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MICROBIOLOGIA Estrutura, arranjo e tamanho de bactérias As bactérias podem apresentar vários formatos, os de mais interesse são as esféricas (cocos), cilíndricas (bacilos) e espiraladas (espirilos). As bactérias cocos, quando se dividem, podem permanecer unidas uma com as outras, surgindo pares, como diplococo, cadeias (estreptococos) e cachos (estafilococos). Em relação ao tamanho a regra geral é que varia de 1 a 5 µm A maior parte dos bacilos apresentam-se como isolados, diferentemente dos cocos. Monomórficas: as bactérias, normalmente, são monomórficas, ou seja, mantem uma única forma. Uso de corante para vê-los: uma vez que esses microrganismos são transparentes, é frequente o uso de corantes para melhor visualização de suas formas e tipo de arranjo. Os métodos usados são os de Gram. O método de coloração de bactérias, desenvolvido por Christian Gram, permite dividir as bactérias em dois grandes grupos: Gram negativas e Gram Positivas. Método: a coloração de Gram consiste em um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os seguintes reagente: cristal de violeta, lugol, álcool e fucsina. Como isso acontece? Como umas ficam “roxas” e outras “rosa”: toda bactéria, seja ela Gram-positiva ou Negativa, vai se corar pelo cristal de violeta e lugol, adquirindo assim a cor roxa, devido ao complexo formado em sua parede bacteriana, membrana e citoplasma. Todavia, na segunda parte, quando elas são tratadas pelo álcool, apresentam comportamento diferente: as Gram-Positiva não deixam descorar pelo álcool (a “tinta” ainda fica lá presa e não sai), enquanto as Gram-Negativas, perdem a cor do roxo que tinham, ou seja, se descoram. Ai, ao receber Fucsina/Safranina, a bactéria Gram-negativa, que estava descorada, consegue pegar cor e fica ROSA/vermelha. Após isso, ao analisar, temos: pelo método de Gram, as bactérias Gram- positivas se apresentam de cor ROXA e as Gram-negativas, de cor AVERMELHADA. ESTRUTURA BACTERIANA Temos estruturas típicas das bactérias, que estão na maioria delas: MEMBRANA CELULAR o Também chamada de membrana citoplasmática ou plasmática, tem espessura de 8nm. o Barreira que separa o meio interno (citoplasma) do meio esterno. o Essa membrana é composta por proteínas imersas em uma bicamada lipídica, sendo os fosfolipídios os mais importantes. o Os Ác.Graxos dos lipídios causam a condição hidrofóbica na porção interna da membrana, enquanto a parte hidrofílica ficam exposta ao meio externo aquoso. Além das interações hidrofóbicas e pontes de hidrogênio, cátions como Mg++ e Ca++ são responsáveis pela manutenção da integridade da membrana. o Diferentemente da membrana dos eucariotos, a membrana dos procariontes não apresenta esteróis. o Veja as funções da membrana citoplasmática dos procariotos: - Transporte de Solutos: atua como uma barreira seletiva, impedindo o circulamento livre de moléculas e íons, possibilitando a concentração de metabólicos específicos dentro da célula. Além do mais, a excreção de substancias também é realizado através da membrana. Moléculas hidrofílicas (lembre-se que o meio interno é hidrofóbico), polares, como ácidos orgânicos, AA, ácidos orgânicos, não conseguem passar livremente pela camada para o meio externo, bem como do externo para o interno. Esse transporte ocorre atráves de “proteínas de transporte de membrana”. Proteínas responsáveis pelo transporte apenas de uma substancia, chama-se “Uniport”. Já as que carregam duas substâncias ao mesmo tempo, uma de interesse da célula e outra para receber a de interesse, chama-se “cotransportadora”, nessa o transporte pode ocorrer na mesma direção, chamado simport, ou em direções opostas, antiporte. Lembre-se que alguns carreadores tem alta especificidade por certas moléculas e não realizam o transporte de qualquer uma. Temos alguns tipos de mecanismos de