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FACULDADE UNYLEYA CURSO: Pós Graduação Em Engenharia De Segurança Do Trabalho ALUNO: Tales Ferreira Nunes DISCIPLINA: Higiene do Trabalho – Riscos Biológicos no Ambiente de Trabalho TUTOR: Paulo Oliveira ATIVIDADE 3 Observamos na Unidade 6, “Acidentes com material biológico”, Capítulo 1, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da América (EUA), o Instituto Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (NIOSH) e que a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (OSH - Europa) estimam que em relação aos profissionais de saúde: - Existam 35 milhões de profissionais em todo o mundo; - 3 milhões/ano desses profissionais sofrem acidentes do trabalho por exposições percutâneas a patógenos transmitidos pelo sangue (exposições de 2 milhões Hepatite B, 900 mil Hepatite C e 170 mil para HIV); - Ocorram cerca de 600 a 800 mil acidentes por ano com materiais perfurocortantes nos trabalhadores dos EUA; - Ocorram cerca de 1.2 milhões de acidentes com agulhas e outros materiais perfurocortantes nos trabalhadores da saúde por ano na Europa. Com base nestes dados e outro a partir da leitura do conteúdo da disciplina e dos materiais complementares, respondam: Como o engenheiro de segurança do trabalho poderia atuar para melhorar esta estatística catastrófica? A primeira ação a ser tomada é a identificação dos riscos presentes no local de trabalho, além do mapeamento das áreas de riscos, tornando o um local de trabalho seguro para a realização das atividades. Em relação ao mapeamento, este indicará os riscos aos quais os trabalhadores estão mais suscetíveis à exposição e então, a partir da análise desses dados, é possível determinar as medidas necessárias de proteção descritas em documentos como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Conforme a Norma Reguladora nº 09, na qual descreve o PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos locais de trabalho que, em virtude de sua originalidade, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de provocar danos à saúde do colaborador. Líderes, gestores e colaboradores devem estar em alerta máximo, de modo que as práticas de segurança do trabalho perpetuem na rotina de toda a equipe. A utilização dos EPI’s de acordo com Norma Regulamentadora nº 06, que são dispositivos destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaças à segurança e a saúde no trabalho, devem ser disponibilizados gratuitamente pelas empresas, sempre que as medidas de ordem geral não oferecerem proteção completa para os riscos presentes no local de trabalho. Também são usados enquanto a proteção coletiva estiver sendo implantada, ou em situações de emergência. No caso dos hospitais, cada área ou departamento exige o uso de um ou mais EPI, pois é difícil proteger os trabalhadores simultaneamente de todos os riscos químicos, físicos, biológicos e de acidentes. Luvas, aventais, máscaras e calçados de proteção são alguns itens utilizados por quem trabalha em hospitais. Outro exemplo são os aventais de chumbo, que protegem profissionais de radiologia médica da exposição à radiação ionizante, que está relacionada ao desenvolvimento de câncer. A aplicação da Norma Regulamentadora nº NR-32, pois estabelece diretrizes específicas para a segurança do trabalho em serviços de saúde. Vale ressaltar que as ações de limpeza e manutenção, além de pontos que reúnem riscos incomuns, como as lavanderias possibilitam a ocorrência de acidentes se não houver um devido cuidado. Esses locais devem ser separados em área suja e área limpa, cada qual com suas próprias medidas de proteção. Outra ação importante que pode contribuir para a melhoria das estatísticas, é eliminar corretamente os resíduos gerados que são grandes fontes de contaminação, tanto para os colaboradores quanto para pacientes e acompanhantes. Portanto, lidar corretamente com o lixo hospitalar é uma das práticas mais eficientes para manter o ambiente seguro. A realização periódica de treinamentos de capacitação para os colaboradores, de acordo com os riscos do seu departamento ou atividade profissional. Essa ação, visa aqueles colaboradores que manuseiam equipamentos médicos, por exemplo, devendo-se atentar-se as recomendações do fabricante e conhecer boas práticas antes de usá-los.