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RINOFARINGITE AGUDA (RESFRIADO COMUM E RINITE VIRAL AGUDA) DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSMISSÃO P. CONTÁGIO E P. INCUBAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES - 1ª mais comum - 5 a 8 episódios nos < 5 anos - Doença autolimitada - Boa evolução VIRAL - Rinovírus (70%) - Coronavírus (20%) - Adenovírus - Vírus sincicial respiratório - Influenza (sorotipo A, B e C) - Parainfluenza - Enterovírus - Via aérea (gotículas de tosse e espirro) - Mãos contaminadas P.C= 2 a 5 dias P. I= 1 a 3 dias até 1 semana Maior frequência= meses de chuva e frio - Febre - Coriza - Tosse - Irritabilidade - Anorexia - Rouquidão - Cefaleia - Vômitos - Obstrução nasal - Dor de garganta - Fezes amolecidas EX. FISICO: - Congestão de mucosa nasal, faringe e memb. Timpânica - Conjuntivas hiperemiadas - Adenomegalia EX. LAB: - Anticorpos no soro e secreção nasal - Sintomáticos: - Antitérmico - Soro nasal - Anti-histamínico (se rinite alérgica) - Xaropes - Vitaminas ORIENTAR: - Boa alimentação - Hidratação - Desobstrução nasal - OMA - Sinusite - Bronquite FARINGITE/ FARINGO-AMIGDALITE /FARINGO-TONSILITE DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSM . P. CONTÁG. E P. INCUB. QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES O conjunto do anel de Waldeyer é constituído pelo conjunto de tecido linfoide localizado na faringe, que é o primeiro sitio de contato dos microrganismos e outros antígenos, presentes no fluxo aéreo e digestivo, com o organismo, maior importância cabe as tonsilas palatinas, adenoides e tonsilas linguais. Os processos infecciosos da faringe comumente atingem toda a mucosa e toda a estrutura linfoide da faringe, havendo situações em que um ou outro segmento é mais acometido, dando origem as tonsilites palatinas, adenoidites, tonsilites linguais e faringites. VIRUS - Adenovírus (princ.) - Coronavírus BACTERIAS - Estreptococo beta- hemolitico do grupo A (GAS- S. pyogenes) (principal) -Mycoplasma pneumoniae; - Staphylococcus aureus, Haemophilus sp, Moraxella catarrhalis (geralmente coexistem a outra infecção bacteriana/ streptococcia e são responsáveis pela recaída no quadro por produzirem B- lactamase). Bacteriana/ estreptococica : P.I= 2 a 5 dias Pico de incidência: 5 a 11 anos Estação do ano: inverno e outono Viral: Acomete todas as idades e em todas as estações do ano Gerais - Odinofagia - Indisposição geral – Calafrios - Dores musculares - Temperatura de até 40°C - Artralgias - Infartamento de gânglios submandibulares. Sintomas geralmente duram de 3 a 6 dias no adulto e de 6 a 10 dias na criança. Virais -Adenovírus (+ comum): exsudato sobre as amígdalas, congestão nasal e ocular, também transmite pelas fezes. -Herpes simples (Gengivo estomatite aguda): úlceras brancas em palato com halo avermelhado na orofaringe anterior, adenomegalia. -Coxsackiedo grupo A ( herpangina ) vesículas faringeas ou úlceras com halo avermelhado sem estomatite. -Mononucleose Infecciosa: linfoadenopatia, esplenomegalia, alterações de provas hepáticas, linfócitos atípicos. - Virus sincicial respiratório: infecção conjuntival Bacteriana/ streptocócica: Ausência de tosse Petéquias vermelhas em palato Menor de 2 anos não tem a bacteriana Língua de morango Difteria: placas branco acinzentadas aderentes na orofaringe, comprometimento laríngeo. - Hemograma – leucocitose com desvio a esquerda indica a infecção bacteriana - Detecção antigênica/ ou teste rápido para detecção de antígeno - Proteína C reativa: 1-5= processo inflamatório leve, ou infecção viral; acima de 5 processo inflamatório sistêmico, ou infecção bacteriana. - Cultura de material da orofaringe (padrão ouro) Sintomático: -Analgésicos -Antitérmicos -Gargarejos com antissépticos -Repouso -Hidratação -Ingestão de líquidos não ácidos e não gaseificados e alimentos pastosos, de preferência frios ou gelados -Alimentação adequada Etiológico: se viral: apenas a observação; se bacteriano: primeira escolha é a penicilina, nos casos de alergia usa eritromicina ou a amoxicilina. -Resistência a penicilina nas tonsilites recorrentes, e possível a presença de copatogenos produtoras de betalactamase, clindamicina ou da associação de ácido clavulanico e amoxicilina ou cefalosporinas por um período mínimo de 6 a 10 dias, dependendo do antibiótico ministrado -Abscessos tonsilar, peritonsilar, laterofaringeo, retrofaringeo e abcesso de linfonodo cervical. -Sepse (toxemia e choque) - Otite média. faringotonsilite estreptocócica: -Febre reumática - Glomerulonefrit e - Escarlatina - Infecções invasivas, - Síndrome de choque toxico LARINGITE DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSMISSÃO P. CONTÁGIO E P. INCUBAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES Também denominada de crupe viral, esta laringite é uma inflamação da porção subglótica da laringe, que ocorre durante uma infecção por vírus respiratórios. A congestão e edema dessa região acarretam um grau variável de obstrução da via aérea. Predominam infecções pelo vírus parainfluenza. O vírus parainfuenza I e II e o vírus sincicial respiratório são os agentes causais mais comuns. Adenovírus, influenza A e B e vírus do sarampo também podem estar envolvidos. O micoplasma, com menor frequência, pode estar envolvido em casos agudos de obstrução de vias aéreas superiores. - Início com manifestações de infecção de vias aéreas superiores (Pródromos: coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre baixa), com desenvolvimento subseqüente de tosse com estridor. - A congestão e edema dessa região acarretam um grau variável de obstrução da via aérea. A evolução natural é a persistência do quadro obstrutivo da via aérea por 2- 3 dias e regressão no final de cinco dias. - Evolução: tosse rouca, disfonia, afonia ou choro rouco e estridor inspiratório. Casos de obstrução mais grave: estridor mais intenso, tiragem supra-esternal, batimentos de asa do nariz, estridor expiratório e agitação. Nos casos extremos, intensa dispnéia e agitação, surgem palidez, cianose, torpor, convulsões, apneia e morte. Clinico, anamnese e exame físico Radiografia de região cervical: na laringite viral, a epiglote é normal e há diminuição da luz do segmento subglótico (sinal da ponta do lápis). - Alimentação leve, com pequenas porções e freqüentes - Hidratação - Umidificação do ambiente (vapor d’água): medida controversa por falta de evidências científicas - Corticóide inalatório (forma grave- suspeita de epiglotite, estridor progressivo, estridor importante em repouso, retrações torácicas, agitação, febre alta, toxemia, palidez, cianose ou torpor. Estes dois últimos são sinais tardios de insuficiência respiratória: budesonida pode ser uma alternativa à dexametasona. Sua indicação, no início do quadro de laringite, para prevenção de formas graves, ainda não está definida OTITE MÉDIA AGUDA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSMISSÃO P. CONTÁGIO E P. INCUBAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES - Frequente na infância devido à anatomia (conexão orelha média e orofaringe mais horizontal e menor); - Afeta 85% das crianças < 3 anos; - Responsável por ¼ das prescrições de antibióticos; - Vacina pneumocócica; - S. pneumoniae (35% dos casos); - H. influenzae (20-30%), mais comum em criança pequena -Moraxellacatarrhalis (10-15%); - S. pyogenes (8-10%); - Staphylococcus aureus (1-2%); Patogenicidade: O patógeno é responsável pelo processo infeccioso com formação de pus, aumentando a pressão contra a membrana timpânica, deixando-ainflamada e dolorida. Pode ser uma complicação de um resfriado comum e apresentar rinofaringite viral prévia. -Otalgia; -Hipoacusia flutuante; -Irritabilidade, astenia, inapetência; -Pode haver ou não supuração (otorreia fluida ou purulenta); - febre: alta