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Avaliação I - Individual Língua Portuguesa Laboratório de Texto

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GABARITO | Avaliação I - Individual (Cod.:766248)
Peso da Avaliação 1,50
Prova 51965320
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 8/2
Nota 8,00
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na internet? Checa seu e-mail, dá uma
olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos [...]? Há diversos estudos
comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na
internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de
minutos por mês conectados ao site - que chegou a superar o Google em número de acessos diários. A
internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade e está transformando
nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Será
que as amizades on-line não fazem com que as pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos
off-line, "de verdade"? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995
pelo sociólogo americano Robert Putnam, e provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela
Universidade de Toronto constatou que a internet faz você ter mais amigos - dentro e fora da rede.
Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio
de amizades das pessoas cresceu. Os chamados heavy users, que passam mais tempo na internet,
foram os que ganharam mais amigos no mundo real - 38% mais. Já quem não usava a internet
ampliou suas amizades em apenas 4,6%. A partir da análise do texto, assinale a alternativa CORRETA
que o descreve adequadamente:
FONTE: https://super.abril.com.br/comportamento/como-a-internet-esta-mudando-a-amizade/.
Acesso em: 3 dez. 2019.
APodemos observar que os fatores de textualidade estão ausentes no texto em questão, afinal, de
fato, a internet não é uma ferramenta capaz de criar amizades do zero.
BPodemos observar que o texto em questão respeita o fator da informatividade e de aceitabilidade
- autor e leitor, juntos, constroem os sentidos do texto.
CPodemos observar, a partir do texto, que a internet faz com que você "consiga desacelerar o
processo, mas não salva as relações", conforme afirma o antropólogo Robin Dunbar.
DPodemos compreender que há uma obscuridade no texto - ele é um texto de difícil compreensão;
por muito pouco, acaba sendo ferido o princípio da aceitabilidade.
Analise os dois excertos:
EXCERTO 1:
"Trata-se da intenção do emissor de produzir uma manifestação linguística coesiva e coerente".
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019.
EXCERTO 2:
"Diz respeito à medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não. 'Muitos autores dão
ao termo [...] a acepção que ele tem na Teoria da Informação', sendo assim quanto mais previsível
será menos informativo; e quanto mais informativo menor a previsibilidade. O texto menos previsível
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é mais informativo, pois mesmo sendo de interpretação mais complicada é mais interessante e
cativante".
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019.
A partir da análise dos dois excertos de uma resenha, podemos compreender que:
AO excerto 1 aborda o conceito de intencionalidade; o excerto 2 aborda o conceito da
informatividade.
BO excerto 1 explica o conceito de situacionalidade; o excerto 2 aborda a intencionalidade.
COs excerto 1 e 2 abordam o conceito de intencionalidade.
DO excerto 1 explica o conceito da aceitabilidade; o excerto 2 aborda a informatividade.
Analise os dois textos a seguir:
TEXTO 1
Muito se tem falado sobre o ensino linguístico-discursivo da Língua Portuguesa desde a publicação
dos PCN-LP. Essa visão é extremamente adequada às novas concepções de ensino de línguas no
mundo, que precisa, cada vez mais, de um ser humano apto a atuar socialmente em termos de
linguagem. Essa forma de ver também se afina aos novos estudos do letramento, que enfatizam a
necessidade de trazer, para dentro da escola, as demais práticas sociais.
TEXTO 2
Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de
alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação
do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da
palavra, defino-me em relação ao outro, isto é, em última análise, em relação à coletividade. A palavra
é uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros. Se ela se apoia sobre mim numa extremidade,
na outra se apoia sobre meu interlocutor. A palavra é o território comum do locutor e do interlocutor
(BAKHTIN, 2002).
A partir da análise desses dois textos, podemos observar a presença de uma perspectiva de
linguagem/produção de texto/ensino de construção de textos. Sobre essa perspectiva, assinale a
alternativa CORRETA:
FONTE: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 10. ed. São Paulo: HUCITEC, 2002.
AConsiderar o papel essencial do autor de um texto; a partir de quem ele é, de fato - seu ser mais
íntimo e secreto - é que define elementos do texto que estejam nebulosos.
BCompreender que os estudantes devem produzir seus textos totalmente adaptados ao contexto,
ignorando, inclusive, suas próprias características estéticas de sua escrita.
