Buscar

Escalas_Wechsler__WISC_IV_WAIS_I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Escalas Wechsler 
WISC – IV / WAIS – III / WASI 
Enfoque na correção e interpretação 
Natalie Helene van Cleef Banaskiwitz 
Mestre em Ciências pela FMUSP 
Especialista em Neuropsicologia pelo CFP 
www.nataliebanas.com.br 
 
 
 
WISC – IV → 6 a 16 anos e 11meses 
 
WAIS –III → 17 a 89 anos 
 (exceção A.O. que é até 74 anos) 
 
WASI → 6 a 89 anos 
WISC – IV WAIS –III 
 (crianças e adolescentes) (adultos e idosos) 
 
 
WASI 
(crianças, adolescentes, adultos e idosos) 
 
Abreviada (apenas 4 subtestes) 
O que é? 
Instrumentos de aplicação individual, que tem como 
objetivo avaliar a capacidade intelectual e o 
processo de resolução de problemas. 
Orientações Gerais 
Reavaliação 
 
Pesquisas mostram que o efeito de prática em subtestes do 
Organização Perceptual e Escala de Execução é minimizado após 
intervalo de um a dois anos; nos subtestes de Compreensão 
Verbal e Escala Verbal esse intervalo é de aproximadamente um 
ano. 
 
Caso haja necessidade de aplicar o teste com intervalo curto, 
pode-se substituir alguns deles por subtestes não utilizados na 
fase anterior (suplementares) 
 
Substituição por Subteste Suplementar 
WISC – IV e WAIS - III 
 Só é permitida UMA substituição para cada índice 
(IVC, IOP, IMO e IVP). 
 
 Ainda que cada índice permita uma substituição, 
não se pode fazer mais do que duas substituições 
de índices diferentes quando se objetiva a 
derivação do QI total. 
Testes Aplicados em Múltiplas Sessões 
 
 
Deve-se tentar ao máximo aplicar todo o teste em apenas 
uma sessão. 
 
Se o avaliando estiver cansado, o aplicador deve dar uma 
pausa após terminar um subteste para que ele descanse, 
mas continuar em seguida. 
 
Se for necessário agendar nova sessão, esta deverá 
ocorrer o mais rápido possível, de preferência dentro de 
até uma semana. 
Ordem da Administração Padrão 
 
A aplicação deve seguir a ordem sugerida (ordem 
conforme protocolo de resposta), mesmo quando os 
subtestes não forem aplicados ou forem substituídos. 
(no caso do WAIS e WISC) 
 
A ordem foi formulada com o objetivo de aumentar o 
interesse do indivíduo nas tarefas e minimizar seu 
cansaço, ao manter uma variedade de atividades 
durante a testagem. 
 
 
Itens de Entrada, Sequência Inversa e 
Interrupções 
 
São situações criadas nos subtestes para diminuir o tempo 
de aplicação ou evitar que o avaliando se canse ou se 
aborreça. 
Itens de Entrada 
Aplicação de cada subteste começa pelo item de 
entrada correspondente à idade do avaliando. 
 
Avaliandos com algum tipo de deficiência, o início 
será sempre com 6 anos de idade (WISC – IV e 
WASI) ou itens iniciais (WAIS – III). Exceções a essa 
regra são o Códigos e Procurar Símbolos do WISC –
IV que são sempre aplicados de acordo com a idade, 
sem considerar suas habilidades intelectuais. 
Sequência Inversa 
Ajudam a determinar se certos itens, abaixo do item 
de entrada para a idade, devem ou não ser 
aplicados. 
 
Quando o avaliando obtém pontuação máxima nos 
dois primeiros itens de um subteste de seu item de 
entrada, conceda pontuação total para os itens 
anteriores não aplicados e continue a aplicação. 
 
Criança de 12 anos... 
Sequência Inversa 
Se o avaliando não obtém crédito total em um dos 
dois primeiros itens de entrada para a idade, então 
os itens anteriores são aplicados em ordem inversa, 
até que ela consiga o crédito total em dois itens 
seguidos. 
 
Criança de 9 anos... 
Sequência Inversa 
Se o avaliando obtém pontuação máxima no item de 
entrada, mas não no segundo, aplique também o 
critério de sequência inversa, voltando ao item anterior 
àquele em que o examinando foi bem sucedido para 
tentar duas pontuações máximas consecutivas. 
 
Criança de 9 anos... 
Sequência Inversa 
Precauções devem ser observadas em se tratando de 
avaliandos que iniciam os subtestes de um item de entrada 
abaixo de sua faixa etária (ex: criança com suspeita de 
deficiência intelectual). 
 
Independente do desempenho nos itens que precedem o 
item de entrada para sua idade, deverá ser dado ao 
avaliando o crédito total nesses itens quando pontuações 
máximas forem obtidas nos dois primeiros itens de entrada 
de sua idade. 
 
Criança de 10 anos com suspeita de deficiência intelectual... 
Sequência Inversa 
WASI 
 
Caso os itens-figura nos subtestes Vocabulário ou 
Semelhanças necessitem ser administrados porque o 
examinando obteve menos que o escore perfeito em 
algum dos itens de entrada, o aplicador deve administrar 
todos os itens-figura na sequência direta independentemente 
dos escores do examinando. 
 
Regras de Interrupção 
Utilizados para se estabelecer quando se deve parar a 
aplicação de um subteste. 
 
Variam de um subteste para outro 
 
Instruem o aplicador a respeito da interrupção dos 
subtestes depois de uma série consecutiva de pontuações 
zero. 
Regras de Interrupção 
Se o aplicador não está seguro quanto à pontuação de 
uma resposta, aplicar mais alguns itens até ter certeza. 
Se, posteriormente, concluir que alguns itens foram 
aplicados a mais, o aplicador não deve conceder pontos 
a esses itens considerados além do ponto de interrupção, 
ainda que o avaliando os tenha obtido. 
Criança de 13 anos... 
Tempo 
Testes que não possuem tempo rígido  10 a 30 
segundos devem ser suficientes para que o avaliando 
comece a responder. 
 
Passando este tempo, o aplicador deve encorajá-lo a 
responder. Se ainda assim não houver resposta, ele deve 
tentar o item seguinte, dizendo algo como “Vamos tentar 
um outro”... 
 
Tempo 
Por outro lado, o avaliando pode estabelecer um padrão 
lento, porém com respostas corretas. 
 
Ou ir ficando mais lento conforme aumentar o nível de 
complexidade do item. 
 
 Desta forma, os 30 segundos funcionam como orientação 
e não deve ser considerado de maneira rígida. 
 
