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Atendimento às necessidades de administração de medicação

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5º_6º ESTUDO DIRIGIDO_ENF 304 
Curso: Enfermagem Período: 2º 
Disciplina: Fundamentos da 
Enfermagem 
Tema: Atendimento às necessidades de 
administração de medicação 
Professor: Fábio Vieira Ribas 
Início: 07/11/2020 Final: 20/11/2020 Prova: 
 
- INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 
Neste módulo será discutido sobre o atendimento às necessidades de administração de 
medicação 
 
- TALVEZ SEJA NECESSÁRIO RELEMBRAR 
 Processo de Enfermagem 
 Coleta de Dados. 
 Segurança do Paciente 
 
Contextualização sobre o atendimento às necessidades de administração de medicação. 
 
A busca de conhecimento científico, voltado para a administração de medicamentos, 
maximiza a utilização de vários princípios fundamentados cientificamente que possibilitam, assim, 
a existência de um processo de medicação seguro. Nesse processo, o enfermeiro tem papel 
fundamental, pois lhe compete promover a segurança e manter a qualidade da assistência, 
participando efetivamente do cuidado ao paciente. O termo segurança do paciente envolve, 
geralmente, a prevenção de erros no cuidado e a eliminação de danos causados por tais erros. 
Dessa forma, a terapia medicamentosa reveste-se de grande importância para 
profissionais e clientes envolvidos à medida que o conhecimento científico e a experiência 
cotidiana, de responsabilidade legal da equipe de enfermagem, ocupam papel de destaque na 
função terapêutica a que o cliente está submetido. 
Nesse sentido, é imprescindível a aplicação de princípios científicos que garantam o 
resultado terapêutico esperado durante a administração medicamentosa em que o profissional 
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deve conhecer a exata diluição, volume a administrar, tempo de estabilidade e condições 
ambientais que os medicamentos devem ser preparados e acondicionados. 
No cenário específico das instituições hospitalares, o processo de medicação é 
considerado um dos mais críticos relacionados à assistência ao paciente e consiste no principal 
recurso utilizado no tratamento de doenças. A administração de medicamentos é uma atividade 
executada principalmente pela equipe de enfermagem, no entanto, destaca-se a vinculação dessa 
atividade a outras áreas, considerando todo o processo de medicação. 
Atualmente, discute-se sobre a segurança do processo de medicação, a qual pode 
comprometer a qualidade do cuidado aos pacientes, devido a interpretações subjetivas da 
prescrição, preparo sem padronização, além das lacunas nas informações para acompanhamento 
do tratamento dos pacientes, em decorrência da falta de registros da administração de 
medicamentos, condição que interfere na tomada de decisão clínica por outros 
profissionais. Essas dificuldades culminam com erros de medicação. 
Em âmbito internacional e nacional, os erros relacionados ao processo medicamentoso 
estão elencados entre as causas mais frequentes de eventos adversos que acometem a 
segurança dos pacientes hospitalizados. A extensão dos danos, além dos prejuízos sociais e 
financeiros ainda carecem de estudos detalhados para medir seu impacto nos sistemas de saúde, 
proposição de estratégias de prevenção e planejamento de melhorias. 
 
ASPECTOS ETICOS E LEGAIS SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. 
Segundo a legislação do Cofen, que aprova o exercício profissional de enfermagem, o 
profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações que visam 
satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas 
públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, 
integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação 
da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. 
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas 
as suas dimensões. 
Entre as atividades desenvolvidas cotidianamente na enfermagem, a administração de 
medicamentos é a mais realizada. Sua execução envolve aspectos legais e éticos, além da 
responsabilidade do profissional de enfermagem. 
No Brasil, essa atividade é realizada, na maioria das instituições de saúde, por técnicos e 
auxiliares de enfermagem sob a supervisão do enfermeiro. 
O processo “administração de medicamentos” envolve várias etapas: compreensão da 
prescrição médica, conferência do fármaco, cálculo de dosagem, preparo da medicação, 
administração do medicamento, entre outras. 
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Em quaisquer dessas etapas podem ocorrer falhas, que podem ou não causar danos ao 
paciente. 
Erro de medicação: qualquer evento evitável que possa levar a um uso inadequado de um 
medicamento ou que ponha em risco a segurança. 
Evento sentinela: ocorrência inesperada que implique morte ou perda grave e permanente de 
função. 
Alguns exemplos de situações que podem ocorrer durante a prestação de assistência que 
se enquadram nos critérios descritos são: 
 Erro no cálculo de dosagem de medicamento. 
 Erro na diluição de medicamentos. 
 Medicamentos administrados em horários não prescritos. 
 Medicamentos não administrados. 
 Troca de medicamento por outro com nome semelhante. 
 Medicamento administrado por via incorreta. 
 Aprazamento errado do medicamento. 
 Exposição corpórea do paciente durante o ato de administrar medicamento. 
 Exposição do paciente aos riscos de infecção e lesões decorrentes de erros de diluição e de 
técnica na administração de medicamento. 
O processo de administração de medicamentos envolve vários profissionais da área de 
saúde, entre eles: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além dos 
farmacêuticos. Na ocorrência de um erro de ação ou omissão, que leve a um prejuízo moral ou 
físico, o paciente ou familiar pode acionar juridicamente o profissional e a instituição. 
A conscientização por parte dos profissionais para que a sua atuação seja baseada em 
saberes técnicos, científicos, culturais, morais e éticos pode consolidar a prática de melhoria 
contínua e, consequentemente, minimizar as falhas que envolvem a administração de 
medicamentos. 
A RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017; 
aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, sendo que 
a Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentescon
textos socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa, família e 
coletividade. 
O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências 
humanas, sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de 
assistir, gerenciar, ensinar, educar e pesquisar. 
 
 
 
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CAPÍTULO II – DOS DEVERES 
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negli
gência ou imprudência. 
Art. 46 Recusarse a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem 
assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e 
emergência. 
§ 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-
se a executar prescrição de Enfermagem e 
Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidade da mesma, devendo esclarecer com o 
prescritor ou outro profissional, registrando no prontuário. 
§ 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento de prescrição à distância, e
xceto em casos de urgência e emergência e regulação, conforme Resolução vigente. 
 CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES 
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de admini
stração e potenciais riscos, respeitados os graus de formação do profissional. 
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em programas de saúd
e pública e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em situações de emergência. 
Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que comprometam a 
segurança da pessoa. 
Os medicamentos são mais frequentemente utilizadospara controlar algumas doenças. 
Uma vez que a sua administração e a sua avaliação são essenciais para a prática da enfermagem, 
os enfermeiros precisam conhecer as ações e os efeitos daquilo que é administrado aos pacientes. 
Isso requer uma compreensão dos aspectos legais do cuidado da saúde, da farmacologia, 
farmacocinética, ciências biológicas, fisiopatologia, anatomia humana, e da matemática. 
 
CONCEITOS FARMACOLÓGICOS 
 
Nomes de fármacos: Alguns medicamentos podem apresentar até três nomes diferentes. A 
nomenclatura química de um medicamento fornece a descrição exata de sua composição e 
estrutura molecular. Raramente, a enfermagem utiliza esses nomes químicos na prática clínica. O 
nome comercial, nome da marca, ou nome registrado, é a denominação sob a qual o fabricante 
comercializa um medicamento. Ex: N-acetil-para-aminofenol, que é comumente conhecido como 
Tylenol R. 
 
Classificação: Classificação do medicamento indica o seu efeito sobre o organismo, os sintomas 
que ele alivia, ou os seus efeitos desejados. Em geral cada classe, contém mais de um 
medicamento que pode ser utilizado para a mesma enfermidade. Porém, existem medicamentos 
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alguns medicamentos que podem fazer parte de mais de uma classe, EX: Aspirina, é um 
analgésico, antitérmico e anti-inflamatório. 
 
Formas de Medicamentos: Os medicamentos estão disponíveis em diferentes formas de 
apresentação ou preparações, o que determina a as vias de administração. A composição de um 
medicamento destina-se a aumentar sua absorção e metabolismo. Muitos são fabricados sob 
várias formas, como comprimidos, cápsulas, elixir, supositórios, ampolas... 
 
Interação Medicamentosa: É quando um medicamento modifica a ação de outro medicamento. 
Essas interações são comuns em indivíduos que tomam vários medicamentos. Alguns 
medicamentos podem potencializar ou reduzir a ação de outros, além de alterar a forma pela qual 
outro medicamento é absorvido, metabolizado, ou eliminado do corpo. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO. 
 
Trata‐se da aplicação de fármacos no organismo através de uma das várias vias possíveis de 
acordo com a proposta terapêutica. Objetivo é um resultado diferente do apresentado no início. 
 