CLevar indivíduos a compreender os aspectos relativos ao contexto e, por meio de um processo
analítico, observar de que forma ele (o contexto) influencia na produção dos textos.
DDefinir a mim em relação ao outro é me adaptar ao outro; assim sendo, pode-se concluir que
escrever é um processo de despersonalização.
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A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível aos olhos de quem lê o
texto. Assim, a coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as
partes do texto e dar um sentido completo a ele. Cada palavra tem um sentido individual; quando elas
se relacionam, elas formam outro sentido. O mesmo raciocínio vale para as frases, os parágrafos e até
os textos. Cada um desses elementos tem um sentido individual e um tipo de relacionamento com os
demais. Caso estas relações sejam feitas da maneira correta, obtemos um conteúdo semântico
compreensível. Sobre a coerência textual, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas:
( ) Em geral, os textos não trazem muita informação implícita ou subentendida e, também, não
mencionam todas as relações entre as informações expostas.
( ) Apesar de todo cuidado que o autor do texto tem, o leitor pode não ter os conhecimentos
necessários para entender se o texto é coerente ou não.
( ) Todos nós, ao longo de nossa vida, temos experiências e leituras diferentes, o que representa a
maneira como lemos e interpretamos os textos que nos são apresentados.
( ) A construção do sentido depende das informações, conhecimentos e intenções de quem falou e
dos conhecimentos, informações disponíveis de quem ouviu.
Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA:
AV - V - F - V.
BF - F - V - V.
CV - F - V - F.
DF - V - V - V.
"[O ensino implica] a apropriação de artefatos simbólicos pelos (e com os) quais os sujeitos
compreendem e organizam seu universo espácio-temporal e interagem nos (com os) diferentes
espaços e tempos sociais [...] nos processos formais de ensino/aprendizagem, deve ser abandonada, de
uma vez por todas, a ideia de que as tarefas e atividades propostas precisam visar ao "treinamento"
dos alunos para a construção de habilidades de leitura e escrita, de fala e escuta, ou de análise de
textos. As habilidades - e competências subjacentes - não se ensinam, se aprendem; ou seja,
constroem-se pelo sujeito como esquemas de ação e modelos estáveis de representação mental, à luz
de padrões interacionais também estabilizados. Segundo essa concepção, as práticas em sala de aula
devem ter como eixo, como se procurou discutir, tarefas e atividades de ensino/aprendizagem que
orientem o sujeito-aprendiz a compreender as dinâmicas das interações sociais, à luz dos possíveis
objetivos em jogo e das potenciais estratégias, habilidades e competências colocadas em cena. Esse
procedimento, que inclui a emergência de conflitos sociocognitivos e as tentativas de solucioná-los,
pode motivar o aprendiz a (re)dimensionar suas próprias expectativas e seus projetos de ação, de
médio e longo prazo, bem como motivá-lo a (desejar?) inserir-se nas práticas sociodiscursivas
assumindo posições identitárias responsivo-ativas (como diria Bakhtin). Esse, parece-me, seria o
caminho possível para efetivar o que se tem almejado já há algum tempo: uma educação linguística
(obviamente, crítica!).
Ainda que essa perspectiva saliente a importância da flexibilidade nos projetos de
ensino/aprendizagem, até porque defende a autonomia dos projetos individuais dos alunos [...]".
Do ponto de vista dos conteúdos, uma proposta como essa representa a organização sequencial e
seriada de conteúdos que, por sua vez, possam representar, para os alunos, objetos de aprendizagem
significativos, que possibilitem não apenas que eles "descubram" a importância do conhecer como,
mas também conhecer o que conhecem e como seus saberes podem fundamentar seus projetos de vida
- criando condições para sua inclusão e seu empoderamento, para sua atuação na transformação
social. A partir da análise desse trecho, assinale a alternativa CORRETA:
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FONTE: MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Gêneros do discurso e apropriação de saberes:
(re)conhecer as práticas linguageiras em sala de aula. Ling. (dis)curso, Tubarão, v. 8, n. 3, p. 541-562,
dez. 2008 .
AO trecho sugere a conexão dos conhecimentos com a realidade vivida pelas pessoas, de maneira
crítica e atuante em sociedade.
BA autora compreende que estratégias bem empregadas são garantia de que o aluno compreenderá
cada um dos gêneros e temas ensinados nas escolas.
