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FARMACODERMIAS - RESUMO (NET, STEVEN-JOHNSON, DRESS, PEGA)

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São distúrbios na pele 
induzidos por medicamentos. As 
principais medicações relacionadas 
as farmacodermias são: 
 
- Anticonvulsivantes aromáticos: 
Fenitoina, carbamazepina, fenobarbital; 
- AINES xicam: piroxicam, tenoxicam; 
- Sulfonamidas 
- Penicilinas 
- Alopurinol 
- Hidralazina 
 
 
 
 Macula de caráter purpurico ou 
eritemato-azulado, com limites bem 
definidos, podendo aparecer na 
forma urticada ou bolhosa em 
formas mais graves. Associado a 
prurido e queimação. 
 
- Caracteriza-se por recidivas de 
localização fixa, mantendo a lesão 
inicial e podendo surgir novas lesões. 
- Lesões predominantes em palmas, 
plantas e mucosas. 
 
 
 
 
 
Principais drogas causadoras 
- Antipiréticos: AAS, dipirona 
- Barbituricos: fenobarbital 
- Antibióticos: tetraciclinas, bactrin 
- Sulfas: sulfametoxazol 
 
Fisiopatogenia 
 Ligação do medicamento aos 
queratinócitos, produção de TNF-a e 
hiperestimulação da ICAM-1 com 
atração de infiltrado linfocitico. 
 
Diagnóstico 
Diagnóstico Clínico 
 
 Pode ser feito análise 
histopatológica, revelando dermatite 
de interface em camada basal, com 
infiltrado linfocitico 
 
 
 
 
Lesões eritematopapulares circulares, 
em alvo, com limites bem definidos, 
podendo se apresentar como 
eritemas com centro violáceo, bordar 
eritematoedematosas, e halos 
concêntricos de colorações 
diferentes. Predominio por 
extensores 
 
Principais drogas causadoras 
- Sulfonamidas 
- Penicilinas 
- Quinolonas 
- Aines 
- Alopurinol 
 
90% dos casos reicidivantes são 
pós-infecção por herpes-virus 
simplex 
 
 
 
 Caracteriza-se por placas 
eritematosas de bordas irregulares 
muitas vezes confluentes e com 
centro pálido. Apresenta prurido 
intenso. 
 Pode vir associada de edema 
angioneurótico em língua, pálpebras, 
lábios, de modo assimétrico. 
 
Etiologia 
 Pode ser causados por 
alimentos, medicações, insetos. 
 
Tratamento 
1) Anti-histaminicos antagonistas H1 
loratadina, prometazina, 
dexclorfeniramina 
 
2) Anti-histaminicos antagonistas 
HII (casos refratários) 
ranitidina, cimetidina 
 
 
 
 Lesões eritematosas 
maculopapulares em membros 
inferiores, de modo simétrico, 
evoluindo para purpuras em 
petéquias. 
 
Formada a partir de 
Hipersensibilidade tipo III 
 
 
 
 
Eritema generalizado + descamação 
 
PRINCIPAIS CAUSAS 
- Evolução ou agravamento de 
dermatoses: 
 Penfigo foliáceo que evolui 
 Agravamento para psoríase 
- Farmacodermia: 
 Sulfas, amitriptilina, iECAS 
 Arsenico 
 Bismuto 
 - Lesões iniciais de linfomas 
CLINICA 
Pele: eritema generalizado + 
descamação furfurácea ou foliácea, 
associado ou não a prurido e 
associado ou não a alopecia. Pode 
evoluir para liquenificação. 
 
Gerais: anorexia, febre, infartos 
linfonodais 
 
Pode evoluir para infecção, sepse e 
morte 
 
DIAGNÓSTICO 
 O diagnóstico é clinico, 
identificando possíveis causas, sejam 
dermatoses, farmacológicas e 
linfomas. 
 
TRATAMENTO 
 Depende da causa, podendo ser 
usado corticoides tópicos, 
antibióticos, anti-histaminicos e 
internação em casos graves. 
 
 
 
PRINCIPAIS CAUSAS 
- Sulfas 
- Cloroquina 
- Metotrexato 
- Griseofulvina 
 
CLINICA 
Reações fototóxicas: 
Exacerbação da resposta ao sol, isto 
é, eritema, edema, bolhas 
exacerbadamente 
 
Reações fotoalérgicas: 
Caracterizadas por lesões 
eczematosas 
 
 
PRINCIPAIS CAUSAS 
Iodo e Bromo presentes nas 
medicações 
 
CLINICA 
Bromoderma: lesões acneiformes 
vegetantes desde o inicio, com 
caráter menos pustuloso. 
 