Tempo 
Testes que requerem a utilização de cronômetro: 
 
Começar a contar o tempo assim que terminar de falar a 
última palavra das instruções e parar quando o 
avaliando terminar sua resposta. 
 
Tempo 
O aplicador deve conceder ao avaliando alguns 
segundos a mais para completar a resposta, caso 
esteja chegando ao final quando o tempo acabar. 
 
No entanto, não se deve dar créditos para itens 
completados depois do tempo esgotado, devendo 
apenas registrar seu desempenho até o limite de tempo 
determinado. 
 
Tempo 
Pode-se repetir as instruções de um item, caso solicitado; 
no entanto, não interromper a contagem de tempo. 
 
PARE 
WASI 
Foram inseridos no WASI para evitar que o examinando fique 
cansado sem necessidade. 
 
Reduzem o tempo de testagem. 
 
São especificados conforme os itens de entrada (por idade e 
subteste). 
 
O aplicador deve atribuir escore 0 para quaisquer itens 
administrados após o item de término correto para sua idade, 
mesmo que a resposta à estes itens normalmente recebessem 
crédito. 
 
Itens de Qualificação 
WISC -IV 
Para o subteste SNL os itens de qualificação são 
aplicados em crianças de 6 e 7 anos para verificar se 
elas têm as habilidades necessárias para resolver a 
tarefa. 
Itens para Treino e Instruções 
Muitos subtestes têm itens em que o avaliando treina a 
tarefa antes de iniciá-la (Códigos, Procurar Símbolos, 
Cancelamento...) 
 
Para os subtestes sem treino (ex: vocabulário e Informação), 
importante dar um feedback nos itens iniciais, após uma 
resposta incorreta. Este feedback quando permitido é 
indicado no Manual ou Protocolo de Registro, deve ser dado 
após a resposta da criança e não altera a pontuação. 
Inquéritos 
Servem para elucidar uma resposta incompleta, vaga ou 
pouco clara. 
 
Por exemplo: No subteste Semelhanças ou Vocabulãrio, uma 
resposta pouco clara poderia ser mais elucidada com uma 
pergunta: “O que você quis dizer?”, ou “Fale mais sobreisso”. 
 
Colocar um Q ou I no Protocolo de Registro para sinalizar 
que realizou o inquérito. 
Inquéritos 
Itens que pressupõem uma pergunta à 
determinadas respostas estão sinalizadas com um 
asterisco (*) ou um (Q) ou (I) no Manual e no 
Protocolo de Registro. 
 
O objetivo desse procedimento é garantir que o avaliando 
entendeu bem o que deve ser feito, ajuda-la a 
desempenhar da melhor forma possível. 
 
Respostas Múltiplas 
Se uma segunda ou terceira resposta pretende substituir a 
anterior, deve-se pontuar apenas a última resposta dada. 
 
Se o examinando fornece uma resposta correta e uma 
incorreta e não deixa claro qual é a resposta final, o 
examinando deve perguntar a ele “Qual desta, ______ ou 
_______?” e pontuar a resposta que o examinando indicar 
como a final. 
 
 
Respostas Múltiplas 
Se o examinando invalidar uma resposta que poderia ser 
aceitável espontaneamente ou após questionamento, o 
examinador deve pontuar a resposta como 0. 
 
Se o examinando responder a uma série de respostas que 
variam amplamente em qualidade, sem respostas que 
invalidam as demais, o examinador deve pontuar a melhor 
delas. 
 
 
Frases de Auxílio 
Usadas para ensinar ou relembrar o avaliando 
sobre a tarefa a ser feita em determinado subteste. 
 
Por exemplo, crianças que escolhem mais de uma 
figura de uma única fileira no subteste Conceitos 
Figurativos, devem ser lembradas que a escolha é 
de apenas uma por fileira. 
 
Repetição 
Objetiva redirecionar a atenção do avaliando e 
certificar-se de seu bom entendimento. 
 
Alguns subtestes (Dígitos e SNL) não permitem 
repetições ou permitem um número limitado de 
repetições (Aritmética e Raciocínio com Palavras do 
WISC, que permitem UMA repetição). 
 
Repetição 
Para os outros subtestes que permitem o uso da 
repetição, as instruções podem ser repetidas tantas 
vezes quanto solicitadas. 
 
Uma boa prática é repetir também os itens, caso o 
avaliando não responda em 5 a 10 segundos (tomar 
cuidado para não repetir a instrução enquanto ele está pensando na 
resposta, para não atrapalhá-lo) 
 
Registrando as Respostas WISC - IV 
Símbolo Finalidade 
Q Inquérito 
A Alerta formulado 
R Repetição de item ou instrução, a pedido ou não da criança 
C Criança corrigiu sua resposta 
NS Criança informou que não sabia 
NR Criança não respondeu 
AC Criança apontou corretamente 
AE Criança apontou erroneamente 
Registrando as Respostas WAIS - III 
Abreviaturas Finalidade 
C (correto) Resposta do examinando foi correta 
E (errada) Resposta do examinando foi errada 
I (Inquérito) Inquérito foi feito para esclarecer uma resp. 
NS (não sabe) Examinando indicou não saber a reposta 
SR (sem resposta) O examinando não respondeu ao item 
INC (incompleta) Não completou o item dentro do tempo limite 
AC (apontou 
corretamente) 
Apontou a parte relevante que faltava em 
CF ou a alternativa correta em RM 
AI (apontou 
incorretamente) 
Apontou uma parte incorreta em CF ou uma 
alternativa incorreta em RM 
Registrando as Respostas WASI 
Abreviaturas Finalidade 
Q 
(questionamento/inquérito) 
Resposta do examinando foi correta 
NS (Não sabe) Resposta do examinando foi errada 
INC (incompleta) Inquérito foi feito para esclarecer uma resp. 
SR (sem resposta) Examinando indicou não saber a reposta 
AC (apontou corretamente) Apontou a parte relevante que faltava em 
CF ou a alternativa correta em RM 
AI (apontou incorretamente) Apontou uma parte incorreta em CF ou uma 
alternativa incorreta em RM 
Orientações de Aplicação 
Apresentação do WISC - IV 
 
“Eu vou pedir para você fazer algumas coisas hoje, 
responder perguntas, trabalhar com cubos e outras 
coisas. Algumas dessas coisas podem ser muito fáceis 
para você, mas outras podem ser bem difíceis. A 
maioria das pessoas não consegue responder todas 
as perguntas ou fazer tudo que eu peço, mas é 
importante você fazer o possível para conseguir. Você 
quer perguntar alguma coisa? 
Apresentação do WAIS - III 
 
