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401) 402) Língua Portuguesa para Analista Legislativo (Câmara dos Deputados) 2023 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2vryS Ordenação: Por Matéria e Assunto (data) www.tecconcursos.com.br/questoes/1881585 FGV - Sold (CBM AM)/CBM AM/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e adequada. “Frequentemente tenho longas conversas comigo mesmo, e sou tão inteligente que às vezes não entendo uma palavra do que estou dizendo.” (Oscar Wilde) O segmento sublinhado desempenha, em relação ao anterior, a mesma função que a seguinte oração destacada: a) Sê breve em teus raciocínios, que a ninguém agrada seres longo. b) A palavra foi dada ao homem para disfarçar o próprio pensamento. c) Odeio os movimentos que ultrapassam as linhas. d) Não há livro tão mau que não tenha algo de bom. e) Grandes ideias são tão difíceis de serem reconhecidas, tão frágeis, que nunca são esquecidas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1602305 FGV - Alun Of (PM SP)/PM SP/2021 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais ATENÇÃO: A QUESTÃO DEVE SER RESPONDIDA A PARTIR DO TEXTO II. TEXTO II GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. www1.folha.uol.com.br. 05/2020. https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2vryS https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881585 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1602305 403) 404) As orações “porque é totalmente surda” (2º quadro) e “para me ouvir cantando” (4º quadro) exprimem, respectivamente, a) uma conclusão e uma retificação. b) um acréscimo e um propósito. c) uma causa e uma finalidade. d) uma explicação e uma avaliação. e) uma ressalva e um destaque. www.tecconcursos.com.br/questoes/1126861 FGV - Berç (Angra)/Pref Angra/2019 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais Texto I “Os homens ficam felizes quando veem uma nova estação se aproximar, como se uma coisa nova estivesse para sobrevir; com a mudança das estações, a vida dos seres humanos é consumida.” “Os homens ficam felizes / quando veem uma nova estação se aproximar”. As duas frases mostram, respectivamente, a) causa / efeito. b) condição / ação. c) opinião / justificativa. d) consequência / causa. e) ação / localização. www.tecconcursos.com.br/questoes/1128257 FGV - Doc (Angra)/Pref Angra/I Educação Infantil e do 1º ao 5º ano de escolaridade/2019 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais “Nunca houve criança tão amável que a própria mãe não ficasse satisfeita ao conseguir adormecê- la”. A oração sublinhada tem valor de a) comparação. b) finalidade. c) consequência. d) conclusão. e) explicação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2402236 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1126861 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1128257 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402236 405) 406) FGV - ACE (TCM SP)/TCM SP/2017 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais Na sala de professores de uma determinada escola estava colocado na parede o seguinte cartaz: O fumo faz mal à saúde. É proibido fumar nestas dependências. A relação lógica entre as duas linhas é a de: a) causa/consequência; b) declaração/comprovação; c) afirmação/explicação; d) opinião/justificativa; e) consequência/causa. www.tecconcursos.com.br/questoes/827732 FGV - Prof (SEE PE)/SEE PE/Língua Portuguesa/2016 Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais Texto I A leitura literária e o ensino de literatura Segundo Aguiar e Bordini (1988), o livro é o instrumento que expressa todo e qualquer conteúdo humano individual e social de forma cumulativa. A partir da leitura, o indivíduo é capaz de compreender melhor sua realidade e seu papel como sujeito nela inserido. Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins. As pessoas crescem lendo e são permanentemente leitoras em formação, recebendo a cada etapa de sua vida uma nova carga significativa para os conhecimentos já acumulados por suas leituras anteriores. Um texto não é um objeto fixo em um momento histórico; ele lança seus sentidos e tem sua continuidade nas composições de leitura que suscita. Não cabe ensinar literatura perguntando apenas “O que o texto pode querer dizer?”, mas sim, e especialmente, “Como o texto funciona em relação ao que quer dizer?”. O leitor ou interlocutor interage com o texto, constrói sentidos, expõe suas relações com a língua, exterioriza seus conhecimentos prévios, preconceitos, pontos de vista. Ao final de cada leitura, o texto já é um novo texto. (ZAFALON, Miriam. A leitura e o ensino da Literatura no Nível Médio. Tese de Mestrado. UEM) “Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”. Nesse segmento do texto, a forma de gerúndio sublinhada possui o valor de a) tempo: quando vinculam o leitor. b) condição: caso vinculem o leitor. c) concessão: mesmo que vinculem o leitor. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/827732 407) 408) d) causa: já que vinculam o leitor. e) lugar: onde vinculam o leitor. www.tecconcursos.com.br/questoes/2520924 FGV - Ag Adm (Niterói)/Pref Niterói/2023 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas “Hipótese é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é, para ver como seria se ela fosse.” Se substituirmos a oração reduzida sublinhada por sua forma desenvolvida correspondente, a opção correta será a) para que vejamos. b) para que víssemos. c) para vermos. d) para virmos. e) para que vimos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519305 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2520924 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519305 A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobreessas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença [...]" (Texto 1) Embora as orações presentes na passagem acima não estejam ligadas por meio de um conector, é possível constatar que a oração sublinhada veicula, em relação à oração seguinte, ideia de: a) finalidade; b) contraste; c) consequência; d) condição; e) alternância. 409) 410) 411) www.tecconcursos.com.br/questoes/2266033 FGV - AFRE MG/SEF MG/Auditoria e Fiscalização/2023 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas As frases a seguir mostram orações reduzidas, que foram (I) nominalizadas ou (II) modificadas para orações desenvolvidas. Assinale a opção em que isso não foi feito de forma adequada. a) Não se pode descobrir novas terras sem aceitar perder de vista a costa por um longo tempo. / (I) sem a aceitação; (II) sem que se aceite. b) Não se pode descobrir novas terras sem aceitar perder de vista a costa por um longo tempo. / (I) sem a perca; (II) sem que se perca. c) A viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos. / (I) no achado de; (II) em que se ache. d) A viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos. / (I) na visão; (II) em que se veja. e) Errar é humano, mas é preciso um computador para realmente pisar no tomate. / (I) uma pisada real; (II) que realmente se pise. www.tecconcursos.com.br/questoes/2371471 FGV - ATR (AGENERSA)/AGENERSA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas A dificuldade não está nas ideias novas, mas em escapar das antigas. Nessa frase, se substituirmos a oração infinitiva “em escapar das antigas” por uma forma verbal desenvolvida, a forma correta seria: a) no escapamento das antigas. b) no escape das antigas. c) que se escape das antigas. d) que se escapasse das antigas. e) em que escapássemos das antigas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2357709 FGV - Prof (Pref SP)/Pref SP/Ensino Fundamental II e Médio/Arte/2023 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas No ensino da produção escrita, um dos processos didáticos é a reescrita de frases. Assinale a opção que apresenta a frase em que houve uma substituição inadequada de uma oração reduzida por uma forma nominalizada. a) O inteligente aprende errando e o sábio aprende com o erro dos outros. / com os erros involuntários. b) É o que pensamos que sabemos que nos impede de aprender. / que impede nosso aprendizado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266033 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2371471 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2357709 412) 413) 414) c) O trabalho de um educador é irrigar o deserto, não derrubar a floresta. / a irrigação do deserto; a derrubada da floresta. d) A criança como o homem, o homem como a criança, preferem divertir-se a instruir-se. / a diversão à instrução. e) Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo o que se aprendeu na escola. / depois do esquecimento de tudo o. www.tecconcursos.com.br/questoes/2061125 FGV - AS (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Condutor de Ambulância Categoria/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas “A doença é o preço que a alma paga por ocupar o corpo, como o aluguel que o inquilino paga pelo apartamento em que mora.” O termo “por ocupar o corpo” fica corretamente substituído na seguinte opção: a) para ocupar o corpo. b) para a ocupação do corpo. c) pela ocupação do corpo. d) conforme ocupa o corpo. e) enquanto ocupa o corpo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2100018 FGV - Cont Dist (TJ TO)/TJ TO/Ciências Contábeis/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas A frase abaixo em que a substituição de uma oração reduzida por uma oração desenvolvida de mesmo significado foi feita de forma adequada, é: a) É raro alguém ouvir aquilo que não quer ouvir / que alguém ouvisse aquilo; b) Graças a Deus o sol já se pôs e não tenho mais de sair para aproveitá-lo / para o seu aproveitamento; c) Nunca foi fácil discutirem-se os projetos / a discussão dos projetos; d) Não é preciso muito para ser um produtor de coelhos / para que se seja um produtor de coelhos; e) Saímos sempre às 7 horas, para aproveitarmos melhor o tempo / para que aproveitássemos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2233588 FGV - ALRT (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Assinale a opção em que a modificação de oração reduzida para desenvolvida foi feita de forma correta e adequada. a) Na abastança é impossível compreender as lutas da miséria / Na abastança é impossível que se compreenda as lutas da miséria. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2061125 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2100018 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2233588 415) 416) b) Todos nós somos doidos, mas ninguém tem o direito de impor aos outros a sua loucura / Todos nós somos loucos, mas ninguém tem o direito de imposição aos outros da sua loucura. c) Qualquer um para entrar no hospício deveria assinar um termo / Qualquer um para que entre no hospício deveria assinar um termo. d) Foi importante comunicar nossas decisões previamente / Foi importante a comunicação de nossas decisões previamente. e) Será bastante útil ter a nossa disposição ferramentas adequadas / Será bastante útil que tenhamos a nossa disposição ferramentas adequadas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2219394 FGV -AL (SEN)/SEN/Registro e Redação Parlamentar/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Em cada frase abaixo há uma oração reduzida sublinhada; Assinale a opção em que ela foi substituída por uma oração desenvolvida correspondente, de forma adequada. a) “Não incorremos em cabotinismo ou ufanismo ao afirmar que o Mobral é o mais bem-sucedido programa de educação de adultos do mundo”. (Arlindo Lopes Correia) / quando afirmamos. b) “Se o preço para banir a criminalidade do seio da Terra for a condenação de um inocente, mesmo assim o inocente não deve ser condenado”. (Waldir Troncoso Pires) / para o banimento da criminalidade do seio da Terra. c) “Para resolver problemas do país, eu conversaria até com o demônio”. (Paulo Brossard) / Para que se resolvesse problemas do país. d) “Se um homem mata um guarda, é mais importante sabermos por que ele matou o guarda e não por que o guarda morreu”. (D. Luciano Mendes de Almeida) / que se soubesse. e) “As pessoas deveriam ler melhor Buarque de Hollanda e menos os brasilianistas para entender melhor o Brasil”. (Glauber Rocha) / para melhor entendimento do Brasil. www.tecconcursos.com.br/questoes/2211709 FGV - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Texto “É preciso fazer uma reflexão. O turismo e os turistas que chegam a Florianópolis causam uma agonia. A invasão das praias mostra um retrato do Brasil popular, mas sem nenhuma delicadeza. Me sinto encurralado pelos hábitos de mal gosto de grande parcela dos turistas que acham que som alto à beira mar e lixo jogado em todo canto fazem parte do relax das férias. Não compreendo essa identidade do brasileiro do quanto mais bagunçado melhor. Tudo pode em nome da liberdade individual e do politicamente correto. E não bastasse o comportamento dos que chegam de fora, os locais acabam cooperando, liberando seus instintos, juntando-se à bagunça geral. E os preços então? Uma explosão numérica sem limites. Mas enfim, deve ser essa a tão sonhada identidade brasileira.” (PRATA, Anselmo. Turismo em Santa Catarina – Vale a pena? Disponível em https://www.ronaud.com/sociedade/turismo-em-santa-catarina/) “É preciso fazer uma reflexão.” Transformando-se a oração reduzida “fazer uma reflexão” por uma oração desenvolvida adequada, a forma correta seria a) “É preciso que se fizesse uma reflexão.” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219394 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211709 417) 418) b) “É preciso que fosse feita uma reflexão.” c) “É preciso refletir.” d) “É preciso ser feita uma reflexão.” e) “É preciso que se faça uma reflexão.” www.tecconcursos.com.br/questoes/2234243 FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Assinale a frase abaixo em que uma oração desenvolvida foi substituída por uma oração reduzida de mesmo sentido. a) Abençoado aquele que faz com que meus companheiros riam / Abençoado aquele que faz meus companheiros rindo. b) As crianças só são felizes porque ignoram o que seja a felicidade / As crianças só são felizes se ignorarem o que seja a felicidade. c) Mesmo que alguém vivesse duas vezes mil anos, não veria a felicidade / Mesmo alguém vivendo duas vezes mil anos, não veria a felicidade. d) A felicidade é como as neblinas ligeiras: quando estamos dentro dela, não a vemos / A felicidade é como as neblinas ligeiras: para estarmos dentro dela, não a vemos. e) A verdadeira felicidade custa pouco; se é cara, não é de boa categoria / A verdadeira felicidade custa pouco; se encarecer, não é de boa categoria. www.tecconcursos.com.br/questoes/2211829 FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022 Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas Texto Literatura e justiça Clarice Lispector Hoje, de repente, como num verdadeiro achado, minha tolerância para com os outros sobrou um pouco para mim também (por quanto tempo?). Aproveitei a crista da onda, para me pôr em dia com o perdão. Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo “literário” (isto é, transformado na veemência da arte) da “coisa social”. Desde que me conheço o fato social teve em mim importância maior que qualquer outro: em Recife os mocambos foram a primeira verdade para mim. Muito antes de sentir “arte”, senti a beleza profunda da luta. Mas é que tenho um modo simplório de me aproximar do fato social: eu queria “fazer” alguma coisa, como se escrever não fosse fazer. O que não consigo é usar escrever para isso, ainda que a incapacidade me doa e me humilhe. O problema de justiça é em mim um sentimento tão óbvio e tão básico que não consigo me surpreender com ele – e, sem me surpreender, não consigo escrever. E também porque para mim escrever é procurar. O sentimento de justiça nunca foi procura em mim, nunca chegou a ser descoberta, e o que me espanta é que ele não seja igualmente óbvio em todos. Tenho consciência de estar simplificando primariamente o problema. Mas, por tolerância hoje para comigo, não estou me envergonhando totalmente de não contribuir para algo humano e social por meio do escrever. É que não se trata de querer, é questão de não poder. Do que me envergonho, sim, é de não “fazer”, de não contribuir com ações. (Se bem que a luta pela justiça leva à política, e eu ignorantemente me perderia nos meandros dela.) Disso me envergonharei sempre. E nem sequer pretendo me penitenciar. Não quero, por meios indiretos e escusos, conseguir de mim a minha absolvição. Disso quero continuar https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2234243 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211829 419) envergonhada. Mas, de escrever o que escrevo, não me envergonho: sinto que, se eu me envergonhasse, estaria pecando por orgulho. “Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo ‘literário’ (isto é, transformado na veemência da arte) da ‘coisa social’.” Nesse período do texto, a oração reduzida “eu não saber” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida: a) que eu não sabia; b) que eu não tivesse sabido; c) que eu não soubesse; d) que eu não soube; e) que eu não saiba. www.tecconcursos.com.br/questoes/2409487 IBFC - Ag Sau (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Call Center/2023 Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos Vênus (Caio Fernando Abreu) Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem mais graves -, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam ambos naquela faixa intermediária em que ficou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das outras. Ela chamava-se Beatriz. Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de Como Tudo Começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se, sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão perdidamente, apaixonou-se por Beatriz. Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre ficava enroscado na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu: - Beatriz. A mãe riu, jogou para trás oscabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim: - Credo, aquele estrelete? Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos fincados no veludo (seria azul- marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena estrela. Uma estrela magrinha, meio https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2409487 420) nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta. Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia. Em “qual a menina da festa que ele achava mais bonita” (3º§), destaca-se um pronome relativo. Ao analisá-lo, na oração em que se encontra, é correto afirmar que exerce a função sintática de: a) objeto direto. b) predicativo do sujeito. c) sujeito. d) complemento nominal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2334205 IADES - ADFA (SEAGRI DF)/SEAGRI DF/Administrador/2023 Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos Texto 1 para responder à questão. A transferência da Capital, do litoral para o interior do Brasil, está presente praticamente desde o início da colonização portuguesa, tendo como principal argumento povoar e levar o desenvolvimento a outras regiões do País. A efetivação do projeto de mudança, no entanto, só se concretizou na presidência de Juscelino Kubitschek, que assumiu o Governo em 1956, com o início das obras ocorrendo em novembro do mesmo ano. Durante a construção de Brasília, uma das preocupações foi a de criar condições para a produção de alimentos, principalmente os perecíveis, com vistas a atender à demanda da futura população. O Governo Federal determinou a elaboração do Plano de Produção e Abastecimento da Nova Capital e, por resolução do Conselho Deliberativo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), foi criado, em 6 de fevereiro de 1957, o Departamento de Terras e Agricultura – DTA, cuja atividade inicial foi a demarcação de 30 mil hectares de terra para assentar os agricultores que chegavam a Brasília. Apenas em 1975, foram feitos os primeiros estudos com vistas à implantação de um projeto agropecuário na área rural. Naquele ano, o governador e o secretário de Agricultura do DF foram ao Rio Grande do Sul e arregimentaram, entre as cooperativas locais, 20 famílias de agricultores experientes que vieram para o Distrito Federal trazendo seus tratores e implementos (ROCHA, 1992). Como incentivo para atrair agricultores de regiões tradicionais para aqui se instalarem, o Governo oferecia facilidade de acesso ao crédito rural, infraestrutura, fomento, pesquisa e assistência técnica e extensão rural, implantando uma nova mentalidade de produção agrícola. Apesar das limitações de espaço e água, o Distrito Federal é atualmente campeão nacional em produtividade, principalmente de grãos, tendo sido fundamental para a irradiação desta atividade no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, sendo parcialmente responsável pelo enorme crescimento do agronegócio do País. Disponível em: <https://www.agricultura.df.gov.br/wp-conteudo/ uploads/ 2021/01/ Projeto-Polo-Agroind-PAD-DF.- jan2021-1.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2022. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a mesma função sintática que o pronome relativo em “cuja atividade inicial foi a demarcação de 30 mil hectares de terra” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2334205 421) a) “A transferência da Capital, do litoral para o interior do Brasil”. b) “Durante a construção de Brasília, uma das preocupações foi a de criar condições para a produção de alimentos”. c) “Apenas em 1975, foram feitos os primeiros estudos com vistas à implantação de um projeto agropecuário na área rural.” d) “o Distrito Federal é atualmente campeão nacional em produtividade” e) “parcialmente responsável pelo enorme crescimento do agronegócio do País.” www.tecconcursos.com.br/questoes/2337818 IADES - GPPGG (SEPLAD DF)/SEPLAD DF/Administração/2023 Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos Texto As narrativas críticas construídas para a judicialização da saúde A repercussão que a judicialização da saúde alcançou em âmbito político e institucional se reflete no âmbito acadêmico. São numerosas e variadas as reflexões e pesquisas acadêmicas acerca do tema, de forma que há considerável produção tanto no aspecto quantitativo quanto no aspecto qualitativo, o que transparece na dedicação consistente de alguns pesquisadores ao tema ao longo de vários anos. As pesquisas acadêmicas têm recebido influência e têm influenciado iniciativas institucionais e a atividade adjudicativa. [A] Os estudos acadêmicos a respeito da judicialização da saúde têm enfatizado, de forma mais constante, o lado negativo da judicialização da saúde. Entre os efeitos negativos destacados, estão: o comprometimento da governabilidade e da gestão da saúde; e o aprofundamento de iniquidades de acesso, em razão do privilégio obtido por segmentos e indivíduos com maior poder de reivindicação. De outro lado, tal visão seria temperada por outros pesquisadores, que reconhecem nas deficiências ou insuficiências do Sistema Único de Saúde (SUS) um fator que conduz à judicialização. [B] Dessa forma, se reconhecia que o aumento da atuação do sistema de justiça, embora tenha repercussões na gestão e influencie tomadas de decisões, ao menos em parte era decorrência das deficiências da própria Administração Pública. Desde então, tem ganhado ainda mais força a visão de que há uma judicialização excessiva, e, assim, a ideia de judicialização da saúde foi sendo gradativamente reduzida para se referir, em geral, a uma distorção que tem duas principais faces [C]: o excesso de ações e o descabido protagonismo da magistratura e do Poder Judiciário. Como bem destacou-se na preleção de abertura do 1o Encontro do Fórum Nacional da Saúde, vulgarizou-se a ideia de que “o Poder Judiciário estaria se metendo no que não deve”. [D] Já naquele momento, chamava-se atenção para o fato de que a ideia de judicialização possui uma conotação mais ampla, como, por exemplo, a aplicação dos métodos ou modelos judiciais de solução de controvérsias. A crítica à judicialização da saúde, embora tenha se tornado a regra, não é uniforme em seus argumentos. Ademais, é raro encontrar quem rejeite peremptoriamente a importância do acesso à justiça como forma de demandar concretização de direitos. Nesse sentido, há evidente intenção de grande parte dos pesquisadores de colaborar para que a judicialização não desestruture o SUS, mas, ao mesmo tempo, sirva de instrumento para que seus usuários busquem efetivo acesso aos bens e serviços de saúde. [E] SANTANA, Ramiro Nóbrega. Atuação da Defensoria Pública para a garantia do direito à saúde: a judicialização como instrumento de acesso à saúde. Rev. Bras. Polít. Públicas, Brasília, v. 8, n. 3, 2018, com adaptações. Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado exerce a mesma função sintática que o pronome relativo em “A repercussão que a judicialização da saúde alcançou em âmbito político e institucional se reflete no âmbito acadêmico.” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2337818 422) a) “As pesquisas acadêmicas têm recebido influência e têm influenciado iniciativas institucionais e a atividade adjudicativa.” b) “De outro lado, tal visão seria temperada por outros pesquisadores, que reconhecem nas deficiências ou insuficiências do Sistema Único de Saúde (SUS) um fator que conduz àjudicialização.” c) “Desde então, tem ganhado ainda mais força a visão de que há uma “judicialização excessiva”, e, assim, a ideia de judicialização da saúde foi sendo gradativamente reduzida para se referir, em geral, a uma distorção que tem duas principais faces” d) “vulgarizou-se a ideia de que ‘o Poder Judiciário estaria se metendo no que não deve’.” e) “Nesse sentido, há evidente intenção de grande parte dos pesquisadores de colaborar para que a judicialização não desestruture o SUS, mas, ao mesmo tempo, sirva de instrumento para que seus usuários busquem efetivo acesso aos bens e serviços de saúde.” www.tecconcursos.com.br/questoes/2339638 FUNCERN - Prof (Maxaranguape)/Pref Maxaranguape/Fundamental II/Língua Portuguesa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos Renovação da língua, neologismos e estrangeirismos Companheira dos seus usuários, a língua participa dos acontecimentos e mudanças históricas por que eles passam, sucessos ou fracassos. A língua portuguesa, transplantada à América pelos nossos descobridores e colonizadores, chega ao Brasil no século XVI num momento auspicioso para a humanidade. A vontade e a força indomáveis de heroicos navegadores fazem singrar por mares até então desconhecidos caravelas pouco favorecidas pela ciência náutica da época, mas, impulsionadas por acalentados sonhos de poder e de ambição, revelam novas terras e aproximam povos de variadas línguas e culturas. Nessa empresa têm papel relevante os portugueses, que, na frase feliz de Alexandre Humboldt, duplicaram o mundo até então conhecido. A florescente terra brasileira, depois dos obstáculos a serem vencidos na árdua tarefa de descobrir e fixar-se na nova terra, alargando-lhe os limites e enraizando as bases da nova nação, chega ao século XVIII, independente, ávida por acertar os passos civilizatórios com as nações europeias de mais prestígio na época. A nova atmosfera cultural impulsiona o falante da língua a criar vocábulos novos, conhecidos pelo nome de neologismos. Os neologismos podem começar por utilizar a prata da casa, alargando a família da palavra com a utilização de prefixos e sufixos: pátria, patriotismo, patriotada, etc. Outros neologismos vêm do contato com outras línguas, caso em que são chamados empréstimos. Uma concepção antiga de língua “pura” via com maus olhos esses empréstimos exóticos, oriundos de outras línguas, fazendo exceção àquele que viesse do latim e do grego. Ocorre que não há língua de cultivo puro, sem o auxílio do patrimônio de outras línguas, com as quais um idioma entra em contato. Os filólogos, gramáticos e escritores de boa formação não entram no rol desses puristas. Mais adiante vamos ver como José de Alencar põe nos devidos termos a boa orientação em face dos estrangeirismos, especialmente os francesismos ou galicismos, isto é, os que nos chegam da França. Na feliz declaração do nosso historiador Capistrano de Abreu, José de Alencar foi quem melhor teve a intuição da vida colonial brasileira, e é esse romancista que, em 1872, na “Bênção paterna” aos sonhos douro, denuncia o anseio da sociedade dessa fase da vida brasileira: Notam-se aí, através do gênio brasileiro, umas vezes embebendo-se dele, outras invadindo-o, traços de várias nacionalidades adventícias; é a inglesa, a italiana, a espanhola, a americana, porém especialmente a portuguesa e francesa, que todas flutuam, e a pouco e pouco vão diluindo-se para infundir-se n’alma da pátria adotiva, e forma a nova e grande nacionalidade brasileira. Vê-se por essa passagem que a língua de nacionalidade brasileira, consubstanciada nos dois séculos anteriores com o enriquecimento da contribuição das línguas indígenas e africanas, passou a receber também a contribuição de outras nações que vieram ajudar os brasileiros a construir a nova sociedade. A contribuição espraiava-se nos vários domínios culturais, desde os degraus da ciência até aquele do dia a https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2339638 dia do cidadão comum. Entre essas novidades ocupavam lugar preeminente os fatos da língua, conhecidos, como já vimos, pelo nome técnico empréstimos. Entre a variada gama das variantes linguísticas (as fonéticas, morfológicas, sintáticas e lexicais), as mais suscetíveis de novas aquisições são as lexicais, porque o vocabulário é a mais larga porta do idioma para contato com o mundo exterior, com os laços culturais com outras nações. José de Alencar está atento a esses contactos linguísticos, e sobre eles assim se expressa no mesmo texto já citado, reclamando dos seus críticos: Tachar-se estes livros (Lucíola, Diva, A pata da gazela e Sonhos d’ouro) de confeição estrangeira, é, relevem os críticos, não conhecer a fisionomia da sociedade fluminense, que aí está a faceirar-se pelas salas e ruas com atavios parisienses, falando a algemia universal, que é a língua do progresso, jargão eriçado de termos franceses, ingleses, italianos e agora também alemães. Os termos e locuções de fontes estrangeiras eram trazidos por pessoas que sabiam os idiomas, ou que tinham sobre eles alguma informação de pronúncia e grafia; por isso, se vestiam com as feições originárias. Admitidos na linguagem diária, muitos desses estrangeirismos mais usados podiam ser acomodados à pronúncia e grafia do português, que os recebia; aportuguesavam-se, apesar da crítica de juízes mais exigentes. Alencar, sempre sintonizado com o que ele chamou “língua do progresso”, perpetrou tais nacionalizações e assim se manifestou numa polêmica travada com Joaquim Nabuco, em 1875: Notou ainda o crítico a palavra grog, de origem inglesa, por mau aportuguesamento em grogue. Podia notar outras como tílburi, piquenique, lanche; ou crochete e champanhe, do francês. Desde que termos estrangeiros são introduzidos em um país pela necessidade e tornam-se indispensáveis nas relações civis, a língua, que os recebe em seu vocabulário, reage, por uma lei natural sobre a composição etimológica, para imprimir-lhe o seu próprio caráter morfológico. A pronúncia e a ortografia alteram-se, em alguns casos profundamente; mas sempre conforme as leis fonéticas, estudadas por Jacob Grimm e seus continuadores. Em português nós já temos de outros tempos, redingote de redingoat; jaqueta de jacket inglês ou jaquette francês; pichelingue e escolteto do flamengo Flessing e schout, dessér, trumó, do francês dessert e trumeau e muitos outros. As línguas estrangeiras também por sua vez corrompem ou antes sujeitam ao seu molde os nossos vocabulários brasileiros. Assim os franceses mudaram goiaba em goiave, caju em acajou, mandioca em manioc; e o mesmo acontece com outros povos acerca de várias palavras americanas. A iniciativa dessa nacionalização filológica do vocábulo exótico há de partir de alguém, mas será o primeiro a dar-lhe o cunho brasileiro; e por que não pode ser este seu escritor? Todo esse trecho de Alencar antecipa de quase 150 anos as questões de que hoje tratam linguistas, filólogos, gramáticos, escritores e jornalistas. As propostas do escritor cearense pouco diferem das apresentadas agora, embora tenha de haver bom senso no processo de nacionalização, porque muitos desses termos estrangeiros pertencem ao rol daqueles que Sérgio Correia da Costa chamava “palavras sem fronteiras”, que pertencem a terminologias técnicas e que na forma estrangeira correm mundo em todas ou quase todas as línguas; a nacionalização pode segregar o idioma em face do internacional generalizado. Na história dos estrangeirismos merecem atenção especial as palavras de torna-viagem, isto é, aquelas que depois de passar por uma língua a outra, retornam à primeira sob roupagem exótica da 2ª; aconteceu isso com o português feitiço, que passou para o francês fétiche e depois foi tomado do francês para o português sob a forma fetiche, com o derivado fetichismo. No tempo de Alencar, com vigência até nossos dias, os empréstimos do francês — os galicismos — eram repelidos com veemência por todos os puristas de plantão, portugueses e brasileiros, gramáticos eescritores. O nosso romancista encontrou a razão da rejeição, mostrando a sem-razão do procedimento, antecipando-se de anos