transporte: difusão facilitada (sem gasto de energia, a favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio mais concentrado para o menos concentrado). Temos também Transporte ativo (há gasto de energia, a sustância a ser transportada se liga a um ou mais carreadores de membrana que liberam-a para dentro da célula). Já o mecanismo de Translocação de grupo, a susbstancia é alterada para a passagem, ocorre uma fosforilação. - Produção de energia por transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. - Biossíntese -Duplicação do DNA - Secreção - Mesossomo (invaginações da membrana citoplasmática, que podem ser simples dobras, estruturas tubulares ou vesiculares). * Junções de Bayer. Exemplo de possível mecanismo de secreção das proteínas que formam a parede das bactérias Gram-negativas. As proteínas são sintetizadas em nível da membrana plasmática e, através das junções de Bayer, são transferidas para o lado externo da célula. PAREDE CELULAR o A parede celular nas bactérias serve como uma forma para elas não “estourarem”, pois, sua pressão osmótica em seu interior é muito mais alta que do meio externo. o O que dá “forma” as bactérias, para que elas sejam cocos, bacilos, etc... é devido a parede celular. Sem a parede, as bactérias perderiam sua forma e até se romper. o A parede celular deve a rigidez da bactéria, é encontrada apenas em procariotos e possui o peptídeoglicano a maior parte para as bactérias Gram-positivas (cerca de 50%), ao passo que nas Gram-Negativas não é tanto (não ultrapassa 5%). o A parede célula atua como primer ou iniciadora da sua própria biossíntese, dando origem ao septo que separa as duas novas células vindas da divisão celular o A parede celular das bactérias Gram-Negativas diferentemente das Gram-Positivas possui varias camada e é mais complexa que a Positiva, que apesar de mais espessa, apresenta predominantemente um único tipo de macromolécula. Bactérias Gram-Positiva o Na parede celular encontramos uma rica camada de peptídeoglicano (50-70%), seguido de proteínas e ácidos Teicoicos. o Parede celular espessa, mas isso não influencia em nada em sua resistência. o A Gram-Positiva não tem membrana externa, mas tem ácidos que ajudam em sua aderência, como ácidos Teicoicos. o Elas se autodestroem. Mas os ácidos presentes na membrana possuem mecanismos de regulação das autolisinas, que são enzimas que atuam durante a divisão celular. Assim, os ácidos tecoicos impedem quebras excessivas da parede celular para que não ocorra a lise da célula. o Esses ácidos tecoicos são importantes antígenos celulares, ajudam na identificação da bactéria por células do sistema imune. Bactérias Gram-Negativas o Por mais que a parede nas Gram-negativas, é mais fina, é descorada facilmente pelo álcool e possui uma camada de apena 5% de peptídeoglicano, ela possui uma parede mais complexa!!! o Possui uma membrana externa. O espaço que separa a membrana interna da membrana externa, se chama espaço periplasmático (contém alta concentração de enzimas degradadoras e proteínas de transporte) o A parede das bactérias Gram-Negativas é mais fáceis a quebra devido a menor concentração de peptídeoglicano o Os ácidos Teicoicos não estão presentes em bactérias Gram- Negativas. o A membrana externa das Gram-Negativas possui lipoproteínas e a interna fosfolipídios. Logo, o interior é hidrofóbico e a parte externa é hidrofílica. o A membrana externa, contendo Lipopolissacarídeos, é constituído de Lipídio A – é tóxico, onde provoca respostas fisiológicas (febre em animais e humano). Além disso, esse lipídio A confere as características antigênicas em bactérias Gram-Negativas. o A membrana externa das bactérias Gram-Negativas possui também um mosaico fluido repleto de proteínas com várias funções, como: - Porinas: forma poros, onde podem ter a passagem passiva de solutos, inclusive antibióticos. - Proteínas