Ioderma: lesões acneiformes mais 
pustulosas que evoluem com 
vegetações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(SSSS) 
 
CAUSA 
 Lesão dermatológica causada 
por toxina liberada do 
Staphylococcus aureus, não existindo 
obrigatoriamente relação com 
medicação. 
 
CLINICA 
 Comum em crianças, com 
estafilococos ativo, caracterizada por 
exantema escarlatiniforme que 
evolui com bolhas flácidas, nikolsky 
presente, poupando mucosa, e baixa 
mortalidade. 
 
Histopatologia 
 É semelhante a do pênfigo 
foliáceo, com acometimento 
intradermico, prejudicando a 
desmogleina-1. 
 
Tratamento 
Antibioticoterapia contra S. aureus 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reação a drogas com eosinofília e 
sintomas sistêmicos 
 
 É uma farmacodermia 
caracterizada por febre, 
linfonodomegalia, alterações 
cutâneo-mucosas, eosinofilia, 
linfócitos atípicos e acometimento 
hepático. 
 
- Inicia-se 2 a 6 semanas após 
exposição à droga, sendo comum a 
reação tardia. 
 
Etiologia 
 É multifatorial : 
- Exposição a droga 
- Predisposição genética 
- Alterações metabólicas de 
detoxificação 
- Linfócitos T sensibilizados 
- Hipogamaglobulinemia provisória 
- Ativação de infecção viral latente 
 
Fisiopatologia 
Alteração geneticometabólica: várias 
medicações causadoras de DRESS 
são metabolizadas pelo citocromo 
P450. Fatores genéticos podem 
propiciar a liberação de radicais 
livres de oxigênio, que causam 
apoptose, necrose e desencadeiam 
respostas imunes. 
 
Reativação viral: a reativação viral 
principalmente do herpesvirus 6 e 7, 
além do citomegalovírus e Epstein-
Bar parece estar associada a uma 
cascata de infecção que corrobora 
com a farmacodermia. 
 
Medicações: anticonvulsivantes 
aromáticos (fenitoina, fenobarbital, 
valproato); antimicrobianos 
(trimetropima, abacavir, RIPE); 
sulfas (dapsona, sulfassalazina) 
 
Manifestações Clínicas 
FASE AGUDA: após 2 a 6 semanas 
 
Fase prodromica 
- Febre alta (38-39 graus) 
- Mal-estar 
- Linfonodomegalia 
- Faringite, tonsilite 
 
Evolução 
Exantema: maculopapular de aspecto 
morbiliforme 
Edema facial: 80% dos casos vão 
apresentar edema periorbitário ou 
em região medial de face; 
Alterações hematológicas: 
leucocitose com eosinofilia e 
presença de linfócitos atípicos (60-
70% dos casos); 
Envolvimento multiorgânico: 
 Figado: hepatocelular, misto, 
canalicular 
 Rins: nefrite, insuficiência 
renal aguda 
 Pulmão: dispneia, taquipneia, 
pleurite e padrão intersticial 
 
Diagnóstico 
Devemos suspeitar de DRESS em 
pacientes utilizando fármacos 
sistêmicos e com o mnemônico 
LEFE: 
- Linfonodomegalia 
- Erupções cutâneas 
- Febre alta 
- Edema de face 
 
 
O SCORE mais utilizado para o 
diagnóstico é o de RegiSCAR: 
 
Linfonodomegalia: > 1 cm em pelo 
menos 2 cadeias diferentes 
Rash sugestivo: associado a pelo 
menos duas alterações de pele 
(purpura, dermatite esfoliativa, 
infiltração, edema facial) 
Alteração multiorgânica: pelo menos 
2 orgaos internos 
Febre 
Alterações hematológicas 
Reação suspeita à medicação 
Hospitalização 
 
DRESS definido > 5 pontos 
DRESS provável 4-5 pontos 
DRESS possível 2-3 pontos 
DRESS improvável < 2 pontos 
 
Histopatológico 
Na DRESS vai haver infiltrado 
linfocitário com eosinofilia 
predominando na derme. 
 
Tratamento 
 A retirada ou troca da 
medicação é o mais importante. 
 O uso de corticoide sistêmico 
pode ser usado em casos mais 
graves com comprometimento 
hepático importante. E em casos 
suspeitos de reativação viral, pode 
ser utilizado ganaciclovir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacodermia associada à necrose 
cutânea por apoptose. 
 
SSJ: acomete < 10% da superfície 
corporal 
NET (necrose epidérmica tóxica): 
acomete > 30% da superfície 
corporal 
 
Inicio dos sintomas de 4-28 dias 
 
Epidemiologia 
- É mais comum em mulheres 
- Mais comum em adultos 
- Não é recorrente, exceto com re-
exposição ao medicamento. 
 
