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O CONTEXTO FAMILIAR DENTRO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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SILVANA LUCIA VILAS BOAS 
o contexto familiar dentro da Educação inclusiva
MACHADO/MG
AGOSTO/2023
SILVANA LÚCIA VILAS BOAS 
o contexto familiar dentro da Educação inclusiva
Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Educação Inclusiva, apresentado ao Instituto Federal do Sul de Minas de Minas Gerais – Campus Machado. 
Orientador: Prof. Me. Bruno Adriano Schaustz dos Santos
MACHADO/MG
AGOSTO/2023
FOLHA DE APROVAÇÃO
(Gerada via SUAP e inserida após a apresentação 
com a assinatura dos membros da banca avaliadora)
o contexto familiar dentro da Educação inclusiva
Silvana Lucia Vilas Boas [footnoteRef:1]
Bruno Adriano Schaustz dos Santos [footnoteRef:2] [1: Licenciado em Pedagogia (2017) pela Universidade Federal de Juiz de Fora– UFJF e Pós-Graduando em Educaçaõ Especial pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas – IFSULDEMINAS – Campus Machado. E-mail: silvanavilasboas29@gmail.com
] [2: Licenciado em Química (2010) pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Licenciado em Pedagogia (2021) e em Matemática (2022) pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto – UNESA. Especialista em Neurociência Pedagógica (2020), Orientação Educacional e Pedagógica (2021), Administração e Supervisão Escolar (2021) e Psicopedagogia (2022) pela Universidade Candido Mendes – UCAM. Mestrado em Química (2012) pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP. Atualmente, Graduando em Psicologia (10º Período) pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto – UNESA, Especializando em Terapia Cognitiva Comportamental pela Faculdade Maria Thereza – FAMATH e Doutorando em Química pela Universidade Federal Fluminense - UFF. E-mail: brunoschaustzpsi@gmail.com
] 
Resumo:
O presente artigo trata-se de uma revisão literária, sobre a participação familiar junto à Educação Inclusiva no Ensino Regular. O artigo trata das legislações e dos textos que norteiam esta pesquisa visando explorar a problemática relação escola e a importância da participação familiar dentro da Educação Inclusiva. O trabalho busca ressaltar inclusive a notoriedade de que a família participe do processo de aprendizagem do aluno. Apesar de ser uma problemática bastante explorada não deixa de ser pertinente e atual, já que as instituições mudam e se adequam a essas mudanças da contemporaneidade, contudo, a responsabilidade sobre seus entes principalmente no tocante da educação e desenvolvimento das crianças não deve ser deixado somente ao encargo das instituições escolares. 
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Família, Escola.
1. Introdução
O papel de pai e mãe, em primeiro lugar, mais do que o direito de exercer o poder familiar na escolha das opções educacionais dos filhos, tendo o dever legal e a responsabilidade por decisões que atendam aos interesses da criança. A liberdade dos pais não é absoluta. Estão em jogo não só os direitos da criança, mas o interesse público. Assim a participação familiar não é só uma problemática educacional, mas tem como objetivo a conscientização e motivação da família, sua participação e acompanhamento da vida escolar da criança e principalmente recuperando e fomentando o papel da família no processo de aprendizagem e inclusão conforme mencionado por MENDES (2014). 
De acordo com LENTSCK (2013), ele verificou que é visível identificar que quando a família participa das atividades escolares, há um melhor desempenho escolar dos alunos. Portanto, é imprescindível valorizar e incentivar essa participação dos pais, para discutir a importância da família no acompanhamento da aprendizagem do aluno, no espaço escolar.
Entendendo-se que a Educação é um direito de todos e que a escola é um dos primeiros locais onde o aluno inicia suas primeiras noções de socialização, desenvolvimento e aprendizagem é preciso que se supere a distância entra a família e escola. Onde família e escola têm seu papel de suma importância na vida do ser humano em desenvolvimento. 
Portanto esta pesquisa contribui para que escola e família caminhem juntas na busca de uma Educação cada vez mais inclusiva, igualitária e justa, para a formação de cidadãos aptos a se integrar e serem integrados dentro da sociedade, não deixando apenas ao encargo da escola.
O presente artigo embasado em uma pesquisa de revisão literária, buscando ressaltar a importância da participação familiar e seu papel vital na Educação e desenvolvimento da criança, não delegando a responsabilidade exclusivamente à escola. Ao se abordar esta temática questão gera-se o debate pedagógico, ético-moral, político e jurídico sobre o lugar exercido pela família na educação e principalmente na Educação Inclusiva. 
