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Avaliação Ambiental Estratégica

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Aplicações 
Possibilidades práticas com os diferentes atores sociais 
Marcelo Montaño 
Professor Departamento de Hidráulica e Saneamento EESC/USP 
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental 
Núcleo de Estudos de Política Ambiental – NEPA 
O uso da Avaliação Ambiental Estratégica no processo decisório
O uso da Avaliação Ambiental Estratégica 
no processo decisório 
23 de agosto/Ribeirão Preto 
27 de agosto/São Paulo
Difusão no cenário internacional
NEPA (1969) 
........ 
Diretiva de AAE/UE (Diretiva 2001/42/CE) 
Protocolo de Kiev (SEA Protocol – UNECE, 2003)
(DALAL-CLAYTON e SADLER, 2005)
Difusão no cenário internacional
Países Aplicação Cobertura (setor) Base legal/
Formal
Escala 
Administrativa / 
Institucional
Canadá PPP´s ____
Diretiva 
Governamental 
1990
Regional e 
nacional
Dinamarca
“Contas, propostas e 
orçamentos do 
ministério”
Energia, transportes 
e agricultura
“Manifesto do 
primeiro ministro” 
1993
Regional e 
municipal
Reino Unido
Planos locais, planos 
estruturais, mineração, 
resíduos, planejamento 
regional (...)
Diretiva AAE: Planos 
e Programas
Diretiva Européia 
2001/42/EC1 ___
República 
Checa Propostas estratégicas 
Energia, transportes, 
agricultura, resíduos, 
mineração (...)
Integrada à AIA 
Lei nº 244/1992
Autoridades do 
estado
Estados 
Unidos
Autoridade proponente 
(Agência do governo 
federal)
Autoridade 
proponente (Agência 
do governo federal)
Agência de 
Proteção 
ambiental
Conselho de 
qualidade do meio 
ambiente
(DALAL-CLAYTON e SADLER, 2005 ; OLIVEIRA, MONTAÑO e SOUZA, 2009; CHAKER, 2005)
• A consideração ampla de efeitos sobre o meio e alternativas para 
implementação das PPPs; 
• Uma forma de análise pró-ativa que possibilita a inclusão de objetivos 
de sustentabilidade ambiental no desenvolvimento de PPPs; 
• O fortalecimento da AIA de projetos (EIA/licenciamento, no caso 
brasileiro) aumentando sua eficiência no processo decisório; 
• Sistematizações dos aspectos ambientais em altos níveis do 
processo decisório e; 
• A antecipação da participação e interação dos interessados na AAE.
Benefícios da AAE
(FISCHER, 1999)
✓ Avaliação desarticulada entre PPPs e projetos de 
desenvolvimento 
✓ Dificuldades para avaliar impactos cumulativos/sinérgicos 
✓ Análise limitada de temas e alternativas 
✓CONFLITOS e INTERRUPÇÃO do fluxo decisório
Ações estratégicas/
desenvolvimento
PQ
UCs
SIs
Política Nacional do Meio Ambiente
UHE BELO MONTE
incertezas...
AAE ELIMINARIA OS 
IMPACTOS AMBIENTAIS UHE BELO MONTE?
17/08/2010 
Eletrobras compra energia livre de Belo Monte para garantir financiamento 
ELETROBRAS CONFIRMOU NESTA TERÇA-FEIRA QUE GARANTIU A COMPRA DA ENERGIA DESTINADA AO MERCADO LIVRE DA 
USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE COMO FORMA DE GARANTIR QUE SEJAM FECHADOS OS CONTRATOS DE 
FINANCIAMENTO PARA A OBRA. SEGUNDO O DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES DA ELETROBRAS, 
ARMANDO CASADO. "A GENTE REALMENTE JÁ GARANTIU A COMPRA DE ENERGIA... É UMA OPERAÇÃO NORMAL E 
PRETENDEMOS COLOCAR ESSA ENERGIA NO MERCADO", AFIRMOU O EXECUTIVO EM TELECONFERÊNCIA COM ANALISTAS 
SOBRE O RESULTADO DA ELETROBRAS DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2010. 
