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Leia com atenção a fábula de La Fontaine e responda as questões seguintes 
 
O lobo e o cordeiro 
Na água limpa de um regato Não importa. Guardo mágoa 
Matava a sede de um cordeiro, de ti, que ano passado, 
Quando, saindo do mato, me destrataste, fingindo! 
Veio um lobo carniceiro. Mas eu nem tinha nascido. 
 Pois então foi teu irmão. 
 
Tinha a barriga vazia, - Não tenho irmão, Excelência. 
Não comera o dia inteiro. - Chega de argumentação. 
- Como tu ousas sujar? Estou perdendo a paciência! 
A água que estou bebendo - Não vos zangueis, desculpai! 
- rosnou o Lobo a antegozar - Não foi teu irmão? Foi teu pai. 
o almoço. – Fica sabendo Ou senão foi teu avô – 
Que caro vais me pagar! Disse o Lobo carniceiro. 
 E ao cordeiro devorou. 
 
- Senhor – falou o cordeiro – 
Encareço a Vossa Alteza Onde a lei não existe, ao que parece, 
que me desculpeis mas acho A razão do mais forte prevalece. 
que vos enganais: bebendo, 
quase dez braças abaixo 
de vós, nesta correnteza 
não posso sujar-vos a água. 
 
QUESTÃO 01 
 
Onde as personagens estavam antes de se encontrarem? Descreva as características do lugar. 
 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 02 
 
Mesmo tendo demonstrado que o lobo estava enganado, o cordeiro foi devorado. Por que ocorreu 
isso? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 03 
 
As fábulas são organizadas da seguinte forma: Situação inicial, surgimento do conflito, clímax e 
desfecho. Identifique esses momentos, fazendo a correspondência entre as colunas. 
I. Situação inicial 
 
II. Surgimento do conflito 
 
III. Tentativa de solução do conflito 
 
IV. Clímax 
 
V. Desfecho 
 
( ) Chega um lobo faminto querendo devorar o cordeiro. 
 
( ) O cordeiro consegue demonstrar não ter nenhuma culpa. O lobo vai devorá-lo ou deixá-lo 
ir embora? 
 
( ) Um cordeiro está matando sua sede em um regato. 
 
( ) O lobo apresenta motivos para devorar o cordeiro, e o cordeiro contra-argumenta. 
 
( ) O lobo devora o cordeiro. 
 
QUESTÃO 04 
 
Que tipo de narrador é encontrado na fábula? Justifique sua resposta. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 05 
 
A linguagem da fábula é formal ou informal? Justifique sua resposta. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 06 
 
Reescreva as frases a seguir, completando as palavras com a letra H, quando necessário: 
 
A) A ___ipoteca da casa foi paga ___ontem pela família. 
B) O toureiro não ___esitou em provar sua ___abilidade. 
C) O muro da ___abitação estava ___úmido e coberto de plantas. 
D) Você é uma pessoa muito ___onrada. 
 
 
 
QUESTÃO 07 
 
Leia a frase e marque as alternativas corretas: 
 
“Da janela de sua sela, Zorro pensava em como alcançar a sela de seu cavalo.” 
( ) Em cela e sela, há o mesmo número de fonemas, mas não o mesmo número de letras. 
( ) Em cela e sela, há o mesmo número de fonemas e o mesmo número de letras.. 
( ) Em cela e sela, os fonemas não são os mesmos, pois as letras são diferentes. 
 
Neste exercício abaixo vamos analisar um fragmento do romance moderno de Érico Veríssimo. O 
estudo do texto será feito de forma progressiva, por partes, denominada componentes 
significativos, indicadas por uma letra maiúscula à esquerda. 
 
Olhai os lírios do campo 
 
QUESTÃO 08 
 
 “O médico sai do quarto nº 122. A enfermeira vem ao seu encontro.” 
 