ou baixa; -Otoscopia: membrana timpânica inflamada, opaca, abaulada, com nível líquido ou perfurada; etiológico: coloração de Gram e cultura do líquido purulento obtido na timpanocentese; antibioticoterapia empírica com ceftriaxona ou cefotaxima até a confirmação diagnóstica; cefalosporinas de terceira geração ou amoxicilina - Perfuração timpânica - Otite média crônica - Mastoidite - Bacteremia - Meningite GRIPE - INFLUENZA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSMISSÃO P. CONTÁGIO E P. INCUBAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLIC. -Doença respiratória febril com surtos anuais de gravidade variável, causador de pandemias; -Vírus com alta taxa de morbimorta- lidade; -Picos nos meses de inverno; -Possui vacina; vírus influenza da família Orthomyxoviridae (A, B e C) Patogenicidade: Todas as células que revestem o trato respiratório permitem a replicação viral, em ciclos sucessivos que infectam grande nº de células e resultam na destruição do epitélio ciliado e, às vezes, de pneumócitos por efeitos citopáticos diretos ou apoptose. Elevadas concentrações de IFN-alfa, IL-6, TNF- alfa no sangue e nas secreções respiratórias e são responsáveis por sintomas sistêmicos e febre. -Secreções respiratórias e aerossóis; -Contato direto com aves ou suas excretas, ingestão de alimento contaminado e inoculação conjuntiva; -Transmissão por 3-5 dias em adultos, podendo alcançar a segunda semana em crianças; -Período de incubação em média 2 dias (1-4); -Síndromes clínicas: resfriados comuns, faringite, traqueobronquite e pneumonia; Síndrome gripal: início abrupto com febre, frio, calafrios, cefaleia, mialgia e mal-estar; -Sintomas sistêmicos inicialmente com prostração em casos mais graves; -Incômodo da cefaleia e mialgia está relacionado com o nível de febre; - Fotofobia, lacrimejamento e ardência à movimentação ocular; conjuntivite; -Tosse seca e corrimento nasal, obstrução nasal, rouquidão e dor de garganta; -Sintomas GI: náusea, vômito e diarreia; Com a diminuição dos sintomas sistêmicos, os respiratórios ficam evidentes; - Características da febre: 38º-40º que se eleva de forma rápida nas primeiras 12h; contínua; responde a antipiréticos; pode durar 3-5 dias ou +; Exame físico: fácies ruborizada e pele quente e úmida, olhos lacrimosos e avermelhados, corrimento nasal transparente, mucosa nasal e de garganta hiperemiada sem exsudato, linfonodos cervicais dolorosos à palpação, roncos esparsos transitórios ou estertores (<20% dos casos); -Antivirais: zanamivir inalado e oseltamivir oral; -Sintomáticos; RINORRÉIA MUCOPURULENTA E SINUSITE OU RINOSSINUSITE AGUDA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA TRANSMISSÃO P. CONTÁGIO E P. INCUBAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES •Classificação: -Viral autolimitada; -Bacteriana aguda; -Bacteriana subaguda; -Crônica; -Streptococcus pneumoniae (30%); -Haemophylusinfluenzae não tipável (20%); -Moraxellacatarrhalis (20%); Origem não infecciosa: rinite alérgica, barotrauma e exposição a substâncias químicas irritante. Patogenicidade: Origina-se de uma IVAS viral (rinovírus, influenza e parainfluenza) que gera edema e inflamação da mucosa com produção de muco espesso, que obstrui os seios paranasais e permite a proliferação bacteriana secundária. A dificuldade de drenar os seios paranasais pode ser devido a: pólipos, corpos estranhos, adenoides hipertrofiadas, tumores (rabdomiossarcoma) ou desvio de septo, ar frio e seco, refluxo gastroesofágico, fibrose cística, discinesia ciliar. -Dor facial, cefaleia, edema e sensibilidade à percussão da face; -Tosse (10-14 dias); -Secreção nasal com descarga nasal purulenta clara ou purulenta (3-4 dias); -Minoria dos quadros febre até 39ºC; -Clínico (duração dos sintomas); -Achados radiológicos: espessamento mucoso, opacificação do seio e nível hidroaéreo; -Antibioticoterapia: amoxicilina (primeira escolha); -AINEs.