Prévia do material em texto
Neoplasia pulmonares • Adenocarcinoma no alvéolo > é mais relacionado com poluição. • 1. Quais são os principais locais/estruturas da anatomia pulmonar propícios ao desenvolvimento das neoplasias pulmonares? R: Bronquíolos princiapis, alvéolos com adeno, brônquios segmentares de pequena célula. • 2. Qual é a principal etiologia para as neoplasias malignas do pulmão? Principal etiologia: tabagismo • Relembre a epidemiologia das neoplasias pulmonares. R: • 4. Quais são os sinais clínicos identificados no paciente com neoplasia pulmonar? R: • 5. Por que a neoplasia pulmonar possui letalidade alta? R: tem letalidade alta porque • 6. Qual a importância de se realizar o estadiamento dessa neoplasia? • 7. O que podemos esperar quanto a prognóstico? • 8. Diga quais são as características morfológicas macroscópicas e microscópicas do: adenocarcinoma carcinoma epidermóide de pulmão. carcinoma de pequenas células • Para ter um câncer precisa ter mutações > carcinogênese > mutação. • Células em escova, célula ciliada, célula basal, células de clara (está na faixa do bronquiolo terminal) • No câncer de pulmão é mais incidente, chega a ser muito letal. É tão letal devido o diagnóstico tardio. HISTOGÊNESE • Bem na periferia o adenocarcinoma Gravação: 15 minutos NEOPLASIA ESPECIFICAS: • CEC: Carcinoma > etiologia é o tabaco> acometem mutações em células basais do epitélio (células escamosas) , o padrão microscópica são perolas de queratina. Brônquios principais/ traqueia > 20 anos para crescer • Adenocarcinoma: é uma transformação glandular, mas pode ter qualquer tecido. Na oncologia toda neoplasia que solta mucina é adenocarcinoma. Quem sofre a mutação são as células dos alvéolos> vai acometer as células alveolar, células de clara e os pneumocitos > mais haver com poluição • Carcinoma de pequena célula > haver com o tabaco> tem células neuroendócrinas dos brônquios segmentares> é muito mais agressivel> faz síndrome para neoplásica> é uma doença em paralelo a neoplasia. • Se é um cenário maligno todos os tipos pode surgir com efeito de metástase. • O tratamento é por cirurgia e quimioterapia. • O adeno é mais propenso a metástase do que o CEC. • Célula neuroendócrina mutada> uma vez que se altera pode liberar na corrente sanguínea hormônios. Esses hormônios vão para tireoide e hiper estimula. CARCINOGENESE QUIMICA, FISICA E BIOLOGICA • Alteração genéticas que antecedem o desenvolvimento do câncer podem persistir por anos no epitélio brônquico de ex-fumante. • Associação em outros carcinomas: boca, faringe, laringe, esôfago, colo uterino, fígado e bexiga. • Iniciação> promoção> progressão> câncer • As etiologias básicas para desenvolver o câncer de pulmão: tabaco. • O risco aumenta com a quantidade e duração do tabagismo. • Quantidade diária de cigarros, tendencia em tragar (inalar) e duração do habito TABAGISMO E NEOPLASIA DE PULMÃO: EVIDENCIAS • As mulheres têm maior suscetibilidade aos carcinógenos da fumaça do tabaco do que os homens • Apenas 20% dos tabagistas pesados desenvolvem câncer de pulmão. TABAGISMO PASSIVO E OUTRAS FORMAS: QUAL A RELAÇÃO? • Cachimbo, charutos também aumenta o risco ( em proporções menores que a fumaça de cigarros) OUTROS FATORES DE RISCO • A radiação ionizantes em altas doses é carcinogênese • Explosões das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki • Urânio: mineradores de urânio não fumantes: 4x risco PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Sintomas mais comuns e vários meses de duração: tosse • Perda de peso> quando se tem câncer vai perder peso devido a célula criar uma microambiente para ela> ao redor vai ter inflamação> vai depender da imunidade do corpo deixar proliferar. Esse cenário aumenta e gera quimiotaxia do corpo todo. • Dor torácica : causa acometimento da pleura ou algum nervo, só tem nesses casos. • Dispneia : relacionado com a quantidade de área acometida. • Hemoptise> se tiver algum vasinho pode gerar. Se tem a inflamação vai ter tosse. 20-50% de diagnostico, sinal de alerta e tumores centrais • Descoberta pela disseminação secundaria • Definição de maneira correta: características genéticas • Nessa etapa precisa saber a diferença entre os três> CEC, ADENOCARCINOMA(PROVA) E PEQUENA CÉLULA CARCINOMA • PEQUENAS CÉLULA E CÉLULAS ESCAMOSAS> RELACIONADA COM O TABACO FISIOPATOLOGIA • Fisiopatologia do câncer são os genes que estão sendo alterados • Dentro do câncer de pulmão: K-ras, c-myc, bcl-2 e HER • Principais mutações: EGFR e KRAS e rearranjo no gene ALK GENETICA NO CANCER DE PULMAO • (poluição) No adenocarcinoma: alveolar, KRAS, mutações> MET e RET e KRAS • (tabaco) CEC: mutação> TP53> CDK> Rb • Carcinoma de pequenas células (tabaco) • Periferia do pulmão> adenocarcinoma • Região central/hilar> carcinoma de células escamosas • As vezes associados a lesões precursoras reconhecíveis HISTOGÊNESES • CEC: acumulo de queratina. Se está na microscopia esse deposito de queratina faz ninho sólidos> perolas de queratina e ninhos sólidos. Esses ninhos sólidos quando porta a lamina de um CEC, é rígida e tem uma certa resistência, • Adenocarcinoma: transformação granular. Tem