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Tópico 1 - Importância econômica e social da floricultura

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Importância econômica e social da 
floricultura
Apresentação
A floricultura é entendida como o conjunto de atividades produtivas e comerciais relacionadas ao 
mercado de espécies de vegetais cultivadas com finalidades ornamentais. É um mercado 
relativamente novo, com exploração comercial a partir da década de 1950, após a chegada dos 
imigrantes holandeses em São Paulo, que passou a crescer nos últimos anos. Um marco na 
revolução da floricultura brasileira foi a implantação do Veiling Holambra em 1989, um dos mais 
importantes centros comerciais e logísticos de flores e plantas da América Latina, dispondo de 
tecnologia de ponta para a realização de leilões do tipo reverso com agilidade de milhares de lotes 
de flores.
O mercado de flores brasileiro representa um negócio com uma movimentação financeira anual de 
mais R$ 10 bilhões, sendo que desse total 63% da movimentação financeira ocorreu no chamado 
"depois das fazendas", ou seja, nas atividades de comercialização de atacado e varejo. Trata-se de 
um setor muito importante socialmente devido à grande necessidade de mão de obra, responsável 
por empregar diretamente mais de 190 mil pessoas, nas diversas etapas de produção e 
comercialização das flores e plantas ornamentais (NEVES; PINTO, 2015).
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer o histórico da floricultura no Brasil, a 
importância socioeconômica dessa atividade, as principais regiões produtoras no país e como 
funciona a cadeia de produção.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o histórico da floricultura no Brasil.•
Reconhecer a importância social da floricultura no Brasil.•
Identificar a cadeia produtiva nas principais regiões produtoras.•
Desafio
Por muito tempo, a floricultura foi considerada restrita a uma pequena parte da sociedade de alta 
renda, porém, desde a década de 1950, após o início da produção comercial de flores, o setor tem 
exercido importantes papéis sociais, culturais, ecológicos e econômicos. É uma forma de 
diversificação para diversos produtores rurais, podendo auxiliar na redução do uso intensivo do 
solo, na interação com insetos e pássaros — que, atraídos pelos aromas e pelas cores das flores, não 
atacam os pomares locais e atraem insetos benéficos responsáveis pela polinização — e na 
contribuição para a agregação de renda.
As flores podem ser comercializadas no atacado ou no varejo, bem como têm se tornado 
chamarizes para turistas. Quanto ao turismo, são necessárias estratégias de marketing, a fim de 
chamar atenção para algo inovador. Há exemplos clássicos de turismos relacionados às plantas 
ornamentais, como os campos de lavanda na região da Provença, na França, ou os campos de 
tulipa, na Holanda.
Você, engenheiro agrônomo, tem como área de atuação a floricultura e o paisagismo. Atuando na 
Serra Gaúcha, você observa que a utilização de campos de flores pode trazer mais renda aos 
vitivinicultores, sendo, também, atrativa aos turistas. Conhecendo a sua ideia, um vitivinicultor o 
contrata para auxiliá-lo em um projeto de implantação de flores na propriedade.
Assim, você deve descrever um relatório com alguns exemplos e ideias para implantação de flores 
na propriedade e abordando a importância socioambiental de utilização de plantas ornamentais, as 
estratégias de marketing e venda que esse vitivinicultor poderá utilizar para atrair novos clientes e 
obter retorno financeiro com a atividade.
Infográfico
O mercado mundial de flores e plantas ornamentais está em expansão, e o Brasil passa a integrar o 
grupo dos tradicionais produtores mundiais nesse segmento. Assim, a produção nacional, que só 
ganhou escala comercial a partir da década de 1950, tem diversos polos regionais formando 
cadeias regionais de produção. Essas cadeias produtivas englobam diversas etapas do processo, 
desde a produção de insumos até o acesso dos produtos aos consumidores finais. É de extrema 
importância conhecer quais são os componentes principais da cadeia produtiva de uma cultura, 
para saber como e onde se inserir nesse tipo de negócio de maneira planejada e correta.
No Infográfico a seguir, veja um resumo da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais no 
Brasil.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/ea749ce0-9822-410c-a670-184bb6346b8f/75b6cfee-6358-46e9-8d44-5774b98265e5.png
Conteúdo do livro
A floricultura brasileira, por muito tempo, foi considerada uma atividade secundária, cultivada em 
paralelo à produção de diversas commodities agrícolas. Atualmente, é uma importante atividade 
econômica no agronegócio do país, exercendo funções sociais, culturais, ecológicas e econômicas, 
empregando 194 mil pessoas no setor (NEVES; PINTO, 2015).
Embora o principal destino da produção é o mercado consumidor interno, o Brasil vem apresentado 
crescimento na exportação de flores e plantas ornamentais. Entre as vantagens do cultivo em solos 
brasileiros a evolução da produção ocorre, principalmente, pela diversidade climática, o que permite 
produzir internamente flores, folhagens e outros produtos derivados, todos os dias do ano, a custos 
relativamente baixos e, portanto, competitivos. Devido à extensão do país, são produzidas tanto 
flores ornamentais de clima tropical quanto as de clima temperado, sendo encontradas produções, 
com maior ou menor expressividade, em todas as regiões brasileiras.
No capítulo Importância econômica e social da floricultura, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, você vai aprender mais sobre a importância econômica e social da floricultura.
Boa leitura.
FLORICULTURA E 
PAISAGISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Descrever o histórico da floricultura no Brasil.
 > Reconhecer a importância social da floricultura no Brasil.
 > Identificar a cadeia produtiva nas principais regiões produtoras.