27/07/2010 
Belo Monte está fora dos padrões do investimento privado, diz EPE 
O PRESIDENTE DA ESTATAL EPE (EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA), MAURÍCIO TOLMASQUIM, RECONHECEU HOJE QUE 
A USINA DE BELO MONTE, LICITADA NESTE ANO, ESTÁ "FORA DO PADRÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO", JUSTIFICANDO A 
PESADA PARTICIPAÇÃO DE ESTATAIS E FUNDOS DE PENSÃO NO PROJETO. "É UMA USINA QUE SE VOCÊ [ESTADO] LARGAR 
NÃO VAI SAIR", DISSE TOLMASQUIM, EM REFERÊNCIA AO GIGANTISMO DO PROJETO. A USINA TERÁ CAPACIDADE DE 
GERAÇÃO DE 11.000 MW E SERÁ A SEGUNDA MAIOR DO PAÍS, ATRÁS DE ITAIPU.
17/08/2010 
Eletrobras compra energia livre de Belo Monte para garantir financiamento 
ELETROBRAS CONFIRMOU NESTA TERÇA-FEIRA QUE GARANTIU A COMPRA DA ENERGIA DESTINADA AO 
MERCADO LIVRE DA USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE COMO FORMA DE GARANTIR QUE SEJAM FECHADOS 
OS CONTRATOS DE FINANCIAMENTO PARA A OBRA. SEGUNDO O DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM 
INVESTIDORES DA ELETROBRAS, ARMANDO CASADO. "A GENTE REALMENTE JÁ GARANTIU A COMPRA DE ENERGIA... É 
UMA OPERAÇÃO NORMAL E PRETENDEMOS COLOCAR ESSA ENERGIA NO MERCADO", AFIRMOU O EXECUTIVO EM 
TELECONFERÊNCIA COM ANALISTAS SOBRE O RESULTADO DA ELETROBRAS DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2010. 
27/07/2010 
Belo Monte está fora dos padrões do investimento privado, diz EPE 
O PRESIDENTE DA ESTATAL EPE (EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA), MAURÍCIO TOLMASQUIM, RECONHECEU HOJE QUE 
A USINA DE BELO MONTE, LICITADA NESTE ANO, ESTÁ "FORA DO PADRÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO", JUSTIFICANDO 
A PESADA PARTICIPAÇÃO DE ESTATAIS E FUNDOS DE PENSÃO NO PROJETO. "É UMA USINA QUE SE 
VOCÊ [ESTADO] LARGAR NÃO VAI SAIR", DISSE TOLMASQUIM, EM REFERÊNCIA AO GIGANTISMO DO PROJETO. A USINA TERÁ 
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE 11.000 MW E SERÁ A SEGUNDA MAIOR DO PAÍS, ATRÁS DE ITAIPU.
09/08/2010 
Governo monta plano sustentável para região de Belo Monte 
A REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO XINGU, QUE ABRANGE DEZ MUNICÍPIOS DO PARÁ, ONDE SERÁ CONSTRUÍDA A USINA 
HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE, TERÁ UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, QUE VAI INCLUIR AÇÕES NA ÁREA 
DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, CAPACITAÇÃO DA POPULAÇÃO LOCAL, AMPLIAÇÃO DE 
ESCOLAS E UNIVERSIDADES PÚBLICAS, UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ENERGIA ELÉTRICA E MELHORIA DOS 
TRANSPORTES RODOVIÁRIO E HIDROVIÁRIO. O OBJETIVO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL DO 
XINGU É PREPARAR A REGIÃO PARA OS GRANDES IMPACTOS DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA QUE ESTÃO SENDO FEITAS, 
ESPECIALMENTE DA USINA DE BELO MONTE. "É UM CONJUNTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA DAR CONTA DO 
CRESCIMENTO POPULACIONAL QUE A REGIÃO VAI TER", EXPLICA O SUBCHEFE ADJUNTO DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO 
DE POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS DA CASA CIVIL, JOHANESS ECK.
