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XI FATECLOG - OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO VIRTUAL 
FATEC JORNALISTA OMAIR FAGUNDES DE OLIVEIRA 
BRAGANÇA PAULISTA/SP - BRASIL 
29 E 30 DE MAIO DE 2020 
 
 
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OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO 
VIRTUAL 
FATEC JORNALISTA OMAIR FAGUNDES DE OLIVEIRA 
BRAGANÇA PAULISTA/SP - BRASIL 
29 E 30 DE MAIO DE 2020 
 
 
 
 
 
LOGÍSTICA REVERSA DE CONTENTORES DE 
PRODUTOS QUÍMICOS: UM DESAFIO PARA A 
SEGURANÇA QUÍMICA 
 
DAVID TOBIAS NUNES 
(FATEC SOROCABA) totalninja@gmail.com 
 
GABRIEL ANTÔNIO AMADIO 
(FATEC SOROCABA) gabriel.amadio@fatec.sp.gov.br 
 
GUSTAVO HENRIQUE DA SILVA FRANCISCO 
(FATEC SOROCABA) gustavuhsf@gmail.com 
 
 
 
RESUMO 
Serve como apresentação panorâmica do trabalho.Deve ser apresentado em apenas um único 
parágrafo, e ter no máximo 250 palavras. Deve conter descrição do tema e do problema, objetivo geral 
do estudo, metodologia utilizada, resultados obtidos e conclusões. Todo o resumo deve vir em espaço 
simples. 
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blablaBlablablablablabla. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Logística reversa, Contentor de produtos químicos, Incompatibilidade química, 
Contentoribc 
 
 
A B S T R A C T 
It is presents the study. It must be presented in a single paragraph, and have a maximum of 250 words. 
Must contain description of the theme and the problem, general objective of the study, methodology, 
results and conclusions reached. Anysummaryshould come in single spacing. 
BlablablablablablaBlablablablablablaBlablablablablablaBlablablablablablaBlablablablablablaBlablablab
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blablaBlablablablablabla 
 
Keywords: Reverse logistic, Chemical container, Chemical incompatibility, IBC container 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Considera-se necessário frisar que a indústria química no Brasil, pode ser 
considerada um dos setores mais importantes de nossa economia, uma vez que 
ocupa o segundo lugar do PIB industrial do país. Já a nível internacional, a indústria 
química brasileira está situada entre as 10 maiores do mundo, especificamente em 
oitavo lugar, atrás de países como, China, EUA, Japão, Alemanha, Coréia do Sul, 
mailto:totalninja@gmail.com
mailto:gabriel.amadio@fatec.sp.gov.br
 