O objetivo geral deste trabalho é refletir criticamente sobre a importância da família na Educação Inclusiva, tendo em foco o papel participativo familiar para despertar, avaliar e apoiar o entendimento sobre desempenho no processo de aprendizagem, além disso, a conscientização da atuação em conjunto com a escola. E tem como objetivos Específicos: entender e analisar o papel da escola & família e também o da família & escola no processo de aprendizagem; reconhecer a importância do trabalho em conjunto família/escola/comunidade e buscar e identificar a importância da participação familiar em todos os aspectos da vida escolar da criança. 
 
2. Referencial Teórico
2.1 Família Brasileira e os seus Aspectos
A família é a primeira instituição onde o ser humano recebe as primeiras noções de conhecimento, socioculturais e também de inclusão. A inclusão se contextualiza em várias fases da vida entre eles está o escolar, no qual não cabe só integrar a criança com necessidades educacionais especiais, mas também fornecimento de apoio no processo de aprendizagem. 
Atualmente se observa grandes mudanças na estrutura familiar, pois, justamente o modelo tradicional foi alterado, porém os modelos atuais não são piores, ou melhores, apenas distintos. Sendo assim, os novos modelos de família em nada modificou sua responsabilidade na formação do ser humano. Para BENÍCIO e SOUZA (2022) o engajamento familiar na formação humana de cada indivíduo na busca de seu lugar na sociedade perpassa pelo apoio e suporte de ambas as instituições responsáveis pela criança: a família e a escola.
Logo, WILLIANE (2017) retrata que a família é uma instituição que deve atender a efetivação do princípio da dignidade humana, bem como assegurar os direitos de personalidade de seus membros. As violações desses direitos, que resultam em danos aos envolvidos nessas relações podem se configurar como atos ilícitos, que ensejarão a utilização do instituto da responsabilidade para restabelecerà ordem jurídica violada. WILLIANE (2017), ainda cita em seu trabalho que são direitos e coisa dos pais para com os filhos (art. 1634 CC/02): Dirigir a obra e a pedagogia dos filhos é tê-los no seu acompanhamento e conserva; além permitir e atender suas necessidades. Portanto, a primeira instituição pedagógica é a família que juntamente com a escola é capaz de tornar a Educação cada vez mais inclusiva para todos.
2.2 O Papel da Escola
As parcerias construídas entre comunidade escolar, família e sociedade podem contribuir no desenvolvimento de ações inclusivas para todos que da escola fazem parte. A escola que promove a inclusão se constitui na participação de todos seus atores, que estão em constante busca do aprimoramento e mudanças no processo de inclusão para melhor atender as necessidades daqueles que precisam de suporte especializado em todos os aspectos dentro da sociedade de acordo com SANTOS (2015).
A partir desta perspectiva busquei ressaltar a importância da presença da família tanto no processo inclusivo como educacional, não deixando apenas a encargo da escola, o que vemos muitas vezes acontecer. 
De acordo com a pesquisadora SANTOS (2015) ainda ressalta em seu trabalho que a família possui um papel fundamental de compreender que a criança com necessidade educacional especial precisa vivenciar sua relação com o meio como qualquer outra criança, podendo desenvolver suas capacidades e conhecimentos através dessa vivência. SANTOS (2015) ao citar os autores: Diva Albuquerque e Silviano Barbato do livro Desenvolvimento Humano Educação e Inclusão Escolar (2010), estes em sua obra retrataram algumas abordagens teóricas sobre os processos de desenvolvimento humano. Aspectos os quais visam esclarecer que o indivíduo é sujeito ativo e não passivo dentro do processo de aprendizagem, respeitando suas habilidades de interação além do seu tempo de aprendizagem seja na família ou na escola, locais imprescindíveis na formação e transformação do ser humano para a vida em sociedade.
O papel da escola além da escolarização é ser um ambiente educacional às relações de criação entre as pessoas que o habitam, são mais importantes do que o lugar da reprodução, obediência, subordinação, como apontado por LIMA E MANTOAN (2017). Espaço de aprender e experimentar a convivência entre univocidades, singularidades, a liberdade de se fazer na diferença, por isso a necessidade da participação da família não só processo de aprendizagem como no processo de interação social. 
