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APOSTILA DE REDAÇÃO EDITAL 03 2023 (1) pdf concurso

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Olá concurseiro! 
Esta apostila foi elaborada de forma criteriosa e seguindo o edital da FVG para 
o concurso da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais 2023. 
 
Está apostila possui: 
 
22 temas inéditos para você treinar; 
Citações filosóficas e sociológicas para construção de repertório; 
03 redações esquematizadas; 
02 esqueletos de redação (passo a passo para escrever); 
Dicas sobre o texto dissertativo-argumentativo; 
Como evitar os vícios de linguagem. 
 
 
ATENÇÃO! O estuda da redação requer leitura e treinamento! 
Não adianta só ler, é preciso praticar! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 
O que é dissertação? 
A dissertação é um gênero textual que utiliza a argumentação como base para a defesa de um ponto de 
vista. Dessa forma, o autor, ao discorrer sobre o tema e apresentar a sua tese, deve afirmá-la com o uso 
de dados, estatísticas, pesquisas, fatos, exemplos e citações, dentre outros. 
 
Qual é o objetivo de uma dissertação? 
A dissertação é bastante requisitada em vestibulares e processos seletivos. E é fácil entender o porquê 
este gênero é o “queridinho” dos avaliadores. A redação dissertativa tem como objetivo convencer o 
leitor sobre uma perspectiva. Isso nada tem a ver com o fato de ele concordar com que está escrito, mas, 
sim, de aceitar que aquela opinião é válida e tem consistência. Por essa razão, a partir da dissertação, é 
possível reconhecer se o candidato tem raciocínio lógico e é capaz de apresentar os argumentos certos 
para defender seu ponto de vista. Além, é claro, de avaliar a aplicação da norma culta da língua 
portuguesa e a habilidade da comunicação escrita. 
 
Importância de escrever bem 
Só de entender o objetivo da dissertação, já conseguimos refletir sobre a importância de escrever bem, 
concorda? Afinal, como mencionamos, a escrita é uma etapa classificatória para os candidatos que 
pretendem entrar no ensino superior ou conquistar uma vaga de emprego. Embora essas sejam ótimas 
razões para aprender a escrever bem, elas não são as únicas. 
 
A escrita é determinante para o sucesso das nossas comunicações e relacionamentos. É só parar para 
pensar um pouco que você consegue se lembrar de vários momentos do dia em que envia mensagens 
de texto e e-mails, por exemplo. Se você se expressar equivocadamente, seja por um erro ortográfico ou 
por palavras mal colocadas, as chances de que o outro não compreenda a sua ideia é grande. Além disso, 
pode causar um mal entendimento, fazendo com que a relação seja prejudicada. 
 
Qual a estrutura da dissertação? 
 
A dissertação é estruturada em três partes: 
 
Introdução 
A introdução, como o nome já sugere, é o início do texto e a parte em que as ideias são apresentadas de 
forma sucinta, geralmente, em um parágrafo. Nela, o autor deve mencionar o tema da redação e 
contextualizar o que o leitor verá nas próximas linhas. 
 
Desenvolvimento 
Por sua vez, a etapa de desenvolvimento compreende os parágrafos seguintes. Considerando o tamanho 
da redação, o ideal é que o desenvolvimento seja feito em cerca de três parágrafos. Cada um deles pode 
ser baseado em um argumento, por exemplo. Isso porque, na etapa de desenvolvimento, é onde o autor 
apresenta todas as cartas que têm na manga para defender o seu ponto de vista. 
 
Conclusão 
A conclusão é, então, o encerramento da dissertação. Assim como a introdução, também costuma ser 
feita em apenas um parágrafo. O ideal é que, ainda no desenvolvimento, o redator crie um gancho para 
iniciar a parte derradeira na conclusão. Nela, então, é fundamental recapitular o tema da dissertação, o 
ponto de vista e ainda apresentar uma solução para o problema apresentado. 
 
 
 
Dissertação argumentativa 
Já na dissertação argumentativa, que é o tipo mais conhecido, o autor precisa deixar clara a sua tese e 
deve utilizar a argumentação como forma de atestá-la. 
Dessa forma, além de expor as informações, é importante conectá-las às ideias defendidas. 
 
Como se faz uma dissertação? 
Bem, o primeiro passo para fazer uma dissertação é entender como é a estrutura e as regras dela. Isso 
você já fez, certo? Afinal, até aqui, explicamos o que é uma dissertação, quais são os tipos e as etapas 
(introdução, desenvolvimento e conclusão). 
 
Portanto, ao escrever um texto dissertativo, é preciso respeitar as exigências do gênero textual. Além 
disso, é importante se atentar ao tema e garantir que não há dúvidas sobre ele. E, antes de colocar as 
palavras no papel, vale levantar todos os argumentos que serão usados. 
 
Dicas para planejar e escrever uma boa dissertação 
 
Todas as orientações mencionadas são fundamentais para você escrever um bom texto. Confira agora 
todas as nossas dicas: 
 
 Certifique-se de que você entendeu o tema 
 Conheça todas as etapas da redação 
 Levante os seus argumentos antes de começar a escrever 
 Estruture o que vai conter em cada parágrafo 
 Desenvolva o texto com lógica e clareza 
 Lembre-se de apresentar soluções para o problema 
 Empregue a norma culta da língua portuguesa 
 Revise o seu texto várias vezes antes de passar a limpo. 
 
E ainda vale lembrar: treine bastante. A prática, certamente, ajudará você a escrever uma boa 
dissertação. 
 