 Tomados pela boca (via oral) 
 VIAS PARENTERAIS- Administrados por injeção em uma veia (via intravenosa, IV), em 
um músculo (via intramuscular, IM), no espaço ao redor da medula espinhal (via intratecal) 
ou sob a pele (via subcutânea, SC) 
 Aplicados sob a língua (via sublingual) ou entre a gengiva e a bochecha (via bucal) 
 Inseridos no reto (via retal) ou na vagina (via vaginal) 
 Aplicados nos olhos (por via ocular) ou ouvido (por via otológica) 
 Inalados pelo nariz e absorvidos através das membranas nasais (via nasal) 
 Aspirados até os pulmões, geralmente através da boca (por inalação) ou boca e nariz (por 
nebulização) 
 Aplicados sob a pele (via cutânea) para um efeito local (tópico) ou em todo o corpo 
(sistêmico) 
 Aplicados na pele através de um adesivo (via transdérmica) para um efeito sistêmico 
 Intróssea, Infusão diretamente na medula óssea. 
 Epidural, medicamentos administrados no espaço epidural por meio de um cateter. 
 Intratecal, medicamentos administrados intratecais, por meio de cateter colocado no 
espaço subaracnoide ou nos ventrículos do cérebro. 
 Intraperitoneal, os medicamentos são administrados na cavidade peritoneal e absorvidos 
pela circulação. 
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 Intrapleural, administração de medicação por injeção ou tubo torácico diretamente no 
espaço pleural. 
 Intra-arterial, os medicamentos são administrados diretamente nas artérias. 
 Administração tópica, os medicamentos são aplicados na pele e nas mucosas, gerando 
efeitos locais. 
 
SISTEMAS MÉTRICO DOS MEDICAMENTOS. 
 
As unidades métricas são facilmente convertidas e computadas por meio de simples 
multiplicação e divisão. 
Sistema Métrico É o sistema internacional mais usado para medida. Baseia-se no grama 
para medir peso, no litro para volume e no metro para distâncias. É considerado vantajoso pois a 
maioria das pessoas sabe usá-lo, além de seguro para medir pequenas quantidades. 
Relações entre algumas medidas métricas comumente utilizadas 
Líquidos: 
1 mililitro (ml) = 1 centímetro cúbico (cc) 
1 decilitro (dl) = 100 mililitros 
1.000 mililitros = 1 litro (l) 
1 litro (l) = 1/4 volume 
1 mililitro (ml) = 1/1000 litro 
Sólidos: 
1.000 microgramas (mcg) = 1 miligrama (mg) 
1.000 miligramas (mg) = 1 grama (g) 
1 mg = 1/1000 grama (g) 
1.000 gramas = 1 kilograma (kg) 
Conversão de Soluções 
1 ml = 20 gotas 
1 gota = 3 microgotas (mgt) 
1 ml = 100 unidades (UI) – UI: Unidades Internacionais 
Seringa de insulina: 
1 ml é igual a 100 UI 
Medicamentos SOS - (Somente Quando Necessário): Pode-se prescrever um medicamento 
apenas em situações em que um paciente necessita. 
 
Padrões. 
Muitos erros de administração de medicamentos, poderiam ser evitados se todos 
seguissem ou aderissem ao padrão abaixo, dos 9 Certos: 
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Usar a regra dos 9 certos: 
- Medicamento Certo, 
- Dose Certa, 
- Via de Administração Certa, 
- Hora Certa, 
- Paciente Certo, 
- Registro certo, 
- Orientação certa, 
- Forma certa e 
- Resposta certa. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. 
A administração de um medicamento é uma parte essencial da prática de enfermagem, 
que requer uma base de conhecimentos para permitir uma administração segura. Os enfermeiros 
devem estar preparados para utilizar diferentes vias. As ações seguintes irão explicar os passos 
relacionados à administração de medicamentos por várias vias. 
 
OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES 
- Higienizar as mãos antes de iniciar o procedimento e após a administração do mesmo. 
- Usar a regra dos 9 certos: Medicamento Certo, Dose Certa, Via de Administração Certa, Hora 
Certa, Paciente Certo, Registro certo, Orientação certa, Forma certa e Resposta certa. 
- Deve ser efetuado com técnica asséptica, sem contaminação, durante todo o procedimento. 
- Receber as prescrições médicas, observando a legibilidade e ausência de rasuras; 
- Atender as prescrições verbais somente em caso de emergência; 
- Esclarecer dúvidas antes de administrar qualquer medicamento; 
- Aprazar as medicações de acordo com a necessidade do paciente e não apenas conveniência 
do serviço; 
- Não administrar medicamentos sem conhecê-los; 
- Receber e conferir medicamentos quando entregues pela farmácia; 
- Guardar medicamentos devidamente acondicionados nos escaninhos e geladeira quando 
necessário; 
- Limpar a bancada com água e sabão e fazer desinfecção com álcool a 70% antes de iniciar 
preparo dos medicamentos; 
- Realizar assepsia da bandeja (da mesa de maio ou individuais) com água e sabão e fazer 
desinfecção com álcool a 70%, antes de utilizá-las para distribuição dos medicamentos; 
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 - Separar as medicações conforme identificação do paciente, fármaco, dose de concentração, 
horário e via de administração, ler atentamente prescrição médica e os rótulos, colocando ponto 
de referência, 
- Levar apenas o que está prescrito a um único paciente, não fazendo uso de bandeja contendo 
diversos medicamentos para diferentes pacientes. 
-Fazer etiqueta de identificação, contendo as informações do medicamento (nome, dose, horário 
e via de administração) e do paciente (nome e leito) 
- Local de preparo deve ser bem iluminado, arejado e tranquilo 
- Concentrar no trabalho evitando atividades paralelas, distração e interrupções, que podem 
aumentar a chance de erros. 
Preparo das Medicações 
1. Higienizar as mãos conforme técnica padronizada; 
2. Conferir a identificação do paciente, fármaco, dose de concentração, horário e via de 
administração, conforme prescrição médica (os cinco certos básicos); 
3. Realizar sistema de 5 conferências durante o preparo e a administração dos medicamentos, 
conferindoem cada uma delas os 5 certos; 
4. Não administrar medicamentos cujo rótulo esteja ilegível ou frasco sujo ou conteúdo do frasco 
de coloração diferente; 
5. Medicação via oral, somente com cabeceira do leito elevada em paciente consciente e com 
reflexo de deglutição, esperar o paciente tomar a medicação e não deixar com familiar ou com o 
paciente para tomar depois; 
6. Certificar se o medicamento requer monitorização de pressão arterial, frequência cardíaca ou 
temperatura antes, durante e após administração; 
7. Usar luvas de procedimentos a cada paciente em que for implícito o contato com sangue e 
outros fluidos corpóreos; 
8. Preparar a medicação prescrita para o horário e administrá-la individualmente usando a mesa 
de Mayo ou bancada, não usar a pia; 
9. Realizar assepsia das bandejas utilizadas com água e sabão colocando-as nos seus devidos 
lugares; 
10. Deixar o posto de enfermagem limpo e organizado; 
11. Checar as medicações administradas e fazer observações necessárias; 
12. Informar e orientar o paciente-família sobre os aspectos envolvidos com os medicamentos que 
serão administrados. 
13. Monitorar as reações do paciente à terapia medicamentosa 
Observações: 
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- Todo medicamento deve ser checado após sua administração e, se não tiver sido dado, deve-se 
circular o horário e anotar o motivo. Se o medicamento tiver sido dado em horário diferente, circular 
o horário anterior, colocar o horário da administração e checar. 
- O medicamento deve ser mantido com sua identificação e em local adequado (protegido da luz, 
calor, umidade e sujidade). 
- Nunca administrar uma medicação preparada por outra pessoa. 
- Observar a validade. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ORAL E SUBLINGUAL 
VIA ORAL: Consiste na administração de medicação pela boca e deglutidos com auxílio de 
líquidos para absorção por meio do trato digestivo 
SUBLINGUAL: Consiste em colocar o medicamento sob a língua do cliente, com objetivo de ser 
absorvido após se dissolver. 
Material: 
 Bandeja ou carrinho ou mesa de Mayo, 
 
 Copinho descartáveis, 
 Meio de identificação, 
 Dosador, gazes, conta-gotas, 
 Água, leite, suco ou chá (CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA) 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos, 
2. Receber a prescrição médica, colocar o ponto de referência e separar a medicação (primeira 
conferência – 5 certos - nome do paciente e leito se hospital, nome do medicamento, dose, via, 
horário) 
3. Preparar a medicação conforme técnica preconizada (segunda conferência- 5 certos) 
4. Identificar o medicamento (contendo os 5 certos); 
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5. Usar EPIs quando necessário, 
6. Desprezar o material utilizado, realizando a terceira conferência 
7. Explicar ao paciente o procedimento relatando o nome das medicações e realizando a quarta 
conferência 
8. Colocar comprimidos, drágeas ou cápsulas no copinho. 
9. Administrar o medicamento via oral, somente a pacientes lúcidos e com reflexo de deglutição 
(retirar da embalagem no momento da administração). 
10. Colocar o paciente com a cabeceira do leito elevada ou assentado; 
11. Oferecer a medicação ao paciente, com água, leite ou suco (de acordo com interação 
medicamentosa), 
12. Esperar o paciente deglutir o medicamento; 
13. Na medicação sublingual, observar a colocação do medicamento sob a língua do paciente e 
orientá-lo para deixar ali, sem mastigá-lo ou engoli-lo até ser totalmente dissolvido. 
14. Recolher todo o material, 
15. Encaminhar resíduos para o expurgo 
16. Lavar a bandeja com agua e sabão e desinfetar com álcool 70% 
17. Higienizar as mãos 
18. Checar a medicação prescrita (quinta conferência) 
19. Fazer registro da resposta do paciente à terapia medicamentosa. 
20. Em caso de medicação sublingual, observar a colocação do medicamento sob a língua do 
paciente e orientá-lo para deixar ali, sem mastigá-lo ou engoli-lo até ser totalmente dissolvido. 
 
