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TRABALHO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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CURSO GRADUÇÃO PEDAGOGIA
	
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
A Educação, o Iluminismo e a Razão
CANTANHEDE, MA
2023
Bruno de Souza Silva 
 Hellen Fernanda França de Carvalho 
Kassia Milena Moreno Gomes
Thaylane Souza Menezes
Thaís Marques Barroso
Welvys de Sousa Félix
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
A Educação, o Iluminismo e a Razão
CANTANHEDE, MA
2023
A Educação, o Iluminismo e a Razão
Introdução
 O século XVIII teve como marco um enfraquecimento do domínio religioso e fluiu para o desenvolvimento das tecnologias consequente ao crescimento da ciência, onde se abre um leque de oportunidades e possibilidades nas quais saem ideias para a prática exemplo teste de laboratoriais. Com essa popularização nos deparamos com um cenário industrial.
Mas onde a educação se encaixa? 
Em decorrência do cenário atual, nasce uma necessidade de aumento de produção atrelada ao educar para produzir, no qual a classe trabalhadora deveria se adequar as novas técnicas que surgiam.
 O ensino fica por responsabilidade do Estado, livre para todos, fundada no conhecimento racional, sem intervenção religiosa.
 Com o Iluminismo a educação passa a acompanha as mudanças da sociedade saindo do molde medieval para uma reestruturação, surgindo, então, a pedagogia realista como uma resposta rápida educacional.
A Educação na visão de Immanuel Kant
 Diante de um cenário em que o Iluminismo ganhava grande influência, vários pensadores e filósofos apresentavam suas ideias a respeito da educação ideal. Dentre eles, destaca-se Kant, com suas teorias baseadas na racionalização e individualização do ensino.
 Quem foi Immanuel Kant
Immanuel Kant foi um filósofo alemão e um dos principais pensadores do Iluminismo. Seus abrangentes e sistemáticos trabalhos em epistemologia, metafísica, ética e estética fizeram dele uma das figuras mais influentes da filosofia ocidental moderna, influenciando teóricos como Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Sigmund Freud, Émile Durkheim, entre outros.
Nascimento: 22 de abril de 1724, Königsberg, Alemanha.
Falecimento: 12 de fevereiro de 1804
Formação: Universidade de Conisberga (1770)
Fonte: https://editoraunesp.com.br/blog/as-contribuicoes-de-kant-para-a-filosofia-
Sua proposta para a educação ideal
 Kant defendia a ideia da autonomia do indivíduo na busca do conhecimento, sem estar, obrigatoriamente, subordinado a um superior hierárquico, tal prerrogativa era chamada de menoridade.
Menoridade – ideia que o indivíduo era incapaz de empregar o conhecimento sem a direção de outrem, o que o torna intelectualmente subordinado a autoridades do pensar, como as instituições religiosas e outros guardiões institucionalizados das tradições. Kant era totalmente contra esse pensamento que era muito aceito antes do aparecimento do ensino progressista.
 Outro ponto que parece ser oposto à ideia central é que processo educacional caracteriza-se pela liberdade como meta final, mas a obediência como meio necessário. A obediência ao professor ou superior que Kant se refere trata-se de uma obediência voluntária por parte do aluno, que e submete à busca pelo conhecimento como emancipação de si.
Contexto
Podemos destacar três fatores cruciais para o surgimento das ideias iluministas de Kant:
· Busca do conhecimento mais racional, sem vínculos com aspectos místicos ou religiosos;
· Indivíduos mais críticos em relação ao saber; e
· Separação do Estado das ordens religiosas
O Iluminismo no Brasil
 As ideias iluministas começaram a ser difundidas na Europa em meados do século XVIII. Sua chegada ao Brasil se deu por meio de brasileiros de classe alta da sociedade que estudavam em universidades na Europa, tendo acesso às teorias e pensamentos iluministas. No Brasil, as ideias iluministas influenciaram movimentos sociais que buscavam a independência do Brasil em relação a Portugal.
 No Brasil colonial movimentos como a Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) nas quais os líderes tinham por princípios: liberdade, igualdade e república, lutavam pela independência do Brasil. Na educação, os ideais iluministas visavam ampliar o acesso ao ensino e a modernizar os conteúdos e os métodos pedagógicos, além do distanciamento do ensino formal com as instituições religiosas.