CA autora entende que escrever texto tem a ver com a produção da identidade, ou seja, toda vez
que alguém escreve está decidindo se despersonalizar, abrir mão de si.
DO texto afirma que a educação crítica, em uma perspectiva linguística, é inviável; caso o aluno
seja crítico, terá dificuldade de produzir textos que se adaptem.
Leia o texto a seguir:
Barthes (1970) nos sugere que todo texto é plural. Tudo significa sem cessar e várias vezes, mas sem
se submeter a um grande conjunto final, uma estrutura última. O texto é uma rede com mil entradas.
O que Barthes faz é comparar um texto a um céu, simultaneamente plano e profundo, sem margens
nem ponto de referência. Propõe traçar zonas de leitura para nelas observar a migração dos sentidos.
Pensamos que, na textualidade do hipertexto, os termos onde se produzem links visam ao plural do
texto e ao seu inacabamento, como força centrípeta que leva para um centro único. Trata-se de uma
multiplicidade interconectada [...].
FONTE: FRAGA, Dinorá; FLORES, Tânia. Hipertexto que texto é esse? Trab. linguist. apl.,
Campinas, v. 44, n. 1, p. 115-132, jun. 2005.
Um dos momentos em que a hipertextualidade do leitor se faz mais presente é durante a leitura de
uma sequência de reportagens, pois, acompanhar uma determinada história e todos os demais textos
que formam essa rede de sentidos e que a complementam, é uma atividade que requer do leitor um
movimento de ir e vir, de remissão e projeção, ao mesmo tempo em que ele está inserido no interior
do discurso do repórter, ele deve interconectar o dito, isto é, os enunciados verbais e não verbais, com
seus conhecimentos prévios. A partir da análise do texto, assinale a alternativa CORRETA:
AO texto cita uma característica dos textos da internet: todos eles possuem cunho jornalístico e
pretendem ser mais verbais que não verbais.
BO texto define o que é conhecimento prévio, diferenciando essa forma de saber aos discursos
presentes em hipertextos e outras leituras modernas.
CO texto aponta a multiplicidade dos textos verbais presente em formas tradicionais de leitura
como livros e jornais impressos.
DO texto aponta uma forma de ler na atualidade - a pluralidade das conexões, interconexões; a
multiplicidade que exige um ir e vir.
Ao ler, é necessário processar o texto. Para que haja o processamento do texto, três são os
sistemas de conhecimento que entram em ação: o enciclopédico, o linguístico e o interacional. Com
base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) O conhecimento interacional relaciona-se ao conhecimento das ações verbais, aquele que
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envolve as formas de interação pela linguagem.
( ) O conhecimento da gramática e do léxico utilizados para a organização do texto por meios
coesivos que a língua põe à disposição faz parte do conhecimento enciclopédico.
( ) O conhecimento enciclopédico refere-se aos conhecimentos advindos do senso comum - aqueles
passados de geração em geração.
( ) Os conhecimentos enciclopédico e linguístico são relacionados às palavras ditas ou escritas no
texto, ou seja, a experiência, o conhecimento prévio não são parte destes tipos de conhecimento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
AF - F - F - V.
BV - V - V - V.
CV - F - F - F.
DF - V - V - F.
Ao produzir um texto, o autor seleciona informações. Ainda, ele escolhe se colocará à
disposição do receptor uma informação menos ou mais conhecida, ou absolutamente nova, ou ainda
com maior ou menor riqueza de detalhes. Assim, a informatividade refere-se ao grau de
previsibilidade da informação apresentada no texto. Partindo do exposto, assinale a alternativa
INCORRETA:
AO autor do texto estabelece as informações de maneira estratégica no texto, de acordo com sua
intenção.
BAlgumas informações são consideradas óbvias e previsíveis pelo leitor. Assim, o texto
apresentará um grau de informatividade baixo e tende a ser recusado ou rejeitado pelo leitor.
CO autor do texto geralmente apresenta um fato novo para o leitor de uma única maneira.
DSe o leitor lê um texto e esse texto ofertar apenas informações novas, o leitor pode julgá-lo como
incoerente, pois não encontra suporte.