Introdução
A floricultura comercial é entendida como a atividade profissional e empresarial 
de produção, comércio e distribuição de flores e plantas ornamentais cultivadas, 
podendo ter como finalidade a produção de sementes e bulbos, o paisagismo, 
a venda como flor de corte ou de vasos, bem como a venda de árvores de grande 
porte destinadas ao paisagismo (JUNQUEIRA; PEETS, 2011; XIA et al., 2006). São 
plantas ornamentais as espécies botânicas que, por seu florescimento, folhagem 
ou porte, satisfazem visualmente às necessidades humanas, agregando beleza 
e harmonia a diversos ambientes, consequentemente aliadas ao bem-estar da 
população em geral. 
Como descrito, a floricultura está ligada à beleza e ao bem-estar e, por muito 
tempo, foi cultivada em paralelo a outras culturas (GOMES, 2017; LOMACHINSKY, 
2005; SANTOS et al., 2020; TERRA; ZÜGE, 2013). Entretanto, o setor tem exercido 
importantes papéis sociais, culturais, ecológicos e principalmente econômicos, 
pois há um rápido retorno financeiro, devido ao ciclo curto de produção e ao alto 
Importância 
econômica e social 
da floricultura
Carine Rusin
valor agregado, além de gerar um número elevado de empregos fixos (SANTOS 
et al., 2020; TERRA; ZÜGE, 2013).
A produção comercial de flores e plantas ornamentais é relativamente nova 
no Brasil; teve seu início na década de 1950, com a chegada de imigrantes holan-
deses na, hoje, cidade de Holambra (SP), japoneses na cidade de Atibaia (SP) e 
alemães e poloneses em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul (SEBRAE, 2015). 
Com a evolução favorável dos indicadores socioeconômicos, aliados a melhorias 
no sistema de distribuição de flores e insumos para a produção e a adoção da 
cultura de consumo de flores e plantas, houve um impulso no crescimento do 
setor ornamental (OLIVEIRA et al., 2021). O aumento de produção de plantas orna-
mentais está ligado às condições climáticas do Brasil, que favorecem o cultivo de 
flores de clima temperado e tropical. Portanto, é possível produzir internamente 
flores, folhagens eoutros derivados, todos os dias do ano a um custo reduzido 
em comparação às importações (FRANÇA; MAIA, 2008).
Neste capítulo, você vai conhecer a importância da floricultura frente ao agro-
negócio brasileiro, por meio de informações sobre o histórico da floricultura no 
Brasil, a importância socioeconômica da cultura, as principais regiões produtoras 
no Brasil e como funciona a cadeia de produção.
Evolução da floricultura no Brasil
Os estudos sobre espécies floríferas iniciaram na época do Brasil Colônia, 
quando vários viajantes e cientistas europeus (franceses, holandeses, alemães 
e outros) estudaram a flora brasileira, identificando e classificando nume-
rosas espécies, encontradas principalmente na Amazônia. Considerada um 
marco para o estudo da floricultura tropical, ocorreu, no início do século XIX, 
a criação do Jardim Botânico por Dom João VI, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, 
do Orquidário Binot em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. No entanto, 
a floricultura como atividade econômica era exercida de maneira pouco 
expressiva; geralmente, constituía-se em atividade de passatempo, usada 
nos jardins e quintais das residências, desempenhando função paisagística 
e de decoração de interiores. Em 1893, João Dierberger iniciou, em São Paulo, 
o cultivo da floricultura em paralelo à fruticultura, criando a empresa Die-
berger; posteriormente, os irmãos Boettcher iniciaram, em 1929, a empresa 
Roselândia. O município de Arujá, também no estado de São Paulo, iniciou 
a produção em 1954 e atualmente é uma das regiões mais conhecidas pela 
produção de vasos para interiores (OLIVEIRA; BRAINER, 2007). 
Importância econômica e social da floricultura2
Diversos outros fatos importantes marcaram a floricultura brasileira, 
mas, a nível econômico, Holambra tem um papel de destaque, desde 1948, 
quando três famílias de agricultores holandeses chegaram no Brasil, dando 
origem às primeiras plantações de flores (Figura 1) no município. Pouco tempo 
mais tarde, esses produtores criaram uma pequena cooperativa, iniciando 
as atividades de comercialização e distribuição de flores. Em 1989, a então 
Cooperativa Holambra adotou o nome de Veiling Flores e Plantas, e introduziu 
no Brasil o sistema de leilão eletrônico (analógico) para flores, posteriormente 
substituído para sistema digital. A empresa passou, então, a intermediar o 
mercado das flores e plantas ornamentais, levando os produtos da região 
para diversos pontos do país, utilizando como sistema de vendas o leilão 
reverso, ou leilão holandês, conhecido como klok. No ano de 2001, a coope-
rativa iniciou a expansão, construindo uma nova estrutura, mais moderna e 
funcional, que foi concluída no ano de 2009 (VEILING HOLAMBRA, 2021). Com 
a implantação da Cooperativa Veiling Flores e Plantas, o comércio de plantas 
ornamentais foi profissionalizado, permitindo o aprimoramento das ativida-
des desenvolvidas pelos produtores em termos de quantidade e qualidade 
dos produtos, passando a ser atendidos pelo sistema de comercialização 
moderno e transparente, e conduziu a floricultura nacional ao seu estádio de 
desenvolvimento atual (NOMURA, 2008). Hoje, a Veiling é a maior distribuidora 
de flores da América Latina.
Figura 1. Plantio de flores no município de Holambra, SP, uma das principais cidades produ-
toras de flores no Brasil. 
Fonte: camilapedral/Shutterstock.com.