um padrão microscópico muito clássico > Back to Back (são varias células e não consegue desenhar o citoplasma de cada uma)> transformação glandular e produz mucina> está no alvéolo. • As células vão se proliferar em grande quantidade e não define onde ela começa e onde termina. CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS • Carcinoma de pequena células> pouco citoplasma e células pequenas. São células que tem núcleo. Padrão na microscopia: células pequenas em relação a núcleo e citoplasma e tem uma alta prolifereção. Quando olha as células tem cromatinas bem marcada. Tem núcleos que são esticados e pequenos. CASO CLINICO Uma mulher de 62 anos de idade, não tabagista, com queixa, há 3 meses, de tosse seca intensa e persistente associada a desconforto torácico e perda de 10 kg neste período. Radiografia simples de tórax apresentou nódulo pulmonar em lobo inferior direito. A TC de tórax visualizou uma massa de contornos espiculados (3,4 x 3,2cm) em lobo inferior do pulmão direito, infiltrado intersticial no pulmão direito, linfonodomegalia mediastinal bilateral e linfonodomegalia supra-clavicular esquerda (1,4x0,9cm). O aspirado brônquico foi negativo para neoplasia. Encaminhada ao cirurgião torácico foi realizado uma broncoscopia para biópsia transbrônquica, sendo o resultado visualizado nas imagens abaixo. Clinicamente a paciente apresentava um bom estado geral com performance status (PS) zero. A ecografia abdominal foi normal. A massa tumoral está no alvéolo, R: adenocarcinoma> pneumocitos tipo II e células de clara> padrão Back to back> Tem inicio de metástase ADENOCARCINOMA • Neoplasia epitelial maligna invasivo com diferenciação glandular • Neoplasia pulmonar mais prevalente • Menor associação ao tabagismo • Acomete preferencialmente mulheres • Origina-se de células de Clara e pneumócitos do tipo II • Localização periférica predominante (muitas vezes envolve a pleura visceral) • Disseminação hematogênica e linfonodal precoce. LESÕES PRECURSORAS • Hiperplasia adenomastosa atípica é uma pequena lesão • Pneumócitos displásicos revestindo paredes alveolares que são levemente fibrótica. (prova) PADRÕES DE CRESCIMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO • Lepídico: células neoplásicas que revestem o revestimento alveolar, sem rupturas. • Acinar: formação glandular PROVA!!!!!!!!!! CASO CLINICO Um homem de 74 anos, pintor, hipertenso e tabagista durante 54 anos (01 maço/dia). Há dois meses iniciou quadro de dor em hemitóraxdireito, tipo pontada, associada à tosse produtiva serosa, dispneia aos grandes esforços e emagrecimento de 7 Kg. Ao exame físico na internação mostrava apenas redução universal do murmúrio vesicular, baqueteamento digital, ausência de cianose e aumento dos linfonodos supraclaviculares. Não apresentava alterações no hemograma, nos testes bioquímicos percebeu-se aumento de PTH. Seu PPD* foi não-reator e a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes no escarro foi negativa, porém haviam células malignas. Foram realizados os exames radiográficos e de tomografia computadorizada (ilustrados a baixo). O paciente foi submetido a uma punção e biópsia transtorácica, cujo o resultado está representado abaixo. Apesar dos esforços médicos o paciente veio a óbito. CEC • CEC: perde cílios, crescimento é mais lento do que os demais. Suas metástases ocorrem nos linfonodos regionais e tem uma disseminação hematogênica é tardia. • Comum em homens e fortemente associado ao tabagismo. • Podem ser precedidos pelas lesões precursoras. ○ Metaplasia escamosa ou displasia do epitélio brônquico ○ Carcinoma in situ (pode durar vários anos) ○ Esfregaços citológicos do escarro, lavados broncoalveolares ou escovados brônquicos - identificáveis ○ Lesão assintomática e não detectável em radiografias. • Não faz metástase (perolas de queratina ) • Metaplasia escamosa, displasia epitelial e focos de carcinoma in situ franco: vistos no epitélio brônquico adjacente à massa tumoral (prova) CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS • Forte associação ao tabaco • Risco de metástase desde 0 • Células neuroendócrinas mutadas> células de Kulchitsky • São pequenas células, quase sem citoplasma (micro) • Dentro do cenário de estadiamento: rastreio de corpo todo. Gonodas e cérebro • A mutação neuroendócrina: libera no sangue cromogranina A (CgA) e Enolase especifica de neurônios (NSE) COMO É FEITO O ESTADIAMENTO DAS NEOPLASIAS DE PULMÃO? • Estadiamento TNM • Linfonodo e metástase a distancia • Metástase pleural x câncer de pleura> metástase pleural é ‘’pior’’. PULMÃO ENQUANTO ALVO PARA METASTASE • Câncer de Pulmão Metastático: cancer de pulmão primário no pulmão é localizado. SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS • São frequentemente encontradas em pacientes com câncer do pulmão sobretudo de pequenas células. • Alteração de calcitonina • Síndrome de Trousseau • Síndrome de Eatin- Lambert • Lobo superior direito: síndrome da veia cava superior SÍNDROME DE HORNER ▪ Envolvimento da cadeia simpática paravertebral ▪ Pupila contraída (miose) ▪ Pálpebra superior caída (ptose parcial) ▪ Transpiração diminuída (anidrose)