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REVISAÇO_LÍNGUA_PORTUGUESA_2016_2-0799-0801

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Coesão e Coerência - Reescritura de frases 
genas, captam recursos para a compra· de equi-
pamentos necessários para incursões pela selva. 
(B) Apesar de não participar das expedições de 
monitoramento de tribos isoladas, algumas 
organizações não· governamentais defendem 
a preservação de territórios indfgenas, esses o 
objetivo delas, e captam recursos para a compra 
de equipamentos necessários para Incursões 
pela selva. 
(C) Algumas organizações não governamentais, 
cujas as quais não participam das expedições 
de monitoramento de tribos isoladas, possue o 
objetivo de defender a preservação de territó-
rios indlgenas e captar recursos para a compra 
de equipamentos necessários para incursões 
pela selva. 
(D) Algumas organizações não governamentais, 
que não participam das expedições de monito-
ramento de tribos isoladas, possue o objetivo de 
defender a preservação de territórios indlgenas 
e tem captado recursos para a compra de equi-
pamentos necessários para incursões pela selva. 
(E) Como o objetivo de algumas organizações não 
governamentais são de defender a preservação 
de territórios indígenas, que não participam 
das expedições de monitoramento de tribos 
isoladas, são captados recursos para a compra 
de equipamentos necessários para incursões 
pela selva. 
liHMJUiD 
Alternativa "a": correta - Note, que o terceiro 
período possui ideia de concessão (ideias opostas). 
Assim, sobram duas alternativas apenas (a, b). 
Reposta: Embora (concessão) não participem das 
expedições de monitoramento de tribos isoladas, algu-
mas organizações não governamentais, cujo objetivo é 
defender a preservação de territórios indígenas, cap-
tam recursos para a compra de equipamentos neces-
sários para incursões pela selva. Pronome relativo cor-
reto= o objetivo de algumas organizações não gover-
namentais é defender a preservação de territórios indl-
genas. 
Alternativa "b"- Errada. Apesar de não partici-
parem das expedições de monitoramento de tribos 
isoladas, algumas organizações não governamentais 
defendem a preservação de territórios indígenas, esses 
o objetivo delas,(trecho incoerente) e captam recur-
sos para a compra de equipamentos necessários para 
incursões pela selva. 
Alternativa "c" - Errada. Algumas organizações 
não governamentais, que não participam das expedi-
ções de monitoramento de tribos isoladas, possuem o 
objetivo de defender a preservação de territórios indf-
............. _J~~_:;] 
genas e captar recursos para a compra de equipamen-
tos necessários para incursões pela selva. 
Alternativa "d"- Errada. Algumas organizações 
não governamentais, que não participam das expedi-
ções de monitoramento de tribos Isoladas, possuem o 
objetivo de defender a preservação de territórios indf-
genas e têm captado recursos para a compra de equi-
pamentos necessários para incursões pela selva. 
Alternativa "e" - Errada. Como o objetivo de 
algumas organizações não governamentais é de 
defender a preservação de territórios indígenas que 
não participam das expedições de monitoramento 
de tribos isoladas são captados recursos para a com-
pra de equipamentos necessários para incursões pela 
selva (trecho incoerente). 
37. (FCC - TRT a• Região - Técnico Judiciário -
Area Administrativa/201 O) 
Em 1498, o Doge de Veneza convocou seus conse-
lheiros. Informou os conselheiros de que naquela manhã 
ele recebera um despacho, e esse despacho trazia uma 
notfcia lamentável. Um navegador português, Vasco 
da Gama, conseguira dobrar o sul da Africa pelo Cabo 
das Tormentas, cabo que foi rapidamente rebatizado de 
Cabo da Boa Esperança. Até essa data Veneza controlava 
a totalidade do comércio entre o Ocidente e o Oriente. 
Veneza era a porta que permitia à Europa se comunicar 
com a Asia. Veneza era a única porta entre os dois conti-
nentes. Ela foi privada de seu privilégio. (Texto elaborado 
a partir do artigo de Gil/es Lapouge, publicado no jornal 
O Estado de S.Paulo, Economia, 814, 11 de julho de 2010). 
O comentário acima está redigido com lógica, cla-
reza e correção, sem repetições desnecessárias, em: 
(A) Os conselheiros do Doge de Veneza, em 1498, 
que convocou, para informá-los que naquela 
manhã ele recebera um despacho, que trazia 
urna noticia lamentável, visto que um navega-
dor português, Vasco da Gama, estava dobrando 
o sul da África pelo Cabo das Tormentas, o cha-
mado da Boa Esperança. Veneza controlava 
ainda, corno privilégio, a totalidade do comércio 
entre o Ocidente e o Oriente que era a porta que 
comunicava a Europa com a Ásia. Veneza era a 
única porta entre esses dois continentes. 
