Buscar

Cw1 - Psicologia Aplicada À Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 1/18
Imprimir
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Hoje, falaremos sobre os conceitos básicos de psicologia. Esse tema é fundamental na área da
saúde, uma vez que o contato com pessoas implica lidar com comportamentos e sentimentos nossos e dos
outros. Assim, entender esses conceitos nos auxilia no relacionamento com elas, na vida em geral e no
ambiente de trabalho.
A grande ideia da psicologia é trazer conteúdos para facilitar a interação entre as pessoas, melhorando sua
qualidade de vida e minimizando possíveis con�itos e, consequentemente, o estresse no trabalho.
Esperamos que você compreenda a importância desse tema e a necessidade de ir além em seu estudo
individual para se tornar um pro�ssional de excelência em aspectos psicológicos em ambientes de saúde.
O QUE É PSICOLOGIA?
Atualmente, todo mundo já ouviu falar de psicologia. Mas, você sabe o que é psicologia?
Segundo o dicionário, por de�nição, psicologia é a ciência que cuida dos estados e processos mentais
(sentimentos, pensamentos, razões) e dos comportamentos dos seres humanos, além das interações de cada
ser humano no ambiente físico e social (PSICOLOGIA, 2022).
Você sabe desde quando essa de�nição e esse conceito existem?
Antes de a psicologia ser considerada uma ciência, ela era uma �loso�a – a forma como os �lósofos curiosos
tentavam compreender o Homem. Eles buscavam entender o que gerava os sentimentos, como a mente
funcionava e como os comportamentos aconteciam. Nessa tentativa, começaram o esboço do que
entendemos como psicologia na atualidade (ANDERY et al., 2012).
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
Esse tema é fundamental na área da saúde, uma vez que o contato com pessoas implica lidar com
comportamentos e sentimentos nossos e dos outros.
28 minutos
CONCEITOS BÁSICOS DA PSICOLOGIA E SAÚDE
 Aula 1 - Introdução à Psicologia
 Aula 2 - Conhecimentos e técnicas psicológicas e saúde
 Aula 3 - Amplitude e aplicação da psicologia na área da saúde
 Aula 4 - Cuidado em saúde
 Referências
138 minutos
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 2/18
O desenvolvimento da psicologia como categoria cientí�ca, com métodos especí�cos de investigação e com
classi�cações mais claras, começa em 1879 com Wilhelm Wundt, alemão que funda o primeiro instituto de
psicologia na Alemanha (JACÓ-VILELA; FERREIRA; PORTUGAL, 2005). Ele buscava a ampliação e a divulgação do
estudo da mente e, a partir do seu trabalho, começam a surgir outros cientistas, formados por ele, que vão
ampliando a psicologia até o momento como a conhecemos hoje.
No início, a psicologia era entendida como exclusivamente subjetiva, sem objetivos diretos e conclusões, e isso
a enfraquecia como ciência, pois entendemos que ciência é o pensamento estruturado em padrão de
observação, hipótese, análise, conclusão e comunicação do achado. Em um segundo momento, surge a
psicologia experimental, que investe em um método de estudo próprio para conhecer a mente humana e que
busca, através de experimentos, a base cientí�ca necessária para se embasar.
Desde 1879 até hoje, a psicologia já passou por várias transformações e jeitos de entender o ser humano.
Cada abordagem psicológica buscará, por meio de um ponto de vista próprio, a compreensão do Homem,
como cada indivíduo funciona e quais são suas subjetividades, dentro de um determinado contexto
sociocultural.
As abordagens, ou linhas teóricas, mais clássicas e conhecidas da psicologia são:
•  Psicanálise.
•  Comportamental.
•  Psicologia social.
•  Estruturalismo.
•  Funcionalismo.
Em comum, todas as abordagens buscam entender a complexidade humana e seus comportamentos, e para
tal consideram fatores biológicos, psicológicos e socioculturais.
É importante lembrar que a psicologia vive em transformação e que é uma ciência, por isso, segue uma
metodologia que precisa ser conhecida e estudada. É fundamental se manter atualizado nos estudos sobre a
mente humana e seus desdobramentos para nos desenvolvermos. 
Para melhor entender a psicologia, devemos nos afastar do senso comum, já que não é disso que ela fala,
muito pelo contrário. 
Figura 1 | Esquema circular tradicional do método cientí�co
Fonte: elaborada pelos autores.
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 3/18
Você sabe o que é senso comum? É pensar que algo é simples e comum; um tipo de conhecimento popular,
normalizado pela observação e repetição do evento; um tipo de pensamento não cientí�co, ou seja, que não
foi testado e validado. 
A psicologia traz questionamentos no contexto da subjetividade, ou seja, da individualidade de cada um,
dentro do grupo ao qual cada um pertence. Ela é, então, validada por uma análise metodológica e embasada
em ciência. Assim, a leitura dessa subjetividade é que pode agregar ao campo de conhecimento do
pro�ssional de saúde.
ASPECTOS DA PSICOLOGIA
Para que você consiga compreender melhor as questões que a psicologia apresenta, precisamos falar um
pouco mais dos conceitos básicos dela enquanto construção e do seu contexto histórico.
Você lembra que, em um primeiro momento, a psicologia era entendida como uma parte da �loso�a? Isso por
conta do contexto em que grandes �lósofos buscavam compreender o Homem frente aos seus sentimentos e
comportamentos.
Neste momento, a ideia de psicologia era exclusivamente subjetiva, sem objetivos diretos e conclusões
especí�cas, apenas observação e contemplação sem um objetivo �nal. Por conta disso, ela não era validada
como um método cientí�co.
Lembra-se de que método cientí�co tem a ver com a estruturação, validação das hipóteses e comunicação
sobre o que investigamos? Por meio desse movimento de reconhecer a psicologia como ciência, surgem
algumas abordagens que a validarão enquanto método cientí�co.
Agora, olharemos para os conceitos e as transformações que a psicologia nos traz atualmente. Para isso,
precisamos entender que o aparecimento da consciência humana vem ao mesmo tempo que entendemos
que somos seres racionais, que pensam e correlacionam comportamentos, ações e vivências com
sentimentos e emoções. É a partir do momento que deixamos de entender o Homem como um simples
animal e o percebemos como um ser social, histórico e cultural, que entendemos o conceito básico da
psicologia (ATKINSON, 1995).
Em um primeiro momento, temos a noção de consciência de nós mesmos, ou seja, a compreensão dos
pensamentos que aparecem por meio da nossa memória, das nossas emoções e dos nossos
comportamentos; e mais: como nos apropriamos deles, o que nos traz esse conceito de subjetividade.
Você compreendeu o que é subjetividade? Se olharmos nos diversos dicionários, subjetividade é o que pode
ser caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento, sentimento e opinião de cada um, ou seja,
a percepção individual sobre determinado tema (SUBJETIVIDADE, 2022).
A partir da noção de subjetividade é que começam as construções das abordagens psicológicas, as quais
tentarão compreender o humano sob determinado ponto de vista.
Após esse fenômeno individual, entenderemos o sujeito dentro do contexto social no qual ele está inserido e
como os comportamentos, as emoções e as sensações afetarão o coletivo, o grupo.
Então, partiremos do indivíduo para o grupo e, depois, do grupo para o indivíduo.
Com isso compreendemos que a psicologia faz o movimento de observar os comportamentos, as sensaçõese
as emoções no individual e no coletivo, o que possibilita inúmeras formas de intervenção (CAMBAÚVA; SILVA;
FERREIRA, 1998).
Assim, entendemos que a psicologia possui ferramentas e mecanismos para lidar com as mais diversas
questões humanas. Podemos pensar nela como uma técnica, uma área de formação de pensamento crítico e
do desenvolvimento do indivíduo, isoladamente ou dentro do contexto grupal.