à lição exarada pelos filólogos Adolf Noreen e Michel Bréal, segundo a qual esse repúdio continuava dissensões e desavenças políticas entre povos, com as quais, apesar de justas, os estudos linguísticos nada têm a ver. Assim os filólogos gregos proscreviam as palavras turcas, como os tchecos as alemães, os alemães as francesas e os portugueses as francesas, aqui para vingar a invasão de Portugal pelas tropas de Junot. Leia-se o comentário certeiro de Alencar em defesa dos galicismos que ele emprega em suas obras: “Mas a mania do classicismo, que outro nome não lhe cabe, repele a 423) 424) mínima afinidade entre duas línguas irmãs, saídas da mesma origem. Temos nós a culpa do ódio que semearam em Portugal os exércitos de Napoleão?” (In: BECHARA, Evanildo. Análise e história da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2022. p. 245-247.) Considere o período a seguir. Admitidos na linguagem diária, muitos desses estrangeirismos mais usados podiam ser acomodados à pronúncia e grafia do português, que os recebia; aportuguesavam-se, apesar da crítica de juízes mais exigentes. Sobre o uso das palavras em destaque, é correto afirmar: a) a primeira é um pronome oblíquo com função sintática de objeto direto, e a segunda é um pronome relativo com função sintática de objeto indireto; ambas funcionam como mecanismo de coesão textual. b) a primeira é um pronome relativo com função sintática de sujeito, e a segunda é um pronome oblíquo com função sintática de objeto indireto; apenas a segunda funciona como mecanismo de coesão textual. c) a primeira é um pronome relativo com função sintática de objeto direto, e a segunda é um pronome oblíquo com função sintática de objeto direto; apenas a primeira funciona como mecanismo de coesão textual. d) a primeira é um pronome relativo com função sintática de sujeito, e a segunda é um pronome oblíquo com função sintática de objeto direto; ambas funcionam como mecanismo de coesão textual. www.tecconcursos.com.br/questoes/2229761 FGV - AJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos Assinale a frase em que houve emprego correto do pronome LHE. a) “Se você de fato leva a sério a preparação de seu filho para o futuro, não lhe ensine a subtrair – ensine a deduzir”. b) “Os que são incapazes de recordar o passado são condenados a repetir-lhe”. c) “Se você conta os anos, o tempo parecer-lhe-á breve”. d) “Lembre-se – quando você achar que tudo está perdido, o futuro ainda lhe aguardará”. e) “A história é um cavalo que galopa atravessando a janela, e você deve decidir se saltará para montar-lhe ou não”. www.tecconcursos.com.br/questoes/334911 FGV - Ana Sist (CM Recife)/CM Recife/2014 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos Nossa nova língua portuguesa Logo que comecei a trabalhar como editora, reparei que a diferença entre a língua falada e a escrita é maior em português do que em inglês, meu idioma nativo. Um estrangeiro pode passar anos sem topar com uma ênclise. De repente, abre um livro e “paft!” As pessoas não se sentam; sentam-se. Uma porta não se fecha; fecha-se. O ex-presidente Jânio Quadros uma vez falou “fi-lo porque qui-lo”. Tradução: fiz porque quis – e foi por causa da ênclise falada que a frase entrou na história. Julia Michaelis, Galileu, agosto 2009 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2229761 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/334911 425) 426) A forma enclítica do pronome “o” junto ao pretérito perfeito do verbo “querer” que mostra incorreção é: a) Eu qui-lo; b) Tu quiseste-o; c) Nós quisemos-lo; d) Vós quiseste-lo; e) Eles quiseram-no. www.tecconcursos.com.br/questoes/130531 FGV - Ass Leg Adm (ALEMA)/ALEMA/Agente Legislativo/2013 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos A empregada foi embora Chegou ao Brasil um problema que, na Europa, velho de meio século, em nosso país só as empregadas domésticas enfrentavam: como viver sem empregada, esse personagem que, dentro de casa, serve de amortecedor às tensões entre homens e mulheres confrontados às exigências do cotidiano de uma família. Quem faz o quê na infinidade de pequenos gestos do dia a dia? Nem um nem outro. A resposta é simples: a empregada, a babá, a cuidadora. Por vezes as três tarefas em uma mesma pessoa. Baixos salários, jornadas infindáveis, condições de alojamento deploráveis, essa sequela da escravidão exigia uma abolição. A lei é bem vinda. Abre uma dinâmica de transformação da sociedade que ainda não está visível em toda a sua profundidade e cujos desdobramentos vão muito além dos muros da casa. Vai interpelar, para além do orçamento das famílias, as contas públicas e a organização do tempo nas empresas. (Oliveira, Rosiska Darcy de. O Globo, abril de 2013.) “Abre uma dinâmica de transformação da sociedade que ainda não está visível em toda a sua profundidade e cujos desdobramentos vão muito além dos muros da casa”. Nesse segmento do texto há dois pronomes relativos cujos antecedentes são, respectivamente, a) transformação e transformação. b) transformação e profundidade. c) sociedade e transformação. d) transformação e sociedade. e) sociedade e sociedade. www.tecconcursos.com.br/questoes/128252 FGV - AnaT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos Não é a chuva (fragmento) Tem saído nos jornais: chuvas deixam São Paulo no caos. É verdade que os moradores estão sofrendo além da conta, quer estejam circulando pela cidade com seus carros ou nos ônibus e metrô, quer estejam em casa ou no trabalho. Três fatores criam a confusão: semáforos desligados; alagamentos nas ruas; falta de energia. Então, tudo culpa da chuva, certo? Errado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/130531 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/128252 427) Semáforos, por exemplo. Eles poderiam ter a fiação enterrada ou a fonte de energia e os sistemas de controle automático protegidos por caixas blindadas. Isso não é nenhuma maravilha da tecnologia,algo revolucionário. Existe em qualquer cidade organizada. E tanto é acessível que já há projetos para a instalação desses equipamentos em São Paulo. Se não avança, é culpa dos administradores – não da chuva. Quanto aos alagamentos, ocorrem por falta de algum serviço ou obra, esta já prevista. Podem reparar. Sempre aparece alguma autoridade municipal ou estadual dizendo que a enchente aqui será resolvida com um piscinão, ali com a canalização de um córrego, em outra rua com a simples limpeza dos bueiros, e assim vai. De novo, sabe‐se o que é preciso fazer, mas não se faz. Também não é culpa da chuva. A falta de energia é outro estrago. Caem postes, desabam árvores, fiações são destruídas, transformadores pifam. Um amigo conta a situação na sua rua: os galhos de uma árvore cresceram muito e encostaram no transformador; quando chove com vento, os galhos vão batendo no transformador, já molhado, até desligá‐lo. Sempre acontece isso. Ora, por que não podam a árvore? Porque é preciso uma autorização formal da prefeitura, o que significa uma solicitação formal, um trâmite formal, a visita pessoal de um fiscal. Não sai antes da próxima chuva. Podem reparar: em toda queda de árvore, sempre aparece um morador para dizer que aquilo era esperado, que já havia sido solicitada a poda ou a retirada. De novo, não tem nada a ver com a chuva. (Carlos Alberto Sardenberg. O Globo, 28/02/2013) “Quanto aos alagamentos, ocorrem por falta de algum serviço ou obra, esta já prevista”. O emprego do pronome demonstrativo sublinhado se justifica porque a) se refere ao primeiro de dois elementos citados anteriormente. b) se prende a um elemento que ocorre na atualidade. c) se liga ao último de dois elementos antes referidos. d) indica uma realidade que ainda vai sercitada. e) aponta para um termo oculto por elipse. www.tecconcursos.com.br/questoes/39700 FGV - FRE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos O jeitinho brasileiro e o homem cordial O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial, fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao contrário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração. Portanto, o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade. Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro, descrito como "o homem cordial" pelo antropólogo. No livro Raízes do Brasil, esse autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade. Deve-se isso ao https://www.tecconcursos.com.br/questoes/39700 428) fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos e Confederação do Equador. Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades. Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto valor quanto, por exemplo, a palavra de um "bom" amigo. Além disso, o fato de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de fazer amizade com ele. Um adágio da época dizia que "aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo". A informalidade era - e ainda é - uma forma de se preservar o indivíduo. Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais. (In: www.wikipedia.org - com adaptações.) Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro / o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência Quanto ao emprego de pronomes pessoais, os trechos sublinhados foram corretamente reescritos em: a) pode ser-lhes atribuído / as favorecia. b) pode ser a ele atribuído / lhes favorecia. c) pode ser atribuído a ele / as favorecia. d) pode-o ser atribuído / as favorecia. e) pode sê-lo atribuído / lhes favorecia. www.tecconcursos.com.br/questoes/39539 FGV - ARE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos Corrupção, ética e transformação social Em toda História do Brasil, talvez nunca tenhamos visto um momento em que notícias de corrupção tenham sido tão banais nos meios de comunicação, e tão discutidas por grande parte da população.Em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), sempre há alguém falando sobre a crise na saúde, a crise na educação e, inclusive, a crise ética na política brasileira. Contudo, é preciso notar também que, muitas vezes, enquanto cidadãos, nós mesmos raramente decidimos fazer alguma coisa pela transformação da realidade - isso, quando fazemos algo. Certo comodismo nos toma de assalto e reveste toda a nossa fala de uma moral vazia, estéril, que se reduz à crítica que não busca alterar a realidade. Afinal de contas, em época de eleições, como a que estamos prestes a vivenciar, nós notamos nas propagandas políticas dos partidos a presença dos mesmos políticos e das mesmas propostas políticas, as mesmas já prometidas nas eleições anteriores, e que jamais foram executadas. Logicamente há as exceções de certos governantes que fazem por onde efetivar suas promessas, mas esses, infelizmente, continuam sendo uma minoria em todo o Brasil. Numa outra perspectiva, é interessante perceber também quão contraditória consiste ser a distância entre o que nós criticamos em nossos políticos e as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano. De uma forma ou de outra, reproduzimos a corrupção que nós percebemos na administração pública https://www.tecconcursos.com.br/questoes/39539 429) nacional quando empregamos o chamado jeitinho brasileiro, em que o peso de um sobrenome ou o peso da influência do status social passa a ser um dos elementos determinantes para a obtenção de certos fins. É nesse sentido que podemos apontar aqui um grave problema social brasileiro, uma das principais bases para se buscar o fim da corrupção política no Brasil: a existência de uma ética baseada em uma falta de ética. Como poderemos superar essa incongruência? Com certeza, a Educação pode ser a saída ideal. Mas tem de ser uma Educação voltada para desenvolver nas crianças, nos jovens e até mesmo nos universitários - independentemente de frequentarem instituições públicas ou privadas - uma preocupação para com o bem público, isto é, para com a sociedade. Uma Educação que os leve a superar uma concepção de mundo utilitarista, segundo a qual toda sociedade humana não passa de um somatório de indivíduos e seus interesses pessoais, que tão bem se acomoda ao jeitinho brasileiro, será o primeiro passo para se desenvolver uma sociedade mais justa, uma sociedade em que a preocupação com o público, com o coletivo, será a forma ideal para buscar a felicidade individual, que tanto preocupa certos conservadores. Para tanto, sabemos que é preciso não uma "educação política", mas sim uma educação politizada. Uma educação que reconheça que a solução para a corrupção centra-se em conceber a política não apenas como um instrumento para se alcançar um determinado fim, consolidando-se, portanto, numa mera razão instrumental. Uma educação na qual a própria política, a partir do momento em que buscar ser de fato um meio para se alcançar o bem de todos - como ao que se propõe o nosso modelo democrático -, vai estruturar uma ética que localizará no comodismo e no jeitinho brasileiro as raízes de nosso analfabetismo político, substituindo-os por outras formas de ação social ao longo da construção de uma cultura cívica diferente. (adaptado de MOREIRA, Moisés S. In www.mundojovem.com.br:) De acordo com a norma gramatical, o item em que se substituiu corretamente o complemento verbal sublinhado por um pronome é: a) buscar a felicidade individual/ buscar-la. b) preocupa certos conservadores/ preocupa-lhes. c) localizará as raízes de nosso analfabetismo político/ localizará elas. d) sabemos que é preciso uma educação politizada/ sabemo-lo. e) tenhamos visto um momento/ tenhamos-no visto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2376754 FGV - AnaP MPE SP/MPE SP/Assistente Social/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Assinale a frase que mostra os seus termos sintáticos em ordem direta. a) Se você está gostando da viagem, provavelmente não vai gostar do destino. b) A Inglaterra é o paraíso das mulheres, o purgatório dos homens e o inferno dos cavalos. c) Homens realmente educados são os autodidatas. d) São as perguntas que fazem o filósofo. e) Parao biólogo, o homem é um animal como os demais. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2376754 430) www.tecconcursos.com.br/questoes/2551453 FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto 2 Cidade sã, mente sã? Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades. [...] Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora. [...] Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas, combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental. [...] No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade [...]. Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico ao longo da vida [...]. Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados como fatores de risco para todas as condições mentais [...] Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11% apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção no estudo, o fato de que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal. Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado. [...] Em uma complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...] Contudo, o ambiente urbano desafia a saúde mental para além dos seus aspectos sociais, envolvendo questões físicas e materiais como a poluição ambiental e sonora; o espraiamento das cidades e a necessidade de longos períodos de deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa; e, ainda, a progressiva substituição da paisagem natural pela chamada “selva de concreto”. No caso dos longos deslocamentos diários casa-trabalho-casa, eles podem ser agravados quando, por força da baixa remuneração, a população mais vulnerável tem que assumir dois ou mais empregos para garantir uma renda condizente. Isso se traduzirá em mais horas de afastamento do domicílio, da família e dos filhos, https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2551453 431) com maior sofrimento para mulheres e crianças. Os pequenos, necessitados de uma presença parental mais efetiva, crescerão no ambiente adverso, com pouca supervisão, disso resultando, entre outros problemas, um reduzido aproveitamento escolar, evasão e baixa qualificação – perpetuando assim tal ciclo negativo. A evolução dos transtornos mentais reforça a percepção da relevância do amparo à infância como o meio mais efetivo de prevenção desses males. Metade desses transtornos identificados em adultos tiveram seu início antes dos 15 anos de idade – e a maioria começa antes dos 20 anos. [...] [...] Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em Medellín, [...] o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais – urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a vida comunitária é valorizada. [...] Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o direito à cidade é também promover o direito à saúde mental. Assim, reciclando a célebre citação do poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde. Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/ O texto 2 apresenta uma linguagem predominantemente objetiva, por meio da qual se busca ocultar a presença do enunciador. Uma estratégia gramatical adotada para esse fim consiste no emprego de: a) orações coordenadas, como se vê em “O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades”; b) orações adjetivas, como se vê em “De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas [...]”; c) voz passiva sintética, como se vê em “Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território”; d) modalizadores, como se vê em “Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora”; e) locuções adverbiais, como se vê em “No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade”. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519338 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519338 Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores."Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br 432) 433) /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml “O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento [...]” (Texto 1) Dentre as alternativas a seguir, a única em que a conversão da oração sublinhada para a voz passiva NÃO acarreta desvio em relação à norma padrão é: a) O grupo no qual essas células foram mantidas registrou menos perdas significativas de neurônios e de movimento. b) O grupo em que essas células havia sido mantidas registrou menos perdas significativas de neurônios e de movimento. c) O grupo em que essas células se manteram registrou menos perdas significativas de neurônios e de movimento. d) O grupo em que mantiveram-se essas células registrou menos perdas significativas de neurônios e de movimento. e) O grupo que essas células foram mantidas registrou menos perdas significativas de neurônios e de movimento. www.tecconcursos.com.br/questoes/2424839 FGV - TecPro (PGM Niterói)/Pref Niterói/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Um funcionário de uma empresa escreve para seu chefe: “Chefe: para mim, folgar na segunda ou na quarta é indiferente, mas prefiro segunda a quarta, pois minha mulher também folga nesse dia e, assim, poderíamos curtir junto o descanso”. O chefe respondeu: “Tudo bem, mas preste mais atenção à Língua Portuguesa!” O chefe, certamente, se refere ao seguinte erro, cometido pelo funcionário: a) “para mim” em lugar de “para eu”; b) “segunda a quarta” em lugar de “segunda do que quarta”; c) “segunda a quarta” em lugar de “segunda à quarta”; d) “nesse dia” em lugar de “naquele dia”; e) “curtir junto” em lugar de “curtir juntos”. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519264 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424839 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519264 Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopaminab, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativasa de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USPc. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos"e, complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções]d entrealguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml 434) O texto 1 pertence ao gênero textual notícia de divulgação científica. Um reflexo formal desse fato na superfície do texto 1 é a recorrência de: a) orações subordinadas substantivas, como em “O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas [...]”; b) pronomes relativos, como em “Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6- hidroxidopamina [...]”; c) sujeitos pospostos ao verbo, como em "[...] disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP”; d) apostos explicativos, como em "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] [...]”; e) verbos flexionados no gerúndio, como em “[...] mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos". www.tecconcursos.com.br/questoes/2519343 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519343 protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos" (Texto 1) A única reescritura da passagem acima que NÃO produz mudança substancial de significado nem desvio em relação à norma padrão é: a) Isso reafirma a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para que assim cheguemos à soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral só ocorre depois que se manifesta os sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos. b) Isso confirma a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, sendo que chegaremos dessa maneira, a soluções terapêuticas. Afinal, trata-se de doenças, que durante décadas antes do diagnóstico podem estar ativas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos. c) Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para que, assim, cheguemos a soluções terapêuticas. Afinal, trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico – que, em geral, se dá só após a manifestação de sintomas – mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos. d) Isso corrobora a importância de que se desenvolva formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, à medida que cheguemos a soluções terapêuticas. Pois tratam-se de 435) doenças que podemestar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos. e) Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, afim de que assim cheguemos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças, que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que se dá em geral, só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519335 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519335 436) No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml “Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas.” (Texto 1) A única reescritura da passagem acima em que se verifica desvio em relação à norma padrão é: a) Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que havia menos micróglias. b) Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que se eliminou as micróglias. c) Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos cujos animais tinham menos micróglias. d) Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos nos quais as micróglias foram eliminadas. e) Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que se procedeu à eliminação das micróglias. www.tecconcursos.com.br/questoes/2552808 FGV - Ana (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/Administração/2023 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Em todas as opções abaixo há uma frase composta de duas orações; a opção em que a relação entre elas é de justaposição, ou seja, não mostra relação de coordenação ou subordinação, é: a) Político profissional jamais tem medo do escuro. Tem medo é da claridade; b) Um estadista é um político que se coloca a serviço da nação. Um político é um estadista que coloca a nação a seu serviço; c) Democracia é como nadar. Aprende-se praticando; d) Políticos são interessados em pessoas. Moscas são interessadas em cachorros; e) A democracia é bonita na teoria. Na prática, é uma falácia. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2552808 437) 438) www.tecconcursos.com.br/questoes/2211832 FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Texto Literatura e justiça Clarice Lispector Hoje, de repente, como num verdadeiro achado, minha tolerância para com os outros sobrou um pouco para mim também (por quanto tempo?). Aproveitei a crista da onda, para me pôr em dia com o perdão. Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo “literário” (isto é, transformado na veemência da arte) da “coisa social”. Desde que me conheço o fato social teve em mim importância maior que qualquer outro: em Recife os mocambos foram a primeira verdade para mim. Muito antes de sentir “arte”, senti a beleza profunda da luta. Mas é que tenho um modo simplório de me aproximar do fato social: eu queria “fazer” alguma coisa, como se escrever não fosse fazer. O que não consigo é usar escrever para isso, ainda que a incapacidade me doa e me humilhe. O problema de justiça é em mim um sentimento tão óbvio e tão básico que não consigo me surpreender com ele – e, sem me surpreender, não consigo escrever. E também porque para mim escrever é procurar. O sentimento de justiça nunca foi procura em mim, nunca chegou a ser descoberta, e o que me espanta é que ele não seja igualmente óbvio em todos. Tenho consciência de estar simplificando primariamente o problema. Mas, por tolerância hoje para comigo, não estou me envergonhando totalmente de não contribuir para algo humano e social por meio do escrever. É que não se trata de querer, é questão denão poder. Do que me envergonho, sim, é de não “fazer”, de não contribuir com ações. (Se bem que a luta pela justiça leva à política, e eu ignorantemente me perderia nos meandros dela.) Disso me envergonharei sempre. E nem sequer pretendo me penitenciar. Não quero, por meios indiretos e escusos, conseguir de mim a minha absolvição. Disso quero continuar envergonhada. Mas, de escrever o que escrevo, não me envergonho: sinto que, se eu me envergonhasse, estaria pecando por orgulho. “E também porque para mim escrever é procurar. O sentimento de justiça nunca foi procura em mim, nunca chegou a ser descoberta, e o que me espanta é que ele não seja igualmente óbvio em todos.” Quando esse segmento do texto é digitado no computador, os vocábulos “E também” aparecem destacados pelo corretor de textos; o problema encontrado nesses vocábulos é que: a) o vocábulo “também” deveria estar entre vírgulas; b) os dois vocábulos são redundantes; c) após esses vocábulos deveria haver uma vírgula; d) o primeiro vocábulo deveria ter acento agudo; e) o segundo vocábulo não deveria ter acento. www.tecconcursos.com.br/questoes/2231434 FGV - Cer Leg (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe Abaixo estão cinco títulos dados a notícias variadas em um jornal impresso; a opção em que o título está bem formulado, levando-se em conta a economia de espaço e a clareza da informação, é: a) Os analistas estrangeiros chegam para as eleições. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211832 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2231434 439) 440) b) Os resultados das eleições serão rapidamente divulgados. c) Indolência e despreparo preocupam o TSE. d) Eleições preocupam brasileiros; e) Candidatos perdedores questionam os resultados. www.tecconcursos.com.br/questoes/2521687 FGV - Arqt (Niterói)/Pref Niterói/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão a seguir deve ser respondida a partir do texto abaixo. Como já dito por Rem Koolhaas, no ano de 2016: “O atual desafio da arquitetura é entender o mundo rural”, uma área normalmente ignorada pelos arquitetos que há décadas concentram grande parte de sua energia nas cidades, sendo que estas representam apenas 2% da superfície do planeta. Koolhaas faz um chamado para mudar essa perspectiva e entender que o futuro consiste em intervir em “espaços nus, semiabandonados, pouco povoados, às vezes mal conectados”, uma vez que é onde se está observando acelerados processos de mudanças dos quais, como arquitetos, devemos assumir o controle. Nesse texto há uma série de sinais gráficos e de pontuação. Em relação ao emprego desses sinais, assinale a afirmativa correta. a) Os dois pontos após “2016” antecedem uma explicação. b) As aspas das duas primeiras linhas destacam algo importante. c) O ponto após “planeta” inicia um novo parágrafo. d) As aspas das linhas 7/8 têm função diferente das anteriores. e) As vírgulas da penúltima linha mostram uma intercalação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519313 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2521687 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519313 Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores.a "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células.b Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.c "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson.d Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença,e além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml Em cada uma das alternativas abaixo, uma passagem do texto 1 foi reescrita com o acréscimo de uma ou mais vírgulas. O único caso em que esse acréscimo produziu incoerência textual é: 441) a) “O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores.” > O grupo, que manteve essas células, registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. b) “A descoberta contradiz o que os própriospesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células.” > A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto, anteriormente, sobre essas células. c) “Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.” > Até então, acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. d) “No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson.” > No estudo, também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. e) "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença [...]” > Conhecendo melhor o comportamento desses genes, talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença. www.tecconcursos.com.br/questoes/2368802 FGV - Cont (CGM RJ)/Pref RJ/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto O futuro do plástico (fragmento) Por Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro “[...] Em setembro, um estudo publicado por cientistas chineses detectou, pela primeira vez, a presença de microplásticos (partículas com menos de 5 milímetros) na placenta humana. Eles analisaram as placentas de 17 gestantes, e todas continham quantidades ‘muito abundantes’ de microplásticos. [...] Estamos expostos ao plástico antes mesmo de nascer. E, ao chegar a este mundo, somos bombardeados por ele. Literalmente. Em 2020, cientistas da Universidade Cornell, nos EUA, coletaram amostras de ar em 11 pontos do país – e descobriram que, nelas, ‘chovem’ mais de 1.000 toneladas de microplásticos por ano, o equivalente a 120 milhões de garrafas PET. [...] Mas suas principais fontes são a água e a comida. Um estudo da Universidade de Newcastle analisou a quantidade presente em alguns alimentos, como peixes, mariscos, sal, cerveja, água, mel e açúcar – e concluiu que cada adulto ingere em média 20 gramas de microplásticos, o equivalente a uma pecinha de Lego, por mês. E o cálculo não considera outros alimentos ou fontes, como os microplásticos presentes em cremes dentais ou liberados por panelas com o revestimento antiaderente danificado – que podem soltar mais de 9.000 pedacinhos a cada uso. Ou seja: não estamos apenas sendo soterrados pelo plástico. Ele já está dentro de nós. [...]. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368802 A ilha transparente Em 1997, o oceanógrafo Charles Moore estava voltando de uma regata entre Los Angeles e Honolulu, no Havaí, quando resolveu testar seu veleiro, o Alguita. Pegou uma rota tranquila, com pouco vento, no Giro do Pacífico Norte [...]