“Agora eu irei fazer algumas perguntas a você, do tipo 
dar definições de palavras e solucionar alguns 
problemas numéricos. Você achará algumas dessas 
tarefas fáceis, enquanto outras poderão ser mais 
difíceis. Muitas pessoas não respondem a todas as 
questões corretamente ou não completam todos os 
itens. Peço a você que procure dar o melhor de si 
mesmo na resolução de todos os itens. Você tem 
alguma pergunta?” 
Apresentação do WASI 
 
“Eu vou pedir para você fazer algumas coisas hoje, 
como definir palavras e resolver vários tipos de 
problemas. A maioria das pessoas não consegue 
acertar ou fazer todos os itens, mas é importante que 
você faça o possível para responder a cada item. 
Você gostaria de perguntar alguma coisa?” 
A palavra inteligência deve ser evitada 
pois pode gerar uma ansiedade 
desnecessária. 
SUBTESTES WISC – IV 
15 subtestes 
S
up
le
m
e
nt
a
re
s 
SUBTESTES WAIS – III 
14 subtestes 
S
up
le
m
e
nt
a
re
s 
SUBTESTES WASI 
4 subtestes 
CUIDADOS AO PONTUAR!!!! 
Pontuação das respostas 
 O procedimento para a pontuação de cada 
subteste está sinalizado no protocolo de registro 
com o seguinte símbolo: 
Pontuação das respostas 
 Pontuação: Procedimento objetivo. 
 Necessita de um maior julgamento os seguintes 
subtestes: 
 Semelhanças; 
 Vocabulário; 
 Compreensão; 
 Informação; 
 Raciocínio com palavras. 
 
 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 A pontuação dos testes que avaliam 
compreensão verbal baseia-se em respostas 
textuais da criança. 
 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 
 Deve-se comparar a resposta dada pela 
criança às respostas de amostra para cada 
item e o critério geral de pontuação de cada 
teste. 
1. Deve tentar achar uma resposta da amostra que 
combine com a resposta dada pela criança; 
2. Caso não encontre passe para o critério geral de 
pontuação. 
 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal 
 Muitas vezes as 
respostas são 
“boderline” e difíceis 
de serem avaliadas. 
 
→ necessário fazer 
questionamentos sobre 
as respostas dadas. 
(letra Q sinalizada no 
manual de aplicação). 
 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 
 A pontuação deve ser dada pelo conteúdo e não 
pela elegância ou extensão da resposta. 
 
 Nunca o escore da resposta dada pelo 
examinando deve ser penalizado por erros 
gramaticais ou dificuldades de pronúncia ou 
articulação. 
 
 
 
 
 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 Respostas entre 
colchetes, como: “você 
segura e [Demonstra 
o uso do guarda 
chuva]” 
 Essa demonstração 
junto com a resposta 
verbal indicam que o 
examinando entende o 
conceito e deve ser 
pontuada com 1 ponto. 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 Em geral respostas 
não verbais não 
merecem crédito 
ao menos que 
venham 
acompanhadas de 
uma resposta 
verbal. 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 A diferença 
entre os níveis 
da resposta 
também pode 
estar presente 
nos dizeres 
dentro dos 
colchetes. 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 Podem existir 2 ou mais respostas em uma mesma 
linha separadas por ponto e vírgula. Nesse caso, 
qualquer resposta é válida e a criança não precisa 
responder as 2 para receber os créditos. 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 Algumas respostas tem entre (parênteses) uma série de 
palavras ou frases. A pontuação deve ser dada se o 
examinando utilizar qualquer uma delas. Não é 
necessário que ele dê todas as respostas. 
Pontuação das respostas que avaliam 
compreensão verbal. 
 Algumas respostas pressupõem inquérito e são assinaladas 
com um (Q). 
 Um (Q) no final de várias respostas na mesma linha,aplica-se todas elas. 
 Caso não tenha o (Q) o inquérito não deve ser feito. 
Pontuação das respostas que requerem 
inquérito 
 Deve ser avaliado a resposta espontânea e após 
o inquérito. 
 
 Resposta espontânea de 1 ou 0 ponto que 
requer inquérito, mas a criança não melhora sua 
resposta a pontuação permanece a mesma. 
 
 
 
Pontuação das respostas que requerem 
inquérito 
 
 Ex: “ O que é um guarda-chuva?” e a criança 
responde “Evita que você se molhe” (1 ponto) 
e após o inquérito “Plástico” (0 ponto). 
 
Geralmente a criança não perde o ponto da 
resposta espontânea. 
 
 
Pontuação das respostas que requerem 
inquérito 
 
 A criança pode dar duas respostas com pontuação 
de mesmo valor, mas que combinadas elas elevam a 
pontuação final. 
 
 EX: “Você carrega quando chove” e ela 
complementa com “Você não fica molhado”. 
 
 Cada resposta vale 1 crédito, mas somada o crédito 
é de 2 pontos. 
 
Pontuação das respostas que requerem 
inquérito 
 Algumas vezes a resposta após o inquérito invalida 
o resultado da resposta anterior. 
 EX: “ Coloca sobre a cabeça” (1 ponto) e após o 
inquérito o examinando responde “É um chapéu” (0 
ponto). Receberá 0 ponto nesse item. 
 
 Isso é bastante raro, mas é importante perceber a 
diferença entre respostas fracas e respostas que 
demonstram conceito errado do objeto. 
 “Plástico” (resposta fraca), “É um chapéu” (resposta 
errada). 
 
 
 
Pontuação de múltiplas respostas 
 O examinando pode dar várias respostas para 1 
mesmo item. Nesses casos, as seguintes regras devem ser 
seguidas: 
 
 Se ele se autocorrigir, o aplicador deve considerar a nova 
resposta; 
 
 Se ele substituir a primeira resposta pela segunda, 
considerar apenas a resposta validada por ele; 
 
 Se houver limite de tempo deve-se considerar a resposta 
fornecida dentro do limite; 
 
Pontuação de múltiplas respostas 
• Se o examinando der duas respostas (uma correta e 
outra incorreta) e não ficar claro qual é a resposta 
predominante, o aplicador deve perguntar qual 
delas é a resposta final e pontuá-la; 
 
 
Pontuação de múltiplas respostas 
 
 Se o examinando der várias respostas com 
pontuações diferentes, mas nenhuma delas for 
incorreta, o avaliador deve pontuar a melhor 
resposta. EX: “ O que tem em comum entre maça e 
banana?”. “São pequenas, são frutas e tem casca.” 
(2 pontos). 
 
