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Part 2 INSS Apostila Mat Especificas-AT27-10-2023

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Prévia do material em texto

Esta apostila foi desenvolvida para auxiliar você, aluno, nos estudos para o concurso 
público de Técnico do Seguro Social do INSS. 
Tudo foi pensado e desenvolvido para otimizar ainda mais seus estudos. Utilizamos 
papel da melhor qualidade para que você possa fazer grifos e anotações. 
Aqui você vai encontrar todo o material didático das matérias específicas do 
conteúdo cobrado no último edital. 
Todo material está atualizado para você e nos comprometemos a atualizá-lo, sem 
custo, sempre que necessário. Disponibilizaremos as atualizações em PDF dentro da 
plataforma do curso. 
Nós da Brabo Concursos esperamos que você possa ter a melhor experiência 
possível com esse material que desenvolvemos com todo o cuidado, estrategicamente 
para você performar ainda mais nos seus estudos. 
Mateus Andrade 
Ética no Serviço Público.........................................................................................007 
Direito Constitucional............................................................................................019 
Direito Administrativo...........................................................................................043 
Seguridade Social.................................................................................................127 
Concurseiro (a), 
Antes de partirmos para o estudo da parte Específica, gostaríamos de te orientar sobre a elaboração desse 
material. Desenvolvemos essa apostila baseada no conteúdo cobrado no último edital do INSS, em 2022. 
Nos tópicos: Ética no Serviço Público e Direito Constitucional, nós didaticamente esquematizamos toda a 
legislação (Lei Seca), destacando os principais trechos. 
No tópico de Direito Administrativo, além da esquematização da legislação (Lei Seca), foram inseridos alguns 
conceitos importantes para a sua prova. 
O conteúdo de Seguridade Social representa a maior parte da sua prova, por isso nós disponibilizamos os 
principais pontos de forma estratégica. Começamos com uma parte conceitual e depois esquematizamos toda a 
legislação (Lei Seca), além de termos mapeado todos os artigos que já foram cobrados nas provas anteriores do 
INSS. 
É importante ressaltar que a Lei 8.212/1991 e a Lei 8.213/1991 são regulamentadas pelo Decreto 3048/99. Esse 
Decreto é uma compilação do conteúdo de ambas as leis, com o acréscimo de mais algumas informações. Sendo 
assim, ao estudar Decreto 3048/99 e a IN 128/2022, você estará estudando essas Leis 8.212 e 8.213. 
Considerando a extensão do Decreto 3048/99 e da IN 128/2022, estrategicamente optamos por colocar no 
material físico apenas os artigos essenciais. 
Caso queira ler o Decreto e a IN na íntegra, sugerimos que acesse os sites: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm 
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022-
389275446 
Lembrando que essa apostila das matérias específicas é um material complementar às videoaulas, ou seja, o 
ideal é que seja lido após assistir as aulas. Para acompanhar as videoaulas sugerimos que utilize o PDF Unificado 
dos slides disponibilizados na plataforma. 
Atualizado em 27/10/2023 
_____________________________________________________________________________________ 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022-389275446
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022-389275446
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
1 
ÉTICA NO 
SERVIÇO PÚBLICO 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
2 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
Sumário 
Decreto n° 1.171: Cód. de Ética Prof. do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ............. 7 
Decreto n° 6.029, de 1° DE FEVEREIRO DE 2007 .................................................................... 10 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
6 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
7 
Decreto n° 1.171: Código de Ética 
Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
I- A DIGNIDADE, O DECORO, O ZELO, A
EFICÁCIA E A CONSCIÊNCIA DOS
PRINCÍPIOS MORAIS SÃO PRIMADOS 
MAIORES QUE DEVEM NORTEAR O 
SERVIDOR PÚBLICO, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício 
da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, 
comportamentos e atitudes serão direcionados 
para a preservação da honra e da tradição dos 
serviços públicos 
II- O SERVIDOR PÚBLICO NÃO PODERÁ
JAMAIS DESPREZAR O ELEMENTO ÉTICO DE 
SUA CONDUTA. Assim, não terá que decidir 
somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno, mas principalmente 
entre o honesto e o desonesto, consoante as 
regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal 
III- A moralidade da Administração Pública não se
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser ACRESCIDA DA IDÉIA DE QUE O FIM É
SEMPRE O BEM COMUM. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do
ato administrativo
VI- A remuneração do servidor público é custeada
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige,
como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como
elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como consequência, em
fator de legalidade
V- O trabalho desenvolvido pelo servidor público
perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio
VI- A função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os
FATOS E ATOS VERIFICADOS NA CONDUTA
DO DIA-A-DIA EM SUA VIDA PRIVADA 
PODERÃO ACRESCER OU DIMINUIR O SEU 
BOM CONCEITO NA VIDA FUNCIONAL 
VII- SALVO OS CASOS DE SEGURANÇA
NACIONAL, INVESTIGAÇÕES POLICIAIS OU 
INTERESSE SUPERIOR DO ESTADO E DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, A SEREM 
PRESERVADOS EM PROCESSO PREVIAMENTE 
DECLARADO SIGILOSO, NOS TERMOS DA 
LEI, A PUBLICIDADE DE QUALQUER ATO 
ADMINISTRATIVO CONSTITUI REQUISITO 
DE EFICÁCIA E MORALIDADE, ensejando sua 
omissão comprometimento ético contra o bem 
comum, imputável a quem a negar 
VIII- TODA PESSOA TEM DIREITO À 
VERDADE. O servidor não pode omiti-la ou 
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da 
própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou 
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito 
do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto 
mais a de uma Nação 
IX- A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o
tempo dedicados ao serviço público caracterizam
o esforço pela disciplina. TRATAR MAL UMA
PESSOA QUE PAGA SEUS TRIBUTOS DIRETA
OU INDIRETAMENTE SIGNIFICA CAUSAR-
LHE DANO MORAL. Da mesma forma, causar 
dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio 
público, deteriorando-o, por descuido ou má 
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao 
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas 
a todos os homens de boa vontade que 
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas 
esperanças e seus esforços para construí-los 
X- Deixar o servidor público qualquer pessoa à
espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas
atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos
usuários dos serviços públicos
XI- O servidor deve prestar toda a sua atenção
às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulode desvios tornam-
se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam
até mesmo imprudência no desempenho da
função pública
XII- TODA AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO
SERVIDOR DE SEU LOCAL DE TRABALHO É
FATOR DE DESMORALIZAÇÃO DO SERVIÇO 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37%C2%A74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37%C2%A74
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
8 
PÚBLICO, O QUE QUASE SEMPRE CONDUZ À 
DESORDEM NAS RELAÇÕES HUMANAS. 
XIII- O servidor que trabalha em harmonia com 
a estrutura organizacional, respeitando seus 
colegas e cada concidadão, colabora e de todos 
pode receber colaboração, pois sua atividade 
pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação 
 
 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor 
Público 
XIV - São DEVERES FUNDAMENTAIS do 
servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do 
cargo, função ou emprego público de que seja 
titular 
b) exercer suas atribuições com RAPIDEZ, 
PERFEIÇÃO E RENDIMENTO, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações 
procrastinatórias, principalmente diante de filas 
ou de qualquer outra espécie de atraso na 
prestação dos serviços pelo setor em que exerça 
suas atribuições, com o fim de evitar dano moral 
ao usuário 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando 
toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, QUANDO ESTIVER DIANTE DE DUAS 
OPÇÕES, A MELHOR E A MAIS VANTAJOSA 
PARA O BEM COMUM 
d) JAMAIS RETARDAR QUALQUER 
PRESTAÇÃO DE CONTAS, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da 
coletividade a seu cargo 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços 
aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por 
princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e 
atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço 
público, SEM QUALQUER ESPÉCIE DE 
PRECONCEITO OU DISTINÇÃO DE RAÇA, 
SEXO, NACIONALIDADE, COR, IDADE, 
RELIGIÃO, CUNHO POLÍTICO E POSIÇÃO 
SOCIAL, ABSTENDO-SE, DESSA FORMA, DE 
CAUSAR-LHES DANO MORAL 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum 
temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que 
se funda o Poder Estatal 
i) resistir a todas as pressões de superiores 
hierárquicos, de contratantes, interessados e 
outros que visem obter quaisquer favores, 
benesses ou vantagens indevidas em decorrência 
de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-
las 
j) ZELAR, NO EXERCÍCIO DO DIREITO DE 
GREVE, pelas exigências específicas da defesa da 
vida e da segurança coletiva 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza 
de que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o 
sistema 
m) comunicar imediatamente a seus superiores 
todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público, exigindo as providências cabíveis 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de 
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à 
sua organização e distribuição 
o) participar dos movimentos e estudos que se 
relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem 
comum 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas 
adequadas ao exercício da função 
q) manter-se atualizado com as instruções, as 
normas de serviço e a legislação pertinentes ao 
órgão onde exerce suas funções 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e 
as instruções superiores, as tarefas de seu cargo 
ou função, tanto quanto possível, com critério, 
segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em 
boa ordem 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços 
por quem de direito 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas 
funcionais que lhe sejam atribuídas, ABSTENDO-
SE DE FAZÊ-LO CONTRARIAMENTE AOS 
LEGÍTIMOS INTERESSES DOS USUÁRIOS DO 
SERVIÇO PÚBLICO E DOS 
JURISDICIONADOS ADMINISTRATIVOS 
u) ABSTER-SE, DE FORMA ABSOLUTA, DE 
EXERCER SUA FUNÇÃO, PODER OU 
AUTORIDADE COM FINALIDADE ESTRANHA 
AO INTERESSE PÚBLICO, MESMO QUE 
OBSERVANDO AS FORMALIDADES LEGAIS E 
NÃO COMETENDO QUALQUER VIOLAÇÃO 
EXPRESSA À LEI 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da 
sua classe sobre a existência deste Código de 
Ética, estimulando o seu integral cumprimento 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
9 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E VEDADO ao servidor público: 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, 
amizades, tempo, posição e influências, para 
OBTER QUALQUER FAVORECIMENTO, para si 
ou para outrem 
b) PREJUDICAR DELIBERADAMENTE A 
REPUTAÇÃO de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
CONIVENTE COM ERRO OU INFRAÇÃO A 
ESTE Código de Ética ou ao Código de Ética de 
sua profissão 
d) usar de artifícios para PROCRASTINAR OU 
DIFICULTAR O EXERCÍCIO REGULAR DE 
DIREITO por qualquer pessoa, causando-lhe 
dano moral ou material 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e 
científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento 
PARA ATENDIMENTO DO SEU MISTER 
f) permitir que perseguições, simpatias, 
antipatias, caprichos, paixões ou interesses de 
ordem pessoal INTERFIRAM NO TRATO COM O 
PÚBLICO, com os jurisdicionados administrativos 
ou com colegas hierarquicamente superiores ou 
inferiores 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de 
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, PARA O CUMPRIMENTO DA SUA 
MISSÃO OU PARA INFLUENCIAR OUTRO 
SERVIDOR PARA O MESMO FIM 
h) ALTERAR OU DETURPAR o teor de 
documentos que deva encaminhar para 
providências 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que 
necessite do atendimento em serviços públicos 
j) desviar servidor público para atendimento a 
INTERESSE PARTICULAR 
l) retirar da repartição pública, SEM ESTAR 
LEGALMENTE AUTORIZADO, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao 
patrimônio público 
m) fazer uso de INFORMAÇÕES 
PRIVILEGIADAS OBTIDAS NO ÂMBITO 
INTERNO DE SEU SERVIÇO, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros 
n) apresentar-se EMBRIAGADO no serviço ou 
fora dele habitualmente 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que 
ATENTE CONTRA A MORAL, A HONESTIDADE 
OU A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
p) EXERCER ATIVIDADE PROFISSIONAL 
AÉTICA ou ligar o seu nome a empreendimentos 
de cunho duvidoso 
 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
 