Para fazer uma boa redação é importante fazer um planejamento, que requer reflexão sobre o tema e 
estruturação de ideias. Os passos seguintes podem ajudar a produzir o seu texto: 
 
1. Reflita sobre o tema da redação 
2. Desenvolva as ideias iniciais 
3. Estruture a sua redação 
4. Utilize conectivos e seja coerente 
5. Revise o que escreveu 
 
1. Reflita sobre o tema da redação 
Reflita sobre o tema que está sendo proposto. Faça um esboço, mesmo mental, sobre o que você sabe e 
o que você pensa sobre o mesmo. Tome nota de todas as ideias que vierem à cabeça, escreva tudo o que 
se lembrar, sem se preocupar em colocar no papel de forma bem elaborada. Se tiver tempo, fazer um 
rascunho e enumerar as principais ideias, é uma boa maneira de começar. Fazer perguntas e respondê-
las é um exercício que pode ajudar você a montar um esquema. 
Exemplo: 
 
Vamos pensar no tema “O papel da sociedade no combate da violência nas escolas”: 
 
 O quê? Violência nas escolas. 
 Como ela acontece? Atritos entre alunos ou entre alunos, professores e funcionários. 
 Por que ela acontece? Falta de respeito, de limites etc. 
 Quando ou desde quando ela acontece? Cada vez há mais casos de violência nas escolas. 
 Onde ela acontece? Acontece dentro ou fora das escolas. 
 O que eu penso sobre isso? É um problema grave, porque afeta a vida escolar e a vida social dos 
estudantes também, por isso, é preciso refletir sobre medidas eficazes de prevenção. 
 O que pode ser feito? A escola deve envolver a comunidade escolar para momentos de 
conscientização que incentivem o respeito pelas pessoas. 
 
Desta forma, você delimita a sua abordagem e, com isso, é capaz de apresentar argumentos convincentes 
sobre os pontos que pretende expor no seu texto. Além disso, essa organização permite que você não 
corra o risco de fugir do tema e consiga controlar melhor o seu tempo. Aproveite para pensar em 
exemplos, dados históricos ou uma citação que estejam relacionados com o tema da redação. Utilize-os 
ao longo do seu texto e enriqueça-o. 
 
Há uma coisa importante que é entender a diferença entre tema e assunto. O tema é uma abordagem 
que pode ser feita de um assunto. No exemplo acima, temos 
 
 Assunto: violência das escolas 
 Tema: o papel da sociedade no combate da violência nas escolas 
 Outros possíveis temas: formação dos professores para enfrentar a violência nas escolas, os fatores 
que levam os alunos a serem violentos na escola. 
 
2. Desenvolva as ideias iniciais 
Depois de ter organizado as suas ideias no passo anterior, o momento de escrever o seu texto se torna 
muito mais fácil. Neste passo, o seu esboço mental, ou rascunho, começa a se transformar em parágrafos 
com ideias desenvolvidas. Acrescente os exemplos, os dados históricos ou a citação que conseguiureunir. Todos eles são recursos que valorizam muito um texto, além do que dão mostras de que você 
tem conhecimentos. 
Exemplo: 
 
A violência nas escolas acontece entre alunos ou entre alunos, professores e funcionários. Esse 
problema tem sido cada vez mais frequente e, por isso, requer um olhar atento para as suas causas. A 
falta de limites dos estudantes no ambiente familiar é uma delas. 
As vítimas da violência escolar são atacadas muitas vezes na escola, mas também fora dela. Exemplo 
disso são as redes sociais, em que os agressores aproveitam-se para pressionar as vítimas e, com isso, 
deixá-las cada vez mais fragilizadas. 
A violência nas escolas é um problema grave, porque afeta a vida escolar e a vida social dos estudantes 
também, por isso, é preciso refletir sobre medidas eficazes de prevenção. 
A escola deve envolver a comunidade para momentos de conscientização que incentivem o respeito 
pelas pessoas. Com essa iniciativa, talvez seja possível sensibilizar a população para a necessidade de 
assumir o compromisso em acabar com esse tipo de violência, que é um problema de cada um de nós. 
 
3. Estruture a sua redação 
A maior parte das redações que você escreve é dissertativa-argumentativa. A redação dissertativa-
argumentativa é aquela em que você defende uma ideia através de argumentos. Na sua estrutura ela 
deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. 
 
A) A INTRODUÇÃO é usada para contextualizar o leitor sobre o tema da redação. Após ler a introdução, 
o leitor saberá as ideias que serão abordadas no seu texto, inclusive qual é a sua opinião sobre o tema. 
A introdução não precisa ser longa, afinal, você apenas deve deixar claro para o leitor as ideias, sem 
expor os seus argumentos. 
 
B) O DESENVOLVIMENTO é usado para argumentar sobre cada uma das suas ideias. O ideal é apresentar 
dados que mostrem o seu conhecimento, pois essa é uma forma de convencer o leitor. 
O desenvolvimento é a parte mais longa da redação, pois é nele que você defenderá as suas ideias com 
argumentos. 
 
C) A CONCLUSÃO é usada para apresentar ao leitor as consequências dos seus argumentos. Além disso, 
deve propor uma solução para o problema apresentado no tema. 
A conclusão não deve ser longa. Em média, ela costuma ter o mesmo número de parágrafos que a 
introdução contém. 
 
4. Utilize conectivos e seja coerente 
Uma boa redação precisa apresentar uma sequência lógica. Para isso, utilizamos conectivos, a fim de 
garantir que as ideias não fiquem soltas e que o texto não seja um simples emaranhado de frases. 
 
"Assim, entretanto, dessa forma, mas" são termos utilizados para oferecer ao texto uma maior ligação 
entre as frases e as ideias. Além de apresentar uma sequência lógica, o seu texto tem que ser coerente, 
ou seja, não pode apresentar ideias que se contradigam. Se você for contraditório, não conseguirá 
defender suas ideias, e o seu texto será confuso e incoerente. 
 
5. Revise o que escreveu 
Para finalizar, revise o que escreveu fazendo uma leitura atenta. Isso é muito importante, porque com a 
leitura final você pode identificar erros de concordância, falta de pontuação, ou um deslize qualquer 
cometido por falta de atenção. A revisão final dá a você a oportunidade de corrigir certos erros e, assim, 
não perder pontos na redação por descuidos. 
 
Conectivos para redação: lista e tipos 
 
Conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos, 
permitindo a sequência de ideias. Esse papel é desempenhado, sobretudo, pelas conjunções, palavras 
invariáveis usadas para ligar os termos e orações em um período. Além disso, 
alguns advérbios e pronomes também podem exercer essa função. Os conectivos são elementos 
essenciais no desenvolvimento dos textos, uma vez que estão relacionados com a coesão textual. 
Assim, se forem mal-empregados, reduzem a capacidade de compreensão da mensagem e 
comprometem o texto. Confira a lista de conectivos abaixo. 
 