SENSO COMUM E SUBJETIVIDADE
Estudante, após ler essas informações, você consegue imaginar como isso pode ser integrado na sua prática?
Se sim, que ótimo! Se não, pensamos em um exemplo para te ajudar.
Lembrando que estamos nos referindo a conceitos básicos da construção da psicologia como ciência,
devemos nos ater à questão da subjetividade e do senso comum e como isso pode nos servir em momentos
práticos.
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 4/18
Pensando que você atua na área de saúde, temos uma possibilidade grande para trabalhar esses conceitos,
não é mesmo? Por exemplo: você está em um posto de saúde, na triagem do serviço, e chega um paciente
calmo e tranquilo, mas que no meio do processo de avaliação começa a se perder na sua fala, suar muito e
tremer.
O que você precisa entender? Como você pode perceber essa pessoa? Como você pode ajudar? Pense o que
você faria nesse caso.
Se você assume que sabe como esta pessoa se sente, você se colocou no lugar dela e, provavelmente, usou o
senso comum, ou seja, não enxergou ou ouviu a pessoa, mas trouxe referências de outras vivências suas para
aquele momento e, com isso, de�niu como ela estava como se sentia e o que deveria fazer naquela situação.
Lembre-se de que a pessoa estava bem e tranquila, até ter que falar sobre algum aspecto especí�co na
triagem que fez com que seu comportamento se alterasse.
Quando usamos o senso comum no campo das emoções e dos comportamentos (na psicologia), muito
provavelmente estamos cometendo um ato de pré-conceito. Entendemos o pré-conceito aqui como algo já
imaginado e concebido por você mesmo ou por outros que você observou e que passa a determinar alguns de
nossos julgamentos e avaliações. Assumir que você sabe o que o outro sente pode ser muito complicado
quando estamos buscando ser mais precisos em nosso trabalho.
Se em um processo de avaliação você está em dúvida (o que é muito comum), que tal, por exemplo, oferecer
um copo de água para o paciente e dar um tempo para a pessoa se recompor e, a partir daí, investigar
questões mais especí�cas (lembra da de�nição de método cientí�co?), como: como você está se sentindo?
Está tudo bem com você? Percebi que algo mudou durante nossa conversa, sabe o que foi? Você �cou
ansioso? Foi isso mesmo? Consegue entender por que �cou assim? Já aconteceu em outras situações?
Dessa forma, você está buscando compreender a subjetividade na situação, ou seja, como aquela pessoa se
sente, podendo ouvir as queixas e demandas sem um pré-julgamento, para, então, poder dar o acolhimento
necessário. Entendeu a diferença entre usar o senso comum e investigar o que, de fato, acontece, levando em
conta a subjetividade de cada pessoa em cada situação?
A cada aula ampliaremos, ilustraremos e discutiremos essas noções e como é possível utilizar melhor esses
conceitos.
VÍDEO RESUMO
Estudante, convidamos você a assistir ao vídeo dessa aula, o qual ajudará a assimilar melhor os conteúdos e
facilitará seu processo de aprendizagem.
Falaremos sobre as de�nições de psicologia, discutiremos o que é ciência e, principalmente, trataremos da
diferença entre senso comum e subjetividade. Temas importantes dessa aula, não é mesmo? Espero por você!
 Saiba mais
Vamos aprofundar nossos conhecimentos?
Reforce tudo o que aprendemos em nossa aula fazendo a consulta do seguinte material:
• Biblioteca virtual: no Capítulo 1 do livro Atualidades em Psicologia da Saúde, da página 1 a 28, você
conhecerá mais sobre o panorama da psicologia da saúde e suas perspectivas de desenvolvimento.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522128549/pageid/11.
Acesso em: 28 abr. 2022.
• Biblioteca virtual: no Capítulo 1, do livro Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia, páginas 2
a 34, você aprofundará ainda mais seu conhecimento sobre os assuntos discutidos em nossa aula, como
subjetividade e senso comum. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788553131327/pageid/10.  Acesso em: 28 abr.
2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522128549/pageid/11
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788553131327/pageid/10
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 5/18
INTRODUÇÃO
Bem-vindo! Ampliaremos o nosso conhecimento sobre psicologia falando das diferentes abordagens e como
elas podem ser úteis no ambiente de saúde. 
Além disso, conheceremos o que é interface e como ela se dá entre a psicologia social e a psicologia na saúde,
possibilitando maior facilidade na rotina com o trabalho em saúde. Para isso, veremos modelos importantes
para essa nossa base, como o modelo biomédico e o modelo psicossocial, e entenderemos em quais
condições eles são usados e quais são as ferramentas que eles nos trazem para ampliar nossa atuação.
Por �m, falaremos, ainda, das atuais perspectivas da psicologia e como essas novas descobertas podem nos
auxiliar na prática.
AS ABORDAGENS PSICOLÓGICAS E A ÁREA DA SAÚDE
A psicologia é uma ciência cheia de conteúdos interessantes sobre o modo de compreender o ser humano,
não é mesmo? Mas, o único objetivo dela é essa compreensão do nosso comportamento, pensamento e
emoções, ou ela também pode ser aplicada?
Se em nossa área de atuação usaremos a psicologia, precisamos conhecer a estrutura dela atualmente. A
partir daí, entenderemos como ela pode servir no nosso dia a dia pro�ssional.
Hoje, a psicologia pode ser subdividida em abordagens, são elas (SCHULTZ; SCHULTZ, 2002):
•  Psicodinâmica.
•  Comportamental.
•  Cognitiva.
•  Humanística.
Essas abordagens nos trarão caminhos e possibilidades frente às mais variadas perspectivas de atuação. Aqui,
nosso foco é na saúde, especi�camente, porém você consegue imaginar quais seriam todas as aplicações
dessas abordagens?
Para você ampliar o conceito da psicologia, é importante saber que ela pode ser aplicada em diversos
sistemas que temos em nossa sociedade atualmente. Por exemplo, recursos humanos (métodos de trabalho),
educação, negócios, mercado �nanceiro, vendas, indústrias e muitos outros mais que você consiga pensar.
E você sabe o porquê disso? Porque, sempre que estamos falando de um sistema qualquer de trabalho,
estamos falando de comportamento humano. Não se esqueça disso!
Para ampliar ainda mais nosso conhecimento, apresentaremos mais conceitos.
Interface
Esse conceito é tão importante em saúde e em psicologia, por isso, ele é sempre utilizado por nós. Segundo o
Dicionário Houaiss (2001), a interface é a área em que coisas diversas, por exemplo, dois departamentos, duas
ciências etc., interagem.
Psicologia social
Segundo Traverso-Yépez (2001), é a área da psicologia que estudará a relação do indivíduo com a sociedade,
ou seja, ela observará o sujeito em seus comportamentos e intenções quando ele está com outras pessoas,
dentro do contexto sócio-histórico de cada um e do grupo. É importante lembrarmos que nosso
Aula 2
CONHECIMENTOS E TÉCNICAS PSICOLÓGICAS E SAÚDE
Ampliaremos o nosso conhecimento sobre psicologia falando das diferentes abordagens e como elas
podem ser úteis no ambiente de saúde.
31 minutos
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sauhttps://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 6/18
comportamento pode sofrer alterações quando estamos sozinhos e quando estamos em sociedade (em
grupo), e isso deve ser levado em consideração nesse contexto psicossocial.
Modelo biomédico
O modelo biomédico ou mecanicista compreende o homem como uma espécie de máquina, e o conceito mais
enraizado nessa abordagem é que o signi�cado de saúde é ausência de doença. Logo, o saudável é o que não
é doente. Esse modelo focará, principalmente, na especialização e fragmentação do sujeito, o que faz com que
se perca a visão do indivíduo como um todo mais complexo em suas áreas sociais e psicológicas. O indivíduo
perde sua signi�cação, o objetivo é a doença e a cura, o diagnóstico individual e o tratamento (BARROS, 2002;
CUTOLO, 2006).
