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Esta apostila foi desenvolvida para auxiliar você, aluno, nos estudos para o concurso público de Técnico do Seguro Social do INSS. Tudo foi pensado e desenvolvido para otimizar ainda mais seus estudos. Utilizamos papel da melhor qualidade para que você possa fazer grifos e anotações. Aqui você vai encontrar todo o material didático das matérias específicas do conteúdo cobrado no último edital. Todo material está atualizado para você e nos comprometemos a atualizá-lo, sem custo, sempre que necessário. Disponibilizaremos as atualizações em PDF dentro da plataforma do curso. Nós da Brabo Concursos esperamos que você possa ter a melhor experiência possível com esse material que desenvolvemos com todo o cuidado, estrategicamente para você performar ainda mais nos seus estudos. Mateus Andrade Ética no Serviço Público.........................................................................................007 Direito Constitucional............................................................................................019 Direito Administrativo...........................................................................................043 Seguridade Social.................................................................................................127 Concurseiro (a), Antes de partirmos para o estudo da parte Específica, gostaríamos de te orientar sobre a elaboração desse material. Desenvolvemos essa apostila baseada no conteúdo cobrado no último edital do INSS, em 2022. Nos tópicos: Ética no Serviço Público e Direito Constitucional, nós didaticamente esquematizamos toda a legislação (Lei Seca), destacando os principais trechos. No tópico de Direito Administrativo, além da esquematização da legislação (Lei Seca), foram inseridos alguns conceitos importantes para a sua prova. O conteúdo de Seguridade Social representa a maior parte da sua prova, por isso nós disponibilizamos os principais pontos de forma estratégica. Começamos com uma parte conceitual e depois esquematizamos toda a legislação (Lei Seca), além de termos mapeado todos os artigos que já foram cobrados nas provas anteriores do INSS. É importante ressaltar que a Lei 8.212/1991 e a Lei 8.213/1991 são regulamentadas pelo Decreto 3048/99. Esse Decreto é uma compilação do conteúdo de ambas as leis, com o acréscimo de mais algumas informações. Sendo assim, ao estudar Decreto 3048/99 e a IN 128/2022, você estará estudando essas Leis 8.212 e 8.213. Considerando a extensão do Decreto 3048/99 e da IN 128/2022, estrategicamente optamos por colocar no material físico apenas os artigos essenciais. Caso queira ler o Decreto e a IN na íntegra, sugerimos que acesse os sites: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022- 389275446 Lembrando que essa apostila das matérias específicas é um material complementar às videoaulas, ou seja, o ideal é que seja lido após assistir as aulas. Para acompanhar as videoaulas sugerimos que utilize o PDF Unificado dos slides disponibilizados na plataforma. Atualizado em 27/10/2023 _____________________________________________________________________________________ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022-389275446 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-marco-de-2022-389275446 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 1 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 2 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Sumário Decreto n° 1.171: Cód. de Ética Prof. do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ............. 7 Decreto n° 6.029, de 1° DE FEVEREIRO DE 2007 .................................................................... 10 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 6 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 7 Decreto n° 1.171: Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal CAPÍTULO I Seção I Das Regras Deontológicas I- A DIGNIDADE, O DECORO, O ZELO, A EFICÁCIA E A CONSCIÊNCIA DOS PRINCÍPIOS MORAIS SÃO PRIMADOS MAIORES QUE DEVEM NORTEAR O SERVIDOR PÚBLICO, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos II- O SERVIDOR PÚBLICO NÃO PODERÁ JAMAIS DESPREZAR O ELEMENTO ÉTICO DE SUA CONDUTA. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal III- A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser ACRESCIDA DA IDÉIA DE QUE O FIM É SEMPRE O BEM COMUM. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo VI- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade V- O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio VI- A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os FATOS E ATOS VERIFICADOS NA CONDUTA DO DIA-A-DIA EM SUA VIDA PRIVADA PODERÃO ACRESCER OU DIMINUIR O SEU BOM CONCEITO NA VIDA FUNCIONAL VII- SALVO OS CASOS DE SEGURANÇA NACIONAL, INVESTIGAÇÕES POLICIAIS OU INTERESSE SUPERIOR DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, A SEREM PRESERVADOS EM PROCESSO PREVIAMENTE DECLARADO SIGILOSO, NOS TERMOS DA LEI, A PUBLICIDADE DE QUALQUER ATO ADMINISTRATIVO CONSTITUI REQUISITO DE EFICÁCIA E MORALIDADE, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar VIII- TODA PESSOA TEM DIREITO À VERDADE. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação IX- A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. TRATAR MAL UMA PESSOA QUE PAGA SEUS TRIBUTOS DIRETA OU INDIRETAMENTE SIGNIFICA CAUSAR- LHE DANO MORAL. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los X- Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos XI- O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulode desvios tornam- se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública XII- TODA AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO SERVIDOR DE SEU LOCAL DE TRABALHO É FATOR DE DESMORALIZAÇÃO DO SERVIÇO http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37%C2%A74 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37%C2%A74 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 8 PÚBLICO, O QUE QUASE SEMPRE CONDUZ À DESORDEM NAS RELAÇÕES HUMANAS. XIII- O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação Seção II Dos Principais Deveres do Servidor Público XIV - São DEVERES FUNDAMENTAIS do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular b) exercer suas atribuições com RAPIDEZ, PERFEIÇÃO E RENDIMENTO, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, QUANDO ESTIVER DIANTE DE DUAS OPÇÕES, A MELHOR E A MAIS VANTAJOSA PARA O BEM COMUM d) JAMAIS RETARDAR QUALQUER PRESTAÇÃO DE CONTAS, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, SEM QUALQUER ESPÉCIE DE PRECONCEITO OU DISTINÇÃO DE RAÇA, SEXO, NACIONALIDADE, COR, IDADE, RELIGIÃO, CUNHO POLÍTICO E POSIÇÃO SOCIAL, ABSTENDO-SE, DESSA FORMA, DE CAUSAR-LHES DANO MORAL h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá- las j) ZELAR, NO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, ABSTENDO- SE DE FAZÊ-LO CONTRARIAMENTE AOS LEGÍTIMOS INTERESSES DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO PÚBLICO E DOS JURISDICIONADOS ADMINISTRATIVOS u) ABSTER-SE, DE FORMA ABSOLUTA, DE EXERCER SUA FUNÇÃO, PODER OU AUTORIDADE COM FINALIDADE ESTRANHA AO INTERESSE PÚBLICO, MESMO QUE OBSERVANDO AS FORMALIDADES LEGAIS E NÃO COMETENDO QUALQUER VIOLAÇÃO EXPRESSA À LEI v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 9 Seção III Das Vedações ao Servidor Público XV - E VEDADO ao servidor público: a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para OBTER QUALQUER FAVORECIMENTO, para si ou para outrem b) PREJUDICAR DELIBERADAMENTE A REPUTAÇÃO de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, CONIVENTE COM ERRO OU INFRAÇÃO A ESTE Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão d) usar de artifícios para PROCRASTINAR OU DIFICULTAR O EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento PARA ATENDIMENTO DO SEU MISTER f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal INTERFIRAM NO TRATO COM O PÚBLICO, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, PARA O CUMPRIMENTO DA SUA MISSÃO OU PARA INFLUENCIAR OUTRO SERVIDOR PARA O MESMO FIM h) ALTERAR OU DETURPAR o teor de documentos que deva encaminhar para providências i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos j) desviar servidor público para atendimento a INTERESSE