XVI- Em TODOS OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
DIRETA, INDIRETA AUTÁRQUICA E 
FUNDACIONAL, OU EM QUALQUER ÓRGÃO 
OU ENTIDADE QUE EXERÇA ATRIBUIÇÕES 
DELEGADAS PELO PODER PÚBLICO, DEVERÁ 
SER CRIADA UMA COMISSÃO DE ÉTICA, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre a 
ética profissional do servidor, no tratamento com 
as pessoas e com o patrimônio público, 
competindo-lhe conhecer concretamente de 
imputação ou de procedimento susceptível de 
censura 
XVIII-À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos 
organismos encarregados da execução do quadro 
de carreira dos servidores, os registros sobre sua 
conduta ética, para o efeito de instruir e 
fundamentar promoções e para todos os demais 
procedimentos próprios da carreira do servidor 
público 
XXII- A PENA APLICÁVEL AO SERVIDOR 
PÚBLICO PELA COMISSÃO DE ÉTICA É A DE 
CENSURA e sua fundamentação constará do 
respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso 
XXIV- Para fins de apuração do comprometimento 
ético, entende-se por SERVIDOR PÚBLICO 
TODO AQUELE QUE, POR FORÇA DE LEI, 
CONTRATO OU DE QUALQUER ATO 
JURÍDICO, PRESTE SERVIÇOSDE NATUREZA 
PERMANENTE, TEMPORÁRIA OU 
EXCEPCIONAL, AINDA QUE SEM 
RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA, DESDE QUE 
LIGADO DIRETA OU INDIRETAMENTE A 
QUALQUER ÓRGÃO DO PODER ESTATAL, 
COMO AS AUTARQUIAS, AS FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS, AS ENTIDADES PARAESTATAIS, 
AS EMPRESAS PÚBLICAS E AS SOCIEDADES 
DE ECONOMIA MISTA, OU EM QUALQUER 
SETOR ONDE PREVALEÇA O INTERESSE DO 
ESTADO 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
10 
Decreto n° 6.029, de 1° DE 
FEVEREIRO DE 2007
Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética 
do Poder Executivo Federal com a finalidade de 
promover atividades que dispõem sobre a conduta 
ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-
lhe: 
I- integrar os órgãos, programas e ações
relacionadas com a ética pública
II- contribuir para a implementação de políticas
públicas tendo a transparência e o acesso à
informação como instrumentos fundamentais
para o exercício de gestão da ética pública
III- promover, com apoio dos segmentos
pertinentes, a compatibilização e interação de
normas, procedimentos técnicos e de gestão
relativos à ética pública
IV- articular ações com vistas a estabelecer e
efetivar procedimentos de incentivo e incremento
ao desempenho institucional na gestão da ética
pública do Estado brasileiro
Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do 
Poder Executivo Federal: 
I- a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída
pelo Decreto de 26 de maio de 1999
II- as Comissões de Ética de que trata o Decreto
no 1.171, de 22 de junho de 1994
III- as demais Comissões de Ética e equivalentes
nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal
Art. 3o A CEP SERÁ INTEGRADA POR 7 
BRASILEIROS que preencham os requisitos de 
IDONEIDADE MORAL, REPUTAÇÃO ILIBADA E 
NOTÓRIA EXPERIÊNCIA EM ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA, DESIGNADOS PELO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA, PARA MANDATOS DE 3 ANOS, NÃO 
COINCIDENTES, PERMITIDA UMA ÚNICA 
RECONDUÇÃO. 
§ 1o A ATUAÇÃO NO ÂMBITO DA CEP NÃO
ENSEJA QUALQUER REMUNERAÇÃO para seus 
membros e os trabalhos nela desenvolvidos são 
considerados prestação de relevante serviço 
público. 
§ 2o O PRESIDENTE TERÁ O VOTO DE
QUALIDADE nas deliberações da Comissão. 
§ 3o Os mandatos dos PRIMEIROS 
MEMBROS SERÃO DE 1, 2 E 3 ANOS, 
ESTABELECIDOS NO DECRETO DE 
DESIGNAÇÃO. 
Art. 4o À CEP compete: 
I- atuar como instância consultiva do Presidente
da República e Ministros de Estado em matéria
de ética pública
II- administrar a aplicação do Código de Conduta
da Alta Administração Federal, devendo:
a) submeter ao Presidente da República
medidas para seu aprimoramento;
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação
de suas normas, deliberando sobre casos
omissos;
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício,
condutas em desacordo com as normas
nele previstas, quando praticadas pelas
autoridades a ele submetidas;
III- dirimir dúvidas de interpretação sobre as
normas do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
de que trata o Decreto no 1.171, de 1994
IV- coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema
de Gestão da Ética Pública do Poder Executivo
Federal;
V- aprovar o seu regimento interno
VI- escolher o seu Presidente
Parágrafo único. A CEP contará com uma 
Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da 
Presidência da República, à qual competirá prestar o 
apoio técnico e administrativo aos trabalhos da 
Comissão. 
Art. 5º CADA COMISSÃO DE ÉTICA DE QUE 
TRATA O DECRETO NO 1171, DE 1994, SERÁ 
INTEGRADA POR 3 MEMBROS TITULARES E 3 
SUPLENTES, escolhidos entre servidores e empregados 
do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente 
máximo da respectiva entidade ou órgão, PARA 
MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE 3 ANOS. 
Art. 6o É dever do titular de entidade ou órgão 
da Administração Pública Federal, direta e indireta: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
11 
I- assegurar as condições de trabalho para que as 
Comissões de Ética cumpram suas funções, 
inclusive para que do exercício das atribuições de 
seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo 
ou dano 
II- conduzir em seu âmbito a avaliação da 
gestão da ética conforme processo coordenado 
pela Comissão de Ética Pública 
Art. 7o Compete às Comissões de Ética de que 
tratam os incisos II e III do art. 2o: 
I- atuar como instância consultiva de dirigentes e 
servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou 
entidade 
II- aplicar o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: 
a) submeter à Comissão de Ética Pública 
propostas para seu aperfeiçoamento 
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação 
de suas normas e deliberar sobre casos 
omissos 
c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, 
conduta em desacordo com as normas 
éticas pertinentes 
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no 
âmbito do órgão ou entidade a que estiver 
vinculada, o desenvolvimento de ações 
objetivando a disseminação, capacitação 
e treinamento sobre as normas de ética e 
disciplina 
III- representar a respectiva entidade ou órgão na 
Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que 
se refere o art. 9o 
IV- supervisionar a observância do Código de 
Conduta da Alta Administração Federal e 
comunicar à CEP situações que possam configurar 
descumprimento de suas normas 
§ 1o Cada Comissão de Ética contará com uma 
Secretaria-Executiva, vinculada 
administrativamente à instância máxima da entidade 
ou órgão, para cumprir plano de trabalho por ela 
aprovado e prover o apoio técnico e material 
necessário ao cumprimento das suas atribuições. 
§ 2o As Secretarias-Executivas das Comissões 
de Ética serão chefiadas por servidor ou empregado 
do quadro permanente da entidade ou órgão, 
ocupante de cargo de direção compatível com sua 
estrutura, alocado sem aumento de despesas. 
Art. 8o Compete às instâncias superiores dos 
órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, 
abrangendo a administração direta e indireta: 
I- observar e fazer observar as normas de ética e 
disciplina 
II- constituir Comissão de Ética 
III- garantir os recursos humanos, materiais e 
financeiros para que a Comissão cumpra com 
suas atribuições 
IV- atender com prioridade às solicitações da CEP 
Art. 9o Fica constituída a Rede de Ética do 
Poder Executivo Federal, integrada pelos 
representantes das Comissões de Ética de que 
tratam os incisos I, II e III do art. 2o, com o objetivo 
de promover a cooperação técnica e a avaliação em 
gestão da ética. 
Parágrafo único. Os integrantes da Rede de 
Ética se reunirão sob a coordenação da Comissão de 
Ética Pública, pelo menos 1 vez por ano, em fórum 
específico, para avaliar o programa e as ações para 
a promoção da ética na administração pública. 
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais 
Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com 
celeridade e observância dos seguintes princípios: 
I- PROTEÇÃO À HONRA E À IMAGEM da 
pessoa investigada 
II- PROTEÇÃO 
À IDENTIDADE DO DENUNCIANTE, que 
deverá ser mantida sob reserva, se este assim o 
desejar 
III- INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE 
DOS SEUS MEMBROS na apuração dos fatos, 
com as garantias asseguradas neste Decreto 
Art. 11. QUALQUER CIDADÃO, AGENTE 
PÚBLICO, PESSOA JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO, ASSOCIAÇÃO OU ENTIDADE DE 
CLASSE PODERÁ PROVOCAR A ATUAÇÃO DA 
CEP OU DE COMISSÃO DE ÉTICA, visando à 
apuração de infração ética imputada a agente 
público, órgão ou setor específico de ente estatal. 
 