XI FATECLOG - OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA REAL NO UNIVERSO VIRTUAL 
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Índia e França, segundo o mais recente ranking mundial da indústria química, 
realizado em 2016. 
Em virtude da alta periculosidade e insalubridade de trabalhar com produtos 
desse setor, nos últimos anos, a indústria química vem investindo cada vez mais em 
otimização da segurança de processos e no transporte. Para reduzir os riscos de 
acidentes ambientais se fez necessário a implementação da Logística Reversa1. Os 
desafios desse tipo de logística estão relacionados ao manuseio, transporte e 
armazenamento dos recipientes que contêm resíduos químicos. 
A fim de exemplificar esses desafios supramencionados, pode-se destacar 
como exemplo de acidente maior por incompatibilidade química o caso da empresa 
Resicontrol Solucões Ambientais S.A, localizada em Sorocaba – SP. Segundo uma 
reportagem, publicada no jornal Cruzeiro do sul (2012), a empresa já foi atingida por 
incêndios em seus resíduos por duas vezes, em menos de 02 anos, sendo que a 
primeira ocorreu em outubro de 2010 e a segunda ocorrência em junho de 2012. As 
consequências do ocorrido foram 12 pessoas feridas, assim como prejuízos 
ambientais e econômicos tanto para a empresa quanto para a cidade. Entre os 
principais fatores que contribuíram para o incêndio, destaca-se a dificuldade de 
manuseio logísticos desses resíduos químicos. 
Ao pesquisar as possíveis causas para o incidente mencionado, considera-se 
a ocorrência de falhas no armazenamento e processamento dos recipientes que 
armazenam os resíduos de produtos químicos incompatíveis utilizados pela 
Resicontrol e que podem ocorrer em indústrias. 
Pôde-se observar que os IBC’s (nome do recipiente), são higienizados de forma 
incorreta, o que resulta na sobra de resquícios de resíduos dentro deles. Logo, ao 
serem reutilizados com outros produtos químicos, o resto do resíduo anterior reage 
com o atual, devido ao atrito durante a movimentação dos recipientes, o que ocasiona 
incêndios e explosões na empresa. 
 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
A literatura tem destacado a importância da utilização de processos de logística 
reversa como uma estratégia de preocupação ambiental das empresas. Acerca do 
exposto, Ballou (1993) enaltece que “a preocupação com as questões ambientais 
cresce junto com a população e a industrialização”. 
É notório que nessa última década, a preocupação ambiental ganhou força e 
muitas organizações não-governamentais e a sociedade vêm pressionando as 
empresas e o governo a fim de adotarem políticas que visem o desenvolvimento 
sustentável, assim como adoção de práticas de destinação de lixos urbanos e 
resíduos industriais, tudo isso com o objetivode atender as necessidades do presente 
sem comprometer as gerações futuras. (FREITAS et al, 2016). 
Em virtude dessa preocupação com questões ambientais em relação ao 
descarte das embalagens de produtos e bens consumidos pela sociedade, surgiu o 
conceito de logística reversa, essa que visa além de resolver esses problemas, 
encontrar soluções sustentáveis para as empresas possuam diferenciais em relação 
à concorrência, a fim de deixá-la competitivas no mercado. 
 
 
1 A definição que adotamos é a Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/2010. 
 
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Há diversas conceituações, válidas para a Logística Reversa, uma delas diz 
que se trata das “operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais, 
englobando todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos 
e/ou materiais e peças usadas a fim de assegurar uma recuperação sustentável”. 
(LEITE, 2003, APUD SHIBAO; MOORI; SANTOS, 2010) 
A Logística Reversa também pode ser caracterizada pelo “processo de 
planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias primas, estoque em 
processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de vista do 
consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um 
descarte adequado”. (LACERDA, 2002, apud CAMPOS E BRASIL, 2007). 
 
Logística reversa pode ser entendida como um processo complementar à 
logística tradicional, pois enquanto a última tem o papel de levar produtos de 
sua origem dos fornecedores até os clientes intermediários ou finais, a 
logística reversa deve completar o ciclo, trazendo de volta os produtos já 
utilizados dos diferentes pontos de consumo a sua origem. No processo da 
logística reversa, os produtos passam por uma etapa de reciclagem e voltam 
novamente à cadeia até ser finalmente descartado, percorrendo o “ciclo de 
vida do produto”. (LACERDA 2002 APUD GARCIA, 2006, P.4) 
 
