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Enzimas I
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................................... 3
2. Tipos de Catálise ......................................................................................................... 3
3. Especificidade .............................................................................................................. 4
4. Ajuste Induzido ............................................................................................................ 6
5. Tipos de enzimas ......................................................................................................... 7
6. Conclusão ................................................................................................................... 10
Referências ...................................................................................................................... 11
Enzimas I   3
1. INTRODUÇÃO
As enzimas, moléculas proteicas que funcionam como catalisadores em reações 
bioquímicas, são essenciais para a vida. Elas aceleram processos metabólicos que 
seriam extremamente lentos sem sua presença, sendo cruciais para a sobrevivência 
celular. Cada enzima é especializada, catalisando reações específicas ou conjuntos de 
reações relacionadas.
Originárias das primeiras formas de vida, as enzimas evoluíram ao longo de milhões 
de anos, tornando-se altamente eficientes em suas funções. Elas desempenham um 
papel vital na regulação de vias metabólicas, permitindo que organismos convertam 
nutrientes em energia, sintetizem componentes celulares, repliquem DNA e realizem 
outras funções essenciais.
As enzimas são formadas por cadeias de aminoácidos que se dobram em estruturas 
tridimensionais complexas. Esta estrutura é crucial para a especificidade da enzima, per-
mitindo que ela se ligue a substratos específicos e catalise reações de maneira eficiente. 
Existem milhares de enzimas, cada uma com uma função específica, classificadas com 
base no tipo de reação que catalisam. Por exemplo, as oxidorredutases estão envolvidas 
em reações de oxidação-redução, enquanto as hidrolases catalisam a quebra de ligações 
químicas por adição de água.
No contexto da saúde humana, as enzimas são fundamentais. Distúrbios em seu fun-
cionamento podem levar a doenças metabólicas, e a compreensão de suas funções é 
essencial para o desenvolvimento de medicamentos e terapias. Além disso, as enzimas 
têm aplicações industriais significativas em áreas como a fabricação de medicamentos, 
processamento de alimentos e biotecnologia. Na pesquisa científica, elas são ferramen-
tas indispensáveis para estudar processos biológicos e desenvolver novas tecnologias.
2. TIPOS DE CATÁLISE
2.1. Catálise Ácido-Base
Na catálise ácido-base, as enzimas utilizam seus resíduos de aminoácidos como 
doadores ou aceitadores de prótons para facilitar a quebra e formação de ligações quí-
micas. Este tipo de catálise é comum em reações onde o equilíbrio de prótons é crucial.
• Mecanismo: Envolve a transferência temporária de prótons (íons H+) de ou para o 
substrato, alterando o estado de protonação de grupos funcionais específicos no 
substrato. Isso pode estabilizar um estado de transição ou intermediário reativo, 
facilitando a reação.
• Exemplos: Enzimas como a quinase, que transfere grupos fosfato, e a tripsina, 
uma protease, utilizam este mecanismo.
Enzimas I   4
2.2. Catálise Covalente
A catálise covalente envolve a formação temporária de uma ligação covalente en-
tre a enzima e o substrato. Este tipo de catálise aumenta a velocidade da reação ao 
proporcionar um caminho alternativo de menor energia para a conversão do substrato 
em produto.
• Mecanismo: Uma parte da cadeia lateral da enzima forma uma ligação covalente 
temporária com uma parte do substrato. Isso pode envolver grupos funcionais 
como hidroxilas, aminas ou sulfidrilas presentes nos resíduos de aminoácidos 
da enzima.
• Exemplos: Enzimas como a serina protease e a transaminase operam por meio 
de catálise covalente.
2.3. Catálise por Aproximação e Orientação
Neste tipo de catálise, a enzima atua aproximando dois substratos e orientando-os de 
maneira precisa para facilitar a reação. Isso é particularmente importante em reações 
que envolvem mais de um substrato.
• Mecanismo: A enzima reduz a energia de ativação necessária para a reação, 
aproximando os substratos e alinhando-os na orientação correta. Isso aumenta 
a probabilidade de colisão produtiva entre os substratos.
• Exemplos: Enzimas que catalisam reações de síntese, como a DNA polimerase, 
que une nucleotídeos para formar uma cadeia de DNA.
3. ESPECIFICIDADE
A especificidade enzimática é uma característica fundamental das enzimas, referin-
do-se à sua capacidade de escolher precisamente seus substratos e catalisar reações 
específicas. Esta propriedade é crucial para o controle e a eficiência das vias metabó-
licas no corpo.
3.1. Tipos de Especificidade
• Especificidade de Substrato: Refere-se à habilidade da enzima de se ligar a um 
substrato específico, entre muitos possíveis. Isso é determinado pela estrutura 
tridimensional da enzima e pela forma do seu sítio ativo.
Enzimas I   5
• Especificidade de Ação: Relaciona-se com a capacidade da enzima de catalisar 
um tipo específico de reação química, mesmo entre substratos semelhantes.
