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Primavera Project Manager - Apostila de Referencia

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Ras.apoio.tecnico@gmail.com Elaborado por Alcides Silva Contato: 31 992983101 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE REFERENCIA DE TREINAMENTO DO SOFTWARE 
PRIMAVERA P6 
MODULO BÁSICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 – Pr imavera P6 Profess io n a l P ro jec t Man age ment 
 
 
Primavera P6 proporciona o gerenciamento de de multi projetos e multi usuarios para o 
gerenciamento de projetos corporativos, observando um nivel de detalhamento 
operacional para as atribuições de cada membro da equipe. 
Primavera é uma solução corporativa: 
 
• Forma idêntica de trabalho tanto em mono-projetos, quanto em multi-projetos. 
• Arquitetura cliente/servidor 
• Base de dados corporativa (Oracle, SQL Server e MSDE). 
• Apresentação visual (Interface) simples e intuitiva 
• Vários Assistentes de Criação (Wizards) 
• Grande capacidade de personalização para cada tipo de organização 
• Banco único de recursos (corporativo); 
• Padronização de sistemáticas; 
• Controles de acessos e níveis de acessos; 
• Visões Gerenciais consolidadas; 
• Forte aderência à metodologia para garantir informações mais precisas; 
• Acesso à informação via WEB, proporcionando um ambiente colaborativo. 
 
Primavera® Professional Project Management, também chamado de ‘P6’, viabiliza: 
 
• Uso para planejamento, acompanhamento e controle. 
• Arquivar e gerenciar projetos de maneira centralizada. 
• Gerenciamento mono e multi-projetos; 
• Acesso Multi-usuário com bloqueio individual de registros; 
• Banco de dados relacional Oracle; 
• Gerenciamento centralizado de Recursos; 
• Melhor comunicação do Gerente do Projeto com a Equipe; 
• Acesso à Tabela de Atividades, Gráfico de Gantt, Diagrama de Rede e Histograma 
de recursos; 
• Criação de dependências, cálculos e nivelamentos; 
• Análise de Custos, Programação e Valor Obtido (Earned Value); 
• Controle de ocorrências (Issues); 
 
 
2 – Definição de PERT - CPM 
Na administração, o Program Evaluation and Review Technique (PERT) é uma ferramenta 
utilizada no gerenciamento de projetos 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pert_chart_colored.gif
 
 
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Gráfico de rede PERT para um projeto de 7 meses com cinco marcos (10 até 50) e seis 
atividades (A até F). 
As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para a 
Gestão e Controle de Projetos em torno de 1950, porém a grande semelhança entre estas 
fez com que o termo PERT/CPM fosse utilizado corriqueiramente como apenas uma 
técnica. 
Os termos PERT e CPM são acrônimos de Program Evaluation and Review Technique 
(PERT) e Critical Path Method (CPM). 
Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM: 
1. Construção de uma planta 
2. Pesquisa e desenvolvimento de um produto 
3. Produção de filmes 
4. Construção de navios 
5. Instalação de um sistema de informações 
6. Condução de campanhas publicitárias, entre outras. 
PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (Grafos) para planejar e 
visualizar a coordenação das atividades do projeto. 
Enquanto PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma 
atividade (otimista, mais provável e pessimista), CPM é um método de apuração do 
caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma 
sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de 
um projeto. Desta maneira, classificando-os em função do tratamento, a rede PERT é 
probabilística e o CPM é determinístico. 
Alguns exemplos clássicos de aplicação de PERT/CPM é a gestão e planejamento da 
construção civil, mecânica, naval, etc. 
3 – Iniciando o Primavera 
Para iniciar o P6 selecione: 
Iniciar, Programas, Oracle – Primavera P6; P6 Professional RXX, onde XX é a versão atual 
do produto; 
Entre com Login Name <admin> e o Password <admin>. 
Selecione o banco de dados que contem a informação de seu projeto. 
Insira a senha de acesso; 
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Clique o botão “OK”. 
 
4 – Configuração das Opções de Administrador 
4.1 – Admin Preferences: Podemos configurar todas as opções de administrador do 
primavera de forma a atender as necessidades da empresa, varios são os passos a serem 
seguidos: 
 
 
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4.2 – Admin Categories: O primavera possui modulos de informações e objetos que podem 
ser inseridos ao projeto, sendo possivel que os mesmos sejam previamente customizados. 
 