Um texto narrativo contém uma série de elementos que correspondem a algumas questões 
básicas: o quê? ( fato ), quem? ( personagens ), onde? ( lugar ), quando? ( tempo ), como? ( 
modo ), por quê? ( causa ) etc. Quais desses elementos estão presentes nesse primeiro 
componente do texto? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 09 
 
Médico e enfermeira devem falar sobre o quê? Como você chegou a essa conclusão? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 10. 
 
Quem deve falar em primeiro lugar? Por quê? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 11 
 
Você acha que a situação do paciente do quarto nº 122 é grave? Justifique sua reposta com apoio 
no texto. 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ 
 
Leia o texto abaixo. 
 
Mulheres De Coragem 
 
Da série “conte um Conto”, neste Mulheres de coragem” a Ruth Rocha oferece ao leitor 
três contos emocionantes: “Mulheres de coragem” (que dá título ao livro e é baseado numa 
lenda antiga, que inspirou, entre outros, o grande Guimarães Rosa em seu romance Grande 
sertão: veredas), “Lenda da moça guerreira” (inspirado em outra lenda antiga a respeito do rei 
Beowolf) e “Romancinho romanceiro...” (que a Ruth Rocha inventou pensando em histórias da 
Idade Média). 
 Todas elas se passam num tempo muito, muito distante. Nesse tempo havia príncipes e 
princesas, cavaleiros com armaduras prateadas, castelos rodeados de muralhas, nobres e 
plebeus. Mas o mais impressionante é que nessa época as mulheres não podiam fazer quase 
nada: só costurar, bordar e estudar artes. Não podiam correr, nadar, muito menos lutar. 
 Pois as personagens dessas histórias desafiam os costumes: pegam em armas, vão a 
guerra, não acham a menor graça em casar com um marido escolhido pelo pai. São, como o 
título diz, mulheres de coragem,isto é, mulheres alegres, inteligentes e cheias de vida que não 
abaixam a cabeça para ninguém. 
 
 
 
QUESTÃO 01 
 
Identifique o objetivo do texto acima: 
 
A) divulgar o livro “Mulheres de coragem”. 
B) destacar a importância das lendas antigas. 
C) criticar os costumes das mulheres do tempo medieval. 
D) apresentar as principais obras da escritora Ruth Rocha. 
 
 
QUESTÃO 02 
 
Na passagem “[...] neste “Mulheres de coragem” a Ruth Rocha oferece ao leitor três contos 
emocionantes [...]”, a autora do texto: 
 
A) expõe um desejo ao leitor. 
B) dá uma ordem ao leitor. 
C) dirige um ensinamento ao leitor. 
D) faz um convite ao leitor. 
 
 
 
QUESTÃO 03 
 
Observe com atenção o título do livro de Ruth Rocha. Pode-se afirmar que a expressão “de 
coragem” indica: 
 
 
A) a origem das mulheres personagens do livro. 
B) a intenção das mulheres personagens do livro. 
C) uma qualidade das mulheres personagens do livro. 
D) um estado das mulheres personagens do livro. 
 
 
QUESTÃO 04 
 
 
Segundo o texto, o livro “Mulheres de coragem”, escrito por Ruth Rocha, apresenta três contos. 
O que há de comum entre eles? 
 
 
A) os contos são inspirados no romance “Grande sertão: veredas, escrito por Guimarães Rosa. 
B) os contos são baseados na lenda antiga a respeito do rei Beowolf. 
C) os contos têm como referência histórias da Idade Média. 
D) os contos situam-se em tempos distantes. 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
 
As questões abaixo apresentam qualidades das personagens do conto “mulheres de coragem, 
apenas uma questão não condiz com essas qualidades, qual é: 
 
 
A) alegres 
B) inteligentes 
C) desafiadoras 
D) submissas 
 
 
Leia o texto abaixo e responda a questão 7. 
 