Fonte Google 
OBS: Para medicamentos líquidos: 
Opção 1: agitar suavemente com movimentos circulares (não sacudir). O copinho dosador pode 
ser usado apenas para medição do volume prescrito, após este procedimento, despejar o 
medicamento em copinho descartável para a administração ao paciente. 
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Opção 2: agitar suavemente com movimentos circulares (não sacudir). Utilizar uma seringa estéril 
para aspirar o volume prescrito, administrar a medicação oral via seringa. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR SONDA GÁSTRICA, ENTÉRICA OU 
GASTROSTOMIA 
 
Material 
 Bandeja ou mesa de Mayo; 
 Prescrição; 
 Estetoscópio; 
 Triturador de comprimido; 
 Copos descartáveis; 
 Fita com identificação; 
 Seringa 20ml; 
 Gaze IV; álcool 70% 
 Água destilada; 
 Luvas de procedimento. 
 
 
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Técnica: 
1. Higienizar as mãos, 
2. Separar os medicamentos; (UTILIZAR SISTEMA DE 5 CONFERÊNCIAS) 
3. Fazer etiqueta de identificação do medicamento; 
4. Em caso de medicamento líquido, aspirar a dose prescrita com uma seringa de 10 ou 20 ml. 
Em caso de medicação em comprimido retire da embalagem, coloque-o no trirurador ou com 
auxílio de copo descartável e o fundo da seringa triture até tornar-se pó, dilua-o em 10ml de água 
destilada e aspire-o; 
5. Proteger a seringa com a própria embalagem e coloque-a em uma bandeja; 
6. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado; 
7. Calçar as luvas e realizar assepsia com álcool 70% no injetor lateral antes de posicionar a 
seringa; 
8. Verificar o posicionamento da sonda conforme técnica preconizada (retorno de resíduo gástrico, 
pHmetria); 
9. Manter a cabeceira do leito elevada; 
10. Injete toda a medicação; 
11. Após administração da medicação lavar a sonda com 20 a 50 ml de água filtrada; 
12. Deixar o paciente confortável; 
13. Descartar o material usado; 
14. Lavar a bandeja; 
15. Remover luvas; 
16. Higienizar as mãos; 
17. Checar e fazer as observações. 
 
Observações: 
 Não colocar diferentes medicamentos em uma mesma seringa – dissolva e administre cada 
medicamento separadamente, lavando a sonda com água filtrada entre um e outro medicamento 
e após a administração do último. 
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 Na Gastrostomia, atentar para não administrar medicamento pela via do balonete; 
 Paciente com cateter com a finalidade de drenagem (sonda aberta), fazer a medicação deixando 
a sonda fechada por 30 minutos, só após reabri-la. 
 Sempre que possível, opte pela apresentação em suspensão do medicamento. 
 Antes de triturar os comprimidos, certifique-se de que eles podem ser triturados. 
 A lavagem da sonda após a administração da dieta é importante, a fim de se prevenir qualquer 
complicação mecânica (obstrução) 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA TÓPICA OU DERMATOLÓGICA 
Material 
 Luva de procedimento 
 Bandeja 
 Gaze IV, 
 Sol. Fisiológica - instilação oftalmológica 
 Medicação 
Técnica: 
1. Explicar o procedimento ao paciente; 
2. Colocar o paciente na posição mais adequada ao procedimento; 
3. Higienizar as mãos 
4. Calçar luvas de procedimento ou estéreis, conforme a necessidade 
5. Exponha a área de aplicação e faça a higiene local se for necessário (na presença de sujidade) 
6. Coloque o medicamento em uma gaze, na quantidade suficiente para cobrir a área indicada. 
7. Aplique o medicamento na área indicada e espalhe-o delicadamente (se necessário enfaixe o 
local) 
8. Recolha o material e coloque na bandeja 
9. Retire as luvas 
10. Encaminhe os resíduos para o expurgo 
11. Lave a bandeja com água e sabão, seque-a e higienize com álcool 70% 
12. Higienize as mãos 
13. Cheque o horário da administração do medicamento na prescrição médico. 
Observação: 
 O próprio paciente pode fazer a aplicação do produto, desde que tenha fácil acesso a área e que 
esteja bem orientado quanto ao procedimento 
 Os medicamentos de uso tópico, devem ser aplicados em pele intacta 
 Se o paciente apresentar um ferimentoaberto, deve-se utilizar técnica asséptica 
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 Antes de aplicar o medicamento, limpe completamente a pele lavando cuidadosamente a área, 
a fim de retirar o resto dos medicamentos anteriores. 
 Em caso de uso de bisnagas, despreze uma pequena porção (cerca de 1cm) e aplique a segunda 
porção sobre a gaze, sem tocá-la 
 Em caso de necessidade de uso de espátula, não contamine o medicamento com a espátula 
que já teve contato com o paciente. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA OFTALMICA 
Material 
 Bandeja 
 Medicamento prescrito 
 Gaze 
 Conta-gotas 
 Lenço de papel 
 Luvas de procedimento 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos antes do início do procedimento, conforme técnica estabelecida na 
instituição; 
2. Preparar a droga (REALIZAR AS 5 CONFERÊNCIAS) 
3. Fazer a etiqueta de identificação, contendo nome do paciente e leito, nome da droga, dose, 
horário e via de administração. 
4. Reunir todo o medicamento na bandeja; 
5. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado 
6. Colocar o paciente em posição de supino ou sentado, com a testa levemente inclinada para 
trás; 
7. Calçar luvas em presença de secreção ou contato com a mucosa do paciente; 
8. Fazer higiene dos olhos do meio para o exterior com gaze IV em caso de secreção ou lagrimas; 
9. Segurar o gotejador ou pomada a ser administrado com a mão dominante e o punho da mão na 
testa do paciente; 
10. Puxar a pálpebra inferior suavemente para baixo, usando uma gaze IV; 
11. Administrar o medicamento dentro da bolsa conjuntival do olho sem deixar que o aplicador ou 
gotejador, toque o paciente, aplicar a pomada do canto interno para o externo; 
12. Se o paciente piscar ou fechar o olho ou se a gota cair fora da margem externa da pálpebra, 
repetir o procedimento; 
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13. Fechar o olho do paciente e fazer movimentos circular suave (paciente sedado ou comatoso) 
ou solicitar o paciente que movimente o globo ocular em círculo, ou de um lado para o outro a fim 
de espalhar bem o medicamento. 
14. Secar o excesso de medicamento com um lenço de papel 
15. Deixar o paciente numa posição confortável, manter medidas de segurança (não deambular 
enquanto não se sentir seguro, grades do leito elevada, campainha ao alcance); 
16. Descartar material usado; 
17. Retirar luvas; 
18. Higienizar as mãos; 
19. Checar na prescrição do paciente e registrar observações em folha de registro de enfermagem. 
Observação: 
 Em caso de presença de crostas nos olhos ou secreções, levar bacia com agua morna e toalha 
 Em caso de pomada, aplique uma fina camada de pomada em toda a extensão do fórnix inferior, 
sem tocar a ponta da bisnaga na conjuntiva do paciente. 
 Recomenda-se que o frasco ou tubo do medicamento seja de uso individual 
 Para prevenção de infecções, evite o contato do material com a conjuntiva do paciente. Em caso 
de contato descarte o produto. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA OTOLÓGICA 
 