. Mas, aí, viu pedaços de plástico boiando a esmo no meio do oceano. Era a primeira observação da Grande Ilha de Lixo do Pacífico, um fenômeno que havia sido teorizado em 1988 por cientistas do governo americano. A ilha fica entre a costa oeste dos EUA e o Japão, e é formada por mais de 1,8 trilhão de detritos, que somam mais de 80 mil toneladas de plástico e se estendem por 1,6 milhão de quilômetros quadrados – o tamanho do estado do Amazonas. Só que a ilha não é bem como as pessoas imaginam, com uma gigantesca maçaroca flutuante. Em sua maior parte, ela é invisível a olho nu. Isso porque o lixo vai se fragmentando – e 80% dele já está na forma de microplásticos. Eles são muito pequenos, e ficam espalhados por uma área gigantesca. Por isso, a ilha é difícil de ver – seja de barco ou por imagens de satélite. Mas causa um impacto ambiental enorme: afeta mais de 700 espécies. Os animais marinhos podem ficar presos na ilha de lixo, ou ingerir plástico em quantidades nocivas. Além disso, como os pedacinhos de plástico deixam a água ligeiramente turva, reduzem o acesso das algas marinhas à luz do sol, podendo desregular seriamente a cadeia alimentar. A bactéria mutante A usina nuclear de Chernobyl é um dos pontos mais contaminados do mundo. Quando seu reator 4 explodiu, em 1986, a radioatividade no local chegou a incríveis 300 sieverts por hora: o equivalente a 3 milhões de exames de raio-X, e suficiente para matar uma pessoa em cerca de 1 minuto. [...] Mas foi ali que, em 1991, pesquisadores acharam algo incrível: um fungo radiotrófico, ou seja, capaz de se alimentar de radiação. Ele se chama Cryptococcus neoformans, e a ciência já o conhecia; mas essa sua nova habilidade, não. [...] Décadas mais tarde, em 2016, algo parecido aconteceu – só que com o plástico. Um grupo de pesquisadores estava testando amostras do solo perto de uma usina de reciclagem de garrafas PET na cidade de Sakai, no Japão. Eles encontraram uma bactéria capaz de ‘comer’ esse material, transformando-o em energia para sobreviver. O micróbio foi batizado de Ideonella sakaiensis, e passou a ser estudado em laboratório. O segredo dessa bactéria está numa enzima que ela produz: a PETase, que decompõe esse tipo de plástico [o plástico produzido a partir do polietileno tereftalato, ou PET, e que pode ser encontrado nas garrafas plásticas que recebem esse nome]. Nos anos seguintes, outras pesquisas descobriram dezenas de PETases, fabricadas por vários micro-organismos. Elas decompõem o plástico em poucos dias – acelerando muito a degradação natural, que leva séculos. Cientistas da Universidade do Texas criaram uma versão alterada da enzima, que se chama FAST-PETase e funciona incrivelmente bem: basta aplicá-la sobre o plástico, deixar o material numa temperatura de 30 a 50 graus (fácil de atingir e manter num galpão ou tonel levemente aquecido, por exemplo), e a natureza faz todo o resto. Um a sete dias depois, dependendo da temperatura ambiente, você tem plástico novo. Sem precisar derreter o material, usar aditivos nem lidar com substâncias tóxicas. E a enzima não só decompõe o plástico, ela o refaz: repolimeriza as moléculas do material, montando novamente as cadeias de átomos que formam o PET (e o tornam tão flexível e resistente). Também há testes com novos métodos de reaproveitamento. A empresa holandesa Ioniqa, por exemplo, 442) inventou uma técnica que permite reciclar as garrafas PET infinitas vezes, como é feito com as latinhas de alumínio. (No método tradicional, isso não acontece: o plástico perde qualidade após cada reciclagem, e você precisa adicionar uma porcentagem cada vez maior de material ‘virgem’, ou seja, novo, para fazer as garrafas.) [...] Em suma: vem aí uma série de inovações que podem aumentar muito a reciclagem. ‘Agora dá para começar a enxergar uma verdadeira economia circular em torno do plástico’, disse o químico Hal Alper, um dos criadores da enzima FAST-PETase, ao anunciá-la. [...]” Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-do-plastico. Acesso em: 04/01/2023 Todas as alternativas abaixo apresentam passagens retiradas de O futuro do plástico nas quais foi empregado o sinal gráfico das aspas. A alternativa em que a função desse sinal está INCORRETAMENTE identificada é: a) “Eles analisaram as placentas de 17 gestantes, e todas continham quantidades ‘muito abundantes’ de microplásticos.” (1º parágrafo) – chamar atenção para um uso redundante; b) “e descobriram que, nelas, ‘chovem’ mais de 1.000 toneladas de microplásticos por ano” (2º parágrafo) – sinalizar uso conotativo; c) “Eles encontraram uma bactéria capaz de ‘comer’ esse material, transformando-o em energia para sobreviver.” (12º parágrafo) – indicar imprecisão terminológica; d) “e você precisa adicionar uma porcentagem cada vez maior de material ‘virgem’, ou seja, novo, para fazer as garrafas”. (16º parágrafo) – sinalizar uso conotativo; e) “‘Agora dá para começar a enxergar uma verdadeira economia circular em torno do plástico’, disse o químico Hal Alper” (17º parágrafo) – marcar discurso direto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2447777 FGV - FTE (SEFAZ MT)/SEFAZ MT/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas,parênteses etc) Nas opções a seguir há segmentos contínuos de um mesmo texto. Assinale a opção que mostra o segmento bem pontuado. a) Hoje em dia, quando a educação mais elaborada, e o gosto mais cultivado reduziram a um conjunto de regras a arte de agradar aos demais, nossa conduta é governada por uma servilidade baixa e enganosa, de modo que todo preceito de polidez exige constante obediência. b) As boas maneiras nos são ditadas, e, devemos sempre seguir seus comandos, nunca nossa própria natureza. c) Sob essa incessante restrição, já não ousamos parecer, como de fato, somos. d) Naquele rebanho de ovelhas, a que chamamos sociedade, cada homem, em situação semelhante, faz exatamente as mesmas coisas que os outros. e) Assim, não há mais nenhuma amizade sincera, nenhuma estima, nenhuma confiança segura. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2447777 443) www.tecconcursos.com.br/questoes/2519039 FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 O caminho da alimentação saudável Nova rotulagem da Anvisa é bem-vinda, mas aquém de seu potencial Carlos Augusto Monteiro Laís Amaral Mais Desde outubro de 2022, o consumidor brasileiro vem se deparando com mudanças nas embalagens de alimentos nos mercados. Trata-se do novo modelo de rotulagem nutricional determinado pela Anvisa. O uso do padrão é válido para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro; para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto.a O modelo traz novidades importantes. A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicasb. Além disso, padroniza o design da tabela nutricional e mostra valores nutricionais do alimento com base em porções de 100 g ou 100 ml, facilitando comparações entre produtos semelhantes de marcas distintas. A adoção é um avanço. O rótulo de um alimento traz informações que orientam o consumidor sobre os componentes do produto, interferindo na decisão de compra. A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além. Na teoria, a função do ícone da lupa é informar o consumidor sobre a composição dos alimentos. Na prática, a iniciativa deveria apoiar escolhas alimentares mais saudáveis. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um caminho simples para manter uma alimentação saudável é evitar o consumo de ultraprocessados. São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja).c Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes.d Eles também costumam ter excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa é composta de ultraprocessados. Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo. Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto.e Em comparação, o perfil nutricional da Organização Pan- Americana da Saúde (Opas) atrela a quantidade de sódio ao total calórico do produto. Na prática, a diferença é notável: no caso de um caldo de galinha em cubos, o modelo da Anvisa tolera o dobro de sódio aceito pela Opas. Brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, podem seguir provocando confusão ao consumidor. Mais que mostrar excessos em nutrientes, é necessário ajudar a população a identificar os ultraprocessados. Isso poderia ocorrer facilmente com o destaque da presença de certos tipos de aditivos alimentares. Afinal, nenhum alimento feito com comida de verdade precisa de "aroma idêntico ao natural de morango". https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519039 444) Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode seguir o exemplo do Chile, que, junto às regras, implementou políticas públicas de alimentação saudável. A iniciativa inclui campanhas educativas e a regulação da publicidade e da venda de produtos não saudáveis a crianças. São ações que beneficiariam largamente a alimentação e a saúde no Brasil. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/01/o-caminho-da-alimentacao-saudavel.shtml Acesso em: 13/05/2023 Os textos das alternativas a seguir são reescrituras de passagens do texto 1. O único caso em que a modificação realizada resultou em erro relativo ao emprego de um ou mais sinais de pontuação é: a) “[...] para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto.” > Para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data (dependendo da natureza do produto). b) “A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas”. > A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio, cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas. c) “São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja).” > São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos — como amido do milho ou proteína da soja. d) “Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes”. > Por isso, é comum, que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos, que os deixam atraentes. e) “Para receber um rótulo de ‘alto em sódio’ no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto.” > Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter, ao menos, 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2520915 FGV - Ag Adm (Niterói)/Pref Niterói/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Em todas as frases a seguir há um termo sublinhado. Se deslocarmos esse termo para o lugar na frase marcado por um asterisco (*), não vamos precisar empregar vírgulas em a) Nenhum homem (*) adquire propriedade sem aprender aritmética. b) (*) Não basta saber falar para ser gente. c) (*) Tenho elementos de candomblé apesar de ser cartesiano. d) Até um imbecil (*) passa por inteligente se ficar calado. e) Tudo (*) é enigma e problema atualmente. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2520915 445) 446) www.tecconcursos.com.br/questoes/2358037 FGV - Prof (Pref SP)/Pref SP/Ensino Fundamental II e Médio/Biologia/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Leia o fragmento a seguir. O carro pegou fogo no meio do trânsito. O motorista não conseguiu sair do veículo. Um guarda de trânsito tentou ajudá-lo. Se reescrevêssemos esse texto, substituindo a pontuação entre os períodos por conectores adequados, fazendo as modificações necessárias, a forma correta seria: a) O carro pegou fogo no meio do trânsito, então o motorista não conseguiu sair do veículo embora um guarda de trânsito tenha tentado ajudá-lo. b) O carro pegou fogo no meio do trânsito, mas o motorista não conseguiu sair do veículo quando um guarda de trânsito tentou ajudá-lo. c) O carro pegou fogo no meio do trânsito; o motorista, porém, não conseguiu sair do veículo quando um guarda de trânsito tentou ajudá-lo. d) O carro pegou fogo no meio do trânsito,enquanto o motorista não conseguiu sair do veículo, mas um guarda de trânsito tentou ajudá-lo. e) O carro pegou fogo no meio do trânsito, mas o motorista não conseguiu sair do veículo embora um guarda de trânsito tenha tentado ajudá-lo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519306 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2358037 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519306 [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml “Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal.” (Texto 1, 2º parágrafo) Na passagem acima, os travessões são usados para isolar um aposto explicativo. Uma passagem em que uma ou mais vírgulas são usadas para o mesmo fim é: a) “Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro.” (Texto 1, 3º parágrafo); b) “Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância [...]” (Texto 1, 3º parágrafo); c) "’Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica’, disse a doutoranda 447) 448) Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP.” (Texto 1, 4º parágrafo); d) “Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.” (Texto 1, 5º parágrafo); e) "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção [...]” (Texto 1, 9º parágrafo). www.tecconcursos.com.br/questoes/1876190 FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830) No texto 1, Machado de Assis fala das reticências e do seu uso por parte dos autores que gostam delas. A frase abaixo em que o emprego das reticências expressa uma emoção intensa é: a) Isso não é... um pouco... como dizer?... estranho? b) Mas... a barata... a barata... você conseguiu pegá-la? c) Como sua vida está em perigo, ele vive agora em X..., pequena cidade europeia; d) Júlio casou ontem e, salvo um milagre (ou de... você sabe do que estou falando...), vai poder aproveitar o verão antes de nascer o primeiro bebê; e) Os vândalos estão de volta para fazer m... nas passeatas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2194471 FGV - APPGG (Pref S André)/Pref Santo André/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Índio Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias. Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer maisdo que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas. O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1876190 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2194471 449) 450) Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda. Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio. (PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro- RJ. 2002) “Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!).” Nesse segmento textual, o que está entre parênteses tem a finalidade de a) justificar o preço da canela no mercado atual. b) comprovar o que foi afirmado anteriormente. c) mostrar a relativização dos valores na economia. d) exemplificar um dos produtos de valorização extraordinária. e) indicar uma causa da valorização extraordinária dos produtos orientais. www.tecconcursos.com.br/questoes/1888247 FGV - Cons TE (SEFAZ ES)/SEFAZ ES/Ciências Econômicas/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: O texto a seguir refere-se à questão. “Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que nem uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que a conseguiu mas todas as outras que vieram antes.” Nesse texto há uma falha na escritura. Assinale a opção que apresenta tal falha. a) O emprego inadequado de “No entanto” em lugar de “Logo”. b) A forma reflexiva “se abre” em lugar de “abre”. c) A informação redundante de “em duas”. d) A forma verbal “a conseguiu” em lugar de “o conseguiu”. e) A falta de vírgula antes de “mas todas as outras”. www.tecconcursos.com.br/questoes/2100331 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1888247 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2100331 Por que nós temos pesadelos? “Essa é uma questão que ainda faz a ciência perder o sono – não há um consenso entre os pesquisadores. Mas uma explicação recente, e intrigante, é esta: pesadelos são um treino do seu cérebro para enfrentar situações de estresse ou pavor na vida real. Um estudo suíço, de 2019, mostrou que experimentar medo em sonhos está associado a respostas mais adaptadas a sinais ameaçadores durante a vigília (o período em que você está acordado). Os pesquisadores fizeram testes em 89 voluntários e chegaram a uma conclusão surpreendente: aqueles que relataram mais medo em pesadelos costumavam acordar mais ‘valentes’. Pois é. Em exames com ressonância magnética, esses participantes apresentaram respostas emocionais mais brandas na ínsula, amígdala e córtex cingulado médio (áreas do cérebro associadas às emoções) quando expostos a imagens amedrontadoras.” (Maria Clara Rossini. Disponível em: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/ por-que-nos-temos-pesadelos. Acesso em: 01/04/2022 Texto 2 Sonho, memória e o reencontro de Freud com o cérebro (fragmento adaptado) “Para que serve sonhar? No início do século XX esta pergunta ancestral pareceu subitamente ao alcance da Razão, com a publicação de ‘A interpretação dos sonhos’. Neste livro Freud fundou uma nova e ambiciosa psicologia, repleta de novas ideias sobre a mente humana e seus sonhos. A despeito do impacto profundo destas ideias na sociedade ocidental, sua formulação e desenvolvimento não se deram sobre uma base empírica e quantitativa, marcando um divórcio progressivo de método e discurso entre a psicanálise e a biologia. Como resultado, pouca ou nenhuma influência é atualmente atribuída a Freud no que diz respeito à investigação científica do fenômeno onírico. O fosso não poderia ser mais profundo. Predomina nas ciências exatas a noção de que a contribuição da psicanálise para o entendimento dos sonhos resume-se a um amontoado de observações isoladas, teorias não testáveis, imperativos ideológicos e argumentos de autoridade. Por outro lado, as diferentes vertentes da psicanálise ocupam-se pouco ou nada do estudo experimental e quantitativo dos sonhos, voltando-se exclusivamente para os símbolos e jamais para seu substrato material, o sistema nervoso. Na contramão deste divórcio, pretendo aqui demonstrar que os avanços da psicologia experimental e da neurociência convergiram nos últimos anos para dois importantes insights psicanalíticos. O primeiro consiste na observação concreta de que os sonhos, muito frequentemente, contêm elementos da experiência do dia anterior, denominados ‘restos do dia’. O segundo é o reconhecimento de que estes ‘restos’ incluem atividades mnemônicas e cognitivas da vigília, persistindo nos sonhos na medida de sua importância para o sonhador. Assim, ainda que de maneira difusa, a psicanálise prevê que a consolidação de memórias e o aprendizado sejam importantes funções oníricas. [...]” (Sidarta Ribeiro. Disponível em: http://old.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S1516-44462003000600013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02/04/2022) “aqueles que relataram mais medo em pesadelos costumavam acordar mais ‘valentes’.” (texto 1) “No início do século XX esta pergunta ancestral pareceu subitamente ao alcance da Razão, com a publicação de ‘A interpretação dos sonhos’.” (texto 2) “O primeiro consiste na observação concreta de que os sonhos, muito frequentemente, contêm elementos da experiência do dia anterior, denominados ‘restos do dia’.” (texto 2) Das três passagens acima, a primeira foi retirada do texto 1 (segundo parágrafo) e as outras duas foram retiradas do texto 2 (primeiro e terceiro parágrafos, respectivamente). Um atributo comum a todas elas é a presença de aspas, sinal gráfico que pode desempenhar diferentes funções textuais. 451) 452) Nas expressões sublinhadas em cada uma das passagens acima, as aspas desempenham, respectivamente, as seguintes funções: a) alertar para uma possível imprecisão vocabular; enquadrar a expressão destacada como título de uma obra; e atribuir a autoria da expressão destacada a outro enunciador; b) indicar o emprego de um estrangeirismo; alertar para uma possível imprecisão vocabular; e marcar um uso irônico; c) marcar um uso irônico; indicar o emprego de um estrangeirismo; e alertar para uma possível imprecisão vocabular; d) distanciar o autor de uma posição ideológica específica; indicar o emprego de um estrangeirismo; e enquadrar a expressão destacada como título de uma obra; e) marcar um uso irônico; indicar o emprego de um estrangeirismo; e indicar o emprego de um neologismo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925448 FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Se colocarmos todas as vírgulas necessárias na frase “Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo mas por favor não digam que eu seria capaz de comer pizza de soja.”, a forma correta será: a) “Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo, mas, por favor, não digam que eu seria capaz de comer pizza de soja.”; b) “Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo, mas por favor, nãodigam que eu seria capaz de comer pizza de soja.”; c) “Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo mas por favor, não digam que eu seria capaz de comer pizza de soja.”; d) “Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo, mas por favor, não digam, que eu seria capaz de comer pizza de soja.”; e) “Não me importo, de me atribuírem todos os pecados do mundo, mas por favor, não digam que eu seria capaz de comer pizza de soja. ” www.tecconcursos.com.br/questoes/1882390 FGV - 2º Ten (CBM AM)/CBM AM/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão desta prova é elaborada a partir de pequenos textos e pretendem avaliar sua capacidade em interpretar e compreender textos, assim como em redigir de forma correta e adequada. Uma frase de Mario Quintana nos fala sobre um dos papéis das reticências nas frases: “As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.” Assinale a frase a seguir em que as reticências exercem exatamente essa função de deixar a imaginação do leitor completar a frase. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925448 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1882390 453) 454) a) “Quanto ao seu pai... Às vezes penso... Asseguro-lhe que é verdade. Penso que ela esqueceu de tudo.” b) “Você... tão sozinha... Não lhe ocorre, muitas vezes, que se um homem... Não tem vontade de casar-se?”. c) “Mágoa de o ter perdido, amor ainda. Ódio por ele? Não... não vale a pena...”. d) “Duas horas te esperei. Duas horas mais te esperaria. Se gostas de mim não sei...”. e) “Isso também conta. As raízes... – Que raízes? – cortou José Paulino, bruscamente.” www.tecconcursos.com.br/questoes/2240047 FGV - TILs (SEAD AP)/SEAD AP/Língua Portuguesa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Todas as frases abaixo foram reescritas após um deslocamento de termos. Assinale a nova forma de escritura que exige o emprego de vírgula. a) Aqueles que vivem em casas de vidro não deveriam atirar pedras / Não deveriam atirar pedras aqueles que vivem em casas de vidro. b) Quem elogia todo mundo não elogia ninguém / Não elogia ninguém quem elogia todo mundo. c) A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos / Quando tem medo dos próprios pensamentos a gente foge da solidão. d) Chateação eterna é o preço da vigilância constante / O preço da vigilância constante é a chateação eterna. e) O insulto é a razão de quem não tem razão / A razão de quem não tem razão é o insulto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2052261 FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) “À medida que meus sofrimentos aumentavam logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação reagir com amargura ou procurar transformar o sofrimento em uma força criativa eu decidi seguir o último curso.” (Martin Luther King Jr.) Esse pensamento se encontra sem os sinais de pontuação adequados. Uma das maneiras correta e adequada de pontuá-lo é: a) À medida que meus sofrimentos aumentavam, logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação – reagir com amargura ou procurar transformar o sofrimento em uma força criativa. Eu decidi seguir o último curso. b) À medida que meus sofrimentos aumentavam logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação: reagir com amargura, ou procurar transformar o sofrimento em uma força criativa. Eu decidi seguir o último curso. c) À medida que meus sofrimentos aumentavam, logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação – reagir com amargura ou procurar transformar o sofrimento https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2240047 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052261 455) 456) em uma força criativa, eu decidi seguir o último curso. d) À medida que meus sofrimentos aumentavam logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação – reagir com amargura, ou procurar transformar o sofrimento em uma força criativa: eu decidi seguir o último curso. e) À medida que, meus sofrimentos aumentavam, logo percebi que havia duas maneiras pelas quais eu poderia responder à minha situação, reagir com amargura ou procurar transformar o sofrimento em uma força criativa. Eu decidi seguir o último curso. www.tecconcursos.com.br/questoes/2217696 FGV - AssCE (TCE-TO)/TCE TO/"Sem Área"/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Observe o texto a seguir. BISTROT: Quando os russos invadiram Paris depois da queda de Napoleão I em 1815, utilizavam o vocábulo veestra, equivalente a “rápido”, para exigir atenção imediata nos restaurantes. A corrupção do termo deu origem a bistrot, aplicado daí em diante para identificar estabelecimentos que ofereciam comida barata e rápida. [Essa palavra, que outros relacionam com Bistouille, nome de um vinho ordinário muito popular nessas casas de comidas, foi adotada por grande quantidade de idiomas como sinônimo de restaurante.] Nesse segmento, o trecho entre colchetes: a) corrige uma informação dada anteriormente; b) apresenta uma nova informação que confirma o já dito; c) mostra uma ampliação da informação dada antes; d) repete uma informação para firmar um conhecimento; e) indica outras origens para a palavra estudada. www.tecconcursos.com.br/questoes/2211824 FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto Literatura e justiça Clarice Lispector Hoje, de repente, como num verdadeiro achado, minha tolerância para com os outros sobrou um pouco para mim também (por quanto tempo?). Aproveitei a crista da onda, para me pôr em dia com o perdão. Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo “literário” (isto é, transformado na veemência da arte) da “coisa social”. Desde que me conheço o fato social teve em mim importância maior que qualquer outro: em Recife os mocambos foram a primeira verdade para mim. Muito antes de sentir “arte”, senti a beleza profunda da luta. Mas é que tenho um modo simplório de me aproximar do fato social: eu queria “fazer” alguma coisa, como se escrever não fosse fazer. O que não consigo é usar escrever para isso, ainda que a incapacidade me doa e me humilhe. O problema de justiça é em mim um sentimento tão óbvio e tão básico que não consigo me surpreender com ele – e, sem me surpreender, não consigo escrever. E https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2217696 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211824 457) 458) também porque para mim escrever é procurar. O sentimento de justiça nunca foi procura em mim, nunca chegou a ser descoberta, e o que me espanta é que ele não seja igualmente óbvio em todos. Tenho consciência de estar simplificando primariamente o problema. Mas, por tolerância hoje para comigo, não estou me envergonhando totalmente de não contribuir para algo humano e social por meio do escrever. É que não se trata de querer, é questão de não poder. Do que me envergonho, sim, é de não “fazer”, de não contribuir com ações. (Se bem que a luta pela justiça leva à política, e eu ignorantemente me perderia nos meandros dela.) Disso me envergonharei sempre. E nem sequer pretendo me penitenciar. Não quero, por meios indiretos e escusos, conseguir de mim a minha absolvição. Disso quero continuar envergonhada. Mas, de escrever o que escrevo, não me envergonho: sinto que, se eu me envergonhasse, estaria pecando por orgulho. “Mas é que tenho um modo simplório de me aproximar do fato social: eu queria ‘fazer’ alguma coisa, como se escrever não fosse fazer.” Nesse segmento do texto, o termo “fazer” aparece entre aspas para indicar que: a) o vocábulo estáempregado em sentido irônico; b) a ação de fazer se opõe à de escrever; c) o fazer, nesse caso, é visto como algo simplório; d) a crítica ao ato de escrever literatura é justa; e) o sentido do verbo se restringe a algo concreto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2052258 FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) O filósofo francês Pascal afirmou que: “A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça e a felicidade, que são os maiores poderes do mundo”. O pensamento acima é dividido em duas partes, separadas pelo emprego dos dois pontos. A segunda parte mostra: a) o esclarecimento sobre como atua a imaginação; b) uma enumeração dos poderes da imaginação; c) uma explicação dos termos da parte anterior; d) a consequência da oração anterior; e) uma definição do que é a imaginação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2239986 FGV - Prof (SEAD AP)/SEAD AP/Educação Básica Profissional/Língua Portuguesa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) As frases abaixo foram reescritas com deslocamento de seus termos; assinale a forma de reescritura que apresenta uma pontuação adequada. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2052258 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2239986 459) 460) a) Crianças são as mensagens vivas que enviamos ao futuro / As mensagens vivas, que enviamos ao futuro são as crianças. b) Você pode aprender muito com crianças / Você pode com crianças aprender muito. c) A arte é a mais bela das mentiras / A mais bela das mentiras, é a arte. d) O luar é a luz do sol que está sonhando / A luz, do sol, que está sonhando, é o luar. e) O anúncio é a parte mais verdadeira de um jornal / De um jornal, o anúncio é a parte mais verdadeira. www.tecconcursos.com.br/questoes/2180149 FGV - Ag Sg Pen (DEPEN MG)/DEPEN MG/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) O texto a seguir foi retirado da contracapa de um livro sobre segurança; ele foi copiado sem os sinais de pontuação presentes no original: “O que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos para vivermos em um país com menos crimes”. Assinale a forma adequada de reescrevê-lo com os sinais adequados de pontuação. a) “o que você tem agora em mãos, é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos para vivermos em um país, com menos crimes”. b) “o que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos para vivermos em um país com menos crimes”. c) “o que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas, e aponta os caminhos a serem percorridos, para vivermos em um país com menos crimes”. d) “o que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos, para vivermos em um país com menos crimes”. e) “o que você tem, agora, em mãos, é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos, para vivermos em um país com menos crimes”. www.tecconcursos.com.br/questoes/2231426 FGV - Cer Leg (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A maioria dos textos mostra um tipo de introdução qualquer, como uma preparação de terreno para o que vai ser abordado. Observe o seguinte texto: “Quem joga bola é menino, menina brinca com boneca”, “Mulher que pratica esportes se masculiniza!” Durante séculos pensamentos desse tipo afastaram as mulheres dos esportes”. No caso desse texto, a introdução apresenta o seguinte tipo a) alusão histórica. b) interrogação. c) citação. d) definição. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2180149 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2231426 461) 462) e) divisão. www.tecconcursos.com.br/questoes/2219344 FGV - AL (SEN)/SEN/Registro e Redação Parlamentar/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Quatro das frases a seguir, de autoria de Machado de Assis, foram ligeiramente modificadas. Assinale aquela que não foi modificada e, portanto, mostra um uso perfeito dos sinais de pontuação. a) “A política é a ciência prática: eu desconfio de teorias que são só teorias”. b) “Entra-se na política por vocação legítima, ambição nobre, interesse, vaidade, e até por simples distração”. c) “Em política, uma coisa, de nada, desvia o curso da campanha e dá a vitória ao adversário”. d) “Isso de política pode ser comparado à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: não falta nada, nem o discurso que nega, nem o discípulo que vende”. e) “Nele a política era menos uma opinião que uma sarna; precisava coçar-se, a miúdo, e, com força”. www.tecconcursos.com.br/questoes/1881717 FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 4 - Inquérito Policial “O primeiro passo para delimitar os aspectos gerais do que seria o inquérito policial pode partir do próprio vernáculo, inquérito, que pode ser entendido como ‘ato ou efeito de inquirir; conjunto de atos ou diligências com o que se visa a apurar alguma coisa’, ao passo que o verbo inquirir, do qual o substantivo deriva, pode ser definido como ‘procurar informações acerca de; indagar; investigar; pesquisar’, ou ainda, ‘fazer indagações, investigações, pesquisas, perquirições, de natureza filosófica ou científica; investigar, indagar, pesquisar, esquadrinhar’. Assim, sob um ponto de vista geral, podemos entender o inquérito como o conjunto de atos e diligências que, por meio de investigação, pesquisa e perquirição, busca apurar as causas de algo” (Jusbrasil.com.br). “...fazer indagações, investigações, pesquisas, perquirições, de natureza filosófica ou científica; investigar, indagar, pesquisar, esquadrinhar.” Nesse segmento do texto, há uma série de vírgulas empregadas pela mesma razão da que ocorre na seguinte frase: a) Cansa-se de ser herói, mas não se cansa de ser rico; b) Se uma mulher quer fazer uma coisa, não há homem que consiga impedi-la; c) Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos; d) Eu sou um homem honrado: nunca assassinei, nunca roubei, nunca violei, salvo em minha imaginação; e) Para alcançar o bem, mais vale habilidade que sabedoria. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219344 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881717 463) 464) www.tecconcursos.com.br/questoes/2100283 FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Por que nós temos pesadelos? “Essa é uma questão que ainda faz a ciência perder o sono – não há um consenso entre os pesquisadores. Mas uma explicação recente, e intrigante, é esta: pesadelos são um treino do seu cérebro para enfrentar situações de estresse ou pavor na vida real. Um estudo suíço, de 2019, mostrou que experimentar medo em sonhos está associado a respostas mais adaptadas a sinais ameaçadores durante a vigília (o período em que você está acordado). Os pesquisadores fizeram testes em 89 voluntários e chegaram a uma conclusão surpreendente: aqueles que relataram mais medo em pesadelos costumavam acordar mais ‘valentes’. Pois é. Em exames com ressonância magnética, esses participantes apresentaram respostas emocionais mais brandas na ínsula, amígdala e córtex cingulado médio (áreas do cérebro associadas às emoções) quando expostos a imagens amedrontadoras.” (Maria Clara Rossini. Disponível em: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/ por-que-nos-temos-pesadelos. Acesso em: 01/04/2022) “Essa é uma questão que ainda faz a ciência perdero sono – não há um consenso entre os pesquisadores.” Essa passagem, retirada do primeiro parágrafo do texto 1, contém duas partes: uma antes do travessão e uma após o travessão. Em relação à primeira parte, a segunda parte veicula ideia de: a) consequência; b) justificativa; c) proporção; d) contraste; e) concessão. www.tecconcursos.com.br/questoes/1876194 FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Em todas as frases abaixo foram realizados deslocamentos de termos e foram acrescentadas vírgulas nas frases modificadas; a única frase em que a vírgula está correta é: a) Os críticos são gente que fracassou na literatura e na arte / Os críticos são gente que fracassou na arte, e na literatura; b) Na arte não existe passado nem futuro / Na arte não existe futuro, nem passado; c) A obra-prima é uma variedade do milagre / Uma variedade do milagre, é a obra-prima; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2100283 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1876194 465) 466) 467) d) O futebol é o mais popular dos esportes / Dos esportes, o futebol é o mais popular; e) Dois mais três são cinco / Três mais dois, são cinco. www.tecconcursos.com.br/questoes/1923033 FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Um jurista conhecido disse: “O grande mal do Brasil tem sido o crime sem castigo. O que reduz a criminalidade é a certeza da punição”. Esse pensamento está dividido em dois períodos, separados por um ponto. Em relação ao primeiro período, o segundo mostra a seguinte função: a) explicar o que é um crime sem castigo. b) indicar a consequência de os crimes ficarem impunes. c) justificar a opinião dada anteriormente. d) mostrar outro parecer independente do primeiro. e) retificar uma falha do pensamento anterior. www.tecconcursos.com.br/questoes/2455452 FGV - Vest (FEMPAR)/FEMPAR/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Em todas as frases a seguir foi proposta uma modificação na pontuação original. Assinale aquela em que essa modificação não interfere com o sentido da frase. a) “Senhores ingleses! Atirem primeiro!” / “Senhores! Os ingleses! Atirem primeiro.” b) “Eu não o convidei, para deixá-lo envergonhado!” / “Eu não o convidei para deixá-lo envergonhado.” c) “As crianças, que foram à praia, compraram sorvetes.” / “As crianças que foram à praia compraram sorvetes.” d) “Eu acreditava no sistema operacional, até que formataram minha família.” / “Eu acreditava no sistema operacional até que formataram minha família.” e) “Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de joelhos a seus pés.” / Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de joelhos a seus pés.” www.tecconcursos.com.br/questoes/1865425 FGV - Red (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado; se deslocarmos esse termo para o lugar na frase marcado por um asterisco, só NÃO vamos precisar obrigatoriamente empregar vírgulas em: a) Nenhum homem (*) adquire propriedade sem o aprendizado da aritmética; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1923033 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2455452 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865425 468) 469) 470) b) (*) Não basta saber falar para ser gente; c) (*) Tenho elementos de candomblé apesar de ser cartesiano; d) Até um imbecil (*) passa por inteligente se ficar calado; e) Tudo (*) é enigma e problema neste mundo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1831885 FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Uma das regras básicas do emprego da vírgula é para marcar a omissão de um termo; a frase abaixo que exemplifica esse fato é: a) Aquele que não conhece Deus nesse mundo, não o conhecerá no outro; b) O segredo de um bom sermão é ter um bom começo, um bom fim e ter ambos o mais perto possível; c) Quando a infância morre, seus cadáveres são chamados de adultos; d) Comprar um carro é necessidade, uma Mercedes, um exagero; e) Uma criança, como seu estômago, não precisa de tudo que você pode dar a ela. www.tecconcursos.com.br/questoes/1658670 FGV - ATA (IMBEL)/IMBEL/Almoxarife/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) “Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase: a) “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.” b) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.” c) “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.” d) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.” e) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.” www.tecconcursos.com.br/questoes/1864216 FGV - CM (CM Aracaju)/CM Aracaju/Administrativo/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A frase que serviu de base para a elaboração da questão desta prova foi retirada do “Dicionário das Citações” de Ettore Barelli e Sergio Pennacchietti. Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado; se deslocarmos esse termo para o lugar na frase marcado por um asterisco, só NÃO vamos precisar empregar vírgulas em: a) Nunca deixei que (*) o período que passei na escola interferisse em minha educação; b) Nós só (*) aprendemos geologia na manhã seguinte a um terremoto; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1831885 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1658670 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864216 471) 472) c) De erro em erro descobre-se a verdade inteira (*); d) Tudo no mundo é estranho e (*) maravilhoso para pupilas bem abertas; e) (*) Preciso de uma longa vida para superar as sequelas da educação ruim. www.tecconcursos.com.br/questoes/1695172 FGV - ACE (TCE-PI)/TCE PI/Engenharia/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 4 – O transporte público “O responsável primário pelo transporte público urbano é o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 30 da Constituição Federal: ‘[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial’. Entretanto, como você pode observar, esse dispositivo da Constituição dá liberdade aos municípios quanto a como ofertar esse serviço. Primeiro, o município pode escolher cuidar do transporte coletivo por conta própria. A prefeitura se responsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 100% dos recursos para mantê-lo. É claro que o modelo direto é pouco adotado, já que o orçamento municipal costuma ser apertado e há outras áreas que as prefeituras devem suprir (saúde e educação, por exemplo). Nesse caso, quais opções restam? A saída mais comum é contratar empresas para desempenhar essa função. Para fazer isso, é preciso realizar uma licitação, procedimento padrão para que uma empresa desempenhe um serviço público. As empresas vencedoras da licitação atuam sob regime de concessão ou permissão. A diferença entre os dois é sutil e pouco relevante; o que importa saber é que a empresa firma um contrato com a prefeitura por certo período de tempo, para administrar a maior parte do sistema de transporte coletivo municipal.” (Politize!, 30/05/2021) “[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial”. Nesse segmento do texto 4 há um pequeno trecho colocado entre colchetes; esse emprego servepara: a) apontar para um segmento que deveria ter sido escrito no texto constitucional; b) demonstrar que o segmento foi deslocado de sua posição original no texto da Constituição; c) mostrar que se trata de um segmento que se repete ao início de alguns parágrafos a seguir; d) destacar intencionalmente um segmento considerado importante para o autor do texto; e) indicar que se trata de um acréscimo ao texto original, por parte do autor do texto 4. www.tecconcursos.com.br/questoes/1656002 FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1695172 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1656002 473) “A instituição policial brasileira, segundo documentação existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de 1530, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse nas terras conquistadas do Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira passou por seguidas reformulações nos anos de 1534, 1538, 1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente em 1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil, a polícia começou a ser estruturada, comandada por um delegado e composta por escrivães e agentes.” “A pesquisa histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse nas terras conquistadas do Brasil.” Nesse segmento do texto 1, a pontuação mais adequada seria: a) A pesquisa histórica revela que, no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse, nas terras conquistadas do Brasil. b) A pesquisa histórica revela: que no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse, nas terras conquistadas do Brasil. c) A pesquisa histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530 a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça, e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse nas terras conquistadas do Brasil. d) A pesquisa histórica revela que, no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações: promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse, nas terras conquistadas do Brasil. e) A pesquisa histórica revela, que no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo justiça, e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse, nas terras conquistadas do Brasil. www.tecconcursos.com.br/questoes/1602303 FGV - Alun Of (PM SP)/PM SP/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Leia a frase a seguir. O meu colega [1] que é conhecido por sua discrição e austeridade [2] tem uma boina pendurada [3] e isso me pegou de surpresa [4] quando a vi [5] por meio da webcam. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa acerca de pontuação, analise as afirmativas a seguir. I. As vírgulas em [1] e [2] são obrigatórias. II. Em [3], é possível inserir uma vírgula. III. A inserção de uma vírgula em [4] é facultativa, enquanto, em [5], é obrigatória. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1602303 474) 475) 476) d) I e II, apenas. e) I, II e III. www.tecconcursos.com.br/questoes/1969184 FGV - Vest (FEMPAR)/FEMPAR/Medicina/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Quanto ao emprego de vírgulas, as frases listadas a seguir, que têm a saúde como tema, estão corretas, a exceção de uma. Assinale-a. a) Hipocondríaco: uma pessoa que só se sente bem, quando se sente mal. b) Antes sofria de amnésia, agora não me recordo. c) Coma direito, faça exercícios regularmente e, de qualquer modo, morra. d) Deve haver algo bom na Acupuntura, pois, afinal, você nunca vê porcos-espinhos doentes. e) Hipocondria é a única doença, que eu não tenho. www.tecconcursos.com.br/questoes/1864212 FGV - CM (CM Aracaju)/CM Aracaju/Administrativo/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A frase que serviu de base para a elaboração da questão desta prova foi retirada do “Dicionário das Citações” de Ettore Barelli e Sergio Pennacchietti. “Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva, seu silêncio, formativo.” Sobre os sinais gráficos e de pontuação dessa frase, a única afirmativa INADEQUADA é: a) as aspas indicam transcrição de um texto alheio; b) os dois pontos antecipam uma explicação; c) a primeira vírgula separa duas orações; d) a segunda vírgula indica a omissão de um verbo; e) o ponto final mostra a interrupção de um pensamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865436 FGV - Red (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 2 “ De repente, um índio jovem, neto do tuxaua Senembi, o Camaleão, que integrava a expedição de Carrasco, se aproxima de um dos cativos (que estava preso pela muçurana), bate nele brandamente, várias vezes, com a mão espalmada, e reivindica a sua posse, alegando que fora ele, neto de Senembi, quem primeiro tocara aquele inimigo, durante a luta – circunstância que lhe garantia o direito de executá-lo.” (Alberto Mussa, A primeira história do mundo, p. 129) Nesse segmento narrativo (texto 2), o termo “neto do tuxaua Senembi” está entre vírgulas pela mesma razão de um outro termo do mesmo segmento, que é: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1969184 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864212 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865436 477) 478) a) que integrava a expedição de Carrasco; b) que estava preso pela muçurana; c) bate nele brandamente; d) com a mão espalmada; e) neto de Senembi. www.tecconcursos.com.br/questoes/1067612 FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 5 “No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz. Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário. Empoderamento educacional, Ivan Aguirra O sinal gráfico do texto 5 que mostra seu sentido de forma correta é: a) as aspas indicam que o trecho selecionado é de grande importância para o texto; b) os parênteses com pontos em seu interior indicam que algo foi censurado no texto original; c) os parênteses com palavras em seu interior indicam a presença de uma informação esquecida anteriormente; d) as letras maiúsculas no início de Paquistão e Educação foram empregadas pelo mesmo motivo; e) os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto. www.tecconcursos.com.br/questoes/971500 FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) “A civilização do século XX tornou-se altamente dependente do mais nobre dos combustíveis, porque ele é extremamente conveniente: é líquido, podendo pois ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos,e, além disso, é o combustível mais rico em calorias. Assim, a humanidade se acostumou com o “creme” dos combustíveis e o desperdiçou, como quem desperdiça um bem ganho sem qualquer esforço. Mas isso vai acabar, o petróleo é uma herança que recebemos do passado e que fatalmente vai terminar”. José Goldemberg, Quatro Rodas, maio de 2013. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1067612 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/971500 479) 480) 481) No texto acima, o corretor de texto do computador sublinhou os termos “podendo pois”. Nesse caso, o erro apontado foi a) a ausência da conjunção “mas” antes de “podendo”. b) o emprego indevido de uma vírgula antes do gerúndio. c) o erro de posição de “pois”, que deveria vir antes de “podendo”. d) a falta de vírgulas antes e depois de “pois”. e) o erro no emprego do gerúndio “podendo”. www.tecconcursos.com.br/questoes/970886 FGV - Prof (Salvador)/Pref Salvador/Português/2019 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Falando sobre uma passeata em São Paulo, um jornal paulista escreveu o seguinte: “Os alunos iam à frente da passeata, e os professores seguiam atrás”. A vírgula, nesse caso, a) tem emprego incorreto, pois não se emprega vírgula antes da conjunção coordenativa aditiva. b) tem emprego incorreto, pois, nesse caso, não há qualquer interrupção na leitura que demonstre pausa. c) tem emprego adequado, pois o sujeito da segunda oração não é o mesmo da anterior. d) mostra correção, pois a nova frase tem valor explicativo da primeira. e) está bem empregada, pois a segunda frase indica mudança de pensamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/863988 FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) “Pensar mal amiúde significa tornar mau. Na vida das nações (1) não menos que na dos indivíduos (2) os primeiros momentos de uma trajetória imprimem (3) no que está nascendo (4) traços de teimosa permanência”. (Eduardo Giannetti, O Elogio do Vira-Lata e outros ensaios. 1ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 13) Nesse segmento inicial de um texto, poderiam ser usadas vírgulas nas posições dos seguintes números: a) apenas em (1) e (2); b) apenas em (2) e (4); c) apenas em (3) e (4); d) apenas em (1), (2) e (4); e) em (1), (2), (3) e (4). www.tecconcursos.com.br/questoes/668268 FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Administrador de Banco de Dados/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO https://www.tecconcursos.com.br/questoes/970886 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/863988 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/668268 482) OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc. A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência. O Globo, 31/05/2018. “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.” O emprego de etc ao final do segmento, indica que a) há outros instrumentos institucionais de menor importância. b) existem outros instrumentos não lembrados pelo enunciador. c) não há qualquer outro instrumento institucional a ser citado. d) existem outros instrumentos, mas não pertinentes ao texto. e) não há necessidade textual de citar outros instrumentos. www.tecconcursos.com.br/questoes/702786 FGV - Ana Leg (ALERO)/ALERO/Redação e Revisão/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) “A pintura transforma o espaço em tempo; a música, o tempo em espaço.” A razão que justifica o emprego da vírgula nesse pensamento é a mesma que ocorre em: a) “A pintura é poesia silenciosa, a poesia é pintura que fala.” b) “A pintura é uma poesia que se vê e não se sente, e a poesia é uma pintura que se sente e não se vê.” c) “A crítica rasteja, e a criação voa.” d) “O artista é mentiroso, mas a arte é verdade.” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/702786 483) 484) e) “Todos pintam com talento e ele, com arte.” www.tecconcursos.com.br/questoes/668238 FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Administrativo/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Observe a charge a seguir: Sobre a frase dita por Einstein, é correto afirmar que: a) o termo “Galileu”, por ser um vocativo, deveria ser colocado no início da frase; b) o adjetivo “brilhante”, por ser um adjetivo qualificativo, deveria vir antes do substantivo “mente”; c) o pronome “nós”, implícito em “estávamos esperando” se refere a todos os habitantes do céu; d) o termo “Galileu” deveria aparecer entre vírgulas, por ser um vocativo; e) o emprego da forma “olha” é desaconselhável por pertencer à linguagem coloquial www.tecconcursos.com.br/questoes/688497 FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Dado Preocupante No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades particulares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017. Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica, redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estuda à noite. (adaptado) O Globo, 24/07/2018 “O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições.” A sigla do Sindicato aparece entre parênteses porque a) assim requer a convenção da imprensa escrita. b) se trata de uma instituição amplamente conhecida. c) é empregada novamente no desenrolar do texto. d) economiza espaço gráfico em futuras referências. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/668238 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/688497 485) 486) e) indica o responsável oficial pelo levantamento citado. www.tecconcursos.com.br/questoes/668233 FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Administrador de Banco de Dados/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas,parênteses etc) TEXTO OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc. A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência. O Globo, 31/05/2018. “Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número a) (1). b) (2). c) (3). d) (4). e) (5). www.tecconcursos.com.br/questoes/636024 FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Todas as frases abaixo apresentam dois componentes separados por um sinal de pontuação. Desconsiderando a pontuação, indique a frase em que esse sinal foi substituído de forma adequada por um conectivo: a) Sabedoria é saber o que fazer; virtude é fazer / pois; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/668233 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/636024 487) 488) b) Não é preciso muito para ser um produtor de coelhos. Você coloca um casal numa gaiola e é tudo / então; c) O capital é como água. Sempre flui por onde encontra menos obstáculos / logo; d) Dinheiro é igual a táxi: quando mais você precisa, ele não aparece / porém; e) Chega de homenagens. Eu quero o dinheiro / que. www.tecconcursos.com.br/questoes/638248 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto - A Copa do Mundo da Rússia só começa no dia 22 de junho, mas a febre dos álbuns com os jogadores das seleções já se espalhou e chegou até ao plenário de uma assembleia legislativa brasileira. O flagrante de dois assessores trocando figurinhas durante uma sessão foi divulgado pelas redes sociais e a cena se espalhou. No post, que teve mais de 16 mil compartilhamentos e 26 mil curtidas no Twitter, o internauta chega a especular que seriam deputados, mas a direção da casa esclareceu tratarem-se de assessores. “Votação importante hoje (19/02) e os deputados ao invés de estarem trabalhando e fazendo jus ao salário superior a 25 mil reais, estão trocando e colando figurinha da Copa do Mundo em meio à votação. Se eu falasse, ninguém acreditaria”, diz o post. Outro post com mais de 40 mil compartilhamentos traz um vídeo mostrando que a troca ocorreu enquanto uma deputada discursava sobre uma proposta. A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a sessão da quarta feira e esclareceu que elas mostram dois “assessores de deputados” trocando figurinhas durante a sessão. “O comportamento não é justificável. Os gabinetes dos deputados aos quais os assessores pertencem, já foram informados, e cabe aos parlamentares decidir como proceder”. (adaptado) “A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a sessão de quarta feira e esclareceu que elas mostram dois ‘assessores de deputados’ trocando figurinhas durante a sessão”. Nesse segmento do texto, o trecho “assessores de deputados” aparece entre aspas a fim de: a) copiar palavras do regimento interno; b) criticar a atitude dos funcionários da assembleia; c) repetir a informação do autor do post; d) corrigir uma informação falsa; e) destacar a autoria do delito. www.tecconcursos.com.br/questoes/635242 FGV - Ana Com (BANESTES)/BANESTES/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 Em artigo publicado no jornal carioca O Globo, 19/3/2018, com o nome Erros do passado, o articulista Paulo Guedes escreve o seguinte: “Os regimes trabalhista e previdenciário brasileiros são politicamente anacrônicos, economicamente desastrosos e socialmente perversos. Arquitetados de início em sistemas https://www.tecconcursos.com.br/questoes/638248 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/635242 489) políticos fechados (na Alemanha imperial de Bismarck e na Itália fascista de Mussolini), e desde então cultivados por obsoletos programas socialdemocratas, são hoje armas de destruição em massa de empregos locais em meio à competição global. Reduzem a competitividade das empresas, fabricam desigualdades sociais, dissipam em consumo corrente a poupança compulsória dos encargos recolhidos, derrubam o crescimento da economia e solapam o valor futuro das aposentadorias”. (adaptado) No texto 1, os termos inseridos nos parênteses – na Alemanha imperial de Bismarck e na Itália fascista de Mussolini – têm a finalidade textual de: a) enumerar os sistemas políticos fechados do passado; b) destacar os sistemas onde se originaram os regimes trabalhista e previdenciário; c) criticar o atraso político de alguns sistemas da História; d) condenar nossos regimes trabalhista e previdenciário por serem muito antigos; e) exemplificar alguns dos nossos erros do passado. www.tecconcursos.com.br/questoes/708122 FGV - Ana Gest (COMPESA)/COMPESA/Administrador/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 A Política de Tolerância Zero Suas vozes frágeis e seus corpos miúdos sugerem que elas não têm mais de 7 anos, mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver. O drama dessas crianças tiradas dos braços de seus pais e mães pela “política de tolerância zero” do governo americano tem comovido o mundo e dividido o país do presidente Donald Trump. Os relatos são de solidão e desespero para essas famílias divididas, que, não raro, mal podem se comunicar com o mundo exterior e não conseguem informações sobre o paradeiro de seus parentes após terem cruzado a fronteira do México para os EUA em busca de uma vida menos difícil. Em vez de encontrarem a realização de seu “sonho americano”, elas vêm sendo recebidas por essa prática de hostilidade reforçada na zona fronteiriça, que já separou mais de 2300 crianças de seus pais desde abril. Época, nº 1043. Adaptado. Texto 2 “Isso é inacreditável. Autoridades do governo Trump estão enviando bebês e crianças pequenas... desculpem... há pelo menos três...”. Foi o que conseguiu dizer Rachel Maddow, âncora da MSNBC, antes de se render às lágrimas ao tentar noticiar esse drama infantil latino-americano, num vídeo que já viralizou”. Época, nº 1043, p. 11. “O drama dessas crianças tiradas dos braços de seus pais e mães pela “ política de tolerância zero” do governo americano tem comovido o mundo e dividido o país do presidente Donald Trump.” O segmento sublinhado aparece entre aspas para a) destacar uma parteimportante do texto. b) mostrar as palavras sob um novo ponto de vista. c) indicar uma realidade já conhecida dos leitores. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/708122 490) d) repetir as palavras das autoridades na fronteira. e) informar ao leitor que se trata de uma ironia. www.tecconcursos.com.br/questoes/696473 FGV - Ana Leg (ALERO)/ALERO/Administração/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Observação Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda. Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir. Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar. Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia- idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos. Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade. OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que a inclusão, a mudança de posição ou a retirada de uma vírgula altera o sentido do texto. a) “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens...” / Por outro lado somos tão bombardeados por imagens. b) “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva. c) “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva. d) “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar ...” / Vivemos tão apressados, que estamos perdendo a habilidade de observar. e) “...a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” / a habilidade de observar, detalhadamente, o que nos cerca. www.tecconcursos.com.br/questoes/610819 FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Tecnologia da Informação/2018 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/696473 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/610819 491) 492) Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo. Intercâmbio de alimentos Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72. A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos. Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos. Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”. Na reescritura desse segmento do texto, a pontuação está INADEQUADA em relação às regras de pontuação em: a) Os espanhóis, nos primeiros anos de conquista, resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal; b) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal; c) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal; d) Os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, nos primeiros anos de conquista; trouxeram consigo, por isso, plantas e animais de sua terra natal; e) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. www.tecconcursos.com.br/questoes/669272 FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade: " No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669272 493) Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela." "Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?" O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado) Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela." Sobre os sinais de pontuação e sinais gráficos empregados nesse segmento do texto, é correto afirmar que: a) as aspas são empregadas para destacar um segmento importante da narrativa; b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é obrigatório; c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; d) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a chorar” é incorreto, já que se deveria empregar a conjunção “e”; e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é optativo. www.tecconcursos.com.br/questoes/693252 FGV - Ass Leg (ALERO)/ALERO/"Sem Especialidade"/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parêntesesetc) O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré- conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento) VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994. “Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado.” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/693252 494) O segmento sublinhado entre travessões indica a) uma retificação de um erro anterior. b) uma explicação de um termo obscuro. c) uma exemplificação de tradições sociais. d) uma citação de todas as preliminares referidas. e) uma enumeração de todas as preliminares citadas. www.tecconcursos.com.br/questoes/639908 FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Atendimento/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas que acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 70% das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do consumo de álcool. (Disponível em www.terra.com.br. Acesso em 28 de agosto de 2016) Leia a frase a seguir. “Entre os efeitos positivos do fumo inclui-se a economia com o sistema de saúde por causa da mortalidade prematura do fumante”. Assinale a opção que apresenta a maneira de reescrever-se essa frase em que o emprego de vírgulas é adequado. a) Entre os efeitos positivos do fumo, inclui-se a economia com o sistema de saúde, por causa da mortalidade prematura do fumante. b) Por causa da mortalidade prematura do fumante, entre os efeitos positivos do fumo, inclui-se a economia com o sistema de saúde. c) Entre os efeitos positivos do fumo inclui-se a economia, com o sistema de saúde, por causa da mortalidade prematura do fumante. d) Inclui-se a economia com o sistema de saúde entre os efeitos positivos do fumo por causa da mortalidade, prematura do fumante. e) Por causa da mortalidade, prematura, do fumante, entre os efeitos, positivos, do fumo inclui-se a economia com o sistema de saúde. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/639908 495) 496) www.tecconcursos.com.br/questoes/643191 FGV - Tec NS (Salvador)/Pref Salvador/Suporte Administrativo/Administração/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO BELEZA COMO MANDAMENTO Posso falar de arte e artistas outra vez? Tenho afeição pelo tema. Espero que, em algum lugar aí no Brasil, haja leitores e leitoras, mesmo poucos, que se interessem pela figura singular e tão fundamental do artista. Ou quem sabe se dou sorte e há um ou outro artista aí fora, extraviado nesta coluna? [....] Sempre me pareceu que o artista verdadeiro sacrifica qualquer “conteúdo”, qualquer “coerência”, por uma bela frase, por um belo gesto, por um belo efeito plástico ou cênico. Como dizia Oscar Wilde, “coerência é a virtude dos que não têm imaginação”. Dos não artistas, portanto. O que distingue o artista é a busca incondicional pela beleza, em detrimento da verdade, do equilíbrio, do bom senso, da ética, da saúde e até da própria vida. Além disso, leitor, o artista é frequentemente um pobre ser ameaçado, com instalação precária no mundo. E, se faz concessões, corre o risco de se desvirtuar, de perder o rumo. Assim, o artista precisa sacrificar, ou deixar em segundo plano, a verdade e a moral. A objetividade e os bons princípios são temas para outros tipos humanos, para o cientista e para o sacerdote, respectivamente. [....] Quando um artista migra para outros terrenos (ciência, moral, filosofia, pensamento social, crítica literária), o que acaba dominando, em última análise, é a expressão da beleza. Para o verdadeiro artista, a beleza é o único mandamento. Para o bem e para o mal, ela interfere o tempo todo. E a obra artística resvala para a mentira, para o engano, para a fabulação. Tangencia a imoralidade, o crime, a perversão. (Paulo Nogueira Batista Jr., O Globo, 04/08/2017 – adaptado) Sobre as aspas empregadas nos vocábulos “conteúdo” e “coerência”, assinale a afirmativa correta. a) Não se justificam em termos de padrão culto da língua. b) Destacam termos que são argumentativamente importantes. c) Sublinham termos que são normalmente usados em linguagem não artística. d) Ironizam empregos equivocados na literatura. e) Reproduzem termos já empregados pelo mesmo colunista em outras ocasiões. www.tecconcursos.com.br/questoes/639903 FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Atendimento/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas que acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/643191 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/639903 497) O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 70% das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do consumo de álcool. (Disponível em www.terra.com.br. Acesso em 28 de agosto de 2016) No texto aparecem dois termos com aspas: “fumante passivo” e “de segunda mão”. Sobre o emprego das aspas nesses dois casos, assinale a afirmativa correta. a) As aspas são empregadas pela mesma razão nos dois casos. b) No primeiro caso, as aspas são empregadas para indicar um termo com um novo sentido. c) No segundo caso, as aspas são empregadas para indicar o uso de gíria. d) No primeiro caso, as aspas são empregadas para realçar ironicamente uma expressão. e) No segundo caso, as aspas indicam uma citação. www.tecconcursos.com.br/questoes/639917 FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Atendimento/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO Crianças infelizes Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children’s Society. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. “As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância”, diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Veja, 12 de fevereiro de 2012.Um segmento do texto aparece entre aspas por que a) destaca uma parte importante do texto. b) informa ao leitor que se trata de uma ironia. c) mostra a tradução de um texto estrangeiro. d) indica a reprodução de uma fala alheia. e) separa um segmento que não tem ligação temática com o texto. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/639917 498) 499) www.tecconcursos.com.br/questoes/639963 FGV - Tec NM (Salvador)/Pref Salvador/Operacional/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) TEXTO Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons agudos – como unhas arranhando um quadro-negro? Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas. Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”. Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282. No título do texto, o segmento após o travessão é uma a) explicação de um termo anterior. b) exemplificação de “sons agudos”. c) comparação de “sons agudos” com “unhas arranhando um quadro-negro”. d) conclusão feita a partir da parte inicial do texto. e) uma finalidade da produção de sons agudos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2524342 FGV - Prof (J Guararapes)/Pref J Guararapes/Arte/2023 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Assinale a frase em que a preposição DE é uma exigência de um termo anterior (valor gramatical). a) Escreva na areia as faltas de teu amigo. b) O mais nobre de todos os cachorros é o cachorro-quente: ele alimenta a mão que o morde. c) Na nossa civilização, os homens têm medo de não serem considerados homens o bastante. d) O amor surge não sei de onde. e) Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/639963 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2524342 500) 501) 502) www.tecconcursos.com.br/questoes/2521847 FGV - Fisc Ob (Niterói)/Pref Niterói/2023 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) “É preferível um bom nome a muitas riquezas e uma boa graça a prata e ouro.” Assinale a opção em que o verbo preferir apresenta uma construção adequada. a) Prefiro mais cinema do que teatro. b) Prefiro cinema do que teatro. c) Prefiro antes cinema do que teatro. d) Prefiro cinema a teatro. e) Prefiro mais cinema a teatro. www.tecconcursos.com.br/questoes/2373411 FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A regência é um dos tópicos dos conteúdos desta prova; assinale a frase abaixo que mostra regência gramaticalmente correta. a) O criminoso esqueceu da arma na cena do crime. b) O prisioneiro namorou com a advogada por dois anos. c) O prefeito entregou o prêmio os melhores policiais. d) A prisão implica a aplicação de uma pena. www.tecconcursos.com.br/questoes/2211739 FGV - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2022 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto Má educação dos turistas em templos e bares irrita japoneses “Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério quem vive no local. O templo de Nanzoin em Sasaguri, Fukuoka, deixou claro, em cartazes feitos em nada menos que 12 idiomas, para não-japoneses ficarem longe, após uma série de advertências verbais aos turistas. Alguns dos visitantes tocaram música alta, mergulharam em uma cachoeira sagrada e um subiu no telhado para tirar melhores fotos. No Izakaya Bar, em Kyoto, o dono perdeu a paciência ao ver os turistas trazendo comida para consumir em suas mesas, usando os pratos como cinzeiros e sacudindo suas cinzas de cigarro no chão. A solução foi fingir que está lotado quando vê grupos com mais de cinco turistas se aproximando. Em 2016, uma mulher invadiu uma área proibida no Parque Ueno, em Tóquio, enquanto outras foram vistas no Parque do Castelo de Osaka, arrancando flores para colocar nos cabelos. Em 2018, o Japão recebeu 31,2 milhões de visitantes estrangeiros.” https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2521847 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2373411 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211739 503) (https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Viagem/noticia/2019/03/ma-educacao-dos-turistas-em-templos-e-bares- irrita-japoneses.html. Acesso em 03/08/2022.) Analise o segmento de texto a seguir. “Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério quem vive no local.” Assinale a opção em que a preposição destacada é uma exigência de um termo anterior. a) com. b) de. c) em. d) dos. e) para. www.tecconcursos.com.br/questoes/1876192 FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto 1 Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830) No texto 1, observemos os seguintes exemplos: “termo de autópsia” e “abusa de reticências”. Nos dois segmentos há o emprego da preposição DE, sendo que só no segundo caso ela é obrigatória, já que é exigida pelo verbo anterior. A frase abaixo em que a preposição DE tem uso obrigatório é: a) Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível; b) A paciência é a mais heroica de todas as virtudes; c) A paciência é de gosto amargo, mas seu fruto é doce; d) A inteligência é uma espécie de paladar; e) Os livros são de grande utilidade. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1876192 504) 505) 506) www.tecconcursos.com.br/questoes/2233591 FGV - ALRT (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A preposição DE, como outras preposições, podeter valor gramatical, quando exigida por uma palavra anterior, ou valor semântico, quando expressa algo importante para o texto; assinale a opção em que a preposição DE sublinhada é exigida por um termo anterior. a) Longe de educar o gosto, o teatro serve apenas para desfantasiar o espírito, nos dias de maior aborrecimento. b) No outro lado de cada medo está a liberdade. c) Não sou um completo inútil... Ao menos não preciso de mau exemplo. d) Em cada minuto de tristeza, você perde 60 segundos de alegria. e) Uma ideia é um pensamento que ficou de pé. www.tecconcursos.com.br/questoes/2352265 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Observe o seguinte texto em que estão indicados os verbos empregados nos contextos em que aparecem, todos eles relacionados ao campo semântico de “falar”. “Por ocasião da visita do senador a um batalhão da PRF, o político INFORMAR aos militares que o país irá organizar um congresso sobre a segurança nas estradas. Ele DECLARAR: “Eu AVISAR a todos os motoristas que nós podemos reduzir o número de acidentes. Eu PREVENIR a todos os transgressores da lei que a PRF será muito severa na aplicação de multas. Eu os ADVERTIR desde agora”. Assinale a opção que mostra um verbo inadequadamente empregado. a) informar. b) declarar. c) avisar. d) prevenir. e) advertir. www.tecconcursos.com.br/questoes/2239982 FGV - Prof (SEAD AP)/SEAD AP/Educação Básica Profissional/Língua Portuguesa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A preposição DE, como outras preposições, pode ter valor gramatical, quando exigida por uma palavra anterior, ou valor semântico, quando expressa algo importante para o texto. Assinale a opção em que a preposição DE é fruto da regência de algum termo anterior. a) Longe de educar o gosto, o teatro serve apenas para desfantasiar o espírito, nos dias de maior aborrecimento. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2233591 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352265 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2239982 507) 508) 509) b) Quem vem de longe quer abraços. c) Saudade é a presença de uma ausência. d) O que o mundo precisa é de gênios humildes. e) Estou apenas de passagem pela Terra. www.tecconcursos.com.br/questoes/1658594 FGV - ATA (IMBEL)/IMBEL/Almoxarife/2021 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) “A história é um pesadelo do qual estou tentando acordar.” Nesta frase emprega-se corretamente a expressão “do qual” em função de ter sido empregado o verbo “acordar”. Assinale a opção em que o termo sublinhado está empregado corretamente. a) “A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência de que a sociedade humana tem do próprio passado.” b) “A história é uma galeria de quadros de onde há poucos originais e muitas cópias.” c) ”Compra não o que consideras oportuno, mas no que te falta.” d) “A maior parte das coisas de que dizemos e fazemos não é necessária.” e) “Esses são os problemas de que devemos falar na reunião.” www.tecconcursos.com.br/questoes/1602314 FGV - Alun Of (PM SP)/PM SP/2021 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Assinale a opção que está redigida em conformidade com as normas de regência verbal e nominal da Língua Portuguesa. a) Aluísio Azevedo e Gonçalves Dias estão entre os autores maranhenses a que mais se costuma aludir. b) Gonçalves Dias almejava em retornar a seu país, quando escreveu a célebre poesia Canção do Exílio. c) Nos cortiços do Rio de Janeiro, Aluísio Azevedo viu um ambiente propício de se descrever em uma obra. d) Gonçalves Dias foi a Portugal a trabalho e lá viria encontrar seu primeiro amor, Ana Amélia. e) A descrição do cortiço é análoga com muitas que expõem a rotina das favelas de hoje em dia. www.tecconcursos.com.br/questoes/1122650 FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Operacional/2019 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) “A dificuldade de aumentar o Fundo Eleitoral para as eleições municipais do ano que vem está revivendo entre deputados e senadores a necessidade do financiamento privado das campanhas eleitorais. Com o aumento do custo pela volta da propaganda no rádio e na televisão, haverá necessidade de novo tipo de financiamento”. (Uma questão de dinheiro, Merval Pereira). As preposições, em língua portuguesa, podem ser solicitadas por termos anteriores ou não; entre as preposições (combinadas ou não com artigos), aquela que NÃO depende sintaticamente de qualquer termo anterior é: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1658594 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1602314 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1122650 510) 511) a) “dificuldade de aumentar”; b) “eleições municipais do ano que vem”; c) “necessidade do financiamento privado”; d) “aumento do custo”; e) “necessidade de novo tipo de financiamento”. www.tecconcursos.com.br/questoes/672118 FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) TEXTO. NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais. Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato? “Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta. Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si. Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente. Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018. “A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à clientela.” Dentre as formas de reescrever um segmento desse trecho, assinale a que está gramaticalmente incorreta. a) Avisou à clientela de que havia conseguido verduras. b) Avisou à clientela que havia conseguido verduras. c) Avisou a clientela de que havia conseguido verduras. d) Avisou à clientela ter conseguido verduras. e) Avisou a clientela de ter conseguido verduras. www.tecconcursos.com.br/questoes/2402244 FGV - ACE (TCM SP)/TCM SP/2017 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Uma cantiga infantil diz o seguinte: “Eu fui no Tororó https://www.tecconcursos.com.br/questoes/672118 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402244 512) 513) Beber água não achei Achei bela morena Que no Tororó deixei” Essa cantiga é composta em forma popular e não respeita princípios gramaticais rigidamente. A principal correção gramatical a ser feita nesse texto é: a) a troca de “no” por “ao” no primeiro verso; b) a falta de vírgula entre “beber água” e “não achei”; c) a ausência de uma conjunção no início do verso 3; d) a ausência do artigo “uma” antes de “bela morena”; e) a troca de posição de “no Tororó” para o final do verso. www.tecconcursos.com.br/questoes/514397 FGV - TJ TRT12/TRT 12/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Diante de um questionamento de um professor, um aluno declara: “Eu prefiro um livro do que uma história em quadrinhos. Quando contamos uma história com palavras, podemos dar mais detalhes. Se um escritor quisesse descrever alguém que morre de vontade de comer um omelete, ele escreveria: ‘Ele estava sentado, ele se mexia, se mexia, ele morria de vontade de comer’. Numa tira de quadrinhos, veríamosesse personagem curvado sobre um prato de omelete. Seria pouco atraente”. Nesse segmento do texto há um problema de norma culta; o segmento em que se mostra um erro gramatical é: a) Eu prefiro um livro do que uma história em quadrinhos. b) Quando contamos uma história com palavras, podemos dar mais detalhes. c) Se um escritor quisesse descrever alguém... d) Ele estava sentado, ele se mexia, se mexia... e) ...ele morria de vontade de comer. www.tecconcursos.com.br/questoes/2469577 FGV - Prof (SEE PE)/SEE PE/Brailista/Nível Médio/2016 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto O que causa o pesadelo? As razões pelas quais os pesadelos acontecem ainda não são claras, mas há algumas possibilidades. Uma delas é que, assim como os sonhos, eles podem refletir situações que não conseguimos lidar muito bem https://www.tecconcursos.com.br/questoes/514397 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469577 514) diariamente. Estresse, ansiedade, rotina de sono irregular, uso de medicamentos antidepressivos e para hipertensão, tudo isso pode aumentar o risco de ter pesadelos. Pessoas que sofreram algum tipo de trauma recente, como acidentes, assalto, estupro, morte de uma pessoa querida, tendem a ter sonhos ruins cuja temática esteja, de alguma maneira, ligada ao estresse a que foram submetidos. É como se o cérebro avisasse que elas precisam passar por todo o trauma de novo até superar seu medo. Problemas físicos ou desconfortos durante o sono também podem causar pesadelos. Quem sofre de apneia, por exemplo, pode incorporar a sensação de falta de ar no sonho. Sabe aquela velha frase que dizia “não dorme de barriga cheia que você terá pesadelo”? Pois bem, se alguma coisa não caiu bem ou se o alimento está dando muito trabalho para ser digerido, é bem provável que essa sensação seja transportada para os sonhos. Isso acontece porque durante o sono, mesmo dormindo bem profundamente, todos os nossos sentidos ainda estão "funcionando". Com isso, qualquer estímulo externo é percebido e adicionado ao sonho ou pesadelo. (BAIO. Cíntia. UOL Notícias. Ciência e Saúde. 22/03/2016.) Assinale a opção que mostra um erro de regência verbal. a) “As razões pelas quais os pesadelos acontecem ainda não são claras, mas há algumas possibilidades”. b) “Uma delas é que, assim como os sonhos, eles podem refletir situações que não conseguimos lidar muito bem diariamente”. c) “Estresse, ansiedade, rotina de sono irregular, uso de medicamentos antidepressivos e para hipertensão, tudo isso pode aumentar o risco de ter pesadelos”. d) “Pessoas que sofreram algum tipo de trauma recente, como acidentes, assalto, estupro, morte de uma pessoa querida, tendem a ter sonhos ruins cuja temática esteja, de alguma maneira, ligada ao estresse a que foram submetidos”. e) “É como se o cérebro avisasse que elas precisam passar por todo o trauma de novo até superar seu medo”. www.tecconcursos.com.br/questoes/348990 FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) TEXTO – O futuro da medicina O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes. Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais. Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, https://www.tecconcursos.com.br/questoes/348990 515) adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados. Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina. Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina. Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. “está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes”. Nesse segmento do texto, o termo “da qual” é decorrente da regência do verbo “escapar”; a frase abaixo em que o termo sublinhado está erradamente empregado é: a) essa é uma revolução com a qual discordamos; b) esses são os fatos contra os quais lutamos; c) essas são as dificuldades com as quais nos defrontamos; d) esses são os resultados aos quais aludimos; e) essa é a mudança à qual visamos. www.tecconcursos.com.br/questoes/321216 FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Administrativa/Escrevente de Cartório/2015 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) “A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar andamento a projetos que começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados chegarão rapidamente”. O texto mostra também um emprego adequado de forma do verbo haver em “projetos que começaram há alguns dias ou semanas”. A frase abaixo em que essa mesma forma foi empregada adequadamente é: a) o horóscopo já estava publicado há cerca de dez dias; b) o leitor estava há duas horas dali; c) o astrólogo só será visto daqui há dois anos; d) o horóscopo não se refere há anos passados; e) o texto está há 20 centímetros do final da página. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/321216 516) 517) www.tecconcursos.com.br/questoes/217947 FGV - TNS (ALBA)/ALBA/Redação e Revisão Legislativa/Letras/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Assinale a opção que apresenta uma transgressão de regência verbal. a) O sindicato vai recorrer da decisão do governo em criar uma nova fonte de arrecadação semelhante à CPMF, para a Saúde. b) O Ministério da Saúde cientificou o laboratório de que as vacinas contra o câncer de colo do útero atendem às recomendações da OMS. c) O Ministério da Saúde cientificou o laboratório que as vacinas contra o câncer de colo do útero atendem às recomendações da OMS. d) O Itamaraty informou que não dará qualquer resposta ao presidente venezuelano Nicolás Maduro. e) O Itamaraty informou que não responderá ao presidente venezuelano Nicolás Maduro. www.tecconcursos.com.br/questoes/282402 FGV - Moto (Osasco)/Pref Osasco/Transportes Leves/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A HISTÓRIA DA SEGURANÇA A segurança surgiu da necessidade de o homem defender-se das condições adversas da natureza selvagem. Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e de autoproteção. Com a evolução da sociedade, a segurança passou a tender para a prevenção, visando antecipar-se ao crime. Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e já no século XVI, naInglaterra, surgiam os primeiros “vigilantes”, pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada. Mas foi no século XIX, em 1852, que os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo, a WELLFARGO, com o objetivo de escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi. No Brasil, já em 1626, o alto índice de violências e de impunidade de crimes fez com que o Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Britto determinasse a criação de um grupo de segurança, que ficou conhecido como “quadrilheiros”. Porém, foi somente entre 1968 e o início dos anos 70 que foi dado o passo decisivo para o nascimento da segurança privada no país. “Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e autoproteção.” “A segurança surgiu da necessidade de o homem defender-se das condições adversas da natureza selvagem. Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e de autoproteção.” O termo abaixo que é um complemento do termo anterior é: a) da necessidade; b) do homem; c) da natureza; d) de defesa; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/217947 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/282402 518) 519) e) de autoproteção. www.tecconcursos.com.br/questoes/281979 FGV - Ag DC (Osasco)/Pref Osasco/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Os problemas do trânsito no mundo Marisa Diniz Atualmente o maior desafio das grandes cidades ao redor do planeta é o trânsito. O crescimento desnorteado das cidades, o mau planejamento, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte público vêm colaborando para o aumento da circulação de veículos, e consequentemente tem agravado o problema de congestionamento nos grandes centros urbanos. Em algumas cidades o horário do rush é sempre incerto, pois o volume de veículos é sempre elevado em todos os horários. Algumas soluções para o problema seria o investimento em meios de transportes alternativos, mas que muitas vezes são deixados de lado por falta de recursos necessários ou projetos defasados. A bicicleta, apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urban os, nem sempre acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução. A solução mais rápida a ser tomada é investir em transporte público de qualidade com várias opções a fim de diminuir o volume de veículos nas principais vias de acesso aos centros. Investimentos estes que poriam fim aos congestionamentos em horários de grande fluxo de veículos e que proporcionariam um atrativo aos usuários de veículos. “Investimentos estes que poriam fim aos congestionamentos em horários de grande fluxo de veículos e que proporcionariam um atrativo aos usuários de veículos.” Nesse segmento, o termo que é um complemento de um termo anterior é: a) “aos congestionamentos”; b) “em horários”; c) “de grande fluxo”; d) “de veículos”; e) “que proporcionariam”. www.tecconcursos.com.br/questoes/270069 FGV - FSP (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) QUASE HUMANOS Superinteressante, edição 267-A Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos https://www.tecconcursos.com.br/questoes/281979 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/270069 520) com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer. Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução aleijada da empatia. São os psicopatas. Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia por parasitas e predadores. “Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo.” No início da última oração, o texto empregou corretamente a preposição “a” antes do pronome relativo, pois assim o exigia a regência do verbo “levar”. Mantendo-se a mesma estrutura, a frase abaixo em que a preposição está corretamente empregada é: a) com que nossos atos possam livrar; b) de que nossos atos possam ajudar; c) a que nossos atos possam manter; d) com que nossos atos possam informar; e) contra que nossos atos possam chocar-se. www.tecconcursos.com.br/questoes/270075 FGV - FSP (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) SEM PENA NEM PERDÃO Maurício Horta No primeiro contato ele é o espelho que completa as nossas fraquezas. Boas credenciais, símbolos de status, carisma, histórias fascinantes e talento para identificar e preencher nossas carências. Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro. Até que caia sua máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma imoral. É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos. “para identificar e preencher nossas carências”; nesse segmento do texto o autor empregou corretamente dois verbos de mesma regência. A frase abaixo que está mal construída em razão de os dois verbos terem regência distinta é: a) para comunicar e avisar aos demais; b) para necessitar e gastar dinheiro; c) para observar e contemplar algumas paisagens; d) para gostar e precisar de nossas qualidades; e) para deslocar-se e ir a vários lugares. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/270075 521) 522) www.tecconcursos.com.br/questoes/195337 FGV - AP (TCE-BA)/TCE BA/2014 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Desenvolvimento Urbano As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se depara atualmente: aumentar a competitividade satisfazendo simultaneamente determinados requisitos de ordem social e ambiental. As cidades são os centros da atividade econômica da Europa, assim como da inovação e do emprego. Mas também elas se debatem com uma série de problemas, nomeadamente, a tendência para a suburbanização, a concentração da pobreza e do desemprego em zonas urbanas e os problemas resultantes de um crescente congestionamento. Problemas tão complexos como esses requerem imediatamente respostas integradas a nível dos transportes, da habitação, da formação e do emprego, bem como respostas adaptadas às necessidades locais. As políticas regional e de coesão europeias têm como objetivo fazer face a estes desafios. Foram afetados cerca de 21,1 mil milhões de euros ao desenvolvimento urbano para o período entre 2007 e 2013, o que representa 6,1% do orçamento total da política de coesão europeia. Desse montante, 3,4 mil milhões de euros destinam‐se à reabilitação de sítios industriais e terrenos contaminados, 9,8 mil milhões de euros a projetos de regeneração urbana e rural, 7 mil milhões de euros a transportes urbanos limpos e 917 milhões de euros à habitação. Outros investimentos em infraestrutura nos domínios da investigação e da inovação, dos transportes, do ambiente, da educação, da saúde e da cultura têm também um impacto significativo nas cidades. (Comissão Europeia) “As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se depara atualmente...”; nesse segmento do texto o pronome relativo qual está precedido de uma preposição – com o qual– exigida pelo verbo deparar‐se. Assinale a alternativa em que essa mesma estruturação não está feita de forma correta, devido à troca da preposição. a) As cidades em que reside grande população são mais problemáticas. b) Os meios de transportes de que se serve a população deve ser bem cuidado. c) As dívidas de cujo pagamento esquecem os maus pagadores trazem preocupações. d) Os investimentos a que se referem as autoridades foram realizados no ano passado. e) As cidades de cuja população se cobram impostos também devem ter seus direitos respeitados. www.tecconcursos.com.br/questoes/128177 FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos números de acidentes, servindo ao mesmo tempo como instrumento de educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são comprovadamente eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores imprudentes passaram a frequentar aulas de reciclagem, com o propósito de reeducação. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/195337 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/128177 523) Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um exemplo de casamento bemsucedido entre comunicação de massa e fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências, associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília - de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652 em 1995 para 444 em 2002. Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas. Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo. Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para 512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos desse aumento é o uso de álcool por motoristas. (Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br) “O governo foi acusado de estar encabeçando uma indústria de multas, devido ao grande número de notificações aplicadas”. As alternativas a seguir apresentam conectivo adequado para a substituição de “devido a”, à exceção de uma. Assinale-a. a) “por causa do”. b) “em função do”. c) “em razão do”. d) “graças do”. e) “em virtude do”. www.tecconcursos.com.br/questoes/135048 FGV - Cons Leg (ALEMA)/ALEMA/Direito Constitucional/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto Cobrar responsabilidade No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas – apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato – não ficará um dia preso. Menor de idade, foi “apreendido” e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter‐se, por três anos, à aplicação de medidas “socioeducativas”. Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse https://www.tecconcursos.com.br/questoes/135048 524) episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade. Nos dois casos, convencionou‐se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias – ou, ainda que o fosse, de alguns meses – teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações – inclusive armadas – de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo‐conduto a jovens criminosos para afrontar a lei. O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam‐se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam‐se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes. É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger. O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate). (O Globo, 22/04/2013) Assinale a alternativa em que a preposição sublinhada é fruto da ligação com um termo posterior (e não anterior). a) “O máximo de punição a que está sujeito é submeter‐se...”. b) “Identificado por câmeras do sistema de segurança...”. c) “...que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato...”. d) “...levado a um centro de recolhimento...”. e) “...aplicação de medidas ‘socioeducativas’”. www.tecconcursos.com.br/questoes/216693 FGV - Ag Admin (SUDENE)/SUDENE/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto Por que é tão difícil entender? A crise que o país atravessa desde a eclosão dos primeiros protestos contra o aumento das passagens de ônibus têm três componentes articulados: 1 – A sociedade quer transporte, saúde e educação de qualidade, pois ela paga caro por isso, por meio de impostos, e não recebe em troca serviços públicos à altura. Simples assim. A sociedade não pediu nas ruas reforma política, nem plebiscito para eliminarsuplente de senador. 2 – A sociedade quer o fim da impunidade, pois está cansada de ver corruptos soltos debochando de quem é honesto, mesmo depois de condenados. Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta se deputados e ministros continuam usando aviões da FAB para passear e se criminosos estão soltos, alguns até ocupando cargos de liderança ou participando de comissões no Congresso. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/216693 525) 526) 3 – A sociedade quer estabilidade econômica: para a percepção do cidadão comum, os 20 centavos pesaram como mais um sinal de que a economia está saindo do controle. A percepção do aumento da inflação é crescente em todas as classes sociais; em última análise, este será o fator determinante dos rumos da crise a médio prazo, já que não há discurso ou propaganda que camufle a corrosão do poder de compra das pessoas, sobretudo daquelas recentemente incorporadas à economia formal. Esses problemas não são de agora, nem responsabilidade exclusiva dos últimos governos. Mas o que se espera de quem está no poder é que compreenda que a melhor maneira de reconquistar o apoio perdido é dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas (e não às questões que ninguém fez). (Adaptado. Luciano Trigo, O Globo, 11‐7‐2013) “A crise que o país atravessa...”