POR ONDE ANDARÁ SEVERINO? 
A última ararinha-azul em liberdade no mundo mora no Brasil, mas está desaparecida há dois 
meses. Se não for encontrada, a espécie corre o risco de extinção. 
Apelidada de Severino, a ave habita a região de Curuçá, no sertão da Bahia. Segundo a 
coordenação de comitê de Recuperação da Ararinha-Azul, uma equipe de estudiosos e 
moradores já está à procura de Severino. Há suspeitas de que ele tenha sido atacado por 
gaviões. 
A ararinha-azul é a menor arara brasileira que existe, mede menos de 30 centímetros e pesa 
cerca de 400 gramas. Hoje há cerca de 40 espécies em cativeiro no mundo todo (no Brasil são 
sete). Seu pequeno tamanho e a beleza da cor azul infelizmente atraem os traficantes de 
animais, que caçam e vendem as ararinhas como animais domésticos. 
 (O Estado de S. Paulo, 9/12/2000. Estadinho.) 
 
QUESTÃO 07 
 
 A finalidade deste texto é: 
 
A) divulgar a beleza das aves de nosso país. 
B) informar que gaviões são animais predadores. 
C) comunicar o desaparecimento da ariranha azul. 
D) convidar as pessoas a visitarem a região de Curuçá, no sertão da Bahia. 
 
 
Leia o texto abaixo e responda as questões 08, 09 e 10. 
 
O CONTO DA MENTIRA 
 (Rogério Augusto) 
Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na 
pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 
O garoto havia inventado morte a do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em 
campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. 
Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”. 
O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém 
acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte... 
Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora 
ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma 
bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da 
bicicleta. É verdade!” 
A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe 
deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um 
dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. 
Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um 
menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia... 
 
QUESTÃO 08 
 
Felipe começou a reduzir suas mentiras porque: 
 
 A) começou a escrever um conto. 
B) deixou de ganhar uma bicicleta. 
C) inventou ter sido sorteado por um programa de TV. 
D) seu pai alertou sobre as consequências da mentira. 
 
QUESTÃO 09 
 
 No trecho “A mãe tentava assustá-lo.”, o termo destacado substitui: 
 
A) pai de Felipe. 
B) Pinóquio. 
C) cachorro. 
D) Felipe. 
 
QUESTÃO 10 
 
 No desfecho do conto, ficamos sabendo que Felipe: 
 
A) continua contando mentira para seus pais. 
B) decide ler todos os livros sobre o Pinóquio. 
C) torna-se um escritor e volta a criar histórias. 
D) escreve um livro de normas para o campeonato de rua. 
 
 
 
Leia o texto abaixo e responda as questões 11, 12, 13 e 14. 
 
Olá, mãe! 
 
Mãe, eu queria te dizer ... 
(não te chamando de mamãe como no tempo em que a vida era você, 
mas te chamando de mãe 
deste meu outro tempo de silêncio e solidão.) 
 
Mãe, eu queria te dizer 
(sem cara de quem pede desculpa pelo que não fez ou pensa que fez) 
que amar virou uma coisa difícil 
e muitas vezes o que parece ingratidão, 
ou até indiferença, 
é apenas a semente do amor 
que brotou de um jeito diferente 
e amadureceu diferente 
no atrapalhado coração da gente. 
 
Acho que era isso, mãe, 
o que eu queria te dizer. (Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões) 
 
QUESTÃO 11 
 
 O eu poético deseja, por meio deste texto: 
 
A) demonstrar seu sentimento de amor. 
B) reviver um tempo de silêncio e solidão. 
C) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe. 
D) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais simples. 
 
QUESTÃO 12 
 
O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio de: 
 
A) um conto. 
B) um poema. 
C) uma crônica. 
D) uma propaganda. 
 
QUESTÃO 13 
 
O verso que comprova para quem o texto foi escrito é: 
 
A) “acho que era isso, mãe...” 
B) “que amar virou uma coisa difícil”. 
C) “no atrapalhado coração da gente” 
D) “deste meu outro tempo de silêncio e solidão” 
 
 
QUESTÃO 14 
 
Na primeira estrofe do poema, o eu poético utiliza-se dos parênteses para: 
 
A) pedir desculpa pelo que pensa que fez. 
B) contar que a semente do amor brotou de um jeito diferente. 
C) explicar o porquê do uso da palavra “mãe” ao invés de “mamãe”. 
D) opinar sobre o sentimento de ingratidão ou indiferença demonstrado. 
 