Material 
 Bandeja 
 Medicamento prescrito 
 Gaze e luvas de procedimento 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos conforme técnica estabelecida na instituição; 
2. Conferir a prescrição médica e de enfermagem (REALIZAR AS 5 CONFERÊNCIAS) 
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3. Preparar a droga segundo técnica preconizada; 
4. Fazer a etiqueta de identificação com informações como nome do paciente, leito, droga, dose, 
via e horário 
5. Usar EPIs 
6. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado; 
7. Colocar o paciente em decúbito lateral de acordo com o ouvido a ser instilado medicação, se 
for ambos, aplicar em um ouvido e depois no outro; 
8. Fazer higiene se necessário, 
9. Puxar delicadamente o pavilhão do ouvido externo para cima e para trás em adulto e em criança 
puxá-lo para baixo e para trás 
10. Administrar a medicação conforme prescrição médica, segurando o conta-gotas a 1cm acima 
do canal auditivo sem tocar o frasco no paciente; 
11. Peça ao paciente que permaneça em decúbito lateral por 2 a 3 minutos 
12. Repita o procedimento no lado contrário, se estiver prescrito. 
13. Descartar material usado 
14. Retirar luvas 
15. Higienizar as mãos 
16. Checar e registrar observações; 
Observações: 
 Para aplicação de cremes, faça um fuso de gaze, coloque o creme na extremidade e introduza-
o no ouvido com o auxílio de uma pinça 
 Recomenda-se que o frasco seja de uso individual 
 Aqueça o frasco do medicamento com as mãos antes de instilar a medicação 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA NASAL 
 
17 
 
Material 
 Bandeja 
 Medicamento prescrito 
 Lenço de papel ou gaze 
 Conta-gotas 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos; 
2. Preparar a droga segundo técnica preconizada; (REALIZAR AS 5 CONFERÊNCIAS) 
3. Fazer etiqueta de identificação da droga 
4. Reunir o material e levar até o leito do paciente 
5. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado; 
6. Solicite ao paciente que limpe as narinas com lenços de papel ou gaze; 
7. Coloque o paciente sentado ou eleve a cabeceira do leito; 
8. Inclinar a cabeça do paciente para o lado e para trás; 
9. Administrar (gotejar, instilar) o medicamento conforme prescrição medica nas narinas, sem toca-
las 
10. Deixar o paciente numa posição confortável; 
11. Descartar material usado; 
12. Retirar luvas; 
13. Higienizar as mãos; 
14. Checar e registrar observações; 
Observações: 
 Recomenda-se que o frasco seja de uso individual 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA VAGINAL 
 
Material 
 Bandeja 
18 
 
 Medicação prescrita 
 Comadre 
 Material para higiene íntima 
 Papel higiênico 
 Luvas de procedimento 
 Aplicador vaginal 
 Absorvente higiênico 
 Biombo 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos, 
2. Preparar a droga segundo técnica preconizada, 
3. Etiquetar o medicamento com nome, leito, droga, dose, horário e via de administração 
4. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado, 
5. Isole o ambiente com biombo 
6. Solicite a paciente que esvazie a bexiga 
7. Solicite a paciente que faça higiene intima ou realize a higiene se a paciente estiver 
impossibilitada (consulte a higienização da região intima feminina ) 
8. Coloque a paciente em posição ginecológica e eleve os quadris com um coxim 
9. Calce as luvas de procedimento 
10. No caso de aplicação de creme, coloque-o no aplicador próprio 
11. Introduzir o aplicador na vagina no máximo 10 cm, 
12. Usar aplicador específico na presença de hímen íntegro, 
13. Aplicar a medicação, 
14. Retirar o aplicador e solicite a paciente que permaneça deitada por 15 min 
15. Forneça ou coloque um absorvente higiênico, se necessário 
16. Deixar a paciente numa posição confortável, 
17. Descartar material usado, 
18. Retirar luvas, 
19. Higienizar as mãos, 
20. Checar e registrar observações; 
Observação: 
Se a paciente apresenta condições, ela mesma pode auto-aplicar. 
 Os aplicadores vaginais são de uso individual e descartáveis. Porém podem eventualmente 
serem lavados com água e sabão após o uso. 
19 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA RETAL 
Material 
 Bandeja 
 Medicamento prescrito (solução ou supositório) 
 Luvas de procedimento 
 Gaze 
 Biombo 
No caso de soluções: 
 Frasco da solução prescrita, 
 Sonda retal 
 Forro impermeável 
 Lençol 
 Papel higiênico 
 Gel hidrossolúvel ou vaselina 
 Máscara 
 Óculos de proteção. 
Técnica 
1. Higienizar as mãos, 
2. Preparar a droga segundo técnica preconizada normas básicas (REALIZAR AS 5 
CONFERÊNCIAS) 
3. Fazer etiqueta da medicação 
4. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado, 
 5. No caso de clister – preparar a solução prescrita a uma temperatura de 37oC 
20 
 
6. Proteger a cama com lençol e forro impermeável 
7. Solicite que o paciente faça higiene da região anal, ou realize-a quando estiver impossibilitado 
8. Colocar a paciente em posição de sims ou em posiçãogenupeitoral 
9. Colocar as luvas, solicitar que o paciente respire fundo, para facilitar o relaxamento do esfíncter 
anal, 
10. Afaste os glúteos do paciente com auxílio da gaze 
11. Introduzir o supositório – extremidade afilada do supositório no ânus do paciente. Use o dedo 
indicador para direcionar o supositório até que ele ultrapasse o esfíncter anal interno. 
12. Quando lavagem ou clister orientar ao paciente a urinar com a finalidade de reduzir a pressão 
abdominal, pedir o paciente para tentar reter a solução por 5 a 15 min. 
13. Lavagem Intestinal ou clister introduzir a sonda 7 a 10 cm através do esfíncter anal, sem 
realizar manobras bruscas. 
14. Oriente o paciente a aguardar o máximo de tempo que ele conseguir reter o medicamento, 
antes de eliminar o conteúdo intestinal. 
15. Retire a sonda ou o frasco do clister 
16. Ofereça-lhe comadre para eliminação intestinal ou encaminhe o paciente ao banheiro 
17. Deixe o paciente confortável 
18. Recolha o material e coloque-o na bandeja 
19. Retire as luvas de procedimento; 
20. Encaminhe os resíduos para o expurgo 
21. Lave a bandeja com água e sabão, seque-a com papel toalha e higienize-a com álcool 70% 
22. Higienize as mãos. 
23. Cheque o horário de administração do medicamento na prescrição médica 
24. Faça as anotações de enfermagem em impresso próprio, se houver intercorrências. 
Observações: 
Verifique as características das eliminações (presença de sangue, muco e secreções) além de 
fezes – cor, consistência, odor e quantidade. Quando houver resistência à passagem da sonda ou 
o paciente sentir dor no local, interrompa o procedimento e avise ao médico. 
 
PREPARO E ADMINSTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARENTERAIS 
 
Consiste na administração de drogas ou nutrientes pelas vias intradérmica ID, subcutânea SC, 
intramuscular IM, endovenosa EV e outras. 
Indicações gerais para o preparo das Medicações Parenterais 
1. Reúna o material apropriado junto da prescrição médica. 
2. Revise as informações pertinentes relacionadas com o medicamento, incluindo ação, finalidade, 
dose, via, efeitos colaterais e as implicações da enfermagem. 
21 
 
3. Examine a história clínica, a história de alergias e a medicamentosa do paciente. 
4. Examine a constituição corporal, o tamanho do músculo e o peso quando administrar injeção 
subcutânea ou intramuscular. 
5. Planeje a preparação para evitar a interrupção. Não ou faça ligações telefônicas ou converse 
com outra pessoa. 
6. Higienizar as mãos conforme técnica padronizada ANTES e ao TÉRMINO do procedimento; 
7. Realizar o sistema das 5 conferências durante preparo e administração das medicações, 
conferindo os cinco certos (medicação, dose, horário, via, paciente). 
8. As medicações parenterais são soluções estéreis, ou seja, todo o seu preparo deverá ser 
realizado com técnica asséptica. 
Preparação da ampola ou frasco ampola: 
9. Percuta o ápice da ampola de maneira suave e rápida com o dedo até que o líquido saia do 
colo da ampola ou realize movimentos circulares suaves. 
10. Fazer desinfecção de toda a ampola com algodão embebido em álcool 70% e no frasco-ampola 
retirar a tampa metálica do frasco a desinfecção da borracha; 
11. Proteger os dedos com algodão ou gaze não estéril ao destacar o gargalo da ampola ou retirar 
tampa metálica do frasco-ampola. 
12. Colocar a agulha na seringa com cuidado para não contaminar a seringa e ou a agulha. 
13. Segure o frasco-ampola de cabeça para baixo ou coloque-a sobre uma superfície plana com 
a agulha no centro da abertura da ampola, ou centro da borracha do frasco. Não permita que a 
extremidade ou corpo da agulha toquem na borda da ampola. 
14. Aspirar a solução do para dentro da seringa puxando suavemente o êmbolo para trás e 
introduzir o diluente no frasco ( no caso de medicações liofilizadas), homogeneizar o pó com o 
liquido sem sacudir e aspirar. No momento de aspirar o líquido, mantenha o bisel da agulha imerso 
para evitar entrada de ar na seringa. 
15. Quando as bolhas de ar são aspiradas, não expulse o ar dentro da ampola. 
16. Para expelir o ar da ampola, retire a agulha da ampola, reencape (este é o único momento que 
é permitido o reencape passivo da agulha). Segure a seringa com a agulha reencapada apontada 
para cima. Percuta o lado da seringa para fazer com que as bolhas subam no sentido da agulha. 
Puxe ligeiramente para trás e empurre-o no sentido de ejetar o ar. Não ejete o líquido. 
17. Quando a seringa tem líquido em excesso, utilize o copinho ou outra área especialmente 
designada para descarte de medicamento. Ejete lentamente o excesso de líquido. Torne a conferir 
o nível de líquido na seringa ao segurá-la verticalmente na altura dos olhos. 
18. Usar máscara e luvas para preparar medicamentos liofilizados que sejam antimicrobianos e 
antinflamatórios. 
19. TROCAR a agulha de preparo por agulha própria para administrar medicações parenterais, 
(de acordo com a medicação a ser administrada, e VIA de administração). 
22 
 