Modelo psicossocial
O modelo psicossocial, assim como a psicologia social, traz a questão do "ser" integrado na sociedade, no
grupo que faz parte. Considera o indivíduo de forma integral, levando em conta  os aspectos emocionais e
psicológicos e o contexto social, histórico e cultural de cada um.
CONTEXTOS E INTERFACES
Para contextualizarmos as abordagens psicológicas e ampliarmos ainda mais nossa compreensão de como
utilizá-las em saúde, precisamos minimamente entender o conceito delas e como cada uma consegue
entender as subjetividades dos indivíduos.
Abordagem Psicodinâmica – referência teórica Sigmund Freud (FREUD, 1996)
Essa é a mais conhecida, por conta da psicanálise. De um modo geral, ela pode ser resumida como a
abordagem que busca compreender o homem a partir dos seus desejos e impulsos, que podem ser
conscientes ou inconscientes.
Componentes básicos da psicodinâmica:
1. O inconsciente pode afetar fortemente nossos comportamentos e sentimentos, ou seja, algo que está em
nosso cérebro, mas que não reconhecemos, pode se manifestar em nossas emoções.
2. A infância e nosso passado têm grande importância em nossa vida adulta e na forma como lidamos com
ela.
3. Todo comportamento tem uma causa, a qual, geralmente, é inconsciente. Em princípio, não reconhecemos
de forma explícita essa relação.
4. A personalidade pode ser dividida em três partes, em que temos:
5. Isso (Id): o sujeito livre em sua essência, como nasce, com desejos e vontades, sem os limites sociais e
culturais.
6. Eu (ego): a consciência que regulará os desejos frente à realidade, de acordo com o contexto, ou seja, regras
e �ltros sociais e culturais.
7. Supereu (superego): traz os valores morais e algumas crenças, que servem para moderar e limitar os
desejos.
Abordagem comportamental – referência teórica Burrhus Frederic Skinner (SKINNER, 1970)
É reconhecida pela forma de observar o ser humano por meio do ambiente e dos estímulos provenientes
desse ambiente. Eles podem desencadear, produzir ou alterar determinados comportamentos que impactam,
por exemplo, o estado mental e o desenvolvimento. Acredita-se que todo comportamento pode ser
assimilado de acordo com nossas experiências.
Abordagem cognitiva – referência teórica Aaron Beck (BECK, 1997)
É conhecida por estudar a mente humana e seu funcionamento. Estuda como são processadas as
informações que podem produzir, gerar ou alterar nossos comportamentos. A ideia central não é cuidar dos
sintomas, como na psicodinâmica, mas, sim, das distorções que os pensamentos causam em nossa vida. Essas
distorções derivam de sistemas de crenças que desenvolvemos ao longo da vida e que podem afetar nossos
comportamentos, e elas são o foco nesta abordagem.
Abordagem humanística – referência teórica Abra Maslow (MASLOW, 1970)
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 7/18
É conhecida por nascer no contra�uxo das outras abordagens, no sentido de individualizar mais o
comportamento, sem ser generalista. Portanto, essa teoria traz o princípio do livre-arbítrio e da
autorrealização. Ao invés de cuidar da parte que está doente, cuidará da potência do ser humano e buscará
maximizá-la.
Figura 1 | Abordagens psicológicas
Fonte: elaborada pelos autores.
Aqui, falaremos sobre a interface, ou seja, sobre a interação da psicologia social com a saúde, e perceberemos
como isso auxiliará em nosso entendimento da psicologia e como podemos atuar na saúde.
Além das abordagens, precisamos aprofundar mais os conceitos dos modelos que usamos em saúde, e com
isso entenderemos as interfaces entre eles e como podemos utilizá-los.
Sabemos que o modelo biológico ainda é utilizado hoje, muitas vezes isoladamente, nos consultórios médicos
e em redes públicas de saúde, como o SUS. O modelo biomédico ainda é um determinante na atenção à
saúde, tendo como alvo os sintomas e a consequência deles.
O modelo psicossocial considerará o indivíduo em sua subjetividade e dentro do contexto de pertencimento
dele, o histórico e cultural.
Será que você já consegue entender melhor por que abordamos esse conceito da interface entre saúde e
psicologia social?
Todas as possibilidades que podemos usar para aprimorar e melhorar nossa prática em saúde  são sempre
bem-vindas. Usar a perspectiva da psicologia social, na qual o indivíduo é visto como parte da sociedade, com
suas regras e seus valores, e perceber como isso pode modelar seus comportamentos e sua saúde, traz
camadas adicionais para nossa atuação. Ampliamos, assim, as ferramentas que podemos empregar para o
trabalho em saúde, com cada indivíduo e no grupo, com os pacientes e os colegas.
Mas, será que podemos negar o modelo biomédico? Claro que não!
O modelo biomédico nos traz a visão de que os sujeitos precisam ser cuidados, de adoecimento e de que a
junção com o psicossocial nos trará a dimensão desse adoecimento. E, a partir daí, podemos começar o
conceito de prevenção em saúde. Já pensou nisso?
Como isso pode acontecer?
A partir do surgimento de uma junção desses dois modelos, porque eles, separados, não são su�cientes. Um
complementa o outro. Com isso, estabelece-se a possibilidade de um terceiro modelo, o biopsicossocial.
BIOPSICOSSOCIAL: ATUALIDADES E APLICAÇÃO
Na nossa prática em saúde, devemos aprender sobre o modelo biopsicossocial. A proposta dele é estudar a
saúde e a doença a partir de uma perspectiva integrativa, ou seja, levando em conta os fatores biológicos, as
condições psicológicas e o contexto social e ambiental em que o indivíduo se encontra. 
BIOLÓGICO 
Investigação dos sintomas físicos para entender a causa da doença no organismo do paciente. Foco:
saúde física, propensões genéticas e efeitos de drogas e medicamentos.
PSICOLÓGICO 
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 8/18
É uma abordagem multidisciplinar, que compreende as dimensões biológica, psicológica e social de um
indivíduo. Por isso, ela é tão importante na saúde privada e no SUS, pois trará uma perspectiva integrada do
indivíduo, o que favorece também o cuidado preventivo, e não somente a "cura da doença".
A saúde deixa de ser vista como especialidade exclusiva da medicina, já que a doença passa a ser considerada
multifatorial. Nesse modelo, a saúde é de�nida como um estado integrado de bem-estar físico, mental e social
do indivíduo, que é a concepção utilizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (WHO, 1946).
Podemos considerar que o modelo biomédico ainda é importante, principalmente como metodologia de
ensino, porém sabemos de a necessidade da educação em saúde ser mais humanista, principalmente para
aqueles que tenham interesse em desenvolver seus conhecimentos e sua prática envolvendo o cuidado global
do paciente.Você sabe como isso deve acontecer?
Na prática, o ensino do pro�ssional de saúde deve focar na humanização e na relação com o paciente, ou seja,
deve se dar por meio de uma vinculação de trato mais afetivo, o que podemos interpretar como uma forma
mais empática, responsável e subjetiva. Não olhar somente a questão da doença do indivíduo, e sim as causas
e os contextos de sua enfermidade e como elas afetarão sua qualidade de vida. Para facilitar o
acompanhamento do paciente, devemos não somente acolhê-lo mas também sua família e pessoas próximas,
entrando em contato com seu contexto social, para alcançar um melhor resultado integrado de qualidade de
vida (BACKES et al., 2005).