A logística reversa pode compreender dois canais, a saber: pós-venda e pós-
consumo, esse último, merece uma atenção maior, haja vista que tratado processo 
que atua com as informações e fluxo físico dos produtos descartados pela sociedade 
e que retornam ao ciclo de da cadeia logística, esse processo é o qual gerencia todos 
os resíduos gerados pelo consumo de produtos, mercadorias e bens. (GEAS, 2017). 
Carneiro et. al (2019) enaltece que o objetivo central da Logística Reversa é 
possibilitar uma destinação assertiva aos resíduos sólidos da produção, haja vista que 
estes podem ser reutilizados ou reciclados. No entanto, deve-se salientar que essa 
estratégia também possui caráter econômico, já que tem como segunda intenção, a 
redução de custos de fabricação de novos materiais, uma vez que os antigos podem 
ser usados novamente. 
Cabe salientar que através da prática eficiente da logística reversa, é possível 
aumentar a satisfação do cliente e rentabilidade da empresa, uma vez que a 
preocupação e o investimento em práticas sustentáveis pode agregar valor ao produto 
e à marca. (GUARNIERI, 2011). 
Com base no supracitado, considera-se que além da questão da 
sustentabilidade, a Logística Reversa se destaca como fonte de vantagem competitiva 
da empresa, já que é um fator diferenciador entre as organizações. (STOCK, 1998 
apud CHAVES, ALCÂNTARA E ASSUMPÇÃO, 2008). 
Wille e Born (2016) consideram que as principais razões que levam à empresa 
a adotar práticas de logística reversa em seus processos são de ordens: 
• ECONÔMICAS: “dizem respeito à economia nas operações industriais, 
pelo reaproveitamento de matéria-prima, proveniente dos canais 
reversos de reuso e de remanufatura.” (WILLE, BORN, 2016, p. 06) 
• ECOLÓGICAS: “dizem respeito à preservação do meio ambiente e para 
isso, as empresas precisam considerar o impacto dos produtos sobre o 
meio ambiente durante todo o ciclo de vida de seus produtos.” (WILLE, 
BORN, 2016, p. 06) 
• LEGISLATIVA: as empresas necessitam obedecer à legislação vigente 
e para isso, foi sancionada em agosto de 2010 a Lei Federal nº 
12305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). 
 
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Em suma, Rogers et al (apud GARCIA, 2006, p. 6) enumera as principais razões 
que levam as empresas atuais a adotarem práticas de Logística Reversa, a saber: 
 
1. Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus 
produtos e cuidar do tratamento necessário; 
2. Benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao 
processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte 
do lixo; 
3. A crescente conscientização ambiental dos consumidores; 
4. Razões competitivas – Diferenciação por serviço; 
5. Limpeza do canal de distribuição; 
6. Proteção de Margem de Lucro; 
7. Recaptura de valor e recuperação de ativos. 
 
Lei Federal nº 12305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos 
(PNRS). 
 
A lei 12305/2010 foi publicada em 03 de Agosto de 2010 e sancionada pelo Ex-
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa legislação é considerada um marco 
regulatório na regulamentação dos procedimentos que devem ser realizados para 
destinação assertiva, no que tange à preservação do meio ambiente e dos diversos 
materiais que compõem toda a cadeia produtiva. (MARCHINI; PINTO, 2019). 
A LEI 12.305/2010 caracteriza “os princípios, objetivos e instrumentos, bem 
como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos 
sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.” (WILLE, BORN, 2016, p. 06) 
Em conformidade com o inciso XII do artigo 3º da Lei 12305/2010, por logística 
reversa entende-se 
 
[...] instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um 
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e 
a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra 
destinação final ambientalmente adequada. 
 
O artigo 30 da Lei 12305/2010 considera que: 
 
É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser 
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos 
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 
 
Sendo assim, o artigo supracitado considera que um dos principais aspectos da 
lei que incentivam a adoção de práticas da logística reversa “está na regulamentação 
da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos em toda cadeia de 
suprimentos, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, 
os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo 
de resíduos” (MARCHINI; PINTO, 2019, p. 05). 
Embora na política nacional de resíduos sólidos os únicos produtos químicos 
que são obrigados a fazerem a logística reversa são os óleos lubrificantes e 
agrotóxicos. Os demais produtos perigosos por lei não são obrigatórios a adotar a 
 
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logística reversa, porém devido a acidentes com embalagens de produtos químicos 
de grandes volumes como tambores e contentores (IBC’s)*, muitas empresas têm 
aplicado a logística reversa para evitar que embalagens contaminadas vão parar de 
forma incorreta no meio ambiente. 
 
Os Contentores ou IBC padrão são embalagens para transporte de produto 
químico de volume de 1000 litros ou 1 m2 usados em indústria química para o 
transporte de substâncias. Os IBC’s que são usados para produtos infamáveis todos 
são de embalagem metálica e os demais produtos químicos são transportados em 
IBC de polipropileno. 
 