 
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5 – Configurando Moedas – Currencies 
O primavera permite que seja configurado todos os tipos de moedas de varios países e 
fazer a sua correlação ao valor do Dollar Americano. 
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6 – User Preferences ou Preferencias do Usuario 
É possivel tambem fazer as configurações proprias do usuario, tal como a formatação de 
valores e datas, layouts, dentre outros. 
 
 
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7 – Telas de Abertura do Primavera 
 
O Primavera permite que o software seja aberto de acordo com a preferência do usuário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 – Customização do Primavera 
O software primavera pode ser customizado de forma a atender as diversas necessidades de 
um projeto, bem como a classificação de sua hierarquia, o código dos projetos, códigos dos 
recursos, calendários, códigos das atividades, sua itemização e diversas outras variáveis. 
8.1 - Organizational breakdown structure (OBS) 
Também definido como Estrutura Organizacional do Projeto ou da Empresa, sua finalidade é 
fazer a estrutura das hierarquias do projeto. 
Dentro de um projeto a definição desta estrutura é de fundamental importância, visto que a 
definição das estruturas funcionais de um projeto além de definidas é de suma importância 
nas atribuições das responsabilidades e na matriz de comunicação. 
 
 
8.2 – Enterprise Project Structure – EPS 
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A estrutura de projeto da empresa – EPS, tem fundamental importância em definir e 
estruturar os diversos projetos da empresa, sendo a ele atribuído a carteira de projetos 
conforme sua finalidade, localização, estrutura gerencial dentre outras diversas necessidades 
de controle. 
 
8.3 - Resources Codes 
Os códigos de recursos são fundamentais na classificação dos códigos de recursos na 
apuração de custos e outros. 
 
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8.4 – Activity Codes 
Os códigos de atividades foram amplamente utilizados até a versão 3.1 do antigo, primavera 
P3, quanto então não se tinha a cultura de utilização do WBS – Work Breakdown Strutucture 
ou EAP – Estrutura Analítica de Projeto, porem são importantes na criação de códigos para a 
formação de relatórios, visto que pode ser aplicado a qualquer atividade da hierarquia da 
estrutura WBS, facilitando a filtragem dos dados. 
 
8.5 – Project Codes 
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Bem como os demais códigos atribuídos a recursos e atividades, os códigos de projeto têm 
por finalidade auxiliar na classificação dos projetos e subprojetos elencados. 
 
8.6 – Criação de Recursos 
Os recursos são essenciais para a definição da garantia da execução das atividades dentro dos 
prazos previstos, considerando todas as condições de execução da mesma, desde a 
verificação das categorias especificas, verificação do espaço de trabalho de forma a permitir 
a alocação de todos os recursos disponíveis, determinação das produtividades a serem 
atingidas mantendo o custo e prazo previstos. 
O software primavera permite que os recursos possam ser categorizados conforme sua 
característica, tais como: 
• Recursos Labor: São aqueles definidos na laboração dos trabalhos e são categorizados 
pelo recurso de pessoal. Podem ser categorizado por mão de obra direta, indireta, 
operacional, etc... 
• Recursos non labor: São aqueles cuja a característica laboral não é definida pela 
categoria de recursos pessoais e sim por equipamentos como sendo seu principal 
recurso de determinação do tempo de execução das atividades. Este tipo de recurso 
é uma exclusividade do software primavera, não existindo no Ms Project. 
• Recurso Material: Inicialmente este tipo de recurso foi definido como sendo o recurso 
para alocação dos materiais necessários a execução das atividades previstas no 
planejamento, porém não se torna produtivo a sua alocação uma vez que partimos da 
premissa de que todo recursos lançados nas atividades devem ter a condição de serem 
controlados. É mais produtivo que este tipo de controle seja feito através de outros 
softwares, como por exemplo o Excel. Nada impede que sejam lançados, porem 
devem ser controlados. Em nosso treinamento faremos uso deste recurso para o 
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lançamento dos itens de serviços, tais como escavação, concretagens, montagens e 
etc... Desta forma é possível se extrair o histograma de serviços. 
O Software Primavera trata os recursos criados como sendo globais a todos os projetos, sendo 
que é possível criar uma base para cada projeto, porem como o software tem o objetivo de 
tratar a gestão de uma empresa, o banco único de recursos permite a otimização dos mesmos 
nos vários projetos correntes. 
Criando um recurso labor 
 
 
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Veja que é possível atribuir várias informações ao recurso, tais como: código de recursos, 
unidade de medida (recursos materiais), custo do recurso, calendário de trabalho, moeda, 
etc... 
Criando um recurso non labor 
 
 
 
 
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Criando um recurso material ou atividade 
 
 
8.7 – Customizando Calendários 
O software primavera permite a customização e o uso de vários calendários, podendo ele ser 
global (para todos os projetos), especifico para recursos ou atribuídos somente ao projeto 
corrente. 
 