Importância econômica e social da floricultura 3
A partir dos anos 1990, iniciou-se, no Brasil, a implantação de políticas 
públicas de apoio ao setor de flores e plantas ornamentais. Em1993, o Minis-
tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) implantou o Programa 
de Apoio à Produção e Exportação de Frutas, Hortaliças, Flores e Plantas 
Ornamentais (Frupex), com os objetivos de ampliar as exportações e gerar 
emprego e renda nas pequenas propriedades rurais brasileiras. Em 1994, 
deu-se a criação do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), organização 
não governamental composta por representantes de diversos segmentos da 
floricultura (ensino, pesquisa, extensão, produção, atacado, varejo e paisa-
gismo), visando a centralizar os interesses de produção e comercialização de 
flores e plantas ornamentais (OLIVEIRA; BRAINER, 2007). 
O MAPA, no ano de 2000, colocou a agrofloricultura como prioridade do 
planejamento no plano federal (BRASIL, 2020). A partir de então, iniciaram-se 
diversas ações para o crescimento e a diversificação da produção nacional, 
a organização do mercado interno e a melhoria das exportações do setor. 
A partir de então, foram lançados os programas Proflores e FloraBrasilis, 
o último de incentivo à exportação; ambos os projetos vêm sendo executa-
dos no Brasil com o apoio de Sebrae, Banco do Brasil, Ibraflor e Apex-Brasil 
(BUAINAIN; BATALHA, 2007). Entre as leis mais recentes, foi aprovado o Projeto 
de Lei n° 4485, de 2019, que cria a política nacional de incentivo à cultura de 
flores e de plantas ornamentais de qualidade (BRASIL, 2019).
Eventos na área também foram imprescindíveis para a difusão da flori-
cultura no país. Apoiados pela Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas 
Ornamentais (SBFPO), sociedade criada na década de 1970 por técnicos da 
área em Viçosa, Minas Gerais (SBFPO, 2016), pelo Ibraflor e por outras enti-
dades, diversos congressos, palestras, seminários e outros eventos técnicos 
começaram a ser realizados pelo Brasil. A exemplo disso, em Holambra (SP), 
capital brasileira das flores, é realizada todo ano a Expoflora, maior evento 
do setor na América Latina, na qual são divulgadas novas variedades de pro-
dutos, tecnologias para produção e pós-colheita (BUAINAIN; BATALHA, 2007). 
Assim como a Hortitec, que iniciou no ano de 1993 e desde então vem sendo 
anualmente um dos maiores eventos na área dos setores de horticultura e 
fruticultura; em 2019, em sua 26ª edição, participaram aproximadamente 
400 empresas e mais de 29.000 visitantes (HORTITEC, 2021).
Importância econômica e social da floricultura4
Além da Expoflora e da Hortitec, no Brasil há diversos eventos na 
área de floricultura e, pelo menos, outros dois grandes eventos do 
setor realizados anualmente, que trazem novidades e lançamentos em cores 
e diversidade de flores e plantas, sendo eles o Enflor & Garden Fair e o Veiling 
Market. Geralmente são realizados em períodos que antecedem a primavera. 
Para que ocorra a apresentação de novas variedades à produtores e 
eventos, há a necessidade de seleção e melhoramento genético das espé-
cies, buscando, além da beleza, flores e plantas com maior durabilidade e 
resistentes a doenças. Entretanto, o desenvolvimento de novas variedades é 
demorado e onero; o custo, segundo reportagem do Agrolink (MALISZEWSKI, 
2020), pode ser maior do que R$ 260 mil. Essa reportagem cita, ainda, que são 
testadas nas condições brasileiras anualmente em torno de 150 variedades 
novas de rosas e 40 de kalanchoes, das quais 95% são descartadas e nunca 
chegarão ao consumidor.
Alguns programas brasileiros de melhoramento genético se dedicam a 
espécies nativas e também exóticas, com destaque para o Instituto Agronômico 
de Campinas (IAC), no desenvolvimento de cultivares de antúrios de corte 
(IAC, 2021), e para a Universidade Estadual de Londrina, no desenvolvimento 
de cultivares de Dendrobium nobile (TAKAHASHI, 2006). Atualmente, algumas 
empresas particulares de produção de flores também têm realizado ações 
de melhoramento, como, por exemplo, o desenvolvimento de cultivares e 
híbridos de orquídeas nativas e exóticas para o mercado de flores de vaso 
(CARDOSO, 2013).
Como podemos observar, o cultivo de flores no Brasil comercial iniciou a 
partir da década de 1990; desde então vem sendo aprimorado com a utilização 
de novas tecnologias. Com as leis de incentivo, a cultura de compras de flores 
sendo adotadas pelos brasileiros, as pesquisas e inovações do setor, houve 
uma crescente demanda na produção e venda de produtos ornamentais, 
transformando a cultura que antes era considerada secundária eparalela às 
demais commodities agrícolas em atividade principal de geração de renda 
para diversos produtores nacionais.
Importância econômica e social da floricultura 5
Importância socioeconômica da floricultura
Em 2011, o consumo médio de flores no país era de R$ 20,00 (JUNQUEIRA; 
PEETZ, 2011); em 2019, segundo os dados do Ibraflor (NEVES; PINTO, 2015), 
o consumo per capita atingiu o valor de R$ 42,00, estimulando o crescimento 
do setor em 7% e movimentando R$ 8,7 bilhões. O ano de 2020, mesmo com 
os impactos do coronavírus, fechou com um faturamento 10% acima do re-
gistrado no ano anterior, sendo que alguns produtores tiveram crescimento 
de até 20% nos negócios. Para o ano de 2021, a expansão do setor deve ser 
de 8% a 9% (NEVES; PINTO, 2015). 
Esse resultado positivo traz um alívio ao setor, pois, no ano de 2020, 
o Ibraflor demonstrou uma perda de faturamento de R$ 297,7 milhões em 
apenas duas semanas após o início da pandemia relacionada à Covid-19, sendo 
estimado que seriam desempregadas 120 mil pessoas nas áreas produtivas 
(NEVES; PINTO, 2015). O retorno financeiro foi alavancado pela mudança de 
consumo dos clientes, que passaram a consumir flores para a decoração das 
casas por meio de telentrega e outras estratégias de marketing utilizadas 
pelas empresas para aproximar o cliente.
