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Movimento de Independência da Guiné-Bissau Introdução O Movimento de Independência da Guiné-Bissau foi um processo histórico que culminou na libertação do país do domínio colonial português em 1973, tornando-se a primeira colônia africana a obter independência por meio de uma luta armada. Contexto Histórico A Guiné-Bissau foi colonizada por Portugal no século XV e sujeita à exploração e opressão colonial. O desejo de independência cresceu ao longo do século XX, alimentado pela resistência local e pelo exemplo de outros movimentos de libertação africanos. Movimento de Libertação O principal grupo político que liderou a luta pela independência foi o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), fundado em 1956 por Amílcar Cabral e outros líderes guineenses. Estratégias de Resistência O PAIGC adotou uma abordagem multifacetada, combinando a luta armada com a mobilização política e a conscientização da população. O movimento estabeleceu bases rurais, onde implementou reformas sociais e econômicas. Guerra de Independência A luta armada começou em 1963, com o PAIGC enfrentando as forças coloniais portuguesas. O conflito foi caracterizado por táticas de guerrilha eficazes e apoio popular maciço. Independência Após uma década de guerra, negociações internacionais e pressão política, a Guiné-Bissau finalmente conquistou sua independência em 24 de setembro de 1973, tornando-se uma república soberana. Legado O Movimento de Independência da Guiné-Bissau deixou um legado de orgulho nacional e solidariedade. Amílcar Cabral, líder do PAIGC, é amplamente reverenciado como um herói nacional e um símbolo da luta pela liberdade e autodeterminação.