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Apostila - Metodologia do Trabalho cientifico (1)

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
EAD
FACULDADE do MACIÇO de BATURITÉ
FMB
Metodologia do
Trabalho Científico
Edilson Silva Castro
Francisco Edmar de Sousa Silva
 Jéssyca lages de Carvalho Castro
Faculdade do Maciço de Baturité
Edilson Silva Castro
Francisco Edmar de Sousa Silva
 Jéssyca lages de Carvalho Castro
Metodologia do
Trabalho Científico
Introdução
A pesquisa no meio acadêmico, especialmente nos cursos graduação e de 
pós-graduação, é fundamental para que o aluno seja capaz de buscar 
respostas para os grandes questionamentos que estão subjacentes ao seu 
campo especíco de conhecimento, dentro do grande mundo que a ciência.
Os conhecimentos adquiridos ao longo das pesquisas realizadas ao 
longo da trajetória acadêmica são de grande valia para o exercício 
prossional com excelência. Levadas a cabo com seriedade, são capazes de 
despertar o espírito investigativo e a busca por soluções para os mais 
variados problemas que surgem no cotidiano laboral.
Em mundo cada vez mais globalizado e complexo não se admite uma 
postura prossional estática e sem a preocupação com a busca constante 
pelo conhecimento e por métodos inovadores que auxiliem na construção 
de empresas mais competitivas.
A presente explanação se coloca dentro de macrocontexto de análise e 
propõe, como objetivo geral, a compreensão dos conceitos básicos sobre a 
ciência, reexões sobre o método cientíco utilizado para elaboração de 
textos e pesquisa, obedecendo ao que rezam as normas da ABNT 
(Associação Brasileira de Normas e Técnicas).
Os objetivos especícos que norteiam a produção do presente texto 
orbitam em torno do desejo de despertar o espírito investigativo do aluno, 
ajudando a perceber a realidade da sua atividade prossional de maneira 
mais ampla, crítica e contextualizada, bem como favorecer a 
instrumentalização do discente para que ele seja capaz de realizar 
produções acadêmicas aprofundadas, de modo muito especial, seja capaz 
de produzir um artigo cientíco. Para tanto se utiliza da classicação, 
análise, síntese e correlações. A ideia central é buscar leis e princípios que 
possam ser considerados relativamente universais e que possam ser, de 
alguma forma, validados no campo da produção acadêmica.
Faculdade do Maciço de Baturité
Faculdade do Maciço de Baturité
1 NÍVEIS OU TIPOS DECONHECIMENTO HUMANO
O conhecimento, de qualquer natureza, não nasce do acaso. Ele precisa ser cuidadosamente 
gestado. O que ocorre de fato é uma verdadeira construção do conhecimento. Em sendo assim, é 
preciso que se compreenda que o conhecimento é produzido a partir da relação que o sujeito 
estabelece, individualmente ou socialmente, com um determinado objeto. É a partir dessa relação 
que o conhecimento é produzido. Ademais, cabe destacar que nenhum tipo de conhecimento pode 
se sobrepor ou menosprezar o outro, se arrogando no direito de ser detentor da verdade universal. 
O respeito por outros tipos de conhecimento auxilia a humanidade na consolidação da percepção 
de que a realidade pode ser vislumbrada de várias maneiras.
O conhecimento tem como fontes primeiras de sua construção: sensações, percepção, 
imaginação, memória, linguagem, raciocínio, observação, experiências acumuladas ao longo da 
vida, crenças religiosas, relacionamentos e as diferentes fontes de leitura.
Dentro desse contexto, existem pelo menos quatro níveis ou tipos de conhecimento: empírico, 
teológico, losóco e cientíco.
O conhecimento empírico também pode ser chamado de conhecimento vulgar, popular ou 
senso comum. Esse tipo de conhecimento adquire-se ao longo da vida cotidiana, quase sempre ao 
acaso, através das complexas e continuas interações humanas e sociais. Nesse sentido, é 
assistemático, estando relacionado diretamente com crenças, valores e tradições herdadas 
culturalmente. É salutar destacar que do conhecimento do senso comum podem nascer grandes 
questões que podem ser resolvidas pela ciência. Muito embora ele não seja capaz de conceder 
respostas sistemáticas e metódicas à realidade não é um conhecimento que deve ser descartado à 
priori. Entretanto, o pesquisador deve aos poucos ir saindo de um tipo de curiosidade ingênua (que 
nasce do senso comum, da sua vivência cotidiana) para uma curiosidade epistêmica (curiosidade 
cientíca), que o levará a compreender a realidade sempre de uma maneira renovada.
O conhecimento teológico é um conhecimento sistematizado, mas não se propõe a esclarecer 
questões da realidade cientíca. Esse não, denitivamente, o seu campo de ação. Ele se atém as 
coisas voltadas à divindade. Por isso, por mais que o estudo teológico exija uma certa racionalidade 
ele também demanda uma certa atitude de fé. Por isso, a teologia, como conhecimento 
sistematizado pelos teólogos, sempre estará vinculado a um “deus”.
O conhecimento losóco se caracteriza pela abstração intelectual e pela universalidade do seu 
pensamento. Está muito mais preocupado em reetir sobre as grandes questões universais que 
envolvem a humanidade do que propriamente encontrar respostas denitivas para as questões 
levantadas. Não obstante não esteja empenhado em descortinar de forma denitiva os grandes 
dilemas humanos e muito menos ser um conhecimento aplicado, é presumível compreender o 
conhecimento losóco como aquele que dota o homem de condições de entendimento melhor 
balizado da vida e do sentido da vida. Para deixar claro algumas das grandes questões envolvidas 
no conhecimento losóco Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos: A máquina 
substituirá o homem? As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do homem? O que é 
valor hoje? Não existem respostas prontas e acabadas para a maior parte dessas indagações, mas o 
simples fato delas serem levantas elucida muitos aspectos da realidade humana.
Faculdade do Maciço de Baturité
O conhecimento cientíco é, por excelência, um conhecimento sistemático e metódico. É 
também um conhecimento próximo ao exato e que busca compreender de forma aprofundada os 
porquês e causas dos fatos e fenômenos que cercam a realidade humana.
O conhecimento cientíco reclama, necessariamente, por questionamentos. A partir das 
elaborações desses questionamentos, em forma de problemas, as explicações passam, de forma 
sistemática e metódica, a serem buscadas. É importante destacar que muito embora o 
conhecimento cientíco busque sempre a exatidão ele não pode ser considerado um conhecimento 
rígido, pronto e acabado. Ele precisa passar, rotineiramente, por revalidações e revisões que sejam 
capazes de convalidar ou não aqueles dados e explicações que foram levantados. A ciência, por 
natureza, um processo contínuo de produção de conhecimento.
SINOPSE DOS NÍVEIS (TIPOS) DE CONHECIMENTO
Empírico Teológico Filosófico Científico
Valorativo
Reflexivo
Falível
Assistemático
Verificável
Inexato
Valorativo
Inspiracional
Infalível
Sistemático
Não-verificável
Exato Exato
Não-verificável
Sistemático
Infalível
Racional
Valorativo Real
Contingente
Falível
Exato
Verificável
Sistemático
De maneira mais especíca, de acordo com Oliveira (2003), pode-se dizer que:
1. Real (lida com o real, conforme ocorrência dos fatos);
2. Contingente (hipóteses traduzem resultado através da experimentação); 
3. Falível (novas proposições podem mudar as teorias existentes); 
4. Sistemático (procedimento ordenado forma um sistema encadeado de ideias); 
5. Vericável (armações podem ser comprovadas);
6. Exato (a ciência busca se aproximar do exato, sem que isso ocorra de forma rígida).
Exercícios 
1. Diferencie os níveis de conhecimento: empírico, teológico, losóco e cientíco.
2. Apresente as principais características do conhecimento cientíco. 
Faculdade do Maciço de Baturité
2 DEFINIÇÃODE CIÊNCIA
A ciência surge da necessidade do homem de entender as causas e as consequências dos fatos e 
fenômenos que sempre o envolveram. O homem sempre nutriu uma necessidade de responder aos 
grandes questionamentos sobre a sua própria vida e sobre aquilo que o cercava.Na busca 
constante por desvendar tudo aquilo que o cercava (e a ele mesmo), o homem se deparou, ao longo 
de um longevo processo de amadurecimento que durou milênios, com a ciência.