de membrana externa - Lipoproteínas Essa parede externaque as bactérias Gram-Negativas possuem, é composta, principalmente, por polissacarídeos de carga positiva. E essas características evitam as mesmas de serem capturadas e destruídas pelas células do sistema inune. o Além disso, a existência da membrana externa nas bactérias Gram- Negativas confere as mesmas uma barreira hidrofóbica adicional. Coloração ácido-resistente certos microrganismos possuem nas suas paredes, ácidos graxos de cadeia longa (ácido micólico), que conferem impermeabilidade ao cristal violeta a outros corantes básicos. Calor ou detergentes devem ser usados para permitir a entrada de corantes primários nessas bactérias. Uma vez dentro da célula bacteriana, o corante não é eliminado mesmo com solvente álcool-ácido. São as microbactérias. CÁPSULA o Cápsula é uma camada que fica ligada à parede celular. É como se fosse um revestimento externo. Além disso, podem desempenhar papéis muito importante, tais como: - Reservatório de água, pois são formadas por moléculas hidratadas e servem como proteção contra dissecação do meio e podem ser fonte de nutrientes. - Aumento da capacidade invasiva de bactérias patogênicas: as bactérias encapsuladas são escorregadias e escapam à ação de fagócitos. - Aderência: as cápsulas possuem receptores específicos que servem como sítio de ligação com outras superfícies. - Formação de biofilmes: primeiramente, lembre-se que as cápsulas bacterianas são substancia poliméricas extracelulares (SPE), ou seja, são polímeros orgânicos que são produzidos pelos procariotos e depositados para fora da parede celular. Assim, por causa dessas SPE, bactérias podem produzir “Biofilmes” ou “Placas bacteriana”, ou seja, comunidade de bactérias envoltas por substancias, como açucares, produzidos pela própria bactéria, que confere a comunidade proteção contra diversos tipos de agressões, como falta de nutrientes, uso de antibióticos ou algum químico usado para combater a bactéria. o Esses aglomerados microbianos podem causar atividade corrosiva, como perfurações, além de que eles têm alto poder de aderir a diferentes superfícies, desde o interior de vasos sanguíneos até a cateteres. o Além disso, a formação dessas placas bacterianas confere um aumento do poder infectante de alguns tipos de bactérias, ou seja, elas se tornam mais infecciosas ao se ligarem a certas superfícies. FLAGELOS o Ficam aderidos a membrana citoplasmática o Nem todas bactérias têm flagelos! o O comprimento do flagelo é geralmente maior que da célula. o Muitas espécies de bacilos apresentam flagelo, enquanto raramente ocorrem em cocos. o Confere movimento a célula, e é o formado por uma estrutura basal, um gancho e um longo filamento que é externo a membrana. o Esse filamento externo é composto por uma única proteína, a Flagelina. PILI (FIMBRIAS) o Muitas bactérias Gram-negativas possuem apêndices filamentosos proteicos, que não são os flagelos, e sim as pili, ou fimbrias. o Podem ser vistas apenas em microscopia eletrônica o Não desempenham um papel tão relativo à mobilidade, pois são encontradas em espécies móveis e não móveis. o Servem como um condutor de material genético (transferência de plasmídeos). o Ajudam na aderência da bactéria a superfícies, como tecidos para obter nutrientes. NUCLEOIDE o Nucleoide bacteriano ou DNA bacteriano, pode ser visto em microscópico optico. o Ausência de membrana nuclear e aparelho mitótico. PLASMÍDIOS o Moléculas circulares de DNA que ficam dispersos no citoplasma bacteriano. o Os genes desses DNA circulantes não determinam características essenciais, porém, confere vantagem seletivas as células que possuem. o São capazes da autoduplicação independentemente da replicação cromossômica. o Exemplo de plasmídeos: fatores sexuais, fatores de resistência a antibióticos, etc. Dentro do citoplasma bacteriano