 CORREÇÃO 
WISC - IV 
Cálculo da idade cronológica da criança 
 Anotar o dia, mês e ano referente a primeira sessão de 
aplicação; 
 Anotar o ano, mês e dia de nascimento da criança. 
 Subtrair a data de nascimento da data de aplicação. 
 Considerar sempre o mês com 30 dias. 
 Não arredondar a idade da criança. 
Como completar o protocolo de registro 
Somar os pontos brutos de cada subteste e 
anotar no espaço que se encontra no final 
de cada subteste (no protocolo de registro). 
 
Passar esses valores na coluna “Pontos 
Brutos” da tabela “Conversão dos Pontos 
Brutos em Ponderados”, que se encontra na 
primeira folha do protocolo de registro. 
 
Convertendo os pontos brutos em ponderados 
 Consultar o anexo A- Tabela A.1 do manual 
(págs. 218-250). 
 
 
 Cada tabela compreende um intervalo de 4 meses de idade 
(cabeçalho das tabelas e no topo das páginas). 
 
 
As pontuações ponderadas são 
baseadas na idade da criança 
(tomar como base a idade 
cronológica dela). 
 
Convertendo os pontos brutos em ponderados 
 Os subtestes principais encontram-se no lado esquerdo da tabela 
e os suplementares aparecem à direita 
 
 
Deve-se procurar o total de pontos brutos de 
cada subteste e verificar na coluna da esquerda o 
ponto ponderado equivalente. 
 
Transferir os valores encontrados para o 
protocolo de registro, nos espaços em branco das 
colunas “pontos ponderados”. 
 
Obtendo as somas das pontuações ponderadas 
Pontos ponderados podem virar gráfico 
Determinando pontuação composta 
 
 Para a conversão utilizar as tabelas A.2 a 
A.6 (págs. 251-254) e obter os pontos 
compostos, percentil e intervalo de 
confiança de cada índice. 
 
Passar a soma dos 
pontos ponderados 
dos índices para a 
tabela de “Conversão 
da Soma dos Pontos 
Ponderados em Ponto 
Composto”. 
 
O QI total não é a 
soma ou média dos 
índices ICV e IOP, 
nem dos 4 pontos 
compostos. O QI total 
é derivado da 
pontuação ponderada 
total (soma dos 10 
pontos ponderados 
dos subtestes 
principais). 
 
Os pontos compostos podem ser transformados em gráficos 
 
Somas pró rata de pontuações ponderadas 
 Deve-se evitar esse tipo de cálculo, pois violam a 
administração padrão do teste e introduzem um erro de 
medida adicional na derivação dos pontos compostos da 
criança. 
 
 O uso da soma pró rata deve ser usado apenas quando é 
inevitável devido as dificuldades de aplicação (Ex: Quando 
nenhum subteste suplementar está disponível para substituição). 
 
 Deve se ter cuidado na interpretação dos resultados. 
 
Somas pró rata de pontuações ponderadas 
 É necessário 2 pontos ponderados para o uso pró rata. Sendo 
assim, memória operacional e velocidade de processamento 
não ocorre pró rata. 
 
 Caso algum subteste referente a memória operacional ou 
velocidade de processamento for invalidado e nenhum subteste 
suplementar tiver sido aplicado como substituição, o QI total 
não poderá ser calculado. 
 
 Utilizar a tabela A.7 (pág 255). 
 
Pró rata Índice Organização Perceptual 
Página de análise 
Comparação entre discrepâncias 
 Transferir a pontuação ponderada da primeira página para as 
respectivas colunas ponderados 1 e 2. 
Comparação entre discrepâncias 
 Subtrair o ponto ponderado 2 do 1 e anotar na coluna Diferença (sinalizar 
se é negativo ou positivo). 
Comparação entre discrepâncias 
 Para preencher a coluna Valor crítico deve 
ser consultada a tabela B.1 (pág 270). 
 
 
 
Essa tabela 
apresenta a 
diferença entre 
os índices por 
faixa etária ou 
para amostra 
total, a 2 níveis 
de significância 
(0,05 e 0,15). 
 
Decidir o nível 
que adotará e 
indicar na 
folha. 
 
 Comparar em termos absolutos a diferença da pontuação da 
criança com o valor crítico. 
 
 Se for maior ou igual escrever sim, caso contrário sinalizar que 
não. 
 
 A tabela B.2 (págs 271-276) fornece a porcentagem de 
crianças correspondente à cada grau de discrepância. 
 
 Essa tabela é dividida em Amostra geral ou nível de 
habilidade. Indicar a escolha no lugar apropriado. 
 
 
 A tabela esta dividida em “+” e “-”. 
 Para completar a parte referente a comparação entre os 
subtestes (dígitos, SLN/ Códigos, PS/ Semelhanças, conceitos 
figurativos) realizar o mesmo procedimento dos índices. 
 
 Utilizar a tabela B.3 (pág 277) para levantar 
os valores críticos. 
 
 
 
 
 área branca significância 0,05 área verde 0,15 
área branca 
significância 0,05 
Comparação entre discrepâncias 
 
 Os itens em que a discrepância é maior ou igual ao valor crítico 
devem ser preenchidos como sim e levantado a frequência acumulada 
tabela B.4 (pág 278). Vale lembrar que a tabela esta dividida 
em “+” e “-”. 
 
 Na tabela B.3 encontra-se o valor crítico da discrepância entre todos 
os subtestes. 
 
Determinando facilidades e dificuldades 
 Possibilidade de analisar as dificuldades e facilidades 
intraindividuais nos subtestes. 
 
 Levantar a média geral de todos os 10 subtestes principais 
(maioria dos casos esse é o procedimento). 
 
 Quando a diferença entre o ICV- IOP é significativo, deve-se 
utilizar a média dos subtestes de cada índice (ponderada dos 3 
subtestes que determinam ICV /3 e o mesmo com o IOP). 
 
 Marcar a direita do protocolo qual média será utilizada. 
Quando a diferença entre o 
ICV - IOP é significativa, 
deve-se utilizar a média 
dos subtestes decada 
índice (ponderada dos 3 
subtestes que determinam 
ICV /3 e o mesmo com o 
IOP). 
 
Memória operacional e 
Velocidade de 
processamento só 
podem ser comparados 
com a média geral. 
 
 
 Aplicar o mesmo procedimento realizado com a discrepância 
utilizando as tabelas B.5 (pág 279) para obter o valor crítico. 
 
 Caso o valor da diferença seja maior ou igual ao valor crítico 
analisar: 
 
 A diferença é “+” é considerado uma facilidade (F). 
 A diferença é “-” é considerado uma dificuldade (D). 
 