Um texto, para ser coerente, deve recorrer aos seus conhecimentos de mundo, verificando se são
compatíveis com o texto apresentado. Além disso, é necessário saber o fator textualidade, a fim de
perceber se sua ocorrência afeta a produção de sentido. Dentre os fatores de textualidade estudados,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A intencionalidade está relacionada com a cooperação entre o produtor e o receptor do texto, ou
seja, com o esforço feito por ambos para garantir sentido ao texto.
( ) A aceitabilidade é formada por fatores que tornam um texto relevante para determinada situação
de comunicação.
( ) A intertextualidade é a relação que um determinado texto estabelece com outros textos,
produzidos em outras situações comunicacionais.
( ) A situacionalidade está relacionada com as pretensões do autor/produtor/emissor, com o que ele
pretende com aquele texto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
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A F - F - V - V.
BF - V - F - F.
CV - F - V - V.
DF - F - V - F.
"Cada texto retoma textos anteriores, reafirmando uns e contestando outros, utilizando sua
'matéria-prima', se inclui nessa 'cadeia verbal', pedindo resposta e se propondo como 'matéria-prima'
para outros textos futuros [...] Pode ser que o próprio locutor não se dê conta de 'com quantos textos
se faz o seu texto'; pode ser que o alocutário não (re)conheça todos os textos envolvidos na construção
dos textos que ouve ou lê" (VAL, 2004, p. 6). Existem alguns conceitos que vão ao encontro um do
outro - são próximos, possuem certa semelhança. Eles são: dialogismo, intertextualidade, polifonia,
entre outros. A partir dessa relação entre tais conceitos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: VAL, M. da G. C. Texto, textualidade e textualização. In: CECCANTINI, J. L. T.;
PEREIRA, R. F.; ZANCHETTA JÚNIOR, J. Pedagogia cidadã: cadernos de formação: Língua
Portuguesa. v. 1. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2004.
APolifonia é a ocorrência das mais variadas entonações possíveis na leitura de um texto.
BIntertextualidade é definida como as vozes de familiares que acabam interferindo no texto de um
autor.
CDialogismo pode ser entendido como a relação que um texto estabelece com outros textos.
DPolifonia é o termo utilizado para definir os diálogos interiores que ocorrem em algum livro ou
filme.
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Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 8/2
Nota 8,00
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na internet? Checa seu e-mail, dá uma 
olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos [...]? Há diversos estudos 
comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na 
internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de 
minutos por mês conectados ao site - que chegou a superar o Google em número de acessos diários. A 
internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade e está transformando 
nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Será 
que as amizades on-line não fazem com que as pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos 
off-line, "de verdade"? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 
pelo sociólogo americano Robert Putnam, e provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela 
Universidade de Toronto constatou que a internet faz você ter mais amigos - dentro e fora da rede. 
Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio 
de amizades das pessoas cresceu. Os chamados heavy users, que passam mais tempo na internet, 
foram os que ganharam mais amigos no mundo real - 38% mais. Já quem não usava a internet 
ampliou suas amizades em apenas 4,6%. A partir da análise do texto, assinale a alternativa CORRETA 
que o descreve adequadamente:
FONTE: https://super.abril.com.br/comportamento/como-a-internet-esta-mudando-a-amizade/. 
Acesso em: 3 dez. 2019.
A Podemos observar que os fatores de textualidade estão ausentes no texto em questão, afinal, de
fato, a internet não é uma ferramenta capaz de criar amizades do zero.
B Podemos observar que o texto em questão respeita o fator da informatividade e de aceitabilidade
- autor e leitor, juntos, constroem os sentidos do texto.
C Podemos observar, a partir do texto, que a internet faz com que você "consiga desacelerar o
processo, mas não salva as relações", conforme afirma o antropólogo Robin Dunbar.
D Podemos compreender que há uma obscuridade no texto - ele é um texto de difícil compreensão;
por muito pouco, acaba sendo ferido o princípio da aceitabilidade.
Analise os dois excertos:
EXCERTO 1:
"Trata-se da intenção do emissor de produzir uma manifestação linguística coesiva e coerente".
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019. 
EXCERTO 2:
"Diz respeito à medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não. 'Muitos autores dão 
ao termo [...] a acepção que ele tem na Teoria da Informação', sendo assim quanto mais previsível 
será menos informativo; e quanto mais informativo menor a previsibilidade. O texto menos previsível 
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é mais informativo, pois mesmo sendo de interpretação mais complicada é mais interessante e 
cativante".