PARTICULAR l) retirar da repartição pública, SEM ESTAR LEGALMENTE AUTORIZADO, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público m) fazer uso de INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS OBTIDAS NO ÂMBITO INTERNO DE SEU SERVIÇO, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros n) apresentar-se EMBRIAGADO no serviço ou fora dele habitualmente o) dar o seu concurso a qualquer instituição que ATENTE CONTRA A MORAL, A HONESTIDADE OU A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA p) EXERCER ATIVIDADE PROFISSIONAL AÉTICA ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso CAPÍTULO II DAS COMISSÕES DE ÉTICA XVI- Em TODOS OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DIRETA, INDIRETA AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL, OU EM QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE EXERÇA ATRIBUIÇÕES DELEGADAS PELO PODER PÚBLICO, DEVERÁ SER CRIADA UMA COMISSÃO DE ÉTICA, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura XVIII-À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público XXII- A PENA APLICÁVEL AO SERVIDOR PÚBLICO PELA COMISSÃO DE ÉTICA É A DE CENSURA e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso XXIV- Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por SERVIDOR PÚBLICO TODO AQUELE QUE, POR FORÇA DE LEI, CONTRATO OU DE QUALQUER ATO JURÍDICO, PRESTE SERVIÇOSDE NATUREZA PERMANENTE, TEMPORÁRIA OU EXCEPCIONAL, AINDA QUE SEM RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA, DESDE QUE LIGADO DIRETA OU INDIRETAMENTE A QUALQUER ÓRGÃO DO PODER ESTATAL, COMO AS AUTARQUIAS, AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS, AS ENTIDADES PARAESTATAIS, AS EMPRESAS PÚBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, OU EM QUALQUER SETOR ONDE PREVALEÇA O INTERESSE DO ESTADO ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 10 Decreto n° 6.029, de 1° DE FEVEREIRO DE 2007 Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo- lhe: I- integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública II- contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso à informação como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública III- promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e interação de normas, procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética pública IV- articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao desempenho institucional na gestão da ética pública do Estado brasileiro Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal: I- a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de maio de 1999 II- as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994 III- as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal Art. 3o A CEP SERÁ INTEGRADA POR 7 BRASILEIROS que preencham os requisitos de IDONEIDADE MORAL, REPUTAÇÃO ILIBADA E NOTÓRIA EXPERIÊNCIA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DESIGNADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA MANDATOS DE 3 ANOS, NÃO COINCIDENTES, PERMITIDA UMA ÚNICA RECONDUÇÃO. § 1o A ATUAÇÃO NO ÂMBITO DA CEP NÃO ENSEJA QUALQUER REMUNERAÇÃO para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público. § 2o O PRESIDENTE TERÁ O VOTO DE QUALIDADE nas deliberações da Comissão. § 3o Os mandatos dos PRIMEIROS MEMBROS SERÃO DE 1, 2 E 3 ANOS, ESTABELECIDOS NO DECRETO DE DESIGNAÇÃO. Art. 4o À CEP compete: I- atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética pública II- administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal, devendo: a) submeter ao Presidente da República medidas para seu aprimoramento; b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando sobre casos omissos; c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele submetidas; III- dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 1.171, de 1994 IV- coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética Pública do Poder Executivo Federal; V- aprovar o seu regimento interno VI- escolher o seu Presidente Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, à qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão. Art. 5º CADA COMISSÃO DE ÉTICA DE QUE TRATA O DECRETO NO 1171, DE 1994, SERÁ INTEGRADA POR 3 MEMBROS TITULARES E 3 SUPLENTES, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, PARA MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE 3 ANOS. Art. 6o É dever do titular de entidade ou órgão da Administração Pública Federal, direta e indireta: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 11 I- assegurar as condições de trabalho para que as Comissões de Ética cumpram suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano II- conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética conforme processo coordenado pela Comissão de Ética Pública Art. 7o Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o: I- atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou entidade II- aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: a) submeter à Comissão de Ética Pública propostas para seu aperfeiçoamento b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre casos omissos c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou entidade a que estiver vinculada, o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética e disciplina III- representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9o IV- supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à CEP situações que possam configurar descumprimento de suas normas § 1o Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada administrativamente à instância máxima da entidade ou órgão, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o apoio técnico e material necessário ao cumprimento das suas atribuições. § 2o As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão chefiadas por servidor ou empregado do quadro permanente da entidade ou órgão, ocupante de cargo de direção compatível com sua estrutura, alocado sem aumento de despesas. Art. 8o Compete às instâncias superiores dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, abrangendo a administração direta e indireta: I- observar e fazer observar as normas de ética e disciplina II- constituir Comissão de Ética III- garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comissão cumpra com suas atribuições IV- atender com prioridade às solicitações da CEP Art. 9o Fica constituída a Rede de Ética do Poder Executivo Federal, integrada pelos representantes das Comissões de Ética de que tratam os incisos I, II e III do art. 2o, com o objetivo de promover a cooperação técnica e a avaliação em gestão da ética. Parágrafo único. Os integrantes da Rede de Ética se reunirão sob a coordenação da Comissão de Ética Pública, pelo menos 1 vez por ano, em fórum específico, para avaliar o programa e as ações para a promoção da ética na administração pública. Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios: I- PROTEÇÃO À HONRA E À IMAGEM da pessoa investigada II- PROTEÇÃO À IDENTIDADE DO DENUNCIANTE, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar III- INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE DOS SEUS MEMBROS na apuração dos fatos, com as garantias asseguradas neste Decreto Art. 11. QUALQUER CIDADÃO, AGENTE PÚBLICO, PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, ASSOCIAÇÃO OU ENTIDADE DE CLASSE PODERÁ PROVOCAR A ATUAÇÃO DA CEP OU DE COMISSÃO DE ÉTICA, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal. CONCEITO DE AGENTE PÚBLICO Parágrafo único. Entende-se POR AGENTE PÚBLICO, PARA OS FINS DESTE DECRETO, TODO AQUELE QUE, POR FORÇA DE LEI, ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 12 CONTRATO OU QUALQUERATO JURÍDICO, PRESTE SERVIÇOS DE NATUREZA PERMANENTE, TEMPORÁRIA, EXCEPCIONAL OU EVENTUAL, AINDA QUE SEM RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA, A ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, DIRETA E INDIRETA. Art. 12. O PROCESSO DE APURAÇÃO DE PRÁTICA DE ATO EM DESRESPEITO AO PRECEITUADO NO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E NO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL SERÁ INSTAURADO, DE OFÍCIO OU EM RAZÃO DE DENÚNCIA fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, QUE NOTIFICARÁ O INVESTIGADO PARA MANIFESTAR-SE, POR ESCRITO, NO