Trata-se, portanto, de um setor de extrema importância socioeconômica 
brasileira — na produção, a atividade é intensiva em mão de -obra e gera um 
grande número de empregos diretos e indiretos. O nível médio de empregos 
diretos gerados é estimado em 3,5 por hectare cultivado: 18,7% de origem 
familiar e 81,3% de mão de obra contratada (JUNQUEIRA; PEETZ, 2008). O cultivo 
de flores e plantas ornamentais no Brasil foi responsável pela geração de 
18,7 mil empregos — 80,1% dos trabalhadores são locados na Região Sudeste 
(BRAINER, 2019) — enquanto, em nível de cadeia produtiva geral, a floricultura 
gera 210.000 empregos diretos e mais de 800.000 indiretos (NEVES; PINTO, 2015).
Essa alta demanda de mão de obra é justificada por ser um setor que, 
independentemente da alta tecnologia empregada, demanda muitos trabalhos 
manuais a serem realizados com destreza e delicadeza, o que inclui a escolha 
das flores a serem colhidas, a colheita e a separação dos produtos. Com 
aproximadamente 15.000 hectares de área plantada e 8.248 produtores do 
setor no Brasil em 2014 (NEVES; PINTO, 2015), a produção era majoritariamente 
cultivada a céu aberto (cerca de 8.900 hectares), enquanto 2.200 hectares 
eram cultivados sob a proteção de estufas e 300 hectares em telados de 
sombreamento, sendo cultivadas cerca de 300 espécies e cultivares nativas 
e exóticas (JUNQUEIRA; PEETZ, 2011).
Importância econômica e social da floricultura6
Essa produção tem venda concentrada principalmente para o mercado de 
consumo interno, para o qual é direcionado 97,3% de todo o valor comercia-
lizado (JUNQUEIRA; PEETZ, 2011). Embora os dados demonstrem que o Brasil 
exportava para mais de quarenta países no ano de 2007 — como Holanda, 
Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido e Alemanha e em menor quantidade 
para Bélgica, Portugal, Espanha, Canadá, Chile, Coréia do Sul, Venezuela e 
Rússia (BUAINAIN; BATALHA, 2007) —, o volume de exportação aumentou 
significativamente, passando de US$ 8,77 bilhões em 1999 para mais de 
US$ 21 bilhões em 2013 (NEVES; PINTO, 2015).
O mercado da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais no Brasil 
é majoritariamente composto pelo segmento de plantas ornamentais para 
paisagismo e jardinagem (Figura 2a), que concentrou, em 2013, 41,55% do 
total da movimentação financeira com essas mercadorias. O segundo lugar 
no ranking setorial foi ocupado pelo setor de flores e folhagens de corte 
(Figuras 2b e c), com participação percentual relativa de 34,33%, seguido, 
na terceira e última posição, pelo de flores e plantas envasadas (Figura 2d), 
com 24,12% (SEBRAE, 2015). 
Figura 2. Jardins realizados com projetos paisagísticos (a), campo de rosas destinado para 
produção de flor de corte (b), tulipas, importantes flores de corte no âmbito mundial (c) e 
produção de flores em vaso (d).
Fonte: (a) Andrey tiyk/Shutterstock.com, (b) Anita Bem/Shutterstco.com, (c) Olga_Malinina/
Shutterstock.com, (d) Iakov Filimonov/Shutterstock.com.
a
c d
b
Importância econômica e social da floricultura 7
Uma das características dos compradores de flores e plantas ornamen-
tais no Brasil é a concentração forte de suas demandas em poucas datas 
específicas ao longo do ano, com grande destaque para dia das mães, dia 
dos namorados, páscoa, natal, réveillon, dia internacional da mulher, dia da 
secretária e finados (JUNQUEIRA; PEETZ, 2011), que juntas podem represen-
tar até 60% do faturamento anual do setor (NEVES; PINTO, 2015). A espécie 
comercializada depende muito da época do ano e pode variar também de 
acordo com a data comemorativa — por exemplo, buquê de rosas para dia 
dos namorados; e vasos de crisântemos, kalanchoe, kalandivas e antúrios 
para o dia de finados (NEVES; PINTO, 2015). De acordo com esse hábito de 
consumo, podemos observar, no Quadro 1, que os crisântemos estão entre 
as flores mais vendidas do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), situado 
na zona oeste de São Paulo, que faz parte da Companhia de Entrepostos e 
Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). 
Quadro 1. Principais flores e plantas ornamentais produzidas e comercia-
lizadas no ETSP em 2018
Flores Quantidade vendida em 2018
Tuia 1952,42 toneladas
Crisântemo 1.659,54 toneladas
Orquídea 1.402,82 toneladas
Azaleia 1.089,49 toneladas
Podocarpus 1.079,29 toneladas
Rosa 926,60 toneladas
Begônia 728,99 toneladas
Kalanchoe 671,69 toneladas
Impatiens 494,29 toneladas
Jasmin 490,22 toneladas
Fonte: Adaptado de CEAGESP (2019).
Importância econômica e social da floricultura8
Apesar dos pontos positivos demonstrados, o consumo concentrado em 
datas específicas e focado em determinados eventos como aniversários, 
noivados, casamentos, funerais pode limitar o crescimento econômico do 
setor. Portanto, o estímulo de mudança de hábito de consumo, por meio de 
estratégias de marketing, é extremamente necessário (BUAINAIN; BATALHA, 
2007). As atuais estratégias de marketing estão demonstrando as diversas 
opções de utilização de espécies de plantas que produzem flores para além 
do consumo tradicional — as flores estão sendo cada vez mais empregadas na 
culinária, configurando uma nova fonte de renda aos agricultores. A exemplo 
disso são utilizadas na culinária as rosas, as begônias, as calêndulas, os amo-
res perfeitos, os crisântemos, as tulipas, as alfazemas e as menos conhecidas 
cravinas e verbenas-limão (STANCATO, 2014). Outro exemplo, bem conhecido, 
é a lavanda, cujas flores podem ser consumidas na forma cristalizada ou seca, 
como especiaria em cremes, saladas, biscoitos, bolos e pães. No entanto, 
não há estatísticas oficiais sobre número de produtores de flores comestíveis 
e volume comercializado (SANTOS et al., 2020). 