 
Administração parenteral: 
20. Medicação endovenosa avaliar compatibilidade das substâncias quando houver infusão 
concomitante em uma única via; realizar flushing (solução fisiológica 0,9% – flushing, 
administração do medicamento, seguida de solução fisiológica – flushing) antes de cada 
administração para prevenir a mistura de medicamentos incompatíveis; 
21. Fazer assepsia com álcool 70% por três vezes no dispositivo (three-way ou ejetor lateral) antes 
de conectar a seringa; 
22. Fazer antissepsia da pele do local a ser aplicado o medicamento em um só sentido, com 
movimentos circulares do centro para as bordas a aproximadamente 5 cm, usando um algodão 
embebido em álcool a 70% para cada punção; 
23. Para medicações subcutâneas e intramusculares - registrar posteriormente na observação 
(registro de enfermagem) a região onde foi aplicada a medicação parenteral. 
24. Certificar se o medicamento requer monitorização de pressão arterial, frequência cardíaca ou 
temperatura antes, durante e após administração; 
25. Usar luvas de procedimentos; 
26. Preparar a medicação prescrita para o horário e administrá-la individualmente usando a mesa 
de Mayo; não fazer uso de uma mesma bandeja para mais de um paciente. 
27. Ao sair do quarto ou enfermaria, certificar-se que não deixou nenhum material, principalmente, 
perfurocortante sobre a cama do cliente. 
28. Descartar seringas e materiais perfurocortantes em recipiente próprio, copinho com algodão 
usado para antissepsia ou cuba rim, se houver. No expurgo, enfermaria ou sala de medicações, o 
material perfurocortante deve ser descartado em dispositivo próprio (EX: descartex@, 
descarpax@) 
23 
 
29. Fechar e vedar recipiente de material perfurocortantes ao atingir 2/3 de sua capacidade 
deixando-o pronto para ser recolhido pelo profissional da limpeza, anotar na caixa a data de 
retirada e assinatura de quem o fechou. 
30. Lavar as bandejas utilizadas com água e sabão colocando-as nos seus devidos lugares; 
31. Deixar o posto de enfermagem limpo e organizado; 
32. Checar as medicações administradas e fazer observações necessárias 
OBS: 
Para frascos de múltiplas doses, faça rótulo que inclua a data da abertura, a concentração do 
medicamento por mililitro e suas iniciais 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA SUBCUTÂNEA 
 
 Administração de medicamentos por via subcutânea que se trata de uma via de liberação 
lenta 
✓ Comum para administração de insulina, heparina, etc. 
✓ Consiste na administração de solução no tecido subcutâneo ou hipoderme. 
✓ Volume máximo a ser administrado é de 1,5 mL (adultos) 1 mL (crianças). 
Material 
• Bandeja; Medicamento prescrito 
• Luva de procedimento 
• Agulha 13x4,5mm; Agulha 25x8mm ou 40x12 mm 
• Seringa de 1 ou 3 mL 
• Algodão e Álcool 70% 
Técnica: 
24 
 
1. Higienizar as mãos antes do início do procedimento, 
2. Preparar a medicação conformetécnica preconizada, 5 conferências 
3. Fazer ponto de referência. 
4. Fazer etiqueta de identificação da medicação (nome, leito, medicamento, dose, via, hora) 
5. Aspire a medicação utilizando a agulha para aspiração ou 25x7mm ou 40 x12 mm e a seringa, 
sem deixar ar no interior da seringa 
6. Troque a agulha por outra de 13 x 4,5mm; 
7. Coloque a etiqueta de identificação; 
8. Utilize o invólucro da seringa para proteger o embolo da seringa; 
9. Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado, 
10. Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento; 
11. Selecionar a área a ser administrado o medicamento: regiões posteriores (superior) dos 
braços, abdome (5 cm do umbigo), entre os rebordos costais e as cristas ilíacas, região anterior 
das coxas e a região superior do dorso. Inspecione e palpe a pele da região de escolha, verificando 
existência de equimose, inflamação ou áreas de endurecimento. 
12. Calçar as luvas de procedimento; 
13. Fazer antissepsia do local com algodão e álcool a 70% em um só sentido, com movimentos 
circulares do centro para as bordas a aproximadamente 5 cm 
14. Remover tampa da agulha; 
15. Realizar uma prega na pele do paciente no local selecionado com os dedos indicadores e 
polegar da mão oposta à que segura a seringa 
16. Introduzir a agulha no local programado, num ângulo de 90º graus (agulha própria para 
subcutânea); 
17. Soltar a prega da pele; 
18. NÃO tracionar o embolo para trás. 
19. Injete o medicamento, empurrando o êmbolo com a mão oposta a que segura a seringa; 
20. Remover a agulha no mesmo ângulo da inserção com um movimento rápido e único, aplicando 
pouca pressão local, com uma bola de algodão seco (não massagear). 
21. Verifique o local da punção, observando a formação de hematoma ou reação alérgica; 
22. Deixar o paciente numa posição confortável 
23. Recolha o material e coloque-o na bandeja usar copinho com algodão ou cuba rim para o 
descarte (sem reencapar a agulha) 
24. Retirar a luva de procedimento 
25. Encaminhar o lixo para o expurgo 
26. Descartar material perfurocortante em recipiente adequado (não desconecte a agulha da 
seringa) 
27. Lavar a bandeja com água e sabão e posterior antissepsia com álcool 70% 
25 
 
28. Higienizar as mãos 
29. Checar a medicação prescrita 
30. Realizar anotações de enfermagem 
OBS: 
• Evite puncionar membros paralisados/ imobilizados ou com lesões, não puncionar o membro do 
lado onde já tenha ocorrido mastectomia. 
• O local para realizar a medicação deverá ser alternado em casos de medicações recorrentes. 
• O volume máximo a ser administrado é de 1,5 mL em adultos e 1 mL em crianças. 
• Em condições especiais, como no caso de pacientes em tratamentos paliativos, idosos ou sem 
acessos venosos, a via subcutânea também pode ser utilizada para hidratação venosa 
(hipodermóclise) ou terapia subcutânea, sendo o volume infundido maior. 
• Não se deve fazer massagem no local para não diminuir o tempo de absorção do fármaco 
• Em crianças ou em pacientes adultos muito magros, pode-se se necessário, pinçar a pele e 
inserir a agulha a um ângulo 45o , para evitar a aplicação intramuscular do medicamento. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR 
 
✓ Administrar por via intramuscular medicamentos que não podem ser absorvidos diretamente 
pela mucosa gástrica. 
✓ Obter ação mais rápida que por via oral, via de escolha para introdução de substâncias irritantes. 
Volume Indicado de acordo com a região a ser utilizada: 
- Região Deltóide (centro do triângulo invertido desde a borda inferior do acrômio até a inserção 
inferior do músculo deltoide) : até 2 mL 
26 
 
- EVITAR Região Dorso-glútea (quadrante superior lateral): até 5 mL (adultos) 3 mL (crianças > 2 
anos) 
- Região Ventro-glútea (aplicado no centro do triângulo formado pelos seguintes vértices: trocânter 
maior, espinha ilíaca ântero-superior e a crista ilíaca) - volume até 4mL (adultos) 2mL (crianças, 
adultos caquéticos) 
- Região Vasto-lateral da coxa (terço médio do músculo, na face lateral anterior da coxa): até 4 
mL . Agulha 20X5,5 para adultos e de até 1,5 cm para crianças 
Material 
• Bandeja 
• Medicamento prescrito e diluente 
• Etiqueta ou fita adesiva 
• Luvas de procedimento para aplicação, máscara e luvas se necessário para o preparo 
• Seringa de 5mL 
• Agulha para aspiração ponta romba (ou 40x12mm, 25X8mm) 
• Agulha IM de acordo com a localização, hipoderme e massa muscular 
• Algodão e álcool 70% 
Técnica: 
1. Lavar as mãos conforme técnica preconizada 
2. Realizar o preparo conforme técnica preconizada (5 conferências) 
3. Fazer etiqueta de identificação do medicamento 
4. Reunir o material na bandeja 5. Realizar a desinfecção do frasco ou ampola com algodão 
embebido em álcool; 
6. Faça a reconstituição, se necessário (injetar a solução diluente ao frasco) e aspire o conteúdo 
do frasco 
7. Retire o ar da seringa 
8. Troque a agulha por outra específica para IM 
9. Cole a etiqueta na seringa 
10. Proteja o embolo com o invólucro na seringa 
11. Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado; 
12. Exponha a área a ser administrado o medicamento 
13. Realize a antissepsia da pele com algodão embebido em álcool 
14. Esticar a pele, firmar o músculo do local selecionado com os dedos indicador e polegar da mão 
oposta à que segura a seringa. 
15. Utilizar técnica em Z para todas as medicações ou principalmente para as mais irritantes.(puxar 
com a face ulnar da mão a pele e tecidos subjacentes por 2 a 3 cm, administrar o medicamento e 
remover agulha após 10 segundos, somente então liberar a pele). 
27 
 