há substâncias insolúveis essenciais: RIBOSSOMOS o Partícula citoplasmática onde ocorre a síntese de protéinas o Composto de RNA (60%) e Proteína (40%) GRÂNULOS o Grânulos bacterianos são estruturas no citoplasma das bactérias que armazenam substâncias de reserva. o Um tipo comum de grânulo é o poli-β-hidroxibutirato (PHB), um polímero lipídico usado na produção de plásticos biodegradáveis. o Outros polímeros armazenados por bactérias incluem glicogênio, amido e polifosfatos. o O armazenamento dessas substâncias na forma de polímeros insolúveis ajuda a evitar o aumento excessivo da pressão osmótica interna da célula. o Embora a formação desses polímeros exija energia, eles podem ser posteriormente utilizados para produzir ATP, fornecendo energia vital para a célula, mesmo quando não está se multiplicando. ESPOROS o Estruturas formadas por algumas espécies de bactérias Gram- positivas, sobretudo do gênero Clostridium e Bacillus, quando o meio fica carente de água nutrientes. o A formação desses esporos é uma diferenciação celular que ocorre em situações desfavorável do meio ambiente. o Bactérias capazes de esporular são mais comuns no solo. o Uma vez completada a esporogênese, o esporo é liberado no ambiente e pode sobreviver por muitos anos por diversas condições. FATORES DE VIRULÊNCIA o Interação microbiano-hospedeiro: A infecção e a doença resultam de uma série de eventos complexos nos quais os microrganismos interagem com o hospedeiro. Isso inclui a formação de biofilme, variação de hidrofobicidade da superfície e a presença de genes que codificam fatores de virulência. o Interconexão entre bactérias: As bactérias podem interagir sinergicamente, aumentando seu potencial patogênico. o Fatores predisponentes do hospedeiro: Eles desempenham um papel crucial no processo patogênico e na instalação da doença. o Necessidade de compreensão mais profunda: O estudo das doenças infecciosas não deve se limitar ao diagnóstico e tratamento. É importante entender como o organismo se defende e como ocorre a interação entre hospedeiro e parasita para prevenir a doença. o Processo de instalação da doença: O processo geralmente ocorre em três etapas: contato, invasão e disseminação. o Fatores de virulência: São estruturas ou metabólitos bacterianos que permitem que o patógeno entre, replique, dissemine e persista no hospedeiro. Eles incluem mecanismos de destruição ou escape do sistema imunológico. o Definição de virulência e patogenicidade: Patogenicidade refere-se à capacidade de causar dano ao hospedeiro, enquanto virulência é a capacidade relativa de causar dano. A classificação de um fator de virulência depende dos atributos bacterianos. Ou seja, a Patogenicidade é a capacidade do agente infeccioso de induzir ou provocar uma doença. Já a virulência seria o grau dessa patogenicidade, de causar danos, assim, quanto maior a virulência de um microrganismo, mais severa é a doença que ele pode causar. o Adesão: É um estágio crucial para a infecção bacteriana, pois permite que os micro-organismos resistam a mecanismos de expulsão e proliferem nos tecidos do hospedeiro, como expulsão das células ciliadas do trato respiratório. o Adesinas: São estruturas proteicas responsáveis pela adesão bacteriana às células do hospedeiro, reconhecendo e ligando-se a sítios específicos nos receptores da superfície celular do hospedeiro. o Tipos de interação: Existem três tipos principais de interação entre adesinas e receptores: i) interação mediada por lectinas, ii) interações entre proteínas bacterianas e do hospedeiro, e iii) interações envolvendo hidrofobinas. o A ligação entre lectinas bacterianas e carboidratos do hospedeiro é a interação mais comumente observada no processo de adesão; o Fímbrias ou Pili: São apêndices formados por proteínas em forma de bastão que se estendem para fora da bactéria, facilitando a adesão à