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3 AULA DE SOCUIOLOGIA - 1 SÉRIE

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ECIT BENJAMIM MARANHÃO - ECITBM
AULA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE
Sustentabilidade e produção de alimentos
PROFESSOR: ANTONIO LUIS CRUZ
1º BIMESTRE
Sustentabilidade e produção de alimentos
Os estudos da temática ambiental coincidiram com o fortalecimento dos movimentos de protesto contra a degradação dos recursos naturais que associam o desenvolvimento econômico capitalista à utilização de tecnologias ambientalmente predatórias.
Sustentabilidade e produção de alimentos
No fim da década de 1970, a sociologia passou a tratar especificamente dos temas ambientais, antes abordados de forma apenas superficial pelos estudos sobre os processos de modernização e extinção progressiva das técnicas de produção tradicionais. 
As consequências sociais da degradação ambiental tornaram-se cada vez mais contrárias aos ideais modernos, que enxergavam no avanço tecnológico os meios de emancipação do ser humano.
Sustentabilidade e produção de alimentos
O consumo acelerado de recursos para manter o pro cesso de industrialização criou problemas para diferentes sociedades. 
Eliminação de lixo industrial, estabelecimento de indústrias pesadas, produção de energia, instalação de infraestrutura para produção e outras necessidades de consumo das sociedades modernas foram reconhecidos como processos que beneficiam determinados grupos em detrimento de outros.
Sustentabilidade e produção de alimentos
Dessa forma, várias empresas transnacionais implantaram fábricas em locais nos quais a legislação ambiental é menos rígida e a mão de obra é mais barata, aumentando seus lucros por meio da exploração da fragilidade de outros países, o que ampliou a desigualdade.
Sustentabilidade e produção de alimentos
Muitas vezes, a conscientização em relação aos problemas ambientais, em vez de promover um movimento de reestruturação do modelo econômico, suscitou a radicalização de diferenças. Por exemplo, as indústrias pesadas, a exploração predatória dos recursos naturais e outras atividades nocivas ao ambiente foram transferidas para países em desenvolvimento.
Sustentabilidade e produção de alimentos
A mesma lógica pode ser identificada em países em que tanto as relações entre as classes quanto entre os grupos tradicionais de determinados territórios estejam marcadas por assimetrias, para as quais não é possível encontrar equilíbrio nem conciliação sem uma linha de ação ativa de movimentos sociais, políticas públicas e propostas alternativas de organização econômica.
Sustentabilidade e produção de alimentos
É significativa a participação da Organização das Nações Unidas (ONU) no debate sobre as possibilidades e os meios de desenvolvimento das sociedades. 
A compreensão de que o modelo de desenvolvimento de um país afeta a comunidade internacional, mediante os efeitos planetários do uso dos recursos naturais e da emissão de gases poluentes (assim como seus efeitos nos processos migratórios e no comércio internacional),
Sustentabilidade e produção de alimentos
levou os movimentos sociais e algumas instituições e organizações políticas a explorar o significado do desenvolvimento e a responsabilidade de cada país quanto aos meios de sobrevivência das gerações futuras.
Nesse contexto, a sociologia passou a se dedicar à análise dos conflitos sociais decorrentes da desigualdade de acesso (reconhecidos como processos que beneficiam determinados grupos em detrimento de outros) e de usufruto dos recursos naturais e dos bens advindos de sua exploração, além da relação entre os problemas ambientais e os modelos de organização social e desenvolvimento econômico adotados por uma sociedade.
Concentração de terras e a persistência da fome
Uma das discussões sociológicas relacionadas aos problemas socioambientais desenvolveu-se na questão sobre a superação da fome e da pobreza. 
A ideia difundida no século XIX de que a fome e a pobreza seriam consequência da produção insuficiente de alimentos em relação ao crescimento populacional (teoria populacional malthusiana) foi criticada e superada ao longo do século XX, trazendo à tona também o debate sobre o modelo de desenvolvimento associado ao capitalismo.
Concentração de terras e a persistência da fome
A persistência da fome é concomitante à existência de grandes propriedades de terra. Estas, concentradas nas mãos de poucas pessoas e grupos, e cuja produção está predominantemente voltada para o lucro, apresenta, contraditoriamente, avanços técnicos que permitem maior produção em tempo cada vez menor.
 Essa concomitância demonstra que a fome e a pobreza não resultam da insuficiência técnica para a produção e a distribuição de alimentos ou da falta de solos férteis. Ela é, na verdade, consequência de problemas políticos, sociais e econômicos.
Concentração de terras e a persistência da fome
Apesar do aumento da produção de riquezas e de alimentos, os conhecidos mecanismos de mercado não são capazes de distribuir esses recursos a fim de eliminar a fome e a pobreza. 
A superação desse cenário envolve políticas de garantia de direitos básicos aos mais pobres e a discussão sobre a construção de outro modelo de desenvolvimento, o qual, para muitos países, deve partir da promoção de uma reforma agrária.
Concentração de terras e a persistência da fome
Josué de Castro, em seu estudo clássico Geografia da fome, analisou de maneira sistemática o fenômeno da fome no Brasil, afirmando que ela não era um problema na tural nem um produto da superpopulação, mas, sim, das opções políticas e econômicas realizadas pelos países. 
Ressaltou que nenhum fator era mais negativo para a situação de abastecimento alimentar do país do que uma estrutura agrária atrasada.
Concentração de terras e a persistência da fome
Vários estudos de sociologia, antropologia e geografia procuram apontar a relação entre o modelo socioeconômico vigente e a existência de milhões de pessoas em situação de pobreza extrema e fome, mesmo com os meios técnicos disponíveis para a superação do problema (os avanços tecnológicos que permitem a produção industrializada de alimentos; o acompanhamento das condições do tempo e a possibilidade de superar as condições climáticas difíceis de algumas regiões; e os subsídios governamentais).
Concentração de terras e a persistência da fome
Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a visão de que o Estado deveria intervir na economia e garantir os direitos básicos da população tornou-se uma das principais propostas de conciliação de uma economia de mercado com a segurança social.
 A fome passou a ser compreendida como uma das evidências mais claras de que o mercado capitalista não seria capaz de reduzir as desigualdades, mesmo com os meios técnicos disponíveis.

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