09/08/2010 
Governo monta plano sustentável para região de Belo Monte 
A REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO XINGU, QUE ABRANGE DEZ MUNICÍPIOS DO PARÁ, ONDE SERÁ CONSTRUÍDA A USINA 
HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE, TERÁ UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, QUE VAI INCLUIR 
AÇÕES NA ÁREA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, LICENCIAMENTO AMBIENTAL, CAPACITAÇÃO DA 
POPULAÇÃO LOCAL, AMPLIAÇÃO DE ESCOLAS E UNIVERSIDADES PÚBLICAS, UNIVERSALIZAÇÃO 
DO ACESSO À ENERGIA ELÉTRICA E MELHORIA DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIO E HIDROVIÁRIO. 
O OBJETIVO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL DO XINGU É PREPARAR A REGIÃO PARA OS 
GRANDES IMPACTOS DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA QUE ESTÃO SENDO FEITAS, ESPECIALMENTE DA USINA DE BELO 
MONTE. "É UM CONJUNTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA DAR CONTA DO CRESCIMENTO 
POPULACIONAL QUE A REGIÃO VAI TER", EXPLICA O SUBCHEFE ADJUNTO DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE 
POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS DA CASA CIVIL, JOHANESS ECK.
PLANEJAMENTO “ÀS AVESSAS” 
VIABILIZAÇÃO A POSTERIORI
Minc afirma que licenciamento não atrapalha PAC 
03/06/2009 
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou hoje que licenciamento ambiental não é problema para o 
andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Não há nada significativo do PAC parado 
por causa de licenciamento ambiental". Ele acrescentou que "em matéria de licenciamento do PAC, licenciamento 
ambiental deixou de ser o problema". Minc disse, desde que assumiu o ministério, há um ano, a principal preocupação tem sido 
"agilizar e simplificar o processo de licenciamento ambiental, mas aumentando o rigor". 
Fonte: Investimentos e Notícias
Investimentos em Infraestrutura para o Desenvolvimento Econômico e Social 
Total de investimentos em infraestrutura da 
ordem de R$ 503,9 bilhões, organizado em três eixos 
decisivos: Infraestrutura Logística (construção e 
ampliação de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e 
hidrovias); Infraestrutura Energética (geração e 
transmissão de energia elétrica, produção, exploração 
e transporte de petróleo, gás natural e combustíveis 
renováveis); e Infraestrutura Social e Urbana 
(saneamento, habitação,metrôs, trens urbanos, Luz 
para Todos e recursos hídricos). O plano de 
investimentos vai significar a construção, adequação, 
a duplicação e recuperação, em quatro anos, de 
45 mil quilômetros de estradas, 2.518 quilômetros 
de ferrovias, ampliação e melhoria de 12 portos e 20 
aeroportos, geração de mais de 12.386 MW de 
energia elétrica, construção de 13.826 quilômetros 
de linhas de transmissão, instalação de quatro 
novas unidades de refinos ou petroquímicas, 
construção de 4.526 quilômetros de gasodutos e 
instalação de 46 novas usinas de produção de 
biodiesel e de 77 usinas de etanol.
Melhoria do Ambiente de Investimento 
O aumento do investimento também depende de 
marco regulatório e da qualidade do ambiente de 
negócios. O PAC inclui medidas destinadas a agilizar e 
facilitar a implementação de investimentos em 
infraestrutura, sobretudo no tocante à questão 
ambiental. 
Regulamentação do Artigo 23 da Constituição 
A medida estabelece as diretrizes e normas para a 
cooperação entre os entes federativos com o intuito de 
harmonizar os procedimentos, bem como elevar a 
eficiência e a celeridade no exercício das 
competências ambientais. O objetivo é a maior 
eficiência na atuação do poder público com vistas à 
proteção do meio ambiente, reduzindo os 
questionamentos judiciais sobre as competências de 
cada ente federativo e contribuindo para a realização 
de novos investimentos.
Lula quer agilizar licenciamento ambiental (...) 