CONCEITO DE AGENTE PÚBLICO 
Parágrafo único. Entende-se POR AGENTE 
PÚBLICO, PARA OS FINS DESTE DECRETO, 
TODO AQUELE QUE, POR FORÇA DE LEI, 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
12 
CONTRATO OU QUALQUERATO JURÍDICO, 
PRESTE SERVIÇOS DE NATUREZA 
PERMANENTE, TEMPORÁRIA, EXCEPCIONAL 
OU EVENTUAL, AINDA QUE SEM 
RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA, A ÓRGÃO OU 
ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
FEDERAL, DIRETA E INDIRETA. 
Art. 12. O PROCESSO DE APURAÇÃO DE 
PRÁTICA DE ATO EM DESRESPEITO AO 
PRECEITUADO NO CÓDIGO DE CONDUTA DA 
ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E NO CÓDIGO 
DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR 
PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO 
FEDERAL SERÁ INSTAURADO, DE OFÍCIO OU 
EM RAZÃO DE DENÚNCIA fundamentada, 
respeitando-se, sempre, as garantias do 
contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de 
Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o 
incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, QUE 
NOTIFICARÁ O INVESTIGADO PARA 
MANIFESTAR-SE, POR ESCRITO, NO PRAZO DE 
10 DIAS. 
§ 1o O investigado poderá produzir PROVA 
DOCUMENTAL necessária à sua defesa. 
§ 2o As Comissões de Ética poderão requisitar 
os documentos que entenderem necessários à 
instrução probatória e, também, promover 
diligências e solicitar parecer de especialista. 
§ 3o Na hipótese de serem juntados aos autos 
da investigação, após a manifestação referida 
no caput deste artigo, novos elementos de prova, O 
INVESTIGADO SERÁ NOTIFICADO PARA NOVA 
MANIFESTAÇÃO, NO PRAZO DE 10 DIAS. 
§ 4o Concluída a instrução processual, as 
Comissões de Ética proferirão decisão conclusiva e 
fundamentada. 
§ 5o Se a conclusão for pela existência de falta 
ética, além das providências previstas no Código de 
Conduta da Alta Administração Federal e no Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, as Comissões de Ética tomarão as 
seguintes providências, no que couber: 
 
 
 
I- encaminhamento de sugestão de exoneração 
de cargo ou função de confiança à autoridade 
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão 
de origem, conforme o caso 
II- encaminhamento, conforme o caso, para a 
Controladoria-Geral da União ou unidade 
específica do Sistema de Correição do Poder 
Executivo Federal de que trata o Decreto n o 
5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de 
eventuais transgressões disciplinares 
III- recomendação de abertura de procedimento 
administrativo, se a gravidade da conduta assim 
o exigir 
Art. 13. SERÁ MANTIDO COM A CHANCELA 
DE “RESERVADO”, ATÉ QUE ESTEJA 
CONCLUÍDO, QUALQUER PROCEDIMENTO 
INSTAURADO PARA APURAÇÃO DE PRÁTICA 
EM DESRESPEITO ÀS NORMAS ÉTICAS. 
§ 1o CONCLUÍDA A INVESTIGAÇÃO E APÓS 
A DELIBERAÇÃO da CEP ou da Comissão de Ética 
do órgão ou entidade, os AUTOS DO 
PROCEDIMENTO DEIXARÃO DE SER 
RESERVADOS. 
§ 2o Na hipótese de os autos estarem 
instruídos com documento acobertado por sigilo 
legal, o acesso a esse tipo de documento somente 
será permitido a quem detiver igual direito perante 
o órgão ou entidade originariamente encarregado da 
sua guarda. 
§ 3o Para resguardar o sigilo de documentos 
que assim devam ser mantidos, as Comissões de 
Ética, depois de concluído o processo de 
investigação, providenciarão para que tais 
documentos sejam desentranhados dos autos, 
lacrados e acautelados. 
Art. 14. A QUALQUER PESSOA QUE ESTEJA 
SENDO INVESTIGADA É ASSEGURADO O 
DIREITO DE SABER O QUE LHE ESTÁ SENDO 
IMPUTADO, de conhecer o teor da acusação e de ter 
vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética, 
MESMO QUE AINDA NÃO TENHA SIDO 
NOTIFICADA DA EXISTÊNCIA DO 
PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO. 
Parágrafo único. O direito assegurado neste 
artigo inclui o de obter cópia dos autos e de certidão 
do seu teor. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5480.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5480.htm
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
13 
Art. 15. Todo ato de posse, investidura em 
função pública ou celebração de contrato de 
trabalho, dos agentes públicos referidos no 
parágrafo único do art. 11, deverá ser acompanhado 
da prestação de compromisso solene de acatamento 
e observância das regras estabelecidas pelo Código 
de Conduta da Alta Administração Federal, pelo 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal e pelo Código de Ética do 
órgão ou entidade, conforme o caso. 
Parágrafo único . A posse em cargo ou função 
pública que submeta a autoridade às normas do 
Código de Conduta da Alta Administração Federal 
deve ser precedida de consulta da autoridade à 
Comissão de Ética Pública acerca de situação que 
possa suscitar conflito de interesses. 
Art. 16. AS COMISSÕES DE ÉTICA NÃO 
PODERÃO ESCUSAR-SE DE PROFERIR DECISÃO 
SOBRE MATÉRIA DE SUA COMPETÊNCIA 
ALEGANDO OMISSÃO do Código de Conduta da 
Alta Administração Federal, do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou 
entidade, que, se existente, será SUPRIDA PELA 
ANALOGIA E INVOCAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA 
LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA. 
§ 1o Havendo dúvida quanto à legalidade, a
Comissão de Ética competente deverá ouvir 
previamente a área jurídica do órgão ou entidade. 
§ 2o Cumpre à CEP responder a consultas
sobre aspectos éticos que lhe forem dirigidas pelas 
demais Comissões de Ética e pelos órgãos e 
entidades que integram o Executivo Federal, bem 
como pelos cidadãos e servidores que venham a ser 
indicados para ocupar cargo ou função abrangida 
pelo Código de Conduta da Alta Administração 
Federal. 
Art. 17. As Comissões de Ética, sempre que 
constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais, 
civis, de improbidade administrativa ou de infração 
disciplinar, encaminharão cópia dos autos às 
autoridades competentes para apuração de tais 
fatos, sem prejuízo das medidas de sua 
competência. 
Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, 
na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua 
apreciação ou por ela levantado, serão resumidas 
em ementa e, com a omissão dos nomes dos 
investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, 
bem como remetidas à Comissão de Ética Pública. 
Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética 
de que tratam os incisos II e III do art. 2o são 
considerados relevantes e têm prioridade sobre as 
atribuições próprias dos cargos dos seus membros, 
quando estes não atuarem com exclusividade na 
Comissão. 
Art. 20. OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DARÃO 
TRATAMENTO PRIORITÁRIO ÀS SOLICITAÇÕES 
DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO 
DOS PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO 
INSTAURADOS PELAS COMISSÕES DE ÉTICA . 
§ 1o Na hipótese de haver inobservância do
dever funcional previsto no caput, a Comissão de 
Ética adotará as providências previstas no inciso III 
do § 5o do art. 12. 
§ 2o AS AUTORIDADES COMPETENTES 
NÃO PODERÃO ALEGAR SIGILO PARA DEIXAR 
DE PRESTAR INFORMAÇÃO SOLICITADA PELAS 
COMISSÕES DE ÉTICA. 
Art. 21. A INFRAÇÃO DE NATUREZA ÉTICA 
COMETIDA POR MEMBRO DE COMISSÃO DE 
ÉTICA de que tratam os incisos II e III do art. 
2o SERÁ APURADA PELA COMISSÃO DE ÉTICA 
PÚBLICA. 
Art. 22. A COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA 
MANTERÁ BANCO DE DADOS DE SANÇÕES 
APLICADAS PELAS COMISSÕES DE ÉTICA de que 
tratam os incisos II e III do art. 2o e de suas próprias 
sanções, PARA FINS DE CONSULTA PELOS 
ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA FEDERAL, EM CASOS DE NOMEAÇÃO 
PARA CARGO EM COMISSÃO OU DE ALTA 
RELEVÂNCIA PÚBLICA. 
Parágrafo único. O banco de dados referido 
neste artigo engloba as sanções aplicadas a qualquer 
dos agentes públicos mencionados no parágrafo 
único do art. 11 deste Decreto. 
Art. 23. Os representantes das Comissões de 
Ética de que tratam os incisos II e III do art. 
2o atuarão como elementos de ligação com a CEP, 
que disporá em Resolução própria sobre as 
atividades que deverão desenvolver para o 
cumprimento desse mister. 
 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
14 
Art. 24. As normas do Código de Conduta da 
Alta Administração Federal,do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal e do Código de Ética do órgão ou 
entidade APLICAM-SE, NO QUE COUBER, ÀS 
AUTORIDADES E AGENTES PÚBLICOS NELES 
REFERIDOS, MESMO QUANDO EM GOZO DE 
LICENÇA. 
Art. 25. Ficam revogados os 
incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 
22 de junho de 1994, os arts. 2o e 3o do Decreto de 26 
de maio de 1999, que cria a Comissão de Ética Pública, 
e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio 
de 2001, que dispõem sobre a Comissão de Ética 
Pública. 
Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data 
da sua publicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xvii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xix
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xx
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxi
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxiii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxv
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2000/Dnn-01-30.08.2000.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2001/Dnn9207.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2001/Dnn9207.htm
 
DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
122 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
123 
 
Sumário 
 
TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ......................................................... 19 
CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ....................................... 19 
CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS ................................................................................. 24 
CAPÍTULO III DA NACIONALIDADE ...................................................................................... 27 
CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS ........................................................................... 28 
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ............................................................................. 31 
CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................... 31 
SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 31 
SEÇÃO II DOS SERVIDORES PÚBLICOS ............................................................................... 34 
 
 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
124 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
19 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
DOS DIREITOS E GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES 
INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º TODOS são IGUAIS perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
BRASILEIROS e aos ESTRANGEIROS 
RESIDENTES NO PAÍS a inviolabilidade do direito 
à VIDA, à LIBERDADE, à IGUALDADE, à 
SEGURANÇA e à PROPRIEDADE, nos termos 
seguintes: 
 STF = direitos e garantias fundamentais são 
aplicados a todos, sejam brasileiros ou estrangeiros, 
residentes ou não. Mas, se a questão pedir "nos 
termos da Constituição Federal" e disser apenas aos 
estrangeiros residentes no país, estará correto. 
I - HOMENS e MULHERES são IGUAIS em direitos 
e obrigações, nos termos desta Constituição; 
II - NINGUÉM será OBRIGADO a fazer ou deixar 
de fazer alguma coisa SENÃO em virtude de LEI; 
III - NINGUÉM será submetido a TORTURA nem a 
TRATAMENTO DESUMANO ou DEGRADANTE; 
IV - é LIVRE a MANIFESTAÇÃO do 
PENSAMENTO, sendo VEDADO o ANONIMATO; 
V - é assegurado o DIREITO de RESPOSTA, 
PROPORCIONAL ao agravo, além da 
INDENIZAÇÃO por DANO MATERIAL, MORAL ou 
à IMAGEM; 
VI - é inviolável a LIBERDADE de CONSCIÊNCIA 
e de CRENÇA, sendo assegurado o livre exercício 
dos cultos religiosos e GARANTIDA, na forma da lei, 
a PROTEÇÃO aos LOCAIS de culto e a suas 
liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação 
de ASSISTÊNCIA RELIGIOSA nas entidades 
CIVIS e MILITARES de INTERNAÇÃO COLETIVA; 
VIII - NINGUÉM será PRIVADO de DIREITOS por 
motivo de CRENÇA RELIGIOSA ou de convicção 
FILOSÓFICA ou POLÍTICA, SALVO se as invocar 
para EXIMIR-se de OBRIGAÇÃO LEGAL a todos 
imposta E RECUSAR-se a cumprir PRESTAÇÃO 
ALTERNATIVA, fixada em lei; 
 É a chamada escusa de consciência. Em regra, 
ninguém será privado de direitos devido a suas 
crenças religiosas ou convicções filosóficas ou 
políticas. 
IX - é LIVRE a expressão da ATIVIDADE 
INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA e de 
COMUNICAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE de 
CENSURA ou LICENÇA; 
X - são invioláveis a INTIMIDADE, a VIDA 
PRIVADA, a HONRA e a IMAGEM das pessoas, 
assegurado o direito a INDENIZAÇÃO pelo DANO 
MATERIAL OU MORAL decorrente de sua violação; 
XI - a CASA é asilo INVIOLÁVEL do indivíduo, 
NINGUÉM nela podendo PENETRAR SEM 
CONSENTIMENTO do morador, SALVO em caso de 
FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE, ou para 
prestar SOCORRO, OU, durante o DIA, por 
DETERMINAÇÃO JUDICIAL; 
XII - é INVIOLÁVEL o SIGILO da 
CORRESPONDÊNCIA e das COMUNICAÇÕES 
TELEGRÁFICAS, de DADOS e das comunicações 
TELEFÔNICAS, SALVO, no ÚLTIMO CASO, por 
ORDEM JUDICIAL, nas hipóteses e na forma que a 
LEI estabelecer para fins de investigação 
CRIMINAL ou instrução processual PENAL; 
XIII - é livre o exercício de QUALQUER 
TRABALHO, OFÍCIO ou PROFISSÃO, atendidas as 
QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS que a LEI 
ESTABELECER; 
XIV - é assegurado a todos o ACESSO À 
INFORMAÇÃO e resguardado o SIGILO da fonte, 
quando NECESSÁRIO ao EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL; 
XV - é LIVRE a LOCOMOÇÃO no TERRITÓRIO 
NACIONAL em tempo de PAZ, podendo qualquer 
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer 
ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem REUNIR-SE PACIFICAMENTE, 
SEM ARMAS, em LOCAIS ABERTOS ao público, 
INDEPENDENTEMENTE de AUTORIZAÇÃO, desde 
que NÃO FRUSTREM outra REUNIÃO 
ANTERIORMENTE convocada para o MESMO 
LOCAL, sendo apenas EXIGIDO PRÉVIO AVISO à 
AUTORIDADE COMPETENTE; 
XVII - é plena a LIBERDADE de ASSOCIAÇÃO 
para FINS LÍCITOS, VEDADA a de CARÁTER 
PARAMILITAR; 
XVIII - a CRIAÇÃO de ASSOCIAÇÕES e, na forma 
da lei, a de COOPERATIVAS INDEPENDEM de 
AUTORIZAÇÃO, sendo VEDADA a 
INTERFERÊNCIA ESTATAL em seu 
funcionamento; 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
20 
 