 Conectivos de prioridade e relevância 
Os conectivos de prioridade e relevância são muito usados no início das frases para apresentar uma 
ideia. Eles também podem oferecer relevância ao que está sendo apresentado, por exemplo: 
Primeiramente devemos atentar ao conceito de pluralidade cultural. 
CONECTIVOS: Em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, 
acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori, a posteriori, precipuamente. 
 
 Conectivos de continuidade e tempo 
Os conectivos de continuidade e tempo situam o leitor na sucessão dos acontecimentos ou das ideias. 
Por esse motivo, são muito explorados em textos narrativos, por exemplo: 
Logo após sair da aula, Bianca teve um encontro com Arthur. 
CONECTIVOS: Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em 
que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, 
agora, atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, 
ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse 
meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, 
desde que, todas às vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem. 
 
 Conectivos de comparação, semelhança ou conformidade 
Utilizamos os conectivos de comparação, semelhança ou conformidade para estabelecer uma 
relação com uma ideia ou um conceito que já foi apresentado anteriormente no texto. Além disso, eles 
são usados para apontar ideias de outro texto (intertextualidade), por exemplo: 
De acordo com as ideias de Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é muito diverso. 
CONECTIVOS: Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, 
semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo 
com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como 
se, bem como. 
 
 Conectivos de condição ou hipótese 
Os conectivos de condição ou hipótese são utilizados em situações circunstanciais que podem 
oferecer hipóteses para uma situação futura, por exemplo: 
Caso chova essa tarde, não iremos à academia. 
CONECTIVOS: Se, caso, eventualmente. 
 
 Conectivos de adição e continuação 
Utilizamos os conectivos de adição e continuação para acrescentar algo ao texto e que esteja 
relacionado com o que foi apresentado anteriormente, por exemplo: 
Suzana foi professora na Universidade de Minas Gerais no período da Ditadura Militar. Além disso, foi 
coordenadora do Departamento de Artes vinculado à Secretaria de Cultura do município de Belo 
Horizonte. 
CONECTIVOS: Além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem, não 
só, como também, não apenas, bem como. 
 
 Conectivos de dúvida 
Utilizamos os conectivos de dúvida para inserir uma dúvida ou probabilidade no texto, por exemplo: 
É provável que Tomás não venha trabalhar hoje. 
CONECTIVOS: Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não certo, se é que. 
 
 Conectivos de certeza ou ênfase 
Utilizamos conectivos de certeza ou ênfase quando queremos ressaltar algo que temos certeza ou 
mesmo para enfatizar uma ideia no texto, por exemplo: 
Certamente Cecília esteve envolvida no caso de roubo. 
CONECTIVOS: Por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, 
inegavelmente, com certeza. 
 
 Conectivos de surpresa ou imprevistos 
Os conectivos de surpresa ou imprevistos enfatizam uma surpresa, ou mesmo algo que não estava 
previsto acontecer. São muito utilizados nos textos descritivos e narrativos, por exemplo: 
De repente vimos o dono da empresa nas galerias de arte. 
CONECTIVOS: Inesperadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, 
surpreendentemente. 
 
 
 Conectivos de ilustração ou esclarecimento 
Utilizamos os conectivos de ilustração ou esclarecimento como forma de esclarecer algum conceito ou 
ideia apresentadosno texto, por exemplo: 
Os estudantes poderão utilizar diversos locais da faculdade durante o evento, ou seja, o anfiteatro, a 
biblioteca, o refeitório e o pátio. 
CONECTIVOS: Por exemplo, isto é, ou seja, aliás. 
 
 Conectivos de finalidade, propósito ou intenção 
No caso dos conectivos de finalidade, propósito ou intenção, o produtor do texto tem um propósito ou 
uma finalidade definida. Ou seja, ele quer apresentar o objetivo relacionado com o que almeja alcançar, 
por exemplo: 
Com o intuito de ganhar mais votos para as eleições, Joaquim divulgou muito seu trabalho. 
CONECTIVOS: Com o fim de, a fim de, como propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para 
que, a fim de que, para, ao propósito. 
 
 Conectivos de lugar, proximidade ou distância 
Advérbios de lugar e pronomes demonstrativos são algumas classes gramaticais que envolvem os 
conectivos de lugar, proximidade ou distância. Eles são utilizados para indicarem a distância entre 
algo, por exemplo: 
Eles viveram muitos anos próximos da Catedral, no centro da cidade. 
CONECTIVOS: Perto de, próximo a ou de, justo a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, 
ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a. 
 
 Conectivos de conclusão ou resumo 
Os conectivos de conclusão ou resumo são muito utilizados na conclusão de um parágrafo, ou mesmo 
de uma redação, para resumir as ideias que foram apontadas no texto, por exemplo: 
Em resumo, podemos notar o aumento das taxas alfandegárias durante o período apresentado. 
CONECTIVOS: Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, 
desse modo, logo, pois, assim sendo, nesse sentido. 
 
 Conectivos de explicação, consequência e causa 
Os conectivos de explicação, consequência e causa servem para explicar as causas e consequências de 
uma ação, um fenômeno, etc, por exemplo: 
O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os animais. Como resultado, temos a 
extinção de muitas espécies. 
CONECTIVOS: Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude 
de, assim, de fato, com efeito, tão, tanto, tamanho, que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, 
visto que, como (no sentido de porquê), portanto, que, de tal forma que, haja vista. 
 
 Conectivos de oposição, contraste, restrição, ressalva 
Os conectivos de oposição, como o próprio nome indica, servem para opor ideias ou conceitos num 
período, por exemplo: 
Embora o Brasil seja um país diverso, podemos encontrar singularidades em muitas regiões do país. 
CONECTIVOS: Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, 
entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, ao passo que, em 
contrapartida. 
 
 Conectivos de alternância 
Usamos os conectivos de alternância quando queremos citar mais de uma opção, por exemplo: 
Ou enfrentamos o problema, ou não poderemos mais trabalhar juntos. 
CONECTIVOS: Ou...ou; quer...quer; ora...ora. 
 