Atualmente, compreendemos que o “cuidado em saúde” refere-se a tratar, respeitar, acolher e atender o ser
humano em sofrimento, com qualidade, atenção global e resolução de suas queixas. E este cuidado já começa
desde a atenção básica.
A psicologia, neste sentido, traz um jeito empático e respeitoso de cuidar dos indivíduos. Com as ferramentas
que as abordagens psicológicas nos dão, podemos aprimorar esse cuidado em saúde, para isso, precisamos
estar sempre atentos ao indivíduo e, a partir daí, compreender quais são as ferramentas que devemos utilizar
para aprofundarmos nosso conhecimentos.
Para �nalizar a aula de hoje, traremos a frase de um grande pensador da psicologia, Carl Gustav Jung, que
construiu a psicologia analítica dentro do campo psicodinâmico. Essa frase ilustra o processo empático que
precisamos para cuidar dos indivíduos e conseguir esse cuidado em saúde. “Conheça todas as teorias, domine
todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” (JUNG, 1928, p. 361).
VÍDEO RESUMO
Olá! No vídeo a seguir, conversaremos sobre as diferentes abordagens em psicologia e porque ela é tão
importante para a área da saúde. Você sabe a diferença entre o modelo biomédico e o modelo psicossocial?
Conhece o termo biopsicossocial? Não? Então, explicaremos para você!
 Saiba mais
Na matéria Linhas psicoterápicas, você sabe o que são e a quem servem?, você encontrará mais
informações sobre as abordagens psicológicas e entenderá melhor como elas funcionam na
especi�cidade de cada indivíduo. Aprofundará seus conhecimentos nas linhas psicoterápicas,
conhecendo melhor quem são e para que servem. Vamos lá?
Investigação das causas psicológicas para um determinado problema de saúde. Foco: habilidades sociais,
relacionamentos familiares, autoestima e saúde mental.
SOCIAL 
Investigação de como fatores sociais (aspectos socioeconômicos, culturais e inter-relacionais) podem
afetar a saúde do indivíduo.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://doutorjairo.uol.com.br/desiree-cordeiro/linhas-psicoterapicas-voce-sabe-o-que-sao-e-quem-servem/
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 9/18
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja muito bem-vindo à nossa aula de hoje, na qual nos aprofundaremos no conceito de
aplicação da psicologia em saúde. Para isso, abordaremos conceitos importantes, como interdisciplinaridade,
promoção, prevenção e reabilitação em saúde.
Já ouviu falar nesses conceitos? Consegue imaginar como eles ampliarão o seu conhecimento na área e como
podem ser aplicados no dia a dia?
Ao �nal da aula, você deverá compreender esses conceitos e como eles são fundamentais para qualquer
pro�ssional que atue na área de saúde. Entendê-los facilitará o seu trabalho, a comunicação e o trabalho de
toda equipe.
Vamos lá aprender mais um pouco?
ABORDAGENS PSICOLÓGICAS E INTERDISCIPLINARIDADE 
Você sabe o que é interdisciplinaridade? A própria palavra nos traz o signi�cado: inter = que está relacionado,
interligado, e disciplina = matéria, abordagens.
No dicionário, a de�nição de interdisciplinaridade é: “Capaz de estabelecer relações entre duas ou mais
disciplinas, ou áreas do conhecimento, com o intuito de melhorar o processo de aprendizagem, estreitando a
relação entre professor e aluno” (INTERDISCIPLINARIDADE, 2022, [s. p.]).
Já o conceito de promoção de saúde pode ser de�nido como uma estratégia da área da saúde, que busca
melhorar a qualidade de vida da população em geral. Como o próprio nome diz, promover saúde. Aqui, é
importante lembrar que a saúde deve considerar também as questões sociais, o contexto de uma população,
para ter uma ação ampla e signi�cativa.
E prevenção em saúde, você já ouviu falar?
Prevenir tem o signi�cado de preparar algo, antecipar, chegar antes para evitar algum dano ou mal. A
prevenção em saúde traz esse conceito dentro do ambiente especí�co da saúde. É uma estratégia para evitar
que algum dano ocorra na saúde de indivíduos de uma determinada população. Um modelo bem conhecido
de prevenção em saúde é a vacinação, que serve para prevenir que pessoas e até mesmo toda uma
população se infecte e propague uma doença. Por exemplo, a vacinação contra catapora, difteria, coqueluche,
gripe, entre outras doenças. Se elas não são evitadas, podem gerar impactos individuais ou colapsar um
sistema de saúde, como vimos nos casos de meningite bacteriana, na década de 1970 e, da Covid-19, mais
recentemente.
A psicologia frequentemente se insere na promoção e na prevenção em saúde, compondo, através da
interdisciplinaridade, frentes de atuação junto à medicina, ao serviço social, à enfermagem, à nutrição, entre
outras áreas. Assim, agregam-se olhares diversos e facilita-se um melhor cuidado das pessoas. Como a
psicologia está intrinsecamente associada às interações humanas, ela pode contribuir nas relações entre os
usuários do sistema de saúde, nas relações interdisciplinares e na relação entre os usuários e os pro�ssionais
de saúde. Com isso, ela pode auxiliar no espaço para integração dos saberes e na facilitação das trocas, em
especial, dentro da equipe (CZERESNIA, 1999).
E qual o signi�cado de reabilitação em saúde?
Aula 3
AMPLITUDE E APLICAÇÃO DA PSICOLOGIA NA ÁREA DA
SAÚDE
Abordaremos conceitos importantes, como interdisciplinaridade, promoção, prevenção e reabilitação em
saúde.
34 minutos
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 10/18
Reabilitação, por de�nição, é a ação e o efeito de reabilitar, ou seja, habilitar novamente algo ou alguém ao
seu antigo estado. Em saúde, reabilitação refere-se a devolver uma habilidade ou uma qualidade a alguém
que a perdeu (REABILITAÇÃO, 2022).
As diversas linhas da psicologia utilizarão diferentes enunciados, mas, de forma geral, ela busca compreender
a função do que foi perdido (por exemplo, no adoecimento psíquico) ou de algo deixou de existir (uma
resposta esperada na infância que perde sentido e deixa de levar ao mesmo "ganho" na adolescência ou vida
adulta) e como é possível restaurar tal perda ou adquirir um novo repertório, sempre visando a uma melhor
qualidade de vida.
INTERFACES DA PSICOLOGIA NO ÂMBITO DA SAÚDE
Para compreender os conceitos mencionados, precisamos entender melhor quais são as interfaces da
psicologia no campo da saúde e como ela pode atuar no contexto coletivo, e não no subjetivo, individual. 
A psicologia da saúde, segundo de�nição da Associação Americana de Psicologia (APA), é:
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2004), a contribuição das práticas da psicologia busca ampliar o olhar
individualizado para o resgate e a valorização de outros contextos que não somente o método biológico e o
social, e sim a integração dessas duas frentes.
Portanto, ela deve buscar realizar a interface desses dois modelos. Assim, a psicologia da saúde, além da
atuação na população, buscará integrar processos e visões dentro do ambiente de trabalho dos pro�ssionais
de saúde,tanto com os usuários de um serviço de saúde como entre as equipes.
Esse campo do conhecimento resgatará a visão do homem de forma integrada, quando não é possível
estabelecer uma clara fronteira entre mente e corpo e, eventualmente, separá-los. Nos últimos anos, ela
adquire cada vez mais valor no ambiente de saúde, pois, além da visão integral do ser humano, ela também
busca a integração e o bem-estar das equipes de trabalho, a pesquisa em saúde e a renovação das políticas
públicas para transformar o todo, e não apenas o indivíduo, o doente ou a doença.