 Nesses casos anotar a frequência acumulada. 
Caso exista 
uma facilidade 
ou 
dificuldade.... 
Olhar a 
frequência 
acumulada na 
mesma tabela 
 
Determinando escores de processo 
 Subtestes com pontuação intermediária ou complemetar 
chamada escore de processo: 
 
 Cubos sem tempo de bônus (CUSB); 
 Dígitos: 
 Dígitos ordem direta (DIOD); 
 Dígitos ordem inversa (DIOI); 
 Sequência maior de dígitos ordem direta (UDIOD); 
 Sequência maior de dígitos ordem indireta (UDIOI); 
 
 Cancelamento: 
 Cancelamento aleatório (CAA); 
 Cancelamento estruturado (CAE). 
 
 Passar os pontos brutos para á coluna específica da folha. 
Para passar os pontos brutos para ponderados utilizar a tabela 
A.8 (págs 256-266). 
 
A tabela A.8 é dividida por idade a cada 4 meses 
Determinando escores de processo 
 A tabela B.7 (pág 281) fornece a porcentagem acumulada 
da amostra de normatização para a pontuação bruta de UDIOD 
e UDIOI por grupo etário. 
 
 Para determinar a frequência acumulada deve-se localizar a 
pontuação bruta e ler na coluna apropriada (ordem direta ou 
ordem inversa). O número encontrado é a porcentagem de 
crianças da amostra normativa que obtiveram o mesmo UDIOD e 
UDIOI ou maior. 
Comparações de discrepâncias (escore de processo) 
 Comparações de discrepância: 
 
 Sequência maior de dígitos ordem direta (UDIOD) X Sequência 
maior de dígitos ordem direta (UDIOI) – utilizar pontos brutos. 
 
 Cubos (CB) X Cubos em tempo bônus (CUSB). 
 
 Dígitos ordem direta (DOD) X dígitos ordem inversa (DIOI). 
 
 Cancelamento aleatório (CAA) X cancelamento estruturado 
(CAE). 
 
Comparações de discrepâncias (escore de processo) 
 As outras comparações devem ser feitas a partir dos 
pontos ponderados. 
 
Comparações de discrepâncias (escore de processo) 
 Utilizar a tabela B.9 (pág 283) para levantar o valor crítico. 
 
 Escolher entre o nível de significância 0,05 ou 0,15 do valor crítico. 
 
Se o valor absoluto da diferença for maior ou igual ao valor crítico a diferença é 
significativa. 
 
Para as diferenças significativas utilizar a tabela B.10 (pág 284) que é separada em “+” e “-
” para descobrir a porcentagem de crianças da amostra que obtiveram a mesma pontuação. 
Equivalente teste-idade 
 Tabela A.9 (pág 267) fornece equivalente teste-idade. 
 
 Analisar a partir dos pontos brutos. 
 
 Se a mesma pontuação bruta aparecer em 2 idades de testes 
sucessivos, considerar a menor idade. 
 
 Se aparecer em 3 idades considerar a idade do meio. 
Equivalente teste-idade 
 As colunas PS e CD possuem 2 cores para demonstrar as 
diferentes formas (A e B). 
 
Faz isso com os 
subtestes que 
compõem os indices 
(ICV, IOP ou QI total) 
Para obter a média de idade do teste some as idades dos subtestes 
que compõem os indices (ICV, IOP ou QI total) e divida pelo número 
de subtestes do índice correspondente. 
Subteste Ponto bruto Teste Idade 
Cubos 38 13:10 
Semelhanças 15 9:6 
Dígitos 10 6:6 
Conceito Figurativo 17 12:6 
Códigos 47 12:6 
Vocabulário 28 9:10 
Seq letra e número 15 9:10 
Raciocínio matricial 19 10:10 
Compreensão 19 10:2 
Procurar símbolos 24 13:2 
Total = 1.268 meses / 12 = 
105,66/ 10 subtestes= 10 
anos e 5 meses 
 
 CORREÇÃO 
WAIS - III 
Depois de obter os escores brutos de cada subteste, transcreva-os 
na coluna “Escore Bruto” 
Consultar a tabela A.1 adequada à idade do examinando. 
Localizar o escore ponderado 
para cada subteste e anotar na 
célula à direita do escore bruto 
já anotado. 
Somas dos escores ponderados 
NÃO incluir as 
notas entre ( ) 
Fazer a média das notas ponderadas para a Escala Verbal 
e Escala Execução 
Fazer a média das notas ponderadas para a Escala Verbal, 
Escala Execução e QI Total 
Fazer a média das notas ponderadas para a Escala Verbal, 
Escala Execução e QI Total 
Quando apenas 5 subtestes da Escala Verbal foram aplicados ou 
apenas 4 subtestes da Escala de Execução, e não temos um teste 
suplementar para substituir, fazer o cálculo proporcional na tabela A.10 
Exemplo: 
Para cálculo da Escala 
Verbal, somar as 5 
notas ponderadas e ir 
na Tabela A. 10 para 
encontrar a somatória 
proporcional. 
Soma de 5 sutestes verbais = 52 
Soma de 5 sutestes verbais = 52 Proporcional= 62 
Soma de 5 sutestes verbais = 52 Proporcional= 62 
Determinar os QIs 
e Índices Fatoriais 
Usar Tabelas A.3 a A.9 para converter os escores ponderados 
em QIs e Índices Fatoriais 
Criar o Perfil dos Escores 
Determinação de Facilidades e Dificuldades 
1- Passar as notas ponderadas de cada um dos subtestes na coluna 
“Escores Ponderados”. 
 
2 – Passar as médias da escala verbal e da escala execução para a 
coluna “Escore Médio” 
Fazer o escore ponderado de cada um dos testes menos o escore 
médio e colocar o resultado na coluna “Diferença da Média”. 
Olhar na tabela B.3 o nível de significância para os níveis de 0,15 
e 0,05. O apêndice B mostra as frequências das diferenças obtidas 
em 1%, 2%, 5, 10% e 25% da amostra. 
Note que a Tabela B.3 é dividida em seções de acordo com o 
número de subtestes aplicados e com a escala 
Note que a Tabela B.3 é dividida em seções de acordo com o 
número de subtestes aplicados e com a escala 
Considerar o nível de 
significância de 0,05. 
Passar esse valor 
para a coluna “Nível 
de Significância” 
Em cada subteste, a diferença do escore do examinando, 
em relação à média, é significante quando seu valor é 
igual ou superior ao valor mostrado na tabela (Seja ela 
positiva ou negativa) 
 