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Podemos modificar um calendário existente, utilizando o comando Modify e fazendo as 
alterações necessárias, tais como: 
• Criando dias não uteis como feriados por exemplo; 
• Alterar a jornada de trabalho de um período ou dia; 
9 – Criando um Projeto no Primavera. 
Para criar um projeto no primavera, vamos no menu File; New e em seguida irá aparecer a 
tela de criação do projeto como podemos ver a seguir: 
 
Definimos então a EPS do qual o projeto fara parte do portfólio 
 
Em seguida definimos a data de início do projeto 
 
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Definimos então a Gerencia Responsável pelo projeto 
 
Definimos a forma de rateio 
 
Pronto esta criado nosso projeto 
 
 
 
 
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Visão do layout do projeto criado 
 
Após a criação do projeto temos as guias de referências do projeto conforme demonstrado a 
seguir: Cabe ressalvar que muito das informações a serem anotadas ou incluídas nas guias, 
podem decorrer no início e ao longo do desenvolvimento do projeto. 
Guia General – Nela temos as informações gerenciais do projeto 
 
Guia Notebook – Nesta guia é possível registrar anotações do projeto, tais como 
características físicas, objeto do projeto, dentre outras informações 
 
Guia Budget Log – Nesta guia é possível registrar os dados orçamentários do projeto 
 
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Guia Spending plan – Nesta guia é possível ir anotando os dispêndios do projeto, tanto sua 
previsão como sua realização 
 
Guia Budget Summary – Nesta guia temos um resumo do budget e dos dispêndios do projeto 
indicando inclusive sua variação de forma gerencial 
 
Guia Dates – Nesta guia teremos todas as informações referente as datas importantes do 
projeto, nela também poderemos modificar a data de início de um projeto, a data de status, 
sendo que as demais datas de referência serão incluídas automaticamente pelo software. 
 
Guia Funding – Nesta guia é demonstrando a origem da verba de investimento do projeto e 
seu valor. 
 
Guia Codes – Todos os códigos de projeto atribuídos para a sua classificação, irão aparecer 
nesta guia como referência. 
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Guia Defaults – Esta é uma das guias mais fundamentais da configuração de um projeto, pois 
ela determina variáveis importantes e que vão ser predominantes no resultado da expectativa 
de planejamento. 
 