10/08/2010 
Em reunião ministerial na manhã desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos seus ministros que 
simplifiquem as regras de licenciamento ambiental para dar agilidade à realização de obras de 
infraestrutura. (...) O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) não deu detalhes desses projetos e disse que 
estão ainda sendo trabalhados pelo governo. Quanto às licenças ambientais, afirmou que as regras em cada ministério 
são diferentes, o que atrasa sua concessão. "A proposta é que os ministros apresentem até setembro propostas. Vamos 
fazer revisão de procedimentos internos para que se acelere o licenciamento ambiental", disse. Fonte: Folha.com
✓ Avaliação desarticulada entre PPPs e projetos de 
desenvolvimento 
✓ Dificuldades para avaliar impactos cumulativos/sinérgicos 
✓ Análise limitada de temas e alternativas 
✓CONFLITOS e INTERRUPÇÃO do fluxo decisório
Ações estratégicas/
desenvolvimento
PQ
UCs
SIs
Política Nacional do Meio Ambiente e AAE
✓ AAE promove a integração da variável ambiental ao planejamento de 
ações estratégicas e projetos de desenvolvimento 
✓Necessidade de articulação entre PPPs e Ps TIERING
AAE no Brasil
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
avaliação ambiental 
estratégica
avaliação ambiental 
estratégica
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
planejamento ambiental e desenvolvimento 
elaboração de políticas públicas impactos de PPPs
conjuntamente
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
AAE no Brasil – Iniciativas Institucionais
AAE no Brasil
AAE no Brasil – iniciativas legislativas
AAE no Brasil – iniciativas legislativas
Política Estadual de Mudanças Climáticas 
Art.4o, inciso IV - Avaliação Ambiental Estratégica: análise integrada dos impactos 
ambientais e sócio-econômicos advindos dos empreendimentos humanos, 
considerando-se a interrelação e a somatória dos efeitos ocasionados num 
determinado território, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável em 
seus pilares ambiental, social e econômico. 
Art. 8º. A Avaliação Ambiental Estratégica do processo de desenvolvimento setorial 
deve ter periodicidade qüinqüenal, analisando de forma sistemática as 
conseqüências 
ambientais de políticas, planos e programas públicos e privados, frente aos 
desafios 
das mudanças climáticas
Política Municipal de Mudanças Climáticas 
Art. 2o, inciso IV - Avaliação Ambiental Estratégica: conjunto de instrumentos para incorporar 
a dimensão ambiental, social e climática no processo de planejamento e implementação 
de políticas públicas; 
Art. 3º. A Política Municipal sobre Mudança do Clima deve ser implementada de 
acordo com as seguintes diretrizes: 
I - formulação, adoção e implementação de planos, programas, políticas, metas e ações 
restritivas ou incentivadoras, envolvendo os órgãos públicos, incluindo parcerias com a 
sociedade civil; 
(...) 
VII - promoção da Avaliação Ambiental Estratégica dos planos, programas e projetos públicos 
e privados no Município, com a finalidade de incorporar a dimensão climática nos mesmos;
AAE no Brasil
Relatório de AAE do Programa de Eletrificação Rural do 
Noroeste de Minas Gerais – CEMIG (2004?) 
“identificar os potenciais impactos, propor e detalhar as medidas preventivas, mitigadoras e 
compensatórias necessárias, assim como, subsidiar as negociações do Governo do 
Estado de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - 
SEDE com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, visando a 
obtenção de financiamento parcial para a execução do Programa.” 
OBJETIVOS/ESCOPO: BID
Companhia Siderúrgica Vitória/Baosteel, China (2008) 
Nem Kennedy, nem Itapemirim. Baosteel deve deixar o Estado (Estadao.com - 04/12/2008) 
A siderúrgica chinesa Baosteel não deverá ficar no Espírito Santo. Após ter sua instalação vetada pelo governo do Estado no pólo de 
Anchieta, a empresa dificilmente deverá optar por Itapemirim ou Presidente Kennedy para a instalação do empreendimento, como também 
sugeriu o governo estadual. (...) O grupo que participou da reunião de ontem ainda estava perplexo com a decisão de vetar o projeto. "Eles 
se auto-avaliam um grupo muito consciente na questão ambiental, que estava disposto a esperar o tempo que fosse e iriam fazer de 
tudo para atender às exigências", informou a fonte. (...) o grupo estaria preparado para o controle do impacto de partículas na região e foi 
surpreendida com a informação da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) de que a concentração de partículas totais em suspensão 
(PTS) nas localidades de Ubu e de Mãe-Bá (Maimbá) já alcança 91% do limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. 
Maior ainda foi a surpresa da empresa (...) na questão da utilização da água do rio Benevente. A conclusão da AAE é de que a demanda 
por água atual está no limite do que é possível ser concedido pelos órgãos ambientais. "Isso poderia ter sido mencionado 
antes à empresa, porque se pensaria numa solução em conjunto", disse a fonte.