XIX - as ASSOCIAÇÕES só poderão ser 
COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS ou ter suas 
ATIVIDADES SUSPENSAS por DECISÃO 
JUDICIAL, exigindo-se, NO PRIMEIRO CASO, o 
TRÂNSITO EM JULGADO; 
As associações poderão 
ter as suas atividades 
SUSPENSAS por decisão 
judicial, em caráter liminar. 
As associações poderão 
ser compulsoriamente 
DISSOLVIDAS por 
decisão judicial com 
TRÂNSITO EM 
JULGADO. 
Em ambos os casos, é necessário DECISÃO JUDICIAL. 
XX - NINGUÉM poderá ser COMPELIDO a 
ASSOCIAR-SE ou a PERMANECER ASSOCIADO; 
XXI - as ENTIDADES ASSOCIATIVAS, quando 
EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS, têm 
legitimidade para REPRESENTAR seus filiados 
JUDICIAL ou EXTRAJUDICIALMENTE; 
XXII - é garantido o DIREITO de PROPRIEDADE; 
XXIII - a PROPRIEDADE ATENDERÁ a sua 
FUNÇÃO SOCIAL; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para 
DESAPROPRIAÇÃO por NECESSIDADE ou 
UTILIDADE PÚBLICA, ou por INTERESSE 
SOCIAL, mediante JUSTA e PRÉVIA 
INDENIZAÇÃO em DINHEIRO, RESSALVADOS 
os CASOS previstos nesta CONSTITUIÇÃO; 
Casos previstos na Constituição Federal em que a 
indenização pela desapropriação não será em dinheiro: 
a) desapropriação para fins de reforma agrária (art. 184 
– títulos da dívida agrária); 
b) desapropriação de imóvel urbano não-edificado que 
não cumpriu sua função social (art. 182, § 4º - títulos da 
dívida pública); 
c) desapropriaçãoconfiscatória (art. 243 – sem 
indenização). 
 
XXV - no caso de IMINENTE PERIGO PÚBLICO, a 
AUTORIDADE COMPETENTE poderá USAR de 
PROPRIEDADE PARTICULAR, assegurada ao 
proprietário INDENIZAÇÃO ULTERIOR, SE houver 
DANO; 
XXIV – 
DESAPROPRIAÇÃO 
XXV – 
DESAPROPRIAÇÃO 
NECESSIDADE ou 
UTILIDADE 
PÚBLICA, ou por 
INTERESSE SOCIAL, 
IMINENTE PERIGO 
PÚBLICO, 
 
JUSTA e PRÉVIA 
indenização 
indenização 
ULTERIOR, 
em DINHEIRO SE houver DANO 
XXVI - a PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, assim 
definida em lei, desde que TRABALHADA pela 
FAMÍLIA, NÃO será objeto de PENHORA para 
pagamento de DÉBITOS DECORRENTES de sua 
ATIVIDADE PRODUTIVA, dispondo a lei sobre os 
meios de financiar o seu desenvolvimento; 
XXVII - aos AUTORES pertence o DIREITO 
EXCLUSIVO de UTILIZAÇÃO, PUBLICAÇÃO ou 
REPRODUÇÃO de suas OBRAS, TRANSMISSÍVEL 
aos HERDEIROS pelo TEMPO que a LEI FIXAR; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da LEI: 
a) a proteção às participações individuais em obras 
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, 
inclusive nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento 
econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às 
respectivas representações sindicais e associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos AUTORES de 
INVENTOS INDUSTRIAIS PRIVILÉGIO 
TEMPORÁRIO para sua UTILIZAÇÃO, bem como 
proteção às criações industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos 
distintivos, tendo em vista o interesse social e o 
desenvolvimento tecnológico e econômico do país; 
XXX - é garantido o DIREITO de HERANÇA; 
XXXI - a SUCESSÃO de BENS de ESTRANGEIROS 
situados NO PAÍS será REGULADA pela LEI 
BRASILEIRA em benefício do cônjuge ou dos filhos 
brasileiros, sempre que NÃO lhes seja MAIS 
FAVORÁVEL a LEI PESSOAL do "DE CUJUS"; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a 
DEFESA do CONSUMIDOR; 
XXXIII - todos têm DIREITO a receber dos órgãos 
públicos INFORMAÇÕES de seu INTERESSE 
PARTICULAR, ou de interesse COLETIVO ou 
GERAL, que serão prestadas no PRAZO da LEI, sob 
pena de responsabilidade, RESSALVADAS aquelas 
cujo SIGILO seja IMPRESCINDÍVEL à 
SEGURANÇA da SOCIEDADE e do ESTADO; 
XXXIV - são a todos assegurados, 
INDEPENDENTEMENTE do pagamento de TAXAS: 
a) o DIREITO de PETIÇÃO aos Poderes Públicos 
em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso 
de poder; 
b) a obtenção de CERTIDÕES em repartições 
públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de 
situações de INTERESSE PESSOAL; 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
21 
 
XXXV - a LEI NÃO EXCLUIRÁ da APRECIAÇÃO do 
Poder JUDICIÁRIO LESÃO ou AMEAÇA a 
DIREITO; 
XXXVI - a LEI NÃO PREJUDICARÁ o DIREITO 
ADQUIRIDO, o ATO JURÍDICO PERFEITO e a 
COISA JULGADA; 
XXXVII - NÃO haverá JUÍZO ou TRIBUNAL de 
EXCEÇÃO; 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do JÚRI, com 
a organização que lhe der a lei, assegurados: 
a) a PLENITUDE de DEFESA; 
b) o SIGILO das VOTAÇÕES; 
c) a SOBERANIA dos VEREDICTOS; 
d) a COMPETÊNCIA para o julgamento dos 
CRIMES DOLOSOS CONTRA a VIDA; 
XXXIX - NÃO há CRIME SEM LEI ANTERIOR que 
o defina, NEM PENA SEM PRÉVIA COMINAÇÃO 
LEGAL; 
XL - a LEI PENAL NÃO RETROAGIRÁ, SALVO 
para BENEFICIAR o RÉU; 
XLI - a LEI PUNIRÁ qualquer DISCRIMINAÇÃO 
ATENTATÓRIA dos DIREITOS e LIBERDADES 
FUNDAMENTAIS; 
XLII - a prática do RACISMO constitui crime 
INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL, sujeito à 
pena de RECLUSÃO, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS e 
INSUSCETÍVEIS de GRAÇA ou ANISTIA a prática 
da TORTURA, o TRÁFICO ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o TERRORISMO e os definidos como 
crimes HEDIONDOS, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-
los, se omitirem; 
XLIV - constitui crime INAFIANÇÁVEL e 
IMPRESCRITÍVEL a AÇÃO de GRUPOS 
ARMADOS, CIVIS ou MILITARES, contra a ordem 
constitucional e o estado democrático; 
 
Inafiançável Imprescritível 
SEM 
GRAÇA/ 
ANISTIA 
Racismo Racismo - 
Ação de grupos 
armados 
Ação de grupos 
armados 
- 
Tráfico - Tráfico 
Tortura - Tortura 
Terrorismo - Terrorismo 
Hediondos - Hediondos 
XLV - NENHUMA PENA PASSARÁ da pessoa do 
CONDENADO, podendo a OBRIGAÇÃO de 
REPARAR o DANO e a DECRETAÇÃO do 
PERDIMENTO de BENS ser, nos termos da lei, 
ESTENDIDAS aos SUCESSORES e contra eles 
executadas, ATÉ o LIMITE do VALOR do 
PATRIMÔNIO TRANSFERIDO; 
XLVI - a lei regulará a INDIVIDUALIZAÇÃO da 
PENA e adotará, entre outras, as seguintes: 
a) PRIVAÇÃO ou RESTRIÇÃO da LIBERDADE; 
b) PERDA de BENS; 
c) MULTA; 
d) PRESTAÇÃO SOCIAL ALTERNATIVA; 
e) SUSPENSÃO ou INTERDIÇÃO de DIREITOS; 
XLVII - NÃO haverá PENAS: 
a) de MORTE, SALVO em caso de GUERRA 
DECLARADA, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter PERPÉTUO; 
c) de trabalhos FORÇADOS; 
d) de BANIMENTO; 
e) CRUÉIS; 
XLVIII - a PENA será cumprida em 
ESTABELECIMENTOS DISTINTOS, de acordo com 
a NATUREZA do DELITO, a IDADE e o SEXO do 
apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à 
integridade física e moral; 
L - às presidiárias serão ASSEGURADAS 
CONDIÇÕES para que possam PERMANECER com 
seus FILHOS durante o PERÍODO de 
AMAMENTAÇÃO; 
LI - NENHUM BRASILEIRO será EXTRADITADO, 
SALVO o NATURALIZADO, em caso de CRIME 
COMUM, praticado ANTES da NATURALIZAÇÃO, 
OU de comprovado envolvimento em TRÁFICO 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da 
lei; 
 
Nato = 
 
Vedada 
extradição. 
Naturalizado = 
 
pode ser extraditado: 
 
crime comum praticado (ANTES); 
comprovado envolvimento em 
tráfico (ANTES/APÓS). 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
22 
 