PRAZO DE 10 DIAS. § 1o O investigado poderá produzir PROVA DOCUMENTAL necessária à sua defesa. § 2o As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que entenderem necessários à instrução probatória e, também, promover diligências e solicitar parecer de especialista. § 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a manifestação referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, O INVESTIGADO SERÁ NOTIFICADO PARA NOVA MANIFESTAÇÃO, NO PRAZO DE 10 DIAS. § 4o Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética proferirão decisão conclusiva e fundamentada. § 5o Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das providências previstas no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber: I- encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso II- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou unidade específica do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de eventuais transgressões disciplinares III- recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir Art. 13. SERÁ MANTIDO COM A CHANCELA DE “RESERVADO”, ATÉ QUE ESTEJA CONCLUÍDO, QUALQUER PROCEDIMENTO INSTAURADO PARA APURAÇÃO DE PRÁTICA EM DESRESPEITO ÀS NORMAS ÉTICAS. § 1o CONCLUÍDA A INVESTIGAÇÃO E APÓS A DELIBERAÇÃO da CEP ou da Comissão de Ética do órgão ou entidade, os AUTOS DO PROCEDIMENTO DEIXARÃO DE SER RESERVADOS. § 2o Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse tipo de documento somente será permitido a quem detiver igual direito perante o órgão ou entidade originariamente encarregado da sua guarda. § 3o Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comissões de Ética, depois de concluído o processo de investigação, providenciarão para que tais documentos sejam desentranhados dos autos, lacrados e acautelados. Art. 14. A QUALQUER PESSOA QUE ESTEJA SENDO INVESTIGADA É ASSEGURADO O DIREITO DE SABER O QUE LHE ESTÁ SENDO IMPUTADO, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética, MESMO QUE AINDA NÃO TENHA SIDO NOTIFICADA DA EXISTÊNCIA DO PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO. Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos autos e de certidão do seu teor. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5480.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5480.htm ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 13 Art. 15. Todo ato de posse, investidura em função pública ou celebração de contrato de trabalho, dos agentes públicos referidos no parágrafo único do art. 11, deverá ser acompanhado da prestação de compromisso solene de acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal, pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e pelo Código de Ética do órgão ou entidade, conforme o caso. Parágrafo único . A posse em cargo ou função pública que submeta a autoridade às normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal deve ser precedida de consulta da autoridade à Comissão de Ética Pública acerca de situação que possa suscitar conflito de interesses. Art. 16. AS COMISSÕES DE ÉTICA NÃO PODERÃO ESCUSAR-SE DE PROFERIR DECISÃO SOBRE MATÉRIA DE SUA COMPETÊNCIA ALEGANDO OMISSÃO do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será SUPRIDA PELA ANALOGIA E INVOCAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA. § 1o Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá ouvir previamente a área jurídica do órgão ou entidade. § 2o Cumpre à CEP responder a consultas sobre aspectos éticos que lhe forem dirigidas pelas demais Comissões de Ética e pelos órgãos e entidades que integram o Executivo Federal, bem como pelos cidadãos e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou função abrangida pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal. Art. 17. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de infração disciplinar, encaminharão cópia dos autos às autoridades competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência. Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão de Ética Pública. Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o são considerados relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos dos seus membros, quando estes não atuarem com exclusividade na Comissão. Art. 20. OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DARÃO TRATAMENTO PRIORITÁRIO ÀS SOLICITAÇÕES DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO INSTAURADOS PELAS COMISSÕES DE ÉTICA . § 1o Na hipótese de haver inobservância do dever funcional previsto no caput, a Comissão de Ética adotará as providências previstas no inciso III do § 5o do art. 12. § 2o AS AUTORIDADES COMPETENTES NÃO PODERÃO ALEGAR SIGILO PARA DEIXAR DE PRESTAR INFORMAÇÃO SOLICITADA PELAS COMISSÕES DE ÉTICA. Art. 21. A INFRAÇÃO DE NATUREZA ÉTICA COMETIDA POR MEMBRO DE COMISSÃO DE ÉTICA de que tratam os incisos II e III do art. 2o SERÁ APURADA PELA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA. Art. 22. A COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA MANTERÁ BANCO DE DADOS DE SANÇÕES APLICADAS PELAS COMISSÕES DE ÉTICA de que tratam os incisos II e III do art. 2o e de suas próprias sanções, PARA FINS DE CONSULTA PELOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, EM CASOS DE NOMEAÇÃO PARA CARGO EM COMISSÃO OU DE ALTA RELEVÂNCIA PÚBLICA. Parágrafo único. O banco de dados referido neste artigo engloba as sanções aplicadas a qualquer dos agentes públicos mencionados no parágrafo único do art. 11 deste Decreto. Art. 23. Os representantes das Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o atuarão como elementos de ligação com a CEP, que disporá em Resolução própria sobre as atividades que deverão desenvolver para o cumprimento desse mister. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 14 Art. 24. As normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal,do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do Código de Ética do órgão ou entidade APLICAM-SE, NO QUE COUBER, ÀS AUTORIDADES E AGENTES PÚBLICOS NELES REFERIDOS, MESMO QUANDO EM GOZO DE LICENÇA. Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, os arts. 2o e 3o do Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a Comissão de Ética Pública, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001, que dispõem sobre a Comissão de Ética Pública. Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xvii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xix https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xx https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxi https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxiii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm#xxv https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art2 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art3 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Dnnconduta.htm#art3 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2000/Dnn-01-30.08.2000.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2001/Dnn9207.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2001/Dnn9207.htm DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 122 DIREITO CONSTITUCIONAL 123 Sumário TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ......................................................... 19 CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ....................................... 19 CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS ................................................................................. 24 CAPÍTULO III DA NACIONALIDADE ...................................................................................... 27 CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS ........................................................................... 28 TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ............................................................................. 31 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................... 31 SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 31 SEÇÃO II DOS SERVIDORES PÚBLICOS ............................................................................... 