Entretanto, antes que chegasse a ciência moderna, tal como nós a conhecemos, o homem passou 
por várias etapas de construção do conhecimento humano. Para cada época, um desao e um 
problema a ser solucionado; para cada problema que surgiu o homem tentou encontrar uma forma 
de resolvê-lo. Nesse sentido, foi avançando e aprimorando a sua forma de entender, compreender 
e analisar a realidade através de sucessivas fases de construção do seu conhecimento.
Essas fases podem ser dividas basicamente em: fase do medo, fase do misticismo e fase da 
ciência.
A fase do medo se caracteriza, basicamente, pela ausência de qualquer explicação para os 
fenômenos. Nessa etapa o homem cava refém do aleatório e não tinha condições concretas de 
conceder maiores explicações ao que ocorria no seu entorno. A fase do misticismo é caracterizada 
pela tentativa do homem de explicar tudo a partir das magias, crenças e superstições. Muito 
embora já representasse um avanço quando comparada com a fase anterior, essa fase ainda carecia 
de uma sistematização e correspondência com a realidade concreta que só irá se manifestar na fase 
seguinte. A terceira fase, conhecida como fase da ciência, vai ser caracterizada pela especulação 
metódica da realidade. A partir desse momento o homem não se encontra mais refém do aleatório 
ou mesmo das crenças e superstições típicas das fases anteriores. Através de uma busca metódica e 
sistemática ele procurar desvelar os grandes enigmas que o envolvem e estão subjacentes no seu 
entorno imediato ou não.
O surgimento da ciência moderna, especialmente a partir do século XVIII, e suas posteriores 
subdivisões, fez com o seu conceito casse eivado de controvérsias, não sendo possível encontrar 
uma denição consensual ou unanime. Entretanto, compreendendo as diversas alterações que esse 
conceito sofreu ao longo do seu percurso histórico, é importante compreende-lo como uma forma 
especíca para que o ser humano chegue ao conhecimento, mas não a única. 
Quebrar com a lógica que atribui o fazer cientíco aos “gênios” ou pessoas que são “iluminadas” 
para tarefa tão hercúlea é um dos propósitos da disciplina de metodologia do trabalho cientíco. 
Qualquer individuo que se propõe a seguir metodicamente os passos propostos pela metodologia 
cientíca será capaz de produzir ciência. Não se pode, dessa forma, compreender a produção 
cientíca com algo miraculoso. Ela depende de dedicação, comprometimento e sistematicidade, 
sempre tendo em vista que a sua maturação demanda tempo e paciência e poderá ser marcada por 
avanços e retrocessos, típicos de qualquer atividade humana. Assim, ciência tem muito mais 
ligação com “transpiração” do que com “inspiração”, como muitas vezes somos levados a pensar.
Etimologicamente podemos compreender ciência como conhecimento. Entretanto, nem todo 
tipo de conhecimento, não obstante tenha sua importância para determinado contexto, pode ser 
considerado ciência, dentro daquilo que se preconiza modernamente.
Etimologicamente podemos compreender ciência como conhecimento. Entretanto, nem todo 
tipo de conhecimento, não obstante tenha sua importância para determinado contexto, pode ser 
considerado ciência, dentro daquilo que se preconiza modernamente.
Em grego, temos três palavras referidas ao 
fenômeno do conhecimento: doxa, soa e episteme. 
Doxa signica opinião, isto é, o saber próprio do senso 
comum, o conhecimento espontâneo l igado 
diretamente à experiência cotidiana, um claro-escuro, 
misto de verdade e de erro. Soa é a sabedoria fundada 
numa longa experiência de vida. É nesse sentido que se 
diz que os velhos são sábios e que os jovens devem ouvir 
os seus conselhos. Finalmente, episteme signica 
ciência, isto é, o conhecimento metódico e 
sistematizado (SAVIANI, 2000, p. 19).
A ciência é um tipo de conhecimento que possui vinculação direta com a forma como é 
produzido. Nesse sentido pode-se armar que a produção cientíca é intencional e direcionada. 
Ademais, ela segue regras e normas bem denidas, que devem ser previamente delimitadas de 
modo claro e objetivo.
De um modo mais geral a ciência é uma forma de conhecimento humano, objetivo, racional, 
sistemático, geral, vericável e falível. A ciência demonstra que é capaz de fornecer respostas 
dignas de conança sujeitas a críticas. É uma forma de entender, compreender os fenômenos que 
ocorrem. Na verdade, a ciência é constituída pela observação sistemática dos fatos. Por intermédio 
da análise e da experimentação, extraímos resultados que passam a ser avaliados universalmente.
Para tornar mais compreensível a concepção de ciência é imprescindível que se recorra a 
algumas denições:
“A ciência é um modo de compreender e analisar o 
mundo empírico, envolvendo o conjunto de 
procedimentos e a busca do conhecimento cientíco 
através do uso da consciência crítica que levará o 
pesquisador a distinguir o essencial do supercial e o 
principal do secundário” (CERVO e BERVIAN, 
2002, p. 16).
“Trata-se do estudo, com critérios metodológicos, 
das relações existentes entre causa e efeito de um 
fenômeno qualquer no qual o estudioso se propõe a 
demonstrar a verdade dos fatos e suas aplicações 
práticas. É uma forma de conhecimento sistemático, 
dos fenômenos da natureza, dos fenômenos sociais, dos 
fenômenos biológicos, matemáticos, físicos e químicos, 
para se chegar a um conjunto de conclusões 
verdadeiras, lógicas, exatas, demonstráveis por meio 
da pesquisa e dos testes” (OLIVEIRA, 2002, p. 47).
Faculdade do Maciço de Baturité
Cabe ainda destacar que a ciência possui, necessariamente, um caráter gregário. Ou seja, ela é 
produzida tendo como fundamento o coletivo/ social e também tem como nalidade o 
atendimento da coletividade humana e das demais espécies que compõem o nosso planeta.
Por ser um conhecimento sistemático a ciência não se resume a “achismos” ou posturas 
eminentemente pessoais e intransigentes. A responsabilidade que envolve a produção de 
conhecimento cientíco requer um comportamento ético inarredável e uma conduta cientíca 
pautada no compromisso de construir uma sociedade mais justa e mais humana.
Classificação
Reais
Formais Lógica eMatemática
Da natureza
Sociais
Fonte: Lakatos; Marcone (2007)
TABELA 1 - CARACTERIZAÇÃO, ESQUEMATIZAÇÃO
E FUNÇÃO DAS CIÊNCIAS FORMAIS E REAIS
Ciências Formais
Possui objetos de estudos
d e t e r m i n a d o s p o r u m 
s istema de definição de
 axiomas mais ou menos 
explícita (sic) dos sistemas 
que os originaram.
* Esquema casual supõe-se
 uma dependência de causa
e efeito entre os fenômenos
* Esquema de mensuração e
de Probabilidade
Ciências Reais
Possui objetos de estudos 
s u s c e t í v e i s d e s e r e m 
vinculados a procedimentos 
regulados por constatações 
sensíveis e sensitivas.
Características
* Esquema casual
Esquematização por 
Esquematização por 
* Esquema funcional
* Esquema estrutural
* Esquema dialético
* Esquema fenomenológico.
