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Cultura Corporal de Movimento

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Cultura corporal de movimento
#Tylor (apud LARAIA, 2006) define cultura como uma complexa união de
conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade
ou hábitos que o homem adquire na sociedade em que vive.
A Cultura Corporal do Movimento é a junção dos conhecimentos e
representações, transformadas ao longo do tempo, das práticas corporais que
adotam um caráter tanto utilitário, se relacionando diretamente à realidade objetiva
com suas exigências de sobrevivência, adaptação ao meio, produção de bens,
resolução de problemas, sendo conceitualmente mais próximas ao trabalho; quanto
lúdico, realizadas com fim em si mesmas, por prazer e divertimento, e de certo
modo diferenciada do trabalho. A EF adota os jogos e brincadeiras, os esportes, as
danças, as ginásticas e as lutas, algumas das produções da Cultura Corporal do
Movimento, como objetos de ação e reflexão (BRASIL, 1998).
Wiggers apud (NEIRA, 2007) acredita que as brincadeiras, danças e cantigas
de roda fazem parte da Cultura Corporal infantil que determina a sua identidade
cultural, garantindo ao indivíduo a posse de características que o diferenciam e o
fazem ser reconhecido como membro de uma comunidade.
A cultura corporal de movimento engloba esportes, ginásticas, lutas, jogos e
brincadeiras, atividades rítmicas e expressivas. Aulas de educação física são,
portanto, um espaço de aprendizado desses conhecimentos, os quais também
podem ser vivenciados em outros espaços educativos, dentro da própria escola ou
em clubes, praças, escolas de esporte, academias de ginástica, entre outros. Uma
dimensão importante, embora não exclusiva, do aprendizado desses conhecimentos
diz respeito ao corpo, à expressão corporal, ao gesto, às habilidades, às técnicas, à
tática, à execução de movimentos etc. A apropriação de tais conhecimentos exige
um envolvimento corporal com os conteúdos, uma experiência vivenciada com o
corpo.
Cultura é o principal conceito para a Educação Física na perspectiva que o
movimento humano é o nosso estudo, mas o caráter social e cultural que a
Educação Física deve exercer em seus alunos não pode ser deixado de lado,
devemos assumir a responsabilidade que nos foi dada, transmitindo e ensinando
conhecimentos que transformem a realidade social.
Nesse estudo a compreensão do indivíduo quanto ser cultural e suas
relações interpessoais se faz presente, o homem só pode evoluir, cada vez mais,
através da percepção gradual que se dá em relação a si mesmo, em relação aos
outros, em relação ao mundo, nosso papel como educadores é o de proporcionar
essa interação e conhecimento cada vez maior do ser humano com o mundo e suas
relações.
Através de conteúdos culturais, onde os conhecimentos são relativamente
autônomos, incorporados pela humanidade e reavaliados pela realidade social, ou
seja, nos são impostos culturalmente pela sociedade os conteúdos são exteriores
ao aluno que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados. Como
professores temos que estar capacitados a fim de interagir com os alunos fazendo
com que eles aprendam o que esta sendo trabalhado e seu aprendizado esteja
ligado e associado à significação humana e social que ele representa. Além dos
conteúdos sobre desenvolvimento motor e de coordenação que a Educação Física
deve trabalhar, temos que dar enfoque aos conteúdos de ensino sobre a relevância
social e seu sentido.
Dicionário Crítico de Educação Física
#PICH (2005) também diz que a educação física neste sentido cultural, tenta
incorporar e reconciliar o corpo e o movimento com a simbologia que o homem
comunica com o seu mundo.
Gênero e cultura corporal de movimento: práticas e percepções de meninas e
meninos
A cultura corporal do movimento dentro do ensino básico tem como objetivo
introduzir esportes, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras, atividades rítmicas e
expressivas, para um conhecimento de expressão corporal, aos gestos, as
habilidades e as técnicas, construindo experiências com o corpo.
Foi desenvolvido um estudo entre meninos e meninas do 8° e 9° ano do
ensimo fundamental, através de quentionarios que visa entender a igualdade e
desigualdade entre gêneros que à dentro das atividades físicas, tanto dentro das
escolas, como fora, compreendendo as dificuldades e as percepções que cada um
tem sobre o assunto.