 
 
16. Insira a agulha em um angulo de 90o em relação ao músculo 
17. Tracione suavemente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não atingiu nenhum vaso 
sanguíneo (retorno de sangue na seringa); 
18. Se positivo, retirar agulha, aplicar pressão no local (não injetar a medicação); 
19. Repetir o procedimento em outro local; 
20. Injete o conteúdo da seringa, empurrando o êmbolo com a mão oposta a que segura a seringa. 
21. Remover a agulha no mesmo ângulo da inserção com um movimento rápido e único, aplicando 
pouca pressão local, com uma bola de algodão seco, observar o local e terminar conforme o 
procedimento de SC. 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
Fonte: Google, 2020. 
- IM: avalie fatores como atrofia muscular, fluxo sanguíneo reduzido ou choque circulatório, pois 
interferem na absorção do medicamento;- utilize marcos anatômicos na delimitação; evite áreas 
com infecção, enduração e necrose (inspecionar e palpar). 
- Nas medicações parenterais, deve ser respeitada a angulação da agulha para que o tecido 
desejado seja atingido. 
 
29 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA ENDOVENOSA 
 
✓ Administração intravenosa de líquidos 
✓ Administrar medicações que sejam irritantes para o tecido muscular 
✓ Administrar medicações para obter efeito sistêmico mais rápido 
Material 
• Bandeja 
• Medicamento prescrito e diluente do medicamento 
 • Luvas de procedimento 
• Agulha 40x12mm, seringa de 10 ou 20 mL 
• Etiqueta e fita adesiva 
• Algodão, gaze estéril e álcool 70% 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos conforme técnica preconizada, 
2. Preparar a medicação conforme técnica preconizada (5 conferências) 
3. Fazer etiqueta de identificação da medicação 
4. Reúna o material em uma bandeja 
5. Usar EPIs 
6. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado, 
7. Selecionar a área ser administrada a medicação - braço, antebraço (prega do cotovelo) e dorso 
das mãos, 
8. Colocar o paciente em uma posição confortável e de fácil visualização da área 
9. Calce as luvas de procedimento. 
Bolus (acesso venoso com solução contínua) 
10. Selecione a porta de injeção (conexão) do equipo EV mais próxima do paciente. Sempre que 
possível, a porta de injeção deve aceitar uma seringa sem agulha.Utilize o filtro EV quando exigido 
por referência de medicamento ou política da instituição. 
11. Limpe a conexão do acesso venoso com algodão embebido em álcool 70%. Permita que 
seque. 
12. Remova a tampinha do extensor, ou do cateter protegendo-a com uma gaze estéril (o 
recomendado é não reutilizar a tampinha). 
13. Realizar flushing (solução fisiológica 0,9% – flushing, administração do medicamento, seguida 
de solução fisiológica – flushing) antes de cada administração para prevenir a mistura de 
medicamentos incompatíveis; 
14. Proteger extremidade do cateter com gaze IV estéril. 
15. Conecte a seringa que contém a S.F. 0 ,9% ao acesso venoso (cateter, three way) 
30 
 
16. Fechar a outra via com o clamp; 
17. Aspirar para observar o retorno venoso; 
18. Desconecte a seringa com o clamp fechado e conecte a seringa com medicação, infundindo 
todo o medicamento no tempo prescrito, repita a lavagem com S.F 0,9%; 
19. Recoloque a tampinha de proteção da torneirinha ou restabeleça a infusão de soro e reveja o 
gotejamento; 
20. Desprezar a seringa juntamente com a agulha em recipientes próprios para perfurocortantes, 
21. Retirar as luvas, 
22. Higienizar as mãos, 
23. Checar e fazer observações. 
 
Bolus (acesso salinizado) 
1. Prepare duas seringas de 10 mL com 5 a 10 mL de S.F. (0,9%). 
2. Realize a desinfecção dos conectores com algodão e álcool 70% e proteja com gaze estéril. 
3. Introduza a seringa contendo a solução de soro fisiológico (0,9%) dentro da porta de injeção do 
acesso salinizado EV. 
4. Tracione gentilmente para trás o êmbolo da seringa e fique atento para o retorno do sangue. 
5. Realizar flushing antes de cada administração para prevenir a mistura de medicamentos 
incompatíveis; 
6. Na mesma porta de injeção: remova a seringa da solução de lavagem do soro fisiológico; 
introduza a seringa contendo o medicamento e administre a dose em bolo no tempo prescrito; 
retire a seringa, acople a seringa com solução fisiológica 0,9% e lave o cateter com 5 mL (CVP) 
ou 10 mL (CVC), (considerando restrição hídrica – reduzir volume). 
7. Clampear e remover seringa, tampando a conexão de forma asséptica. 
8. Descarte as agulhas desencapadas e seringas em um recipiente à prova de punção ou de 
extravasamento. 
31 
 
9. Remova e descarte as luvas. Realize higiene das mãos. 
 
 
Administração de medicação por punção venosa: 
1. Realize a punção venosa (consulte pop punção venosa) 
2. Conecte a seringa que contém o medicamento ao cateter venoso 
3. Solte o garrote 
4. Tracione o embolo da seringa até que haja retorno venoso 
5. Injete todo o medicamento, de acordo com o tempo determinado com a prescrição ou indicação 
do medicamento (se em uso de dispositivo agulhado lave com S.F 0,9% após para introduzir toda 
a medicação) 
6. Observe sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor, 
desconforto ou alterações do paciente (se ocorrer, interrompa a administração) 
7. Remova a agulha com auxílio de algodão seco, pressione por 3 min e oclua com curativo no 
local da punção 
8. Recolha o material e coloque na bandeja 
9. Retire as luvas de procedimento 
10. Encaminhe os resíduos para o expurgo 
11. Descarte o material perfurocortante em recipiente adequado (não desconecte a agulha da 
seringa) 
12. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e higienize com álcool 70% 
13. Lave as mãos 
14. Checar o horário da medicação 
15. Fazer anotações de enfermagem 
Observações: 
• Antes da administração da medicação verifique a data de inserção do cateter periférico. O cateter 
venoso periférico não deverá permanecer no mesmo local por mais de 96h. 
32 
 
• Verifique a presença dor e edema (indicam que a veia foi transfixada e que o líquido injetado 
está extravasando nos tecidos), de flebite (escala de 0 a 4) ou de obstrução. Nesses casos, 
interrompa a infusão e retire o dispositivo. 
• Não é recomendado a simples interrupção do medicamento para realização de banho, exames, 
refeições ou transporte do paciente. A salinização deve ser realizada, se indicada. 
• Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas comercialmente disponíveis para a prática 
de flushing e lock do cateter. 
• Em clientes cardíacos ou renais, fazer o controle rigoroso do gotejamento, solução infundida e 
eliminada, pulso, respiração e pressão arterial. 
• Injete o medicamento no intervalo de tempo recomendado pela prescrição médica, política da 
instituição, farmacêutico ou manual de referência de medicamentos. Use o relógio para a 
administração do tempo. 
• Fique atento às possíveis reações durante a administração de medicamentos EV, tais como 
reações pirogênicas, anafiláticas ou outras queixas do paciente. 
 