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019. 
A partir da análise dos dois excertos de uma resenha, podemos compreender que:
A O excerto 1 aborda o conceito de intencionalidade; o excerto 2 aborda o conceito da
informatividade.
B O excerto 1 explica o conceito de situacionalidade; o excerto 2 aborda a intencionalidade.
C Os excerto 1 e 2 abordam o conceito de intencionalidade.
D O excerto 1 explica o conceito da aceitabilidade; o excerto 2 aborda a informatividade.
Analise os dois textos a seguir:
TEXTO 1
Muito se tem falado sobre o ensino linguístico-discursivo da Língua Portuguesa desde a publicação 
dos PCN-LP. Essa visão é extremamente adequada às novas concepções de ensino de línguas no 
mundo, que precisa, cada vez mais, de um ser humano apto a atuar socialmente em termos de 
linguagem. Essa forma de ver também se afina aos novos estudos do letramento, que enfatizam a 
necessidade de trazer, para dentro da escola, as demais práticas sociais.
TEXTO 2
Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de 
alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação 
do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da 
palavra, defino-me em relação ao outro, isto é, em última análise, em relação à coletividade. A palavra 
é uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros. Se ela se apoia sobre mim numa extremidade, 
na outra se apoia sobre meu interlocutor. A palavra é o território comum do locutor e do interlocutor 
(BAKHTIN, 2002).
A partir da análise desses dois textos, podemos observar a presença de uma perspectiva de 
linguagem/produção de texto/ensino de construção de textos. Sobre essa perspectiva, assinale a 
alternativa CORRETA:
FONTE: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 10. ed. São Paulo: HUCITEC, 2002.
A Considerar o papel essencial do autor de um texto; a partir de quem ele é, de fato - seu ser mais
íntimo e secreto - é que define elementos do texto que estejam nebulosos.
B Compreender que os estudantes devem produzir seus textos totalmente adaptados ao contexto,
ignorando, inclusive, suas próprias características estéticas de sua escrita.
C Levar indivíduos a compreender os aspectos relativos ao contexto e, por meio de um processo
analítico, observar de que forma ele (o contexto) influencia na produção dos textos.
D Definir a mim em relação ao outro é me adaptar ao outro; assim sendo, pode-se concluir que
escrever é um processo de despersonalização.
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A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível aos olhos de quem lê o 
texto. Assim, a coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as 
partes do texto e dar um sentido completo a ele. Cada palavra tem um sentido individual; quando elas 
se relacionam, elas formam outro sentido. O mesmo raciocínio vale para as frases, os parágrafos e até 
os textos. Cada um desses elementos tem um sentido individual e um tipo de relacionamento com os 
demais. Caso estas relações sejam feitas da maneira correta, obtemos um conteúdo semântico 
compreensível. Sobre a coerência textual, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as 
falsas:
( ) Em geral, os textos não trazem muita informação implícita ou subentendida e, também, não 
mencionam todas as relações entre as informações expostas.
( ) Apesar de todo cuidado que o autor do texto tem, o leitor pode não ter os conhecimentos 
necessários para entender se o texto é coerente ou não.
( ) Todos nós, ao longo de nossa vida, temos experiências e leituras diferentes, o que representa a 
maneira como lemos e interpretamos os textos que nos são apresentados.
( ) A construção do sentido depende das informações, conhecimentos e intenções de quem falou e 
dos conhecimentos, informações disponíveis de quem ouviu.
Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA:
A V - V - F - V.
B F - F - V - V.
C V - F - V - F.
D F - V - V - V.