Leia o texto abaixo e responda as questões 15, 16 e 17. 
Irapuru – o canto que encanta 
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por 
tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. 
Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera. 
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou. 
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, 
mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no próprio local. 
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, 
sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não 
podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem 
no pássaro irapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, 
semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá. 
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da 
natureza. 
 (Waldemar de Andrade e Silva. Lenda e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1997.)QUESTÃO 15 
 
Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou porque: 
 
A) apaixonou-se por uma índia de outra tribo. 
B) encontrou uma flauta encantada. 
C) dormiu à sombra de uma árvore. 
D) foi mordido por uma cobra. 
 
QUESTÃO 16 
 
No trecho “Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada.” Do primeiro parágrafo do 
texto “Irapuru – o canto que encanta”, o termo destacado se refere: 
 
A) ao grande dia. 
B) ao certo jovem. 
C) à bela Mainá. 
D) a sua tribo. 
 
QUESTÃO 17 
 
Para conceder a paz a Catuboré, o Deus Tupã: 
 
A) transformou a alma do jovem no pássaro irapuru. 
B) desapareceu com todas as cobras venenosas. 
C) criou a primavera para celebrar o casamento. 
 
D) convocou toda a tribo para tocar flauta. 
Leia o trecho de uma crônica de Machado de Assis e responda as questões de 18, 19 e 20. 
ABOLIÇÃO 
 [...] 
 No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza: 
 _ Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais 
um ordenado, um ordenado que... 
 Oh! Meu senhô! Fico. 
 - Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo; tu cresceste 
imensamente. Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu. 
Deixa ver: olha, és mais alto quatro dedos... 
 - Artura não qué dizer nada, não, senhô... 
 - Pequeno ordenado, repito, uns seis mil-réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o 
seu papo. Tu vales muito mais que uma galinha. 
 Justamente. Pois seis mil-réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou 
sete. 
 Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não 
escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um 
impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Ele 
continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos. 
 Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí pra cá, tenho-lhe despedido alguns 
pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do 
diabo; coisas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre. 
 O meu plano está feito; quero ser deputado, e, na circular que mandarei aos meus eleitores, 
direi que, antes, muito antes da abolição legal, já eu, em casa, na modéstia da família, libertava 
um escravo, ato que comoveu a toda a gente que dela teve notícia [...] 
 (Antologia de crônicas brasileira: Machado de Assis. São Paulo, Moderna, 2005.) 
 
QUESTÃO 18 
 
Para Pancrácio, a libertação antecipada não teve efeito prático, porque: 
 
A) ele permaneceu vivendo quase sob as mesmas condições anteriores. 
B) alguns dias depois, a lei que abolia a escravidão foi assinada. 
C) ele era muito bem tratado na casa em que vivia. 
D) seu patrão vivia de mau humor. 
 
QUESTÃO 19 
 
Releia estas frases: “Oh! Meu senhô.” 
 “Artura não qué dizê nada, não, senho...” 
 
A linguagem do escravo e a forma de tratamento empregada em relação ao narrador sugerem: 
I- Formação escolar adequada para sustentar sua autonomia. 
II- A conservação implícita da relação senhor/escravo. 
III- Carência de formação escolar adequada. 
IV- Rompimento do laço senhor/escravo. 
A) Todas. 
B) Apenas II e III. 
C) Apenas III e IV. 
D) Apenas III. 
QUESTÃO 20 
 
Na frase “Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio [...]”, o termo em destaque se refere: 
 
A) às razões do peteleco que o senhor lhe dera. 
B) ao salário que ele receberia. 
C) às razões dos maus-tratos mesmo após receber tal liberdade. 
D) à liberdade com um direito natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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