Temos três variáveis importantes: 
• Tipo de Duração ou Duration Type; 
• Tipo de Percentual ao Completar ou Percente Complete Type; 
• Tipo de Atividade ou Activity Type; 
Para os tipos de duração temos: 
• Fixed duration & Units: Indica que a duração e o esforço de trabalho da atividade 
selecionada são fixos, o cálculo do padrão de alocação do recurso na atividade deverá 
se ajustar e padrão de alocação sempre seguirá a equação a seguir: Recurso = Esforço 
/ Duração; 
• Fixed Durantion and Units / Time: Indica que para a atividade selecionada está se 
adotando primeiro a duração e em seguida, o padrão de alocação como sendo as 
variáveis da equação que não podem ser alteradas. Então, neste caso, a variável do 
esforço de trabalho será sempre recalculada. Esforço = Duração X Recursos; 
• Fixed Units: Indica que o esforço de trabalho da atividade selecionada está fixo, exceto 
quando o esforço ainda for zero. Então, se aumentarmos o padrão de alocação a 
duração diminui e se diminuirmos o padrão de alocação a duração aumenta, conforme 
esquema da equação a seguir: Duração = Esforço / Recurso; 
• Fixed Units / Time: Indica que para a atividade selecionada está se adotando o padrão 
de alocação como fixo. Então, se diminuirmos a duração diminui o esforço de trabalho 
e se aumentarmos o esforço de trabalhoa duração aumenta, conforme esquema da 
equação a seguir: Duração = Esforço / Recurso; 
Para os tipos de Percent Complet Type temos: 
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• Duration: Neste caso sempre que atribuímos um percentual de avanço a uma 
atividade, este considera que o tempo consumido é igual ao percentual indicado, 
fazendo com que a duração remanescente seja a diferença entre o tempo total menos 
o tempo decorrido conforme percentual de avanço. Este tipo de avanço é fundamental 
para o cálculo do valor agregado, porem pouco eficaz para a definição do percentual 
de avanço global do projeto; 
• Physical: Este tipo de avanço é aplicável quando uma atividade tem um recurso 
material ou é definida por steps, não sendo aplicável ao avanço global, porem 
significativa para o cálculo do valor agregado; 
• Units: Para que este tipo de percentual seja considerado é necessário que as 
atividades tenham um recurso labor ou não labor inserido nos mesmos. Desde que 
bem parametrizado pode ser a melhor referência de avanço. Tambem é utilizado para 
o cálculo do valor agregado; 
Para os tipos de atividades, Activity Type, temos: 
• Finish Milestone: Representa um marco de fim e tem duração igual a zero; 
• Level Of Effort: Representa uma atividade que é nivelada pelo esforço. É uma atividade 
que tem várias sub atividades que a compõem e é caracterizada por ter como 
predecessoras a primeira atividade com relacionamento SS – Start - Start e a última 
atividade com relacionamento FF – Finish – Finish; 
• Resource Dependent – Éuma atividade que é dirigida pelo recurso que será 
mandatório no gerenciamento da mesma; 
• Start Milestone: Representa um marco de início e tem duração igual a zero; 
• Task Dependent – É uma atividade que é dirigida por si própria; 
• WBS Summary – É uma atividade idêntica a Level Of Effort, porem 
Guia Resources: Nesta definimos a forma de rateio para os novos recursos alocados nas 
atividades e também fazemos a permissão de que um recurso possa ser alocado a mesma 
atividade mais de uma vez. Este tipo de alocação permite que possamos trabalhar o mesmo 
recurso diversas vezes na atividade, podendo ser no início e repetindo no meio e no final da 
mesma através de lags. 
 
Guia Settings: Nesta guia podemos definir o período de início do ano fiscal do projeto como 
também definir que o projeto linha de base possa ser atrelado ao cálculo do earned value ou 
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valor agregado. É possível definir também os critérios de definição do caminho critico e o nível 
de sumarização da WBS. 
 
Guia Calculations: Nesta guia temos duas definições importantes no projeto, sendo uma 
relativo a atividade e outra aos recursos alocados. Nela podemos atribuir para as atividades 
um valor default aos recursos, bem como definir que as atividades steps (passos) possam ser 
a referência para o cálculo do percentual ao completar (nesta condição o tipo de percentual 
ao completa da tarefa deva ser do tipo physical. Podemos também fazer o reset das atividades 
originais e remanescente e suas unidades. Com relação aos recursos alocados, podemos 
definir a forma de cálculo das unidades remanescentes, recalcular as unidades executadas e 
seus custos quando da alteração de sua duração, atualizar as unidades de custos quando 
alteradas nos recursos alocados e por fim atualizar o link de data das unidades e custos reais. 
 
10 – Criando o WBS ou EAP 
WBS, Work Breakdown Structure ou EAP, Estrutura Analítica do Projeto, consiste em ordenar 
o projeto de forma que venhamos a ter todos os níveis de controle possíveis, podendo ter, 
níveis de sumarização que venham a demonstrar o peso percentual de cada um dele, bem 
como a evolução das disciplinas. 
A sua formação é fundamental no controle do projeto e deve seguir regras de elaboração de 
forma que não haja mistura dos níveis de controle. Por exemplo se o nível disciplinas for o 
terceiro nível do projeto, nenhum outro argumento cera definido no mesmo nível. 
A determinação dos níveis hierárquicos do projeto deve ser definido com o estudo de todas 
as etapas do mesmo antes de sua formação, cabendo as atividades estarem relacionadas após 
o último nível da estrutura. 
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As guias do cenário da WBS seguem parte das guias do cenário do projeto, tendo como 
diferenciais as guias abaixo demonstradas. 
Guia WBS Milestones: Como o próprio nome sugere é a guia onde podemos atribuir marcos 
ou milestones de ritmo ao projeto. 
 
Guia WPs &Docs: É possível atribuir ao WBS o link de documentos e projetos de engenharia 
relacionados ao nível da mesma. Ao inserir o link dos documentos, os mesmos poderão ser 
acessados sem a necessidade de sair do programa, abrir seus respectivos diretórios. As 
alterações de revisão podem ser controladas através desta guia, demonstrando as etapas de 
evolução dos documentos. 
 