A importância da consciência de que o ser humano não deve ser considerado um ser passivo, mas ativo, com capacidade de interagir, aprendendo no seu tempo, seja no ambiente escolar quanto familiar são aspectos fundamentais para a transformação de cada indivíduo tanto emocional, social e cultural, como autônomo dentro da sociedade.
2.3 Educação Inclusiva e Legislação Educacional 
A Constituição Brasileira, nossa Carta Magna apresenta em seu art. 205 que: A Educação é direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Por sua vez, essas três esferas em conjunto visam o pleno desenvolvimento do indivíduo (BRASIL 1988). Logo através da Educação Inclusiva e a participação familiar os direitos das pessoas com necessidades especiais são garantidos em nossas legislações para a formação e inclusão do ser humano. 
A participação familiar no processo educacional possui responsabilidade legal dentro da legislação brasileira, onde os direitos infanto juvenis estão amparados pela Constituição e desdobrados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 1990, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em 1996. De acordo com a LDB, os profissionais da educação devem ser os responsáveis pelos processos de aprendizagem, em responsabilidade conjunta com os pais, responsáveis e a família. 
A lei prevê a ação integrada das escolas com as famílias: Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: (...) VI – Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; (...) Art.13. Os docentes incumbir-se-ão de: (...) VI – Colaborar com as atividades desarticulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: (...) II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. (LDB, 1996. art. 12-13-14). 
 No que diz respeito aos direitos e deveres dos pais: É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. (...) Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I – Maus-tratos envolvendo seus alunos; II – Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III – elevados níveis de repetência”. (LDB, 1996. art. 54-55-56). 
Através a legislação podemos perceber que a família é o que há de mais importante na vida da pessoa e estudante, por essa razão, traz uma obrigatoriedade por parte da família em acompanhar frequência, aproveitamento escolar, buscando ações para que o estudante sempre tenha melhoramento de desempenho escolar.
Ao final da década de 90 vários projetos, programas e leis foram desenvolvidos e criados com a intenção de alcançar melhorias na qualidade de ensino, como: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90, no artigo 55, reforça os dispositivos legais ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. Também nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das Políticas Públicas da Educação Inclusiva. (MEC), citados por ALBERTASSI (2018) em seu trabalho “Educação e a prática Pedagógica”. A autora retrata que apesar dos documentos legais citados anteriormente tendo o intuito de estimular um ensino de qualidade, em países com os problemas de distribuição de renda, como o Brasil, ainda há muito para ser realizado.
Enquanto ALVES (2021) reforça que a participação da família na vida escolar dos filhos é fundamental para que aconteça o desenvolvimento dos que têm necessidades educacionais especiais, pois é nesse ambiente que surge a vontade de aprender, a ansiedade pelo saber. Nada é mais significativo para as crianças do que mostrar o que sabem a seus pais, e estes, em seu papel, devem dar atenção adequada aos filhos com necessidade especiais. Essa demonstração de interesse é indispensável ao seu desenvolvimento psicológico, cognitivo, afetivo e emocional. 
A valorização e conscientização do papel da família tem sua primordialidade no processo de desenvolvimento tanto próprio do indivíduo quanto cognitivo da criança na inclusão seja em qualquer etapa do ensino regular, sendo um direito fundamental do aluno.
É imprescindível a promoção de cuidados e o apoio a família e comunidade para que o ser humano desde sua mais tenra idade tenha condições favoráveis para um desenvolvimento cognitivo saudável (ARANHA, 2004). Sendo necessário que a família entenda e construa conhecimentos sobre as necessidades especiais de seus entes, bem como desenvolva competências no reger a totalidade dessas necessidades e potencialidades. Assim escola e família devem caminhar unidas para a promoção e inserção das crianças, adolescentes e adultos dentro da sociedade, através de uma educação cada vez mais inclusiva, igualitária e justa para todo.
3. Metodologia
Este trabalho trata de uma pesquisa de cunho qualitativo/descritivo, a partir de uma revisão literária e parte da análisedo papel da participação familiar na Educação Inclusiva dentro do ambiente escolar. A problemática em questão surgiu da observação do comportamento familiar diante da necessidade de acompanhamento das crianças com dificuldades de aprendizagem. O primeiro passo foi realizado com pesquisa de trabalhos científicos expondo várias conclusões sobre a importância da participação familiar dentro da comunidade escolar. A pesquisa começou a ser realizada em janeiro de 2023 com a apresentação do Projeto de Pesquisa intitulado “A Participação Familiar Dentro Da Educação Inclusiva”, sendo estendida até julho de 2023. 