(B) O Doge de Veneza e seus conselheiros - que 
convocou naquela manhã, em 1498 - para 
informar que era um despacho lamentável, 
que estava sendo recebido. Vasco da Gama, um 
navegador português conseguiu dobrar o sul 
da África pelo Cabo das Tormentas, que tinha 
então recebido o nome de Cabo da Boa Espe-
rança. Veneza era a porta que permitia a Europa 
se comunicar com a Ásia: controlando a totali-
dade do comércio entre o Ocidente e o Oriente; 
era a única entre os dois continentes, ten_do sido 
privada de seu privilégio. 
(C) o Doge de Veneza convocou seu~ conselhei-
ros em 1498, informando-lhes de que naquela 
manhã acabava de chegar um despacho, o 
qual era uma notícia lamentável, por que Vasco 
da Gama - um navegador português - tinha 
dobrado o sul da África pelo Cabo das Tormen-
tas, o qual foi rapidamente (ebatizado de Cabo 
da Boa Esperança. Até aí Veneza estava con-
trolando a totalidade do c"mércio entre o Oci-
dente e o Oriente, sendo a porta que permitia 
comunicar a Europa com a Asia. Veneza era a 
única entre os dois continentes que foi privada 
de seu privilégio. 
(D) Em 1498, o Doge de Veneza convocou seus con-
selheiros e informou-os que naquela manhã ele 
tinha recebido um despacho, que era lamentá-
vel. Um navegador português: Vasco da Gama, 
tinha dobrado o sul da Africa pelo Cabo das Tor-
mentas, cabo que foi rapidamente rebatizado 
de Boa Esperança. Até essa data Veneza colll-
trolava o comércio inteiro entre o Ocidente e o 
Oriente. Veneza era a porta de comunicação da 
Europa e Asia, sendo a única porta entre esses 
dois continentes e estava sendo então privada 
de seu privilégio. 
(E) Em 1498, o Doge de Veneza convocou seus 
conselheiros, pois naquela manhã ele recebera 
um despacho com uma noticia lamentável: um 
navegador português, Vasco da Gama, conse-
guira dobrar o sul da Africa pelo Cabo das Tor-
mentas, rapidamente rebatizado de Cabo da 
Boa Esperança. Até essa data, Veneza - agora 
privada de seu privilégio - controlava a tota !i-
dade do comércio entre o Ocidente e o Oriente, 
como a porta que permitia à Europa se comuni-
car com a As ia, a única entre os dois continentes. 
Alternativa "e"- Correta. 
O Nota da autora: Questão de coesão, concor-
dância, regência e pontuação. 
Alternativa c: pontuação, concordância e regên-
cia corretas. 
Algumas correções, além da pontuação errada 
também. Basta seguir a pontuação da alternativa 
correta. 
Alternativa "a"- Errada. Os conselheiros convo-
caram, para informar-lhes que naquela manhã ele 
recebera um despacho. 
Alternativa "b"- Errada. O Doge de Veneza e seus 
conselheiros convocaram. 
Duda Nogueira 
Alternativa "c" - Errada. informando-lhes que 
- iíaquela manhã acabava de chegar um despacho. 
Alternativa "d" - Errada. informou-lhes que 
naquela manhã ele tinha recebido um despacho. 
Texto para a próxima questão: 
Más em nenhum outro lugar i:J tormenta é tão 
assustadora quanto nos Estados Unidos. A recessão 
atropelou os dois que maiores anunciantes - o mer-
cado imobiliário e a indústria automobillstica - e a 
evolução da tecnologia, com seu impacto slsmico na 
disseminação da informação, se dá numa velocidade 
alucinante no pais. O binómio recessão-internet está 
produzindo uma devastação. Vários jornais, mesmo 
bastante antigos e tradicionais, fecharam suas portas. 
38. {FCC - TRT 9• Região - Técnico Judiciário -
Área Administrativa /2010) "O binómio recessão-
-internetestá produzindo uma devastação': O sen-
tido contido na expressão grifada acima se encontra 
também em: 
(A) velocidade alucinante. 
(B) uma descoberta até hoje insubstitulvel. 
(C) recessão mundial. 
(D) evolução da tecnologia. 
(E) impacto s/smico. 
lbMWJ;iHy 
Alternativa "e": correta - Devastação: grande 
destruição; ASSOLAÇÃO; ruína proveniente de aconte-
cimento desastroso. (Fonte: Dicionário Digital Aulete.) 
Nas outras alternativas (o, b, c e d) não há relação 
semântica com o vocábulo sublinhado. 
39. (FCC - TRT 9• Região - Técnico Judiciário -
Área Administrativa /2010) "O fechamento de um 
jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. 
Mas, quando o jornal é o sfmbolo e um dos últimos 
redutos do jornalismo, como é o caso do New York 
Times, morrem mais coisas com ele': Em relação às 
afirmativas acima, é correto afirmar que: 
(A) Na segunda frase o autor defende a opinião de 
que um jornal deve transformar-se em um dos 
últimos redutos do jornalismo, ao estabelecer o 
monopólio da informação. 