3.2. Mecanismos de Especificidade
• Complementaridade de Forma: O modelo “chave-fechadura” descreve como o 
sítio ativo da enzima se encaixa perfeitamente com a estrutura do substrato. Esta 
complementaridade de forma é crucial para a ligação específica.
• Ajuste Induzido: Este modelo sugere que a enzima se ajusta ao substrato após a 
ligação inicial. O sítio ativo da enzima muda de forma para se adaptar mais preci-
samente ao substrato, fortalecendo a ligação e aumentando a eficácia da catálise.
3.3. Importância da Especificidade
• Controle Metabólico: A especificidade enzimática permite que as células con-
trolem rigorosamente as vias metabólicas, assegurando que apenas as reações 
desejadas ocorram no momento certo.
• Prevenção de Reações Indesejadas: A alta especificidade das enzimas evita a 
formação de produtos indesejados, que poderiam ser prejudiciais ou inúteis para 
a célula.
• Eficiência e Velocidade: Ao catalisar apenas reações específicas, as enzimas 
aumentam a eficiência e a velocidade das reações bioquímicas, essenciais para 
a manutenção da vida.
3.4. Exemplos e Aplicações
• Enzimas Digestivas: Como a amilase, que quebra especificamente amidos, e a 
lipase, que atua sobre gorduras.
• Aplicações Médicas e Farmacêuticas: O entendimento da especificidade enzimá-
tica é crucial no desenvolvimento de medicamentos, como inibidores enzimáticos 
que se ligam especificamente a enzimas-alvo em doenças.
Enzimas I   6
4. AJUSTE INDUZIDO
O conceito de ajuste induzido é um aspecto fundamental da bioquímica enzimática. 
Ele descreve como a interação entre uma enzima e seu substrato pode levar a mudanças 
conformacionais na enzima, otimizando a ligação e a eficácia da catálise. Este modelo 
foi proposto por Daniel Koshland em 1958 como uma alternativa ao modelo mais rígido 
de chave-fechadura proposto por Emil Fischer.
4.1. Mecanismo do Ajuste Induzido
• Ligação Inicial: Quando um substrato se aproxima do sítio ativo de uma enzima, 
ele se liga inicialmente de maneira relativamente fraca devido à complementari-
dade parcial de forma e carga.
• Mudança Conformacional: Após a ligação inicial, a enzima sofre uma mudança 
conformacional. Esta mudança pode envolver o movimento de cadeias laterais 
de aminoácidos ou até mudanças mais significativas na estrutura terciária ou 
quaternária da enzima.
• Encaixe Perfeito: A mudança conformacional resulta em um encaixe mais preciso 
entre o sítio ativo da enzima e o substrato, aumentando a eficácia da ligação e 
da catálise.
4.2. Importância do Ajuste Induzido
• Flexibilidade Enzimática: O ajuste induzido demonstra a flexibilidade das enzimas,permitindo-lhes adaptar-se a uma variedade de substratos semelhantes.
• Especificidade e Eficiência: Esta flexibilidade contribui para a especificidade e 
eficiência enzimáticas, pois a enzima pode se ajustar para fornecer o ambiente 
mais favorável para a catálise de um substrato específico.
• Regulação Enzimática: O ajuste induzido também desempenha um papel na 
regulação enzimática. Mudanças conformacionais podem ser influenciadas por 
moléculas reguladoras, alterando a atividade enzimática.
4.3. Exemplos e Aplicações
• Enzimas Digestivas: Por exemplo, a tripsina, que digere proteínas, se ajusta para 
acomodar diferentes cadeias peptídicas.
Enzimas I   7
• Desenvolvimento de Fármacos: O entendimento do ajuste induzido é crucial no 
design de inibidores enzimáticos que se encaixam de maneira otimizada no sítio 
ativo, bloqueando a atividade enzimática em condições patológicas.
Imagem 1. Representação do ajuste induzido entre enzima e substrato
Fonte: Acervo Sanar.
5. TIPOS DE ENZIMAS
As enzimas são classificadas em seis categorias principais com base no tipo de 
reação que catalisam. Cada categoria possui características e funções específicas:
5.1. Oxidorredutases
• Função: Catalisam reações de oxidação-redução, transferindo elétrons de um 
doador (agente redutor) para um aceptor (agente oxidante).
• Exemplos: Citocromo c oxidase, que atua na cadeia de transporte de elétrons, e 
a desidrogenase alcoólica, envolvida no metabolismo do álcool.
• Importância: Essenciais em processos metabólicos como a respiração celular e 
a fotossíntese.
Enzimas I   8
5.2. Transferases
• Função: Transferem grupos funcionais, como fosfato, metil ou glicose, de um 
doador para um aceptor.
• Exemplos: Aminotransferases, que transferem grupos amino entre aminoácidos e 
cetoácidos, e cinases, que transferem grupos fosfato de ATP para outros compostos.
• Importância: Cruciais na regulação de vias metabólicas e na transmissão de 
sinais celulares.
5.3. Hidrolases
• Função: Catalisam a quebra de ligações químicas com a adição de moléculas de 
água.
• Exemplos: Lipases, que quebram gorduras em ácidos graxos e glicerol, e peptida-
ses, que degradam proteínas em aminoácidos.