As pesquisas foram realizadas através de sites, destacando-os: Google Acadêmico, Scielo, Revistas Científicas e trabalhos encontrados em repositórios acadêmicos de Universidades Federais como Universidade Federal de Brasília, do Rio de Janeiro e de Goiás. Usando como exemplo, o site Google Acadêmico em uma primeira busca foi apresentado 165 trabalhos voltados para essa temática publicados no ano 2023, assim podemos perceber que há uma grande preocupação no campo educacional sobre a importância da participação familiar dando apoio a escola ao processo de aprendizagem.
Segundo BENTO (2012), a realização revisão da literatura é uma parte vital do processo de investigação. Aquela envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar a investigação prévia (revistas cientificas, livros, artigos científicos, monografias, resumos, etc.) relacionada com a sua área de estudo; é, então, uma análise bibliográfica detalhada, referente aos trabalhos já publicados sobre o tema. A revisão da literatura é indispensável não somente para definir bem o problema, mas também para obter uma ideia precisa sobre o estado atual dos conhecimentos sobre um dado tema, as suas lacunas e a contribuição da investigação para o desenvolvimento do conhecimento. 
Cabe aqui destacar que o desempenho dos alunos é notório dentro do ambiente escolar quando a família participa efetivamente da vida da criança e de seu desenvolvimento escolar. Em se tratando da educação inclusiva, são nitidamente percebidos os progressos ao se fortalecer a importância dos esforços conjuntos família/escola, sendo uma temática sempre atual e aberta a novas perspectivas de pesquisa.
4. Análise dos Resultados
	Ao analisar os textos abordados percebe-se que uma unanimidade sobre a importância familiar dentro da Educação como um todo e ressaltando sua notoriedade na Educação Inclusiva. 
	Cooperação família/escola se faz necessária para formação do indivíduo deste a tenra idade, buscando atender as necessidades e a capacidade desenvolvimento. O desenvolvimento cognitivo está atrelado ao desenvolvimento emocional, e que lugar melhor do que o ambiente familiar para este processo se consolidar. As relações familiares sejam elas em qualquer aspecto visam sempre o melhor para seus entes. 
De acordo com Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, os Estados Partes tomarão todas as medidas necessárias para assegurar às crianças com deficiência o pleno exercício de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, em igualdade de oportunidades com as demais crianças. As ações relativas às crianças com deficiência, tem superior interesse da criança e receberá consideração primordial. Assegurar que as crianças com deficiência tenham o direito de expressar livremente sua opinião sobre todos os assuntos que lhes disserem respeito, tenham a sua opinião devidamente valorizada de acordo com sua idade e maturidade, em igualdade de oportunidades com as demais crianças, além de receber atendimento adequado à sua necesidade e idade, para que possam exercer tal direito que lugar melhor do que a escola para que as crianças aprendam e busquem esses direitos (UNESCO, 2007) e terem as famílias conscientizadas desses direitos.
	Apesar de ser uma problemática sempre investigada e questionada, a participação familiar na educção inclusiva continua sendo um objeto de pesquisa pertinente e atual. as relações familiares mudam no contexto sócio cultural, mas tanto a responsabilidade da escola e da família continuam as mesmas, principalmente na busca de uma relação de troca visando o bem estar do indivíduo com necessidades especiais. 
Segundo MANTOAN (2003) ao retratar em seu trabalho que os ambientes humanos de convivêcia e de aprendizado são plurais pela própria natureza, portanto a escola em conjunto com a família não se separam na idéia da formação completa do indivíduo, assim sus características, habilidades e capacidades são estimuladas tornando o processo de aprendizagem participativo, solidário e acolhedor.
5. Considerações Finais 
	É fato de conhecimento de todos que a escola visa em seu papel preparar o futuro e certo de que os alunos aprendem com maior facilidade quando há o envolvimento e esforço conjunto da família/escola e vice versa. Porém muitos pais e responsáveis pensam que tudo fica ao encargo da escola, mas não é bem assim que deve acontecer. A falta de conscientização das famílias sobre sua participação na aprendizagem é uns dos principais problemas enfrentados na escola. Quando se quebra esse paradigma a evolução da aprendizagem e percebida nitidamente, em todos os aspectos educacionais. 
Muitas famílias quando envolvidas nos processos de aprendizagem sentem se frustradas com a prática pedagógica, por isso é necessário recuperar a confiança familiar, minimizando o impacto do diagnóstico, respeitar a particularidade de cada indivíduo. Portanto muitas vezes ao enfrentar barreiras na aprendizagem verifica-se que a família também enfrenta obstáculos culturais, sociais e de conscientização em algum momento da vida familiar ou acadêmica do aluno.