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Guia Earned Value: Ou Valor agregado, permite que seja feito a análise do projeto através de 
todas as variantes do mesmo, tais como: Prazo, custo, tipo de percentual de avanços. Nesta 
guia podemos atribuir as variáveis de cálculo da mesma. 
 
11 – Criando Atividades 
Uma vez que definimos o projeto e sua estrutura analítica, iremos fazer a inclusão das 
atividades executivas do mesmo. 
Ao criarmos uma atividade, fazemos a sua interligação dentro da hierarquia do WBS, onde 
definimos prazos, calendarios e a necessidade de recursos necessarios a execução da mesma. 
 
Assim como o projeto e a WBS, as atividades tem tambem as suas guias de configuração. 
Notem que alguns valores da guia General, são oriundos de guias da definição de projeto, 
sendo que nesta guia cabe definir qual o recurso primario da mesma, que é aquele recurso 
que quando finalizado, conclui a atividade. 
 
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Guia Status: Esta guia tem preenchimento automático de alguns campos. Nela podemos 
atribuir o status da atividade definindo as datas de início e termino, o percentual de execução, 
o labor units realizado e as durações remanescentes da mesma. 
 
Guia Resources: Será uma guia fundamental em nosso treinamento, pois através dela 
definiremos o prazo da atividade e a equipe executiva da mesma, para tanto iremos 
demonstrar a utilização da UDF, User Definied Fields ou Campos Definidos pelo Usuario e da 
Global Change no cálculo das variáveis no primavera. Esta guia é totalmente configurável 
podendo ser utilizado as variáveis padrão do software e aquelas criadas pelo usuário. 
 
Guia Predecessors e Sucessors: Nestas guias podemos linkar todas as atividades 
predecessoras e sucessoras da mesma. Estas guias tem um diferencial enorme em relação ao 
Ms Project quando da busca das atividades, que seja no mesmo projeto ou em sub projeto 
do mesmo. 
 
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Guia Codes: Nesta guia iremos atribuir os códigos de projeto criados para o mesmo. 
 
Guia Notebook: Idêntico a guia de mesmo nome do projeto é possível registrar anotações da 
atividade, tais como características físicas, informações relevantes quanto à forma executiva, 
dentre outras informações. Esta guia tem a característica de estar atrelado a assuntos 
específicos. 
 
Guia Steps: É uma guia muito importante, pois ela pode auxiliar no critério de evolução de 
atividades que tem várias tarefas que a compõem e que para não aumentar muito as tarefas 
do planejamento, possas ser aqui distribuída e definido o percentual de cadaetapa. Podemos 
citar como exemplo uma atividade de execução de um projeto de arquitetura que tem várias 
fases, tais como: levantamento de campo, elaboração do estudo de viabilidade, execução do 
projeto, verificação do cliente, aprovação junto aos órgãos públicos e etc... 
 
Guia Feedback: Idêntica a guia notebook, porem de forma mais simples. 
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Guia WPs & Docs: idêntica a mesma guia do cenário da WBS, porem especifica a cada 
atividade. 
 
Guia Expenses: Nesta guia são atribuídas as despesas relativo a cada atividade. 
 
Guia Summary: Consiste nos dados de resumo da atividade quanto aos recursos laborais, não 
laborais e sua duração. 
 
12 – Definindo Relacionamento entre as Atividades 
Na elaboração da rede de planejamento as atividades devem obrigatoriamente ter no mínimo 
uma atividade predecessora e uma atividade sucessora, exceto a primeira atividade da rede 
que não tem predecessora e a última atividade da rede que não tem sucessora. 
Esta regra faz com que possamos analisar o caminho crítico da rede, conforme determina o 
método do caminho critico – COM. 
Em uma rede deve ser evitado o uso de restrições, pois eles podem desvirtuar a análise do 
caminho crítico. 
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Temos quatro condições de relacionamento das atividades, sendo elas: 
• FS ou TI – Finish / Start - Termino / Inicio: É a mais comum e ocorre na situação em 
que uma atividade tem de terminar para que a sucessora inicie. O tempo ou Lag entre 
o termino de uma e o início da outra geralmente é igual a zero, porem pode ocorrer 
casos em que este valor seja positivo devido a uma necessidade de cura por exemplo, 
porém nunca negativo. 
• SS ou II – Start / Start – Inicio / Inicio: Nesta condição uma atividade só pode iniciar 
após o início da atividade predecessora, o tempo ou lag entre o início delas pode ser 
igual a zero ou positiva, nunca negativo. 
• FF ou TT – Finish / Finish - Termino / Termino: Nesta condição uma atividade so pode 
ser concluída após o termino de sua predecessora, nunca antes. O tempo ou lag entre 
o início delas pode ser igual a zero ou positiva, nunca negativo. 
• SF ou IT – Start / Finish - Inicio / Termino: É a condição mais rara de predecessão e 
sucessão, onde uma atividade somente poderá ser concluída com o início da anterior. 
13 – UDF – User Definied Field 
Os campos definidos pelo usuário, UDF, é de suma importância no auxílio da configuração das 
atividades, podendo ser criado tantos campos quanto necessários para os mais diversos tipo 
de apresentação e relatórios. Através dos UDF´s é possível a realização de cálculos numéricos 
dentro da rede, dispensando o uso do excel como auxiliar. 
A customização dos campos de usuários no software primavera é feito conforme o tipo de 
campo, se numérico, texto, etc... 
 
