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Análise de caso: Caso Fishier Em 28 de setembro de 1949, o Reino Unido solicitou ao Tribunal Internacional de Justiça que verificasse a delimitação da área marítima feita pela Noruega, uma vez que a marcação de área marítima permitia apenas aos Noruegueses a utilização da área. A Noruega havia estipulado primeiramente em 1812 através de decreto a área delimitada, visto que o próprio Reino Unido nunca questionou ou tampouco havia se manifestado publicamente contrário a delimitação, sendo apenas em 1933 que o Reino unido fez um protesto formal e definitivo sobre a marcação. Em 1935 a Noruega, também através de decreto, determina que a delimitação da área marítima estava em acordo com as leis internacionais e apresenta em sua defesa o fato de desde 1812 explorar a região sem a oposição de nenhum país. O julgamento do caso ocorreu em 18 de dezembro de 1951 e confirmou as alegações da Noruega, tendo principalmente como base o argumento dos “costumes” praticados e comprovados pela Noruega. O caso em questão traz à baila alguns pontos de extrema importância nesse litígio judicial, sendo alguns deles; O respeito entre os Estados e a busca da solução do conflito de forma saudável e pacífica; O respeito ao Direito Internacional como fonte de resolução de conflito, tendo base principal o uso do “costume” quase que como uma norma de direito, sendo usada para preencher as lacunas deixadas pelos Estados e seus Tratados Internacionais; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: https://hmjo.tripod.com/Dip/Cases/Pesca.htm (consultado em 11 de dezembro de 2023 às 08:50h). https://en.wikipedia.org/wiki/Fisheries_case (consultado em 11 de dezembro de 2023 às 08:12h).