34 DIREITO CONSTITUCIONAL 124 DIREITO CONSTITUCIONAL 19 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º TODOS são IGUAIS perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos BRASILEIROS e aos ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS a inviolabilidade do direito à VIDA, à LIBERDADE, à IGUALDADE, à SEGURANÇA e à PROPRIEDADE, nos termos seguintes: STF = direitos e garantias fundamentais são aplicados a todos, sejam brasileiros ou estrangeiros, residentes ou não. Mas, se a questão pedir "nos termos da Constituição Federal" e disser apenas aos estrangeiros residentes no país, estará correto. I - HOMENS e MULHERES são IGUAIS em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - NINGUÉM será OBRIGADO a fazer ou deixar de fazer alguma coisa SENÃO em virtude de LEI; III - NINGUÉM será submetido a TORTURA nem a TRATAMENTO DESUMANO ou DEGRADANTE; IV - é LIVRE a MANIFESTAÇÃO do PENSAMENTO, sendo VEDADO o ANONIMATO; V - é assegurado o DIREITO de RESPOSTA, PROPORCIONAL ao agravo, além da INDENIZAÇÃO por DANO MATERIAL, MORAL ou à IMAGEM; VI - é inviolável a LIBERDADE de CONSCIÊNCIA e de CRENÇA, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e GARANTIDA, na forma da lei, a PROTEÇÃO aos LOCAIS de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de ASSISTÊNCIA RELIGIOSA nas entidades CIVIS e MILITARES de INTERNAÇÃO COLETIVA; VIII - NINGUÉM será PRIVADO de DIREITOS por motivo de CRENÇA RELIGIOSA ou de convicção FILOSÓFICA ou POLÍTICA, SALVO se as invocar para EXIMIR-se de OBRIGAÇÃO LEGAL a todos imposta E RECUSAR-se a cumprir PRESTAÇÃO ALTERNATIVA, fixada em lei; É a chamada escusa de consciência. Em regra, ninguém será privado de direitos devido a suas crenças religiosas ou convicções filosóficas ou políticas. IX - é LIVRE a expressão da ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA e de COMUNICAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE de CENSURA ou LICENÇA; X - são invioláveis a INTIMIDADE, a VIDA PRIVADA, a HONRA e a IMAGEM das pessoas, assegurado o direito a INDENIZAÇÃO pelo DANO MATERIAL OU MORAL decorrente de sua violação; XI - a CASA é asilo INVIOLÁVEL do indivíduo, NINGUÉM nela podendo PENETRAR SEM CONSENTIMENTO do morador, SALVO em caso de FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE, ou para prestar SOCORRO, OU, durante o DIA, por DETERMINAÇÃO JUDICIAL; XII - é INVIOLÁVEL o SIGILO da CORRESPONDÊNCIA e das COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS, de DADOS e das comunicações TELEFÔNICAS, SALVO, no ÚLTIMO CASO, por ORDEM JUDICIAL, nas hipóteses e na forma que a LEI estabelecer para fins de investigação CRIMINAL ou instrução processual PENAL; XIII - é livre o exercício de QUALQUER TRABALHO, OFÍCIO ou PROFISSÃO, atendidas as QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS que a LEI ESTABELECER; XIV - é assegurado a todos o ACESSO À INFORMAÇÃO e resguardado o SIGILO da fonte, quando NECESSÁRIO ao EXERCÍCIO PROFISSIONAL; XV - é LIVRE a LOCOMOÇÃO no TERRITÓRIO NACIONAL em tempo de PAZ, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem REUNIR-SE PACIFICAMENTE, SEM ARMAS, em LOCAIS ABERTOS ao público, INDEPENDENTEMENTE de AUTORIZAÇÃO, desde que NÃO FRUSTREM outra REUNIÃO ANTERIORMENTE convocada para o MESMO LOCAL, sendo apenas EXIGIDO PRÉVIO AVISO à AUTORIDADE COMPETENTE; XVII - é plena a LIBERDADE de ASSOCIAÇÃO para FINS LÍCITOS, VEDADA a de CARÁTER PARAMILITAR; XVIII - a CRIAÇÃO de ASSOCIAÇÕES e, na forma da lei, a de COOPERATIVAS INDEPENDEM de AUTORIZAÇÃO, sendo VEDADA a INTERFERÊNCIA ESTATAL em seu funcionamento; DIREITO CONSTITUCIONAL 20 XIX - as ASSOCIAÇÕES só poderão ser COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS ou ter suas ATIVIDADES SUSPENSAS por DECISÃO JUDICIAL, exigindo-se, NO PRIMEIRO CASO, o TRÂNSITO EM JULGADO; As associações poderão ter as suas atividades SUSPENSAS por decisão judicial, em caráter liminar. As associações poderão ser compulsoriamente DISSOLVIDAS por decisão judicial com TRÂNSITO EM JULGADO. Em ambos os casos, é necessário DECISÃO JUDICIAL. XX - NINGUÉM poderá ser COMPELIDO a ASSOCIAR-SE ou a PERMANECER ASSOCIADO; XXI - as ENTIDADES ASSOCIATIVAS, quando EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS, têm legitimidade para REPRESENTAR seus filiados JUDICIAL ou EXTRAJUDICIALMENTE; XXII - é garantido o DIREITO de PROPRIEDADE; XXIII - a PROPRIEDADE ATENDERÁ a sua FUNÇÃO SOCIAL; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para DESAPROPRIAÇÃO por NECESSIDADE ou UTILIDADE PÚBLICA, ou por INTERESSE SOCIAL, mediante JUSTA e PRÉVIA INDENIZAÇÃO em DINHEIRO, RESSALVADOS os CASOS previstos nesta CONSTITUIÇÃO; Casos previstos na Constituição Federal em que a indenização pela desapropriação não será em dinheiro: a) desapropriação para fins de reforma agrária (art. 184 – títulos da dívida agrária); b) desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu sua função social (art. 182, § 4º - títulos da dívida pública); c) desapropriaçãoconfiscatória (art. 243 – sem indenização). XXV - no caso de IMINENTE PERIGO PÚBLICO, a AUTORIDADE COMPETENTE poderá USAR de PROPRIEDADE PARTICULAR, assegurada ao proprietário INDENIZAÇÃO ULTERIOR, SE houver DANO; XXIV – DESAPROPRIAÇÃO XXV – DESAPROPRIAÇÃO NECESSIDADE ou UTILIDADE PÚBLICA, ou por INTERESSE SOCIAL, IMINENTE PERIGO PÚBLICO, JUSTA e PRÉVIA indenização indenização ULTERIOR, em DINHEIRO SE houver DANO XXVI - a PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, assim definida em lei, desde que TRABALHADA pela FAMÍLIA, NÃO será objeto de PENHORA para pagamento de DÉBITOS DECORRENTES de sua ATIVIDADE PRODUTIVA, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXVII - aos AUTORES pertence o DIREITO EXCLUSIVO de UTILIZAÇÃO, PUBLICAÇÃO ou REPRODUÇÃO de suas OBRAS, TRANSMISSÍVEL aos HERDEIROS pelo TEMPO que a LEI FIXAR; XXVIII - são assegurados, nos termos da LEI: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; XXIX - a lei assegurará aos AUTORES de INVENTOS INDUSTRIAIS PRIVILÉGIO TEMPORÁRIO para sua UTILIZAÇÃO, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país; XXX - é garantido o DIREITO de HERANÇA; XXXI - a SUCESSÃO de BENS de ESTRANGEIROS situados NO PAÍS será REGULADA pela LEI BRASILEIRA em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que NÃO lhes seja MAIS FAVORÁVEL a LEI PESSOAL do "DE CUJUS"; XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a DEFESA do CONSUMIDOR; XXXIII - todos têm DIREITO a receber dos órgãos públicos INFORMAÇÕES de seu INTERESSE PARTICULAR, ou de interesse COLETIVO ou GERAL, que serão prestadas no PRAZO da LEI, sob pena de responsabilidade, RESSALVADAS aquelas cujo SIGILO seja IMPRESCINDÍVEL à SEGURANÇA da SOCIEDADE e do ESTADO; XXXIV - são a todos assegurados, INDEPENDENTEMENTE do pagamento de TAXAS: a) o DIREITO de PETIÇÃO aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de CERTIDÕES em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de INTERESSE PESSOAL; DIREITO CONSTITUCIONAL 21 XXXV - a LEI NÃO EXCLUIRÁ da APRECIAÇÃO do Poder JUDICIÁRIO LESÃO ou AMEAÇA a DIREITO; XXXVI - a LEI NÃO PREJUDICARÁ o DIREITO ADQUIRIDO, o ATO JURÍDICO PERFEITO e a COISA JULGADA; XXXVII - NÃO haverá JUÍZO ou TRIBUNAL de EXCEÇÃO; XXXVIII - é reconhecida a instituição do JÚRI, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a PLENITUDE de DEFESA; b) o SIGILO das VOTAÇÕES; c) a SOBERANIA dos VEREDICTOS; d) a COMPETÊNCIA para o julgamento dos CRIMES DOLOSOS CONTRA a VIDA; XXXIX - NÃO há CRIME SEM LEI ANTERIOR que o defina, NEM PENA SEM PRÉVIA COMINAÇÃO LEGAL; XL - a LEI PENAL NÃO RETROAGIRÁ, SALVO para BENEFICIAR o RÉU; XLI - a LEI PUNIRÁ qualquer DISCRIMINAÇÃO ATENTATÓRIA dos DIREITOS e LIBERDADES FUNDAMENTAIS; XLII - a prática do RACISMO constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL, sujeito à pena de RECLUSÃO, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS e INSUSCETÍVEIS de GRAÇA ou ANISTIA a prática da TORTURA, o TRÁFICO ilícito de entorpecentes e drogas afins, o TERRORISMO e os definidos como crimes HEDIONDOS, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá- los, se omitirem; XLIV - constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL a AÇÃO de GRUPOS ARMADOS, CIVIS ou MILITARES, contra a ordem constitucional e o estado democrático; Inafiançável Imprescritível SEM GRAÇA/ ANISTIA Racismo Racismo - Ação de grupos armados Ação de grupos armados - Tráfico - Tráfico Tortura - Tortura