Etiologia 
50% dos casos de SSJ são devido à 
ação medicamentosa e 80-95% dos 
casos de NET são devido a ação 
medicamentosa. 
 
Farmacos principais: 
Anticonvulsivantes 
Carbamazepina – mais comum 
Hidantoina – mais comum causa de 
NET em crianças 
Fenobarbital, lamotrigina 
Sulfas (sulfadiazina) 
AINES (oxicam) 
 
Outras causas: 
- Agentes infecciosos: agentes que 
sensibilizam os linfócitos T, como 
mycoplasma pneumoniae 
- Doença enxerto vs hospedeiro: é 
descrita como causa de NET na 
literatura. 
 
Fatores de risco individuais: 
- HIV (10-100x mais chance) 
- Exposição a radiação UV e raio-X 
- Neoplasias 
 
Patogênese 
- Predisposição genética 
- Alteraçõesno metabolismo da 
droga 
- Resposta imunológica 
 
 Genes HLA especifícos para 
certas drogas foram relatados como 
responsáveis pela síndrome em 
algumas populações. 
 A interação entre HLA e 
medicamento ativa linfócitos TCD8+ 
citotóxicos, produzindo mediadores 
citotóxicos, principalmente o Fas que 
se liga ao ligante FasL na superfície 
do queratinócito promovendo 
necrose por apoptose. 
 
Achados clinicos 
Prodromo 
Sintomas influenza-simile: 
 
- Tosse 
- Coriza 
- Febre 
- Mialgia 
- Astenia 
- Mal-estar 
 
Lesões mucosas 
- Podem aparecer durante ou antes 
das lesões cutâneas 
 
 Quase sempre acomete a 
mucosa oral, podendo acometer a 
região ocular e a região anogenital. 
São lesões erosivas com presença 
de crosta hemática e muito 
dolorosas. 
 
 
Lesões cutaneas 
 As lesões cutâneas se iniciam 
com quadro de ardor ou dor. 
 Evoluem com máculas 
eritematosas ou eritematopurpuricas 
que crescem e confluem. 
 Podem se tornar bolhosas e 
começam a se descolar, com 
Nikolsky+. 
 
 
Falência cutânea aguda 
 O paciente com SSJ-NET 
apresenta uma perda de volume de 
3-4 Litros em uma superfície de 
50% de superfície corporal. 
 Essa perda volumétrica gera 
uma hipovolemia e uma diminuição 
da proteína sérica, levando a um 
quadro que pode evoluir com 
insuficiência renal aguda. 
 Mas o principal mecanismo de 
morte aqui será a infecção pela 
perda da barreira mecânica. 
 
Acometimento de órgãos 
Gastrointestinais: erosões esofágicas, 
disfagia, odinofagia, sangramentos; 
Respiratórias: comprometimento da 
faringe, traqueia, brônquios 
Renais: insuficiência renal aguda, 
hipocalemia, hiponatremia 
Hepático: aumento das 
aminotransferases 
Hematológico: anemia, diminuição 
dos linfócitos TCD4+, 
trombocitopenia 
 
Diagnóstico 
Habitualmente por parâmetros 
clínicos 
 
Histopatológico 
Confirma o diagnóstico clinico: 
- Necrose basal e suprabasal 
epidérmica, com infiltrado linfomono 
e eosinofílico. 
 
Prognóstico 
SCORTEN 
Idade +40 anos 
Taquicardia 
Malignidade 
Superficie > 10% 
Ureia aumentada 
Glicemia aumentada 
Bicarbonato diminuido 
 
5+ - 90% de mortalidade 
4 – 60% 
3 – 35% 
2 – 12% 
0/1 – 3% 
 
 
Tratamento 
Retirar a medicação de maneira precoce 
 
- Terapia de suporte: 
 Controle de vias aéreas 
 Controle da dor 
 Controle de temperatura 
 Manutenção hidroeletrolítica 
 Anticoagulação profilática 
- Antibioticoterapia sistemica: 
 Cultura da pele, cateter, mucosas, 
 sangue é obrigatória 
 Antibioticoterapia profilática é 
 opcional 
- Cuidados com as mucosas: 
 Cuidado com ulcerações oculares 
 Cuidado com mucosas orais e 
 nasais 
 Cuidado com mucosas 
 genitourinárias 
- Terapia especifica: 
 Corticoterapia é considerada 
 ineficaz e estudos sugerem risco 
 aumentado de infecção e aumento 
 do tempo de cicatrização. 
 
Evolução 
Principais causas da mortalidade: 
- Sepse por S. aureus e P. aeruginosas; 
- Edema pulmonar 
- TEP 
- Sangramento gastrointestinal.

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