2.1 Tabelas e Ilustrações 
 Figura 1 - *Contentor Ibc 1000 litros e 
 
 
 
 
 
 Fonte: palletsdemadeira.com.br 
 
 
As embalagens de IBC podem ter especificações diferentes, conforme a necessidade de 
transporte conforme as especificações abaixo: 
 
Figura 2 - Especificação de tipos de contentores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Del Nero (DN) 
 
Os IBC’s são constituídos por embalagem com uma tampa superior que serve para realizar uma 
inspeção visual e consta de uma válvula inferior por onde são retirados os produtos químicos. 
Adiante segue a especificação dos constituintes de um contentor. 
 
https://http2.mlstatic.com/containers-ibc-s-de-1000l-contentores-reservatorio-plasticos-D_NQ_NP_887954-MLB31681867821_082019-F.jpg
 
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Figura 3 – Especificação técnica de um contentor Ibc plástico 1000L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Del Nero (DN) 
 
O armazenamento é um item importante e seguindo a norma IT-25 o Corpo de Bombeiros não 
deve ser empilhados mais do que 3 IBC’s cheios de produtos químicos. Para o transporte nos 
modais Terrestre e Marítimos devem seguir especificações dos fornecedores para o transporte. 
Vale ressaltar que hoje muitas matérias primas tem sido importadas principalmente da China 
em IBC e devem seguir as especificações de cada modal. 
 
Figura 4 – Especificações de transporte e empilhamentoFonte:Del Nero (DN) 
 
 
 
 
 
 
 
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No Brasil, ainda o modal rodoviário é o que mais realiza o transporte de embalagens 
com produtos químicos perigosos e conforme recomendações abaixo, todo os IBC’s devem ser 
transportados com devem ser alinhados mantendo a pilha de baixo alinhada com a pilha e cima 
e as válvulas devem ser transportadas com a válvula para fora. 
 
Figura 4– Especificações sobre acessórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Del Nero (DN) 
 
 
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O transporte geralmente desses IBC’s são realizados em carreta e caminhão tipo Sider. As 
válvulas sempre são transportadas viradas pelo lado de fora para que numa situação de 
vazamento, possa ser identificado e realizada a contenção do produto químico com uso do kit 
ambiental do caminhão. 
 
 
Figura 6 – Transporte de contentores 
 
 
 
Após o transporte as embalagens são transportadas para as empresas que vão realizar a lavagem 
e na maioria delas recebem um código de barras para identificar o cliente de origem do IBC, 
mas quando chegam nas empresas que vão realizar a lavagem ficam estocadas em pilhas altas 
de contentores com 5 a 6 contentores de altura sem nenhuma segregação quanto a 
incompatibilidade química. 
 
Figura 7 - Armazenamento nos pátios da empresa de Lavagem de IBC 
 
Fonte: Empresa Carmocal. Site carmocal 
 
 
 
 
Como é desconhecido geralmente os resíduos de produtos químicos nas embalagens é aplicada 
uma lavagem padrão para todos os contentores. Essa lavagem pode ser manual ou automática 
e consiste em jatos de água com hidróxido de sódio e água quente para remover eventuais borras 
que possam haver no fundo. 
 
 
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Após a lavagem os IBC’s passam por processo de secagem por meio de sopradores e depois é 
realizado teste de estanqueidade que consiste em aplicar água com pressão para avaliar se não 
há vazamentos conforme figura 8. 
 