Terrorismo - Terrorismo Hediondos - Hediondos XLV - NENHUMA PENA PASSARÁ da pessoa do CONDENADO, podendo a OBRIGAÇÃO de REPARAR o DANO e a DECRETAÇÃO do PERDIMENTO de BENS ser, nos termos da lei, ESTENDIDAS aos SUCESSORES e contra eles executadas, ATÉ o LIMITE do VALOR do PATRIMÔNIO TRANSFERIDO; XLVI - a lei regulará a INDIVIDUALIZAÇÃO da PENA e adotará, entre outras, as seguintes: a) PRIVAÇÃO ou RESTRIÇÃO da LIBERDADE; b) PERDA de BENS; c) MULTA; d) PRESTAÇÃO SOCIAL ALTERNATIVA; e) SUSPENSÃO ou INTERDIÇÃO de DIREITOS; XLVII - NÃO haverá PENAS: a) de MORTE, SALVO em caso de GUERRA DECLARADA, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter PERPÉTUO; c) de trabalhos FORÇADOS; d) de BANIMENTO; e) CRUÉIS; XLVIII - a PENA será cumprida em ESTABELECIMENTOS DISTINTOS, de acordo com a NATUREZA do DELITO, a IDADE e o SEXO do apenado; XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L - às presidiárias serão ASSEGURADAS CONDIÇÕES para que possam PERMANECER com seus FILHOS durante o PERÍODO de AMAMENTAÇÃO; LI - NENHUM BRASILEIRO será EXTRADITADO, SALVO o NATURALIZADO, em caso de CRIME COMUM, praticado ANTES da NATURALIZAÇÃO, OU de comprovado envolvimento em TRÁFICO ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Nato = Vedada extradição. Naturalizado = pode ser extraditado: crime comum praticado (ANTES); comprovado envolvimento em tráfico (ANTES/APÓS). DIREITO CONSTITUCIONAL 22 LII - NÃO será concedida EXTRADIÇÃO de ESTRANGEIRO por CRIME POLÍTICO ou de OPINIÃO; LIII - NINGUÉM será PROCESSADO nem SENTENCIADO SENÃO pela AUTORIDADE COMPETENTE; LIV - NINGUÉM será PRIVADO da LIBERDADE ou de seus BENS SEM o DEVIDO PROCESSO LEGAL; LV - aos litigantes, em processo JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO, e aos acusados em geral são assegurados o CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI - são INADMISSÍVEIS, no processo, as PROVAS obtidas por MEIOS ILÍCITOS; LVII - NINGUÉM será considerado CULPADO ATÉ o TRÂNSITO EM JULGADO de SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA; LVIII - o CIVILMENTE IDENTIFICADO NÃO será SUBMETIDO a IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL, SALVO nas hipóteses previstas em LEI; LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; ATENÇÃO!!! A CF NÃO MENCIONA PRAZO!!! LX - a lei só poderá RESTRINGIR a PUBLICIDADE dos ATOS PROCESSUAIS quando a DEFESA da INTIMIDADE ou o INTERESSE SOCIAL o exigirem; Regra = atos processuais são públicos. Exceção = defesa da intimidade ou interesse social. LXI - NINGUÉM será PRESO SENÃO em FLAGRANTE DELITO OU por ORDEM ESCRITA e FUNDAMENTADA de AUTORIDADE JUDICIÁRIA competente, SALVO nos casos de TRANSGRESSÃO MILITAR ou CRIME propriamente MILITAR, definidos em lei; LXII - a PRISÃO de qualquer pessoa e o LOCAL onde se encontre serão COMUNICADOS IMEDIATAMENTE ao JUIZ competente E à FAMÍLIA do preso OU à PESSOA por ele INDICADA; LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a ASSISTÊNCIA da FAMÍLIA e de ADVOGADO; LXIV - O preso tem DIREITO à IDENTIFICAÇÃO dos RESPONSÁVEIS por sua PRISÃO OU por seu INTERROGATÓRIO POLICIAL; LXV - a PRISÃO ILEGAL será IMEDIATAMENTE RELAXADA pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA; LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; LXVII - NÃO haverá PRISÃO CIVIL por DÍVIDA, SALVO a do responsável pelo INADIMPLEMENTO VOLUNTÁRIO e INESCUSÁVEL de OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA e a do DEPOSITÁRIO INFIEL; ATENÇÃO!!! A prisão do depositário infiel, hoje, não pode mais existir na prática, temos decisão do STF. Se a prova perguntar se, hoje, é possível a prisão do depositário infiel, a resposta será negativa. MAS, a previsão não foi retirada da CRFB/88. Então, se a prova perguntar, de acordo com CF (letra da lei), quais são as hipóteses de prisão civil, são essas 2: inadimplemento de obrigação alimentícia (tem que ser voluntário – não quis pagar - e inescusável – não tinha desculpa, poderia pagar) E depositário infiel (o juiz mandava cuidar de um bem e ele não cuidava, perdia, deixava deteriorar). LXVIII - conceder-se-á "HABEAS CORPUS" sempre que alguém SOFRER ou se achar AMEAÇADO de sofrer VIOLÊNCIA ou COAÇÃO em sua LIBERDADE de LOCOMOÇÃO, por ILEGALIDADE ou ABUSO de PODER; LXIX - conceder-se-á MANDADO de SEGURANÇA para proteger DIREITO LÍQUIDO e CERTO, NÃO amparado por "HABEAS-CORPUS" ou "HABEAS- DATA", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for AUTORIDADE PÚBLICA ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do PODER PÚBLICO; É um remédio residual, subsidiário. LXX - o MANDADO de SEGURANÇA COLETIVO pode ser impetrado por: a) PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO no CONGRESSO NACIONAL; b) ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE CLASSE ou ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE CONSTITUÍDA E em FUNCIONAMENTO há PELO MENOS UM ANO, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; LXXI - conceder-se-á MANDADO de INJUNÇÃO sempre que a FALTA de NORMA REGULAMENTADORA torne INVIÁVEL o exercício dos DIREITOS e LIBERDADES CONSTITUCIONAIS e das prerrogativas inerentes DIREITO CONSTITUCIONAL 23 à NACIONALIDADE, à SOBERANIA e à CIDADANIA; LXXII - conceder-se-á "HABEAS-DATA": a) para assegurar o conhecimento de INFORMAÇÕES relativas à pessoa DO IMPETRANTE, CONSTANTES de registros ou bancos de dados de ENTIDADES GOVERNAMENTAIS ou de caráter PÚBLICO; b) para a RETIFICAÇÃO de DADOS, quando NÃO se prefira fazê-lo por PROCESSO SIGILOSO, JUDICIAL ou ADMINISTRATIVO; O HD é gratuito. Mas não serve para pedir indenização, por exemplo. LXXIII - QUALQUER CIDADÃO é parte legítima para propor AÇÃO POPULAR que vise a ANULAR ATO LESIVO ao PATRIMÔNIO PÚBLICO ou de entidade de que o Estado participe, à MORALIDADE ADMINISTRATIVA, ao MEIO AMBIENTE e ao PATRIMÔNIO HISTÓRICO e CULTURAL, ficando o autor, SALVO comprovada MÁ-FÉ, ISENTO de CUSTAS JUDICIAIS e do ÔNUS da SUCUMBÊNCIA; Cidadão = direitos políticos ativos. Logo não pode PJ, nem estrangeiros. Se na prova vier “qualquer pessoa” está ERRADO!!! LXXIV - o Estado prestará ASSISTÊNCIA JURÍDICA INTEGRAL e GRATUITA aos que comprovarem INSUFICIÊNCIA de RECURSOS; LXXV - o Estado INDENIZARÁ o condenado por ERRO JUDICIÁRIO, assim como o que FICAR PRESO ALÉM DO TEMPO fixado na sentença; LXXVI - são GRATUITOS para os reconhecidamente POBRES, na forma da lei: a) o REGISTRO civil de NASCIMENTO; b) a CERTIDÃO de ÓBITO; LXXVII - são GRATUITAS as ações de "HABEAS- CORPUS" e "HABEAS-DATA", E, na forma da lei, os ATOS necessários ao EXERCÍCIO da CIDADANIA. LXXVIII - a todos, no âmbito JUDICIAL E ADMINISTRATIVO, são assegurados a RAZOÁVEL DURAÇÃO do PROCESSO e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. § 1º As normas definidoras dos DIREITOS e GARANTIAS FUNDAMENTAIS têm APLICAÇÃO IMEDIATA. § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO EXCLUEM outros decorrentes do REGIME e dos PRINCÍPIOS por ela adotados, ou dos TRATADOS INTERNACIONAIS em que a República Federativa do Brasil seja parte. § 3º Os TRATADOS e CONVENÇÕES INTERNACIONAIS sobre DIREITOS HUMANOS que forem APROVADOS, em CADA CASA do Congresso Nacional, em DOIS TURNOS, por TRÊS QUINTOS dos votos dos respectivos membros, serão EQUIVALENTES às Emendas Constitucionais. STF = TIDH aprovados antes da EC 45/04 = supralegais (acima da lei, mas abaixo da CF, já que não aprovados pelo quórum especial). O Pacto de São José da Costa Rica (que fala da impossibilidade da prisão do depositário infiel) é um exemplo de TIDH aprovado antes de 2004. Por isso não pode revogar o art. da CF que fala da prisão do depositário infiel (não é equivalente às ECs). Por isso dizemos que a prisão do depositário infiel é ILEGAL/ilícita (pois ele é supralegal, está acima das leis), mas não é inconstitucional (pois ele não equivale às ECs). § 4º O BRASIL SE SUBMETE à jurisdição de TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL a cuja criação tenha MANIFESTADO ADESÃO. O TPI julga crimes contra a humanidade. HABEAS CORPUS • Gratuito; • Violência ou coação na liberdade de locomoção; • Ilegalidade ou abuso de poder. MANDADO DE SEGURANÇA • Direito líquido e certo; • Não amparado por habeas corpus ou habeas data; • Autoridade Pública ou agente em função pública. MANDADO DE INJUNÇÃO • Falta