• Importância: Importantes na digestão e no processamento de macromoléculas.
5.4. Liases
• Função: Catalisam a adição de grupos a ligações duplas ou a formação de ligações 
duplas pela remoção de grupos.
• Exemplos: Decarboxilases, que removem grupos carboxila de ácidos carboxílicos, 
e sintases, que formam ligações C-C, C-O, C-N sem hidrólise.
• Importância: Envolvidas na síntese e degradação de vários compostos orgânicos.
5.5. Isomerases
• Função: Catalisam a conversão de uma molécula em seu isômero, alterando a 
disposição de átomos dentro da molécula.
• Exemplos: Fosfoglicoisomerase, que converte glicose-6-fosfato em frutose-6-fos-
fato, e racemases, que convertem L-aminoácidos em D-aminoácidos.
• Importância: Desempenham um papel chave em vias metabólicas como a glicólise 
e a gluconeogênese.
Enzimas I   9
5.6. Ligases
• Função: Catalisam a ligação de duas moléculas com a formação de uma nova 
ligação química, acompanhada pela hidrólise de ATP.
• Exemplos: DNA ligase, que une fragmentos de DNA, e sintetases, que ligam ami-
noácidos a tRNA durante a síntese proteica.
• Importância: Essenciais na reparação de DNA, replicação e síntese de proteínas.
Imagem 2. Tipos de enzimas, classificações, tipos de reação e subclasses importantes
Fonte: Acervo Sanar. 
Enzimas I   10
6. CONCLUSÃO
Este material demonstrou uma visão abrangente e detalhada sobre as enzimas, 
destacando sua importância fundamental nos processos bioquímicos e na vida como 
um todo. As enzimas, com suas estruturas tridimensionais complexas e especifici-
dades únicas, catalisam uma vasta gama de reações bioquímicas, essenciais para a 
manutenção da vida e a eficiência metabólica. Através de mecanismos como catálise 
ácido-base, covalente, e por aproximação e orientação, as enzimas otimizam reações 
químicas, demonstrando uma incrível eficiência e especificidade.
A especificidade enzimática, um aspecto crucial para o controle metabólico, é ilustrada 
pelos modelos de chave-fechadura e ajuste induzido. Estes modelos explicam como as 
enzimas reconhecem e se ligam a substratos específicos, um processo fundamental 
para a eficiência e a precisão das vias metabólicas. Além disso, o conceito de ajuste 
induzido ressalta a flexibilidade das enzimas em se adaptar a diferentes substratos, 
contribuindo para sua especificidade e eficiência.
A classificação das enzimas em categorias como oxidorredutases, transferases, 
hidrolases, liases, isomerases e ligases, com base no tipo de reação que catalisam, 
reflete a diversidade e a especialização dessas moléculas. Cada categoria desempe-
nha funções específicas e indispensáveis, desde a respiração celular até a síntese de 
proteínas, demonstrando a versatilidade e a importância das enzimas em diversos 
processos biológicos.
Além de seu papel vital nos processos biológicos, as enzimas têm aplicações signi-
ficativas em diversos campos, incluindo medicina, indústria e pesquisa científica. Na 
medicina, por exemplo, a compreensão da especificidade enzimática é crucial para o 
desenvolvimento de medicamentos direcionados. Na indústria, as enzimas são utilizadas 
em processos como a fabricação de medicamentos e o processamento de alimentos, 
enquanto na pesquisa científica, elas são ferramentas indispensáveis para o estudo de 
processos biológicos e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Em resumo, as enzimas são componentes essenciais da vida, desempenhando 
papéis cruciais em quase todos os processos bioquímicos. Sua compreensão não 
apenas aprofunda nosso conhecimento sobre a biologia fundamental, mas também 
abre caminhos para avanços significativos em saúde, indústria e tecnologia.
Enzimas I   11
REFERÊNCIAS
Berg JM, Tymoczko JL, Gatto GJ Jr, Stryer L. Biochemistry. 8th ed. New York: W.H. 
Freeman; 2015.
Nelson DL, Cox MM. Lehninger Principles of Biochemistry. 7th ed. New York: W.H. 
Freeman; 2017.
Pereira, Francisco. BIOCHEMISTRY IN A CHEMICAL APPROACH (in portuguese); BIOQUÍMICA 
NUMA ABORDAGEM QUÍMICA. 01/02/2010. DO - 10.13140/RG.2.2.17251.14889 . Acesso 
em 13/11/2023 às 09:00 horas. Disponível em: <<https://www.researchgate.net/profile/
Francisco-Pereira-57?_tp=eyJjb250ZXh0Ijp7ImZpcnN0UGFnZSI6Il9kaXJlY3QiLCJwYW-
dlIjoiX2RpcmVjdCJ9fQ>>
Escrito por Larissa Meirelles em parceria com inteligência artificial via chat GPT 4.0.
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	1.	Introdução
	2.	Tipos de Catálise
	3.	Especificidade
	4.	Ajuste Induzido
	5.	Tipos de enzimas
	6.	Conclusão
	Referências

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