Através dessa pesquisa foi possivel identificar que de fato a uma certa
desigualdade gênero, os meninos praticam atividades físicas e esportivas com mais
frequência que as meninas, além de atingir resultados mais positivos, as meninas se
sentem menos competentes para as atividades, assim como se expressão com
menos prazer na prática.
Referência
LARAIA, R. de B. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 2006. 117 p.
ALTMANN, Helena; et al. Gênero e cultura corporal de movimento: práticas e
percepções de meninos e meninas. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.
26, ed. 1. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ref/a/6XmG586RrD6shHNRkn6vQQh/abstract/?lang=pt.
Acessado em: 12 de abr. de 2023
BONETTT, Albertina. O corpo no processo de globalização: ideias preliminares.
Revista Kinesis, Santa Maria, n. 19, 2013. DOI: 10.5902/231654648182. Disponível
em: https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/8182. Acesso em: 30 abr. 2023.
BRASIL. Metodologia do Ensino de Educação Física / Coletivo de Autores. São
Paulo: Cortez, 1992. 84 p. (Coleção magistério 2º grau - série formação do
professor).
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Educação física. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acessado em: 30 abr. 2023.
https://www.scielo.br/j/ref/a/6XmG586RrD6shHNRkn6vQQh/abstract/?lang=pt
https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/8182
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf
DAOLIO, Jocimar. Cultura. In: GONZALEZ, F. J. & FENSTERSEIFER, P.F.
Dicionário Crítico de Educação Física. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2005, p. 106-108
KUNZ, Elenor. Cultura de Movimento. In: GONZALEZ, F. J. & FENSTERSEIFER,
P.F. Dicionário Crítico de Educação Física. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2005, p.
111-113
MELO, Carolina Feitosa de; COSTA, Maria Regina de Menezes. Os conteúdos da
cultura corporal do movimento ministrados nas aulas de educação física
escolar. Revista Cocar, v. 3, n. 5. Disponível em:
https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/72. Acessado em: XX.
NUNES, Tatiana Cortez. Educação Física Escolar e Cultura Corporal de
Movimento no Processo Educacional. 2006. Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização em Especialização em Educação Física Escolar) -
Universidade Federal de São Carlos. Disponível em:
https://unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/ed_fisica/segundo_semestre_2014/
patricia/processo_educacional.pdf. Acessado em: 23 abr. 2023
PICH, S. Cultura Corporal de Movimento. In: GONZALEZ, F. J. & FENSTERSEIFER,
P.F. Dicionário Crítico de Educação Física. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2005, p.
108-111
O corpo humano e suas capacidades físicas, tem se mostrado ao longo da
história excelentes ferramentas para o nosso desenvolvimento social e cultural. Nos
últimos séculos, a atividade física em algumas sociedades deixou de ser essencial
para a sobrevivência, sendo condicionada a contextos recreativos e esportivos.
Grupos sociais, desde os menores ( Bairros, famílias, grupos de amigos, etc.) até os
https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/72
https://unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/ed_fisica/segundo_semestre_2014/patricia/processo_educacional.pdf
https://unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/ed_fisica/segundo_semestre_2014/patricia/processo_educacional.pdf
maiores (Cidades, estados, países, etc.) desenvolvem suas próprias culturas,
definida por Tylor (apud LARAIA, 2006) como uma união complexa de
conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, dentre as mais diversas
capacidades que são adquiridas no convívio social.
No contextoda educação física, buscamos entender qual o papel do
movimento corporal na interação social, PICH (2005) diz que a atividade física no
sentido cultural, tenta reconciliar o corpo e o movimento com a simbologia que o
homem se comunica com seu mundo. Por meio da literatura, definimos essa relação
entre movimento e meio sociocultural como cultura corporal de movimento, baseada
em conhecimentos agregados ao longo do tempo em relação a prática corporal,
adotando tanto um caráter utilitário (Adaptação ao meio, produção de bens,
trabalho, etc.) quanto lúdico.

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