Saindo do senso comum, podemos entender que a promoção em saúde não visa à doença em si, mas, sim, à
promoção dos aspectos físicos, sociais e psicológicos dos indivíduos e das subjetividades individuais. Já a
prevenção busca evitar o surgimento do adoecimento através do uso correto dos métodos de saúde e suas
aplicações.
Traduzindo para a prática, para atuar com prevenção e promoção de saúde, precisamos, primeiramente,
entender quem é a população-alvo e quais são suas necessidades. Essa investigação é feita dentro do seu
contexto, ou seja, no ambiente em que esses grupos estão inseridos, e pode envolver uma, diversas ou todas
as equipes de um serviço de saúde.
Prevenção está ligada à possibilidade de evitar, por meio de antecipação, danos à saúde. Seja do adoecimento
(prevenção primária), da consequência do adoecimento (prevenção secundária) ou das sequelas de longo
prazo (prevenção terciária). E como isso pode ser pensado?
Sabemos que, para pensar em prevenção, os melhores resultados em termos de custo-benefício envolvem a
atuação em diversas frentes, e para isso devemos re�etir sobre a possibilidade de ação conjunta das diversas
equipes de um sistema de saúde. Como você deve ter percebido, a interdisciplinaridade é crucial. Quando nos
utilizamos dos diversos pontos de vista de cada área, dos diversos conhecimentos, conseguimos ampliar a
visão de uma determinada situação e enxergar os fenômenos envolvidos de forma mais integrada, completa e
em toda a sua complexidade.
A prática da interdisciplinaridade envolve a premissa de que os indivíduos devem construir sua autonomia,
tenham capacidade para criar seus valores e normas individuais, e com isso estejam mais aptos a lidar com o
mundo, mesmo diante de di�culdades, limites e sofrimentos. Dessa maneira, eles podem ampliar seus
espaços de participação, possibilitando um  maior controle social sobre as ações de saúde e viabilizando a
conquista constitucional do direito à saúde (DALBELLO-ARAUJO, 2005).
A área que aplica conhecimentos cientí�cos sobre as interrelações entre os componentes
comportamentais, cognitivos, sociais e biológicos da saúde e da doença, para promoção e
manutenção da saúde; prevenção, tratamento e reabilitação da doença e da incapacidade;
e para a melhoria do sistema de saúde.
— (APA, 2013, [s. p.])
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativid… 11/18
Por meio deste direcionamento, promovemos também saúde, gerando autonomia e conhecimento para que
cada um possa buscar ferramentas para lidar com a saúde e com as perspectivas individuais de qualidade de
vida. Para isso, integraremos quatro frentes: biologia humana, ambiente, estilo de vida e organização da
assistência à saúde. 
A promoção em saúde não é uma nova teoria geral sobre saúde, mas, sim, uma estratégia que se ancorará
nos conhecimentos das diversas áreas. Sendo assim, a ideia é a de questionar o modelo biomédico, não para
negá-lo ou substituí-lo, e sim para ultrapassá-lo em seus resultados, ampliar as suas possibilidades e superar
suas limitações.    
Quando pensamos em reabilitação do paciente, estamos mencionando a possibilidade de ele se reconstituir
como um sujeito em suas melhores condições, certo? Tornar o sujeito apto novamente a realizar atividades
que antes realizava não é tarefa fácil, pois precisa de uma integração do paciente no ambiente de saúde, além
de grande troca com a equipe interdisciplinar, uma vez que o processo de consolidação dos objetivos
terapêuticos necessita da intersecção de diversas áreas.
SER AGENTE NA PROMOÇÃO DE SAÚDE
Você consegue imaginar como podemos ser agentes na promoção de saúde?
Inicialmente, para planejar as ações, devemos reconhecer e levar em conta todo o contexto dos indivíduos, ou
seja, o sujeito e sua família, sua condição de trabalho e renda, a alimentação e as possibilidades de lazer.
Ainda, é fundamental compreender que o sujeito é o dono da ação, inclusive para a formulação de novas
políticas públicas que possibilitem aos indivíduos e às comunidades a realização de escolhas a favor da
qualidade de vida e da saúde. Tornar o sujeito capaz de buscar o próprio bem-estar é imperativo, para isso
devemos dar autonomia a ele por meio do conhecimento de sua condição e possibilidades de escolhas.
Dessa forma, devemos possibilitar a autonomia dos sujeitos e das coletividades, procurando estabelecer
possibilidades crescentes de saúde coletiva e solidária para problemas que também são coletivos. Nesse
sentido, essas ações são “intervenções sustentadas pela articulação intersetorial e de participação social
voltada para a consecução do direito à saúde, operando ações que visem à melhoria das condições de vida”
(PEDROSA, 2004, p. 618).
Para que essa autonomia e promoção de saúde aconteçam, precisamos de um ambiente de trabalho
integrado e saudável também, ou seja, precisamos cuidar da equipe de saúde, que pode estar adoecida
também.
Como fazer isso com as equipes?
Precisamos esclarecer alguns pontos, como o planejamento de serviços, a escala de prioridades, a redução da
duplicação dos serviços, a geração de intervenções mais criativas, a redução de intervenções desnecessárias
pela falta de diálogo entre os pro�ssionais e a redução da rotatividade dos pro�ssionais (STAUDT, 2008).
Você sabe como construir um ambiente de qualidade e integração para a equipe?
Para isso, é fundamental que a comunicação entre os pro�ssionais e entre estes e os pacientes aumente,
criando a possibilidade de uma melhor compreensão das demandas. Esse olhar trará a de�nição de condutas,
a discussão de estratégias e o estabelecimento do papel de cada um da equipe. Com isso, a equipe se torna
mais integrada, horizontal e amparada na perspectiva biopsicossocial.
O processo de reabilitação é muito importante, pois somente assim podemos garantir um atendimento com
dimensões mais claras e funcionais aos pacientes com essa necessidade. Buscar integrar as funcionalidades
física, sensorial, intelectual, psicológica e social em interação com o contexto do paciente em reabilitação
aumentará a autonomia dele e fornecerá as ferramentas necessárias para sua recuperação.   
Como pro�ssional da área da saúde, você deve lembrar sempre que todo paciente tem dimensões físicas,
emocionais, sociais e espirituais. Portanto, para se conseguir uma atenção integral em saúde, você deve levar
em consideração todos esses aspectos. Além disso, é fundamental se integrar à equipe e trazer sempre
clareza na comunicação com colegas, para facilitar trocas e evitar con�itos.
VÍDEO RESUMO
No vídeo de hoje, abordaremos conceitos de interdisciplinaridade, promoção, prevenção e reabilitação em
saúde. Discutiremos a importância de ver o indivíduo como um todo, valorizando sua autonomia e seus
valores e tornando o sujeito capaz de buscar sua saúde e seu bem-estar.
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 12/18
 Saiba mais
Estudante, caso você queira ampliar seu conhecimento sobre interdisciplinaridade, tema fundamental
para equipes de saúde, trouxemos o livro Interdisciplinaridade: conceitos e distinções,de Jayme Paviani,
disponível na Biblioteca Virtual. Leia o Capítulo 4, Princípios da interdisciplinaridade (p. 39).
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Hoje, abordaremos o tema da Psicologia na Humanização em Assistência à Saúde. Discutiremos algo que é tão
central como receber alguém em sua casa. Será que você consegue imaginar qual caminho traçaremos?
Falaremos das questões de acolhimento em serviços de saúde e como pensamos o acompanhamento dos
usuários e seus encaminhamentos. Discutiremos como devemos olhar, cuidar, acompanhar e facilitar o
acesso deles à melhor forma possível de acompanhamento dentro de um determinado contexto. Além disso,
entraremos em um tema que é fundamental quando estudamos psicologia e saúde, que é o adoecimento das
próprias equipes da saúde. Você já tinha pensado nisso? Em um primeiro momento, parece estranho, não? No
entanto, o adoecimento psíquico em equipes de saúde é muito mais comum do que em outras áreas.
