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Apostila Historia VR 2023-35-36

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• A nobreza viu-se diante da crise do mundo feudal, com severas dificuldades de controlar as rebeliões 
camponesas, manter suas rendas e reafirmar seu poder político. 
• As alterações pelas quais a nobreza passava possibilitaram a formação de uma conjuntura favorável à 
centralização político-administrativa sob a forma de um Estado unificado. 
Organização dos Estados Nacionais 
 • O estado moderno, foi um novo arranjo político que garantiu a manutenção da 
estrutura social aristocrática e estamental forjada ao longo da ameaça do poder nobre. 
• A nobreza, viu-se obrigada a abrir mão de 
seu poder militar, transferindo-o para o Estado, afinal, somente com monopólio da força, o Estado poderia 
garantir a submissão das classes que se levantavam contra o poder dos nobres. 
• Visto que tanto a nobreza quanto a nascente burguesia tinham interesse na centralização monárquica. • Os estados modernos caracterizavam-se pela centralização do poder nas mãos dos monarcas 
europeus e pela redução dos poderes locais. 
• É importante lembrar, no entanto, que o crescente poder dos reis impôs limites ao domínio universal da Igreja, 
que se manifestava desde a Idade Média. 
ORGANIZAÇÃO DOS 
ESTADOS NACIONAIS
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• A sociedade do Antigo Regime: a nobreza e o 
clero estavam isentos do pagamento de 
impostos e possuíam regalias, como o 
recebimento de pensões e a ocupação de altos 
cargos públicos. Os demais segmentos sociais, 
como camponeses, trabalhadores urbanos e 
a burguesia, eram responsáveis pelo sustento 
do Estado e dos grupos privilegiados. 
• Na França: foi onde a monarquia absolutista 
atingiu o seu auge. Durante a Dinastia dos 
Bourbon, o poder político se concentrou nas 
mãos dos reis até atingir seu ponto máximo 
no reinado de Luís XIV (1643-1715), que foi 
proclamado Rei Sol. A Noite de São 
Bartolomeu, em 1572, foi um episódio, na 
repressão ao protestantismo, engendrado 
pelos reis franceses, que eram católicos. 
• Na Inglaterra: a Reforma Protestante 
permitiu o enriquecimento do Estado por meio 
do confisco de terras e bens do clero católico, 
além de estabelecer o rei como chefe supremo 
da nova Igreja, Anglicana de Henrique VIII. • Na Espanha: a consolidação do poder nas 
mãos dos reis espanhóis só foi possível 
após o movimento de Reconquista, 
processo pelo qual os mouros foram 
expulsos da Península Ibérica. Nesse 
contexto, a atuação da Inquisição, sob o 
controle dos reis espanhóis, foi 
fundamental para o fortalecimento do 
poder monárquico. 
• Em Portugal: o absolutismo português teria 
atingido o seu auge durante o reinado de D. 
João V. E a atuação do Tribunal da Inquisição 
também fortaleceu os monarcas ao defender 
a unidade religiosa de Portugal. • Teorias de Poder: argumentavam a favor de 
um poder forte e centralizado nas diversas 
regiões do continente. Alguns deles: Nicolau 
Maquiavel, Thomas Hobbes, Jean Bodin e 
Jacques Bossuet. 
- Nicolau Maquiavel escreveu “O Príncipe”, e 
nesta obra, o autor concentra nas maneiras em 
que o governante possui de alcançar o poder e 
em como mantê-lo. Determinava “virtú" como um 
tipo de ação racional e planejada e “fortuna" 
como, o príncipe deveria estar preparado para o 
imprevisível, o acaso. Para ele, a ação politica não 
deve estar vinculada aos valores morais e 
religiosos. Maquiavel afirma, portanto, que em 
certas ocasiões, a prática daquilo que é 
considerado mau é necessária, por mais que essa 
postura nem sempre seja a correta. 
 
- Thomas Hobbes escreveu “O Leviatã”,em 
que argumenta a respeito da necessidade 
de se estabelecer um poder forte para que 
a ordem e a paz sejam garantidas. Sua 
teoria se baseia na noção de contrato, logo, 
os homens aceitam sair de um estado pré-
social, o estado de natureza; “o homem é 
lobo do homem”. Ao abrir mão de parte de 
sua liberdade, transferindo a um poder maior, 
os homens afastavam o medo e a 
possibilidade da morte violenta. 
 
 
ABSOLUTISMO

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