AAE no Brasil – iniciativas de aplicação
AAE do Pólo Mínero-Industrial de Corumbá 
“avaliar as implicações ambientais, sociais e econômicas das atividades do setor produtivo, 
gerar insumos para o processo de formulação de um Plano de Desenvolvimento 
Integrado do Pólo Mínero-Industrial e, em um segundo momento, orientar a 
aplicação da AAE ao planejamento das demais iniciativas setoriais do Governo e de outras 
áreas de intervenção na região.” 
“o desígnio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul de implantar um Pólo Minero-
Siderúrgico em Corumbá, apoiado pela Prefeitura desse município, a estratégia 
geopolítica do Governo Brasileiro de utilização do gás natural boliviano, para a 
possível implantação de um Pólo Gás-Químico, com parques industriais em 
Corumbá e na cidade boliviana de Puerto Suárez, e as razoáveis condições logísticas de 
transporte da região.” 
OBJETIVOS/ESCOPO: Representantes do setor produtivo/LIMA/COPPE/UFRJ
Rodoanel Mario Covas – Avaliação Ambiental Estratégica (1997-2004) 
“a Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo encaminhou à SMA os resultados de novos 
estudos ambientais desenvolvidos para o Rodoanel, informou sobre a impossibilidade de 
implantação concomitante dos três trechos restantes, e solicitou nova estratégia de 
licenciamento, por trechos”. A AAE “atende deliberação do CONSEMA que recomenda um estudo 
do Rodoanel em âmbito metropolitano (...); “avaliaefeitos socioambientais estratégicos (de 
longo prazo e longa escala) no contexto da dinâmica e urbana e ambiental da RMSP, em 
especial no anel periurbano”; “demonstra que os trechos restantes têm 
comportamentos independentes do ponto de vista funcional e ambiental (...) e 
não depende do outro para se justificar” 
OBJETIVOS/ESCOPO: ST/CONSEMA
AAE no Brasil – iniciativas de aplicação
AMPLIAÇÃO DO ESCOPO DA AIA/MITIGAÇÃO/COMPENSAÇÃO 
Os Programas Ambientais e Medidas Mitigadoras e Compensatórias 
As medidas de prevenção, mitigação e/ou compensação de impactos ambientais propostas para o Trecho Sul 
do Rodoanel foram reunidas em 26 Programas Ambientais, sendo 5 para a fase pré-construtiva, 13 para a 
fase construtiva e 8 para a fase de operação da rodovia. Esses 26 programas ambientais contemplam 109 
medidas, sendo 35 na fase pré-construtiva, 47 na construção e 27 na operação. O valor dos Programas 
Ambientais corresponde a 190 milhões de reais e representa 7,31% do valor do empreendimento 
(estimado em 2,6 bilhões de reais). Fonte: SMA/SP
AAE no Brasil – iniciativas de aplicação
AAE no Brasil – iniciativas de aplicação
19902000
Expansão urbana x qualidade mananciais (cenários elaborados seguindo as projeções constantes no estudo de AAE): 
Fonte: ISA 
✓ Acréscimo de seis mil hectares de área urbana e crescimento populacional de aproximadamente 700 mil 
habitantes até 2020; 
✓ Indução à ocupação acontecerá no entorno dos acessos ao Rodoanel; 
✓ Valorização do preço da terra no entorno da Rodovia; 
✓ Valorização de terrenos e crescente especulação imobiliária voltada para usos comerciais e residenciais, em 
detrimento do setor de logística, conforme dados divulgados pela imprensa sobre os processos em andamento ao 
longo do trecho oeste.
201020201990200020102020
AAE no Brasil – iniciativas de aplicação
AAE no Brasil
COPPE/
UFRJ
USP/UNICAMP
UFSC
UnB
AAE no Brasil – iniciativas acadêmicas
UFBA
AAE no Brasil
ARTICULAÇÃO/INTEGRAÇÃO 
CONVERGÊNCIA DE ESFORÇOS
✓ Articulação PPPs e Ps – tiering 
✓ Desenvolvimento métodos e técnicas 
para estudos de alternativas