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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa DOENÇA DE CHAGAS Patologia ETIOLOGIA ● Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi ● Antropozoonose: doença de um animal que pode ser transmitida a humanos ● Transmitida pelo inseto vetor, de forma congênita e transfusional. ● Adquirida por meio do contato com fezes ou urina de triatomíneos hematófagos infectados (transmissão vetorial) com mucosas ou pele lesada. ○ Triatoma infestans, Panstrongylus megistus, Triatoma brasiliensis, Triatoma sordida e Triatoma pseudomaculata. ● Em zonas endêmicas a transfusão de sangue (via transfusional) é a segunda maior forma de transmissão. Em áreas não endêmicas é a primeira maior forma de transmissão. ● Via congênita: após o terceiro mês de gestação. ● Outras formas: por transplante de órgãos, via oral, acidental, coito e até vetores que não os triatomíneos. ● A doença pode ser adquirida ou congênita a depender da forma de transmissão. ● Período de incubação: varia de 4 a 10 dias em transmissão vetorial e 20 a 40 dias nos casos de transfusão sanguínea. FASE AGUDA ● Normalmente dura de 10 a 60 dias se não tratada. ● Começa após a incubação, pode ser sintomática ou não. O mais comum é que seja assintomática. ● Parasitemia (parasitas vivos no sangue), parasitismo tecidual, toxemia (intoxicação), inflamação intensa. ● Sinal de Romaña: comum em casos de transmissão vetorial, é um sinal de entrada (reação inflamatória), complexo oftalmo linfonodal. ● Via oral: exantema maculopapular ou petequial, eritema nodoso, derrame pericárdico e pleural e icterícia. ○ As taxas de mortalidade são maiores do que na transmissão vetorial devido a insuficiência cardíaca ou meningoencefalite. 1 ● Com o passar dos dias os sintomas diminuem, o número de parasitos no sangue diminuem e ocorre a evolução para a fase crônica. ● Pode evoluir para uma fase subaguda em casos raros e em adultos jovens, normalmente desenvolvem cardiopatia com insuficiência cardíaca refratária, ocorrendo morte na maioria dos casos. FASE CRÔNICA ● Chamada forma indeterminada ● Comprovação sorológica e/ou parasitológica da infecção, ausência de sinais e sintomas eletrocardiograma normais. ● Pode evoluir, normalmente, de 10 a 20 anos depois da fase aguda para as formas crônicas cardíaca, digestiva ou mista. 2