A floricultura também é citada como uma das atividades complementares 
ao turismo rural (GONÇALVES, 2016), utilizando campos de girassol como 
cenários para fotos, filmagens e comerciais.
Marketing em meio à pandemia
Na safra 2020, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, 
houve um forte impacto no mercado de flores, com perdas de 70% nas vendas na 
cidade de Holambra, proporcionando um montante de prejuízo de R$ 50 milhões. 
Para se recuperar após esse baque, cooperativas e agricultores começaram a 
investir em divulgações nas redes sociais e nas vendas on-line. Além disso, 
em razão da quarentena, outra ação do setor foi a realização de campanhas 
para divulgar a importância das flores e plantas ornamentais para melhorar 
o ambiente e trazer mais alegria e beleza para as residências e os locais de 
trabalho. Essas ações resultaram em maior número de vendas, dando um sinal 
de recuperação no mercado abalado pela situação epidemiológica (BRASIL, 2020).
Como podemos observar, o mercadobrasileiro de flores tem crescido de 
forma acelerada, sendo muito importante socialmente, pois garante emprego 
e renda a milhares de brasileiros. O crescimento está atrelado às mudanças 
de hábitos dos brasileiros, ao emprego de novos meios de venda e ao atrativo 
turístico.
Importância econômica e social da floricultura 9
As cadeias produtivas regionais
A cadeia produtiva da floricultura abrange o cultivo de flores desde a produção 
de insumos até a entrega ao consumidor final e está dividida em três grandes 
elos (NEVES; PINTO, 2015): 
 � antes das fazendas, que compõe os insumos necessários à produção, 
 � nas fazendas, composto pelas atividades relacionadas à produção de 
flores e plantas ornamentais;
 � depois das fazendas, elo que concentra as atividades de comerciali-
zação tanto no atacado quanto no varejo. 
Como insumos entende-se substratos, mudas, bulbos, sementes, adubos, 
defensivos, material de poda, sendo a base para o cultivo final. O próximo 
passo da cadeia produtiva é a produção propriamente dita, realizada por 
produtores cooperados ou não, para então ser realizada a distribuição para 
atacado e varejo, finalmente chegando ao consumidor (NEVES; PINTO, 2015).
As plantas ornamentais podem ter aspecto herbáceo ou lenhoso; algumas 
têm hábito de crescimento reptante (aquelas utilizadas para forração ou de 
crescimento pendente), enquanto outras são trepadeiras. Ainda, encontramos 
plantas de clima tropical e temperado, plantas que podem ser agrupadas 
em relação à resistência de plantio na sombra e em pleno sol, sendo todas 
divididas de acordo com a maneira de utilização — para flor de corte ou de 
vaso — e qual parte da planta é utilizada — a flor ou a folhagem (OLIVEIRA; 
BRAINER, 2007). No Quadro 2, podemos ver quais são as principais flores e 
folhagens produzidas no país; essa caracterização de cultivo é importante 
para entendermos a distribuição de cultivos de flores no Brasil, uma vez que 
a diversidade de clima e solo no Brasil proporciona características ideais para 
o cultivo de diversas espécies ornamentais tanto de clima temperado como 
de clima tropical (FRANÇA; MAIA, 2008; OLIVEIRA et al., 2021). 
A produção florífera está presente em todas as regiões, de maneira pulve-
rizada, uma vez que é possível se obter uma renda considerável em pequenas 
áreas. As flores de clima temperado estão mais concentradas nas Regiões Sul, 
Sudeste e Centro-Oeste; e as de clima tropical nas Regiões Norte e Nordeste 
(FRANÇA; MAIA, 2008). 
Importância econômica e social da floricultura10
Quadro 2. Principais espécies de flores produzidas por categoria nas cadeias 
produtivas de plantas ornamentais brasileiras
Categoria Espécies
Flores e folhagens 
de corte
Rosa, alstroemeria, lírio, crisântemo, boca-de-leão, 
cravo, áster, lisianto, gipsófila
Flores e plantas de 
vaso
Antúrio, lírio, begônia, kalanchoe, violeta, denphalaen, 
phalaenopsis, azaleia, crisântemos
Plantas ornamentais 
e de paisagismo*
Cactos, suculentas, raphis, phoenix, cyca, bucus, 
podocarpus
*não são consideradas as gramíneas nesta tabela
Fonte: Adaptado de Hummel e Miguel (2017).
No Quadro 3, podemos observar a evolução da floricultura brasileira por 
região entre os anos de 2006 e 2017, bem como a porcentagem de atuação de 
cada região frente ao total nacional. De acordo com os dados do IBGE (2017), 
a região Sudeste concentra a maior porcentagem de estabelecimentos rela-
cionados à produção de flores, e a região Norte demonstrou um crescimento 
de mais de 100% no número de estabelecimentos com produção de flores 
em uma década.
Quadro 3. Quantidade de estabelecimentos com produção de flores e/ou 
plantas ornamentais
Localização
Estabelecimentos
Quantidade Variação Participação
2006 2017 2006–2017 (%) 2017 (%)
Sudeste 4.966 7.576 52,6 46,2
Sul 2.817 3.808 35,2 23,2
Nordeste 2.177 2.713 24,6 16,5
Norte 641 1.457 127,3 8,9
Centro-Oeste 474 854 80,2 5,2
Brasil 11.075 16.408 48,2 100,0
Fonte: Adaptado de IBGE (2018).