de norma regulamentadora; • Inviabiliza: Direitos e Liberdades Constitucionais; • Inviabiliza: Nacionalidade, Cidadania e Soberania. HABEAS DATA • Gratuito; • Conhecimento de informações do impetrante • Banco de dado/registro de caráter público • Retificação de dados, não optou por processo sigiloso, 1 - judicial ou administrativo AÇÃO POPULAR • Cidadão • Anulação de ato lesivo • Patrimônio público, histórico, cultural, moralidade e meio ambiente • Isento de custas e sucumbência, salvo má-fé DIREITO CONSTITUCIONAL 24 LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à PROTEÇÃO dos DADOS PESSOAIS, INCLUSIVE nos MEIOS DIGITAIS. CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a EDUCAÇÃO, a SAÚDE, a ALIMENTAÇÃO, o TRABALHO, a MORADIA, o TRANSPORTE, o LAZER, a SEGURANÇA, a PREVIDÊNCIA SOCIAL, a PROTEÇÃO à MATERNIDADE e à INFÂNCIA, a ASSISTÊNCIA aos DESAMPARADOS, na forma desta Constituição. EDUCAÇÃO, MORADIA, LAZER, SAÚDE, TRABALHO, ALIMENTAÇÃO, ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, PROTEÇÃO À MATERNIDADE e À INFÂNCIA, SEGURANÇA, PREVIDÊNCIA SOCIAL, TRANSPORTE. MNEMÔNICO: EDU MORA LA, SAÚ TRABALHa ALI e ASSIS PRO SEG PRE SO no TRANSPORTE. ATENÇÃO!!! Moradia é diferente de propriedade. PROPRIEDADE MORADIA Art. 5º Art. 6º Direito fundamental Individual Direito social Estado deve se abster Estado deve prestar Parágrafo único. Todo BRASILEIRO em SITUAÇÃO de VULNERABILIDADE SOCIAL terá direito a uma RENDA BÁSICA FAMILIAR, garantida pelo PODER PÚBLICO em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária. Art. 7º São direitos dos TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de EMPREGO PROTEGIDA contra DESPEDIDA ARBITRÁRIA OU SEM JUSTA CAUSA, nos termos de LEI COMPLEMENTAR, que preverá INDENIZAÇÃO compensatória, dentre outros direitos; Se a pessoa pede para sair ou é demitida com justa causa, não terá direito à indenização. II - SEGURO-DESEMPREGO, em caso de DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO; Se a pessoa pede para sair, não terá direito ao seguro-desemprego. III - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; Aqui não tem diferença se pediu demissão ou foi mandado embora, todo trabalhador urbano/rural terá direito ao FGTS. IV - SALÁRIO MÍNIMO, fixado em LEI, NACIONALMENTE UNIFICADO, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com REAJUSTES PERIÓDICOS que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo VEDADA sua VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM; V - PISO SALARIAL PROPORCIONAL à extensão e à complexidade do trabalho; Obviamente não podendo ficar abaixo do S.M. Salvo hipótese abaixo (convenção ou acordo coletivo). VI - IRREDUTIBILIDADE do SALÁRIO, SALVO o disposto em CONVENÇÃO ou ACORDO COLETIVO; VII - garantia de SALÁRIO, NUNCA INFERIOR AO MÍNIMO, para os que percebem remuneração variável; VIII - DÉCIMO TERCEIRO salário com BASE na REMUNERAÇÃO INTEGRAL OU no valor da APOSENTADORIA; IX - REMUNERAÇÃO do trabalho NOTURNO SUPERIORà do DIURNO; ATENÇÃO! A CF não fala quanto (isso será feito por lei). X - PROTEÇÃO do SALÁRIO na forma da lei, constituindo CRIME sua RETENÇÃO DOLOSA; XI - PARTICIPAÇÃO nos LUCROS, ou RESULTADOS, DESVINCULADA da DIREITO CONSTITUCIONAL 25 REMUNERAÇÃO, e, EXCEPCIONALMENTE, PARTICIPAÇÃO na gestão da EMPRESA, conforme definido em lei; A regra é de que o trabalhador urbano ou rural tenha participação nos lucros. A exceção é de que tenha participação na gestão da empresa. XII - SALÁRIO-FAMÍLIA pago em razão do DEPENDENTE do TRABALHADOR de BAIXA RENDA nos termos da lei; ATENÇÃO! Não são aqueles auxílios do governo (bolsa-família, auxilio-Brasil...). O SALÁRIO- FAMÍLIA não é PAGO pelo Estado, mas pela EMPRESA onde você trabalha. XIII - duração do TRABALHO NORMAL NÃO SUPERIOR a OITO HORAS DIÁRIAS E QUARENTA E QUATRO SEMANAIS, FACULTADA a COMPENSAÇÃO de horários e a REDUÇÃO da jornada, mediante ACORDO ou CONVENÇÃO COLETIVA de trabalho; ATENÇÃO! Se na prova vier 8h diárias OU 44h semanais está ERRADO!!! Porque esses 2 limites não podem ser ultrapassados: no máximo 8h por dia E no máximo 44h semanais (trabalhar menos pode). XIV - JORNADA de SEIS HORAS para o trabalho realizado em turnos ININTERRUPTOS de revezamento, SALVO NEGOCIAÇÃO COLETIVA; XV - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, PREFERENCIALMENTE aos DOMINGOS; XVI - remuneração do serviço EXTRAORDINÁRIO SUPERIOR, NO MÍNIMO, em CINQÜENTA POR CENTO à do normal; XVII - gozo de FÉRIAS ANUAIS remuneradas com, PELO MENOS, UM TERÇO A MAIS do que o salário normal; XVIII - LICENÇA À GESTANTE, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de CENTO E VINTE DIAS; A CF estabelece um prazo (mínimo) de 120 dias (não é a mesma coisa que 4 meses) para trabalhador urbano e rural. Se o empregador quiser dar mais, pode. XIX - LICENÇA-PATERNIDADE, nos termos fixados em lei; Em relação à licença-paternidade, a CF NÃO ESTABELECEU o PRAZO, apenas previu o direito. XX - PROTEÇÃO do MERCADO DE TRABALHO da MULHER, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL ao tempo de serviço, sendo no MÍNIMO de TRINTA DIAS, nos termos da lei; Pode ser de 60, 90..., tem que ter no mínimo 30 dias. XXII - REDUÇÃO dos RISCOS INERENTES AO TRABALHO, por meio de NORMAS de SAÚDE, HIGIENE e SEGURANÇA; XXIII - ADICIONAL de remuneração para as atividades PENOSAS, INSALUBRES ou PERIGOSAS, na forma da lei; A CF NÃO ESTABELECEU o PRAZO, apenas previu o direito. XXIV - APOSENTADORIA; XXV - ASSISTÊNCIA GRATUITA aos FILHOS E DEPENDENTES DESDE o NASCIMENTO ATÉ 5 (CINCO) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVI - reconhecimento das CONVENÇÕES e ACORDOS COLETIVOS de trabalho; XXVII - PROTEÇÃO em face da AUTOMAÇÃO, na forma da lei; XXVIII - SEGURO contra ACIDENTES de trabalho, a CARGO do EMPREGADOR, SEM EXCLUIR a INDENIZAÇÃO a que este está obrigado, quando incorrer em DOLO OU CULPA; O seguro será pago pelo empregador (e não pelo empregado). XXIX - AÇÃO, quanto aos CRÉDITOS resultantes das RELAÇÕES de TRABALHO, com PRAZO PRESCRICIONAL de CINCO ANOS para os trabalhadores urbanos e rurais, ATÉ o LIMITE de DOIS ANOS APÓS a EXTINÇÃO do CONTRATO de trabalho; Os direitos provenientes do contrato de trabalho e as verbas rescisórias poderão ser pleiteados até dois anos após o término do contrato de trabalho, após, estarão prescritos. Logo, o PRAZO para INGRESSAR com a AÇÃO trabalhista é de 2 ANOS a contar DA EXTINÇÃO DO CONTRATO de trabalho. XXX - PROIBIÇÃO de DIFERENÇA de SALÁRIOS, de exercício de FUNÇÕES e de critério de ADMISSÃO por MOTIVO de SEXO, IDADE, COR ou ESTADO CIVIL; XXXI - proibição de QUALQUER DISCRIMINAÇÃO no tocante a SALÁRIO e critérios de ADMISSÃO do trabalhador PORTADOR DE DEFICIÊNCIA; https://saberalei.com.br/rescisao-do-contrato-de-trabalho-apos-lei-14020/ https://saberalei.com.br/rescisao-do-contrato-de-trabalho-apos-lei-14020/ DIREITO CONSTITUCIONAL 26 XXXII - proibição de DISTINÇÃO entre trabalho MANUAL, TÉCNICO e INTELECTUAL ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho NOTURNO, PERIGOSO ou INSALUBRE a MENORES de DEZOITO e de QUALQUER TRABALHO a MENORES de DEZESSEIS anos, SALVO na condição de APRENDIZ, A PARTIR de QUATORZE anos; ABAIXO de 14 ANOS NÃO pode trabalhar A PARTIR de 14 ANOS APRENDIZ A PARTIR de 16 ANOS NÃO NOTURNO/PERIGOSO/INSALUBRE A PARTIR de 18 ANOS QUALQUER trabalho XXXIV - IGUALDADE de direitos entre o TRABALHADOR com VÍNCULO empregatício PERMANENTE E o trabalhador AVULSO Parágrafo único. São ASSEGURADOS à categoria dos TRABALHADORES DOMÉSTICOS os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. Art. 8º É LIVRE a ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL ou SINDICAL, observado o seguinte: ATENÇÃO! Não confundir com o art. 5º, XVII: Art. 8º ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL ou SINDICAL Art. 5º, XVII ASSOCIAÇÃO para FINS LÍCITOS (VEDADA a de CARÁTER PARAMILITAR) Direitos SOCIAIS (direitos dos trabalhadores) Direitos INDIVIDUAIS/COLETIVOS (direitos do bairro, por exemplo). I - a lei NÃO poderá exigir AUTORIZAÇÃO do ESTADO para a FUNDAÇÃO de SINDICATO, RESSALVADO o REGISTRO no ÓRGÃO COMPETENTE, VEDADAS ao Poder Público a INTERFERÊNCIA e a INTERVENÇÃO na organização sindical; II - é VEDADA a criação de MAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO SINDICAL, em