Discutiremos tudo isso, aprofundaremos e pensaremos como seria a aplicação desses conceitos e temas.
Vamos lá!
DEFINIÇÕES
Para começar, você sabe do que se trata o termo humanização? Se pensarmos na palavra em si, talvez seja
simples, é tornar algo humano. Mas, e aí, você sabe qual a de�nição de humano? Segundo o dicionário, é um
adjetivo, ou seja, uma palavra que dá uma qualidade ou valor a alguma coisa.
O Dicionário de Signi�cados nos traz uma de�nição que nos ajudará mais a descobrir o que é humanização:
Relacionado com o homem, indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada,
pertencente à espécie humana; próprio, característico de homem; desenvolvido por
homens.
Bondoso; que é piedoso, indulgente, compreensivo: mostrou-se humano. 
— (HUMANO, 2022a, [s. p.])
O termo humano utiliza-se também como adjetivo com o signi�cado de bondoso ou
generoso, compreensivo ou tolerante. É um termo muito utilizado para caracterizar os
pro�ssionais da classe médica e a sua relação com os pacientes. São quali�cados como
humanos aqueles médicos que tratam os seus pacientes com especial cuidado, que
procuram ouvi-los atentamente e orientam o tratamento da forma mais agradável.
— (HUMANO, 2022b, [s. p.])
Aula 4
CUIDADO EM SAÚDE
Falaremos das questões de acolhimento em serviços de saúde e como pensamos o acompanhamento
dos usuários e seus encaminhamentos.
30 minutos
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/2976
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 13/18
Podemos ampliar este conceito, que se refere ao médico e a todos os pro�ssionais de saúde. Logo,
conseguimos compreender que a humanização está diretamente relacionada à capacidade empática do
pro�ssional de saúde.
Mas, aí apareceu um termo novo: empatia. Empatia, para psicologia, é a área que nos interessa e, segundo o
dicionário, é a identi�cação de um sujeito com o outro; quando um pro�ssional consegue, por meio de suas
vivências e sensações, se colocar no lugar da outra pessoa, a �m de entendê-la, e a partir daí poder cuidar
melhor da demanda que ela traz (HUMANO, 2022).
A aplicação da psicologia na humanização é a utilização da capacidade empática com o paciente, a �m de
melhor compreendê-lo e acolhê-lo em suas necessidades.
Mas, o que seria acolhimento? Você sabe dizer?
Mais uma vez, a palavra por si só nos remete ao seu signi�cado. Acolher, no senso comum, é aconchegar,
abraçar. Em saúde, é o ato de conseguir cuidar desse paciente em suas necessidades, conseguir ouvir sem
julgar e estar, de fato, disponível para este paciente.
É só isso? Não!
Esse momento é o início do cuidado, fundamental para o estabelecimento de um bom vínculo com o paciente.
A partir daí conseguimos pensar como podemos acompanhar esses pacientes em suas demandas, como o
tipo de cuidados que ele pode e deve receber e como podemos encaminhá-lo para o melhor segmento.
Agora precisamos entender como uma equipe de saúde consegue ser humanizada, acolher, acompanhar e
encaminhar com solidez os pacientes, sem interferências e ruídos de comunicação da própria equipe ou de
cada pro�ssional.
É fundamental cuidar das equipes de saúde, para que elas não adoeçam e para que consigam ser mais
empáticas e acolhedoras. Mas, como fazer isso? Como cuidar da saúde das equipes de saúde?
CUIDADO EM SAÚDE, PACIENTES E EQUIPE
Você pode estar pensando que o que estamos falando é algo raro, novo, porém saiba que existe um
Programa Nacional de Humanização da Atenção Hospitalar (PNHAH). O PNHAH teve início em 2000, com o
objetivo de criar políticas de humanização para melhorar a qualidade da atenção ao usuário e à equipe de
saúde (BENEVIDES; PASSOS, 2005).
Em 2003, foi consolidada a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Política de Humanização da Assistência
à Saúde (PHAS), com o objetivo de humanizar o atendimento em saúde e melhorar as condições para as
equipes de saúde (ANGNES; BELLINE, 2006).
Lembrando aqui que humanizar é compreender cada pessoa em sua subjetividade e, dessa forma, propiciar
meios para que se torne viável o exercício da sua autonomia. Os princípios fundamentais estabelecidos na
PNH são (BRASIL, 2010):
• Transversalidade: precisa estar presentes em todas as políticas e programas do Sistema Único de Saúde
(SUS).
• Indissociabilidade entre atenção e gestão: não se separa, não se faz diferença entre os pacientes e a equipe
que pensa nos cuidados desses pacientes.
• Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos.
Depois de discutir humanização e acolhimento, precisamos pensar no acompanhamento e encaminhamento
destes pacientes. O acompanhamento tem a ver com o que o paciente precisa, em sua totalidade, respeitando
a subjetividade. A questão do encaminhamento é tão importante que o Ministério da Saúde criou um
protocolo especí�co, já que este processo é essencial para garantir que os pacientes não abandonem o
acompanhamento, eventuais tratamentos e suas sequências. Caso você vá trabalhar na Atenção Primária à
Saúde, esse processo é fundamental, pois ela é a porta de chegada e entrada dos pacientes em todo o sistema
de saúde.
Temos, então, dois pontos fundamentais: o primeiro é estabelecer os limites entre a Atenção Primária à Saúde
e os outros níveis de assistência, indicar quais são as indicações para completar o acompanhamento
(autonomia) e apontar o serviço especializado. O segundo é padronizar o processo de encaminhamento de
pacientes, aumentando a e�ciência dos atendimentos (BRASIL, 2015).
Voltando às equipes de saúde, como fazer para cuidar delas para que consigam cuidar de quem precisa. Você
tem alguma ideia?
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 14/18
Os pro�ssionais de saúde acabam entrando em contato rotineiro com dor, sofrimento, adoecimento e morte.
Trabalhar na área de saúde, como cuidador, apresenta de imediato a seguinte constatação: o sofrimento, a
dor e a morte estão presentes no seu cotidiano. Não apenas dos usuários mas também dos familiares e,
eventualmente, dos próprios pro�ssionais que estão prestando os cuidados (KOVÁCS, 1992).
O sofrimento, as di�culdades de comunicação e as expectativas e frustrações não explicitadas podem
favorecer o desgaste da relação não apenas entre os dos pro�ssionais mas também seu relacionamento com
os usuários do sistema. E como lidar com isso da melhor forma? A proposta de humanização não passa
apenas pelo contato com os pacientes, precisamos de equipes mais humanizadas e saudáveis.
COMO CUIDAR DE QUEM CUIDA PARA CUIDAR MELHOR DE QUEM PRECISA?
Precisamos agir ativamente para criar um sistema de saúde mais humanizado e empático. Não adianta
apenas aceitaras limitações e seguir trabalhando, e sim objetivar mudanças e ações para melhorar o
funcionamento em todos os sentidos.
O acompanhamento e o encaminhamento do paciente dependem da humanização e da autonomia dada ao
usuário. Ele precisa compreender para que servem os encaminhamentos e onde encontrar os serviços
necessários para dar continuidade ao seu acompanhamento. Para isso, a comunicação deve ser clara, o que
implica pro�ssionais que estejam bem e que possam acolher as demandas e eventuais dúvidas
adequadamente.
As equipes de saúde podem adoecer com maior frequência por conta das jornadas exaustivas, da sobrecarga
do sistema e das demandas emocionais que o próprio trabalho gera. Não à toa o serviço de saúde tem um
item a mais na folha de pagamento, a insalubridade. Recebe-se um dinheiro extra para compensar as diversas
sobrecargas e os riscos que o trabalho pode gerar.
