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Aprendiz ______________________________________________________________________________________________
Empresa ____________________________________________________________________ Data _____ / ____ / ____
Instrutor ____________________________________________________________________ Polo ___________________
Oficina ________________________________________________________________________________________________
Procrastinação: Leitura 2 ATIVIDADE 
EM GRUPO
mapodile/iStockphoto 
Procrastinação esconde problemas mais sérios
Deixar tudo para depois pode ir além da preguiça e pode esconder o medo do fracasso. 
É possível encontrar diversos tipos de procrastinação: há o procrastinador que cria 
problemas adia tarefas para mais tarde porque acha que terá mais tempo. 
O procrastinador comportamental faz listas e planos, mas não consegue seguir nada 
do que foi planejado. Já o procrastinador retardatário faz várias coisas antes de cumprir 
uma tarefa determinada anteriormente.
Pessoas que costumam procrastinar querem resultado imediato sempre. Não sabem 
planejar e criam condições para que as coisas aconteçam. Como só segue aquilo que é de 
seu interesse, perde o que poderia ganhar a longo prazo.
Vejamos o exemplo a seguir:
Mariana Mendes* é jornalista e precisa trabalhar em dupla com o responsável pela 
arte. Mas como sua fama de “deixar tudo para a última hora” já é bem conhecida entre os 
colegas, no último emprego, chegou aos ouvidos do chefe. “Como eu também sou DJ, me 
perco no tempo muito fácil procurando música e, quando percebo, já gastei o expediente 
inteiro fazendo outra coisa que não era o trabalho”, diz.
Mariana também é do tipo que demora muitos dias para cumprir uma tarefa muito 
fácil, exatamente pelo grau de exigência ser menor. Só que quando o assunto é difícil, ela 
também trava. Daí o motivo é ter medo de encarar um desafio.
O mais comum é que o procrastinador tenha medo do resultado e de uma avaliação 
pública. Daí o bloqueio e a decisão de não fazer nada. 
Por isso, ele encontra várias desculpas – muitas vezes externas, como falta de 
dinheiro, tempo ruim, não ter a sorte necessária – ou apela para a emoção para adiar os 
compromissos. O problema é que, na maioria dos casos, ele joga o trabalho para frente 
com a desculpa de que precisa de mais tempo para fazer determinado projeto, e nem por 
isso faz melhor. Para o procrastinador missão dada não é missão cumprida. 
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Nesse emaranhado de desculpas e enrolação, preguiça não é a resposta do problema, 
ao contrário do que muita gente pensa.
É só ver a disposição da Mariana para pesquisar música e realizar outras atividades 
que lhe dão prazer. As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
Mesmo assim, o procrastinador é mais tolerado no Brasil do que em outros lugares. 
Os costumes e os valores de um grupo são o que dita essa tolerância. E a nossa cultura 
não é a do fazer, mas o de empurrar. Temos um histórico de relações cordiais, em que os 
problemas podem ser resolvidos na base da conversa e da amizade.
O que se pergunta diante deste jogo de empurra-empurra é: há uma luz no fim do 
túnel? É possível, mas é preciso que ações sejam mudadas, além das habilidades e a fala, 
ou seja, o jeito de fazer das coisas precisa ser alterado.
Em muitos casos, adotar uma estratégia de produtividade dá bons resultados. A 
dica valiosa é planejar os compromissos, criar alternativas reais e avançar aos poucos. A 
recompensa neste caso não é material. É o sentimento de dever realizado que dá impulso 
à mudança e se torna mais satisfatório do que o mal-estar de um comportamento pro-
crastinador.
Fonte: Autor desconhecido.

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