Se for positiva, se trata de uma facilidade, se for negativa 
se trata e uma dificuldade. 
Análise de discrepância 
Passar os valores de QI e dos Índices para as colunas “Escore 1” e “Escore 2”, 
conforme as siglas. 
Análise de discrepância 
Escore 1 – Escore 2 = Diferença 
Verificar na Tabela B.1 o nível de significância para 
cada análise. 
Passar esses números para a Coluna “Significância Estatística” 
e verificar se há ou não discrepância entre as diferentes 
variáveis. 
SE houver, verificar a frequência relacionada ao tamanho da 
discrepância na Tabela B.2 
Verificar a porcentagem relacionada ao tamanho da discrepância. 
. 
O Protocolo de Registro também contém um espaço para o 
registro das sequencias mais longas do Ordem Direta e do 
Ordem Inversa do Dígitos. 
A Tabela B.6 mostra a frequência em que essas sequencias 
ocorreram na amostra de padronização e a Tabela B.7 mostra a 
frequência das diferenças entre as sequencias 
CORREÇÃO WASI 
Obter os T Score dos Subtestes 
Para cada subteste, calcular o escore bruto e colocar na coluna “Pontos Brutos” 
Obter os Escores T dos Subtestes 
Usar a Tabela A.1 para 
converter os pontos 
brutos em T – Score. 
Obter os Escores T dos Subtestes 
Passar o T- Score para as células correspondentes 
Obter os Escores T dos Subtestes 
O Escore T pode ser transformado em Ponderada, através da Tabela 
Obter os Escores T dos Subtestes 
Fazer a soma das Escalas Verbal, Execução e Total 
Obter Escores de QI 
Transferir as somas dos escores T para a coluna “Soma dos Escores T” 
Obter Escores de QI 
Consultar as Tabelas A.3 – A.6 para as Escalas Verbal, Execução e Escala 
Completa de 4 subtestes e Escala Completa de 2 subtestes. 
ObterEscores de QI 
Construir os Perfis de Escores (Gráficos) 
Verificar Discrepâncias entre os QIs 
Equivalente Teste -Idade 
INTERPRETAÇÃO 
O que cada subteste avalia? 
Ponderado %ile Clas 
17 99 MtS 
16 98 MtS 
15 95 S 
14 91 S 
13 84 MS 
12 75 MS 
11 63 M 
10 50 M 
9 37 M 
8 24 MI 
7 16 MI 
6 9 L 
5 5 L 
4 2 D 
3 1 D 
2 0,4 D 
1 0,1 D 
1 0,1 D 
 
 
Muito Superior 
Superior 
Média Superior 
Média 
Média Inferior 
Limítrofe 
Deficitário 
Informação: Mede o nível dos conhecimentos 
adquiridos a partir da educação na escola e na 
família. Apela à memória episódica a longo termo. 
Permite verificar a organização temporal. 
Proporciona também uma ideia acerca da 
curiosidade intelectual dos sujeitos mais velhos em 
relação às ciências. 
 
Semelhanças e Conceitos Figurativos: Examinam 
a capacidade de estabelecer relações lógicas e formar 
conceitos verbais (Semelhanças) e não-verbais 
(Conc. Figurativos) ou de categorias. Avaliam a 
capacidade de síntese e de integração de 
conhecimentos. É um subteste difícil para os 
indivíduos com limitações intelectuais. Do ponto de 
vista da avaliação das funções executivas é 
importante observar se o examinando alcança a 
pontuação máxima nos itens através de uma única 
resposta correta ou de explicações pormenorizadas. 
 
Aritmética: Avalia a capacidade de cálculo mental, a 
compreensão de enunciados verbais de uma certa 
complexidade e a capacidade de raciocínio. É bastante 
sensível a um déficit de atenção (e à falta de controle 
da impulsividade). Requer uma boa capacidade da 
memória de trabalho necessária para manter presente 
todos os elementos do problema a resolver. O 
examinador deverá estar atento ao modo de 
resolução, sobretudo quando a sua resposta está 
errada. 
 
Vocabulário: Mede a competência linguística, os 
conhecimentos lexicais e, sobretudo, a facilidade de 
elaboração do discurso. Tal como no subteste das 
Semelhanças, importante observar a justeza do 
vocabulário utilizado e a precisão do pensamento. 
Um desempenho baixo pode traduzir falta de 
familiarização com o contexto educativo ou ausência 
de experiência escolar. 
 
Compreensão: Examina a capacidade do sujeito exprimir as 
suas experiências. Apela ao conhecimento de regras de 
relacionamento social. Permite observar quer a facilidade de 
argumentação (quando é pedido ao sujeito para justificar as suas 
respostas), quer a flexibilidade mental (quando é solicitada uma 
segunda resposta ao mesmo item). Um resultado fraco pode 
sugerir uma certa forma de inércia frontal (dificuldades 
neurológicas na mobilização dos seus recursos cognitivos 
durante a tentativa de evocação de vários soluções para um 
mesmo problema) ou revelar desconhecimento das regras 
sociais, falta de empatia e de julgamento (que caracterizam 
frequentemente os sujeitos que apresentam uma disfunção não 
verbal). 
 
A Memória de Dígitos na Ordem Direta mede a 
memória auditiva sequencial e é bastante sensível à 
capacidade de escuta e às flutuações da atenção. 
Quando o sujeito repete todos os números, mas não 
na ordem em que eles lhe foram apresentados, trata-
se especificamente de capacidade de evocação 
sequencial em modalidade auditiva e não de um 
déficit de natureza mnésica ou atencional. 
A Memória de Dígitos na Ordem Inversa mede a 
capacidade de memória de trabalho. Esta tarefa é 
geralmente mais difícil que a precedente. É esperado 
que o resultado na Ordem Inversa seja um ou dois 
pontos inferiores ao obtido na Ordem Direta. Um 
resultado (excepcional) igual ou superior na Ordem 
Inversa parece indicativo do recurso a excelentes 
estratégias executivas e da utilização preferencial de 
um modo de evocação visual (que substitui uma 
atenção auditiva enfraquecida). 
Sequência de Números e Letras: Criada para 
auxiliar na avaliação da atenção e memória de 
trabalho. Avalia a capacidade de memória de 
trabalho, e depende de uma boa percepção auditiva e 
atenção. 
Código: Mede a capacidade de associar números a símbolos e de 
memorizar corretamente essas associações, a fim de executar a 
tarefa o mais rapidamente possível. Avalia a capacidade de 
aprendizagem «mecânica», automatizada. A reprodução dos 
símbolos requer uma boa caligrafia, muitas vezes ausente nas 
crianças impulsivas (os problemas neuromotores finos são 
frequentemente relacionados com esta problemática). 
 Cubos: Examina a capacidade de organização e processamento 
viso-espacial/não-verbal, a capacidade para decompor 
mentalmente os elementos constituintes do modelo a 
reproduzir. É considerada uma medida de resolução de 
problemas não verbais e usada como uma das contraprovas de 
déficits nas funções executivas. Neste contexto, permite 
identificar dificuldades de automonitorização presentes quando 
o indivíduo é incapaz de reconhecer erros evidentes, mesmo 
quando é desafiado a descobrir esses erros ou a comparar o 
seu trabalho com o estímulo, após a aplicação formal do 
subteste. 
Cubos: A escolha do tipo de estratégia que permite a execução 
da tarefa revela-se um excelente índice da inteligência não-
verbal, bem como das capacidades de raciocínio viso-espacial. 
Dificuldades na manipulação do material e, sobretudo, na 
organização espacial dos elementos, podem dificultar o 
desempenho neste subteste nos casos de dispraxia de 
construção (e inteligência normal). Em comparação com outras 
medidas de aptidão viso-espacial, o subteste de Cubos supõe o 
recurso a um funcionamento viso-perceptivo, capacidades 
construtivas, coordenação, rapidez psicomotora. 
 