O importante é você saber como cuidar de si frente a um trabalho com uma rotina difícil. Se entendemos que
precisamos estar bem emocionalmente para trabalhar com outras pessoas, e que esse "estar bem" é
fundamental para executar nosso trabalho, compreenderemos que cuidar de nós mesmos faz parte do nosso
serviço.
Mas, como podemos nos cuidar? O pro�ssional de saúde adoece?
O ideal é que agora, durante seu processo de formação, você possa pensar sobre o clima emocional no qual
estamos e estaremos inseridos, discutindo, inclusive, sentimentos, angústias e ansiedades com colegas,
professores e tutores. O cuidado com o cuidador é central em toda sua jornada. Terapia, suporte, supervisão
e grupos de discussão com colegas são formas de você olhar melhor para como você se sente e como pode
obter ajuda quando sentir que é necessário.
Pensando no processo de empatia, a partir do momento em que nós nos cuidamos, podemos por meio das
nossas vivências nos colocar no lugar do paciente e, com isso, compreender melhor o sofrimento deles e
acolher melhor suas dores. Devemos entender que somos humanos e que, enquanto pro�ssionais de saúde,
temos dores e sofrimentos. Essa compreensão pode favorecer nossa própria percepção da condição humana
e ajudar nossa empatia e a solidariedade (CARVALHO, 2004).
Óbvio que não precisamos nos expor, contando os detalhes de nosso sofrimento para os pacientes, mas é
importante ter um lugar onde possamos entrar em contato com essas dores e conseguir dar um novo
signi�cado para elas e, assim, conseguir olhar o outro como parecido e ao mesmo tempo diferente de nós.
Em uma equipe multipro�ssional (que é essencial na área da saúde), temos que considerar alguns pontos:
• A divisão social e técnica justa dos trabalhos.
• A valorização de cada uma das áreas.
• A autonomia de todos os pro�ssionais, sempre de forma horizontalizada.
• A divisão das responsabilidades pelas ações clínicas e de saúde coletiva.
• Os projetos dos pro�ssionais da equipe.
• A boa comunicação entre equipe e com os usuários dos serviços.
Se esses fatores são levados em consideração, o risco de adoecimento pode ser reduzido.
Podemos falar também das relações de poder entre os diversos pro�ssionais inseridos na produção de
cuidados em saúde e do clima na equipe. É fácil pensar, para quem trabalha em equipe, que algumas pessoas
podem prejudicar a dinâmica e o funcionamento do grupo. “É culpa de fulano ou ciclano! É só tirar ele dali que
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 15/18
está tudo resolvido!”, não é mesmo?
Todavia, essa tende a ser uma estratégia simplista e que não funciona no longo prazo. O adoecimento
acontece dentro da equipe e devemos cuidar das relações. Ao tirarmos alguém da equipe que entendemos
como "culpado" e não cuidarmos do todo, apenas abriremos espaço para que a situação se repita. São as
relações e interações que geram desconforto e são elas que devem ser trabalhadas. E este é um dos motivos
do porquê devemos falar sobre essas questões e ouvir também. Cuidar de quem cuida é fundamental para
manter uma equipe saudável. Sempre onde há diálogo, onde escutamos e somos escutados em nossas falas e
sentimentos, temos a possibilidade de transformar o ambiente e a equipe e nos transformarmos com ele. Isso
é essencial para as equipes, para os pacientes e para o sistema como um todo.
VÍDEO RESUMO
Estudante, seja muito bem-vindo! Hoje, abordaremos temas muito importantes para quem trabalhará com
saúde. Falaremos de Psicologia na Humanização em Assistência à Saúde. Junto a isso, abordaremos a questão
de acolhimento e como pensamos o acompanhamento dos usuários e seus encaminhamentos.
Discutiremos e compreenderemos como devemos olhar, cuidar, acompanhar e facilitar o acesso dos
pacientes à melhor forma possível de acompanhamento.
Essas questões nos levam a pensar na saúde da equipe de saúde e como podemos cuidar de nós para
cuidarmos dos outros.
Discutir tudo isso, aprofundaremos e pensaremos como seria a aplicação desses conceitos e temas. Espero
que gostem!
 Saiba mais
Caso você tenha interesse em ver um sistema informatizado de encaminhamento para ver como
funcionaria, é só conferir o projeto RegulaSUS.
Con�a a matéria A saúde do nosso sistema público de saúde que fala sobre o sistema de saúde, para
complementar sua visão.
Além disso, também tem uma cartilha do Ministério da saúde sobre acolhimento, caso você queira saber
mais.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
ANDERY, M. A.  et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 16. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Garamond; São Paulo, SP: EDUC, 2012.
ANGERAMI, V. A. Atualidades em psicologia da saúde. São Paulo, SP: Cengage Learning Brasil, 2004.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522128549/pageid/11. Acesso
em: 28 abr. 2022.
ATKINSON, R. Introdução à psicologia. Porto Alegre, RS: Artmed, 1995.
BOCK, A. M. B. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 15. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2018.
 Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788553131327/pageid/10.  Acesso
em: 28 abr. 2022.
REFERÊNCIAS
15 minutos
https://www.ufrgs.br/telessauders/regulasus/
https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/dante-senra/2022/05/15/a-saude-do-nosso-sistema-publico-de-saude.htm
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788522128549/pageid/11
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788553131327/pageid/10
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 16/18
CAMBAUVA, L. G.; SILVA, L. C. da; FERREIRA, W. Re�exões sobre o estudo da História da Psicologia. Estudos de
Psicologia, v. 3, n. 2, p. 207-227, 1998. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/epsic/a/yHVhwWSrcQ7wpJfbGnBjqQK/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 5 abr. 2022.
HART-DAVIS, A. O Livro da Ciência. Porto Alegre, RS: Globo Editora, 2015.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (Eds.). História da Psicologia: rumos e percursos. Rio
de Janeiro, RJ: NAU, 2005.
PSICOLOGIA. Dicio, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.nr/psicologia/. Acesso em: 4 abr. 2022.
SUBJETIVIDADE. Dicio, 2022. Disponível em:  https://www.signi�cados.com.br/subjetividade/. Acesso em: 6 abr.
2022.
Aula 2
ATKINSON, R. Introdução à psicologia. Porto Alegre, RS: Artmed, 1995.
BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? Saúde e
sociedade, v. 11, n. 1, p. 67-84,2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-12902002000100008.
Acesso em: 24 abr. 2022.
BACKES, D. S. et al. Humanização hospitalar: percepção dos pacientes. Acta Sci. Health Sci., Maringá, v. 27, n.
2, p. 103-107,2005.
BECK, J. S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1997.
CUTOLO, L. Modelo biomédico, reforma sanitária e a educação pediátrica. Arquivos Catarinenses de
Medicina, v. 35, n. 4, 2006.
FREUD, S. Explicações, aplicações e orientações. In: FREUD, S. Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1996. p. 167-191.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2001.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (Eds.). História da Psicologia: rumos e percursos. Rio
de Janeiro, RJ: Nau, 2005.
JUNG, C. G.  Contributions to Analytical Psychology. London: Kegan Paul, Trench, Trubner and Co., Ltd.,
1928.
Maslow, A. Introdução à Psicologia do Ser. Rio de Janeiro, RJ: Eldorado, 1970.
SÁ JÚNIOR, L. S. de M. Desconstruindo a de�nição de saúde. Jornal do Conselho Federal de Medicina (CFM),
p. 15-16, jul./set. 2004. 
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo, SP: Cultrix, 2002.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano Brasília, DF: Ed. UnB/FUNBEC, 1970.