* Observação
Função de 
raciocínio 
ou método 
* Pesquisa quantitativa
* Método indutivo
* Revisões e avaliações
 contínuas dos seus 
 resultados.
* Observação e quantificação
* Experimentação
* Método dedutivo
* Verificação dos resultados
Fonte: Barros, Aidil Jesus da Silveira: Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de 
Metodologia cientíca: um guia para iniciação cientíca. 2 ed. ampl. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2000, p. 49
Faculdade do Maciço de Baturité
Por m, cabe destacar algumas características essenciais da ciência, a saber: objetividade, 
racionalidade, sistematicidade, generalidade, vericabilidade e falibilidade. Sem a clareza desses 
pilares toda produção cientíca ca comprometida e não cumpre com o seu papel de construção de 
um mundo melhor e mais justo.
Exercícios 
1. Dena o que você entende por ciência.
2. A ciência é passívelde crítica? Justique.
3. O que signica dizer que a ciência tem um caráter gregário?
Faculdade do Maciço de Baturité
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3 MÉTODOSCIENTÍFICOS
O método, dentro de qualquer pesquisa acadêmica, é assunto complexo, mas que deve ser 
enfrentado. A clareza do objeto de estudo e do método são os dois pilares que ajudam a manter e 
robustecer a pesquisa. Sem eles, evidentemente, a seriedade e a assertividade da pesquisa cam 
seriamente comprometidas.
Por isso, antes de mais nada é necessário denir o que é método cientíco. Método é a ordem 
atribuída aos processos de pesquisa tendo em vista um determinado m, sempre em busca da 
verdade. Diz respeito aos meios, passos e processos dentro de uma investigação cientíca. É um 
instrumento de trabalho / conjunto ordenado de procedimentos. Ele busca entender a realidade 
(que é complexa e que possui vários níveis e estruturas). Ele se baseia nas técnicas, precisão, 
previsão e planejamento. Usa a análise, comparação, síntese e os processos mentais da indução e 
dedução. Tenta-se evitar o acaso, improviso e o “argumento de autoridade”. Não pode ser 
inventado (depende do objeto de pesquisa).
Nas palavras de Lakatos e Marconi (2007)
“[...] o método é um conjunto das atividades 
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e 
e c onomia , p e rmi t e a l c ançar o ob j e t i vo – 
conhecimentos válidos e verdadeiros –, traçando o 
caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando 
as decisões do cientista”.
Não obstante caminhem juntos não é ponderável se confundir método com técnica. As técnicas, 
em uma denição bem geral, operacionalizam o método. Elas auxiliam o método e estão a ele 
subordinadas, seguindo diversos passos e etapas dentro do método. Em outras palavras, as 
técnicas são os meios corretos de executar uma ação.
Considerando o conjunto da pesquisa acadêmica existem alguns passos comuns para todo 
processo de construção cientíca (método), a saber: formular questões, problemas ou hipóteses; 
observar e mensurar; registrar dados; explicar; generalizar; prever / predizer. Salienta-se, 
entretanto, que dependendo do tipo de pesquisa (quantitativa ou qualitativa) algumas etapas 
podem ser suprimidas e outras incorporadas.
Existe, do ponto de vista mais genérico, uma quantidade razoável de métodos. Entretanto, 
tendo em vista o escopo desse trabalho, serão destacados aqueles que mais se destacam: dedutivo, 
indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico.
O método dedutivo parte do geral para o particular. Sobre o mesmo exemplo, a autora arma 
que todos os metais são condutores de eletricidade. A prata é um metal, logo, é condutor de 
eletricidade. Pelo raciocínio dedutivo, se os metais pertencem ao grupo dos condutores de 
eletricidade e se a prata conduz eletricidade, necessariamente, entendemos que a prata é um metal.
 O método indutivo é um procedimento do raciocínio que, a partir de uma análise de dados 
particulares, encaminhamos para as noções gerais. Como exemplo pode-se citar: partindo da 
observação empírica de que a prata é minério condutor de eletricidade e que se inclui no grupo dos 
metais, ela faz, por sua vez, parte dos minérios. Disso se infere, por análise indutiva, que a prata é 
condutor de eletricidade.
O método hipotético-dedutivo tem como foco inicial a descoberta de um problema que 
desencadeia toda a investigação. A denição desse problema tem que ser clara de modo a garantir a 
ecácia do método. Quando se tem a clareza do problema passa-se a segunda fase do método que é 
a observação. Num terceiro momento será necessário formular hipóteses. As referida hipóteses 
serão testadas e poderão ser corroboradas ou refutadas, ou seja, aceitas ou negadas. Dependendo 
da situação posta e da resposta das hipóteses aos testes, elas poderão ser reformuladas dando início 
a um novo ciclo de testes. É um método muito ligado à investigação nas ciências naturais, pois 
pressupõe experimentação e controle de variáveis.
O método dialético se caracteriza, basicamente, pela contraposição de verdades e realidades 
com outras verdades e realidades. Na dialética clássica do pensador Hegel a confrontação parte de 
uma realidade tomada como verdade (tese), que quando defrontada com outra realidade tomada 
também como verdade (antítese) chega-se ao resultado desse confronto (a síntese). Na síntese, para 
Hegel, existe a superação da contradição. 
Outro pensador alemão, Karl Marx, acaba por conceder uma nova forma ao pensamento de 
Hegel, utilizando a dialética para a análise da sociedade capitalista, especialmente voltado para a 
compreensão das lutas de classes. Criou assim o que se convencionou denominar de dialética 
marxista ou materialismo histórico-dialético. A dialética marxista correlaciona pensamento e 
realidade, tentando encontrar as contradições entre eles.
DEMAIS TIPOS DE MÉTODOS
Método experimental
Método observacional
Método comparativo
Método estatístico
Método clínico
Método do estudo de caso
Método histórico
Método tipológico
Método etnográfico
Método de pesquisa-ação
Método Quantitativo
Método Qualitativo
Por fugir do escopo dessa pesquisa esses métodos não serão aprofundados. Entretanto, dada a 
importância deles para a compreensão do conjunto dos métodos cientícos, poderá ser realizada 
uma pesquisa individual domiciliar para ns de elucidação dos referidos métodos.
Exercícios 
1. O que é método cientíco?
2. O método pode ser “inventado”? Justique.
3. Apresente as principais características do método:
a. Indutivo
b. Dedutivo
c. Hipotético-dedutivo
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4 A PESQUISACIENTÍFICA
O método, dentro de qualquer pesquisa acadêmica, é assunto complexo, mas que deve ser 
enfrentado. A clareza do objeto de estudo e do método são os dois pilares que ajudam a manter e 
robustecer a pesquisa. Sem eles, evidentemente, a seriedade e a assertividade da pesquisa cam 
seriamente comprometidas.
O ato de investigar pode ser entendido, de maneira bem genérica, como uma busca, uma 
investigação. Ao se dedicar à pesquisa o ser humano se propõe a buscar, de maneira sistematizada, 
respostas aos seus grandes questionamentos enquanto indivíduo ou enquanto sociedade, sejam 
eles imediatos ou mediatos. A ciência moderna será alicerçada sobre o ato da pesquisa. Sem uma 
pesquisa séria e comprometida eticamente não existe nenhuma possibilidade de que o 
conhecimento cientíco seja construído.
“Pesqu i sa c i en t íca é um con junto de 
procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio 
lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os 
problemas propostos mediante o emprego de métodos 
cientícos”. (ANDRADE, 2001)
Entretanto, a pesquisa cientíca não se constitui numa etapa fácil da construção conhecimento 
cientíco, pois:
“...no início de uma pesquisa ou de um trabalho, o 
cenário é praticamente o mesmo: sabemos vagamente 
que queremos estudar tal ou tal problema, mas não 
sabemos muito bem como abordar a questão. 