LII - NÃO será concedida EXTRADIÇÃO de 
ESTRANGEIRO por CRIME POLÍTICO ou de 
OPINIÃO; 
LIII - NINGUÉM será PROCESSADO nem 
SENTENCIADO SENÃO pela AUTORIDADE 
COMPETENTE; 
LIV - NINGUÉM será PRIVADO da LIBERDADE ou 
de seus BENS SEM o DEVIDO PROCESSO LEGAL; 
LV - aos litigantes, em processo JUDICIAL OU 
ADMINISTRATIVO, e aos acusados em geral são 
assegurados o CONTRADITÓRIO e AMPLA 
DEFESA, com os meios e recursos a ela inerentes; 
LVI - são INADMISSÍVEIS, no processo, as 
PROVAS obtidas por MEIOS ILÍCITOS; 
LVII - NINGUÉM será considerado CULPADO ATÉ 
o TRÂNSITO EM JULGADO de SENTENÇA PENAL 
CONDENATÓRIA; 
LVIII - o CIVILMENTE IDENTIFICADO NÃO será 
SUBMETIDO a IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL, 
SALVO nas hipóteses previstas em LEI; 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação 
pública, se esta não for intentada no prazo legal; 
 
ATENÇÃO!!! A CF NÃO MENCIONA PRAZO!!! 
LX - a lei só poderá RESTRINGIR a PUBLICIDADE 
dos ATOS PROCESSUAIS quando a DEFESA da 
INTIMIDADE ou o INTERESSE SOCIAL o 
exigirem; 
 
Regra = atos processuais 
são públicos. 
Exceção = defesa 
da intimidade ou 
interesse social. 
LXI - NINGUÉM será PRESO SENÃO em 
FLAGRANTE DELITO OU por ORDEM ESCRITA e 
FUNDAMENTADA de AUTORIDADE JUDICIÁRIA 
competente, SALVO nos casos de TRANSGRESSÃO 
MILITAR ou CRIME propriamente MILITAR, 
definidos em lei; 
LXII - a PRISÃO de qualquer pessoa e o LOCAL 
onde se encontre serão COMUNICADOS 
IMEDIATAMENTE ao JUIZ competente E à 
FAMÍLIA do preso OU à PESSOA por ele 
INDICADA; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, 
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a ASSISTÊNCIA da FAMÍLIA e de 
ADVOGADO; 
LXIV - O preso tem DIREITO à IDENTIFICAÇÃO 
dos RESPONSÁVEIS por sua PRISÃO OU por seu 
INTERROGATÓRIO POLICIAL; 
LXV - a PRISÃO ILEGAL será IMEDIATAMENTE 
RELAXADA pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela 
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, 
com ou sem fiança; 
LXVII - NÃO haverá PRISÃO CIVIL por DÍVIDA, 
SALVO a do responsável pelo INADIMPLEMENTO 
VOLUNTÁRIO e INESCUSÁVEL de OBRIGAÇÃO 
ALIMENTÍCIA e a do DEPOSITÁRIO INFIEL; 
 ATENÇÃO!!! A prisão do depositário infiel, hoje, 
não pode mais existir na prática, temos decisão do 
STF. Se a prova perguntar se, hoje, é possível a 
prisão do depositário infiel, a resposta será negativa. MAS, a previsão não foi retirada da CRFB/88. 
Então, se a prova perguntar, de acordo com CF (letra 
da lei), quais são as hipóteses de prisão civil, são 
essas 2: inadimplemento de obrigação alimentícia 
(tem que ser voluntário – não quis pagar - e 
inescusável – não tinha desculpa, poderia pagar) E 
depositário infiel (o juiz mandava cuidar de um bem 
e ele não cuidava, perdia, deixava deteriorar). 
LXVIII - conceder-se-á "HABEAS CORPUS" 
sempre que alguém SOFRER ou se achar 
AMEAÇADO de sofrer VIOLÊNCIA ou COAÇÃO em 
sua LIBERDADE de LOCOMOÇÃO, por 
ILEGALIDADE ou ABUSO de PODER; 
LXIX - conceder-se-á MANDADO de SEGURANÇA 
para proteger DIREITO LÍQUIDO e CERTO, NÃO 
amparado por "HABEAS-CORPUS" ou "HABEAS-
DATA", quando o responsável pela ilegalidade ou 
abuso de poder for AUTORIDADE PÚBLICA ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições 
do PODER PÚBLICO; 
 É um remédio residual, subsidiário. 
LXX - o MANDADO de SEGURANÇA COLETIVO 
pode ser impetrado por: 
a) PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO 
no CONGRESSO NACIONAL; 
b) ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE 
CLASSE ou ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE 
CONSTITUÍDA E em FUNCIONAMENTO há PELO 
MENOS UM ANO, em defesa dos interesses de seus 
membros ou associados; 
LXXI - conceder-se-á MANDADO de INJUNÇÃO 
sempre que a FALTA de NORMA 
REGULAMENTADORA torne INVIÁVEL o exercício 
dos DIREITOS e LIBERDADES 
CONSTITUCIONAIS e das prerrogativas inerentes 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
23 
 
à NACIONALIDADE, à SOBERANIA e à 
CIDADANIA; 
LXXII - conceder-se-á "HABEAS-DATA": 
a) para assegurar o conhecimento de 
INFORMAÇÕES relativas à pessoa DO 
IMPETRANTE, CONSTANTES de registros ou 
bancos de dados de ENTIDADES 
GOVERNAMENTAIS ou de caráter PÚBLICO; 
b) para a RETIFICAÇÃO de DADOS, quando NÃO 
se prefira fazê-lo por PROCESSO SIGILOSO, 
JUDICIAL ou ADMINISTRATIVO; 
 O HD é gratuito. Mas não serve para pedir indenização, 
por exemplo. 
LXXIII - QUALQUER CIDADÃO é parte legítima 
para propor AÇÃO POPULAR que vise a ANULAR 
ATO LESIVO ao PATRIMÔNIO PÚBLICO ou de 
entidade de que o Estado participe, à MORALIDADE 
ADMINISTRATIVA, ao MEIO AMBIENTE e ao 
PATRIMÔNIO HISTÓRICO e CULTURAL, ficando 
o autor, SALVO comprovada MÁ-FÉ, ISENTO de 
CUSTAS JUDICIAIS e do ÔNUS da 
SUCUMBÊNCIA; 
 Cidadão = direitos políticos ativos. Logo não pode 
PJ, nem estrangeiros. Se na prova vier “qualquer 
pessoa” está ERRADO!!! 
LXXIV - o Estado prestará ASSISTÊNCIA 
JURÍDICA INTEGRAL e GRATUITA aos que 
comprovarem INSUFICIÊNCIA de RECURSOS; 
LXXV - o Estado INDENIZARÁ o condenado por 
ERRO JUDICIÁRIO, assim como o que FICAR 
PRESO ALÉM DO TEMPO fixado na sentença; 
LXXVI - são GRATUITOS para os 
reconhecidamente POBRES, na forma da lei: 
a) o REGISTRO civil de NASCIMENTO; 
b) a CERTIDÃO de ÓBITO; 
LXXVII - são GRATUITAS as ações de "HABEAS-
CORPUS" e "HABEAS-DATA", E, na forma da lei, 
os ATOS necessários ao EXERCÍCIO da 
CIDADANIA. 
LXXVIII - a todos, no âmbito JUDICIAL E 
ADMINISTRATIVO, são assegurados a RAZOÁVEL 
DURAÇÃO do PROCESSO e os meios que garantam 
a celeridade de sua tramitação. 
§ 1º As normas definidoras dos DIREITOS e 
GARANTIAS FUNDAMENTAIS têm APLICAÇÃO 
IMEDIATA. 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta 
Constituição NÃO EXCLUEM outros decorrentes do 
REGIME e dos PRINCÍPIOS por ela adotados, ou 
dos TRATADOS INTERNACIONAIS em que a 
República Federativa do Brasil seja parte. 
§ 3º Os TRATADOS e CONVENÇÕES 
INTERNACIONAIS sobre DIREITOS HUMANOS 
que forem APROVADOS, em CADA CASA do 
Congresso Nacional, em DOIS TURNOS, por TRÊS 
QUINTOS dos votos dos respectivos membros, 
serão EQUIVALENTES às Emendas Constitucionais. 
 STF = TIDH aprovados antes da EC 45/04 = 
supralegais (acima da lei, mas abaixo da CF, já que 
não aprovados pelo quórum especial). 
 O Pacto de São José da Costa Rica (que fala da 
impossibilidade da prisão do depositário infiel) é um 
exemplo de TIDH aprovado antes de 2004. Por isso 
não pode revogar o art. da CF que fala da prisão do 
depositário infiel (não é equivalente às ECs). Por isso 
dizemos que a prisão do depositário infiel é 
ILEGAL/ilícita (pois ele é supralegal, está acima das 
leis), mas não é inconstitucional (pois ele não 
equivale às ECs). 
§ 4º O BRASIL SE SUBMETE à jurisdição de 
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL a cuja 
criação tenha MANIFESTADO ADESÃO. 
 O TPI julga crimes contra a humanidade. 
HABEAS 
CORPUS 
• Gratuito; 
• Violência ou coação na 
liberdade de locomoção; 
• Ilegalidade ou abuso de poder. 
MANDADO DE 
SEGURANÇA 
• Direito líquido e certo; 
• Não amparado por habeas 
corpus ou habeas data; 
• Autoridade Pública ou agente 
em função pública. 
MANDADO DE 
INJUNÇÃO 
• Falta de norma 
regulamentadora; 
• Inviabiliza: Direitos e 
Liberdades Constitucionais; 
• Inviabiliza: Nacionalidade, 
Cidadania e Soberania. 
HABEAS DATA 
• Gratuito; 
• Conhecimento de informações 
do impetrante 
• Banco de dado/registro de 
caráter público 
• Retificação de dados, não 
optou por processo sigiloso, 
1 - judicial ou administrativo 
AÇÃO POPULAR 
• Cidadão 
• Anulação de ato lesivo 
• Patrimônio público, histórico, 
cultural, moralidade e meio 
ambiente 
• Isento de custas e 
sucumbência, salvo má-fé 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
24 
 
LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à 
PROTEÇÃO dos DADOS PESSOAIS, INCLUSIVE 
nos MEIOS DIGITAIS. 
 
 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
Art. 6º São direitos sociais a EDUCAÇÃO, a SAÚDE, 
a ALIMENTAÇÃO, o TRABALHO, a MORADIA, o 
TRANSPORTE, o LAZER, a SEGURANÇA, a 
PREVIDÊNCIA SOCIAL, a PROTEÇÃO à 
MATERNIDADE e à INFÂNCIA, a ASSISTÊNCIA 
aos DESAMPARADOS, na forma desta Constituição. 
 
EDUCAÇÃO, 
MORADIA, 
LAZER, 
SAÚDE, 
TRABALHO, 
ALIMENTAÇÃO, 
ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, 
PROTEÇÃO À MATERNIDADE e À INFÂNCIA, 
SEGURANÇA, 
PREVIDÊNCIA SOCIAL, 
TRANSPORTE. 
 MNEMÔNICO: EDU MORA LA, SAÚ TRABALHa 
ALI e ASSIS PRO SEG PRE SO no TRANSPORTE. 
 ATENÇÃO!!! Moradia é diferente de propriedade. 
 