VENÓCLISE: 
Consiste na administração de grande quantidade de líquido no organismo com a finalidade de 
hidratação (soroterapia) ou reposição hidroeletrolítica. 
Técnica: 
1. Higienizar as mãos conforme técnica preconizada, 
2. Preparar a medicação conforme técnica preconizada; 
3. Retirar o ar do equipo, conectar dupla via ou similar, 
4. Usar luvas para manipulação à beira do leito, 
5. Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado, 
6. Puncionar veia periférica conforme técnica estabelecida da instituição, caso o paciente não 
possua acesso venoso e conectar o equipo; 
33 
 
7. Abra o equipo e o clamp para que possa iniciar a infusão; em caso de edema, dor (interromper 
imediatamente infusão). 
8. Trocar o equipo conforme tempo preconizado para cada tipo de infusão, colocando data e 
assinatura, 
9. Controlar a solução e observar o local de inserção do cateter, 
10. Retirar as luvas, 
11. Higienizar as mãos, 
12. Checar e fazer observações 
Recomendações para troca de equipo e conectores: 
• Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas trocas dos cateteres 
venosos (periférico ou centrais). 
• Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96 horas. 
• Trocar equipos de administração intermitente a cada 24 horas. 
• Cobrir as entradas com tampas estéreis e de uso único (descartar após cada uso). Não utilize 
agulhas para proteção. 
• Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas ou de acordo com a recomendação 
do fabricante; Em caso de desconexão do cateter ou sistema de infusão, presença de sangue ou 
outra sujidade: trocar imediatamente. 
• Trocar o equipo e o dispositivo complementar de administração de hemocomponente a cada 
bolsa 
 
Punção venosa periférica 
✓ Manter acesso venoso seguro para terapia endovenosa; 
✓ Possibilitar tratamento medicamentoso intravenoso para pacientes com impossibilidade de 
terapia medicamentosa oral; 
✓ Minimizar risco de infecção relacionado à punção venosa; 
Material 
• Bandeja 
• Luvas de procedimento; 
• Garrote; 
• Algodão; 
• Filme transparente estéril ou curativo estéril ou esparadrapo e gaze estéril 
• Dispositivo de punção venosa (cateter periférico flexível ou cateter agulhado tipo borboleta); 
• Seringa 10 mL; 
• Agulha 40 x 12 mm 
• 01 ampola de Solução Fisiológica 0,9%; 
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• Extensor dupla via; 
• Papel toalha para forrar; 
• Álcool 70%; 
 • Mesa de Mayo; 
 • Caneta. 
 
Técnica: 
1. Conferir na prescrição médica a indicação de realização do procedimento 
2. Reunir todo o material em uma bandeja limpa 
3. Leve a bandeja para o quarto e coloque em uma mesa auxiliar ou mesa de cabeceira do 
paciente; 
4. Explique o procedimento para o paciente 
5. Higienize as mãos conforme a técnica preconizada 
6. Calce as luvas de procedimento 
7. Conecte a agulha na seringa e aspire S.F. 0,9% 
8. Preencher o extensor dupla via com S.F. 0,9%, manter conectado à seringa com S.F. 0,9% 
contendo cerca de 5 mL e reservar; 
9. Realizar inspeção visual para selecionar a veia periférica mais adequada sempre que possível, 
evitandoáreas de dobras e próximas a articulações; se for necessário, garrotear o braço para 
evidenciar rede venosa, logo em seguida, retire o garrote. 
10. Forrar o leito para proteger a roupa de cama; 
11. Apoiar o braço do paciente mantendo o cotovelo em extensão; 
12. Selecionar dispositivo de punção venosa adequado para o tipo de terapia a ser infundida e 
calibre de acordo com a necessidade: 
13. Cateter venoso periférico maleável - calibres: 
nº 14 e 16 – para grandes cirurgias, traumatismos, para infusão de grandes quantidades de 
líquidos; 
nº 18 – para administração de sangue e hemocomponentes ou outras infusões viscosas; 
nº 20 – uso comum adequado para a maioria das infusões venosas; 
nº 22 – para crianças, bebês, adolescentes, idosos, também adequado para a maioria das infusões 
que precise de velocidade de infusão menor. 
nº 24 – Recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes e idosos, adequado para infusões de 
velocidade menor. 
 
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Cateter venoso periférico agulhado (scalp): próprio para terapia de curta duração, adultos 
cooperativos; administração de dose única. 
 
 
14. Garroteie o local a ser puncionado (em adultos: aproximadamente 5 a 10 cm do local da 
punção venosa) para propiciar adequada dilatação da veia 
15. Solicite o paciente para abrir e fechar a mão (ajuda ao ingurgitamento venoso) 
16. Peça ao paciente que fique com a mão fechada e imóvel 
36 
 
 
 
17. Faça antissepsia ampla da pele em sentido único, com algodão e álcool 70%, ou em 
movimentos circulares, do centro para a periferia, em uma área de 5 cm. 
18. Mantenha o algodão seco ao alcance das mãos. 
19. Firmar a pele no local com a mão não dominante, com o objetivo de fixar a veia, tracionando 
a pele para baixo com o polegar (ou em outra direção preferida), abaixo do local a ser puncionado; 
20. Introduzir a agulha em ângulo 30º a 45º dependendo da profundidade da veia, com bisel 
voltado para cima e depois paralela à pele na direção da veia a ser puncionada. 
21. Uma vez introduzido na pele, direcione o cateter e introduza-o na veia, ao introduzir na veia o 
sangue refluirá ao canhão da agulha ou mandril, introduzir apenas o cateter segurando o mandril, 
não permitindo que este seja introduzido com o cateter; 
22. Soltar o garrote; 
23. Conectar o equipo dupla via previamente preenchido com S.F.0,9%, 
24. Aspirar para verificar se a agulha ou cateter continuam na veia; 
25. Lavar o cateter ou agulha, injetando cerca de 5 mL de S.F. 0,9% em seringa de 10 mL, 
clampear e remover a seringa ou conectar o equipo de infusão venosa; 
26. Fixar o acesso venoso com curativo estéril; 
27. Proteger o local de conexão, com gaze estéril para manter a área asséptica, desconectar a 
seringa e ligar ao equipo de hidratação venosa ou fechar com dispositivo de vedação. 
 
37 
 
 
Fixação de acesso venoso periférico: Técnica estéril com gaze: 
 
1. Mantenha a pele onde será realizada a fixação limpa, seca e esticada; 
2. Cortar uma tira longa e estreita (1,3cm x 10cm); 
3. Colocar a face adesiva para cima, sob o conector do cateter; 
4. Cruzar as pontas do esparadrapo sobre o conector e fixar o esparadrapo na pele do cliente, nos 
dois lados do conector; 
5. Colocar uma gaze estéril no sítio de inserção do cateter; 
6. Aplicar um pedaço de esparadrapo de aproximadamente 2cm de largura e 5cm de comprimento 
sobre as pontas do esparadrapo cruzado; 
7. Fazer uma alça com a linha IV e fixá-la com esparadrapo de 1,3cm de largura. 
8. Colocar um rótulo com data e hora da inserção, tipo e calibre da agulha e assinar. 
9. Recolher o material, encaminhar ao expurgo; 
10. Lavar as mãos, conforme técnica estabelecida na instituição. 
 
 
Com curativo transparente estéril 
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Aplique uma borda de curativo e alise suavemente o restante do curativo sobre o local de 
punção, deixando bem visível o local entre a conexão do cateter e o equipo da dupla via. Realizar 
posteriormente a devida identificação do dispositivo. 
 
 
OBS: 
Cada flebotomista não deve fazer mais que duas tentativas de punção periférica. Os locais 
de punção endovenosa mais comuns são a face anterior e posterior do antebraço. Não use as 
veias das mãos nos idosos ou em pacientes que deambulam. A inserção endovenosa em veias 
dos MMII é comum em crianças, porém esses locais devem ser evitados em adultos pelos riscos 
de tromboembolismo. 
 
Observações: 
• Evite puncionar veias trombosadas (paredes endurecidas, pouco elásticas, consistência de 
cordão), ou membros paralisados com fístula, edemaciados em membro ipsilateral de 
mastectomia; 
• Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas 
extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou 
extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados 
• Evite proximidade entre o local da nova punção e o local da punção anterior. 
• Para facilitar a visualização de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com uma compressa 
ou bolsa de água morna, minutos antes da punção (exceto para coleta de sangue para exame). 
• Na retirada do cateter, pressione o local com uma bola de algodão seco por 3 min, retire-a e 
aplique um curativo adesivo no local. 
• Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à presença de rubor, 
edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto e 
valorizar as queixas do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e 
parestesia. 
• Cada acesso venoso periférico pode permanecer no mesmo local por até 72 horas quando 
confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano. 
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• Caso ocorra extravasamento da medicação, interromper a infusão imediatamente. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA INTRADÉRMICA 
 