Desejamos que o trabalho seja útil e que possamos 
chegar ao m, mas temos o sentimento de nos perder 
antes mesmo de termos começado. O caos original não 
deve ser fonte de preocupação. Ao contrário, ele é a 
marca de um espírito inquieto, que não alimenta 
simplismos e certezas já prontas. O problema é como 
sair disso”. (QUIVY & CAMPENHOUDT, 1995, p. 
10)
O começo de uma pesquisa cientíca é sempre um momento de muita incerteza. Esse é um 
cenário facilmente observável naqueles que se apresentam dispostos a enfrentar o grande desao 
da pesquisa. Em outras palavras, o iniciante na pesquisa não sabe bem o que pesquisar nem como 
pesquisar. Esse cenário não deve originar um sentimento de impotência ou mesmo um 
pensamento de desistência. Deverá ser combustível para uma busca mais renovada em busca de 
equalizar o problema demandado.
É preciso evitar, o tanto quanto possível, três situações que são nefastas a produção de uma 
pesquisa cientíca sistemática, clara e objetiva:a gulodice livresca ou estatística, o impasse da 
hipóteses e ênfase obscura. Entretanto, é bastante comum que aquele que se inicia na pesquisa 
passe por uma, duas ou todas as fases citadas. Na medida em que ocorre o amadurecimento da 
pesquisa essas situações são dirimidas e objeto de pesquisa se torna mais evidente.
Na gulodice livresca ou estatística é muito comum que o aluno recém admitido ao mundo da 
pesquisa acadêmica entenda que o melhor caminho para a construção de um projeto de pesquisa 
robusto é uma leitura desesperada e sem sistematicidade de tudo aquilo que encontra na sua 
frente. Nesse sentido, ele busca, sem uma maior delimitação, uma quantidade gigantesca de livros, 
artigos, dados e indicadores que, mais tarde, se mostraram completamente inecazes na confecção 
do projeto de pesquisa. É preciso ter cuidado para que essa etapa não conduza a um processo de 
desmotivação que, levado ao extremo, poderá favorecer a desistência da construção da pesquisa.
Não se deve formular hipóteses ou tentar adiantar possíveis resultados sem antes ter clareza que 
os dados primários, conhecidos através de uma revisão de literatura, estão relativamente 
denidos. Agindo assim o novo pesquisador evita o famigerado impasse das hipóteses. A partir da 
leitura de outros trabalhos que tratam da mesma temática ou de temas pertinentes e relacionados 
ao propósito geral do trabalho é que será possível estabelecer, com um maior grau de clareza, as 
hipóteses e objetivos do projeto.
A ênfase obscura diz respeito, basicamente, a uma necessidade de autoarmação de quem está 
sendo iniciado na vida acadêmica. Ela se reete em uma priorização de uma linguagem não muito 
clara e objetiva. O novo pesquisador tenta se armar utilizando um linguajar difícil, pouco 
acessível e sem muita utilidade prática que seja capaz de auxiliar na construção de um trabalho de 
pesquisa melhor denido. Ao permanecer na ênfase obscura o pesquisador permanece na 
aparência e não se debruça sobre a essência da problemática estudada.
Tendo como base essa explanação primária pode-se enveredar para os macroeixos da pesquisa 
acadêmica, a saber: a ruptura, a construção e constatação.
A ruptura diz respeito ao processo de abdicação dos conceitos e ideias preconcebidas. 
Geralmente quando alguém se dispõe a produzir ciência precisa, primeiramente, se livrar das 
camisas de força que o conjunto cultural nos impõe. Muito embora esse conjunto de saberes 
populares ou cientícos não seja naturalmente nefastos ou devam ser a todo custo evitados, eles se 
constituem em um grande entrave para a construção de um conhecimento novo e que tenha 
repercussão social. Isso se deve ao fato dessas ideias e conceitos preconcebidos desaguarem, nas 
raras vezes, em “achismos”, subjetivismos exacerbados ou preconceitos. Construir a ruptura é 
construir uma ponte que permite o pesquisador sair daquilo que é apenas aparência e ilusório pra 
caminhar em direção ao real e essencial.
O segundo macroeixo é a construção. Nessa etapa, de modo sistemático e metódico, o 
pesquisador buscará as respostas para a problemática apresentada inicialmente no seu projeto de 
pesquisa. É uma construção quase que estritamente epistemológica e conceitual. Baseado na 
racionalidade e na lógica será necessário construir um arcabouço teórico e metodológico capaz de, 
no curso da pesquisa, ser submetido à prova. Sem essa etapa não existe uma pesquisa cientíca de 
fato.
O terceiro macroeixo diz respeito a possibilidade, quando a pesquisa assim demandar, de os 
argumentos e dados levantados ao longo da investigação, serem colocados à prova. Se uma 
pesquisa cientíca não tiver condições, através de vários instrumentos e ferramentas disponíveis, 
de minimamente ser testada, ela não pode ser considerada de fato uma pesquisa. As questões ou 
hipóteses previamente levantadas deverão ser, necessariamente, testadas, corroboradas ou 
refutadas.
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É imprescindível salientar que não é possível entender esses macroeixos de forma isoladas. Eles 
devem se comunicar entre si ao longo de toda a pesquisa. 
Exercícios 
1. O que é pesquisa cientíca?
2. Quais são as três situações que podem surgir e os três macroeixos da pesquisa?
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5 TIPOS DEPESQUISA
A importância de conhecer os tipos de pesquisas existentes está na necessidade de denição dos 
instrumentos e procedimentos que um pesquisador precisa utilizar no planejamento da sua 
investigação. O tipo de pesquisa categoriza a pesquisa na sua forma metodológica de estratégias 
investigativas. Mas é preciso que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para 
encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado.
É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para chegarmos a uma resposta mais 
precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados 
ideais. Um exemplo prático do cotidiano é: ao se cavar um buraco na areia da praia, é preciso 
utilizar uma pá. Para fazer um buraco no cimento, é preciso utilizar uma picareta. Nestes casos 
utilizam-se ferramentas ideais, apropriadas, que darão melhores resultados em relação ao objetivo 
estimado. Nisso reside a importância de denir o tipo de pesquisa, escolhendo, em decorrência, os 
instrumentos ideais ao desempenho ótimo.
Existem várias formas de classicar as pesquisas, a depender da natureza, da abordagem 
(assunto), do propósito (objetivo) e dos procedimentos efetivados para alcançar os dados (meio). 
No que tange à natureza a pesquisa pode ser de dois tipos: básica e aplicada. A pesquisa básica 
diz respeito produz conhecimentos novos para o avanço da ciência, mas não tem uma aplicação 
prática prevista. Nesse sentido é uma pesquisa que envolve verdades e interesses difusos e 
universais, sem a pretensão de ter aplicação imediata. A pesquisa aplicada, por seu turno e como a 
própria nomenclatura faz referência, é um tipo de conhecimento que é gerado tendo como 
pressuposto uma aplicação prática, com foco na resolução de problemas previamente denidos.
Do ponto de vista da abordagem, as pesquisas podem ser quantitativas ou qualitativas. As 
pesquisas qualitativas se caracterizam, basicamente, pelo vínculo indissociável entre objetividade 
e subjetividade. Esse vínculo não pode ser expresso em forma de números, uma vez que a 
dinamicidade entre o mundo real e o sujeito não é passível de mensuração ou tratamento 
estritamente numérico. Dessa forma, o ponto forte das pesquisas qualitativas é a interpretação dos 
fenômenos bem como a atribuição de signicados a eles. 