PROPRIEDADE MORADIA 
Art. 5º Art. 6º 
Direito fundamental 
Individual 
Direito social 
Estado deve se abster Estado deve prestar 
Parágrafo único. Todo BRASILEIRO em 
SITUAÇÃO de VULNERABILIDADE SOCIAL terá 
direito a uma RENDA BÁSICA FAMILIAR, 
garantida pelo PODER PÚBLICO em programa 
permanente de transferência de renda, cujas normas 
e requisitos de acesso serão determinados em lei, 
observada a legislação fiscal e orçamentária. 
Art. 7º São direitos dos TRABALHADORES 
URBANOS E RURAIS, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
I - relação de EMPREGO PROTEGIDA contra 
DESPEDIDA ARBITRÁRIA OU SEM JUSTA 
CAUSA, nos termos de LEI COMPLEMENTAR, que 
preverá INDENIZAÇÃO compensatória, dentre 
outros direitos; 
 Se a pessoa pede para sair ou é demitida com 
justa causa, não terá direito à indenização. 
II - SEGURO-DESEMPREGO, em caso de 
DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO; 
 Se a pessoa pede para sair, não terá direito ao 
seguro-desemprego. 
III - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; 
 Aqui não tem diferença se pediu demissão ou foi 
mandado embora, todo trabalhador urbano/rural 
terá direito ao FGTS. 
IV - SALÁRIO MÍNIMO, fixado em LEI, 
NACIONALMENTE UNIFICADO, capaz de atender 
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família 
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, 
com REAJUSTES PERIÓDICOS que lhe preservem 
o poder aquisitivo, sendo VEDADA sua 
VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM; 
V - PISO SALARIAL PROPORCIONAL à extensão 
e à complexidade do trabalho; 
 Obviamente não podendo ficar abaixo do S.M. 
Salvo hipótese abaixo (convenção ou acordo 
coletivo). 
VI - IRREDUTIBILIDADE do SALÁRIO, SALVO o 
disposto em CONVENÇÃO ou ACORDO COLETIVO; 
VII - garantia de SALÁRIO, NUNCA INFERIOR AO 
MÍNIMO, para os que percebem remuneração 
variável; 
VIII - DÉCIMO TERCEIRO salário com BASE na 
REMUNERAÇÃO INTEGRAL OU no valor da 
APOSENTADORIA; 
IX - REMUNERAÇÃO do trabalho NOTURNO 
SUPERIORà do DIURNO; 
 ATENÇÃO! A CF não fala quanto (isso será feito por 
lei). 
X - PROTEÇÃO do SALÁRIO na forma da lei, 
constituindo CRIME sua RETENÇÃO DOLOSA; 
XI - PARTICIPAÇÃO nos LUCROS, ou 
RESULTADOS, DESVINCULADA da 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
25 
 
REMUNERAÇÃO, e, EXCEPCIONALMENTE, 
PARTICIPAÇÃO na gestão da EMPRESA, conforme 
definido em lei; 
 A regra é de que o trabalhador urbano ou rural 
tenha participação nos lucros. A exceção é de que 
tenha participação na gestão da empresa. 
XII - SALÁRIO-FAMÍLIA pago em razão do 
DEPENDENTE do TRABALHADOR de BAIXA 
RENDA nos termos da lei; 
 ATENÇÃO! Não são aqueles auxílios do governo 
(bolsa-família, auxilio-Brasil...). O SALÁRIO-
FAMÍLIA não é PAGO pelo Estado, mas pela 
EMPRESA onde você trabalha. 
XIII - duração do TRABALHO NORMAL NÃO 
SUPERIOR a OITO HORAS DIÁRIAS E 
QUARENTA E QUATRO SEMANAIS, FACULTADA 
a COMPENSAÇÃO de horários e a REDUÇÃO da 
jornada, mediante ACORDO ou CONVENÇÃO 
COLETIVA de trabalho; 
 ATENÇÃO! Se na prova vier 8h diárias OU 44h 
semanais está ERRADO!!! Porque esses 2 limites 
não podem ser ultrapassados: no máximo 8h por dia 
E no máximo 44h semanais (trabalhar menos pode). 
XIV - JORNADA de SEIS HORAS para o trabalho 
realizado em turnos ININTERRUPTOS de 
revezamento, SALVO NEGOCIAÇÃO COLETIVA; 
XV - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, 
PREFERENCIALMENTE aos DOMINGOS; 
XVI - remuneração do serviço EXTRAORDINÁRIO 
SUPERIOR, NO MÍNIMO, em CINQÜENTA POR 
CENTO à do normal; 
XVII - gozo de FÉRIAS ANUAIS remuneradas com, 
PELO MENOS, UM TERÇO A MAIS do que o salário 
normal; 
XVIII - LICENÇA À GESTANTE, sem prejuízo do 
emprego e do salário, com a duração de CENTO E 
VINTE DIAS; 
 A CF estabelece um prazo (mínimo) de 120 dias 
(não é a mesma coisa que 4 meses) para trabalhador 
urbano e rural. Se o empregador quiser dar mais, 
pode. 
XIX - LICENÇA-PATERNIDADE, nos termos 
fixados em lei; 
 Em relação à licença-paternidade, a CF NÃO 
ESTABELECEU o PRAZO, apenas previu o direito. 
XX - PROTEÇÃO do MERCADO DE TRABALHO da 
MULHER, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
XXI - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL ao tempo 
de serviço, sendo no MÍNIMO de TRINTA DIAS, 
nos termos da lei; 
 Pode ser de 60, 90..., tem que ter no mínimo 30 
dias. 
XXII - REDUÇÃO dos RISCOS INERENTES AO 
TRABALHO, por meio de NORMAS de SAÚDE, 
HIGIENE e SEGURANÇA; 
XXIII - ADICIONAL de remuneração para as 
atividades PENOSAS, INSALUBRES ou 
PERIGOSAS, na forma da lei; 
 A CF NÃO ESTABELECEU o PRAZO, apenas 
previu o direito. 
XXIV - APOSENTADORIA; 
XXV - ASSISTÊNCIA GRATUITA aos FILHOS E 
DEPENDENTES DESDE o NASCIMENTO ATÉ 5 
(CINCO) anos de idade em creches e pré-escolas; 
XXVI - reconhecimento das CONVENÇÕES e 
ACORDOS COLETIVOS de trabalho; 
XXVII - PROTEÇÃO em face da AUTOMAÇÃO, na 
forma da lei; 
XXVIII - SEGURO contra ACIDENTES de trabalho, 
a CARGO do EMPREGADOR, SEM EXCLUIR a 
INDENIZAÇÃO a que este está obrigado, quando 
incorrer em DOLO OU CULPA; 
 O seguro será pago pelo empregador (e não pelo 
empregado). 
XXIX - AÇÃO, quanto aos CRÉDITOS resultantes 
das RELAÇÕES de TRABALHO, com PRAZO 
PRESCRICIONAL de CINCO ANOS para os 
trabalhadores urbanos e rurais, ATÉ o LIMITE de 
DOIS ANOS APÓS a EXTINÇÃO do CONTRATO de 
trabalho; 
 Os direitos provenientes do contrato de trabalho e 
as verbas rescisórias poderão ser pleiteados até dois 
anos após o término do contrato de trabalho, após, 
estarão prescritos. 
 Logo, o PRAZO para INGRESSAR com a AÇÃO 
trabalhista é de 2 ANOS a contar DA EXTINÇÃO 
DO CONTRATO de trabalho. 
XXX - PROIBIÇÃO de DIFERENÇA de SALÁRIOS, 
de exercício de FUNÇÕES e de critério de 
ADMISSÃO por MOTIVO de SEXO, IDADE, COR 
ou ESTADO CIVIL; 
XXXI - proibição de QUALQUER DISCRIMINAÇÃO 
no tocante a SALÁRIO e critérios de ADMISSÃO do 
trabalhador PORTADOR DE DEFICIÊNCIA; 
https://saberalei.com.br/rescisao-do-contrato-de-trabalho-apos-lei-14020/
https://saberalei.com.br/rescisao-do-contrato-de-trabalho-apos-lei-14020/
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
26 
 
XXXII - proibição de DISTINÇÃO entre trabalho 
MANUAL, TÉCNICO e INTELECTUAL ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho NOTURNO, 
PERIGOSO ou INSALUBRE a MENORES de 
DEZOITO e de QUALQUER TRABALHO a 
MENORES de DEZESSEIS anos, SALVO na 
condição de APRENDIZ, A PARTIR de QUATORZE 
anos; 
ABAIXO 
de 
14 ANOS 
 
NÃO pode trabalhar 
A PARTIR 
de 
14 ANOS 
 
APRENDIZ 
A PARTIR 
de 
16 ANOS 
 
NÃO 
NOTURNO/PERIGOSO/INSALUBRE 
A PARTIR 
de 
18 ANOS 
 
QUALQUER trabalho 
XXXIV - IGUALDADE de direitos entre o 
TRABALHADOR com VÍNCULO empregatício 
PERMANENTE E o trabalhador AVULSO 
Parágrafo único. São ASSEGURADOS à categoria 
dos TRABALHADORES DOMÉSTICOS os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, 
XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, 
XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e 
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e 
suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, 
IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à 
previdência social. 
Art. 8º É LIVRE a ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL 
ou SINDICAL, observado o seguinte: 
 ATENÇÃO! Não confundir com o art. 5º, XVII: 
Art. 8º 
 
ASSOCIAÇÃO 
 
PROFISSIONAL 
ou 
SINDICAL 
Art. 5º, XVII 
 
ASSOCIAÇÃO 
para FINS 
LÍCITOS 
 
(VEDADA 
a de CARÁTER 
PARAMILITAR) 
Direitos 
SOCIAIS 
(direitos dos 
trabalhadores) 
Direitos 
INDIVIDUAIS/COLETIVOS 
(direitos do 
bairro, por exemplo). 
I - a lei NÃO poderá exigir AUTORIZAÇÃO do 
ESTADO para a FUNDAÇÃO de SINDICATO, 
RESSALVADO o REGISTRO no ÓRGÃO 
COMPETENTE, VEDADAS ao Poder Público a 
INTERFERÊNCIA e a INTERVENÇÃO na 
organização sindical; 
II - é VEDADA a criação de MAIS DE UMA 
ORGANIZAÇÃO SINDICAL, em qualquer grau, 
REPRESENTATIVA de CATEGORIA profissional ou 
econômica, na MESMA BASE TERRITORIAL, que 
será definida pelos trabalhadores ou empregadores 
interessados, NÃO podendo ser INFERIOR à área 
de UM MUNICÍPIO; 
 Então, na mesma base territorial (que não pode 
ser inferior a um município), só posso ter uma 
organização sindical de cada categoria (1 de 
médicos, 1 de bancários...). 
III - ao SINDICATO cabe a DEFESA dos 
DIREITOS e INTERESSES COLETIVOS ou 
INDIVIDUAIS da CATEGORIA, INCLUSIVE em 
questões JUDICIAIS ou ADMINISTRATIVAS; 
IV - a ASSEMBLÉIA GERAL FIXARÁ a 
CONTRIBUIÇÃO que, em se tratando de categoria 
profissional, será DESCONTADA EM FOLHA, para 
custeio do SISTEMA CONFEDERATIVO da 
representação sindical respectiva, 
INDEPENDENTEMENTE da CONTRIBUIÇÃO 
prevista em LEI; 
 ATENÇÃO!!! Não confundir!!! 
Contribuição 
CONFEDERATIVA 
Contribuição 
SINDICAL 
Parte inicial: 
“a assembleia geral fixará 
a contribuição que, em se 
tratando de categoria 
profissional, será 
DESCONTADA EM 
FOLHA, para custeio do 
SISTEMA 
CONFEDERATIVO da 
representação sindical 
respectiva (...)” 
Parte final: 
“(...) independentemente 
da CONTRIBUIÇÃO 
prevista em LEI; 
 
Trabalhador urbano ou 
rural FILIADO ao 
sindicato respectivo, terá 
que pagar, é 
DESCONTADA EM 
FOLHA para manter o 
custeio do sistema. 
 