"[O ensino implica] a apropriação de artefatos simbólicos pelos (e com os) quais os sujeitos 
compreendem e organizam seu universo espácio-temporal e interagem nos (com os) diferentes 
espaços e tempos sociais [...] nos processos formais de ensino/aprendizagem, deve ser abandonada, de 
uma vez por todas, a ideia de que as tarefas e atividades propostas precisam visar ao "treinamento" 
dos alunos para a construção de habilidades de leitura e escrita, de fala e escuta, ou de análise de 
textos. As habilidades - e competências subjacentes - não se ensinam, se aprendem; ou seja, 
constroem-se pelo sujeito como esquemas de ação e modelos estáveis de representação mental, à luz 
de padrões interacionais também estabilizados.Segundo essa concepção, as práticas em sala de aula 
devem ter como eixo, como se procurou discutir, tarefas e atividades de ensino/aprendizagem que 
orientem o sujeito-aprendiz a compreender as dinâmicas das interações sociais, à luz dos possíveis 
objetivos em jogo e das potenciais estratégias, habilidades e competências colocadas em cena. Esse 
procedimento, que inclui a emergência de conflitos sociocognitivos e as tentativas de solucioná-los, 
pode motivar o aprendiz a (re)dimensionar suas próprias expectativas e seus projetos de ação, de 
médio e longo prazo, bem como motivá-lo a (desejar?) inserir-se nas práticas sociodiscursivas 
assumindo posições identitárias responsivo-ativas (como diria Bakhtin). Esse, parece-me, seria o 
caminho possível para efetivar o que se tem almejado já há algum tempo: uma educação linguística 
(obviamente, crítica!).
Ainda que essa perspectiva saliente a importância da flexibilidade nos projetos de 
ensino/aprendizagem, até porque defende a autonomia dos projetos individuais dos alunos [...]".
Do ponto de vista dos conteúdos, uma proposta como essa representa a organização sequencial e 
seriada de conteúdos que, por sua vez, possam representar, para os alunos, objetos de aprendizagem 
significativos, que possibilitem não apenas que eles "descubram" a importância do conhecer como, 
mas também conhecer o que conhecem e como seus saberes podem fundamentar seus projetos de vida 
- criando condições para sua inclusão e seu empoderamento, para sua atuação na transformação 
social. A partir da análise desse trecho, assinale a alternativa CORRETA:
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FONTE: MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Gêneros do discurso e apropriação de saberes: 
(re)conhecer as práticas linguageiras em sala de aula. Ling. (dis)curso, Tubarão, v. 8, n. 3, p. 541-562, 
dez. 2008 .
A O trecho sugere a conexão dos conhecimentos com a realidade vivida pelas pessoas, de maneira
crítica e atuante em sociedade.
B A autora compreende que estratégias bem empregadas são garantia de que o aluno compreenderá
cada um dos gêneros e temas ensinados nas escolas.
C A autora entende que escrever texto tem a ver com a produção da identidade, ou seja, toda vez
que alguém escreve está decidindo se despersonalizar, abrir mão de si.
D O texto afirma que a educação crítica, em uma perspectiva linguística, é inviável; caso o aluno
seja crítico, terá dificuldade de produzir textos que se adaptem.
Leia o texto a seguir:
Barthes (1970) nos sugere que todo texto é plural. Tudo significa sem cessar e várias vezes, mas sem 
se submeter a um grande conjunto final, uma estrutura última. O texto é uma rede com mil entradas. 
O que Barthes faz é comparar um texto a um céu, simultaneamente plano e profundo, sem margens 
nem ponto de referência. Propõe traçar zonas de leitura para nelas observar a migração dos sentidos. 
Pensamos que, na textualidade do hipertexto, os termos onde se produzem links visam ao plural do 
texto e ao seu inacabamento, como força centrípeta que leva para um centro único. Trata-se de uma 
multiplicidade interconectada [...].
FONTE: FRAGA, Dinorá; FLORES, Tânia. Hipertexto que texto é esse? Trab. linguist. apl., 
Campinas, v. 44, n. 1, p. 115-132, jun. 2005. 
Um dos momentos em que a hipertextualidade do leitor se faz mais presente é durante a leitura de 
uma sequência de reportagens, pois, acompanhar uma determinada história e todos os demais textos 
que formam essa rede de sentidos e que a complementam, é uma atividade que requer do leitor um 
movimento de ir e vir, de remissão e projeção, ao mesmo tempo em que ele está inserido no interior 
do discurso do repórter, ele deve interconectar o dito, isto é, os enunciados verbais e não verbais, com 
seus conhecimentos prévios. A partir da análise do texto, assinale a alternativa CORRETA:
A O texto cita uma característica dos textos da internet: todos eles possuem cunho jornalístico e
pretendem ser mais verbais que não verbais.
B O texto define o que é conhecimento prévio, diferenciando essa forma de saber aos discursos
presentes em hipertextos e outras leituras modernas.
C O texto aponta a multiplicidade dos textos verbais presente em formas tradicionais de leitura
como livros e jornais impressos.