Completar Figuras: Apela a uma forma de memória visual e a 
um bom senso prático. O examinador deve pedir ao sujeito, 
sobretudo aos mais velhos (10 anos ou mais), para nomear a 
parte que falta, uma vez que a resposta pode proporcionar um 
bom índice das suas capacidades de acesso lexical (escolha da 
palavra exata) e da sua cultura geral. As crianças impulsivas, 
bem como os sujeitos disfásicos, frequentemente apresentam 
uma tendência para utilizar termos vagos, em vez de evocar o 
termo exato. À semelhança do subteste Informação, uma fraca 
escolarização, ou um meio sociocultural desfavorecido, pode 
explicar a pobreza do vocabulário utilizado pelo sujeito. 
 
Procurar Símbolo: Apela para a capacidade de discriminação 
perceptiva. Depende de uma boa capacidade de atenção visual e de 
memória de trabalho. Sujeitos impulsivos, ou com déficit de 
atenção, obtêm com frequência os resultados mais baixos no 
Código e no Procurar Símbolos. Quando o Código é melhor sucedido 
que o Procurar Símbolos, prevalece a suspeita de uma dificuldade 
de ordem grafo motora, associada à execução de símbolos 
inabituais, permanecendo totalmente preservadas as competências 
perceptivas. Se o Procurar Símbolos é uma prova que apresenta 
resultados superiores relativamente ao Código, trata-se de um 
sujeito que não aprendeu a autorregular o seu desempenho numa 
tarefa cronometrada, mais do que um déficit de atenção visual e/ou 
da discriminação perceptiva, ou da existência de um controlo 
insuficiente da impulsividade. 
 
Cancelamento: Examina a capacidade de criação de estratégias 
de busca visual. Exige uma boa atenção visual, e também exige a 
capacidade de discriminação perceptiva. Possível notar muitas 
auto correções em crianças impulsivas. 
 
Raciocínio com Palavras: Habilidade verbal de raciocínio. 
Velocidade de pensamento. Memória episódica. 
 
 
 
 
Raciocínio Matricial: Ajuda na investigação do processamento da 
informação visual e raciocínio abstrato (analógico). Depende de 
adequada percepção visual, avalia resolução de problemas não 
verbais. Entre as habilidades investigadas e compartilhadas com 
outros subtestes estão: percepção visual de estímulo abstrato, 
percepção auditiva do estímulo verbal complexo (seguir as 
instruções), capacidade de distinguir os detalhesessenciais dos não-
essenciais, organização perceptual, inteligência fluida, produção 
convergente, processamento holístico, habilidade de aprendizado, 
raciocínio não-verbal, processamento simultâneo, visualização 
espacial e organização visual (Kaufman & Lichtenberger, 1999). 
 
Arranjo de Figuras. Requer uma boa capacidade de análise 
perceptiva, bem como uma integração do conjunto das informações 
disponíveis. Uma pontuação fraca pode refletir um dano nas funções 
frontais de auto regulação. A relação dos desenhos que compõem 
cada história exige uma forma de discurso interior que pode 
manifestar-se não funcional nos sujeitos que apresentam uma 
disfasia, sobretudo receptiva. Muitas vezes as crianças disfásicas 
evidenciam dificuldades na percepção do tempo e do espaço, que 
podem ser detectadas nesta tarefa. 
Armar Objetos. Mede a capacidade de organizar um todo a 
partir de elementos separados, apela à capacidade de integração 
perceptiva e é sensível à dispraxia de construção. Proporciona 
uma oportunidade para observar diretamente a estratégia de 
resolução dos problemas (itens). 
IMPORTANTE 
 
Se a criança tiver uma pontuação rebaixada, por 
exemplo, no subteste Cancelamento, NÃO significa, 
obrigatoriamente, que ela tem dificuldade na 
capacidade de criação de estratégias de busca visual E 
na atenção visual E na capacidade de discriminação 
perceptiva. 
 
 
IMPORTANTE 
 
É preciso integrar diversas informações e então ver o 
que mais faz sentido.... O resultado precisa ser 
Consistente!! 
 
Analisar todos os comportamentos observados em 
sessão, a forma de execução dos testes, os tipos de 
erros, a qualidade das repostas para então se chegar a 
uma conclusão. 
 
Análise por Índice 
O Índice de Compreensão Verbal (ICV) avalia 
raciocínio verbal e formação de conceitos. 
 
 
O Índice de Organização Perceptual (IOP) avalia 
formação de conceitos não verbais, percepção e 
organização visual, processamento simultâneo, 
coordenação visuomotora, aprendizagem e a 
habilidade de separar figura e fundo de um estímulo 
visual. 
 
 
 
 
O Índice de Memória Operacional (IMO) avalia as 
habilidades do examinando de sustentar atenção, 
concentração e exercer controle mental. 
 
 
O Índice de Velocidade de Processamento (IVP) 
é um indicador da velocidade com a qual a criança 
pode processar mentalmente uma informação, simples 
ou rotineira, sem errar. Desempenhos em tarefas 
dessa natureza podem ser influenciados pela 
discriminação visual e coordenação visuomotora. 
Como Interpretar a 
página de análise 
do WISC 
Nesta tabela vocês irão observar se houve ou não discrepância quando 
comparamos os diferentes índices e subtestes específicos entre si. 
 
Se houve discrepância, em qual índice ou subteste este indivíduo 
apresentou melhor desempenho e em qual apresentou pior 
desempenho? O que essa discrepância significa? 
 
WISC - IV 
Aqui estamos comparando a nota de cada subteste com a 
própria média do paciente. 
 
As ponderadas isoladas não são importantes neste momento. 
Verificar se a nota alcançada em um determinado subteste é 
maior ou menor do que a própria média. 
 