OBRIGATÓRIA. 
Aqui, o filiado vai pagar 
uma contribuição mensal 
para manter o sindicato. 
 
Mas, em virtude do 
princípio constitucional da 
liberdade sindical, 
liberdade de se associar a 
uma organização sindical, 
será FACULTATIVA. 
Dependendo de 
autorização expressa e 
prévia. 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
27 
 
V - NINGUÉM será OBRIGADO a FILIAR-SE ou a 
MANTER-SE FILIADO a sindicato; 
VI - é OBRIGATÓRIA a PARTICIPAÇÃO dos 
SINDICATOS nas NEGOCIAÇÕES COLETIVAS de 
trabalho; 
 Vai representar a categoria profissional (os 
trabalhadores que estão filiados a ele). 
VII - o APOSENTADO FILIADO tem direito a 
VOTAR E SER VOTADO nas organizações sindicais; 
VIII - é VEDADA a DISPENSA do empregado 
SINDICALIZADO A PARTIR do REGISTRODA 
CANDIDATURA a cargo de DIREÇÃO ou 
REPRESENTAÇÃO sindical e, se ELEITO, AINDA 
que SUPLENTE, ATÉ UM ANO APÓS o FINAL do 
MANDATO, SALVO se cometer FALTA GRAVE nos 
termos da lei. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo 
APLICAM-SE à organização de SINDICATOS 
RURAIS e de COLÔNIAS DE PESCADORES, 
atendidas as condições que a lei estabelecer. 
Art. 9º É ASSEGURADO o DIREITO de GREVE, 
competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que 
devam por meio dele defender. 
§ 1º A LEI definirá os SERVIÇOS ou ATIVIDADES 
ESSENCIAIS e disporá sobre o atendimento das 
NECESSIDADES INADIÁVEIS da comunidade. 
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis 
às penas da lei. 
Art. 10. É assegurada a PARTICIPAÇÃO dos 
TRABALHADORES e EMPREGADORES nos 
COLEGIADOS dos ÓRGÃOS PÚBLICOS em que 
seus INTERESSES PROFISSIONAIS ou 
PREVIDENCIÁRIOS sejam objeto de discussão e 
deliberação. 
Art. 11. Nas EMPRESAS de MAIS de DUZENTOS 
EMPREGADOS, é assegurada a eleição de UM 
REPRESENTANTE destes com a FINALIDADE 
EXCLUSIVA de promover-lhes o ENTENDIMENTO 
DIRETO com os EMPREGADORES. 
 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
 Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que une 
uma pessoa a determinado Estado. 
 NATO = Nacionalidade originária/primária/ 
atribuída/involuntária = resulta de um fato natural, 
o nascimento. 
 NATURALIZADO = Nacionalidade derivada/ 
secundária/adquirida/voluntária. 
Art. 12. São BRASILEIROS: 
I - NATOS: 
a) os NASCIDOS na República Federativa do 
BRASIL, AINDA QUE de PAIS ESTRANGEIROS, 
DESDE QUE estes NÃO estejam A SERVIÇO de 
SEU PAÍS; 
b) os NASCIDOS no ESTRANGEIRO, de PAI 
BRASILEIRO OU MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE 
qualquer deles esteja A SERVIÇO da República 
Federativa do BRASIL; 
c) os NASCIDOS no ESTRANGEIRO de PAI 
BRASILEIRO OU de MÃE BRASILEIRA, DESDE 
QUE sejam REGISTRADOS em REPARTIÇÃO 
BRASILEIRA competente OU VENHAM a RESIDIR 
na República Federativa do BRASIL E OPTEM, em 
QUALQUER TEMPO, DEPOIS de atingida a 
MAIORIDADE, pela NACIONALIDADE 
BRASILEIRA; 
II - NATURALIZADOS: 
a) os que, na forma da lei, ADQUIRAM a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos 
ORIGINÁRIOS de PAÍSES de LÍNGUA 
PORTUGUESA apenas RESIDÊNCIA por UM ANO 
ININTERRUPTO e IDONEIDADE MORAL; 
b) os estrangeiros de QUALQUER 
NACIONALIDADE, RESIDENTES na República 
Federativa do Brasil há MAIS DE QUINZE ANOS 
ININTERRUPTOS e SEM CONDENAÇÃO PENAL, 
desde que REQUEIRAM a nacionalidade brasileira. 
§ 1º Aos PORTUGUESES com RESIDÊNCIA 
PERMANENTE no País, se houver 
RECIPROCIDADE em favor de brasileiros, serão 
ATRIBUÍDOS os DIREITOS INERENTES AO 
BRASILEIRO, SALVO os CASOS previstos nesta 
CONSTITUIÇÃO. 
 É o português equiparado (quase-nacional). 
§ 2º A LEI NÃO poderá estabelecer DISTINÇÃO 
entre brasileiros NATOS e NATURALIZADOS, 
SALVO nos casos previstos nesta CONSTITUIÇÃO. 
 Casos de distinção previstos na CF: 
§ 3º São PRIVATIVOS de brasileiro NATO os 
cargos: 
I - de PRESIDENTE e VICE-Presidente da 
REPÚBLICA; 
II - de PRESIDENTE da CÂMARA dos Deputados; 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
28 
III - de PRESIDENTE do SENADO Federal; 
IV - de MINISTRO do SUPREMO Tribunal Federal; 
V - da CARREIRA DIPLOMÁTICA; 
VI - de OFICIAL das FORÇAS ARMADAS. 
VII - de MINISTRO de ESTADO DA DEFESA. 
PERDA da 
 Mnemônico: MP3.COM 
§ 4º - Será declarada a
NACIONALIDADE do brasileiro que:
I - tiver CANCELADA sua NATURALIZAÇÃO, por 
SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de FRAUDE 
RELACIONADA AO PROCESSO DE 
NATURALIZAÇÃO ou de ATENTADO contra a 
ORDEM CONSTITUCIONAL e o ESTADO 
DEMOCRÁTICO; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 131, de 2023) 
II - FIZER PEDIDO EXPRESSO de perda da 
nacionalidade brasileira perante autoridade 
brasileira competente, RESSALVADAS SITUAÇÕES 
QUE ACARRETEM APATRIDIA. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) 
a) revogada; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 131, de 2023) 
b) revogada. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 131, de 2023) 
 Outros casos de distinção previstos na CF: 
Art. 5º, LI - NENHUM BRASILEIRO será 
EXTRADITADO, SALVO o NATURALIZADO, 
em caso de CRIME COMUM, praticado ANTES da 
OUNATURALIZAÇÃO, de comprovado 
TRÁFICO ilícitoenvolvimento em de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
Art. 89. O CONSELHO DA REPÚBLICA é órgão 
superior de consulta do Presidente da República, 
e dele PARTICIPAM: 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara 
dos Deputados; 
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado 
Federal; 
VI - o Ministro da Justiça; 
VII - SEIS CIDADÃOS brasileiros NATOS, com 
mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois 
nomeados pelo Presidente da República, dois 
eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela 
Câmara dos Deputados, todos com mandato de 
três anos, vedada a recondução. 
Art. 222. A PROPRIEDADE de EMPRESA 
JORNALÍSTICA e de RADIODIFUSÃO sonora e 
de sons e imagens é PRIVATIVA de brasileiros 
NATOS ou NATURALIZADOS HÁ MAIS DE DEZ 
ANOS, ou de pessoas jurídicas constituídas sob 
as leis brasileiras e que tenham sede no País. 
 Já, no § 4º, inciso II, tanto natos como 
naturalizados podem perder a nacionalidade (se, um 
nato ou naturalizado, adquirir voluntariamente 
uma nacionalidade estrangeira, perderá a brasileira). 
 ATENÇÃO! Nós vimos que o nato NUNCA será 
extraditado, mas enquanto for brasileiro nato! Se 
perder a nacionalidade, nesse caso, poderá ser 
extraditado. 
§ 5º A renúncia da nacionalidade, nos termos do
inciso II do § 4º deste artigo, NÃO IMPEDE O
INTERESSADO DE READQUIRIR SUA
NACIONALIDADE BRASILEIRA ORIGINÁRIA, 
NOS TERMOS DA LEI. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 131, de 2023) 
Art. 13. A LÍNGUA PORTUGUESA é o IDIOMA 
OFICIAL da República Federativa do Brasil. 
§ 1º São SÍMBOLOS da República Federativa do
Brasil a BANDEIRA, o HINO, as ARMAS e o SELO
NACIONAIS.
§ 2º Os ESTADOS, o DISTRITO FEDERAL e os
MUNICÍPIOS poderão ter SÍMBOLOS PRÓPRIOS.
CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS 
POLÍTICOS 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo 
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com 
valor igual para todos, e, nos termos da lei, 
mediante: 
I- Plebiscito;
II- Referendo;
III- Iniciativa popular.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
29 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
§ 2º - NÃO PODEM ALISTAR-se como eleitores OS
ESTRANGEIROS E, DURANTE O PERÍODO DO
SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO, OS
CONSCRITOS. 
§ 3º - São CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, na
forma da lei:
§ 4º - São INELEGÍVEIS OS INALISTÁVEIS E OS
ANALFABETOS.
§ 5º - O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OS
GOVERNADORES DE ESTADO E DO DISTRITO
FEDERAL, OS PREFEITOS e quem os houver
sucedido ou substituído no curso dos mandatos
poderão ser REELEITOS PARA UM ÚNICO
PERÍODO SUBSEQUENTE.
§ 6º - Para concorrerem A OUTROS CARGOS, o
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OS
GOVERNADORES DE ESTADO E DO DISTRITO
FEDERAL E OS PREFEITOS devem RENUNCIAR
aos respectivos mandatos ATÉ 6 MESES ANTES DO
PLEITO.
§ 7º - São INELEGÍVEIS, NO TERRITÓRIO DE
JURISDIÇÃO DO TITULAR, o CÔNJUGE E OS
PARENTES CONSANGUÍNEOS OU AFINS, ATÉ O
2° GRAU OU POR ADOÇÃO, do PRESIDENTE DA
REPÚBLICA, DE GOVERNADOR DE ESTADO OU
TERRITÓRIO, DO DISTRITO FEDERAL, DE
PREFEITO ou de quem os haja substituído
dentro dos 6 MESES ANTERIORES AO PLEITO, 
SALVO SE JÁ TITULAR DE MANDATO ELETIVO E
CANDIDATO À REELEIÇÃO.
EXEMPLO: 
O filho do Presidente da República não pode se 
candidatar ao cargo de Senador ou Deputado 
Federal, salvo se estiver concorrendo à reeleição. 