Importância econômica e social da floricultura 11
Pensando a nível de estado, os principais produtores de flores e plantas 
ornamentais do Brasil são São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Alagoas, 
Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, 
Espírito Santo, Amazonas e Pará (NEVES; PINTO, 2015). No Quadro 4, são apre-
sentadas as principais vantagens e desvantagens do cultivo em seis dos 
principais estados produtores de flores e plantas ornamentais do Brasil.
Quadro 4. Vantagens e desvantagens da produção de flores e plantas or-
namentais dos principais locais de produção no Brasil
Estado Vantagens Desvantagens
São Paulo
Tradição de cultivo (herança 
de imigrantes japoneses e 
holandeses)
Clima desfavorável ao 
cultivo de plantas de clima 
temperado
Forte cooperativismo e 
associativismo
Elevado custo de mão de obra, 
terra e carga tributária
Presença de empresas 
fornecedoras de insumos e 
tecnologias
Presença de grandes centros 
consumidores
Estrutura logística forte
Minas 
Gerais
Clima favorável para cultivo 
de flores
Problemas com acesso e 
logística
Altitude favorável para cultivo 
de rosas
Baixa profissionalização, 
tecnologia e assistência 
técnica
Rio de 
Janeiro
Clima e disponibilidade hídrica 
favorável ao cultivo
Infraestrutura de distribuição 
deficiente
Proximidade com grande 
centro consumidor
Santa 
Catarina
Polo de produção consolidado Falta de mão de obra 
especializada
Clima favorável para plantas 
tropicais e de clima temperado
Baixa tecnologia e condições 
logísticas
Disponibilidade hídrica 
favorável
Alto índice de informalidade 
no setor produtivo
(Continua)
Importância econômica e social da floricultura12
Estado Vantagens Desvantagens
Rio Grande 
do Sul
Clima favorável às espécies 
de flores e ornamentais 
temperado
Clima só permite uma safra
Grande consumidor de flores Somente uma central de 
comercialização, localizada no 
CEASA 
Ceará
Proximidade com os principais 
países importadores
Infraestrutura precária
Aeroporto equipado com 
câmara refrigerada
Escassez de água
Vários ecossistemas e 
condições edafoclimáticas 
uniformes
Falta de assistência técnica e 
organização dos produtores
Fonte: Adaptado de Neves e Pinto (2015).
Dentre esses, o estado de São Paulo merece destaque por ser o estado 
pioneiro e que alavancou a floricultura brasileira, se tornando referência em 
distribuição, logística e vendas após a implantação da Cooperativa Veiling 
Holambra (LOMACHINSKY, 2005). Com o auxílio desta e de outras coopera-
tivas, como a Cooperflora, e associações produtoras, São Paulo é o maior 
produtor de flores e plantas ornamentais do Brasil, concentrando 45% da 
área de produção e quase 30% dos produtores que se dedicam à atividade 
(NEVES; PINTO, 2015).
A Cooperativa Veiling Holambra é o principal centro de comerciali-
zação de flores e plantas da América do Sul e trouxe para o Brasil 
um moderno sistema de leilão reverso, que permite a venda de grandes lotes 
de produtos com grande rapidez; nesses leilões, 50% das flores que abastecem 
as lojas brasileiras são negociadas. Trata-se de um imponente mercado florista 
nacional, responsável pela criação de critério de qualidade das flores. O padrão 
utilizado na Veiling (A1 — qualidade ótima; A2 — qualidade boa; B — qualidade 
regular) atualmente é referência para diversos mercados de flores do Sul da 
América. Busque no YouTube por “Fala Brasil mostra como funciona o mercado 
bilionário das flores em Holambra” para saber mais.
(Continuação)
Importância econômica e social da floricultura 13
Os principais polos de produção de São Paulo são as regiões de Atibaia, 
Grande São Paulo, Dutra, Vale do Ribeira, Paranapanema e Campinas. A região 
de Atibaia produz 25% da produção nacional de flores e plantas ornamen-
tais, distribuída em flores de corte e de vasos, com destaque para rosas, 
crisântemos e orquídeas; enquanto na região da Grande São Paulo a pro-
dução é de plantas para paisagismo e forrações e flores de corte.A região 
de Paranapanema se dedica à produção de flores de corte e vaso, enquanto 
em Campinas o destaque é para produção de Aechmea sp. e plantas para 
paisagismo. Outra região em destaque na produção de plantas para uso 
em projetos de paisagismo é o Vale do Ribeira, que, por ter clima quente e 
úmido, tem destaque no cultivo de flores tropicais, das quais se destacam 
os antúrios e helicônias. Na produção em vaso para interiores, destaca-se a 
região de Dutra (NEVES; PINTO, 2015).
Quanto aos demais estados, o cultivo de flores e plantas ornamentais 
em Minas Gerais se estende por 645 hectares, 576 produtores e aproxima-
damente 130 municípios e é caracterizado, principalmente, por pequenos 
produtores, com baixa cultura associativista e sem a presença de uma coo-
perativa específica para coordenação no setor (NEVES; PINTO, 2015). No Rio de 
Janeiro, o cultivo de flores e plantas ornamentais se estende por 856 hectares, 
em 56 municípios, com aproximadamente 1.074 produtores atuando no cultivo 
de flores e plantas ornamentais no estado (NEVES; PINTO, 2015). Na região 
Serrana do estado, principalmente no município de Nova Friburgo, concentram-
-se a produção de flores de corte de clima temperado, cuja maior parte é 
consumida no próprio estado, enquanto na região metropolitana o cultivo é 
voltado para a produção de plantas ornamentais, flores e folhagens tropicais 
(REIS; MARAFON, 2020).
Em Santa Catarina, em torno de 750 famílias atuam no cultivo de flores e 
plantas ornamentais, que se estende por cerca de 1.600 hectares, em apro-
ximadamente 115 municípios (NEVES; PINTO, 2015). O perfil da floricultura 
catarinense é mais voltado à produção de plantas ornamentais, com quatro 
regiões de destaque: a região de Biguaçu, a região serrana entre São Bento do 
Sul e Joinville, a região de Corupá e a região do Alto Vale do Itajaí, nas cidades 
de Rio do Oeste e Laurentino (ALTHAUS-OTTMANN et al., 2008). No Rio Grande 
do Sul, o cultivo se estende por cerca de 1.360 hectares em no mínimo 50 
municípios, considerando que em 2013/14, 50 escritórios da Emater possuíam 
planejamento com flores e plantas ornamentais. O estado do Ceará, por sua 
vez, é um dos principais produtores da cadeia produtiva de flores e plantas 
ornamentais, com área de 338 hectares, com 191 produtores em 2014 (NEVES; 
Importância econômica e social da floricultura14
PINTO, 2015). Destaca-se principalmente na produção de rosas, as quais tem 
exportado diretamente para a Holanda (LOMACHINSKY, 2005).
Em geral, a produção florífera brasileira se difunde em todas as regiões, 
com início de produção e comercialização considerado recente, em relação 
as demais commodities agrárias, evoluindo rapidamente e com bastante 
tecnologia envolvida. É um setor de altíssima importância socioeconômica, 
mas que tem como entraves, em muitas regiões, a escassez de mão de obra 
especializada, logística e distribuição precárias. As flores são produtos sen-
síveis que demandam cadeia de frio para conservação, cuja oferta é muito 
baixa. Apesar das dificuldades, é um setor que continua crescendo e evoluindo, 
sendo fonte de renda para inúmeras famílias nas diversas etapas da cadeia 
produtiva.
Referências
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para recuperar prejuízos da pandemia nos setores de flores e de hortifrúti. Brasília: 
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produtores-se-reinventam-para-recuperar-prejuizos-da-pandemia-nos-setores-de-
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BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei n° 4485, de 2019. Brasília: Senado Federal, 2019. 
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BUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. (coord.). Cadeia produtiva de flores e mel. Brasília: 
IICA, 2007. (Série Agronegócios, v. 9).
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-Graduação em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de 
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Leituras recomendadas
ALVAREZ, P. O mercado de flores em tempos de Coronavírus. 2020. Disponível em: 
https://respostas.sebrae.com.br/o-mercado-de-flores-em-tempos-de-coronavirus/. 
Acesso em: 22 mar. 2021.
MONDADORI, F. Alta no setor e faturamento lá em cima: por que 2020 foi um bom ano 
para a floricultura. 2021. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/
economia/noticia/2021/02/alta-no-setor-e-faturamento-la-em-cima-por-que-2020-
-foi-um-bom-ano-para-a-floricultura-ckkm08n26004u017wuzqb5ovg.html. Acesso 
em: 22 mar. 2021.
OLIVEIRA, P. D. P. Produção de flores de corte. Lavras: UFLA, 2013.
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testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
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integralidade das informações referidas em tais links.
Importância econômica e social da floricultura 17
Dica do professor
A floricultura brasileira teve ampliação na sua importância econômica, principalmente a partir da 
mudança tecnológica da então Cooperativa Agropecuária de Holambra, tornando-se Veiling Flores 
e Plantas. Tal cooperativa, hoje uma das maiores e mais importantes da América Latina, começou a 
intermediar a venda de flores dos associados por meio do sistema de leilão reverso (Veiling) 
conhecido como Klok. A adoção desse sistema representou nova contribuição ao dinamismo da 
atividade. Com essa inovação, a floricultura nacional acelerou o seu estágio de desenvolvimento, 
alcançando o atual padrão. A cooperativa, atualmente, detém 45% da comercialização de flores e 
plantas no Brasil (VEILING HOLAMBRA, 2021).
Nesta Dica do Professor, conheça como ocorre o sistema de comércio de flores adotado na 
cooperativa Veiling Holambra.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) A floricultura é uma atividade de produção de espécies botânicas que agregam beleza e 
harmonia aos ambientes, conhecidas como plantas ornamentais. A produção dessas 
plantas inclui múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo, podendo ser 
agrupadas de acordo com suas características.
Em relação aos grupos de plantas ornamentais, elas podem ser definidas:
I. Pelo aspecto: eretas reptantes ou trepadeiras. 
II. Pela forma de crescimento: herbáceas ou lenhosas.
III. Pelo clima de adaptação: tropicais e temperadas.
IV. Pela maneira de utilizar: cortes e vasos.
V. Pela parte da planta utilizada: flores e folhagens.
Assinale a alternativa com as afirmativas corretas.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) II, IV e V, apenas.
2) A atividade de floricultura está ligada à beleza e ao bem-estar, tendo exercido importantes 
papéis sociais, econômicos e ecológicos, além do desenvolvimento de locais e regiões em 
diversos países do mundo, proporcionando retorno financeiro rápido aos produtores.
No Brasil, um marco importantíssimo na cadeia florífera aconteceu no ano de 1989, sendo:
A) a criação do Ibraflor.
B) a fundação do Veiling Holambra.
C) a realização da primeira Hortitec.
D) o início da produção de flores em Arujá (SP).
E) a fundação da Dierberger Agro-Comercial.
3) Os principais produtores de flores e plantas ornamentais do Brasil são: São Paulo, Santa 
Catarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, 
Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. Entre eles o maior produtor, 
consumidor e exportador de flores e plantas ornamentais é o estado de São Paulo, que 
detém 74,5% da produção nacional, tendo como principais polos as regiões de Atibaia, 
Grande São Paulo, Dutra, Vale do Ribeira, Paranapanema e Campinas (NEVES; PINTO, 
2015).