Conectivos para introdução (com exemplos) 
 
Os conectivos usados para introdução são palavras ou expressões que ajudam a construir as ideias 
iniciais de um texto. 
Confira abaixo uma lista com os conectivos mais utilizados para introdução, com exemplos. 
1. Para começar 
Exemplos: 
Para começar, vamos analisar os prejuízos causados pelo mau tempo na safra deste ano. 
Para começar, vamos refletir sobre, possivelmente, a frase mais famosa da história da filosofia "Só sei 
que nada sei". 
2. Primeiramente 
Exemplos: 
Primeiramente, é importante esclarecer que os dados apresentados são oficiais. 
Primeiramente, precisamos aprender a estabelecer limites e dizer "não" nos momentos certos. 
3. Inicialmente 
Exemplos: 
Inicialmente, fizemos um levantamento das condições do material em estudo. 
Inicialmente, a nossa posição deve se basear em fundamentos teóricos, de modo a apoiar a nossa 
argumentação. 
4. É fato que 
Exemplos: 
É fato que as informações que temos se tornaram públicas. 
É fato que as aulas interativas são uma excelente forma para despertar o interesse dos estudantes. 
5. Muito se discute sobre 
Exemplos: 
Muito se discute sobre as responsabilidades que cada um de nós tem sobre este problema. 
Muito se discute sobre as causas das mudanças climáticas. 
6. No contexto atual 
Exemplos: 
No contexto atual, coube aos professores reinventar a forma de lecionar. 
No contexto atual, o pensamento do famoso filósofo ressalta a coexistência da expansão comercial. 
7. Primordialmente 
Exemplos: 
Primordialmente, devemos ouvir os mais necessitados. 
Primordialmente, é importante entender os motivos que levam as pessoas a determinadas escolhas. 
8. Em primeiro lugar 
Exemplos: 
Em primeiro lugar, gostaria de expor as impressões que tive ao ler a sua tese. 
Em primeiro lugar, comparemos as estatísticas para, então, concluirmos o que nos foi dito. 
9. Conforme os últimos dados 
Exemplos: 
Conforme os últimos dados, esta ação promoveu a recuperação de um número bastante considerável 
de doentes. 
Conforme os últimos dados, a população brasileira alcançou o número de 213,3 milhões de habitantes. 
10. Antes de mais nada 
Exemplos: 
Antes de mais nada, confirmamos a existência de notícias falsas acerca deste tema. 
Antes de mais nada, vale ressaltar dois importantes conceitos acerca deste tema. 
11. Antes de tudo 
Exemplos: 
Antes de tudo, apresentaremos as soluções apresentadas pela equipe de pesquisadores. 
Antes de tudo, precisamos cultivar o hábito de leitura como estratégia de melhoria do processo de 
interpretação de textos. 
12. Acima de tudo 
Exemplos: 
Acima de tudo, daremos prioridade às questões relativas ao ensino fundamental. 
Acima de tudo, os professores têm que estar atentos às possibilidades para garantir um ambiente 
prazeroso e saudável para as crianças pequenas. 
13. A princípio 
Exemplos: 
A princípio, pareceu-nos essencial focar numa abordagem genérica. 
A princípio, precisamos esclarecer alguns conceitos sobre o princípio fundamental da contagem. 
14. Na contemporaneidade 
Exemplos: 
Na contemporaneidade, lidamos com a educação aliada às tecnologias. 
Na contemporaneidade, a importância deste tema tem sido um destaque em vários meios sociais. 
15. No panorama atual 
Exemplos: 
No panorama atual, não há muito a fazer no que respeita às práticas de interação social. 
No panorama atual, é inegável a relação entre design e artesanato. 
16. Ultimamente 
Exemplos: 
Ultimamente, é comum encontrarmos esse tipo de proposta literária nas prateleiras de qualquer 
livraria. 
Ultimamente, o fenômeno conhecido como "fuga de cérebros" tem se agravado 
 
Conectivos de Desenvolvimento 
 
Os conectivos para desenvolvimento são palavras que unem frases, orações, períodos 
e parágrafos. Assim, os conectivos permitem que haja uma sequência de informações com coesão 
textual. Além disso, servem para te ajudar a expressar suas ideias e proporcionar sentido entre todos os 
parágrafos. Logo, fornecem a coerência textual necessária em seu texto. 
 
Dependendo de sua classe, eles acabam tendo funções diferentes, como: adição, conclusão, 
comparação, oposição e outros fatores. 
Visto isso, os conectivos para desenvolvimento são importantes para o desdobramento das suas 
ideias expostas no texto, especialmente para evitar a repetição de palavras e para deixar a leitura mais 
fluida. 
 
Qual a importância de usar conectivos para desenvolvimento? 
 
Para que você possa apresentar suas ideias em um texto de modo claro e compreensível à pessoa 
que está lendo, é muito importante que você use os conectivos para desenvolvimento. São eles que vão 
garantir que quem está lendo tenha uma leitura descomplicada, e também, ajuda no entendimento da 
mensagem que você quer transmitir em seu texto. 
 
Como você viu, os conectivos são importantes para a coesão e coerência textual. A coesão textual é o 
mecanismo linguístico que permite a conexão entre as partes do texto. E a coerência é responsável 
pela organização lógica do texto, em queas ideias presentes nos textos se relacionam entre si. 
Por fim, é importante ter em mente que para que suas ideias fiquem organizadas, a estrutura também 
precisa estar. Logo, os conectivos de desenvolvimento são essenciais para estruturar o seu texto. 
 
Quando usar conectivos para desenvolvimento? 
 
Você já sabe que os conectivos são usados para conectar enunciados, frases e muitos outros elementos 
textuais. Ou seja, você precisa usá-los para articular suas ideias no texto como, por exemplo, 
a construção de sequências discursivas, a estruturação do texto e a mensagem que você quer 
passar para a pessoa que está lendo. 
 
No entanto, cada conectivo tem um significado diferente do outro. Então, ao escrever, é necessário 
prestar atenção aos conectivos e suas variações. É importante fazer uma revisão do texto e também 
conhecer os diferentes tipos de conectivos da língua portuguesa. 
 