WISC - IV 
Quando a nota do subteste for significativamente maior (ou 
seja, ultrapassar o valor crítico e for positiva) que a própria 
média → FACILIDADE 
 
Quando a nota do subteste for significativamente menor (ou 
seja, ultrapassar o valor crítico e for negativa) que a própria 
média → DIFICULDADE 
 
WISC - IV 
Descrever se há diferença no desempenho quando comparamos o span 
atencional e a memória operacional (ODIOD x ODIOI) 
 
Analisar a relação entre a velocidade de execução de uma tarefa e 
de sua habilidade de raciocínio viso-espacial. Verificar se a pontuação 
alta é devido a uma boa velocidade de execução, ou ao nível de 
raciocínio que ele atinge (cubos x cusb) 
 
 
WISC - IV 
 
Verificar se uma atividade “organizada”, “estruturada”, onde as dicas 
já são oferecidas na própria tarefa (exigindo pouca função executiva) 
beneficiam o desempenho do paciente. Ou seja, se é capaz de ter boa 
busca visual e atenção concentrada, em tarefas que não exigem tanto 
do funcionamento executivo (CAE x CAA) 
 
WISC - IV 
Análise por Clusters 
Para analisar os clusters, observar as ponderadas isoladas. 
Utilizar a primeira tabela. 
Cluster de Raciocínio Fluido 
(Raciocínio Matricial + Conceitos Figurativos + Aritmética) 
 
Engloba as operações mentais que o indivíduo utiliza quando confrontado com 
uma nova tarefa que não pode ser executada automaticamente. Estas 
operações mentais incluem formar e reconhecer conceitos, perceber as relações 
entre padrões, realizar inferências, resolução de problemas e assim por diante. 
Raciocínio Matricial e Aritmética medem a capacidade de raciocínio sequencial 
geral (dedução), que é definida como a capacidade de começar com regras 
estabelecidas, premissas, e se envolver em uma ou mais etapas para chegar a 
uma solução para um problema novo. Raciocínio Matricial também envolve 
indução, aritmética também mede conhecimento matemático e raciocínio 
quantitativo. Conceitos Figurativos mede principalmente a capacidade limitada 
de indução, que é definida como a capacidade de descobrir a característica 
(regra, conceito, processo, tendência, associação de classe) subjacente que 
governa um problema ou um conjunto de informações. Raciocínio matricial 
parece medir igualmente a dedução e a indução. 
 
Cluster Memória de Longo Prazo 
 (Vocabulário + Informações) 
 
O cluster de memória de longo prazo é composto por dois 
subtestes, vocabulário e informações, que medem, em maior ou 
menor grau, a capacidade estreita de Informações gerais. 
Vocabulário também mede a capacidade estreita de 
conhecimento lexical. No entanto, como tanto o subteste 
Vocabulário quanto o subteste Informações representam o 
conhecimento que é armazenado na memória de longo prazo, 
este cluster foi rotulado como "Memória de Longo Prazo ". 
 
Cluster Memória de Curto Prazo 
 (Sequencia de Letras e Números + Dígitos) 
 
O cluster de memória de curto prazo é definida como a 
capacidade de apreender e reter informações na consciência 
imediata e usá-las dentro de alguns segundos. SNL e Dígitos 
Ordem Inversa medem a capacidade limitada de memória de 
trabalho, que é definida como a capacidade de armazenar 
temporariamente e executar um conjunto de operações 
cognitivas sobre a informação que requer a atenção dividida 
e a gestão da capacidade limitada da memória de curto 
prazo. Dígitos também mede a capacidade limitada de 
espaço de memória, que é definida como a capacidade de 
prestar atenção e lembrar imediatamente temporalmente 
elementos na ordem correta após uma única apresentação 
ordenada (amplitude atencional). 
 
Cluster Processamento Visual 
 (Cubos + Completar Figuras) 
 
Englobam a capacidade de gerar, perceber, analisar, sintetizar, 
armazenar, recuperar, manipular e transformar os padrões e 
estímulos visuais. Cubos mede as relações espaciais, que é definida 
como a capacidade de perceber e manipular padrões visuais 
rapidamente, ou a capacidade para manter a orientação no que 
diz respeito aos objetos no espaço. Completar Figuras mede a 
capacidade limitada de Flexibilidade de Encerramento, que é 
definida como a capacidade de encontrar, apreender e identificar 
uma figura visual ou padrão incorporado em uma matriz complexa 
visual, quando se sabe de antemão o que o padrão é. Embora a 
tarefa Completar Figuras também possa envolver habilidades 
específicas (informação geral), o rótulo de "processamento visual" 
reflete a principal influência no desempenho da tarefa. 
 
Cluster Raciocínio Fluido não verbal 
(Conceitos Figurativos + Raciocínio Matricial) 
 
Este cluster é menos amplo do que o cluster 
"raciocínio fluido" e tira a ênfase das exigências 
linguísticas. Além disso, como ambos RM e CN 
envolvem o usode estímulos visuais e não necessitam 
de linguagem expressiva, o cluster "raciocínio Fluido" 
foi qualificado como não verbal. 
 
Cluster Raciocínio Fluido verbal 
(Semelhanças + Raciocínio com Palavras) 
 
Este cluster é definido como a amplitude e profundidade de 
conhecimento acumulado de cultura de uma pessoa e da utilização 
eficaz desse conhecimento. Semelhanças mede o desenvolvimento da 
linguagem, que é definido como o desenvolvimento geral, ou a 
compreensão de palavras, frases e parágrafos (não necessitando 
de leitura) em habilidades de língua nativa falada. Raciocínio com 
Palavras mede o conhecimento lexical, que é definido como a 
extensão do vocabulário, que pode ser entendida em termos de 
significados das palavras corretas. Como Semelhanças e Raciocínio 
com Palavras (embora principalmente verbal), exigem a capacidade 
de raciocínio (indutivo) com estímulos verbais, este cluster é rotulado 
Raciocínio Fluido Verbal . 
 
Cluster Conhecimento Lexical 
(Vocabulario + Raciocínio com Palavras) 
 
Tanto Vocabulário quanto Raciocínio com Palavras primariamente 
medem conhecimento lexical, que é definida como a extensão do 
vocabulário, e podem ser entendidas em termos de significado da 
palavra correta. Portanto, este cluster foi rotulado como 
"Conhecimento Lexical". 
 
 
 
Cluster Informações Gerais 
(Compreensão + Informação) 
 
Estes subtestes medem principalmente a capacidade de informação 
geral, a qual é definida como a gama do conhecimento geral de 
um indivíduo . 
 
Dúvidas 
nataliebanas@gmail.com

Mais conteúdos dessa disciplina