As características de produção dessas regiões estão listadas a seguir.
I. A região de Atibaia produz flores de corte e de vasos, principalmente rosas, crisântemos e 
orquídeas.
II. Na região da Grande São Paulo, a produção é de plantas para paisagismo e forrações, e 
flores de corte.
III. Na região de Dutra, o destaque é para produção em vaso para interiores.
IV. O Vale do Ribeira se destaca pela produção de vasos para uso em projetos de paisagismo.
V. A região de Paranapanema se dedica à produção de flores de corte e vaso.
VI. Campinas se destaca na produção de Aechmea sp. e plantas para paisagismo.
Das afirmativas, estão corretas as:
A) I, II, IV e VI, apenas.
B) I, II, III e V, apenas.
C) I, II, III e IV, apenas.
D) I, II, III, IV e VI, apenas.
E) I, II, III, V e VI, apenas.
No Brasil, a floricultura tem tomado cada vez mais importância, e o mercado brasileiro de 
flores, na contramão de setores que foram pressionados pela crise internacional, tem se 
expandido a cada ano.
4) 
Desde 2006, o segmento tem registrado taxas de crescimento entre 15 e 17%, e emprega, 
atualmente, 194 mil pessoas. Considerando as principais regiões produtoras de flores no 
Brasil, o estado do Ceará se encontra entre os principais estados produtores com São Paulo, 
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina (NEVES; PINTO, 2015).
O estado cearense conquistou a participação no mercado de rosas com um grande volume 
de produção em ambiente protegido, assim como as exportações para outros estados e 
países.
Essa conquista é resultado de algumas vantagens da produção no estado, entre elas:
I. Proximidade com os principais países importadores.
II. Aeroporto com câmara refrigerada.
III. Condições edafoclimáticas uniformes.
IV. Vários ecossistemas no estado.
V. Ausência de central de comercialização.
Assinale a alternativa com as afirmativas corretas.
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II, III e IV, apenas.
E) I, II, III e V, apenas.
A cooperativa Veiling Holambra é o maior centro de vendas e distribuição de flores da 
América Latina, atendendo com uma infraestrutura com o que há de mais avançado no 
mundo no setor de perecíveis (VEILING HOLAMBRA, 2021).
Trata-se de um investimento considerado um marco na floricultura, trazendo organização 
para o setor. Localizada no estado de São Paulo, entre os municípios de Holambra e Santo 
Antônio de Posse, a cooperativa introduziu no Brasil o sistema de leilão revolucionando o 
mercado das flores.
Para ter acesso a esse leilão, os produtores devem ofertar produtos em lotes devidamente 
identificados, de acordo com a classificação de produtos utilizada na empresa, e que servem 
de base para diversos países do Mercosul.
5) 
Observe os níveis de classificação de produtos adotados na Veiling:I. A1: qualidade ótima.
II. A2: qualidade boa.
III. B: qualidade regular.
IV. C: qualidade baixa.
Quais dos padrões de qualidade são utilizados na Cooperativa Veiling Holambra?
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II e IV, apenas.
E) I, III e IV, apenas.
Na prática
As plantas ornamentais, flores e folhagens destinadas para corte são perenes e apresentam 
durabilidade, podendo ser uma fonte de diversificação de atividades na propriedade e renda extra 
interessante, principalmente aos pequenos agricultores. Além da compra e venda das flores, 
concentrada principalmente em datas comemorativas, da utilização para paisagismo e decoração, as 
plantas floríferas e ornamentais podem trazer à propriedade outras fontes de renda, como na 
utilização para consumo alimentício (plantas alimentícias não convencionais, as PANCs), em receitas 
diversas e em atrativos turísticos. A lavanda, planta normalmente destinada à extração de óleo 
essencial, tem se difundido como atrativo turístico, ampliando o retorno financeiro das 
propriedades rurais.
Neste Na Prática, veja um exemplo de utilização de lavanda como diversificação e fonte de renda 
em uma pequena propriedade no interior do Rio Grande do Sul.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/2fbef3db-3c75-4d7c-9b5d-08638b75be35/c893e04d-4e21-4916-bc1c-f9ef1a1e1caf.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões do professor:
Contribuição do paisagista para desenvolvimento do setor 
produtivo da floricultura
A produção de plantas ornamentais no Brasil está distribuída em diversos polos produtivos. Alguns 
desses locais têm alto desenvolvimento da cultura. Os profissionais do paisagismo influenciam 
positivamente o desenvolvimento do setor produtivo, por meio da sua capacidade em promover 
aumento de demanda, e negativamente, devido ao baixo uso de plantas nativas e baixa interação 
com os produtores. Confira, no link a seguir, um pouco mais sobre essa contribuição do paisagista.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Matérias: conheça a Ecoflora, fazenda de flores de Holambra
A cadeia produtiva de flores demanda atenção aos produtos requeridos pelo mercado, pela 
produção ou pela reprodução de mudas, ao investimento hídrico, ao ambiente e à mão de obra 
intensiva. Acompanhe, no vídeo a seguir, como ocorre a produção de orquídeas na Ecoflora.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Veja como a tecnologia ajuda na produção de flores em 
Holambra
Em geral, a produção florífera é muito dependente da mão de obra, devido aos diversos trabalhos 
manuais realizados. Em Holambra (SP), a tecnologia ajuda na produção de flores, a qual, graças a 
equipamentos modernos, os produtores levam novidades todos os anos para o mercado. Veja mais 
sobre esse assunto no vídeo a seguir.
https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/541/443
https://www.youtube.com/embed/qEfnj7RDrc0
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/--kCJU9Kc3M

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