Tipos de conectivo para desenvolvimento 
Os conectivos para desenvolvimento servem para a continuação da ideia que você quer transmitir em 
seu texto. Veja alguns exemplos que você pode usar: 
 
Conectivo Exemplo 
Em primeiro 
lugar 
Em primeiro lugar, o combate à discriminação religiosa é de suma 
importância; 
Por exemplo Por exemplo, o atual presidente do Brasil venceu democraticamente 
Da mesma 
forma 
Da mesma forma, pesquisas mostram a necessidade de reflexão 
sobre a mortalidade infantil 
Por outro lado Por outro lado, pesquisas mostram a necessidade de 
 
Conectivos de Conclusão 
 
Os conectivos para conclusão são palavras que unem frases, orações, períodos e parágrafos. Assim, 
os conectivos permitem que haja uma sequência de informações com coesão textual. Além disso, 
servem para te ajudar a expressar suas ideias e proporcionar sentido entre todos os parágrafos. Logo, 
fornecem a coerência textual necessária em seu texto. Visto isso, os conectivos para conclusão são 
importantes para concluir as ideias expostas ao longo do texto, especialmente para evitar a repetição 
de palavras e para deixar a leitura mais fluida. 
 
Qual a importância de usar os conectivos para conclusão? 
 
Para que você possa apresentar suas ideias em um texto de modo claro e compreensível à pessoa que 
está lendo, é muito importante que você use os conectivos para conclusão. São eles que vão garantir 
que quem está lendo tenha uma leitura descomplicada, e também, ajuda no entendimento da mensagem 
que você quer transmitir em seu texto. 
Como você viu, os conectivos são importantes para a coesão e coerência textual. A coesão textual é o 
mecanismo linguístico que permite a conexão entre as partes do texto. E a coerência é responsável 
pela organização lógica do texto, em que as ideias presentes nos textos se relacionam entre si. Por fim, 
é importante ter em mente que para que suas ideias fiquem organizadas, a estrutura também precisa 
estar. Logo, os conectivos de conclusão são essenciais para estruturar o seu texto. 
 
Quando usar conectivos para conclusão? 
 
Você já sabe que os conectivos são usados para conectar enunciados, frases e muitos outros elementos 
textuais. Ou seja, você precisa usá-los para articular suas ideias no texto como, por exemplo, 
a construção de sequências discursivas, a estruturação do texto e a mensagem que você quer 
passar para a pessoa que está lendo. 
 
No entanto, cada conectivo tem um significado diferente do outro. Então, ao escrever, é necessário 
prestar atenção aos conectivos e suas variações. Então, é importante fazer uma revisão do texto e 
também conhecer os diferentes tipos de conectivos da língua portuguesa. 
 
Tipos de conectivo para conclusão 
Os conectivos para conclusão servem para a conclusão de uma ideia específica não são apenas para o 
fechamento de texto. Ou seja, cada conectivo compreende um significado diferente do outro. Veja alguns 
exemplos: 
 
Conectivo Exemplos 
Conclui-se 
Conclui-se que a necessidade dessas bases de dados deve ser 
adequadamente avaliada em cada caso. 
Desse modo 
Desse modo, o combate à discriminação religiosa é de suma 
importância; 
Sem dúvida, 
Sem dúvida, é necessário refletir sobre os problemas causados 
pela pandemia; 
Diante disso Diante disso, combater o racismo é uma luta de todos 
Contudo Comprei o ingresso para o show, contudo não consegui ir. 
Logo Logo, o governo precisa investir em educação 
Nesse 
sentido 
Nesse sentido, é preciso estar atento às normas ABNT 
 
 
Vícios de Linguagem 
 
Os vícios de linguagem são desvios gramaticais que ocorrem por descuido ou desconhecimento das 
normas nos diferentes níveis linguísticos: fonético, semântico, sintático ou morfológico. 
 
 Pleonasmo Vicioso 
Pleonasmo vicioso, também chamado de redundância, é a repetição de uma informação desnecessária 
na frase, por exemplo: 
Vamos entrar pra dentro de casa. (entrar já supõe que seja pra dentro.) 
 Solecismo 
O solecismo é o desvio sintático da língua, muito comum nas linguagens orais. 
Reúne os erros de concordância (singular e plural), regência verbal ou nominal e a utilização de termos 
no lugar de outros corretos gramaticalmente, por exemplo: 
Vamos no Cinema (Vamos ao cinema) 
 Barbarismo 
Barbarismo é o uso incorreto da palavra ou do enunciado. Ele ocorre nos níveis fonéticos (erros de 
pronúncia), morfológicos (irregularidade na palavra) e semânticos (significados) da língua. São 
classificados em: 
 Silabada: também chamada de prosódia, consiste na mudança do acento tônico de alguma sílaba da 
palavra, por exemplo: gratuíto em vez de gratuito. 
 Cacoépia: representa a pronúncia incorreta de uma palavra, por exemplo: pobrema em vez de 
problema. 
 Cacografia: correspondem aos erros de ortografia, por exemplo: geito em vez de jeito. 
 Estrangeirismo: designa o uso de termos estrangeiros, por exemplo: show em vez de espetáculo. 
 Ambiguidade 
Ambiguidade, também chamado de anfibologia, ocorre quando num determinado enunciado 
há duplicidade de sentidos, o que dificulta o entendimento do texto pelo ouvinte, por exemplo: 
Roberto estava com Maria falando de sua mãe. (a mãe de quem?) 
 Eco 
No eco ocorre a repetição de palavras que rimam (tem a mesma terminação). 
Por isso, ele é muito utilizado nos versos dos textos literários. Apesar disso, é considerado um vício de 
linguagem nos textos em prosa e não-literários, por exemplo: 
Certamente, realizamos o trabalho calmamente e alegremente. 
 Cacófato 
O cacófato ou cacofonia ocorre a nível fonético da língua. 
Ele apresenta uma construção sintática onde surgem sons engraçados, desagradáveis ou mesmo que 
confundem o ouvinte, por exemplo: 
Vi ela ontem pela manhã (viela); Eu amo ela (moela). 
 Hiato 
O hiato é um vício linguístico que representa a repetição de vogais no discurso. Ele provoca um 
fenômeno denominado dissonância (discordância sonora), por exemplo: 
Pode escolher: ou eu ou ela! 
 Colisão 
A colisão é um vício linguístico semelhante ao hiato onde ocorre a dissonância por meio da repetição 
de consoantes, por exemplo: 
O cultivo coletivo das comunidades camponesas. 
 Plebeísmo 
O plebeísmo é um vício de linguagem que consiste na utilização de termos coloquiais (gírias e palavras 
de baixo calão) ou de expressões informais, por exemplo: 
Somos irmãos do peito. (expressão popular que designa a cumplicidade entre as pessoas) 
 Gerundismo 
O gerundismo é o uso exagerado do gerúndio. Isso acontece quando essa forma nominal é utilizada no 
lugar de uma conjugação mais adequada em termos gramaticais, por exemplo: 
Vou estar te telefonando logo no início das promoções. (Telefonarei logo no início das promoções) 
Figuras de Linguagem x Vícios de Linguagem 
Figuras de Linguagem são recursos linguísticos utilizados a fim de oferecer mais expressividade ou 
ênfase ao discurso. Por esse motivo, são muito utilizadas nos textos poéticos. 
Já os vícios de linguagem representam desvios das construções da língua, os quais interferem na 
expressividade da linguagem. 
Dessa maneira, se o erro for intencional, trata-se de umafigura de linguagem e não de um vício de 
linguagem. 
Curiosidade 
O neologismo consiste na composição de novas palavras. Para alguns linguistas, ele é considerado uma 
figura de linguagem, enquanto outros, o consideram um vício da linguagem. 
Da mesma maneira, o arcaísmo (utilização de palavras que caíram em desuso) transita nos dois 
conceitos: figura ou vício de linguagem. Isso vai depender da intenção do emissor. 
 
SUGESTÃO DE ESQUELETO DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 
PARÁGRAFO 1 - Introdução(5 a 6 linhas) 
Apresente o tema; 
A tese; 
02 argumentos (problemáticas). 
PARÁGRAFO 2 – DESENVOLVIMENTO – D1(7 a 8 linhas) 
Desenvolva o primeiro argumento; 
Apresente o repertório (lei, norma, alusão histórica, pensadores); 
Você precisa justificar o repertório. 
PARÁGRAFO 3 – DESENVOLVIMENTO – D2 (7 a 8 linhas) 
Desenvolva o segundo argumento; 
Se posicione, defenda uma ideia; 
Apresente o repertório. 
PARÁGRAFO 4 – CONCLUSÃO (6 a 7 linhas) 
Retome o tema; 
Apresente a solução para o problema levantado; 
Apresente 02 agentes (Ministério da Educação, Família, Secretarias) 
Ação dos agentes (o que irão fazer?) 
Mecanismos (como vão fazer?) 
Finalidade (de que forma?) 
Desfecho (reflexão) 
 
SUGESTÕES DE 22 TEMAS PARA TREINAMENTO DA REDAÇÃO 
 
1. Evasão escolar: um problema que se perpetua na educação brasileira 
2. Os desafios para a educação escolar da população indígena no Brasil 
3. A educação como solução de ressocialização: utopia ou realidade? 
4. Os desafios do processo de intervenção pedagógica na Educação Básica Brasileira 
5. Reflexos da violência contra crianças e adolescentes no Brasil 
6. Desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil 
7. Medidas para combater as violências nas escolas 
8. Os desafios éticos no âmbito educacional 
9. Os entraves da Educação do Campo no Brasil 
10. Papel da escola no combate ao preconceito com as minorias 
11. A normalidade do bullying nas escolas 
12. A cultura do baixo investimento na educação no Brasil: quais os caminhos para mudar a 
situação? 
13. A importância da educação sexual nas escolas 
14. Violências nas escolas: qual papel do Estado em combater essa prática criminosa? 
15. A disparidade entre aluno da escola pública e particular: quais as consequências no mercado 
de trabalho? 
16. A importância das práticas esportivas nas escolas 
17. A educação pública de qualidade no Brasil é realmente acessível a todos? 
18. A inteligência artificial e os impactos na educação; 
19. Como diminuir a ansiedade dos alunos e professores no contexto educacional? 
20. O mau comportamento e a agressividade crescente de alunos no ambiente escolar; 
21. A relevância da educação midiática no Brasil atual 
22. A importância da leitura no processo de formação do indivíduo 
 
 
CITAÇÕES FILÓSOFICAS E SOCIOLÓGICAS PARA UTILIZAR NO REPERTÓRIO DA REDAÇÃO 
 
 “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. – Nelson Mandela 
 “O ser humano é aquilo que a educação faz dele” – Immanuel Kant 
 “A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor” – Padre Antônio Vieira 
 “A educação é a chave para abrir outros direitos humanos” – Katarina Tomasevski 
 “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo “ – Paulo 
Freire 
 “Eduque as crianças e não será necessário castigar seus homens” – Pitágoras 
 “Só a educação liberta” – Epicteto 
 “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” — Immanuel Kant 
 “O homem é o lobo do homem.” — Hobbes 
 “Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar as 
pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar” — Nelson Mandela 
 Art. 205 da CF/88: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” 
 “Nada é permanente, exceto a mudança.” Heráclito de Éfeso. 
 “O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.” Arthur 
Schopenhauer, filósofo alemão. 
 “Preconceito é opinião sem conhecimento.” Voltaire, filósofo francês. 
 “Ler um bom livro é como conversar com as melhores mentes do passado.” René Descartes, filósofo francês. 
 “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” Confúcio, filósofo 
chinês. 
 “O ser é, e o não-ser não é.” Parmênides de Éleia. 
 “Só sei que nada sei.” Sócrates. 
 “A caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e 
aprende com o outro.” Eduardo Galeano. 
 “Onde não há lei, não há liberdade.” John Locke. 
 “O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra acorrentado.” Jean-Jacques Rousseau. 
 “Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, 
mas sim do empenho deles em promover seu auto interesse. “Adam Smith, filósofo britânico. 
 “Existe apenas um único erro inato que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes.” Arthur 
Schopenhauer, filósofo alemão. 
 “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.” Nietzsche. 
 “A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.” Karl Max. 
 “O consumidor não é soberano, como a indústria cultural queria fazer crer; não é o seu sujeito, mas o seu 
objeto.” Theodor Adorno. 
 “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de 
nós.” Jean-Paul Sartre. 
 “O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a 
justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter.” Sócrates. 
 “Um povo que nunca lê será um povo escravo.” Antônio Lobo Antunes. 
 “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.” Paulo 
Freire. 
 “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” Kant; 
 “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para viver.” Freud 
 “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade.” Bauman. 
 “Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo.” Platão. 
 