Figura 8 – Processo de Limpeza, Secagem e Teste de Estanqueidade 
 
Foto: Vasitex 
 
Após a aprovação no teste de estanqueidade, a embalagem está aprovada para ser devolvida 
para o cliente, mas caso haja alguma falha na válvula ou tampa são realizados reparos antes da 
devolução para o cliente. Caso o contentor seja reprovado o plástico do IBC é moído e é 
reutilizado para a fabricação de bombona plásticas. O fluxograma abaixo mostra o fluxo da 
logística reversa desses IBC’s: 
 
Fluxograma 1 - Processo de Logística reversa: 
 
Fonte: Empresa Vasitex 
 
 
 
 
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Toda a cadeia de logística reversa dos IBC’s seguem os conceitos de economia circular e ao 
fim da vida de um contentor todos os materiais são reaproveitados: 
 
Figura 9 - Trip Leasing 
 
 
 
Fonte: Empresa Vasitex 
 
 
 
Na logística sustentável dos IBC’s não há nenhum gerenciamento logístico nas fases 
de lavagem e recondicionamento dessas embalagens dentro dos padrões de 
segurança química levando em conta possíveis incompatibilidades químicas no 
transporte, armazenamento, reprocessamento das embalagens gerando riscos. 
Nesse sentido, a proposta é analisar esses processos dentro da perspectiva da 
classificação dos perigos químicos da ONU (ANTT) e sistema GHS para segregação 
e transporte dos materiais. 
 
Para o transporte de substâncias químicas perigosas é necessário seguir o Orage 
Book ou a Resolução ANTT 5242 que trata do transporte de produtos químicos, porém 
a situação fica dúbia quando se trata do transporte de embalagens quase vazias de 
produtos químicos contaminadas com resíduos líquidos e borras de produtos 
perigosos, sendo muitas vezes transportados como transporte comum. Em tese toda 
embalagem contaminada com produto químico deve seguir os mesmos critérios do 
transporte de produtos químicos seguindo o sistema ONU, conforme pictogramas 
abaixo: 
 
 
 
 
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Tabela 1 - Classe dos produtos perigoso
 
 Fonte: Grupo Venture 
 
 
 
 
 
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E nos IBC’s, devem possuir uma identifcação do perigo da substância que está dentro da embalagem levando em consideração 
o sistema GHS que está na NR-26: 
 
Tabela 2 - Pictogramas de produtos quimicos 
 
 
Fonte: Grupo Venture 
 
Infelizmente em vista nas empresas Vasitex e Carmocal não foram identificadas 
nenhuma sinalização de perigo das substâncias químicas quando chegam na 
empresa de lavagem. Embora os IBC’s são usados para armazenar produtos 
químicos não perigosos, o recorte do tema deste artigo é focada nas embalagens 
contaminadas com resíduo de produtos químicos perigosos. 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA 
 
Quando os IBC’s são usados nas indústrias não há utilidade nessas embalagens de grande porte 
e acabam ocupando espaço nas empresas e uma das soluções para reutilizar essas embalagens 
é a logística reversa dessas embalagens. Essa logística visa mandar os Contentores para um 
fornecedor que realiza a sanitização dessas embalagens e devolve para que o cliente possa 
reusar a embalagem por mais vezes, mas todo esse processo não é realizado dentro dos 
conceitos da segurança química. 
Para promover a segurança química na cadeira da logística reversa se faz necessário 
implementar os critérios de perigo dos produtos químicos conforme o transporte de produtos 
químicos (sistema ONU) e conhecer os perigos que devem estar descrito nas embalagens que 
devem estar no sistema GHS (NR-26). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apresentação do estudo realizado. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 
5ª ed. Porto Alegre/SC:Bookman, 2006. 
 
CLRB – CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL. Logística Reversa. 
Disponível em: < http://www.clrb.com.br/site/clrb.asp>. Acesso em: 18 set. 2015. 
17h40. 
 
SHIBAO, F. Y.; MOORI, R. G.; SANTOS, M. R. A Logística Reversa e a 
Sustentabilidade Empresarial. In: XIII SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO – set. 
2010. Disponível em: . Acesso em 09 abr. 2019, às 22h18min. 
 
 
"O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor(es)." 
	1. INTRODUÇÃO
	2. EMBASAMENTO TEÓRICO
	2.1 Tabelas e Ilustrações
	3. desenvolvimento da temática
	4. resultados e discussão
	5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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