Ademais, ela é essencialmente descritiva, o pesquisador é considerado um elemento-chave da 
produção de conhecimento e o ambiente natural é percebido como fonte primária de informações 
que irá robustecer a pesquisa. A pesquisa quantitativa, por sua vez, considera que a realidade e os 
fenômenos podem ser mensurados e quanticados. As opiniões e demais dados podem ser 
traduzidos em números que posteriormente serão analisados e classicados de acordo com o 
escopo da pesquisa. Nesse sentido, é um tipo de pesquisa que requer o uso de técnicas e 
ferramentas estatísticas (percentagem, média, moda, desvio padrão, coeciente de correlação e 
etc.).
De maneira mais especíca pode-se entender pesquisa qualitativa e quantitativa da seguinte 
forma:
“Pesquisa “Qualitativa” lida com fenômenos – do 
grego phainomenon: aquilo que se mostra, que se 
manifesta evento cujo sentido existe apenas num 
âmbi to par t i cu la r e sub j e t ivo ) . Pe squ i sa 
“Quantitativa” lida com fatos - tudo aquilo que pode 
se tornar objetivo através da observação sistemática; 
evento bem especicado, delimitado e mensurável”. 
(MARTIN; BICUDO, 1989).
Quando se considera os objetivos da pesquisa, conforme assinala Gil (1991), as pesquisas podem 
ser: exploratórias, descritivas ou explicativas. 
A pesquisa exploratória ostenta um caráter de aprofundamento da temática que se pretendeestudar. Assim, ela mobiliza conhecimento a partir de levantamentos bibliográcos e entrevistas 
com pessoas que trabalhem com o assunto que se pretende estudar, podendo assumir, em 
determinados casos, o modelo de estudo de caso. 
A pesquisa descritiva se assemelha a um levantamento que tem como objetivo precípuo o 
entendimento e exposição das principais características de uma população, fato ou fenômeno 
tornando patente a relação existente entre as mais diversas variáveis. Esse tipo de pesquisa 
demanda, necessariamente, o uso de técnicas de coleta de dados padronizadas, tais como 
questionário, através de uma observação sistemática e metódica, tendo como nalidade entender 
da mais maneira mais próxima da realidade a problemática que se propõe estudar. 
Nas pesquisas explicativas o foco recai na elucidação dos “porquês”, ou seja, das causas que 
favorecem a ocorrência de determinado fenômeno ou fato. Se a sua aplicação ocorrer na área das 
ciências naturais requererá, imprescindivelmente, a utilização de experimentos. Se for na seara nas 
ciências sociais demandará métodos de observação sistemática.
PESQUISA EXPERIMENTAL
Minayo (2007) e Lakatos et al (1986) informam que quando se determina um objeto de estudo, 
selecionam-se as variáveis que seriam capazes de inuenciá-lo, denindo as formas de controle e 
de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
LEVANTAMENTO DE DADOS
A pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer 
(MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
ESTUDO DE CASO
Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o 
seu amplo e detalhado conhecimento (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, 
artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (MINAYO, 2007; 
LAKATOS et al, 1986).
PESQUISA DOCUMENTAL
Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico (MINAYO, 
2007; LAKATOS et al, 1986).
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PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE
Quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um 
problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema 
estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.Participante se desenvolve a partir da 
interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas (MINAYO, 2007; LAKATOS 
et al, 1986).
Exercícios 
1. Porque é importante conhecer os diversos tipos de pesquisa?
2. Qual é a diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa? Elas possuem algo em comum.
3. Escolha 5 tipos de pesquisa e destaque as suas principais características.
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6 ETAPAS DAPESQUISA CIENTÍFICA
Existe, na literatura de referência, diversas formas de organização de uma pesquisa cientíca. A 
presente explanação não pretende ser original ou mesmo delimitar com rigidez todas as etapas. O 
objetivo que se tem ao apresentar as possíveis etapas da pesquisa cientíca é dotar o aluno de 
instrumentos claros e objetivos na construção do seu trabalho de conclusão de curso.
1. Escolha do tema
2. Revisão de literatura
3. Justicativa
4. Formulação do problema
5. Determinação de objetivos
6. Metodologia
7. Coleta de dados
8. Tabulação dos dados
9. Análise e discussão dos resultados 
10. Redação e apresentação do trabalho cientíco
a.ESCOLHA DO TEMA
A pergunta que se quer responder é a seguinte: O que vou pesquisar?
Nessa etapa destaca-se:
· Um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver
· Assunto interessante para o pesquisador
· Originalidade não é pré-requisito
· Fontes de assuntos: vivência diária, questões polêmicas, reexão, leituras, conversações, 
debates, discussões 
Em outras palavras 
É possível armar que essa etapa consiste na descrição do objeto de estudo, evidenciando qual a 
pesquisa pretendida. Cabe salientar que o pesquisador deve levar em conta sua formação e/ou 
experiência prossional, sua disponibilidade de tempo, bem como as suas concepções e tendências 
pessoais. É imprescindível que se seu tema seja muito amplo, o pesquisador deverá restringi-lo ou 
delimitá-lo, isto é, denir o que de fato deseja pesquisar, indagar, estudar, questionar, identicar, 
utilizar, esclarecer, aprofundar, aplicar etc, de tal sorte que o trabalho não se preste a pesquisar 
aquilo que, de fato, não terá condições de tempo para realiza-lo.
Nessa etapa é muito comum que o pesquisador passe por um processo de diculdade, uma vez 
que nem sempre ele está devidamente familiarizado com a pesquisa acadêmica.
b.REVISÃO DE LITERATURA
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Quem já pesquisou algo semelhante?
Nessa etapa destaca-se:
· Busca de trabalhos semelhantes ou idênticos
· Pesquisas e publicações na área
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Em outras palavras 
Para direcionar o seu estudo, você deve fazer uma pesquisa bibliográca sobre o problema a ser 
pesquisado, o que envolverá uma revisão da literatura sobre o tema escolhido. Devem ser 
investigados as teorias, as teses, os pontos de vista existentes sobre o tema a ser pesquisado, os 
quais servirão de base ao seu estudo.
c.JUSTIFICATIVA 
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Por que estudar esse tema?
Nessa etapa destaca-se:
· Vantagens e benefícios que a pesquisa irá proporcionar
· Importância pessoal ou cultural
· Deve ser convincente
Em outras palavras
É necessário justicar as razões de sua escolha, ou seja, porque faz tal pesquisa, quais serão as 
contribuições de sua pesquisa para a área do conhecimento em que se insere, sua relevância sob o 
ponto de vista social e cientíco.
d.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Que respostas estou disposto a responder?
Nessa etapa destaca-se:
· Denir claramente o problema
· Delimitá-lo em termos de tempo e espaço
Em outras palavras
Feita a escolha do tema, em seguida se efetuará a denição do problema (questão não resolvida 
que é o objeto de discussão em qualquer área do conhecimento). A formulação do problema deve 
ser interrogativa, usando uma linguagem clara e objetiva.
e.DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS
A pergunta que se quer responder é a seguinte: O que pretendo alcançar com a pesquisa?
Nessa etapa destaca-se:
· Objetivo geral – qual o propósito da pesquisa?
· Objetivos especícos – abertura do objetivo geral em outros menores (possíveis capítulos)
Em outras palavras 
Os objetivos de estudo denem aonde se quer chegar com a pesquisa: para que fazer esse 
trabalho? Seu objetivo deve se referir ao saber – investigar, inquirir, indagar, estudar, pesquisar, 
questionar, identicar, utilizar, esclarecer, aprofundar, aplicar etc.
f.METODOLOGIA
 A pergunta que se quer responder é a seguinte: Como se procederá a pesquisa?
Nessa etapa destaca-se:
Caminhos para se chegar aos objetivos propostos
· Qual o tipo de pesquisa?
· Qual o universo da pesquisa?
· Será utilizado a amostragem?
· Quais os instrumentos de coleta de dados?
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· Como foram construídos os instrumentos de pesquisa? 