 
ESQUELETO DE REDAÇÃO 1 (com início contextualizado) 
 
INTRODUÇÃO 
No que se refere ____________________ (aborde o tema) ______________________Pode-se 
afirmar _________________________________(SUA TESE)_______________________. Dessa forma, é 
válido discutir sobre___________________________________ ( argumento 1) ________________. 
Além do ______________________(argumento 2)___________________ fazem parte desse 
problema na nação. 
 
DESENVOLVIMENTO 1 
Primeiramente, nota-se que ___________________________ (abordagem do primeiro 
argumento da introdução) (defenda uma ideia e apresente repertório) (norma, 
lei, dados). Faça 03 períodos ligados por conectivos. 
 
DESENVOLVIMENTO 2 
Ademais, ________________________ (abordagem do argumento 2 da sua introdução) 
(defenda uma ideia e apresente repertório) (norma, lei, dados). Faça 03 períodos 
ligados por conectivos. 
 
CONCLUSÃO 
Portanto, entende-se que a questão_______________ (retomada do tema) ________ 
merece toda atenção da sociedade. Cabe, então____ (agentes para solucionar a 
problemática)_________ realizar ______(coloque ações e medidas concretas)__________ 
por meio de ___________ (detalhe o objetivo da solução) ____________. Isso tudo para 
________(coloque o resultado da solução) 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO DE REDAÇÃO 2 
Estrutura básica da dissertação 
 
 PARÁGRAFO 1 – TÓPICO FRASAL +CONTEXTO+TESE 
Lançamento da TESE: responde por que o problema merece ser discutido. Na TESE, é comum atribuir 
à discussão dois ou três elementos causadores ou envolvidos no impasse. Posteriormente eles serão 
esclarecidos – função do desenvolvimento. PARÁGRAFO 2 
ARGUMENTO 1 – Explicar o primeiro argumento. Caso se trate de uma alusão histórica: analisa-se o 
percurso histórico do problema, do ontem ao hoje. MENCIONAR e depois EXPLICAR. 
 
 PARÁGRAFO 3 
ARGUMENTO 2 – Por exemplo, além dos fatores, deseja-se analisar como o problema se manifesta e 
se enraíza na contemporaneidade. Valem relações com outras áreas do conhecimento humano 
(encontrar os temas que se relacionam com a problemática). Ex: uma boa redação sobre “Bullying” 
exige relações com Psicologia, Pedagogia e Direito. 
 
NOTE: Desde o movimento em que afirmamos na TESE que dois ou três fatores motiva a questão, já 
encontramos a argumentação, só precisamos reforçá-la com fatos ou dados explicados no 
desenvolvimento. 
 
 PARÁGRAFO 4 
Depois de assinalados os elementos que ilustram o problema, cada argumento será a ponta de uma 
solução. Trace, portanto, soluções efetivas, lógicas e aplicáveis para a problemática, articuladas com a 
discussão. Para solucionar a situação-problema, envolva duas ou três instâncias das citadas a seguir: 
Governo (poder público, nação, Estado); mídia; escola; iniciativa privada; família e cidadão; ONG’s ... 
 
 IMPORTANTE: Cada parágrafo é um microtexto, ou seja, deve ter introdução da ideia, 
desenvolvimento dela e precisa conduzir o leitor a uma conclusão sobre o argumento apresentado. 
Por isso, destinar um período para apresentar o argumento – por meio de uma frase curta e objetiva –
, dois para desenvolver a ideia, e um período para concluir dará ao texto uma melhor coesão e 
coerência. 
 DICA: crie parágrafos de tamanhos proporcionais – é bom que tenham entre seis e oito linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA MODELO 
INTRODUÇÃO 
A questão do/da__________________(cite o tema) tem despertado a preocupação de 
_____________ OU tem ganhado visibilidade na era atual. Sabe-se que (faça um 
contexto)_______________, pois ______________. Diante disso, é necessário 
analisar/avaliar OU Diante disso, é possível perceber __________ e _________ 
(aspectos a ser analisados/discutidos) advindos de _____________(com outros 
termos repita o tema). 
DESENVOLVIMENTO 
 Em primeiro lugar, é importante ressaltar que_______________(TÓPICO FRASAL 
CURTO+1º argumento/aspecto). *(Explicação do primeiro argumento) Se por 
um lado ____________________, por outro__________ (somente se tiver situação 
contraditória). Como resultado disso, _____________________. Ademais, 
______________(TÓPICO FRASAL CURTO+2º argumento/aspecto). Além disso, 
_______________. Conforme o pensamento de ______________. Assim, _____________. 
CONCLUSÃO 
 Para minimizar, portanto, os impasses relacionados (faça referência direta ao 
tema) medidas são necessárias e urgentes. Assim, cabe ao 
governo_________________ visando à ________________. Às escolas e a mídia importa 
_________________, por meio de ____________. As empresas privadas devem 
___________________ (crie uma frase para fechar o texto). Ações como essas 
atenuarão os impactos do problema_______________, contribuindo 
para_____________________. 
Tema: Papel da escola no combate ao preconceito com as minorias 
Argumento 1: a importância de trabalhar a diversidade no ambiente escolar 
Argumento 2: o papel dos profissionais da educação como mediadores 
LEGENDA: 
PRETO: modelo do texto 
 VERDE: tema; 
AZUL: tópico frasal; 
VERMELHO: argumentos; 
LARANJA: proposta de intervenção. 
A questão do papel da escola no combate ao preconceito com as minorias 
tem ganhado visibilidade na era atual. Sabe-se que o preconceito é a manifestação de 
pensamentos, palavras e ações sem ponderações e hostis. Diante disso, é possível 
perceber a importância de trabalhar a diversidade no ambiente escolar e o papel 
dos profissionais da educação como mediadores do processo de inclusão das 
minorias. 
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que dentro da sala de aula, muitas 
interações sociais são estabelecidas, tanto entre alunos quanto professores. A 
escola é o espaço que o estudante tem para trocar experiências, descobrir-se, 
desenvolver a escuta e o respeito; é um lugar para o desenvolvimento da cidadania. A 
Constituição Federal de 1988, no artigo 205 postula que a educação “é um direito de 
todos e dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho”. Logo, trabalhar a diversidade no ambiente escolar é 
garantir a aprendizagem e, principalmente, a inclusão, visto que, práticas educativas 
colaboram com a implementação de políticas inclusivas e com o compromisso ético, 
dirimindo, assim, as exclusões. 
Ademais, o professor é um interlocutor na resolução dos conflitos. Embora 
existam orientações e campanhas para o combate as práticas preconceituosas, os 
profissionais da educação possuem um papel importante nessas ações. Como 
mediadores do processo de inclusão das minorias eles podem se colocar como 
incentivadores, facilitadores ou motivadores da aprendizagem e de ações éticas e 
inclusivas. Dessa forma, faz com que o aluno se aproprie das suas próprias experiências, 
tornando-se protagonista nesse processo e capaz de atingir os seus objetivos com 
bastante autonomia. 
Para minimizar, portanto, os impasses relacionados ao papel da escola no 
combate ao preconceito com as minorias, medidas são necessárias e urgentes. Assim, 
é imprescindível que as políticas públicas sejam articuladas para que haja mais 
campanhas e planos estratégicos que atentam as escolas e, também, as famílias, 
dirimindo os casos de exclusões. As mídias importam em criar mecanismos 
eficazes de denúncias em suas plataformas, visto que são por meio delas que 
ocorrem as divulgações e manifestações de ódio. Ações como essas contribuirão 
para atenuar as práticas preconceituosas, contribuindo para que os reflexos positivos 
sejam maiores para a sociedade. 
 