. Nesse segmento temos uma oração adjetiva não precedida de preposição porque o verbo “atravessar” não a exige. Assinale a alternativa em que a frase apresenta erro quanto à regência. a) A crise a que o país assiste, é muito grave. b) Os remédios de que o Brasil necessita, são de conhecimento público. c) Os problemas com que nos deparamos, são os de sempre. d) Os argumentos a que nos opomos, são falsos. e) As soluções com que sugerimos, não foram aceitas. www.tecconcursos.com.br/questoes/650092 FGV - Edit (AL MT)/AL MT/Texto/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Das frases extraídas de um jornal carioca, identifique a que possua erro de regência nominal ou verbal. a) O congresso uruguaio vai recorrer da decisão do governo em liberar a maconha. b) O governo americano cientificou os governos estaduais de que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. c) O governo americano cientificou aos governos estaduais que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. d) A Chefia de Polícia informou que não dará qualquer resposta ao presidente americano sobre a corrupção em sua área. e) A Chefia de Polícia informou ao presidente americano de que não dará qualquer resposta sobre a corrupção em sua área. www.tecconcursos.com.br/questoes/147438 FGV - AuxJ (TJ AM)/TJ AM/"Sem Área"/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Carrocinha de pipoca Eu sei que a coisa é séria. Se o Kim Jong‐Um disparar mesmo os foguetes que está ameaçando disparar contra bases americanas na Ásia, teremos uma guerra nuclear com dimensões e consequências imprevisíveis. Mas lendo sobre o perigo iminente não pude deixar de pensar na história do homem que foi atropelado por uma carrocinha de pipoca. Era um homem cauteloso, que olhava para os dois lados antes de atravessar a rua e só atravessava no sinal, e que dificilmente um carro pegaria. Mas que um dia não viu que vinha uma carrocinha de pipoca, e paft. Já no ambulatório do hospital, onde lhe deram uns pontos no braço, o homem disse que tinha sido atropelado por um motoboy. Em casa, contou que tinha sido atropelado por um carro e só por sorte escapara da morte. Naquela noite, para os amigos que https://www.tecconcursos.com.br/questoes/650092 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/147438 527) souberam do acidente e foram visitá‐lo, especificou: tinha sido atropelado por um BMW. No dia seguinte disse aos colegas de trabalho que tinha sido atropelado por um caminhão e que não sofrera mais que um corte no braço, por milagre. E quando um dos colegas de trabalho comentou que tinha visto o acidente e vira o homem ser atropelado por uma carrocinha de pipoca, gritou: “Calúnia!” Por que me lembrei do homem que tinha vergonha de ter sido atropelado por uma carrocinha de pipoca? Desde o fim da Guerra Fria a possibilidade de um confronto nuclear entre duas potências, os Estados Unidos e a Rússia, diminuiu, mas os estoques de armas nucleares continuaram e sua proliferação também. Israel se segura para não usar seus foguetes para destruir as bombas nucleares que o Irã está ou não está construindo, Índia e Paquistão vivem comparando seus respectivos arsenais nucleares como guris comparam seus pipis, a França e a Inglaterra têm a bomba... Enfim, ainda se vive num frágil equilíbrio de terror possível, exigindo de todos os nucleares um cuidado extremo, um cuidado de atravessar a rua sem serem atropelados pelo imprevisto. E aí aparece o Kim Jong‐Um empurrando uma carrocinha de pipoca em alta velocidade... (Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 11/04/2013) “Por que me lembrei do homem que tinha vergonha de ter sido atropelado por uma carrocinha de pipoca?” No fragmento acima se empregou corretamente a regência do verbo lembrar. Assinale a alternativa que apresenta a frase correta quanto à regência. a) Os governantes esquecem‐se dos perigos das guerras. b) Onde foram os tempos tranquilos de outras épocas? c) Alguns países aspiram posições mais importantes no mundo. d) Os governantes não se importam que os critiquem. e) Avisou‐se aos governantes dos perigos de um ataque nuclear. www.tecconcursos.com.br/questoes/537910 FGV - Tec I (MPE MS)/MPE MS/Administrativa/2013 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) A Nova Praga Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim – no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa – para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde‐verdinho, chamam‐no de "arena", numa impropriedade gritante. Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová‐lo até hoje o Coliseu. (....) Mas – ora bolas! –, se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de “arena” nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909‐1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado o título deste pequeno artigo, deve estar se https://www.tecconcursos.com.br/questoes/537910 528) 529) revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Alves era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma. (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br) Nas frases a seguir foram sublinhadas preposições. Assinale a alternativa que indica a preposição que não foi solicitada pela regência de nenhum termo anterior. a) “Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim”. b) “...no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina”. c) “...é rigorosamente impróprio chamar de “arena” nossos campos”. d) “E nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar...”. e)“...se referirem à arena daqui...”. www.tecconcursos.com.br/questoes/1518370 FGV - AL (SEN)/SEN/Redação e Revisão/2012 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Analise os itens listados de acordo com sua correção gramatical, adequação à norma culta e boa redação. I. Esses eram os casos que lembramos. II. Esses eram os casos de que nos lembramos. III. Eram exemplos a que almejamos. Assinale a) se apenas I e II estiverem corretos. b) se apenas I e III estiverem corretas. c) se apenas II e III estiverem corretas. d) se todos estiverem corretos. e) se nenhum estiver correto. www.tecconcursos.com.br/questoes/447000 FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Política Econômica e Sistema Financeiro/2012 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto para a questão Interregno hegemônico A crise financeira de 2008, desencadeada pela crise do subprime em 2007, tem o seu foco nos EUA e na Europa. Os países emergentes e, particularmente, os Brics revelaram‐se extremamente resistentes e transformaram‐se hoje no polo do crescimento da economia global. É uma crise do próprio centro do sistema global de poder com todas as suas implicações. As suas consequências também deverão ser profundas e persistentes. O que está em jogo é uma variedade de capitalismo e a globalização liberalizante que chegaram ao seu limite e a provável ascensão de um novo tipo de capitalismo e de globalização. A ascensão da plutocracia financeira ao poder com Reagan/Thatcher, desde 1980, significou a retração do Estado‐nação na sua função reguladora e controladora, com domínio de doutrinas como a de “mercado eficiente”, sempre em https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1518370 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/447000 equilíbrio, e capaz de se autorregular. O mercado se transformou no princípio de organização da economia capitalista, em contraposição ao Estado‐nação. Mas, se não fosse a massiva intervenção e o socorro prestado pelo Estado, o mercado financeiro desregulado teria adquirido um poder autodestrutivo tão grande que o sistema financeiro teria praticamente desaparecido. Por razões de sobrevivência do próprio capitalismo, o Estado‐nação está retomando a sua função reguladora e controladora dos mercados num processo adaptativo. A China aparece como um candidato natural para se tornar, gradualmente, o paradigma econômico dominante nas próximas décadas. Apresenta‐se como um novo capitalismo de Estado, em substituição ao modelo da liberalização global. Se isso acontecer, o mercado livre será substituído pelo Estado‐ nacional como princípio dominante de organização e de controle das economias nacionais, e da nova fase da globalização. Em países em que a liberalização avançou excessivamente e em crise financeira, o Estado ampliará seu foco de regulação e controle sobre os mercados. Nos países onde o poder do Estado é o agente organizador e controlador da economia, como na China, o mercado, enquanto princípio organizador, deverá ser ampliado. Esse processo adaptativo entre mercado e Estado será longo e complexo, pois a plutocracia financeira é ainda o poder hegemônico e resistirá ao avanço da regulação. Mas, quanto maior for a resistência e quanto maior for o período de dominância do mercado livre, maior será a crise necessária para que o princípio adaptativo funcione. Vamos viver nas próximas décadas um longo interregno, com o declínio dos Estados Unidos e Europa e ascensão da China e dos países emergentes. Tanto os Estados Unidos como a Europa terão que concentrar suas energias para recuperar e revitalizar suas economias, num contexto de crescente oposição e polarização política doméstica, abrindo espaço para a emergência de novos Estados‐nacionais com atores políticos, a exemplo do G‐20. Somente com a ascensão de nova coalizão global de forças políticas é que será construída uma nova ordem internacional, com a imposição de um novo pensamento econômico, o que deverá levar décadas. Nesse interregno hegemônico, será perfeitamente possível que conceitos como soberania, Estado‐nação e nacionalismo venham adquirir força política e movimentem as massas, pois serão alimentados pelo crescente protecionismo, em pleno andamento, e pelo fato de o problema de desemprego ser sempre um problema nacional. Há uma similaridade histórica com o que aconteceu depois da Grande Depressão de 1890 até o fim da Grande Depressão de 1929 a 1939; foi um longo interregno marcado pelo declínio da hegemonia global inglesa e a ascensão americana, que se consolidou na Segunda Guerra Mundial. Nesse interregno, assistimos ao gradual declínio da plutocracia financeira inglesa e a ascensão do poder industrial americano. Fazendo paralelo histórico, poderemos ter, desta vez, o declínio da plutocracia financeira americana e a ascensão do poder industrial asiático. Com redistribuição de poder e liderança na economia mundial, mais o declínio de um paradigma econômico que prevaleceu nas últimas três décadas, vamos viver um longo período de vácuo de poder dominante, com degelo da sua ideologia, seu pensamento econômico e dos consensos de políticas. Novas regras do jogo deverão emergir, mas nada disso tem uma evolução contínua e linear. Um interregno abre brechas, e países como o Brasil poderão agir estrategicamente para alcançar seus objetivos. Para países dependentes e com forte herança colonial, a globalização implicou um deslocamento deliberado para o exterior do dinamismo da economia e aumento da sua importância relativa do setor externo (fluxo de capitais) vis‐à‐vis setor interno da economia. Essa importância relativa não se refere apenas às condições econômicas e financeiras, mas principalmente ideológicas e dominância do pensamento econômico hegemônico. Com o interregno, a autonomia com que países podem perseguir objetivos nacionais de política econômica mudará substancialmente. É nesse panorama que cabe colocar se a Grande Recessão é uma ameaça ou oportunidade para o desenvolvimento brasileiro. Que futuro podemos conjecturar para o Brasil? (Yoshiaki Nakano. Folha de S.Paulo, 14 de fevereiro de 2012, com adaptações) Essa importância relativa não se refere apenas às condições econômicas e financeiras... 530) Assinale a alternativa em que, ao se alterar a estrutura do trecho acima, NÃO se respeitou a norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido. a) As condições econômicas e financeiras a que essa importância alude... b) As condições econômicas e financeiras a que essa importância reporta... c) As condições econômicas e financeiras de que essa importância procede... d) As condições econômicas e financeiras por que essa importância passa... e) As condições econômicas e financeiras que essa importância obedece... www.tecconcursos.com.br/questoes/555866 FGV - Aux PML (PC MA)/PC MA/2012 Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Texto As causas da violência urbana Se a violência é urbana, pode-se concluir que uma de suas causas é o próprio espaço urbano? Os especialistas na questão afirmam que sim: nas periferias das cidades, sejam grandes, médias ou pequenas, nas quais a presença do Poder Público é fraca, o crime consegue instalar-se mais facilmente. São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a infraestrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça) é precária ou insuficiente, e há baixa oferta de postos de trabalho. Esse e os demais fatores apontados pelos especialistas não são exclusivos do Brasil, mas ocorrem em toda a América Latina, em intensidades diferentes. Não é a pobreza que causa a violência. Se assim fosse, áreas extremamente pobres do Nordeste não apresentariam, como apresentam, índices de violência muito menores do que aqueles verificados em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades. E o país estaria completamentedesestruturado, caso toda a população de baixa renda ou que está abaixo da linha de pobreza começasse a cometer crimes. Outros dois fatores para o crescimento do crime são a impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar. Esta última é causa e também efeito. É causa porque sem laços familiares fortes, a probabilidade de uma criança vir a cometer um crime na adolescência é maior. Mas a desestruturação de sua família pode ter sido iniciada pelo assassinato do pai ou da mãe, ou de ambos. No entanto, alguns especialistas afirmam que essa causa deve ser vista com cautela. Desestrutura familiar, por exemplo, não quer dizer, necessariamente, ausência de pai ou de mãe; ou modelo familiar alternativo. A desestrutura tem a ver com as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família, o que pode ocorrer em qualquer modelo familiar. Também não é o desemprego. Mas o desemprego de ingresso – quando o jovem procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso – tem relação direta com o aumento da violência, porque torna o jovem mais vulnerável ao ingresso na criminalidade. Na verdade, o desemprego, ou o subemprego, mexe com a auto-estima do jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido. Sem conseguir entrar no mercado de trabalho, recebendo um estímulo forte para o consumo, sem modelos próximos que se contraponham ao que o crime organizado oferece (o apoio, o sentimento de pertencer a um grupo, o poder que uma arma representa, o prestígio) um indivíduo em formação torna- se mais vulnerável. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/555866 531) O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais. E, ainda, outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a disseminação das armas de fogo, principalmente das armas leves. Discussões banais, como brigas familiares, de bar e de trânsito, terminam em assassinato porque há uma arma de fogo envolvida. (Luís Antonio Francisco de Souza – sociólogo) “Sem conseguir entrar no mercado de trabalho”. Assinale a alternativa na qual a mudança de verbo produz um erro de regência (uso equivocado de preposição). a) Sem conseguir participar do mercado de trabalho. b) Sem conseguir aspirar ao mercado de trabalho. c) Sem conseguir investir no mercado de trabalho. d) Sem conseguir visualizar o mercado de trabalho. e) Sem conseguir entregar-se o mercado de trabalho. www.tecconcursos.com.br/questoes/2551457 FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto 2 Cidade sã, mente sã? Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades. [...] Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora. [...] Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas, combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental. [...] No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade [...]. Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico ao longo da vida [...]. Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados como fatores de risco para todas as condições mentais [...] https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2551457 Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11% apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção no estudo, o fato de que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal. Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado. [...] Em uma complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...] Contudo, o ambiente urbano desafia a saúde mental para além dos seus aspectos sociais, envolvendo questões físicas e materiais como a poluição ambiental e sonora; o espraiamento das cidades e a necessidade de longos períodos de deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa; e, ainda, a progressiva substituição da paisagem natural pela chamada “selva de concreto”. No caso dos longos deslocamentos diários casa-trabalho-casa, eles podem ser agravados quando, por força da baixa remuneração, a população mais vulnerável tem que assumir dois ou mais empregos para garantir uma renda condizente. Isso se traduzirá em mais horas de afastamento do domicílio, da família e dos filhos, com maior sofrimento para mulheres e crianças. Os pequenos, necessitados de uma presença parental mais efetiva, crescerão no ambiente adverso, com pouca supervisão, disso resultando, entre outros problemas, um reduzido aproveitamento escolar, evasão e baixa qualificação – perpetuando assim tal ciclo negativo. A evolução dos transtornos mentais reforça a percepção da relevância do amparo à infância como o meio mais efetivo de prevenção desses males. Metade desses transtornos identificados em adultos tiveram seu início antes dos 15 anos de idade – e a maioria começa antes dos 20 anos. [...] [...] Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em Medellín, [...] o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais – urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a vida comunitária é valorizada. [...] Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o direito à cidade é também promover o direito à saúdemental. Assim, reciclando a célebre citação do poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde. Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/ Em cada alternativa abaixo, apresenta-se a reescritura de alguma passagem do texto 2. A alternativa em que essa reescritura NÃO gerou erro no uso do acento grave no elemento sublinhado é: a) Nesse contexto, a cidade se deve à uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos. 532) b) De fato, segmentos populacionais menos privilegiados combinam um ambiente mais hostil com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informações. c) Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo chegou a conclusão de que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico. d) Em uma complementaridade pungente às conclusões mais técnicas do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral. e) No caso dos longos deslocamentos diários casa-trabalho-casa, eles podem ser agravados quando a população mais vulnerável é forçada à assumir dois ou mais empregos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519332 FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto 1 Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento] Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios Agência Fapesp Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson. Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal. Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores. "Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology. [...] A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados. "A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...] "Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519332 533) estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa. MUDANÇAS GENÉTICAS No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga. Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto. O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br /ciencia/2023/06/estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-a-doenca-de-parkinson.shtml Todas as alternativas abaixo são reescrituras de alguma passagem do texto 1. O único caso em que NÃO se verifica erro relativo ao emprego do acento grave é: a) Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de manifestações semelhantes as da doença de Parkinson; b) O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado as demais cobaias; c) “Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro", disse a doutoranda Carolina Parga à esta assessoria de imprensa; d) A descoberta constitui uma contradição em relação a observações feitas anteriormente pelos próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área; e) Outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando a proporção que a doença vai evoluindo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2215049 FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Ciências Contábeis/2022 Língua Portuguesa (Português) - Crase Em 2020, a pandemia de Covid-19 alterou profundamente a vida no planeta Terra. Suas consequências sociais, econômicas e psicológicas ainda não são plenamente conhecidas – mas serão certamente duradouras. Os dois textos desta prova discutem algumas dessas consequências. Texto 1 Z de depressão (fragmento) “Quando o sol nasce em Minas Gerais, Caio está em seu quarto. Ao cair da noite, também é lá que o rapaz fica, isolado. Ele tem 21 anos e mora em Luz, cidade mineira de pouco mais de 18 mil habitantes. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2215049 Até os 8 anos, levou a vida tranquila de alguém que cresce numa cidade pequena. Mas então um dos seus tios se matou, e o menino foi se tornando cada vez mais triste. Virou alvo de bullying na escola, perdeu os amigos – ‘não sobrou ninguém’, ele conta. Aos 10 anos, tentou suicídio e precisou ser internado às pressas. [...] Na adolescência, Caio identificou que era um homem transgênero, e sua sensação de isolamento só cresceu. Com o agravamento do quadro depressivo, foi levado ao hospital algumas vezes depois de se automutilar. Embora os médicos tenham recomendado, ele nunca tratou a depressão por um longo período de tempo. Cresceu encontrando pequenos alívios para a angústia: cachorros, namoradas, bebidas alcoólicas, cortes nosbraços. Conseguiu terminar o ensino médio, mas não teve motivação para prestar vestibular ou trabalhar. [...] Caio representa uma história, mas não a única, de um quadro de adoecimento mental de crianças e jovens brasileiros, com casos repetidos de depressão, ansiedade e síndrome do pânico. [...] Em um Boletim Epidemiológico divulgado setembro passado, o Ministério da Saúde apontava que as taxas de suicídio saltaram 116% entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos no intervalo de 2010 a 2019; nos jovens de 15 a 19 anos, o aumento foi de 81%. Nas demais faixas etárias, a taxa não cresceu mais que 30%. Os dados levaram o governo federal a classificar o suicídio como ‘um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque aos grupos etários mais jovens’. [...] Entre junho e novembro de 2020, [Guilherme] Polanczyk e outros pesquisadores da USP e do Hospital das Clínicas entrevistaram remotamente 5.795 crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de todas as regiões do país para medir os efeitos da pandemia sobre a saúde mental deles. No segundo semestre do primeiro ano de isolamento, 36% apresentaram sintomas de depressão e ansiedade. Como as escolas estavam fechadas e seria perigoso realizar as entrevistas presencialmente, só participaram aqueles com conexão à internet. ‘A gente sabe que os dados da pesquisa não refletem a realidade das crianças e dos adolescentes mais pobres’, Polanczyk diz. Ainda assim, os resultados indicaram que a insegurança alimentar esteve associada a maiores níveis de ansiedade e a sintomas depressivos. [...] [...] O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde não aponta causas exatas do sofrimento mental dos jovens brasileiros, mas dá a entender que certas particularidades ajudariam a explicar o aumento das taxas de suicídio juvenil. Com base em estudos americanos, menciona que a geração Z, formada por nascidos a partir de 1995, está mais propensa a ter depressão por ser menos resiliente e não saber lidar com frustrações. [...] [...]” Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/z-de-depressao/. Acesso em: 22/07/2022 “Os dados levaram o governo federal a classificar o suicídio como ‘um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque aos grupos etários mais jovens’.” Essa passagem, retirada do texto 1, pode ser reescrita de diversas maneiras. A reescritura em que NÃO se verifica nenhum erro relativo ao acento indicativo de crase é: a) Face a esses dados, o governo federal classificou o suicídio como um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque as faixas etárias mais jovens; b) Os dados levaram a classificação do suicídio, por parte do governo federal, como um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque aos grupos etários mais jovens; c) Em reação a esses dados, o governo federal procedeu à classificação do suicídio como um problema de saúde pública crescente no Brasil, sobretudo no que se refere às faixas etárias mais jovens; 534) 535) 536) d) Face à informações como essas, o governo federal passou a tratar o suicídio como um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque aos grupos etários mais jovens; e) Reagindo as descobertas do Boletim Epidemiológico, o governo federal passou à classificar o suicídio como um problema de saúde pública crescente no Brasil, com destaque aos grupos etários mais jovens. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340402 FGV - Aux TP (PCA AP)/PCA AP/Técnico em Agrimensura/2022 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a opção abaixo em que houve uma troca indevida entre a / à. a) O amanhã será cancelado devido a falta de interesse. b) A feiura é de alguma forma superior à beleza porque ela dura. c) A maior homenagem que podemos prestar à verdade é usá-la. d) Estupidez consiste em querer chegar a conclusões. e) O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2233143 FGV - Rec Leg (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a opção em que houve uma troca indevida entre A/À. a) É muito ruim acostumar-se à sorte. b) Toda lei é uma infração à liberdade. c) A liberdade leva ao humor e o humor conduz à liberdade. d) A prática leva à perfeição, exceto na roleta russa. e) A beleza é uma carta de recomendação à curto prazo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1655991 FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021 Língua Portuguesa (Português) - Crase “É minha opinião que não se deve dizer mal de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Machado de Assis, A Semana – 1871) Nesse texto, Machado emprega corretamente o acento grave indicativo da crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está empregado de forma adequada é: a) Os clientes pagaram a compra à crédito; b) A ordem é necessária à todo grupo social; c) Ninguém abandonou o local à correr; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340402 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2233143 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1655991 537) 538) 539) d) O motorista deu à documentação ao policial; e) Todos os policiais saíram à mesma hora. www.tecconcursos.com.br/questoes/1806210 FGV - Ass (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021 Língua Portuguesa (Português) - Crase “A cura está ligada ao tempo e às vezes também às circunstâncias.” Nessa frase há dois casos de emprego correto do acento grave indicativo da crase. Assinale a opção que indica a frase em que esse acento está empregado incorretamente. a) Às vezes faz bem ficar doente. b) Cheguei à conclusão de que a única doença que eu não tinha era inchaço do joelho. c) Nada se compreendeu em relação à doença enquanto não se reconheceu sua semelhança com a guerra e o amor. d) Não contesto que a medicina seja útil à alguns homens, mas digo que ela é funesta ao gênero humano. e) A melhor resposta às calúnias é o silêncio. www.tecconcursos.com.br/questoes/1934495 FGV - ATA (IMBEL)/IMBEL/Almoxarife/2021 Língua Portuguesa (Português) - Crase No texto a seguir há dois casos de acento grave indicativo da crase: “Pedimos desculpas às esposas americanas. ABC apresenta o futebol das segundas-feiras à noite.” Assinale a opção que indica a frase em que o acento está empregado corretamente. a) Nas Bermudas, você está à 700 milhas de tudo que o chateia. E a apenas 90 minutos de Nova York. (American Airlines) b) Carta aberta à doce senhora que se perdeu tentando chegar à avenida Dakabay de metrô, na última semana. (Departamento de Trânsito de Nova York) c) Circe faz você tão tentadora quanto à mais bonita sobremesa. (Circe lingerie) d) O navio que trouxe para à América seu gosto por scotch. (Cutty Sark whisky) e) Você não precisa ir à Paris para comprar Chanel nº 5. Mas seria melhor se fosse. (Air France) www.tecconcursos.com.br/questoes/1602302 FGV - Alun Of (PM SP)/PM SP/2021 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a opção em que o sinal indicativo de crase está corretamente empregado. a) Não é sempre que estamos à disposição para videochamadas. b) É importante ter por perto uma lista de assuntos à tratar com o chefe. c) Cuidado para não dar demasiada atenção à questões alheias ao trabalho. d) Queria falar com o colega à propósito de algo que vira em seu escritório. e) Não revelava sua intimidade à ninguém, por ser muito reservado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1806210 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1934495 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1602302 540) 541) 542) www.tecconcursos.com.br/questoes/996935 FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019 Língua Portuguesa (Português) - Crase “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”. Nesse pensamento de um historiador latino, ocorreu duas vezes a utilização correta do acento grave indicativo de que houve crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está equivocado é: a) Quemperdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras; b) A aspiração à glória é a última da qual se conseguem libertar os homens mais sábios; c) Quem aspira à sumidade, raras vezes consegue passar do meio; d) Veja o que ocorreu com muitos intelectuais, condenados à fama imortal; e) Todos somos levados à obediência eterna a Deus. www.tecconcursos.com.br/questoes/2055452 FGV - CCS (IBGE)/IBGE/2019 Língua Portuguesa (Português) - Crase A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão diferente dos demais é: a) Fui à casa dele na semana passada; b) Nunca mais fui à França; c) Entregue a encomenda à professora; d) Não sei à qual te referes; e) Dei esse livro à Rosângela. www.tecconcursos.com.br/questoes/616772 FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Língua Portuguesa (Português) - Crase TEXTO - Ressentimento e Covardia Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita. No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história. Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz respeito aos cronistas, https://www.tecconcursos.com.br/questoes/996935 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2055452 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616772 543) 544) articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório. Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que de liberdade, da verdadeira liberdade. (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado) “No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”. O acento grave indicativo da crase empregado nesse segmento é devido ao mesmo fator da seguinte frase: a) À noite, todos os gatos são pardos; b) Pagar à vista é coisa rara hoje em dia; c) Entregou o livro à aluna; d) Saiu à procura da namorada; e) Ficava contente à proporção que superava os obstáculos. www.tecconcursos.com.br/questoes/321215 FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Administrativa/Escrevente de Cartório/2015 Língua Portuguesa (Português) - Crase “A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar andamento a projetos que começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados chegarão rapidamente”. O texto mostra exemplos de emprego correto do “a” com acento grave indicativo da crase – “diz respeito à sua vida profissional”. A frase abaixo em que o emprego do acento grave da crase é corretamente empregado é: a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; b) começaram à chorar assim que leram as previsões; c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer; d) o leitor estava à procura de seu destino; e) o astrólogo previa o futuro passo à passo. www.tecconcursos.com.br/questoes/282515 FGV - Of Adm (Osasco)/Pref Osasco/2014 Língua Portuguesa (Português) - Crase PARA REDUZIR RISCOS É PRECISO TER CONTROLE https://www.tecconcursos.com.br/questoes/321215 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/282515 545) Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possíveis problemas com as fiscalizações, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rígidas possíveis: 1. Organize sua empresa, um nível de organização deve ser mantido dentro da empresa, isso implica em definição clara de cada função e tarefas executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatórios diários e prestações de contas por parte dos responsáveis por esses setores, regras; 2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo a cada três meses; 3. Segregar funções, quem controla as contas a pagar ou receber não pode ser responsável por pagamentos / recebimentos; 4. Conferência de Saldos, os saldos bancários e de caixa devem ser conferidos e conciliados diariamente; 5. Motivação, checar periodicamente o índice de satisfação de seus funcionários; 6. Conferência de estoque, efetuar contagem do estoque periodicamente analisando possíveis divergências; 7. Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas com maior oscilação no período; 8. Análise das Compras, realize comparações entre os valores dos produtos adquiridos, pelo setor de compras, com o valor de mercado, verificando a coerência; 9. Confira periodicamente como estão as Certidões Negativas perante os principais órgãos fiscalizadores, esse procedimento evita surpresa; 10. Os pagamentos das Guias de recolhimento de impostos, taxas e contribuições devem ser feitas pela própria empresa, nunca deixe para serem pagos pelos responsáveis pela contabilidade, essa é uma atribuição da empresa. “Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas com maior oscilação no período”. Nesse segmento, a utilização do acento grave no demonstrativo “aquelas” representa: a) um erro de regência, pois não há necessidade do acento; b) um erro de acentuação gráfica, já que não há regra que o justifique; c) uma junção do artigo definido A com a primeira vogal de “aquelas”; d) uma junção da preposição A com a primeira vogal de “aquelas”; e) uma junção do demonstrativo A com a primeira vogal de “aquelas”. www.tecconcursos.com.br/questoes/1472391 FGV - Ag Edu (João Pessoa)/Pref João Pessoa/2014 Língua Portuguesa (Português) - Crase Remédios e Venenos No início do século XX, a indústria farmacêutica propagandeava as virtudes do ópio e da cocaína, puros e https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1472391 546) em vários remédios, para diversas finalidades, que eram consumidos livremente pela população, de crianças a idosos. Mas assim como não há registros da eficácia curativa dos remédios, também não há notícias de intoxicações e overdoses, e a ideia de "dependente de drogas" não existia. Aracy de Almeida contava que, nos anos 30, se reunia com Noel Rosa, Mário Reis e outros artistas na Taberna da Glória e, quando a noite avançava e o cansaço chegava, mandavam um moleque à farmácia(I) buscar " um bujãozinho de cocaína da Merck suíça", que era vendido legalmente no Brasil até 1937. (....) Drogas sempre existiram, mas quando e como o consumo abusivo virou uma epidemia comportamental? Talvez nos anos 60, quando os hippies promoveram a cultura do LSD e da maconha, que eram associados ao ócio e à improdutividade(II), ao comportamento antissocial e à sensualidade pagã (III). A reação conservadora veio, nos Estados Unidos, com Nixon e a " guerra às drogas", que Reagan transformou em política de Estado, com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos países repensar essa estratégia. Hoje a venda de maconha "medicinal" é livre em vinte estados americanos. Como no início do século XX. No Uruguai, ela será comercializada pelo Estado, a preços populares (um terço da cotação atual na rua), mas sujeitaa inúmeras, e inúteis, restrições. Estrangeiros não podem comprar, só fumar, e os usuários locais têm cota mensal de 40 gramas, mas podem vender a um amigo. Só 30% da população apoiam, mas o tabu foi quebrado e a experiência deles será uma pesquisa valiosa para nós. (MOTTA, Nelson. O GLOBO, 13/12/2013) No texto, observamos três ocorrências do emprego do acento grave indicativo da crase: I. "... mandavam um moleque à farmácia..." II. "... que eram associados ao ódio e à improdutividade..." III. ". ..associados (...) ao comportamento antissocial e à sensualidade pagã". Nesses casos, ocorre a junção da preposição " a" + artigo definido a". Os termos dessas frases que exigem a presença da preposição " a" são, respectivamente, a) moleque / associados / comportamento. b) mandavam / associados / associados. c) mandavam / ódio / antissocial. d) moleque / ódio / comportamento. e) moleque / associados / comportamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/334806 FGV - Prog (CM Recife)/CM Recife/2014 Língua Portuguesa (Português) - Crase Guerra e Mídia O século XX foi marcado por grandes guerras de repercussão mundial em razão de seu alcance e do número de países envolvidos. Já o século XXI apresenta guerras locais ou regionais, mas que de certa forma se tornam mundiais pelo número de espectadores. Isso se dá graças à tecnologia de informação, que envolve direta ou indiretamente cidadãos de quase todo o mundo. A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real, mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro” passa a ser a guerra de todos. (Renato Mocellin). https://www.tecconcursos.com.br/questoes/334806 547) “Isso se dá graças à tecnologia da informação”; nesse caso, o acento grave indicativo da crase representa: a) a união de dois artigos definidos; b) a junção de duas preposições; c) a combinação de um artigo e um pronome demonstrativo; d) a união de uma preposição com um artigo definido; e) a combinação de uma preposição com um pronome demonstrativo. www.tecconcursos.com.br/questoes/215794 FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2014 Língua Portuguesa (Português) - Crase CIDADE URGENTE Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana” e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte significativa da pauta dos meios de comunicação. Não poderia ser diferente: com 85% da população nas cidades (chegará a 90% ao final desta década), quem pode esquecer a relevância do tema? Parece incrível, mas os grandes operadores do sistema econômico e político tratam os problemas das cidades como grilos que irritam ao estrilar. Passados os incômodos de cada crise, quem ganha dinheiro no caos urbano toca em frente seus negócios e quem ganha votos, sua campanha. Só alguns movimentos populares e organizações civis – Passe Livre, Nossa São Paulo e outros – insistem em plataformas, debates e campanhas para enfrentar os problemas e encontrar soluções sustentáveis. A criação do Ministério das Cidades, no governo Lula, fazia supor que o Brasil enfrentaria o desafio urbano, integrando as políticas públicas no âmbito municipal, estabelecendo parâmetros de qualidade de vida e promovendo boas práticas. Passados quase 12 anos, o ministério é mais um a ser negociado nos arranjos eleitorais. A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão para as grandes obras de fachada, transporte inviabilizado por um século de submissão ao mercado do petróleo. A fragmentação vem do descompasso entre União, Estados e municípios, desunidos por um pacto antifederativo, adversários na disputa pelos tributos que se sobrepõem nas costas dos cidadãos. (....) Uma nova gestão urbana pode nascer com a participação das organizações civis e movimentos sociais que acumularam experiências e conhecimento dos moradores das periferias e usuários dos serviços públicos. Quem vive e estuda os problemas, ajuda a achar soluções. Marina Silva, Folha de São Paulo, 7/1/2014. “A gestão é fragmentada, educação para um lado e saúde para outro, habitação submetida à especulação imobiliária, saneamento à espera de recursos que vão para as grandes obras de fachada”. Nesse segmento do texto há duas ocorrências do acento grave indicativo da crase; sobre esse emprego pode-se afirmar com correção que https://www.tecconcursos.com.br/questoes/215794 548) a) nas duas ocorrências a justificativa do emprego da crase é rigorosamente a mesma. b) só na segunda ocorrência há a junção da preposição a com o artigo definido feminino singular a. c) na segunda ocorrência ocorre a junção da preposição a com um pronome demonstrativo a. d) na segunda ocorrência, a crase é devida à presença de uma locução prepositiva formada com uma palavra feminina. e) na primeira ocorrência, o emprego do acento grave é devido à necessidade de esclarecer uma possível ambiguidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/216704 FGV - Ag Admin (SUDENE)/SUDENE/2013 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto Por que é tão difícil entender? A crise que o país atravessa desde a eclosão dos primeiros protestos contra o aumento das passagens de ônibus têm três componentes articulados: 1 – A sociedade quer transporte, saúde e educação de qualidade, pois ela paga caro por isso, por meio de impostos, e não recebe em troca serviços públicos à altura. Simples assim. A sociedade não pediu nas ruas reforma política, nem plebiscito para eliminar suplente de senador. 2 – A sociedade quer o fim da impunidade, pois está cansada de ver corruptos soltos debochando de quem é honesto, mesmo depois de condenados. Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta se deputados e ministros continuam usando aviões da FAB para passear e se criminosos estão soltos, alguns até ocupando cargos de liderança ou participando de comissões no Congresso. 3 – A sociedade quer estabilidade econômica: para a percepção do cidadão comum, os 20 centavos pesaram como mais um sinal de que a economia está saindo do controle. A percepção do aumento da inflação é crescente em todas as classes sociais; em última análise, este será o fator determinante dos rumos da crise a médio prazo, já que não há discurso ou propaganda que camufle a corrosão do poder de compra das pessoas, sobretudo daquelas recentemente incorporadas à economia formal. Esses problemas não são de agora, nem responsabilidade exclusiva dos últimos governos. Mas o que se espera de quem está no poder é que compreenda que a melhor maneira de reconquistar o apoio perdido é dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas (e não às questões que ninguém fez). (Adaptado. Luciano Trigo, O Globo, 11‐7‐2013) Assinale a alternativa em que o emprego do acento grave indicativo da crase ocorre por razão distinta da dos demais. a) "... e não recebe em troca serviços públicos à altura". b) " Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta...". c) "... recentemente incorporadas à economia formal". d) "... dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas...". e) "... e não às questões que ninguém fez". https://www.tecconcursos.com.br/questoes/216704 549) www.tecconcursos.com.br/questoes/260527 FGV - TFC (BADESC)/BADESC/Advogado/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase Jeitinho O jeitinho não se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" emuma situação "apertada". Em sua obra O Que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo Roberto DaMatta compara a postura dos norte- americanos e a dos brasileiros em relação às leis. Explica que a atitude formalista, respeitadora e zelosa dos norte-americanos causa admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a ver violadas as próprias instituições; no entanto, afirma que é ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de educação adequada. O antropólogo prossegue explicando que, diferente das norte-americanas, as instituições brasileiras foram desenhadas para coagir e desarticular o indivíduo. A natureza do Estado é naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada à realidade individual. Um curioso termo – Belíndia – define precisamente esta situação: leis e impostos da Bélgica, realidade social da Índia. Ora, incapacitado pelas leis, descaracterizado por uma realidade opressora, o brasileiro buscará utilizar recursos que vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas vezes será necessário à sua sobrevivência. Diante de uma autoridade, utilizará termos emocionais, tentará descobrir alguma coisa que possuam em comum - um conhecido, uma cidade da qual gostam, a “terrinha” natal onde passaram a infância - e apelará para um discurso emocional, com a certeza de que a autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderá muito bem se sentir tocada por esse discurso. E muitas vezes conseguirá o que precisa. Nos Estados Unidos da América, as leis não admitem permissividade alguma e possuem franca influência na esfera dos costumes e da vida privada. Em termos mais populares, diz-se que, lá, ou “pode” ou “não pode”. No Brasil, descobre-se que é possível um “pode-e-não-pode”. É uma contradição simples: acredita-se que a exceção a ser aberta em nome da cordialidade não constituiria pretexto para outras exceções. Portanto, o jeitinho jamais gera formalidade, e essa jamais sairá ferida após o uso desse atalho. Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também exercida por esferas de influência superiores. Quando uma autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor", imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma, buscará dissuadir a autoridade "menor" de aplicar-lhe uma sanção. A fórmula típica de tal atitude está contida no golpe conhecido por "carteirada", que se vale da célebre frase "você sabe com quem está falando?". Num exemplo clássico, um promotor público que vê seu carro sendo multado por uma autoridade de trânsito imediatamente fará uso (no caso, abusivo) de sua autoridade: "Você sabe com quem está falando? Eu sou o promotor público!". No entendimento de Roberto DaMatta, de qualquer forma, um "jeitinho" foi dado. (In: www.wikipedia.org - com adaptações.) Na frase “é ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de educação adequada” foi corretamente empregado o acento indicativo de crase. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado. a) O memorando refere-se à documentos enviados na semana passada. b) Dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar uma audiência urgente. c) Prefiro montar uma equipe de novatos à trabalhar com pessoas já desestimuladas. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/260527 550) d) O antropólogo falará apenas àquele aluno cujo nome consta na lista. e) Quanto à meus funcionários, afirmo que têm horário flexível e são responsáveis. www.tecconcursos.com.br/questoes/272505 FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase O desafio da violência A VIOLÊNCIA, em diversas formas, foi variável fundamental na constituição da sociedade brasileira. A ocupação europeia do hoje território brasileiro foi feita mediante a destruição de centenas de culturas indígenas e da morte de milhões de ameríndios. Por outro lado, a instituição da escravidão, implicando uma dominação violenta, física e simbólica, atingiu os índios e depois, principalmente, a mão-de-obra africana que, durante quase quatro séculos, foi objeto do tráfico. Portanto, a sociedade brasileira tradicional, a partir de um complexo equilíbrio de hierarquia e individualismos, desenvolveu o uso da violência, mais ou menos legítimo, por parte de atores sociais bem definidos. No entanto, o panorama atual apresenta algumas características que alteram e agravam o quadro tradicional. A urbanização acelerada, com o crescimento desenfreado das cidades, as fortes aspirações de consumo, em boa parte frustradas, dificuldades no mercado de trabalho e conflitos de valores são algumas variáveis que concorrem para tanto. Ninguém mais se sente seguro: nem empresas nem indivíduos. Elites e classes médias têm suas casas assaltadas. O que dizer das camadas populares, secularmente vitimizadas? Nas favelas, nos conjuntos habitacionais, nas periferias, os criminosos fazem praticamente o que querem, seviciando, estuprando e matando. As pessoas são humilhadas e desrespeitadas de todos os modos. O poder público tem se mostrado, no mínimo, incapaz de enfrentar essa catástrofe. Sem dúvida, a pobreza, a miséria e a iniquidade social constituem, historicamente, campo altamente propício para a disseminação da violência. No entanto, creio que não tem sido dada a devida atenção para a dimensão moral, ética e do sistema de valores como um todo, para a compreensão desse fenômeno. A perda de credibilidade e de referências simbólicas significativas destrói expectativas de convivência social elementares. A família, a escola e a religião não têm sido capazes, por sua vez, de resistir à deterioração de valores. Na sociedade tradicional, com sua violência constitutiva, existiam mecanismos de controle social que marcaram uma moralidade básica compartilhada. Sem dúvida, continuam existindo áreas e grupos sociais que preservam e se preocupam com essas questões. Certamente a maioria das pessoas não é violenta ou corrupta. No entanto, o clima geral de impunidade incentiva a utilização de recursos e estratégias criminosas. Desenvolvem-se, inevitavelmente, soluções do tipo “justiça pelas próprias mãos”, que aumentam ainda mais a violência e a insegurança. Policiais, bandidos, justiceiros e seguranças travam batalhas diárias matando e pondo em risco a segurança de toda a população. O fenômeno das “balas perdidas”, expressão desses conflitos, é difícil de ser explicado para pessoas que não vivem nas cidades brasileiras. O fato de qualquer pessoa em qualquer de seus bairros estar exposta a esse tipo de perigo ilustra, de modo dramático, a intensidade da crise. Como construir e sustentar um projeto nacional nessas circunstâncias? A sociedade civil, por si só, é insuficientemente organizada para enfrentar esses desafios e criar alternativas legítimas para o enfrentamento da violência. Só o Estado, reformado e renovado, incluindo o Legislativo e o Judiciário, poderá dispor de meios e recursos, articulado à opinião pública, para reverter essa ameaça de colapso. Estou falando, bem entendido, de regime democrático e não de ditaduras salvacionistas. Hoje um projeto capaz de mobilizar a nação passa, inevitavelmente, pelo estabelecimento de uma política efetiva de segurança pública dentro da ordem democrática. Só assim poderemos implementar e https://www.tecconcursos.com.br/questoes/272505 551) 552) consolidar nossa precária cidadania, condição básica para o futuro da nação brasileira. (VELHO, Gilberto. Violência: faces e máscaras. In: www.scielo.br – com adaptações) O acento indicativo de crase foi corretamente empregado apenas em: a) o cidadão não atende à apelos sem fundamento. b) no artigo, o autor citou à necessária reforma do Estado. c) convencemos à todos da necessidade de um pacto social. d) o debatedor não se rendeu àqueles discursos demagógicos. e) os governantes dispuseram-se à colaborar. www.tecconcursos.com.br/questoes/1965002 FGV - Ana Sup (DETRAN RN)/DETRAN RN/Informática/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto Painel do leitor (Carta do leitor) Resgate no Chile Assisti aomaior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento. (Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010) No 2º§, em “ofereceram à equipe chilena de salvamento,...”, o emprego do acento grave: a) É justificado pela regência de “ofereceram” e pela presença de artigo definido feminino antes de “equipe”. b) É considerado facultativo por estar diante de substantivo coletivo. c) Tem a mesma função em: “Eu não ia perder tempo com quem ganhou muito dinheiro à custa de mentiras”. d) Antecede uma locução adverbial que expressa uma circunstância. e) Não se manteria caso “ofereceram” fosse substituído por “deram”. www.tecconcursos.com.br/questoes/260493 FGV - TFA (BADESC)/BADESC/Auxiliar Administrativo/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase A ética coletiva e o jeitinho brasileiro Ricardo Semler, homem de negócios bem sucedido, em seu best-seller Virando a Própria Mesa, alega que “é impossível ser industrial neste país sem ser corrupto”, tantos e tamanhos são os esquemas que envolvem essa atividade que não resta alternativa senão fazer parte deles ou perecer. De certa forma, embora a exorbitante carga tributária a que estão submetidas as empresas brasileiras não deixe dúvidas do quanto a afirmativa se aproxima da realidade, é fato também que todo o restante https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1965002 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/260493 da sociedade se utiliza dessa mesma lógica para justificar suas ações despidas de qualquer sentido de ética. E isso se generalizou de tal forma que não podemos mais falar sequer de ações pontuais, mas de uma cultura que se instalou e passou a fazer parte do cotidiano das pessoas que sequer conseguem fazer a distinção entre certo e errado, entre ético e não ético no convívio social. A corrupção é mera consequência desse padrão moral no qual somos iniciados desde a mais tenra idade. A desonestidade, o engano e a falta de caráter é algo intrínseco e altamente difundido na maioria das atividades que se desenvolvem neste país. Daí porque me posiciono como um ferrenho combatente do tal "jeitinho brasileiro". Se fizermos uma pesquisa nas ruas, será bem provável que muitos digam ser da mesma opinião, mas na prática do dia-a-dia as mesmas pessoas que fazem tal afirmativa cometem atos que vão desde conseguir um lugar na frente de uma fila ou calar-se ao receber um benefício indevido da previdência, até se manter na folha de pagamento de empresa pública na qual nunca desenvolveu qualquer atividade. E todos se acham plenamente justificados na crença de que "estou pegando de volta um pouco do muito que o governo me tira!". Não resta dúvida de que esse tipo de pensamento aplaca muitas consciências a partir do momento em que reconhecemos que o governo fica longe de cumprir a sua parte. Só que isso não se pode constituir em fator decisivo para a perda generalizada de referenciais e de renúncia absoluta ao sentido de valores pelas pessoas. Vou mais longe quando se trata de avaliar essa prática quando utilizada com conotação de malandragem. Se ainda existe a vontade de enganar, a real intenção de ser malandro, ainda há esperança de que o processo seja revertido, pois a pessoa sabe que está cometendo um ilícito, tem o conhecimento de que está utilizando um recurso desleal ou desonesto. O mais grave – e é o que já está amplamente difundido na cultura deste país – é quando os indivíduos perdem a noção de que tais atitudes se constituem em ações desonestas. Eu tenho muito mais medo dos indivíduos aéticos do que dos antiéticos, porque estes últimos têm consciência plena de que estão cometendo um ato ilícito, e isso faz o divisor de águas. Quando se perde a noção entre o lícito e o ilícito, como acontece no Brasil, e a população acha muito comum cometer o pequeno "delito nosso de cada dia", aí sim, tem-se o maior indicador de que a moral pública sofreu uma derrocada significativa, e não se sabe mais se isso poderá ser revertido um dia. O contexto está degenerado de tal forma, com seu esquema de valores tão deturpado, que tudo passa a ser válido, desde que o final seja considerado "uma boa causa". Li certa vez um artigo que classifica a corrupção em vários níveis e mostra que ela já começa dentro de casa, quando se usa até a carteira de estudante de um irmão para pagar "meia" no cinema. E o comportamento tolerante, a complacência usual das pessoas com a corrupção do cotidiano é que se configura inaceitável. O país do "jeitinho" é a mais verdadeira das nossas realidades! Afinal, o negócio é levar vantagem em tudo, certo? Enquanto não nos cobrarmos, cada um de si mesmo, – até que isto se torne uma prática comum – uma postura ética de tolerância zero, nada vai mudar. (BOLDSTEIN, Luiz Roberto. In: www.diferencialbr.com.br) De acordo com as regras gramaticais, no trecho “a exorbitante carga tributária a que estão submetidas as empresas” (L.4), não se deve empregar acento indicativo de crase, devendo ocorrer o mesmo na frase: a) Entregue o currículo as assistentes do diretor. b) Recorra a esta empresa sempre que precisar. c) Avise aquela colega que chegou sua correspondência. d) Refira-se positivamente a proposta filosófica da companhia. e) Transmita confiança aqueles que observam seu desempenho. www.tecconcursos.com.br/questoes/39543 FGV - ARE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase https://www.tecconcursos.com.br/questoes/39543 553) Corrupção, ética e transformação social Em toda História do Brasil, talvez nunca tenhamos visto um momento em que notícias de corrupção tenham sido tão banais nos meios de comunicação, e tão discutidas por grande parte da população.Em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), sempre há alguém falando sobre a crise na saúde, a crise na educação e, inclusive, a crise ética na política brasileira. Contudo, é preciso notar também que, muitas vezes, enquanto cidadãos, nós mesmos raramente decidimos fazer alguma coisa pela transformação da realidade - isso, quando fazemos algo. Certo comodismo nos toma de assalto e reveste toda a nossa fala de uma moral vazia, estéril, que se reduz à crítica que não busca alterar a realidade. Afinal de contas, em época de eleições, como a que estamos prestes a vivenciar, nós notamos nas propagandas políticas dos partidos a presença dos mesmos políticos e das mesmas propostas políticas, as mesmas já prometidas nas eleições anteriores, e que jamais foram executadas. Logicamente há as exceções de certos governantes que fazem por onde efetivar suas promessas, mas esses, infelizmente, continuam sendo uma minoria em todo o Brasil. Numa outra perspectiva, é interessante perceber também quão contraditória consiste ser a distância entre o que nós criticamos em nossos políticos e as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano. De uma forma ou de outra, reproduzimos a corrupção que nós percebemos na administração pública nacional quando empregamos o chamado jeitinho brasileiro, em que o peso de um sobrenome ou o peso da influência do status social passa a ser um dos elementos determinantes para a obtenção de certos fins. É nesse sentido que podemos apontar aqui um grave problema social brasileiro, uma das principais bases para se buscar o fim da corrupção política no Brasil: a existência de uma ética baseada em uma falta de ética. Como poderemos superar essa incongruência? Com certeza, a Educação pode ser a saída ideal. Mas tem de ser uma Educação voltada para desenvolver nas crianças, nos jovense até mesmo nos universitários - independentemente de frequentarem instituições públicas ou privadas - uma preocupação para com o bem público, isto é, para com a sociedade. Uma Educação que os leve a superar uma concepção de mundo utilitarista, segundo a qual toda sociedade humana não passa de um somatório de indivíduos e seus interesses pessoais, que tão bem se acomoda ao jeitinho brasileiro, será o primeiro passo para se desenvolver uma sociedade mais justa, uma sociedade em que a preocupação com o público, com o coletivo, será a forma ideal para buscar a felicidade individual, que tanto preocupa certos conservadores. Para tanto, sabemos que é preciso não uma "educação política", mas sim uma educação politizada. Uma educação que reconheça que a solução para a corrupção centra-se em conceber a política não apenas como um instrumento para se alcançar um determinado fim, consolidando-se, portanto, numa mera razão instrumental. Uma educação na qual a própria política, a partir do momento em que buscar ser de fato um meio para se alcançar o bem de todos - como ao que se propõe o nosso modelo democrático -, vai estruturar uma ética que localizará no comodismo e no jeitinho brasileiro as raízes de nosso analfabetismo político, substituindo-os por outras formas de ação social ao longo da construção de uma cultura cívica diferente. (adaptado de MOREIRA, Moisés S. In www.mundojovem.com.br:) Ao substituir a expressão sublinhada no fragmento "se reduz à crítica que não busca alterar a realidade", assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase deve ser empregado. a) se reduz a mesma crítica. b) se reduz a certa crítica. c) se reduz a qualquer crítica. d) se reduz a alguma crítica. e) se reduz a toda crítica. 554) www.tecconcursos.com.br/questoes/2450467 FGV - GP (CODESP)/CODESP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto Modernização precisa continuar São Paulo vive um grande paradoxo na segurança pública. De um lado, dá exemplo ao eleger o combate à corrupção como prioridade que visa resgatar a credibilidade das polícias. Por outro lado, no curto prazo, o Estado passa por um delicado momento de inflexão das tendências nas taxas de violência letal. Os homicídios, após uma década, voltaram a subir. Já o número de pessoas mortas em confronto com a PM totalizou, entre abril de 2009 e março de 2010, 566 casos, alta de 54% em relação a igual período do ano anterior. O recente caso da morte do motoboy Eduardo dos Santos é sintomático. A atitude do comandante-geral da PM ao se desculpar pela morte é ato de coragem em repudiar a violência como modus operandi. Desde o governo Mário Covas, a PM investiu muito em reorientar sua ação para a defesa da cidadania. Contudo, os números atuais põem à prova tais investimentos e parecem indicar que o ciclo de modernização institucional precisa ser revitalizado. Maior letalidade policial não significa maior eficácia na repressão da criminalidade e só eleva o medo e a insegurança. As polícias afetam diretamente a vida da população e não podem ser vistas como inimigas. Muito menos podem brigar entre si. São Paulo inovou ao integrar a gestão das ações policiais, independentemente do atrasado debate sobre reformas legislativas na área. O Infocrim, a Comissão de Acompanhamento da Letalidade Policial e a prestação de contas de delegados e oficiais são ações que permitiram reestruturar as polícias e contribuir para a queda das taxas de letalidade criminal e policial. Por maiores que sejam as outras prioridades, são ações que não podem cair no ritmo burocrático, sob o risco do retrocesso. Faz-se necessária a fixação de metas e mandatos claros de atuação das polícias. Promover ajustes é uma forma de manter-se no rumo certo. (Renato Sérgio de Lima. Folha de S.Paulo, 5/5/2010) Em à prova, empregou-se corretamente o acento indicativo da crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido. a) Foram à Santos das ruas antigas. b) O curso se realizará de segunda à sexta-feira. c) No restaurante, pedimos angu à baiana. d) Chegamos à hora do encontro e não encontramos ninguém. e) O fumo é prejudicial à saúde. www.tecconcursos.com.br/questoes/39703 FGV - FRE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2450467 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/39703 555) 556) O jeitinho brasileiro e o homem cordial O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial, fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao contrário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração. Portanto, o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade. Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro, descrito como "o homem cordial" pelo antropólogo. No livro Raízes do Brasil, esse autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade. Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos e Confederação do Equador. Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades. Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto valor quanto, por exemplo, a palavra de um "bom" amigo. Além disso, o fato de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de fazer amizade com ele. Um adágio da época dizia que "aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo". A informalidade era - e ainda é - uma forma de se preservar o indivíduo. Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais. (In: www.wikipedia.org - com adaptações.) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento a seguir: O texto refere-se ______ teses antropológicas, cujos temas interessam ______ todos que se dispuserem ______ investigar a história do jeitinho brasileiro. a) as - à - à. b) às - a - à. c) às - a - a. d) as - à - a. e) às - à - a. www.tecconcursos.com.br/questoes/4762 FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2010 Língua Portuguesa (Português) - Crase As categorias da ética https://www.tecconcursos.com.br/questoes/4762 A vida humana se caracteriza por ser fundamentalmente ética. Os conceitos éticos "bom" e "mau" podem ser predicados a todos os atos humanos, e somente a estes. Isso não ocorre com os animais brutos. Um animal que ataca e come o outro não é considerado maldoso, não há violência entre eles. Mesmo os atos de caráter técnico podem ser qualificados eticamente. Esses atos sempre servem para a expansão ou limitação do ser humano. Sob a perspectiva ética, o queimporta nas ações técnicas não é a sua trama lógica, adequada ou eficiente para obter resultados, mas sim a qualificação ética desses resultados. A eficiência técnica segue regras técnicas, relativas aos meios, e não normas éticas, relativas aos fins. A energia nuclear pode ser empregada para o bem ou para o mal. Na verdade, ela é investigada, apurada e criada para algum resultado, que lhe confere validade. Não vale por si mesma, do ponto de vista ético. Pode valer pela sua eventual utilidade, como meio; mas o uso de energia nuclear, para ser considerado bom ou mau, deve referirse aos fins humanos a que se destina. Vê-se, pois, que o plano ético permeia todas as ações humanas. Isso ocorre porque o homem é um ser livre, vocacionado para o exercício da liberdade, de modo consciente. Sem liberdade não há ética. A liberdade supõe a operação sobre alternativas; ela se concretiza mediante a escolha, a decisão, a consciência do que se faz. Isso implica refugir à determinação unilinear necessária, à determinação meramente causal. É a afirmação da contingência, da multiplicidade. Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposição, avaliamos e escolhemos. Na verdade, somos obrigados a escolher. Somos obrigados a exercer a liberdade. Assim, a decisão supõe a possibilidade e, paradoxalmente, a necessidade de estimar as coisas e as ações humanas para atender as nossas demandas; supõe a avaliação de múltiplos fatores que perfazem uma situação humana complexa. Aí, portanto, temos também compreendida a esfera do valor. Não há liberdade sem valoração. Essa esfera, entretanto, é muito ampla, pois envolve não só o mundo da ética, mas também o da utilidade, da estética, da religião etc. Sob o ângulo especificamente ético, não haverá escolha, exercício da liberdade, definição ética quando não houver avaliação, preferência a respeito das ações humanas. Eis por que na base da ética, como dissemos, encontram-se necessariamente a liberdade e a valoração; a ética só se põe no mundo da liberdade, da escolha entre ações humanas avaliadas. A escolha, a decisão, que é manifestação de nossa liberdade, só é possível tendo por fundamento o mundo axiológico, tanto quanto este tem por condição de possibilidade a liberdade. Não se pode estimar sem alternativas possíveis. Na medida em que se escolhe, se avalia para obter a consciência do que é preferido. Ao escolher um caminho, pondera-se que, de algum modo ou sob algum prisma, é o melhor em relação a outro; o caminho escolhido mata outras possibilidades. Na escolha não pode haver indiferença. Ela está dirigida à ação, à exteriorização, à tomada de posição. Isto significa que a escolha, a decisão, nos leva à determinação normativa ou imperativa de uma via em detrimento de outra. O mundo oferece resistências e determinações necessárias e, por meio destas, as ações éticas se realizam precisamente enquanto as contrariam. As ações éticas brilham justamente quando se opõem às tendências "naturais" do homem. Assim, a liberdade não só se contrapõe à necessidade, como sua negação, mas também existe em função desta. Não há liberdade sem necessidade. Não há ética sem impulsão, sem desejo. A melhor prova da liberdade é o esforço de superação da necessidade, afirmando- a e negando-a dialeticamente, a um só tempo. Então, o mundo ético só é possível no meio social, no bojo das determinações sociais. O fenômeno ético não é um acontecimento individual, existente apenas no plano da consciência pessoal. Isso porque o ente singular do homem só se manifesta, como ser autêntico, em suas relações universais com a sociedade e com a natureza. Esse fenômeno é resultante de relações sociais e históricas, compreendendo também o mundo das necessidades, da natureza. A ética só existe no seio da comunidade humana. 