TRAVERSO-YÉPEZ, M. A interface psicologia social e saúde. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 2, p. 49-56,
jul./dez. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-73722001000200007. Acesso em: 24 abr. 2022.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Constitution of the World Health Organization. Bulletin of the World
Health Organization, v. 80, n. 12, p. 983-984, 1946. Disponível em:
https://apps.who.int/gb/bd/PDF/bd47/EN/constitution-en.pdf?ua=1. Acesso em: 24 abr. 2022.
Aula 3
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Public description of clinical health psychology. APA, 2013.
Disponível em: www.apa.org/ed/graduate/specialize/health.aspx. Acesso em: 4 maio 2022.     
BRASIL. HumanizaSUS: a clínica ampliada. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Política Nacional de Humanização, HumanizaSUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.
CZERESNIA, D. The concept of health and the diference between promotion and prevention. Cadernos de
Saúde Pública, v. 15, n. 4, p. 701-710, 1999.
DALBELLO-ARAUJO, M. O cotidiano de uma equipe do Programa de Saúde da Família: um olhar
genealógico sobre o controle social. 2005. 221 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do
Espírito Santo, Vitória, 2005. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v11n1/v11n1a10.pdf. Acesso
https://www.scielo.br/j/epsic/a/yHVhwWSrcQ7wpJfbGnBjqQK/?format=pdf&lang=pt
https://www.dicio.com.nr/psicologia/
https://www.significados.com.br/subjetividade/
https://doi.org/10.1590/S0104-12902002000100008
https://doi.org/10.1590/S1413-73722001000200007
https://apps.who.int/gb/bd/PDF/bd47/EN/constitution-en.pdf?ua=1
http://www.apa.org/ed/graduate/specialize/health.aspx
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v11n1/v11n1a10.pdf
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 17/18
em: 6 maio 2022.
INTERDISCIPLINARIDADE. Dicio, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/interdisciplinaridade/. Acesso
em: 4 maio 2022.
MARQUES, A. A. D. V.; OLIVEIRA, R. W. de. Possíveis contribuições da psicologia na estratégia de saúde da
família: interdisciplinaridade entre fazeres e saberes. Est. Inter. Psicol., Londrina,  v. 6, n. 2, p. 39-58, dez.
2015. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-
64072015000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 4 maio 2022.
MIYAZAKI, M. C. et al. Psicologia da Saúde: intervenções em hospitais públicos. In: RANGÉ, B. (Org.).
Psicoterapias cognitivo-comportamentais. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011.
PEDROSA, J. I. dos S. Perspectivas na avaliação em promoção da saúde: uma abordagem institucional. Ciência
& Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 617-626, jul./set. 2004. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000300014. Acesso em: 6 maio 2022.
RAMOS-CERQUEIRA, A. T. de A. Interdisciplinaridade e psicologia na área da saúde. Temas psicol., Ribeirão
Preto, v. 2, n. 3, p. 37-41, dez. 1994. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 4 maio 2022.
REABILITAÇÃO. Dicio, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/reabilitacao/. Acesso em:  4 maio 2022.
SANTOS, C. V. M.; ROCHA, G. M. A. Perspectivas interdisciplinares em promoção da saúde e diversidade.
Palmas, TO: EDUFT, 2020. Disponível em:
https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2532/1/Perspectivas%20interdisciplinares%20em%20promo%C
3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde%20e%20diversidade.pdf. Acesso em: 4 maio 2022.
SOARES, N. M.; PINTO, M. E. de B. Interfaces da Psicologia aplicada à saúde: atuação da Psicologia na
estratégia Saúde da Família em Londrina. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 89-100, dez. 2008. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582008000200008&lng=pt&nrm=iso.
Acesso em: 4 maio 2022.
SPINK, M. J. Psicologia da saúde: a estruturação de um novo campo de saber. In: CAMPOS, F.  Psicologia e
saúde: repensando práticas. São Paulo, SP: Hucitec, 1992. p. 11-23.                         
STAUDT, D. T. A interdisciplinaridade em atenção básica à saúde. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 22, n. 1,
p. 75-84, jan./jun. 2008. Disponível em: http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1432/a-
interdisciplinaridade-em-atencao-basica-a-saude---the-interdisciplinarity-in-basic-health-attention. Acesso em:
6 maio 2022.
TRAVERSO-YÉPEZ, M. A interface psicologia social e saúde. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 2, p. 49-56,
jul./dez. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-73722001000200007. Acesso em: 4 maio 2022.
Aula 4
ANGNES, D. I.; BELLINE, M. I. B. Política de Humanização da Assistência à Saúde/RS: Trajetória e Consolidação.
Boletim de Saúde, v. 20, n. 2, p. 11-20, jul.-dez. 2006. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v20n2.pdf. Acesso em: 10 maio  2022.
BENEVIDES, R.; PASSOS, E. Humanização na Saúde: um novo modismo. Interface - Comunicação, Saúde,
Educação, v. 9, p. 389-406, mar.-ago. 2005. Disponível em:  https://doi.org/10.1590/S1414-
32832005000200014. Acesso em: 10 maio 2022.
BRASIL. HumanizaSUS. 4. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_documento_gestores_trabalhadores_sus.pdf. Acesso
em: 10 maio 2022.
BRASIL. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf. Acesso em:
10 maio 2022.
BRASIL. Endocrinologia e nefrologia. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/telessauders/regulasus/. Acesso em: 10 maio 2022.
CARVALHO, V. A. Cuidando do cuidador pro�ssional. In: PESSINI, L.; BERTANCHINI, L. (Orgs.). Humanização e
cuidados paliativos. São Paulo, SP: Loyola, 2004. p. 305-319.
HUMANO. Dicio, 2022a. Disponível em: https://www.dicio.com.br/humano/. Acesso em: 10 maio 2022.
https://www.dicio.com.br/interdisciplinaridade/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072015000200004&lng=pt&nrm=iso
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072015000200004&lng=pt&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000300014
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300005&lng=pt&nrm=iso
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300005&lng=pt&nrm=iso
https://www.dicio.com.br/reabilitacao/
https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2532/1/Perspectivas%20interdisciplinares%20em%20promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde%20e%20diversidade.pdf
https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2532/1/Perspectivas%20interdisciplinares%20em%20promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde%20e%20diversidade.pdfhttp://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582008000200008&lng=pt&nrm=iso
http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1432/a-interdisciplinaridade-em-atencao-basica-a-saude---the-interdisciplinarity-in-basic-health-attention
http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1432/a-interdisciplinaridade-em-atencao-basica-a-saude---the-interdisciplinarity-in-basic-health-attention
https://doi.org/10.1590/S1413-73722001000200007
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v20n2.pdf
https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200014
https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200014
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_documento_gestores_trabalhadores_sus.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/regulasus/
https://www.dicio.com.br/humano/
01/04/2024, 11:30 wlldd_222_u1_psi_apl_sau
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931439&ativi… 18/18
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
HUMANO. Dicionário de Signi�cados, 2022b. Disponível em:  https://www.signi�cados.com.br/humano/.
Acesso em: 10 maio 2022.
KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 1992.
NOGUEIRA-MARTINS, M. C. F. Formação: saberes e fazeres humanizados. Boletim de Saúde, v. 20, n. 2, p. 109-
118, jul.-dez. 2006. Disponível em:  http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v20n2.pdf.
Acesso em: 10 maio 2022.
RAMOS, E. A. et al. Humanização na Atenção Primária à Saúde. Rev Med Minas Gerais, v. 28, n. 5, 2018.
Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/2454. Acesso em: 10 maio 2022.
https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
https://www.significados.com.br/humano/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_saude_v20n2.pdf
http://rmmg.org/artigo/detalhes/2454

Mais conteúdos dessa disciplina