 
 
 
OUTROS MODELOS DE REDAÇÃO 
 
TEMA: A evasão escolar: como evitar esse problema? 
 
A evasão escolar no Brasil é um problema que afeta milhares de estudantes, o que gera 
diversos entraves, seja pessoal como também profissional. Nesse contexto, é importante discutir sobre 
as causas que estimulam a desistência aos estudos, assim como as consequências que faz parte dessa 
problemática que interfere no sistema educacional do país. 
Em primeira análise, é possível salientar diversas causas da evasão escolar, por exemplo, a 
falta de transporte escolar, principalmente nas zonas rurais, a falta de interesse nos estudos e também 
a condição econômica, já que muitos não conseguem conciliar as atividades escolares com o trabalho. 
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) a evasão escolar no Brasil atinge 
mais de 5 milhões de alunos. Infelizmente, abandonar os estudos por qualquer motivo é um problema 
social, e o poder público precisa urgentemente resolver com projetos educacionais envolvendo pais, 
professores e toda a sociedade. 
Em segunda análise, as consequências do abandono aos estudos são diversas, por exemplo, 
dificuldades de inserção no mercado de trabalho, baixa autoestima, além de desvalorização pessoal, já 
que tudo isso causa desigualdade social. Conforme o PNUD – Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento, o Brasil possui a 3ª maior taxa de evasão entre os 100 países com maior IDH (Índice 
de Desenvolvimento Humano). Assim, é visível que a educação brasileira enfrenta diversos desafios 
que há anos precisam ser resolvidos, entretanto, garantir o aluno na escola é um dever que o país tem, 
já que é um direito segundo a Constituição federal de 1988. 
Portanto, urge que esse problema seja resolvido para que a vida dos alunos não seja afetada. 
Dessa maneira, é importante que os Conselhos Tutelares e as escolas juntamente com os Ministérios 
Públicos promovam ações em consonância com as famílias a fim de detectar os entraves e motivos 
pelos quaisos discentes deixam de estudar. Somente assim os índices de evasão escolar diminuirão e 
a educação brasileira terá avanços nesse quesito. 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: A importância da educação sexual nas escolas 
O ambiente escolar precisa integrar de forma saudável todo conhecimento necessário à 
formação social, educacional e ética ao indivíduo. Sendo assim, a educação sexual é uma importante 
abordagem que deve adentrar no papel das instituições de educação, cuja função estaria na ajuda 
social que traria ao público infantojuvenil, tornando-os conhecedores diante de possíveis perigos 
das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), das circunstâncias de risco de vida e da dignidade e, 
consequentemente, ajudando no papel preventivo. 
Nesse contexto, o seriado "Sex Education", da plataforma de Streaming Netflix, mostra uma 
realidade precisa nas escolas, porque revela situações cotidianas que o adolescente pode enfrentar 
quando desconhece alguns assuntos de temática sexual, podendo afetar o autoconhecimento de corpo 
e desenvolvimento social. Então, é imprescindível a existência desse aprendizado na vida dos alunos, 
a fim de colaborar para sustentar uma sabedoria precoce, visto que sem a instrução adequada para 
crianças e adolescentes, eleva-se o risco de abuso sexual, iniciação sexual precoce, gravidez não 
planejada, IST e bullying sexual. Logo, é preciso ter a orientação pertinente dos mecanismos de defesa 
ou redes de apoio perante a tais circunstâncias. 
Outra questão são as polêmicas envolvendo a educação sexual nas escolas, cujo ensino, seja 
público ou privado, estaria preconizando a criança desenvolver uma vida sexual. Entretanto, esses 
debates não possuem fundamento, pois o objetivo é torná-los justamente entendedores das situações 
problemáticas e, por outro lado, acrescentando uma formação social e educacional às crianças e 
adolescentes. A educação sexual é uma questão de saúde pública e ensino básico, que anda em debates 
controversos no Brasil, uma vez que essa temática, ainda, é tratada como um tabu e preconceitos na 
sociedade contemporânea. 
Portanto, é crucial um ensino da educação sexual porque ajuda na preparação das crianças, 
adolescentes e dos jovens à vida adulta e no seu papel como agente em comunidade. Todavia, 
propósitos precisam resolver o impasse. O Ministério da Educação (MEC) precisa desenvolver uma 
parceria junto ao Ministério da Saúde para tornar obrigatório, semestralmente, palestras com 
profissionais da saúde dentro do ambiente escolar. Para isso acontecer, a nova base curricular de 
ensino integraria a disciplina educação sexual como foco primordial. Realizando tal proposta, um país 
mais sério perpetuará jovens mais sábios.

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