qualquer grau, REPRESENTATIVA de CATEGORIA profissional ou econômica, na MESMA BASE TERRITORIAL, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, NÃO podendo ser INFERIOR à área de UM MUNICÍPIO; Então, na mesma base territorial (que não pode ser inferior a um município), só posso ter uma organização sindical de cada categoria (1 de médicos, 1 de bancários...). III - ao SINDICATO cabe a DEFESA dos DIREITOS e INTERESSES COLETIVOS ou INDIVIDUAIS da CATEGORIA, INCLUSIVE em questões JUDICIAIS ou ADMINISTRATIVAS; IV - a ASSEMBLÉIA GERAL FIXARÁ a CONTRIBUIÇÃO que, em se tratando de categoria profissional, será DESCONTADA EM FOLHA, para custeio do SISTEMA CONFEDERATIVO da representação sindical respectiva, INDEPENDENTEMENTE da CONTRIBUIÇÃO prevista em LEI; ATENÇÃO!!! Não confundir!!! Contribuição CONFEDERATIVA Contribuição SINDICAL Parte inicial: “a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será DESCONTADA EM FOLHA, para custeio do SISTEMA CONFEDERATIVO da representação sindical respectiva (...)” Parte final: “(...) independentemente da CONTRIBUIÇÃO prevista em LEI; Trabalhador urbano ou rural FILIADO ao sindicato respectivo, terá que pagar, é DESCONTADA EM FOLHA para manter o custeio do sistema. OBRIGATÓRIA. Aqui, o filiado vai pagar uma contribuição mensal para manter o sindicato. Mas, em virtude do princípio constitucional da liberdade sindical, liberdade de se associar a uma organização sindical, será FACULTATIVA. Dependendo de autorização expressa e prévia. DIREITO CONSTITUCIONAL 27 V - NINGUÉM será OBRIGADO a FILIAR-SE ou a MANTER-SE FILIADO a sindicato; VI - é OBRIGATÓRIA a PARTICIPAÇÃO dos SINDICATOS nas NEGOCIAÇÕES COLETIVAS de trabalho; Vai representar a categoria profissional (os trabalhadores que estão filiados a ele). VII - o APOSENTADO FILIADO tem direito a VOTAR E SER VOTADO nas organizações sindicais; VIII - é VEDADA a DISPENSA do empregado SINDICALIZADO A PARTIR do REGISTRODA CANDIDATURA a cargo de DIREÇÃO ou REPRESENTAÇÃO sindical e, se ELEITO, AINDA que SUPLENTE, ATÉ UM ANO APÓS o FINAL do MANDATO, SALVO se cometer FALTA GRAVE nos termos da lei. Parágrafo único. As disposições deste artigo APLICAM-SE à organização de SINDICATOS RURAIS e de COLÔNIAS DE PESCADORES, atendidas as condições que a lei estabelecer. Art. 9º É ASSEGURADO o DIREITO de GREVE, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A LEI definirá os SERVIÇOS ou ATIVIDADES ESSENCIAIS e disporá sobre o atendimento das NECESSIDADES INADIÁVEIS da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10. É assegurada a PARTICIPAÇÃO dos TRABALHADORES e EMPREGADORES nos COLEGIADOS dos ÓRGÃOS PÚBLICOS em que seus INTERESSES PROFISSIONAIS ou PREVIDENCIÁRIOS sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 11. Nas EMPRESAS de MAIS de DUZENTOS EMPREGADOS, é assegurada a eleição de UM REPRESENTANTE destes com a FINALIDADE EXCLUSIVA de promover-lhes o ENTENDIMENTO DIRETO com os EMPREGADORES. CAPÍTULO III DA NACIONALIDADE Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que une uma pessoa a determinado Estado. NATO = Nacionalidade originária/primária/ atribuída/involuntária = resulta de um fato natural, o nascimento. NATURALIZADO = Nacionalidade derivada/ secundária/adquirida/voluntária. Art. 12. São BRASILEIROS: I - NATOS: a) os NASCIDOS na República Federativa do BRASIL, AINDA QUE de PAIS ESTRANGEIROS, DESDE QUE estes NÃO estejam A SERVIÇO de SEU PAÍS; b) os NASCIDOS no ESTRANGEIRO, de PAI BRASILEIRO OU MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE qualquer deles esteja A SERVIÇO da República Federativa do BRASIL; c) os NASCIDOS no ESTRANGEIRO de PAI BRASILEIRO OU de MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE sejam REGISTRADOS em REPARTIÇÃO BRASILEIRA competente OU VENHAM a RESIDIR na República Federativa do BRASIL E OPTEM, em QUALQUER TEMPO, DEPOIS de atingida a MAIORIDADE, pela NACIONALIDADE BRASILEIRA; II - NATURALIZADOS: a) os que, na forma da lei, ADQUIRAM a nacionalidade brasileira, exigidas aos ORIGINÁRIOS de PAÍSES de LÍNGUA PORTUGUESA apenas RESIDÊNCIA por UM ANO ININTERRUPTO e IDONEIDADE MORAL; b) os estrangeiros de QUALQUER NACIONALIDADE, RESIDENTES na República Federativa do Brasil há MAIS DE QUINZE ANOS ININTERRUPTOS e SEM CONDENAÇÃO PENAL, desde que REQUEIRAM a nacionalidade brasileira. § 1º Aos PORTUGUESES com RESIDÊNCIA PERMANENTE no País, se houver RECIPROCIDADE em favor de brasileiros, serão ATRIBUÍDOS os DIREITOS INERENTES AO BRASILEIRO, SALVO os CASOS previstos nesta CONSTITUIÇÃO. É o português equiparado (quase-nacional). § 2º A LEI NÃO poderá estabelecer DISTINÇÃO entre brasileiros NATOS e NATURALIZADOS, SALVO nos casos previstos nesta CONSTITUIÇÃO. Casos de distinção previstos na CF: § 3º São PRIVATIVOS de brasileiro NATO os cargos: I - de PRESIDENTE e VICE-Presidente da REPÚBLICA; II - de PRESIDENTE da CÂMARA dos Deputados; DIREITO CONSTITUCIONAL 28 III - de PRESIDENTE do SENADO Federal; IV - de MINISTRO do SUPREMO Tribunal Federal; V - da CARREIRA DIPLOMÁTICA; VI - de OFICIAL das FORÇAS ARMADAS. VII - de MINISTRO de ESTADO DA DEFESA. PERDA da Mnemônico: MP3.COM § 4º - Será declarada a NACIONALIDADE do brasileiro que: I - tiver CANCELADA sua NATURALIZAÇÃO, por SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de FRAUDE RELACIONADA AO PROCESSO DE NATURALIZAÇÃO ou de ATENTADO contra a ORDEM CONSTITUCIONAL e o ESTADO DEMOCRÁTICO; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) II - FIZER PEDIDO EXPRESSO de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade brasileira competente, RESSALVADAS SITUAÇÕES QUE ACARRETEM APATRIDIA. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) a) revogada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) b) revogada. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) Outros casos de distinção previstos na CF: Art. 5º, LI - NENHUM BRASILEIRO será EXTRADITADO, SALVO o NATURALIZADO, em caso de CRIME COMUM, praticado ANTES da OUNATURALIZAÇÃO, de comprovado TRÁFICO ilícitoenvolvimento em de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Art. 89. O CONSELHO DA REPÚBLICA é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele PARTICIPAM: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII - SEIS CIDADÃOS brasileiros NATOS, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. Art. 222. A PROPRIEDADE de EMPRESA JORNALÍSTICA e de RADIODIFUSÃO sonora e de sons e imagens é PRIVATIVA de brasileiros NATOS ou NATURALIZADOS HÁ MAIS DE DEZ ANOS, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. Já, no § 4º, inciso II, tanto natos como naturalizados podem perder a nacionalidade (se, um nato ou naturalizado, adquirir voluntariamente uma nacionalidade estrangeira, perderá a brasileira). ATENÇÃO! Nós vimos que o nato NUNCA será extraditado, mas enquanto for brasileiro nato! Se perder a nacionalidade, nesse caso, poderá ser extraditado. § 5º A renúncia da nacionalidade, nos termos do inciso II do § 4º deste artigo, NÃO IMPEDE O INTERESSADO DE READQUIRIR SUA NACIONALIDADE BRASILEIRA ORIGINÁRIA, NOS TERMOS DA LEI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023) Art. 13. A LÍNGUA PORTUGUESA é o IDIOMA OFICIAL da República Federativa do Brasil. § 1º São SÍMBOLOS da República Federativa do Brasil a BANDEIRA, o HINO, as ARMAS e o SELO NACIONAIS. § 2º Os ESTADOS, o DISTRITO FEDERAL e os MUNICÍPIOS poderão ter SÍMBOLOS PRÓPRIOS. CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I- Plebiscito; II- Referendo; III- Iniciativa popular. DIREITO CONSTITUCIONAL 29 § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: § 2º - NÃO PODEM ALISTAR-se como eleitores OS ESTRANGEIROS E, DURANTE O PERÍODO DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO, OS CONSCRITOS. § 3º - São CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, na forma da lei: § 4º - São INELEGÍVEIS OS INALISTÁVEIS E OS ANALFABETOS. § 5º - O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OS GOVERNADORES DE ESTADO E DO DISTRITO FEDERAL, OS PREFEITOS e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser REELEITOS PARA UM ÚNICO PERÍODO SUBSEQUENTE. § 6º - Para concorrerem A OUTROS CARGOS, o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OS GOVERNADORES DE ESTADO E DO DISTRITO FEDERAL E OS PREFEITOS devem RENUNCIAR aos respectivos mandatos