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BIOQUÍMICA Prof. MSc. Brunno Pinho MARCADORES DE ALTERAÇÃO NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Marcadores ▪Glicemia plasmática de jejum; ▪Teste de Tolerância Oral a Glicose (TTGO). ▪HB glicada. - Associar informações com dados clínicos: ▪Avaliar 4 P’s (Poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso) Regulação endócrina - Captação de glicose; - Glicogênese. Regulação endócrina - Glicogenólise; - Gliconeogênese. Regulação hormonal Produção de insulina ausente ou insuficiente; Normalmente associada a fatores genéticos Resistência a insulina ou insuficiente para regular taxa glicêmica; Normalmente associada a fatores ambientes e/ou genéticos Glicemia plasmática ▪Objetivo: Avaliação de valor plasmático de glicose no instante de coleta. Glicemia plasmática ▪Objetivo: Avaliação de valor plasmático de glicose no instante de coleta. - Jejum de 8 horas. Categoria Valor em jejum (mg/dL) Normoglicêmico 80-100 Glicemia de jejum alterada 101-110 Tolerância diminuída a glicose 111-126 Diabetes mellitus >126 TOTG ▪Objetivo: Indução de condição hiperglicêmica para avaliação de quadro diabético e/ou de condições pré-diabéticas; TOTG ▪Objetivo: Indução de condição hiperglicêmica para avaliação de quadro diabético e/ou de condições pré-diabéticas; TOTG ▪Objetivo: Indução de condição hiperglicêmica para avaliação de quadro diabético e/ou de condições pré-diabéticas; Condição Valor referência (2h) Saudável Até 126 mg/dL Tolerância alterada De 126 a 200 mg/dL Diabetes > 200 mg/dL Hemoglobina glicada ▪Objetivo: Avaliação da glicação de hemoglobinas, obtendo panorama retrospectivo longo de concentração de glicose plasmática (HbA1c ou A1c) Hemoglobina glicada ▪Devido ao tempo de vida da hemácia (cerca de 120 dias) na circulação, a HbA1c reflete níveis glicêmicos de 6 a 8 semanas, por “média ponderada”; Hemoglobina glicada ▪Devido ao tempo de vida da hemácia (cerca de 120 dias) na circulação, a HbA1c reflete níveis glicêmicos de 6 a 8 semanas, por “média ponderada”; ▪Doenças que diminuíam a sobrevida das hemácias podem originar resultados falsos. Hemoglobina glicada ▪Técnica não necessita de jejum, sendo utilizada para monitoramento e não rastreio de diabéticos. CASOS CLÍNICOS Caso 01 ▪Mulher de 50 anos e origem “hispânica” chega à clínica com queixas de sede intensa, aumento da ingesta de líquidos e micção excessiva. Relata não sentir sintomas de infecção do trato urinário e não ter qualquer outro problema médico. Entretanto, não é examinada por um médico há muitos anos. O exame mostrou que estava obesa, porém sem qualquer perturbação aguda. O exame físico está normal e o de urina mostrou a presença de 4+ de glicose e nível de açúcar no sangue de 320 mg/dL. Caso 01 a) Qual é o diagnóstico mais provável? b) Quais outros órgãos ou sistemas podem estar envolvidos na doença? c) Qual é a base bioquímica desta doença? Caso 02 ▪Paciente J.F.K., 27 anos, apresentou-se em serviço de saúde com a seguinte queixa: “Meus resultados laboratoriais estão alterados, estou com valor altíssimo de insulina, e agora? Sou diabético?”. Resultado laboratorial 25 mU/L (Valor referência: 2 – 19 um/L). Caso 02 1) O hiperinsulinismo é um indicativo da doença Diabetes Mellitus? Tipo 1 ou tipo 2? 2) Caso sim. Bioquimicamente, de que forma posso relacionar esse efeito com a doença? 3) O hiperinsulinismo isolado (sem outros parâmetros laboratoriais alterados) fecha diagnóstico para DM? Caso 03 ▪Menino de 12 anos de idade é levado ao consultório por seus pais devido à dor abdominal. Antes disso, os pais observaram que ele estava bebendo muita água e indo ao banheiro com frequência. Ele disse que sua boca estava muito seca e estava com muita sede. Até um ou dois dias antes, estava comendo mais do que o habitual, mas estava perdendo peso. Não tem nenhuma historia medica ou familiar significativa. Ao exame, sua pressão arterial está normal, mas com taquicardia. Suas mucosas estão secas. Um exame de urina revela a presença de cetonas e glicose. A glicemia capilar é de 550 mg/dL. O paciente é internado, com diagnóstico provável de DM tipo 1. Caso 03 a) Quais exames laboratoriais devem ser utilizados para fechar diagnóstico de DM tipo 1? Caso 04 ▪Homem de 32 anos foi atendido no setor de emergência, depois de sofrer um traumatismo craniano. O paciente foi estabilizado no setor de emergência e transferido para a unidade de tratamento intensivo (UTI) para observação. O paciente fez uma tomografia computadorizada da cabeça que revelou uma pequena quantidade de edema cerebral, mas, de uma forma geral, estava normal. No segundo dia na UTI, a enfermeira informou que o paciente havia urinado um grande volume nas últimas 24 horas. Os registros da enfermagem mostraram que o volume de urina das últimas 24 horas foi de 6.400 mL, exames complementares destacaram também uma hiperglicemia (valor: 250 mg/dL). Caso 04 a) Qual a hipótese diagnóstica do paciente? b) Qual é o hormônio responsável pelo problema? c) Qual a base bioquímica da ocorrência da doença? OBRIGADO