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14 – Definindo a Baseline ou Linha de Base do Projeto 
Após a elaboração do planejamento com a inserção de todas as atividades, seus 
relacionamentos, alocado os recursos, analisado e aprovado por todos, é definido a baseline 
do mesmo e feito o atrelamento dele ao projeto corrente para que se possa verificar período 
a período a evolução e os desvios, positivos ou negativos do projeto. 
Primeiro passo é criar a baseline 
 
 
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Após a sua criação é feito o atrelamento dela ao projeto corrente 
 
 
15 – Global Change 
A global change ou alteração global é uma ferramenta de grande poder com capacidade de 
se efetuar mudanças, cálculos de valores atribuídos aos planejamento e diversas outras 
funções conforme a necessidade. 
Em nosso treinamento, apesar do uso da global change ser aplicado ao modulo avançado, 
utilizaremos no auxílio do cálculo da quantidade de horas e definição dos recursos de mão de 
obra e equipamentos. 
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16 – Calculo da Rede de Planejamento – Schedule 
O Software primavera trata todas as informações como módulos de banco de dados, logo não 
existe a opção salvar a rede, todos os valores digitados são compilados de imediato, tornando 
seguro o armazenamento de tais dados mesmo com interrupção de energia ou pane do 
computador. 
Porem para que os valores digitados sejam calculados e processado com todos os módulos 
do software, é necessário que utilizemos o recurso schedule ou a tecla F9. 
Quando da realização desta operação, nos é disponibilizado a opção de registrarmos as 
alterações através de um arquivo de log, que nos dará todas as informações do projeto, desde 
a quantidade de atividades total, quantidade de atividades iniciadas, alertas de erros globais 
e etc... 
 
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Visão do arquivo de log 
 
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17 – Configuração do Group and Sort 
O primavera permite que as atividades sejam agrupadas conforme níveis definidos pelo 
usuário e para isso é utilizado esta ferramenta que permite as mais diversas variações de 
ordenação das atividades. 
 
18 – Configuração de Colunas 
Podemos configurar todas as colunas previstas do software na visualização de nossos 
templates, bem como utilizar também as colunas dos campos criados pelo usuário. 
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19 – Filtros 
Os filtros configurados no primavera podem ser atribuídos a todos os usuários da rede criando 
assim uma customização única dos projetos. 
 
20 – Determinando Avanços no Projeto – Apply Actuals 
Consiste em atualizar o projeto onde todas as atividades previstas estão dentro do avanço 
esperado, em um único comando. 
 
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21 – Determinando Avanços no Projeto – Update Progress 
Consiste em atualizar o projeto onde todas as atividades previstas do projeto ou atividades 
selecionadas, estejam dentro do avanço esperado, em um único comando. 
 
22 – Reports – Relatórios 
O primavera apesar de trazer relatórios pre formatados, permite que os mesmos sejam 
modificados e que novos relatórios sejam criados para o projeto e para os demais projetos. 
 
23 – Modelos de Layouts Definidos pelo Primavera 
Além do tradicional gráfico de gantt, o primavera disponibiliza outros layouts a serem 
utilizados na análise dos projetos. 
23.1 – Tracking 
É um layout que permite interagir entre o gráfico de barras e o gráfico de histogramas e curvas, 
podendo ser configurado a cada ponto do planejamento. 
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23.2 – Resource Assingments – Recursos Alocados 
Mostra o cenário dos recursos e sua distribuição no tempo 
 
 
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