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Terapias de base genética As terapias de base genética são abordagens terapêuticas que visam corrigir ou compensar mutações genéticas subjacentes a doenças genéticas ou adquiridas. Essas terapias têm o potencial de tratar uma ampla gama de condições médicas, incluindo distúrbios genéticos hereditários, doenças crônicas, câncer e doenças infecciosas. Existem várias modalidades de terapias de base genética, incluindo terapia gênica, edição de genes, terapia celular e terapia de RNA. Na terapia gênica, genes funcionais são entregues diretamente às células do paciente, geralmente usando vetores virais ou nanopartículas lipídicas, para substituir ou corrigir genes defeituosos. Na edição de genes, técnicas como CRISPR-Cas9 são usadas para modificar diretamente o DNA das células, corrigindo mutações genéticas específicas. Na terapia celular, células geneticamente modificadas são transplantadas para o paciente para substituir células danificadas ou produzir proteínas terapêuticas. Isso inclui terapias com células-tronco, terapias com células CAR-T para câncer e terapias com células dendríticas para doenças autoimunes. As terapias de RNA visam modular a expressão gênica usando moléculas de RNA para silenciar genes defeituosos, regular a tradução de proteínas ou induzir a expressão de genes terapêuticos. Isso inclui terapia de RNA mensageiro (mRNA), RNA interferente (RNAi) e antisense oligonucleotides (ASOs). Embora as terapias de base genética ofereçam promessas significativas para o tratamento de uma variedade de doenças, elas também enfrentam desafios, como a eficácia e segurança a longo prazo, a entrega eficaz de terapias para as células-alvo, a imunogenicidade e os custos associados ao desenvolvimento e implementação dessas terapias.