✓ Realizar administração de pequena quantidade de medicamento 
✓ Realizar testes imunológicos e alérgicos 
OBS: para realização da BCG (vacina) é necessário que o enfermeiro receba treinamento. 
Material: 
• Bandeja; medicação prescrita; luvas de procedimento 
• Agulha 25x7mm para aspirar; agulha 13x4,5mm para administrar a medicação 
• Seringa de 1mL 
• Algodão e álcool 70% 
Volume Indicado: Até 0,5 mL. 
Técnica: 
1. Confira a prescrição médica e de enfermagem; 
2. Faça e etiqueta de identificação da droga 
3. Reúna todo o material 
4. Higienizar as mãos, 
5. Aspire o medicamento utilizando a agulha 25x7mm e seringa de 1 mL, sem deixar ar no interior 
da seringa 
6. Troque a agulha por outra 13x4,5mm 
7. Coloque a etiqueta de identificação do medicamento 
8. Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado, 
9. Calçar as luvas de procedimento; 
10. Selecionar a área a ser administrado o medicamento deltóide do braço direito (BCG), região 
escapular, face interna do antebraço (Teste de sensibilidade) 
11. Colocar o paciente em uma posição confortável e de fácil visualização da área de injeção. 
12. Fazer antissepsia do local, com algodão e álcool a 70% da parte distal para proximal em um 
só sentido, 
13. Remover tampa da agulha 
14. Aplicar a injeção no local programado, esticar a pele e introduzir a agulha com bisel elevado 
para cima num ângulo de 15ºgraus. 
15. Injetar o medicamento, observando a formação de pápula 
16. Remover a agulha no mesmo ângulo da inserção 
17. Limpar, a área com o algodão seco 
18. Não friccione o local da pápula, com algodão nem com outro material 
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19. Oriente o paciente a não coçar nem esfregar o local 
20. Colocar o material na bandeja, não reencapar a agulha, 
21. Deixar o paciente numa posição confortável, 
22. Descartar o material usado, 
23. Remover luvas, 
24. Higienizar as mãos, 
25. Checar e fazer as observações. 
OBS: 
• Os locais indicados par aplicação são a face anterior do antebraço e a região subescapular 
• Não se deve fazermassagem no local, e a antissepsia não é obrigatória, para não interferir no 
tempo de absorção do medicamento e/ou na reação local. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR TERAPIA SUBCUTÂNEA E HIPODERMÓCLISE 
 
✓ Infundir fluidos no tecido subcutâneo 
✓ Utilização da via SC para administração de medicamentos (TERAPIA SUBCUTÂNEA) 
✓ Administração de soluções de hidratação parenteral na camada subcutânea 
(HIPODERMÓCLISE). 
-Indicação Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos prolongados, intolerância 
gástrica, disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e diarréia; Acesso venoso difícil; 
Desidratação leve ou moderada. 
-Contraindicação Distúrbios de coagulação; Desequilíbrio hidroeletrolítico severo; Sobrecarga 
fluidos (Insuficiência cardíaca congestiva, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar 
MMSS); Edema acentuado e anasarca; Desidratação severa. 
Materiais 
• Bandeja 
• Luvas de procedimento 
• Solução antisséptica 
• Gaze não-estéril ou bola de algodão 
• Cateter agulhado (21G a 25G) ou cateter intravenoso flexível. 
• Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm 
• Seringa de 1mL 
• Ampola de 10 mL de soro fisiológico 0,9% 
• Cobertura estéril e transparente para punção 
• Esparadrapo ou fita micropore para fixação circuito intermediário e identificação 
Técnica 
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1. Lavar as mãos conforme pop de higienização das mãos 
2. Explicar ao paciente/família sobre o procedimento; 
3. Avalie regiões anatômicas e escolha o local da punção; 
4. Se necessário, realize tricotomia com tricótomo ou tesoura. Não use lâminas de barbear, pois 
elas provocam escarificação da pele, o que pode comprometer a avaliação da integridade do sítio 
de punção, além de aumentar o risco de infecção local. 
5. Calce as luvas de procedimento; 
6. Preencher o circuito intermediário do escalpe com SF 0,9%; 
7. Fazer antissepsia e a prega cutânea; 
8. Tracione uma prega de pele e introduza o cateter na prega, fazendo um ângulo de 45° com a 
pele. Pacientes emagrecidos devem ser puncionados com uma angulação menor (cerca de 30°). 
A punção deve ser sempre em direção centrípeta, voltada para a rede ganglionar local. O bisel da 
agulha deve estar voltado para cima durante a punção. Para confirmação do posicionamento da 
punção, a sensação de toque desejada é de que a agulha está livre e “solta” no espaço 
subcutâneo. Faça esse teste ainda mantendo a prega. 
9. Aspire para se certificar de que nenhum vaso foi atingido. Se houver retorno sanguíneo, retire 
o acesso e repita a punção a uma distância de pelo menos 5 cm da punção original. 
10. Enrole o intermediário e fixe o cateter com cobertura estéril, preferencialmente transparente, 
o que possibilita a visualização e o monitoramento do sítio da punção. 
11. Caso não haja disponibilidade de uso de cobertura estéril, a fixação pode ser feita com fita 
micropore ou esparadrapo. Em ambiente hospitalar, recomenda-se proteger o óstio da punção 
com gaze estéril. 
12. Administre o medicamento prescrito em bolus ou conecte o cateter ao equipo da solução. Após 
a administração de cada medicamento em bolus, injete 1mL de soro fisiológico 0,9% para que 
todo o conteúdo do circuito do cateter ou do intermediário seja infundido. Essa manobra também 
evita a interação medicamentosa intralúmen. 
13. Identificar a punção com data, horário, calibre do dispositivo, nome do medicamento 
administrado e o nome do profissional que realizou o procedimento. 
14. Documente em prontuário a realização do procedimento com descrição de: tipo e calibre do 
cateter, localização da inserção e tipo de curativo. 
Recomendações: 
A parede abdominal dispõe de grande superfície de absorção, sendo a região de eleição 
para a infusão de volumes maiores. 
No momento da inserção do cateter, é preciso considerar a direção da drenagem linfática: 
o cateter deve apontar no mesmo sentido da drenagem para reduzir o risco de edemas. Por esse 
motivo, a inserção costuma ser centrípeta (voltada para o centro). A região torácica e a parede 
abdominal lateral são as regiões de maior elegibilidade para a punção subcutânea. 
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Em pacientes com caquexia, sugere-se evitar a região anterior do tórax pelo risco de 
pneumotórax. Como sítios secundários, podem ser utilizados os membros superiores, reservando 
os membros inferiores para situações em que a punção não possa ser feita em outro local. 
 
 
 
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ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES: 
 
DROGA: Substância ou matéria prima que tenha finalidade medicamentosa ou Sanitária. – o 
mesmo que medicamento 
MEDICAMENTO CONTROLADO: Substância controlada por leis federais, estaduais e municipais, 
porque seu uso abusivo pode levar à dependência. 
NOME COMERCIAL DO MEDICAMENTO: É o usado pela indústria farmacêutica que o controla. 
MEDICAMENTO GENÉRICO: Medicamento similar a um produto de referência, que se pretende 
com esse ser intercambiável. Ele usa o nome genérico, ou seja, o princípio ativo, que não é 
protegido pela marca registrada. Ex: Paracetamol (Tylenol), Dipirona Sódica (Novalgina). Tem 
uma tarja amarela com a letra G. 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Produto inovador lançado no mercado, registrado no órgão 
federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança, já 
foram comprovados cientificamente. 
PREPARAÇÃO MAGISTRAL: Medicamento preparado mediante manipulação em farmácia, a 
partir de fórmula constante de prescrição médica. 
PSICOTRÓPICO: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica. 
EFEITOS COLATERAIS: São os efeitos não intencionais e secundários, porém, esperados de um 
fármaco. Podem ser inofensivos ou prejudiciais. 
EFEITO ADVERSO: São considerados como resposta grave a um medicamento. Ex: Um paciente 
torna-se comatoso ao ingerir um fármaco. 
EFEITO TÓXICO: Pode se desenvolver após o uso prolongado de um medicamento. 
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REAÇÕES ALÉRGICAS: É uma reação imprevisível de uma medicação As reações podem ir de 
leve a grave, como por exemplo o choque anafilático (constrição do músculo brônquico, edema de 
faringe e laringe, chiado, encurtamento respiratório). 
RECEITA: Prescrição escrita de medicamento, contendo nome do paciente, do medicamento, 
dosagem, via de introdução, horário, quantidade a ser tomada, data, assinatura do médico e CRM. 
SUBSTÂNCIA PROSCRITA: Substância cujo consumo está proibido no Brasil. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO: É o processo de preparo e introdução de medicamento 
no organismo humano, visando obter efeitos terapêuticos. 
 
Considerações Finais 
 
Diante do conteúdo apresentado, temos como uma das premissas a busca de 
conhecimento científico e de estratégias interdisciplinares de capacitação da equipe de 
enfermagem, voltadas para a temática referente à administração de medicamentos, mostrando-
se de grande importância, o que possibilita a existência de um processo de medicação atualizado 
e seguro, promovendo ao profissional a superação de dificuldades individuais e coletivas no 
trabalho, com o objetivo de garantir uma terapia medicamentosa de qualidade, eficiente e segura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencial Bibliográfico: 
 
POTTER, P. A. e PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G.; HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H. Brunner & 
Suddarth - tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. v. 1. 
 
CARMAGNANI, M. I. Sampaio, F., Trevisani, C., Silva, L. M. TERERAN, N. Procedimentos de 
Enfermagem - Guia Prático, 2ª edição. Guanabara Koogan, 04/2017. VitalBook file. 
JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção 
Relacionada à Assistência à Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília:Anvisa, 
2017. Disponível em: 
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/medidas-de-
prevencao-deinfeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude-3

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