D O texto aponta uma forma de ler na atualidade - a pluralidade das conexões, interconexões; a
multiplicidade que exige um ir e vir.
Ao ler, é necessário processar o texto. Para que haja o processamento do texto, três são os 
sistemas de conhecimento que entram em ação: o enciclopédico, o linguístico e o interacional. Com 
base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) O conhecimento interacional relaciona-se ao conhecimento das ações verbais, aquele que 
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envolve as formas de interação pela linguagem. 
( ) O conhecimento da gramática e do léxico utilizados para a organização do texto por meios 
coesivos que a língua põe à disposição faz parte do conhecimento enciclopédico. 
( ) O conhecimento enciclopédico refere-se aos conhecimentos advindos do senso comum - aqueles 
passados de geração em geração.
( ) Os conhecimentos enciclopédico e linguístico são relacionados às palavras ditas ou escritas no 
texto, ou seja, a experiência, o conhecimento prévio não são parte destes tipos de conhecimento. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - F - F - V.
B V - V - V - V.
C V - F - F - F.
D F - V - V - F.
Ao produzir um texto, o autor seleciona informações. Ainda, ele escolhe se colocará à 
disposição do receptor uma informação menos ou mais conhecida, ou absolutamente nova, ou ainda 
com maior ou menor riqueza de detalhes. Assim, a informatividade refere-se ao grau de 
previsibilidade da informação apresentada no texto. Partindo do exposto, assinale a alternativa 
INCORRETA:
A O autor do texto estabelece as informações de maneira estratégica no texto, de acordo com sua
intenção.
B Algumas informações são consideradas óbvias e previsíveis pelo leitor. Assim, o texto
apresentará um grau de informatividade baixo e tende a ser recusado ou rejeitado pelo leitor.
C O autor do texto geralmente apresenta um fato novo para o leitor de uma única maneira.
D Se o leitor lê um texto e esse texto ofertar apenas informações novas, o leitor pode julgá-lo como
incoerente, pois não encontra suporte.
Um texto, para ser coerente, deve recorrer aos seus conhecimentos de mundo, verificando se são 
compatíveis com o texto apresentado. Além disso, é necessário saber o fator textualidade, a fim de 
perceber se sua ocorrência afeta a produção de sentido. Dentre os fatores de textualidade estudados, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A intencionalidade está relacionada com a cooperação entre o produtor e o receptor do texto, ou 
seja, com o esforço feito por ambos para garantir sentido ao texto.
( ) A aceitabilidade é formada por fatores que tornam um texto relevante para determinada situação 
de comunicação.
( ) A intertextualidade é a relação que um determinado texto estabelece com outros textos, 
produzidos em outras situações comunicacionais.
( ) A situacionalidade está relacionada com as pretensões do autor/produtor/emissor, com o que ele 
pretende com aquele texto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
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A F - F - V - V.
B F - V - F - F.
C V - F - V - V.
D F - F - V - F.
"Cada texto retoma textos anteriores, reafirmando uns e contestando outros, utilizando sua 
'matéria-prima', se inclui nessa 'cadeia verbal', pedindo resposta e se propondo como 'matéria-prima' 
para outros textos futuros [...] Pode ser que o próprio locutor não se dê conta de 'com quantos textos 
se faz o seu texto'; pode ser que o alocutário não (re)conheça todos os textos envolvidos na construçãodos textos que ouve ou lê" (VAL, 2004, p. 6). Existem alguns conceitos que vão ao encontro um do 
outro - são próximos, possuem certa semelhança. Eles são: dialogismo, intertextualidade, polifonia, 
entre outros. A partir dessa relação entre tais conceitos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: VAL, M. da G. C. Texto, textualidade e textualização. In: CECCANTINI, J. L. T.; 
PEREIRA, R. F.; ZANCHETTA JÚNIOR, J. Pedagogia cidadã: cadernos de formação: Língua 
Portuguesa. v. 1. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2004.
A Polifonia é a ocorrência das mais variadas entonações possíveis na leitura de um texto.
B Intertextualidade é definida como as vozes de familiares que acabam interferindo no texto de um
autor.
C Dialogismo pode ser entendido como a relação que um texto estabelece com outros textos.
D Polifonia é o termo utilizado para definir os diálogos interiores que ocorrem em algum livro ou
filme.
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