Portanto, deve-se fortalecer o vínculo escola/família é um dos principais aspectos para que possamos de fato ter uma educação inclusiva. O presente trabalho vem reforçar essa preocupação com a busca do estreitamento de relações, visando sempre a melhor qualidade educacional para o indivíduo. Para que escola e família caminhem lado a lado no melhor para seus pares em uma educação cada vez mais inclusiva e que as políticas públicas neste sentido sejam realmente efetivadas. Visando a formação de um cidadão consciente dos seus deveres e direitos perante a sociedade para que esta se torne cada vez mais justa e igualitária.
6. Agradecimentos 
	Os meus sinceros agradecimentos ao Instituto Federal Sul de Minas Gerais- Campus Machado – Polo Boa Esperança – MG, ao Professor Coordenador Prof. Dr. Fábio Brazier do Curso de Pós Graduação em educação Inclusiva, a todos professores, colegas, familiares e principalmente a Deus; que estiveram presentes na em mais essa conquista profissional.
7. Referências Bibliográficas
ALBERTASSI, Lana da Silva. Inclusão em Educação e a Prática Pedagógica. Prof. Orient. Dra. Mônica Pereira dos Santos. Pantheon. UFRJ. 2018. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br › bitstream › LAlbertassi. Acesso em: 25/06/2023 ás 8h30.
ALVES, Taiane. et al. O papel da família e do educador na inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 09, Vol. 05, pp. 150-162. Setembro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/papel-da-familia,DOI:10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/papel-da-familia. Acesso em: 25/06/2023 às 9h34.
ARANHA, Maria Salete Fábio. A Família. Educação Inclusiva. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. MEC. Brasília. 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/afamilia.pdf. Acesso em: 26/01/2023 às 9h.
BENÍCIO, Edgard Ricardo; SOUZA, Thaís Teixeira. O Papel da Família na Educação Inclusiva. 2022. Disponível em: https://repositorio.ifgoiano.edu.br/bitstream/prefix/2969/1/tcc_Thais%20Teixeira%20de%20Souza.pdf. Acesso em: 26/01/2023 às 10h.
BENTO, A. (2012, Maio). Como fazer uma revisão da literatura: Considerações teóricas e práticas. Revista JA (Associação Académica da Universidade da Madeira), nº65, ano VII (pp. 42-44). ISSN: 1647-8975. Acesso em: 26/01/2023 às 11h.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1 Acesso em: 26/01/2023 às 13h.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Art. 205. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1 Acesso em: 15/08/2023 às 08:50.
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil [da], Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266>. Acesso em: 26/01/2023 às 14h.
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. MEC. Brasília. DF. Setembro de 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=424-cartilha-c&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 13/07/2023 às 13h39.
LENTSCK, Reni Terezinha. Participação da Família Desafios e Possibilidades. Caderno Temático. Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9. Volume II. 2013. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_gestao_pdp_reni_terezinha_lentsck.pdf . Acesso em: 25/01/2023 às 9h.
LIMA, Norma Silvia Trindade de. MANTOAN, Maria Teresa Egler. NOTAS SOBRE INCLUSÃO, ESCOLA E DIFERENÇA. ETD - Educação Temática Digital Campinas, SP. v.19, n.4, out./dez, 2017, p. 824-832.
MENDES, Conrado Hubner. A família na educação inclusiva. Diversa.org. br. 2014. Disponível em: https://diversa.org.br/artigos/a-familia-na-educacao-inclusiva/ Acesso em 25/01/2023 às 10h.
MONTAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar O que é? Por quê? Como fazer? Coordenador: Ulisses F. Araújo. 1º Edição. Moderna. 2003. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf Acesso 13/07/2023 às 9hs.
SANTOS, Valkiria Cordeiro da Rocha. Família: Aliada na educação Inclusiva. Universidade Federal de Brasília. Brasília. 2015. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/15493/1/2015_ValkiriaCordeiroDaRochaSantos_tcc.pdf. Acesso em: 26/01/2023 às 15h. 
WILLIANE, Sara. A família na atualidade: Novo conceito de família e novas formações. A Família Moderna. JusBrasil. 2017. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-familia-na-atualidade-novo-conceito-de-familia-e-novas-formacoes/617244671. Acesso em: 13/07/2023 ás 10h11.
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