· Qual a forma que será usada para a tabulação de dados?
Como interpretará e analisará os dados e informações? 
· Explicitar a metodologia de pesquisas de campo ou de laboratório é bastante importante
· Pesquisa bibliográca – leitura como material primordial
· Indicar como pretende acessar suas fontes de consulta, chá-las, lê-las e resumi-las, 
construir seu texto, etc.
INSTRUMENTOS DE PESQUISA MAIS UTILIZADOS:
· Observação
· Entrevista
· Questionário – perguntas abertas, fechadas e de múltipla escolha
· Formulários
Entrevistas
(quando não há dados ou se busca complementar as informações / verica-se a atitude do 
entrevistado)
· Não é simples conversa / tem um objetivo.
· Deve ser planejada.
· Marcar local e hora com antecedência / buscarconhecer o entrevistado, buscando escolher 
quem conhece o assunto / conhecer o entrevistado / fazer lista de questões.
· Não ser inoportuno / não interromper / mais ouvir do que falar.
· Começar das perguntas mais simples para as mais complexas.
· Buscar contradições.
Questionários
· O próprio informante preenche / o pesquisador não precisa, necessariamente, se fazer 
presente.
· Garante o anonimato (o que pode melhorar a qualidade das respostas).
· Deve ter natureza impessoal e com questões claras e objetivas.
· Podem ser perguntas abertas ou fechadas (possuem maior precisão).
Formulários
· Lista informal / catálogo ou inventário.
· São oriundos das investigações ou observações realizadas pelo próprio pesquisador.
· Pode ser aplicado a grupos heterogêneos.
· Depois os dados precisam ser cuidadosamente tabulados.
g.COLETA DE DADOS
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Como será o processo de coleta de dados?
Nessa etapa destaca-se:
 
– Como? 
- Através de que meios? 
- Por quem? 
- Quando? 
- Onde?
– Paciência
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Coleta de dados (primeiro delimita o assunto, depois realiza a revisão bibliográca, dene os 
objetivos e formula o problema / Busca determinar a população a ser estudada / escolher 
instrumentos de coleta, programar a coleta e os dados a serem buscados).
h.TABULAÇÃO DE DADOS
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Como organizar os dados obtidos?
Recursos:
· Índices
· Cálculos estatísticos
· Tabelas
· Quadros 
· Grácos
i.ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
A pergunta que se quer responder é a seguinte: Como os dados coletados serão analisados?
Nessa etapa destaca-se:
· Sintetizar os resultados obtidos
· Evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo
· Indicar as limitações e as reconsiderações
· Apontar a relação entre fatos vericados e teoria
· Contribuição da pesquisa para o meio acadêmic
j.REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO 
· Redigir relatório 
· Segundo normas da ABNT e da Instituição de Ensino Superior (IES) 
Exercícios 
1. Faça um quadro síntese das etapas da pesquisa cientíca.
2. Em sua opinião por que é importante conhecer as etapas da pesquisa cientíca?
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7 ARTIGOCIENTÍFICO
O artigo cientíco tem como objetivo precípuo produzir conhecimento para o avanço da ciência. 
Esse conhecimento produzido tendo em vista um público especíco. Pode ser um ensaio original, 
uma revisão de um assunto anteriormente abordado ou mesmo o esclarecimento e 
aprofundamento de um assunto que não foi satisfatoriamente esgotado. O artigo é, 
concomitantemente, uma produção sintética e com certo grau de profundidade.
É importante destacar a estrutura do artigo:
ESTRUTURA DO
ARTIGO CIENTÍFICO
Etapas
Título
Subtítulo (opcional)
Título em inglês
Subtítulo em inglês
Autores
Resumo
Abstract
Palavras-chave
Keywords
Pré-textuais
Elementos 
Introdução
Desenvolvimento
Considerações Finais
Textuais
Referências (obrigatório)
Apêndice(s) (opcionais)
Anexo(s) (opcionais)
Pós-textuais
Fonte: Adaptado de ABNT, NBR 6022 (2003a).
É muito importante, quando da construção de uma pesquisa acadêmica, a preocupação com as 
citações, ou seja, com as fontes onde foram buscados e retirados informações e dados que irão 
robustecê-la. As fontes se conguram como parte imprescindível do trabalho de pesquisa, uma vez 
que concedem credibilidade ao que está sendo exposto e garante a seriedade de todo o processo. Os 
trabalhos acadêmicos não são iniciados do nada. Não aparecem de uma geração espontânea. Eles 
são reelaborações realizadas a partir de ideias pré-existentes. Mesmo quando são trabalhos 
originais, eles partem de propostas previamente apresentadas, sendo corroboradas ou refutadas. 
Sendo assim, a alusão às fontes primárias de informações se constitui como caminho metodológico 
ético e irrenunciável. 
Caso isso não ocorra, tem-se congurado a prática nefasta do plágio que não é apenas 
abominável do ponto de vista ético, mas também se materializa em crime, com previsão de 
detenção e multas para quem violar ou direitos autorais, a partir do que foi previsto no artigo 184 
do código de processo penal.
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Diante desse cenário se faz necessário expormos aqui, textualmente, o que preconiza a NBR 
(Norma Brasileira) nº 10520, emanada da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que 
trata da “Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação”. A correta 
leitura e interpretação dessa Norma, sempre auxiliados por um especialista, ajuda a suavizar o 
processo de construção de um trabalho acadêmico e evita, do ponto de vista ético e legal, 
problemas futuros.
Com esse objetivo, a presente explanação explicita o que está posto na referida NBR:
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Localização
5 Regras gerais de apresentação
6 Sistema de chamada
7 Notas de rodapé
Sumário
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum 
Nacional de Normalização. As normas Brasileiras, cujo conteúdo é de 
responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas 
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, 
laboratórios e outros).
Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e 
ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados e da 
ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especíca as características exigíveis para apresentação de 
citações em documentos.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem 
citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições 
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda 
Norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos 
com base nesta que veriquem a conveniência de se usarem as edições 
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação 
das normas em vigor em um dado momento.
NBR 6023:2002 – Informação e documentação – Referências – Elaboração
NBR 10522:1998 – Abreviação na descrição bibliográca - Procedimento
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3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes denições:
3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte
3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não 
se teve acesso ao original.
3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor 
consultado.
3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou 
remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
3.6 notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto 
feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem 
esquerda ou direita da mancha gráca.
3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos 
ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
4 Localização
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé
5 Regras gerais de apresentação
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, 
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas 
e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser letras 
maiúsculas.
Exemplos: A ironia seria assim um forma implícita de heterogeneidade 
mostrada, conforme a classicação proposta por Authier-
Reiriz (1982)
«Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo 
não é uma psicanálise da losoa [...]"
(DERRIDA, 1967, p. 293).
3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte
3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não 
se teve acesso ao original.
3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor 
consultado.
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3.4 citaçãoindireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou 
remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
3.6 notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto 
feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem 
esquerda ou direita da mancha gráca.
3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos 
ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
5 Regras gerais de apresentação
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, 
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas 
e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser letras 
maiúsculas.
Exemplos: A ironia seria assim um forma implícita de heterogeneidade 
mostrada, conforme a classicação proposta por Authier-
Reiriz (1982)
«Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo 
não é uma psicanálise da losoa [...]"
(DERRIDA, 1967, p. 293).
5.1 Especicar no texto a(s) páginas, volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da 
fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, 
separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de 
forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) 
consultada(s) é opcional.
Exemplos: A produção de lítio começa em Searles Lake, 
Califórnia em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513).
Oliveira e Leonardos (1943, p. 446) dizem que a [...] relação da 
série São Roque com os granitos porróides pequenos é 
muito clara.
Meyer parte de uma passagem da crônica de "14 de maio, de 
A Semana:" Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 
1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou 
[...] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).