(B) A segunda frase exemplifica, com a deplorável 
situação econômica do New York Times, a falên-
cia geral dos órgãos de imprensa perante os 
avanços da internet. 
Coesão e Coerência - Reescritura de frases 
(C) A frase morrem mais coisas com ele, que finaliza o 
trecho transcrito, refere-se diretamente ao fato 
de que o jornal é um negócio como outro qual-
quer. 
(0) A segunda frase traz uma ressalva a respeito do 
que foi dito na primeira, contestando, de certa 
forma, a expressão um negócio como outro qual-
quer. 
(E) A primeira frase enfatiza o sentido de que o jor-
nal é um dos últimos redutos das sociedades civi-
lizadas, por ser veiculo de comunicação de fatos 
e de ideais. 
Alternativa "d": correta - A segunda frase tanto 
indica ressalva (consideração com que se corrige ou reti-
fica alguma coisa) que se inicia com a conjunção adver-
sativa mas. 
Alternativa "a"- Errada. O autor não defende tal 
opinião. 
Alternativa "b" - Errada. A segunda frase não 
exemplifica. 
Alternativa"c"- Errada. Não é qualquer negócio! 
Alternativa "e'' - Errada. Informação não citada 
no texto. 
40. (FCC- TRT- 12• Região- Técnico Judiciário-
Área Administrativa /2010) "As personagens más 
são menos numerosas, mas são indispensáveis. Condi-
mentam a trama. Seu destino é mais variado, e assim 
deve ser, se quisermos uma boa novela. Não podem 
ser todas punidas, nem sair todas impunes': As fra-
ses acima, do final do texto, se organizam de modo 
lógico, claro e correto em um único período, sem 
alteração do sentido original, em: 
(A) Indispensáveis, porém não tanto más, as per-
sonagens numa boa novela é o condimento 
da trama, onde o destino é mais variado, como 
deve ser, e nem todas punidas, nem todas 
impunes. 
(B) As personagens más, cujo destino é mais 
variado, pois nem todas são punidas, nem saem 
todas impunes, são menos numerosas em uma 
boa novela, porém indispensáveis, porque con-
dimentam a trama. 
(C) Mesmo que as personagens más são menos 
numerosas, mas indispensáveis na trama de 
uma boa e condimentada novela, seu destino é 
mais variado, e assim nem todas saem punidas, 
nem todas saem impunes. 
{0) Se quisermos uma boa novela, em cujas per-
sonagens não podem ser todas punidas, nem 
sair todas impunes, as más são menos numero-
sas, enquanto são indispensáveis na trama que 
fica mais condimentada por seu destino mais 
variado. 
{E) Assim·deve ser numa boa' nõvela de cujas perso-
nagens más menos numerosas, mas indispensá-
veis na condimentação da trama, que o destino 
é mais variado, nem todas punidas, nem todas 
impunes. 
~ 
Alternativa "b": correta - Cuidado com o 
emprego do pronome relativo cujo. O destino das per-
sonagens é mais variado {indica posse do termo ante-
posto). Corretíssima a alternativa. 
Alternativa "a" - Errada. as personagens numa 
boa novela são o condimento da trama. 
Alternativa "c"- Errada. Mesmo que as persona-
gens más sejam menos numerosas. 
Alternativa "d" - Errada. Se quisermos uma 
boa novela, cujas personagens não podem ser todas 
punidas. 
Alternativa "e"- Errada. Não há clareza, coesão 
e correção. 
Texto para a próxima questão: 
O crescimento das cidades médias, aquelas com 
mais de 100.000 e menos de SOO.OOO habitantes, é o 
grande fenômeno nacional. Nà próxima década, a 
catarinense Joinvil/e, a gaúcha Caxias do Sul, Nite-
rói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e 
Santos e São José do Rio Preto, em São Paulo, devem 
ombrear com Londrina, no Paraná. No sertão nor-
destino, a pernambucana Petrolina e a paraibana 
Campina Grande já se comportam como metrópo-
les. Há vários casos de cidades médias que crescem 
a um ritmo chinês, como a paulista Hortolélndia, a 
paraense Marabá e Angra dos Reis e Cabo Frio, estas 
no Rio de Janeiro. Um estudo da socióloga Diana 
Motta e do economista Daniel da Mata, ambos do 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (lpea) 
mostra que, nos últimos dez anos, elas se converte-
ram no verdadeiro motor do desenvolvimento brasi-
leiro. Para se ter uma ideia, entre 2002 e 2007 o pro-
duto interno bruto cresceu a uma taxa de 4% ao ano. 
O das cidades médias contribuiu, em média, 5,4% ao 
ano - quase o dobro do crescimento verificado nos 
munlcfpios grandes. Donas de um parque industrial e 
um setor de serviços mais pujantes, elas respondem, 
agora, por 28% da economia nacional. ( ... ) (ESPE-
CIAL CIDADES MÉDIAS. Veja, 1 de setembro de 20 1 O, 
pp. 78-80, com adaptações.)

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