557) Os homens ou grupos de homens que controlam a produção e os meios de circulação econômica dos bens possuem maior liberdade do que aqueles que não têm o poder desse controle. Por aí se vê também que a liberdade e a ética não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos; elas têm sempre dimensões sociais, históricas e objetivas. Há, assim, um grande esforço, um esforço ético-político para se obter uma distribuição igualitária dos direitos entre os homens, quer dentro das comunidades, quer entre as comunidades. Na verdade existe uma ética sobre a ética, uma meta-ética. A meta-ética é utópica, crítica, subversiva e transcende as condições mais imediatas da vida social. No entanto, ela precisa ser possível no mundo dos fatos sociais, sob pena de se perder como uma utopia de meros sonhos. (Adaptado de ALVES, Alaôr Caffé. In: www.centrodebate.org) Dos trechos transcritos do texto, assinale aquele em que se poderia empregar opcionalmente o acento indicativo de crase. a) Preferência a respeito das ações humanas. b) Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposição. c) Na verdade, somos obrigados a escolher. d) Podem ser predicados a todos os atos humanos. e) Não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos. www.tecconcursos.com.br/questoes/1301764 FGV - ATCG (MEC)/MEC/Administrador de Banco de Dados/2009 Língua Portuguesa (Português) - Crase O Fórum Social Mundial e a crise da globalização O Fórum Social Mundial (FSM) de Belém abre um novo ciclo do movimento altermundialista. O FSM acontecerá na Amazônia, no coração da questão ecológica planetária, e deverá colocar a grande questão sobre as contradições entre a crise ecológica e a crise social. Será marcado ainda pelo novo movimento social a favor da cidadania na América Latina, pela aliança dos povos indígenas, das mulheres, dos operários, dos camponeses e dos sem-terra, da economia social e solidária. Esse movimento cívico construiu novas relações entre o social e o político que desembocaram nos novos regimes e renovaram a compreensão do imperativo democrático. Ele modificou a evolução do continente, mostrando a importância das grandes regiões na globalização e diante da crise de hegemonia dos Estados Unidos. O movimento altermundialista deverá também responder à nova situação mundial nascida da crise escancarada da fase neoliberal da globalização capitalista. O movimento altermundialista em seus diferentes significados é portador de uma nova esperança nascida da recusa da fatalidade. É esse o sentido da afirmação “um outro mundo é possível”. Não vivemos nem “o fim da História” nem “o choque de civilizações”. A estratégia desse movimento se organiza em torno da convergência dos movimentos sociais e pela cidadania que enfatizam a solidariedade, as liberdades e a paz. No espaço do FSM, eles comparam suas lutas, práticas, reflexões e propostas. E constroem também uma nova cultura política, fundada na diversidade, nas atividades autogeridas, na partilha, na “horizontalidade” em vez da hierarquia. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1301764 Ao longo dos fóruns, uma orientação estratégica se consolidou: a do acesso aos direitos fundamentais para todos. Trata-se da construção de uma alternativa à lógica dominante, ao ajustamento de todas as sociedades ao mercado mundial por meio da regulação pelo mercado mundial de capitais. À evidência imposta, que presume que a única forma aceitável de organização de uma sociedade é a regulação pelo mercado, podemos opor a proposta de organizar as sociedades e o mundo a partir do acesso para todos aos direitos fundamentais. Essa orientação comum ganha sentido com a convergência dos movimentos e se traduz por uma nova cultura da transformação que se lê na evolução de cada um dos movimentos. Os debates em curso no movimento enfatizam a questão estratégica. Ela põe em relevo o problema do poder, que remete ao debate sobre o Estado, e atravessa a questão dos partidos e do modelo de transformação social, assim como dos caminhos do desenvolvimento. O movimento altermundialista não se resume aos Fóruns Sociais, mas o processo dos fóruns ocupa de fato uma posição especial. O movimento altermundialista não deixa de expandir e de se aprofundar. Com a expansãogeográfica, social, temática, viu sua força aumentar consideravelmente em menos de dez anos. No entanto, nada está ganho, mesmo que a crise em muitos aspectos confirme várias de suas análises e justifique seu chamado à resistência. O movimento altermundialista é histórico e prolonga e renova os três movimentos históricos precedentes: o da descolonização – o altermundialismo modificou em profundidade as representações norte-sul em proveito de um projeto mundial comum; o das lutas operárias – desse ponto de vista, está comprometido com a mudança rumo a um movimento social e pela cidadania mundial; e o das lutas pela democracia a partir dos anos 1960-1970 – é um movimento pela renovação do imperativo democrático após a implosão dos Estados soviéticos em 1989 e as regressões representadas pelas ideologias e doutrinas de segurança / militaristas / disciplinares / paranoicas. A descolonização, as lutas sociais, o imperativo democrático e as liberdades constituem a cultura de referência histórica do movimento altermundialista. O movimento altermundialista se vê diante da crise da globalização capitalista em sua fase neoliberal. Essa crise não é uma surpresa para o movimento; ela estava prevista e era anunciada há muito tempo. Três grandes questões determinam a evolução da situação em escala mundial e marcam os diferentes níveis de transformação social (mundial, por região, nacional e local): a crise ecológica mundial, que se tornou patente, a crise do neoliberalismo e a crise geopolítica com o fim da hegemonia dos Estados Unidos. A crise de hegemonia norte-americana aprofunda-se rapidamente. A evolução das grandes regiões se diferencia: as respostas de cada uma à crise de hegemonia norte-americana são muito diferentes. A luta contra a pretensa guerra entre civilizações e contra a tão real guerra sem-fim constitui uma das prioridades do movimento altermundialista. A fase neoliberal parece ofegante. A nova crise financeira é particularmente grave. Não é a primeira crise financeira deste período (outras ocorreram no México, Brasil, Argentina etc.) nem é suficiente para sozinha caracterizar o esgotamento do neoliberalismo. A consequência das diferentes crises é mais singular. A crise financeira aumenta as incertezas a respeito dos rearranjos monetários. A crise imobiliária nos Estados Unidos revela o papel que o superendividamento exerce, bem como suas limitações como motor do crescimento. A crise energética e a climática revelam os limites do ecossistema planetário. A crise alimentar, de gravidade excepcional, pode pôr em xeque os equilíbrios mais fundamentais. O aprofundamento das desigualdades e das discriminações, em cada sociedade e entre os países, atinge um nível crítico e repercute na intensificação dos conflitos e das guerras e na crise de valores. 558) 559) (...) (Gustave Massiah. Le Monde Diplomatique Brasil, janeiro de 2009) “O movimento altermundialista deverá também responder à nova situação mundial nascida da crise escancarada da fase neoliberal da globalização capitalista.” No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. a) Eles visaram à premiação no concurso. b) Sempre nos referimos à Florianópolis dos açorianos. c) Nossos cursos vão de 8h às 18h. d) A solução foi sair à francesa. e) Fizemos uma longa visita à casa nova dos nossos amigos. www.tecconcursos.com.br/questoes/25784 FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2008 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a alternativa em que se tenha optado corretamente por utilizar ou não o acento grave indicativo de crase. a) Vou à Brasília dos meus sonhos. b) Nosso expediente é de segunda à sexta. c) Pretendo viajar a Paraíba. d) Ele gosta de bife à cavalo. e) Ele tem dinheiro à valer. www.tecconcursos.com.br/questoes/272110 FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2008 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto II Sonhos sonhos são Negras nuvens Mordes meu ombro em plena turbulência Aeromoça nervosa pede calma Aliso teus seios e toco Exaltado coração Então despes a luva para eu ler-te a mão E não tem linhas tua palma Sei que é sonho Incomodado estou, num corpo estranho Com governantes da América Latina Notando meu olhar ardente Em longínqua direção https://www.tecconcursos.com.br/questoes/25784 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/272110 560) Julgam todos que avisto alguma salvação Mas não, é a ti que vejo na colina Qual esquina dobrei às cegas E caí no Cairo, ou Lima, ou Calcutá Que língua é essa em que despejo pragas E a muralha ecoa Em Lisboa Faz algazarra a malta em meu castelo Pálidos economistas pedem calma Conduzo tua lisa mão Por uma escada espiral E no alto da torre exibo-te o varal Onde balança ao léu minh’alma Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá Que sonho é esse de que não se sai E em que se vai trocando as pernas E se cai e se levanta noutro sonho Sei que é sonho Não porque da varanda atiro pérolas E a legião de famintos se engalfinha Não porque voa nosso jato Roçando catedrais Mas porque na verdade não me queres mais Aliás, nunca na vida foste minha (Chico Buarque) No verso 15, às cegas recebe acento indicativo de crase por se tratar de expressão adverbial feminina. Assinale a alternativa em que ocorra inadequação à norma culta no tocante à presença ou à falta do acento grave. a) A prova será aplicada das 9h às 11h. b) Sempre me refiro à Ipanema da minha infância. c) Quando os tripulantes do navio chegaram a terra, todos ficaram aliviados. d) A secretaria funcionará de segunda à sexta. e) Ele vive à custa da esposa. www.tecconcursos.com.br/questoes/25851 FGV - TL (SEN)/SEN/Comunicação Social/Operador de TV/2008 Língua Portuguesa (Português) - Crase Texto Mitos constitucionais "É inconstitucional!" Durante o governo FHC, essa era a primeira coisa que a oposição dizia. Durante o governo Lula, a oposição começa sempre pelo bordão: "É um atentado às liberdades constitucionais!" Uma Constituição democrática mostra vitalidade e legitimidade quando oposição e situação, https://www.tecconcursos.com.br/questoes/25851 direita e esquerda, passam a invocá-la em favor das posições que defendem. Paradoxalmente, foram os embates em torno da revisão constitucional de 1993 e o empenho do governo FHC pelas reformas que criaram condições para essa consolidação da Constituição como núcleo do sistema político. Quanto mais defeituoso se dizia que era o texto, tanto mais se afirmava a supremacia da Carta de 1988. Pode-se concordar ou não com as alterações realizadas. Mas o fato é que, a partir daquele momento, a Constituição deixou de ser um texto abstrato e distante da realidade e passou ao centro do debate público. Vários mitos foram derrubados nesse caminho. Um deles dizia que Constituição boa é aquela que muda pouco, como se escrever com bico de pena fosse garantia de qualidade. Outro mito era o de que a Constituição seria letra morta, que teria uma função meramente simbólica. Como se um governo fosse se empenhar tanto para obter três quintos dos votos no Congresso, em dois turnos de votação, para mudar um mero conto de fadas. Caiu por fim o mito de que o texto constitucional seria contraditório: não há texto legal unívoco e perfeitamente determinado. A vantagem de uma Constituição democrática é que o seu sentido não pode ser fixado de antemão de uma vez por todas. Ele está em permanente disputa. Talvez essa seja a maior lição dos últimos 20 anos. A construção de uma institucionalidade democrática depois de uma longa ditadura militar levou a imagens extremadas do poder do direito. Foi longo o aprendizado de que o direito não é nem a solução de todos os problemas nem um palavreado inútil. Ele só se torna efetivo pelo sentido que lhe dão as lutas sociais e políticas pela sua interpretação. É por isso que a atividade jurisprudencial e o funcionamento concreto dos tribunaisse mostram agora tão ou mais decisivos que o processo legislativo. Pela mesma razão, faz cada vez mais parte da cultura política o princípio de que o código próprio ao direito tem de ser preservado e respeitado para que a disputa pelo seu sentido possa se fazer segundo regras de liberdade e de igualdade. É a invocação e o exercício dessas regras que impedem uma Constituição de se tornar letra morta e uma democracia de definhar em autoritarismo. (Marcos Nobre. Folha de São Paulo, 7 de outubro de 2008.) "'É um atentado às liberdades constitucionais!'" Na frase acima, utilizou-se corretamente o acento grave para indicar a crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. a) O evento vai da segunda à sexta. b) Fomos à Bahia. c) Ela sempre sai às pressas. d) Sempre pedimos filé à Osvaldo Aranha. e) Nós nos enfrentamos cara à cara. www.tecconcursos.com.br/questoes/25256 FGV - AL (SEN)/SEN/Administração/2008 Língua Portuguesa (Português) - Crase https://www.tecconcursos.com.br/questoes/25256 561) Terra, território e diversidade cultural O voto do ministro Carlos Ayres Britto sobre a reserva Raposa/Serra do Sol evidencia a oportunidade de deixarmos para trás os resquícios de uma mentalidade colonial e termos um avanço histórico, rumo a uma política contemporânea que contemple o diálogo produtivo entre as diversas etnias e culturas que compõem um país de dimensões continentais como o Brasil. O voto deixa claro, ainda, que o respeito ao espírito e à letra da Constituição de 1988 é o caminho. O relator trouxe à luz o direito inalienável e imprescritível dos índios de viver nas terras que tradicionalmente ocupam e de acordo com suas próprias culturas. Trouxe, também, o valor de sua contribuição na formação da nacionalidade brasileira. O ministro mostrou que a afirmação das culturas dos primeiros enriquece a vida de todos nós. Basta lembrar o quanto sua relação positiva com a natureza tem ajudado na existência da floresta e da megadiversidade brasileira como um todo. Quem convive com eles sabe que os indígenas cooperam com as Forças Armadas para proteger a floresta de usos ilegais e ajudam no monitoramento das fronteiras. Dois pontos, entre vários outros relevantes abordados pelo voto do ministro, merecem destaque por suas implicações para a cultura brasileira. Em primeiro lugar, a distinção entre terra e território, que expressa a maneira sofisticada e inovadora por meio da qual a Constituição de 1988 solucionou juridicamente a relação entre as sociedades indígenas e o ambiente em que vivem. É sabido que a terra não pertence aos índios; antes, são eles que pertencem à terra. Por isso mesmo, a Carta Magna, reconhecendo a anterioridade dessa relação ao regime de propriedade, concedeu-lhes o usufruto das terras que ocupam, atribuiu o pertencimento delas à União e conferiu ao Estado o dever de zelar pela sua integridade. A Constituição de 1988 selou a convivência harmoniosa entre duas culturas, uma que reconhece e outra que não reconhece a apropriação da terra pelos homens. O segundo ponto refere-se à relação entre terra e cultura, que concerne à continuidade do território ou sua fragmentação em ilhas. Quem conhece a questão indígena no Brasil sabe que o rompimento da integridade territorial implica a morte do modo de vida e, portanto, da cultura e do modo de ser do índio. Se, em séculos passados, acreditou-se que os índios eram um arcaísmo, não é mais possível nem tolerável sustentar tal ponto de vista no século 21. Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. Na era da globalização, da cibernetização dos conhecimentos, das informações e dos saberes, não faz mais sentido opor o tradicional ao moderno, como se este último fosse melhor e mais avançado que o primeiro. Com efeito, proliferam na cultura contemporânea, de modo cada vez mais intenso, os exemplos de processos, procedimentos e produtos que recombinam o moderno e o tradicional em novas configurações. Se a China e a Índia hoje surgem no cenário internacional de modo surpreendente, é porque sabem articular inovadoramente a cultura ocidental moderna com seus antiqüíssimos modos de pensar e agir, demonstrando que o desenvolvimento não se dá mais em termos lineares e que o futuro não se desenha desprezando e recalcando o passado. Por isso, o Brasil - cuja singularidade se caracteriza tanto por sua megadiversidade biológica quanto por sua grande sociodiversidade e rica diversidade cultural -, precisa urgentemente reavaliar esse patrimônio. Temos trabalhado com os povos indígenas no Ministério da Cultura e promovido a diversidade cultural como valor e expressão de uma democracia mais plena, em que cenas como a defesa da advogada indígena Joênia Batista de Carvalho Wapichna se tornem mais que exceções 562) históricas. A soberania não se constrói com fantasmas nem paranóias, mas com a atualização de nossas forças e nossos potenciais. O ministro Ayres Britto tem razão ao sublinhar que não precisamos de outro instrumento jurídico além da Constituição de 1988. (Juca Ferreira e Sérgio Mamberti. Folha de São Paulo, 9 de setembro de 2008) "É sabido que a terra não pertence aos índios; antes, são eles que pertencem à terra." No período acima, utilizou-se corretamente o acento indicativo de crase antes da palavra terra. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. a) Voltarei à terra natal. b) A sonda espacial retornará em breve à Terra. c) Quando chegamos à terra, ainda sentíamos em nosso corpo o balanço do mar. d) Eu me referia à terra dos meus antepassados. e) Havendo descuido, a areia será misturada à terra. www.tecconcursos.com.br/questoes/3630 FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2008 Língua Portuguesa (Português) - Crase ÉTICA E TRIBUTO No amplo debate sobre as questões tributárias fala-se com freqüência de ética ou moralidade tributária, ainda que não se tenha absoluta clareza quanto à real extensão desse conceito. Nada diferente do que ocorre em relação à acepção da ética em outros domínios da política e da economia. A propósito, Norberto Bobbio, em "Elogio da serenidade e outros escritos morais", já observara que "nenhuma questão moral, proposta em qualquer campo, encontrou até hoje solução definitiva". A despeito de sua natureza relativamente controversa, a ética tributária, ao menos conforme admite o senso comum, vincula-se à concepção e à prática de regras justas e razoáveis em matéria tributária. Aponta para questões, não raro conflitantes, que envolvem as limitações do poder de tributar, os direitos dos contribuintes, o dever fundamental de pagar impostos, o equilíbrio concorrencial, a prevenção das guerras fiscais, etc. Encerra, portanto, questões concernentes às relações entre o fisco e o contribuinte, entre os contribuintes e entre os fiscos. No Brasil, o debate sobre ética tributária só recentemente ganhou vulto em decorrência do aumento da carga tributária, da expansão da "indústria de liminares", do visível aperfeiçoamento da administração fiscal, da estabilidade econômica e da crescente inserção do país na economia globalizada. Na maioria dos países desenvolvidos, com cultura tributária mais amadurecida, esse debate é mais limitado, porque praticamente restrito a discussões sobre a pressão fiscal e a competição fiscal nociva (harmfull tax competition). Ainda não se enxerga horizonte visível para fixação de padrões éticos no campo tributário brasileiro, porque essa meta demanda uma ampla reestruturação de relacionamentos entre os fiscos e os contribuintes. O cidadão brasileiro, ao menos no plano cultural, não inclui o pagamento de impostos https://www.tecconcursos.com.br/questoes/3630entre os deveres fundamentais. Não causa estranheza o empresário afirmar, sem nenhum sentimento de culpa, que deixou de pagar os impostos porque a "crise" o obrigou a optar entre o recolhimento de impostos e o pagamento aos fornecedores e empregados. Dito de outra forma, o pagamento de impostos ainda não é um valor definitivamente incorporado à vida nacional. (...) A evasão tributária é explicável por várias razões. A mais conhecida é o propósito ilícito de auferir vantagens em relação aos demais contribuintes. Essa é a razão que socorre o homo oeconomicus, que pensa em sua conveniência econômica e não reconhece nenhum dever moral de conduta. No seu entender, é lícito tudo que o beneficia. Entre outras razões explicativas da evasão, destacam-se: a ignorância frente à matéria tributária, muitas vezes reforçada por uma legislação complexa e ambígua; a impunidade que privilegia os que não pagam impostos; a falta de percepção quanto ao uso do dinheiro público ou sua malversação, em prejuízo do exercício pleno da cidadania fiscal; a utilização imprópria de recursos judiciais; a existência de uma relação desequilibrada nas relações entre o fisco e o contribuinte. Estudos da Secretaria da Receita Federal, com base no recolhimento da CPMF, mostram que um terço dos pagamentos realizados por intermédio de instituições financeiras foi tributado apenas por aquela contribuição, o que significa dizer que foram objeto de evasão, elisão ou isenção fiscais. Trata-se de percentual elevado, porém bem inferior a uma muito propalada estimativa de sonegação no Brasil ("para cada real arrecadado corresponde um real sonegado"). O combate à evasão fiscal é um dos pilares básicos sobre os quais se assenta a ética tributária. Nada produz mais distorções concorrenciais ou injustiça na arrecadação de impostos que a evasão fiscal, inclusive quando comparada com outras supostas "imperfeições" do sistema tributário, como a incidência em cascata. Ao fim e ao cabo, não é demais lembrar que inexiste igualdade na ilegalidade. Ao contrário do que alguns propagam, evasão fiscal não é um problema adstrito à administração tributária, a ser debelado pela ação fiscalizadora. A própria concepção dos tributos já traz em si os riscos de sonegação. Tributos muito vulneráveis à evasão, especialmente em países sem forte tradição tributária, são altamente perniciosos, porque sendo a sonegação uma conduta oportunista ela inevitavelmente ocorrerá e, em conseqüência, acarretará toda sorte de desequilíbrios no mercado e deficiências no erário. (...) No âmbito da administração tributária, o enfrentamento da evasão fiscal exige um contínuo aperfeiçoamento, que passa, entre recursos, pela aplicação de procedimentos de inteligência fiscal e pelo uso intensivo das novas tecnologias de informação e comunicação. Tudo, entretanto, será inócuo se resultar em impunidade, o que requer celeridade nas execuções fiscais e nos julgamentos de recursos e impugnações administrativas, extrema parcimônia na concessão de anistias e remissões, e articulação entre órgãos de fiscalização. Ninguém põe dúvida quanto à legalidade da elisão fiscal, entendida como um ato ou negócio jurídico destinado a reduzir ou eliminar o ônus tributário, mediante utilização de "brechas fiscais" (fiscal loopholes), sem ofensa à lei e anteriormente à ocorrência do fato gerador. Não há, portanto, como confundi-la com evasão fiscal, de natureza francamente ilegal. Tampouco pode alguém cogitar de restrições ao legítimo direito de autoorganização do contribuinte. A questão é de outra natureza. Deve a legislação brasileira, à semelhança do que ocorre em vários países desenvolvidos, estabelecer uma norma geral antielisão? A prática do planejamento fiscal não poderá, em certos casos, resultar em ofensa aos princípios constitucionais da igualdade, solidariedade e justiça, favorecendo os que dispõem de mais recursos e mais informações? A elisão fiscal não poderá assumir um caráter de segregação entre os que podem fazer uso dela e os que não podem e, por isso mesmo, acabam, obliquamente, sendo onerados por um inusitado "imposto sobre os tolos"? As respostas a essas questões não são simples, ademais de controversas. A matéria não foi ainda suficientemente pacificada entre os tributaristas. Entretanto, por mais fortes que sejam os argumentos dos que se opõem a uma norma geral antielisão é inequívoco que a prática do planejamento fiscal fixa um divisor entre contribuintes de primeira e segunda classes, em detrimento de um desejado tratamento igualitário. (...) As isenções complementam o quadro dos institutos que comprometem a igualdade tributária. Freqüentemente, elas resultam de pressões exercidas por grupos de interesses, alimentadas por financiamentos de campanhas, e têm pouca ou nenhuma fundamentação econômica ou social. No Brasil, não se percebe claramente que a sociedade finda pagando mais impostos justamente para compensar os que não pagam em virtude da fruição de benefícios fiscais. Esses benefícios, todavia, assim como as despesas, não são órfãos. Removêlos implica uma verdadeira batalha política. É evidente que essa crítica não se aplica a incentivos transitórios e específicos para regiões ou pessoas pobres, nem ao ajustamento dos impostos à capacidade econômica dos contribuintes. (...) A ética tributária guarda relação, também, com a percepção externa das administrações tributárias. É importante que os contribuintes percebam que a política tributária é justa, a administração fiscal é proba, sensível e confiável, e os recursos arrecadados são corretamente aplicados. (...) A confiança do contribuinte na administração fiscal presume, desde logo, a existência de servidores probos - não apenas honestos ou que pareçam honestos, mas sobretudo exemplares. A autoridade que se confere ao servidor fiscal impõe responsabilidade e exemplaridade. A instituição de corregedorias, com autonomia funcional e mandato, é peça indispensável para consecução de padrões de honestidade nas administrações tributárias. (...) A ética tributária, por último, reclama a observância de relações de cooperação entre as administrações tributárias, como a troca de informações e, no plano internacional, as convenções para prevenir a bitributação. Militam em direção oposta a esse entendimento a utilização de instrumentos de "guerra fiscal" e a constituição de paraísos fiscais. Inúmeros estudos mostram que a guerra fiscal, particularmente no caso brasileiro, em nada aproveitou ao desenvolvimento das regiões mais pobres. Quando muito, serviu para acumulação de riquezas de certas elites, não necessariamente residentes nessas regiões. Não nos esqueçamos de que as guerras fiscais são quase tão velhas quanto a pobreza dessas regiões. (...) Robert Wagner, quando prefeito de Nova York, cunhou uma frase que se tornou célebre na literatura tributária: "Os impostos são o preço da civilização; não existem impostos na selva." No Brasil, a consolidação de uma ética tributária constitui requisito crítico para o desenvolvimento, para a segurança dos investimentos, para o equilíbrio concorrencial e para a justiça fiscal. (Everardo Maciel. www.braudel.org.br) A respeito do trecho "sem ofensa à lei e anteriormente à ocorrência do fato gerador", analise os itens a seguir: 563) I. Os termos "à lei" e "à ocorrência do fato gerador" desempenham funções sintáticas diferentes. II. As duas ocorrências da preposição a, que formam os dois casos de crase, subordinam os termos que introduzem ao mesmo elemento. III. Somente a segunda ocorrência de crase não é obrigatória. Assinale: a) se somente os itens I e II estiverem corretos. b) se nenhum item estiver correto. c) se somente os itens II e III estiverem corretos. d) se somente os itens I e III estiverem corretos. e) se todos os itens estiverem corretos. www.tecconcursos.com.br/questoes/45009 FGV - FTE (SEFAZ MS)/SEFAZ MS/2006 Língua Portuguesa (Português) - Crase A mulher madura O rosto da mulher madura entrou na moldura de meus olhos.De repente, a surpreendo num banco olhando de soslaio, aguardando sua vez no balcão. Outras vezes ela passa por mim na rua entre os camelôs. Vezes outras a entrevejo no espelho de uma joalheria. A mulher madura, com seu rosto denso esculpido como o de uma atriz grega, tem qualquer coisa de Melina Mercouri ou de Anouke Aimé. Há uma serenidade nos seus gestos, longe dos desperdícios da adolescência, quando se esbanjam pernas, braços e bocas ruidosamente. A adolescente não sabe ainda os limites de seu corpo e vai florescendo estabanada. É como um nadador principiante, faz muito barulho, joga muita água para os lados. Enfim, desborda. A mulher madura nada no tempo e flui com a serenidade de um peixe. O silêncio em torno de seus gestos tem algo do repouso da garça sobre o lago. Seu olhar sobre os objetos não é de gula ou de concupiscência. Seus olhos não violam as coisas, mas as envolvem ternamente. Sabem a distância entre seu corpo e o mundo. A mulher madura é assim: tem algo de orquídea que brota exclusiva de um tronco, inteira. Não é um canteiro de margaridas jovens tagarelando nas manhãs. A adolescente, com o brilho de seus cabelos, com essa irradiação que vem dos dentes e dos olhos, nos extasia. Mas a mulher madura tem um som de adágio em suas formas. E até no gozo ela soa com a profundidade de um violoncelo e a sutileza de um oboé sobre a campina do leito. A boca da mulher madura tem uma indizível sabedoria. Ela chorou na madrugada e abriu-se em opaco espanto. Ela conheceu a traição e ela mesma saiu sozinha para se deixar invadir pela dimensão de outros corpos. Por isso, as suas mãos são líricas no drama e repõem no seu corpo um aprendizado da macia paina de setembro e abril. O corpo da mulher madura é um corpo que já tem história. Inscrições se fizeram em sua superfície. Seu corpo não é como na adolescência uma pura e agreste possibilidade. Ela conhece seus mecanismos, apalpa suas mensagens, decodifica as ameaças numa intimidade respeitosa. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/45009 564) Sei que falo de uma certa mulher madura localizada numa classe social, e os mais politizados têm que ter condescendência e me entender. A maturidade também vem à mulher pobre, mas vem com tal violência, que o verde se perverte e sobre os casebres e corpos tudo se reveste de uma marrom tristeza. Na verdade, talvez a mulher madura não se saiba assim inteira ante seu olho interior. Talvez a sua aura se inscreva melhor no olho exterior, que a maturidade é também algo que o outro nos confere, complementarmente. Maturidade é essa coisa dupla: um jogo de espelhos revelador. Cada idade tem seu esplendor. É um equívoco pensá-lo apenas como um relâmpago de juventude, um brilho de raquetes e pernas sobre as praias do tempo. Cada idade tem seu brilho e é preciso que cada um descubra o fulgor do próprio corpo. A mulher madura está pronta para algo definitivo. Merece, por exemplo, sentar-se naquela praça de Siena à tarde acompanhando com o complacente olhar o vôo das andorinhas e as crianças a brincar. A mulher madura tem esse ar de que, enfim, está pronta para ir à Grécia. Descolou-se da superfície das coisas. Merece profundidades. Por isso, pode-se dizer que a mulher madura não ostenta jóias. As jóias brotaram de seu tronco, incorporaram-se naturalmente ao seu rosto, como se fossem prendas do tempo. A mulher madura é um ser luminoso e repousante às quatro horas da tarde, quando as sereias se banham e saem discretamente perfumadas com seus filhos pelos parques do dia. Pena que seu marido não note, perdido que está nos escritórios e mesquinhas ações nos múltiplos mercados dos gestos. Ele não sabe, mas deveria voltar para casa tão maduro quanto Yves Montand e Paul Newman, quando nos seus filmes. Sobretudo, o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem o que perderam em não esperá-la madurar. Ali está uma mulher madura, mais que nunca pronta para quem a souber amar. (Affonso Romano de Sant'Anna) Em à tarde, à Grécia e às quatro horas da tarde, utilizou-se corretamente o acento indicativo da crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. a) Dirigimo-nos a Fortaleza dos nossos antepassados. b) Eles se referiram às horas que passamos juntos. c) Sempre nos falamos à noite. d) Eles se encontraram à uma hora da manhã. e) A ida à Itália fez bem aos noivos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2524805 FGV - AJ (TJ SE)/TJ SE/Análise de Sistemas/"Sem Especialidade"/2004 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a alternativa correta quanto ao uso da crase. a) Chegar à Pernambuco e ir a praia. b) Retornar a casa de D. Luísa, escrever a D. Cândida e levar as crianças a escola. c) Assistiu à peça com entusiasmo. d) Esse médico assistiu à população flagelada. e) O pai não perdoará a filha. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2524805 565) www.tecconcursos.com.br/questoes/1401060 FGV - Ag Tec (MPE AM)/MPE AM/Administrador/2002 Língua Portuguesa (Português) - