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Sistemas ERP O ERP é uma arquitetura de software que facilita o fluxo de informações entre as áreas de uma empresa, de acordo com seu tamanho e abrangência. A Figura 1 apresenta um esquema demonstrando essa arquitetura. A função desse sistema é facilitar os processos dentro de uma organização, utilizando, para isso, a integração da informação que circula entre as áreas, buscando eliminar as interfaces complexas e caras entre sistemas que são projetados para funcionarem somente em processos específicos. Figura 1. Estrutura do ERP. Fonte: Essor Technologies (c2000-2016). O funcionamento dos ERP parte da premissa de que o maior número de processos de uma organização deve ser colocado dentro de um mesmo sistema, em um mesmo ambiente. A apresentação das informações em empresas que utilizam os ERP são melhores organizadas e não apresentam duplicidade, pois o armazenamento parte de uma só base, com isso a redundância de informações é eliminada, e os usuários têm uma única fonte de dados, não importando qual a área da empresa eles operem. Por exemplo, uma grande empresa que tem que tomar uma decisão de mercado rapidamente, pode contar com as informações centralizadas de suas plantas industriais, não necessitando de consultas individuais para depois compilar os dados, tem com isso muito mais agilidade na resposta de suas demandas. 143Sistemas de informação corporativos I O ERP apresenta-se em certos casos como um sistema modular, pois pode ser utilizado para controle em algumas áreas, deixando outras áreas da empresa, por exemplo, para serem anexadas ao todo em tempos diferentes. Com a implantação desse sistema, os processos manuais são eliminados e o tempo de execução de uma série de tarefas fica reduzido, melhorando a padronização dos processos operacionais, ajustando um fluxo único e contínuo por toda a empresa. Nos anos de 1960 surgiram os primeiros sistemas informação, ainda não chamados de ERP. Primeiramente eram sistemas denominados Material Requirements Planning (MRP) – planejamento das necessidades de materiais –, e eram sistemas lógicos de cálculos que convertiam a previsão da demanda em uma programação das necessidades de seus componentes, para uma melhor adequação do fluxo monetário de uma organização. Com uma boa engenharia de produto, a empresa terá um bom conhecimento dos componentes que integram seus produtos, tanto na quantidade utilizada como no tempo de aquisição, assim ela pode saber as informações de quanto e quando tem que adquirir cada um deles. Com isso, não haverá desperdícios de dinheiro utilizado, e a produção irá ter na hora certa e na quantidade certa os componentes necessários para o processo produtivo. A evolução do MRP se deu nos anos de 1980, sob o nome de Manufaturing Resources Planning (MRP II) – planejamento dos recursos de manufatura. Atualmente, o sistema segue a mesma lógica inicial, mas acrescido dos recursos transformadores, que são os recursos humanos e as capacidades das máquinas utilizadas nos processos produtivos. Essas atividades são o coração de um processo produtivo, como você pode observar no Quadro 1. Sistemas de informação corporativos I144