ATÉ 6 MESES ANTES DO PLEITO. § 7º - São INELEGÍVEIS, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR, o CÔNJUGE E OS PARENTES CONSANGUÍNEOS OU AFINS, ATÉ O 2° GRAU OU POR ADOÇÃO, do PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR DE ESTADO OU TERRITÓRIO, DO DISTRITO FEDERAL, DE PREFEITO ou de quem os haja substituído dentro dos 6 MESES ANTERIORES AO PLEITO, SALVO SE JÁ TITULAR DE MANDATO ELETIVO E CANDIDATO À REELEIÇÃO. EXEMPLO: O filho do Presidente da República não pode se candidatar ao cargo de Senador ou Deputado Federal, salvo se estiver concorrendo à reeleição. Exemplo: O filho do Governador de São Paulo não pode se candidatar ao cargo de Deputado Estadual por São Paulo (salvo se candidato à reeleição), mas pode se candidatar ao cargo de Deputado Estadual por outro Estado, o território de jurisdição do Governador de SP é só SP e não outro Estado. § 8º -O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, atendidas as seguintes condições: I- OBRIGATÓRIO II- FACULTATIVO Maiores de 18 anos de idade. a) Analfabetos; b) Maiores de 70 anos de idade; c) Maiores de 16 anos e menores de 18 anos. I- Nacionalidade brasileira; II- Pleno exercício dos direitos políticos; III- Alistamento eleitoral; IV- Domicílio eleitoral na circunscrição; V- Filiação partidária; VI- Idade mínima de: a) 35 ANOS: Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) 30 ANOS: Governador e Vice-Governador de Estado e Distrito Federal; c) 21 ANOS: Deputado Federal, Estadual, d) Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; e) 18 ANOS: Vereador. DIREITO CONSTITUCIONAL 30 I- se contar MENOS DE 10 ANOS DE SERVIÇO, deverá AFASTAR-SE da atividade; PELA II- se contar MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO, será AGREGADO AUTORIDADE SUPERIOR e, eleito, passará se automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. § 9º - LEI COMPLEMENTAR estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a PROBIDADE ADMINISTRATIVA, A MORALIDADE para o exercício do mandato, considerada a VIDA PREGRESSA DO CANDIDATO, E A NORMALIDADE E LEGITIMIDADE DAS ELEIÇÕES CONTRA A INFLUÊNCIA DO PODER ECONÔMICO OU O ABUSO DO EXERCÍCIO de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. § 10 - O mandato eletivo poderá ser IMPUGNADO ANTE A JUSTIÇA ELEITORAL no prazo de 15 DIAS CONTADOS DA DIPLOMAÇÃO, instruída a ação com provas de ABUSO DO PODER ECONÔMICO, CORRUPÇÃO OU FRAUDE. § 11 - A ação de impugnação de mandato TRAMITARÁ EM SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. CASSAÇÃO PERDA OU Art. 15. É VEDADA A DE DIREITOS POLÍTICOS, cuja SUSPENSÃO só se dará nos casos de: I- cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado II- incapacidade civil absoluta III- condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos IV- recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII V- improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º Art. 16. A lei que ALTERAR O PROCESSO ELEITORAL ENTRARÁ EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO, NÃO SE APLICANDO À ELEIÇÃO QUE OCORRA ATÉ 1 ANO DA DATA DE SUA VIGÊNCIA. DIREITO CONSTITUCIONAL 31 TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de QUALQUER DOS PODERES da UNIÃO, dos ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e dos MUNICÍPIOS obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte: MNEMÔNICO: LIMPE. I - os CARGOS, EMPREGOS e FUNÇÕES PÚBLICAS são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos ESTRANGEIROS, na forma da lei; II - a INVESTIDURA em CARGO ou EMPREGO PÚBLICO depende de APROVAÇÃO PRÉVIA em CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, RESSALVADAS as nomeações para CARGO EM COMISSÃO declarado em lei de LIVRE NOMEAÇÃO e EXONERAÇÃO; III - o PRAZO de validade do CONCURSO PÚBLICO será de ATÉ DOIS ANOS, PRORROGÁVEL UMA VEZ, por IGUAL PERÍODO; IV - DURANTE o PRAZO improrrogável previsto no edital de convocação, aquele APROVADO em CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e títulos será CONVOCADO com PRIORIDADE sobre NOVOS CONCURSADOS para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargo EFETIVO, e os CARGOS EM COMISSÃO, a serem preenchidos por servidores de CARREIRA nos casos, condições e percentuais mínimos às e previstos em lei, destinam-se APENAS atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA ASSESSORAMENTO; VI - é GARANTIDO ao SERVIDOR PÚBLICO CIVIL o direito à LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL; VII - o DIREITO DE GREVE será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA; VIII - a LEI reservará PERCENTUAL dos cargos e empregos públicos para as PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA e definirá os critérios de sua admissão; IX - a LEI estabelecerá os casos de CONTRATAÇÃO por TEMPO DETERMINADO para atender a NECESSIDADE TEMPORÁRIA de EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO; X - a REMUNERAÇÃO dos servidores públicos e o SUBSÍDIO de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser FIXADOS ou ALTERADOS por LEI ESPECÍFICA, observada a INICIATIVA PRIVATIVA em cada caso, assegurada REVISÃO GERAL ANUAL, sempre NA MESMA DATA e SEM DISTINÇÃO de ÍNDICES; XI - a REMUNERAÇÃO e o subsídio dos ocupantes de CARGOS, FUNÇÕES e EMPREGOS PÚBLICOS da ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA e FUNDACIONAL, dos membros de QUALQUER dos PODERES da UNIÃO, dos ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e dos MUNICÍPIOS, dos detentores de MANDATO ELETIVO e dos DEMAIS AGENTES POLÍTICOS e os proventos, pensões ou OUTRA ESPÉCIE REMUNERATÓRIA, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, NÃO PODERÃO EXCEDER o SUBSÍDIO MENSAL, em espécie, dos MINISTROS do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, aplicando-se como LIMITE, nos MUNICÍPIOS, o subsídio do PREFEITO, e nos ESTADOS e no DISTRITO FEDERAL, o subsídio mensal do GOVERNADOR no âmbito do Poder EXECUTIVO, o subsídio dos DEPUTADOS ESTADUAIS e DISTRITAIS no âmbito do Poder LEGISLATIVO e o subsídio dos DESEMBARGADORES do Tribunal de Justiça, LIMITADO a NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO do subsídio mensal, em espécie, dos MINISTROS DO SUPREMO Tribunal Federal, no âmbito do Poder JUDICIÁRIO, APLICÁVEL este LIMITE aos membros do MINISTÉRIO PÚBLICO, aos PROCURADORES e aos DEFENSORES PÚBLICOS; UNIÃO ESTADO E DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIO Ministros do STF Executivo: Governador Legislativo: Deputado Estadual Judiciário: Desembargador do TJ Prefeito DIREITO CONSTITUCIONAL 32 REMUNERAÇÃO/ ESPÉCIE REMUNERATÓRIA CARGOS/FUNÇÕES/ EMPREGOS PÚBLICOS/ MANDATO ELETIVO/ AGENTES POLÍTICOS ADMINISTRAÇÃO DIRETA/AUTÁRQUICA/ FUNDACIONAL U/E/DF/M NÃO PODERÃO EXCEDER SUBSÍDIO MENSAL MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MUNICÍPIOS LIMITE SUBSÍDIO PREFEITO ESTADOS/DF (EXECUTIVO) (LEGISLATIVO) (JUDICIÁRIO/ MINISTÉRIO PÚBLICO/ PROCURADORES /DEFENSORES PÚBLICOS) LIMITE SUBSÍDIO GOVERNADOR SUBSÍDIO DEPUTADOS ESTADUAIS/ DISTRITAIS SUBSÍDIO DESEMBARGADOR LIMITADO NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO do SUBSÍDIO MINISTROS DO STF XII - os VENCIMENTOS dos cargos do Poder LEGISLATIVO e do Poder JUDICIÁRIO NÃO poderão ser SUPERIORES aos pagos pelo Poder EXECUTIVO; VEDADA aXIII - é VINCULAÇÃO ou quaisquerdeEQUIPARAÇÃO espécies remuneratórias para o efeito de REMUNERAÇÃO de pessoal do SERVIÇO PÚBLICO; XIV - os ACRÉSCIMOS pecuniários percebidos por servidor público NÃO serão COMPUTADOS nem ACUMULADOS para fins de concessão de ACRÉSCIMOS ULTERIORES; XV - o SUBSÍDIO e os VENCIMENTOS dos ocupantes de cargos e empregos públicos são IRREDUTÍVEIS, RESSALVADO o disposto nos incisos XI E XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; XVI - é VEDADA a ACUMULAÇÃO REMUNERADA de CARGOS PÚBLICOS, EXCETO, quando houver COMPATIBILIDADE de HORÁRIOS, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de DOIS cargos de PROFESSOR; b) a de UM cargo de PROFESSOR com OUTRO TÉCNICO ou CIENTÍFICO; c) a de DOIS cargos ou empregos privativos de PROFISSIONAIS de SAÚDE, com profissões regulamentadas; XVII - a PROIBIÇÃO de acumular ESTENDE-SE a EMPREGOS e FUNÇÕES e abrange AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, suas SUBSIDIÁRIAS, e sociedades controladas, direta ou indiretamente,