A educação para o trabalho e para a democracia
 Qualquer educação básica pertinente a qualquer país do mundo visa à concretização de algumas metas comuns a todos eles. Essas metas apontam para o desenvolvimento integral dos alunos, a habilitação para o trabalho e a formação para à prática a cidadania.
 Dessa forma, foram lançadas as bases para a boa parte dos conhecimentos que ainda hoje julgamos fundamentais para a sistematização das universidades e metodologias de ensino.
 Ressalta Cambi (1999)
“A escola tornou-se obrigatória (pelos menos em certas ordens e graus) gratuita ou quase, mas que não chega a anular o controle de Estado sobre todos os tipos de escola.”
 Surgiram assim divisões as esferas mais estritas entre as esferas do jardim de infância e dos ensinos fundamental, secundário e superior, assim como o desenvolvimento de escolas politécnicas que serviam para fornecer formação tecnológica.
A institucionalização da educação 
A institucionalização da educação refere-se ao processo pelo qual a educação é organizada, estruturada e regulamentada por meio de instituições, como escolas, universidades e governos, a fim de garantir que o ensino e a aprendizagem ocorram de forma sistemática e padronizada. Esse processo é fundamental para o desenvolvimento de sistemas educacionais eficazes em uma sociedade. Aqui estão alguns aspectos-chave da institucionalização da educação:
Escolas e universidades: A criação de escolas e universidades é um dos pilares da institucionalização da educação. Essas instituições fornecem espaços formais para a transmissão de conhecimento e a educação de estudantes.
Currículo: A institucionalização envolve a definição de currículos educacionais, que determinam o que os alunos devem aprender em diferentes níveis de ensino. Isso garante que os conteúdos sejam organizados e estruturados de forma coerente.
Padrões de ensino: A definição de padrões de ensino e avaliação assegura que existam critérios claros para medir o progresso dos alunos e a qualidade da educação.
Regulamentação: A institucionalização também inclui a regulamentação do sistema educacional por parte das autoridades governamentais. Isso abrange questões como requisitos para professores, normas de segurança nas escolas e financiamento educacional.
Acreditação: Acreditação é um processo pelo qual as instituições educacionais são avaliadas por órgãos independentes para garantir que atendam a padrões de qualidade predefinidos. Isso contribui para a credibilidade das instituições de ensino.
Acesso universal: Um objetivo importante da institucionalização da educação é garantir que a educação seja acessível a todos os membros da sociedade, independentemente de sua origem socioeconômica, gênero ou etnia.
Profissionalização dos educadores: A formação de professores e a definição de requisitos para a atuação docente fazem parte desse processo, garantindo que os educadores estejam qualificados para ensinar.
Desenvolvimento de políticas educacionais: A formulação de políticas educacionais é essencial para orientar o sistema educacional de um país, abordando questões como inclusão, diversidade, financiamento e metas de educação.
 A institucionalização da educação é um componente crítico para o desenvolvimento social e econômico, uma vez que promove a transmissão de conhecimento e habilidades, preparando as futuras gerações para enfrentar os desafios do mundo em constante evolução.
Tendências pedagógicas conservadoras da educação
“Só aprende aquele que se apropria do aprendido transformando-o em apreendido, com o que pode por isso mesmo, reinventá-lo, aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a situações existentes concretas” Paulo Freire.
As tendências pedagógicas originam-se de movimentos sociais e filosóficos, num dadomomento histórico, que acabem por propiciar a união das práticas didático-pedagógicas, com os desejos e aspirações da sociedade de forma a favorecer o conhecimento, sem, contudo querer ser uma verdade única e absoluta. Seu conhecimento se reveste de especial importância para o professor que deseja construir sua prática.
Segundo Fusari e Ferraz:
"[...] a concepção de arte pode auxiliar na fundamentação de uma proposta de ensino e aprendizagem artísticos, estéticos, e atende a essa, mobilidade conceitual, é a que representa e do exprimir." (Ferraz e Fusari, 1983.p.18).
 É a partir desses conhecimentos que podemos propor mudanças que propiciem o desenvolvimento do fazer, representar e exprimir. Por isso, o professor deve estar a par das teorias e tendências pedagógicas ao problematizar suas questões do cotidiano e ao pensar sua prática, sem, contudo estar firmemente preso a uma delas. Deve, antes de tudo procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação cuidadosa que permita avaliar sua eficiência.
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