5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas 
entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no 
interior da citação.
Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve: "O estudo da 
morfologia dos terrenos [...] ativos [...]"
Ou
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"Não se mova, faça de conta que está morta." (CLARAC 
BONNIN, 1985, p. 72).
Segundo Sá (1995, p. 27): "[...] por meio da mesma arte de 
conversação' que abrange tão extensa e signicativa parte da 
nossa existência cotidiana [...]»
5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser 
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a 
do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, 
deve-se observar apenas o recuo.
Exemplo: A teleconferência permite ao indivíduo 
participar de um encontro nacional ou regional sem a 
necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de 
teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e 
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a 
companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser 
emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 
1993, p. 181)
5.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase 
ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
5.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, 
debates, comunicações, etc...), indicar, entre parênteses, a expressão 
informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de 
rodapé.
Exemplos: No texto
O novo medicamento estará disponível até o nal deste 
semestre (informação verbal)1
No rodapé da página.
 
1 Noticia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de 
Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001
5.6 Na citação de trabalho em fase de elaboração, deve ser mencionado o 
fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Exemplos: No texto
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Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia 
do Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)1.
No rodapé da página.
 
1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela 
EDIPUCRS, 2002.
5.7 Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta 
alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da 
citação, ou grifo do autor caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos: "[...] para que não tenha lugar a produção de 
degenerados, quer physicos quer morais, misérias, 
verdadeiras ameaças à sociedade ." (SOUTO, 1916, p. 46, grifo 
nosso).
 "[...] b) desejo de criar uma literatura independente, 
diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como 
manifestação de passado colonial. [...]" (CÂNDIDO, 1993, v. 
2, p. 12, grifo do autor).
5.8 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor deve-se incluir, após 
a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo:
 "Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, 
ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identicar-se 
com seu pecado." (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução 
nossa).'
6 Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: 
numérico ou autor-data.
6.1 Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido constantemente 
ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de 
referências ou em notas de rodapé.
6.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) , instituição(ões), 
responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre 
parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.
Exemplo: Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do 
teatro do absurdo
 Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de 
concreções de bauxita no Rio Cricon."
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6.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, 
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes: se mesmo assim existir 
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Exemplo: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)
 (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)
6.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados 
num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em 
ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de 
referências.
Exemplo: De acordo com Reeside (1972a)
 (REESIDE, 1927b)
6.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, 
publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, tem as 
suas datas separadas por vírgula.
Exemplo: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
 (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)
6.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, 
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, 
em ordem alfabética.
Exemplo: Ela polariza e encaminha, sob a forma de "demanda 
coletiva", as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 
1997; SILVA, 1997).
 
 Diversos autores salientam a importância do "acontecimento 
desencadeador" no inicio de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; 
KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
6.2 Sistema numérico
 Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e 
consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao 
nal do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que 
aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página.
6.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de 
rodapé.
6.2.2 A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao 
texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do 
mesmo, após a pontuação que fecha a citação.
Exemplo: Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (15)
 
 Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." 15
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6.3 Sistema autor-data
Neste sistema, a indicação da fonte é feita:
a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade 
responsável até o primeirosinal de pontuação, seguido(s) da data de 
publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação 
direta, separado por vírgula e entre parênteses:
Exemplos: No texto:
A chamada "pandectísta havia sido a forma particular pela qual 
o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em 
particular." (LOPES, 2000, p. 225)."
Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito na História. São Paulo: 
Max Limonad, 2000.
No texto
Bobbio (1995, p.30) com muita propriedade nos lebra, ao 
comentar esta situação, que os "juristas medievais justicaram 
formalmente a validade do direito romano ponderando que este 
era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído 
por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano."
Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosoa do 
Direito. São Paulo, Ícone, 1995.
No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o 
risco de se considerar a literatura meramente como uma fonte a 
mais de conteúdos já previamente disponíveis, em outros 
lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ 1976, p.3).
Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia 
e Literatura. Concilium, Petrópolis, v. 115, n. 5, p. 2-5, 1976.
No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de 
recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem 
autodirigida.
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Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adul'hood: a 
comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.
No texto:
"Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer 
circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas 
d o s o u t r o s E s t a d o s - m e m b r o s . " ( C O M I S S Ã O D A S 
COMUNIDADES EUROPEIAS, 1992, p. 34).
Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união 
européia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Ociais das 
Comunidades Européias, 1992.
No texto:
O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o 
chamado Contrato de Gestão, que conduziria à captação de 
recursos privados como forma de reduzir os investimentos 
públicos no ensino superior 9BRASIL, 1995).
Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do 
Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. 
Brasília, DF, 1995.
b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras 
sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de 
publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação 
direta, separados por vírgula e entre parênteses;
Exemplos: No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e 
transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, 
levando em conta seus objetivos institucionais e seus 
compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, 
p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF,. N. 13, p. 
51-60, jan. 1987.
c) se o título iniciar por artigo (denido ou indenido), ou monossílabo, este 
deve ser incluído na indicação da fonte.
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Exemplos: No texto:
E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que 
chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à 
qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, 
mas pelo sangramento que engorda poderosos sem 
nacionalidade (A FLOR..., 1995, p. 4).
Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 21 abr. 
1995.
No texto:
Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a 
partir dos 5 anos." (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 2).
Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O 
Globo, Rio de Janeiro, 16 Jul. 1995. O País, p. 12.
7 Notas de rodapé
Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico 
para notas explicativas. As notas de rodapé podem ser conforme 7.1 e 7.2 e 
devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da 
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem 
espaço entre elas e com fonte menor.
Exemplos
1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer 
(1976).
2 Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na 
nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).
7.1 Notas de referência
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, 
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. 
Não se inicia a numeração a cada página.
7.1.1 A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua 
referência completa.
Exemplo: No rodapé da página
8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. 
São Paulo: Malheiros, 1994.
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7.1.2 As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de 
forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando 
for o caso:
a) Idem – mesmo autor-Id.:
Exemplo:
__________________
8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p.9.
9 Id, 2000, p. 19.
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.:
Exemplo:
__________________
3 DURKHEIM, 19215, p. 176.
4 Ibid, p. 190.
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.:
Exemplo:
__________________
8 ADORNO, 1996, p. 38
9 GARLAND, 1990, p. 42-43
10 ADORNO, op. cit., p. 40.
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim:
Exemplo:
__________________
5 RIBEIRO, 1997, passim.
e) Loco citado – no lugar citado – loc. cit.:
Exemplo:
__________________
4 TOMASELLI: PORTER, 9912, p. 33-46
5 TOMASELLI: PORTER, loc. cit
f) Conra, confronte – cf.:
Exemplo:
__________________
3 Cf. CALDIERA, 1992
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g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.:
Exemplo:
__________________
7 FOUCALT, 1994, p. 17 et seq.
7.1.3 A expressão apud – citado por, conforme segundo – pode, também ser 
usada no texto.
Exemplos: No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
"[...] o viés organicista da burocracia estatal e antiliberalismo da cultura 
política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946." 
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve 
um processamento serial que começa com uma xação ocular sobre o texto, 
prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.
No rodapé da página:
__________________
1 EVANS, 1987 APUD sage, 1992, P. 2-3.
7.1.4 As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de 7.1.2 só podem ser 
usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.
7.2 Notas explicativas
A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, 
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. 
Não se inicia a numeração a cada página.
Exemplos: No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se 
constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, 
expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.
No rodapé da página:
__________________
1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização 
dos ciclos de vida desrespeita a especicidade dos valores culturais de 
vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de 
pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e 
de jovens.