superfíciedo hospedeiro. Temos uma diversidade de tipos de fimbrias, elas são mais comuns em bactérias Gram-Negativa. o Adesinas afimbriais: São proteínas diretamente associadas à superfície da célula bacteriana, facilitando a adesão à superfície do hospedeiro. ADESINAS AFIMBRIAIS Essas adesinas afimbriais são estruturas da superfície celular das bactérias que estão envolvidas no processo de adesão da célula do hospedeiro. Não se assemelham as fimbrias e pilis. Proteínas embutidas associadas a membrana externa (lembre-se que apenas as Gram-Negativas possuem membrana externa). Nas células Gram-positiva, essas adesinas afimbriais tem sido relacionada como proteínas autotransportadoras e lipopolissacarídeos (LPS). Essas adesinas se ligam às moléculas da matriz extracelular de hospedeiro, como colágeno, fibronectina e ác. Hialurônico. FIMBRIAS X PILI o As Fimbrias são estruturas de adesão, mais comumente encontradas em bactérias Gram-negativas. A fimbrias são importantes para colonização inicial e formação de biofilmes. o Já as pili, são mais longas e grossas que as fimbrias. São menos comuns e podem ser encontradas tanto em Gram-negativa quanto Gram- Positiva. São importantes na conjugação bacteriana, ou seja, no processo de transferência de material genético entre bactérias. Mas podem também ter um papel parecido com as fimbrias de adesão e colonização. CONSEQUÊNCIAS DA ADERÊNCIA Biofilmes bacterianos são agregados de bactérias que estão em uma superfície biótica ou abiótica. Formado por polímeros de carboidratos que as próprias bactérias fazem e ajudam a manter a resistência e estrutura do biofilme. A formação do biofilme começa com a adesão de uma ou mais bactérias, as quais se multiplicam e liberam polissacarídeos, mantendo assim o agregado e servido de nutriente para as mesmas. Nesse agregado posso ter várias espécies diferentes, onde fazem comunicação. Exemplo de biofilmes: placa dentária, algas nas paredes de piscinas... ETAPAS DA FORMAÇÃO DO BIOFILME 1. Ligação pela adesão à superfície: Adesão do micro a superfície – se aderem com estruturas como pili e fimbrias- bactérias aderidas secretam polissacarídeos – formam matriz pegajosa que mantém as bactérias juntas – essa matriz confere resistência ao biofilme e facilita a troca de fatores de virulência entre as bactérias e aumenta a capacidade causar infecções. 2. Colonização: após adesão temos a multiplicação dessas bactérias- formação de comunidades complexas- bactérias se comunicam entre si por meio de moléculas sinalizadoras e trocas de fatores de virulência. 3. Desenvolvimento: com o tempo o biofilme continua a se desenvolver e amadurecer, aumentando em espessura e complexidade. INVASÃO o Micro-organismos desenvolveram habilidade de invadir células não kjfagocitárias para aumentar sua patogenicidade. o Existem dois grupos de micro-organismos invasivos: intracelular obrigatório e facultativo. o Exemplos de micro-organismos invasivos incluem Salmonella, Yersinia, Shigella sp e certas cepas de E. coli. o Células não fagocitárias, como células do epitélio, do endotélio e fibroblastos, não captam grandes partículas, então os parasitas devem promover sua própria internalização. o A entrada bacteriana resulta da manipulação sofisticada da maquinaria da célula do hospedeiro pelos patógenos. o Dois caminhos principais para as bactérias ganharem o meio intracelular são: alta afinidade entre os ligantes da bactéria e os receptores do hospedeiro, e sinalização e modulação subsequente do citoesqueleto das células do hospedeiro. o Diferentes micro-organismos podem se ligar ao mesmo receptor, mas nem sempre resulta em internalização; a qualidade de afinidade ao sítio β1 da família das integrinas é importante. o Fatores de virulência importantes na patogenicidade de bactérias invasoras serão discutidos nos capítulos específicos de cada micro- organismo.