Exemplo: O filho do Governador de São Paulo não 
pode se candidatar ao cargo de Deputado 
Estadual por São Paulo (salvo se candidato à 
reeleição), mas pode se candidatar ao cargo de 
Deputado Estadual por outro Estado, o território 
de jurisdição do Governador de SP é só SP e não 
outro Estado. 
§ 8º -O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL,
atendidas as seguintes condições:
I- OBRIGATÓRIO II- FACULTATIVO
Maiores de 18 anos de 
idade. 
a) Analfabetos;
b) Maiores de 70 anos
de idade;
c) Maiores de 16 anos
e menores de 18 anos.
I- Nacionalidade brasileira;
II- Pleno exercício dos direitos políticos;
III- Alistamento eleitoral;
IV- Domicílio eleitoral na circunscrição;
V- Filiação partidária;
VI- Idade mínima de:
a) 35 ANOS: Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador;
b) 30 ANOS: Governador e Vice-Governador de
Estado e Distrito Federal;
c) 21 ANOS: Deputado Federal, Estadual,
d) Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
e) 18 ANOS: Vereador.
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
30 
I- se contar MENOS DE 10 ANOS DE SERVIÇO,
deverá AFASTAR-SE da atividade; 
PELA
II- se contar MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO,
será AGREGADO AUTORIDADE 
SUPERIOR e, eleito, passará se
automaticamente, no ato da diplomação, para a 
inatividade. 
§ 9º - LEI COMPLEMENTAR estabelecerá
outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a PROBIDADE
ADMINISTRATIVA, A MORALIDADE para o
exercício do mandato, considerada a VIDA
PREGRESSA DO CANDIDATO, E A
NORMALIDADE E LEGITIMIDADE DAS 
ELEIÇÕES CONTRA A INFLUÊNCIA DO PODER 
ECONÔMICO OU O ABUSO DO EXERCÍCIO de 
função, cargo ou emprego na administração direta 
ou indireta. 
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser IMPUGNADO
ANTE A JUSTIÇA ELEITORAL no prazo de 15
DIAS CONTADOS DA DIPLOMAÇÃO, instruída a
ação com provas de ABUSO DO PODER
ECONÔMICO, CORRUPÇÃO OU FRAUDE.
§ 11 - A ação de impugnação de mandato
TRAMITARÁ EM SEGREDO DE JUSTIÇA,
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária
ou de manifesta má-fé.
CASSAÇÃO 
PERDA OU 
Art. 15. É VEDADA A 
DE DIREITOS POLÍTICOS, cuja 
SUSPENSÃO só se dará nos casos de: 
I- cancelamento da naturalização por sentença
transitada em julgado
II- incapacidade civil absoluta
III- condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos
IV- recusa de cumprir obrigação a todos imposta
ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,
VIII
V- improbidade administrativa, nos termos do art.
37, § 4º
Art. 16. A lei que ALTERAR O PROCESSO 
ELEITORAL ENTRARÁ EM VIGOR NA DATA DE 
SUA PUBLICAÇÃO, NÃO SE APLICANDO À 
ELEIÇÃO QUE OCORRA ATÉ 1 ANO DA DATA DE 
SUA VIGÊNCIA. 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
31 
TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
CAPÍTULO VII 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 37. A administração pública DIRETA e 
INDIRETA de QUALQUER DOS PODERES da 
UNIÃO, dos ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e 
dos MUNICÍPIOS obedecerá aos princípios de 
LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA e, 
também, ao seguinte: 
 MNEMÔNICO: LIMPE. 
I - os CARGOS, EMPREGOS e FUNÇÕES 
PÚBLICAS são acessíveis aos BRASILEIROS que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim 
como aos ESTRANGEIROS, na forma da lei; 
II - a INVESTIDURA em CARGO ou EMPREGO 
PÚBLICO depende de APROVAÇÃO PRÉVIA em 
CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade 
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
RESSALVADAS as nomeações para CARGO EM 
COMISSÃO declarado em lei de LIVRE NOMEAÇÃO 
e EXONERAÇÃO; 
III - o PRAZO de validade do CONCURSO 
PÚBLICO será de ATÉ DOIS ANOS, 
PRORROGÁVEL UMA VEZ, por IGUAL PERÍODO; 
IV - DURANTE o PRAZO improrrogável previsto no 
edital de convocação, aquele APROVADO em 
CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e 
títulos será CONVOCADO com PRIORIDADE sobre 
NOVOS CONCURSADOS para assumir cargo ou 
emprego, na carreira; 
V - as FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas 
EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de 
cargo EFETIVO, e os CARGOS EM COMISSÃO, a 
serem preenchidos por servidores de CARREIRA 
nos casos, condições e percentuais mínimos 
às 
e 
previstos em lei, destinam-se APENAS 
atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA 
ASSESSORAMENTO; 
VI - é GARANTIDO ao SERVIDOR PÚBLICO 
CIVIL o direito à LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL; 
VII - o DIREITO DE GREVE será exercido nos 
termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA; 
VIII - a LEI reservará PERCENTUAL dos cargos e 
empregos públicos para as PESSOAS 
PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA e definirá os 
critérios de sua admissão; 
IX - a LEI estabelecerá os casos de CONTRATAÇÃO 
por TEMPO DETERMINADO para atender a 
NECESSIDADE TEMPORÁRIA de EXCEPCIONAL 
INTERESSE PÚBLICO; 
X - a REMUNERAÇÃO dos servidores públicos e o 
SUBSÍDIO de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser FIXADOS ou ALTERADOS por LEI 
ESPECÍFICA, observada a INICIATIVA 
PRIVATIVA em cada caso, assegurada REVISÃO 
GERAL ANUAL, sempre NA MESMA DATA e SEM 
DISTINÇÃO de ÍNDICES; 
XI - a REMUNERAÇÃO e o subsídio dos ocupantes 
de CARGOS, FUNÇÕES e EMPREGOS PÚBLICOS 
da ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA e 
FUNDACIONAL, dos membros de QUALQUER dos 
PODERES da UNIÃO, dos ESTADOS, do 
DISTRITO FEDERAL e dos MUNICÍPIOS, dos 
detentores de MANDATO ELETIVO e dos DEMAIS 
AGENTES POLÍTICOS e os proventos, pensões ou 
OUTRA ESPÉCIE REMUNERATÓRIA, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, NÃO 
PODERÃO EXCEDER o SUBSÍDIO MENSAL, em 
espécie, dos MINISTROS do SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL, aplicando-se como LIMITE, nos 
MUNICÍPIOS, o subsídio do PREFEITO, e nos 
ESTADOS e no DISTRITO FEDERAL, o subsídio 
mensal do GOVERNADOR no âmbito do Poder 
EXECUTIVO, o subsídio dos DEPUTADOS 
ESTADUAIS e DISTRITAIS no âmbito do Poder 
LEGISLATIVO e o subsídio dos 
DESEMBARGADORES do Tribunal de Justiça, 
LIMITADO a NOVENTA INTEIROS E VINTE E 
CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO do subsídio 
mensal, em espécie, dos MINISTROS DO 
SUPREMO Tribunal Federal, no âmbito do Poder 
JUDICIÁRIO, APLICÁVEL este LIMITE aos 
membros do MINISTÉRIO PÚBLICO, aos 
PROCURADORES e aos DEFENSORES PÚBLICOS; 
UNIÃO ESTADO E 
DISTRITO 
FEDERAL 
MUNICÍPIO 
Ministros 
do STF 
Executivo: 
Governador 
Legislativo: 
Deputado 
Estadual 
Judiciário: 
Desembargador 
do TJ 
Prefeito 
 DIREITO CONSTITUCIONAL 
32 
REMUNERAÇÃO/ 
ESPÉCIE 
REMUNERATÓRIA 
CARGOS/FUNÇÕES/ 
EMPREGOS 
PÚBLICOS/ 
MANDATO ELETIVO/ 
AGENTES POLÍTICOS 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA/AUTÁRQUICA/ 
FUNDACIONAL 
U/E/DF/M 
NÃO 
PODERÃO 
EXCEDER 
SUBSÍDIO 
MENSAL 
MINISTROS 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL 
MUNICÍPIOS LIMITE 
SUBSÍDIO PREFEITO 
ESTADOS/DF 
(EXECUTIVO) 
(LEGISLATIVO) 
(JUDICIÁRIO/ 
MINISTÉRIO 
PÚBLICO/ 
PROCURADORES 
/DEFENSORES 
PÚBLICOS) 
LIMITE 
SUBSÍDIO 
GOVERNADOR 
SUBSÍDIO 
DEPUTADOS 
ESTADUAIS/ 
DISTRITAIS 
SUBSÍDIO 
DESEMBARGADOR 
LIMITADO NOVENTA 
INTEIROS 
E VINTE E CINCO 
CENTÉSIMOS 
POR CENTO 
do 
SUBSÍDIO 
MINISTROS 
DO STF 
XII - os VENCIMENTOS dos cargos do Poder 
LEGISLATIVO e do Poder JUDICIÁRIO NÃO 
poderão ser SUPERIORES aos pagos pelo Poder 
EXECUTIVO; 
VEDADA aXIII - é VINCULAÇÃO ou 
quaisquerdeEQUIPARAÇÃO espécies 
remuneratórias para o efeito de REMUNERAÇÃO de 
pessoal do SERVIÇO PÚBLICO; 
XIV - os ACRÉSCIMOS pecuniários percebidos por 
servidor público NÃO serão COMPUTADOS nem 
ACUMULADOS para fins de concessão de 
ACRÉSCIMOS ULTERIORES; 
XV - o SUBSÍDIO e os VENCIMENTOS dos 
ocupantes de cargos e empregos públicos são 
IRREDUTÍVEIS, RESSALVADO o disposto nos 
incisos XI E XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI - é VEDADA a ACUMULAÇÃO REMUNERADA 
de CARGOS PÚBLICOS, EXCETO, quando houver 
COMPATIBILIDADE de HORÁRIOS, observado 
em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de DOIS cargos de PROFESSOR;
b) a de UM cargo de PROFESSOR com OUTRO
TÉCNICO ou CIENTÍFICO;
c) a de DOIS cargos ou empregos privativos de
PROFISSIONAIS de SAÚDE, com profissões
regulamentadas; 
XVII - a PROIBIÇÃO de acumular ESTENDE-SE a 
EMPREGOS e FUNÇÕES e abrange AUTARQUIAS, 
FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS, 
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, suas 
SUBSIDIÁRIAS, e sociedades controladas, direta 
ou indiretamente,

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