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No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação 
escolar ou vinculação prossional.4
No rodapé da página:
__________________
4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
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8 PESQUISAEM EDUCAÇÃO 
A educação escolar, em todos os lugares onde ocorre, está imiscuída em uma grande 
complexidade. Os processos de ensino e aprendizagem são, por sua própria natureza, muito 
complexos. Porisso, não existe receita pronta que possa ser utilizada em todos os lugares e em 
todas as situações. Muitas “soluções” desenvolvidas em uma unidade escolar pode não funcionar 
em outra que ca localizada na mesma cidade, no mesmo bairro ou mesmo na mesma rua. E por 
quê? Porque cada realidade escolar possui suas particularidades. Cada comunidade escolar e cada 
contexto são únicos. Certamente, não é preciso sempre inventar “a roda”, com ideias mirabolantes 
e quase sempre com pouco conhecimento do “chão de escola”. Mas é salutar lembrar que essas 
particularidades exigem, em grande medida, um grande empenho no desvelamento das 
realidades e contextos aos quais a educação está envolta, sempre pensando em como adaptar 
conceitos e teorias gerais e abstratas em relações cotidianas concretas no âmbito escolar. 
Vivemos contemporaneamente tempos de domínio do mundo digital, onde ideias e valores 
circulam em uma velocidade jamais experienciada pela humanidade. Toda essa velocidade na 
circulação de informações e ideias eleva mais ainda a complexidade do mundo escolar. As redes 
sociais e a mídia de massa no seu conjunto acabam por colocar a escolar diante de situações que 
antes nem se imaginava que pudesse a vir a existir. A alteração do conjunto de valores que regem a 
vida social também se apresenta, sem que se queira realizar nenhum juízo de valor mais profundo, 
em um grande desao para docentes e gestores. A rapidez das informações aliada a uma nova 
conguração de sociedade família, colocam em xeque todas as verdades e concretudes pensadas 
para a educação nacional.
Um dos caminhos mais seguros para que possa enfrentar essa série de desaos é, sem dúvida, a 
criação de uma cultura escolar de docentes e gestores voltados para a pesquisa. Professores e 
gestores devem se habituar, eles mesmos, a buscarem respostas aos grandes desaos colocados em 
sala de aula e no conjunto das unidades escolares. Cada escola é, potencialmente e concretamente, 
um campo aberto de pesquisa. Todos aqueles envolvidos com educação escolar podem e devem 
colocar na condição de pesquisador.
Professor e gestor que não pesquisa o ambiente escolar (e no ambiente escolar) tende a se tornar 
apenas um consumidor de métodos que, por sua própria natureza teórica e abstrata, possuem 
certas limitações, pois exigem algum nível de signicação e adaptação para a realidade onde serão 
executados. Quando os educadores se tornam apenas consumidores de métodos, todo o processo 
educacional ca comprometido, uma vez que a não signicação e ressignicação contribui para 
um processo de alienação.
Dentro desse contexto de exposição, destaca-se que é de suma importância que já na formação 
inicial dos professores que irão atuar na educação básica se apresente com toda a intensidade o 
desejo da pesquisa docente. Certamente, isso exigirá que seja fomentada uma verdadeira cultura 
acadêmica, que seja capaz de motivar os alunos a se tornarem, desde cedo, verdadeiros 
pesquisadores. Os professores que atuam na formação de outros professores possuem, portanto, 
uma responsabilidade de muita envergadura, pois eles terão que indicar caminhos e motivar os 
futuros docentes a se embrenharem nos complexos (mas necessários) caminhos da pesquisa.
A Educação à Distância (EAD) possui um diferencial que pode ser utilizado a favor dos alunos: a 
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utilização da rede mundial de computadores como fonte de pesquisa. A Internet é uma ferramenta 
praticamente irrenunciável nos dias atuais. Ela eleva quase que exponencialmente a capacidade de 
buscar e obter informações sobre os mais variados assuntos. Assim, as fontes de pesquisa 
disponíveis na internet se ampliam de forma signicativamente. A possibilidade de pesquisar em 
teses, dissertações, artigos, anais de eventos e etc., é uma conquista de bem pouco tempo. Gerações 
inteiras caram tolhidas da possibilidade de ampliar os seus conhecimentos, uma vez que as fontes 
de pesquisa eram muita escassas e em muitos casos inexistentes. Os preços elevados dos livros e a 
diculdade de acesso a material impresso de qualquer natureza, sobretudo nos lugares mais 
longínquos, acabou por relegar uma geração inteira a fontes reduzidas e empobrecidas de 
informações e conhecimentos.
A formação docente também sofreu intensamente com essa limitação nas fontes de informações. 
Geralmente a formação docente se reduzia a uma “ideia” defendida por esse o aquele autor, com 
pouca capacidade de confrontação entre ideias diferentes. Essa situação acabou por contribuir para 
uma formação parcial, passional e com reduzido alcance pedagógico e didático, não obstante o 
esforço empreendido pelos professores formadores de então. 
Entretanto, a internet quebrou esse paradigma ao introduzir, de forma concreta, a possibilidade 
de ampliação das fontes de pesquisas. Sabe-se que nem todo o território nacional está coberto pela 
rede mundial de computadores. E onde ela existe, nem sempre apresenta a qualidade desejada. 
Mas é também verdade que uma parte considerável dos educadores não aprendeu (porque não foi 
ensinado) a como utilizar a internet, com o cabedal de informações que consegue disponibilizar em 
diferentes formatos, para ns pedagógicos e didáticos. Não raras vezes essa “pesquisa” na internet 
é realizada de maneira pouco metódica e sem maiores preocupações éticas e com os objetivos 
educacionais.
9 REFERÊNCIAS 
 ANDRADE, M. M.. Introdução à metodologia do trabalho cientíco: elaboração de trabalhos na 
graduação. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia cientíca: um guia para 
iniciação cientíca. 2 ed. ampl. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000, p. 49.
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia cientíca. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Cientíca. São Paulo. Ed. 
Atlas, 1985. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Cientíca. 5ª ed. São Paulo: 
Prentice Hall, 2002. 242 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Cientíca. São Paulo. Ed. 
Atlas, 1986. 
MARTINS, J.; BICUDO, M.A.V. A pesquisa qualitativa em psicologia: fundamentos e recursos 
básicos. São Paulo: EUC/Moraes, 1989. 
MINAYO M.C. O desao do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: 
Abrasco; 2007. 
MINAYO, M. C. de S. O desao do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, 
Hucitec-Abrasco, 1992. . 
OLIVEIRA, D.P.R, Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 15. ed. São 
Paulo: Atlas, 2005. 
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia cientíca: projetos de pesquisa, TGI, TCC, 
monograas, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 320 p.
QUIVY, R., CAMPENHOUDT, L. V. (1995). Manual de Investigação em Ciências Sociais. 
Lisboa: Gradiva. 
ROVER, A. Metodologia Cientíca. Educação a distância / (coord.) Ardinete Rover. Joaçaba: 
UNOESC, 2006. 103 p.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 7. ed. Campinas: Autores 
Associados, 2000.
VOLPI, J. H.; MORALES, A. G. Normas para publicação de artigo cientíco. Curitiba: Centro 
Reichiano, 2004. Disponível em: <www.centroreichiano.com.br>. Acesso em: 12/ 06/2005. 
ANEXO I – NORMAS DA ABNT
a) NBR 6024/2012: informação e documentação – numeração progressiva das seções de um 
documento escrito – apresentação; 
b) NBR 6027/2012: informação e documentação – sumário – apresentação; 
c) NBR 14724/2011: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. 
d) NBR 12225/2004: informação e documentação – lombada – apresentação; 
e) NBR 6034/2004: informação e documentação – índice – apresentação; 
f) NBR 10520/2002: informação e documentação – citações em documentos – apresentação; 
g) NBR 6023/2002: informação e documentação – referências – elaboração; 
h) NBR 6028/2003: informação e documentação – resumo – apresentação; 
i) NBR 6032/1989: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas; 
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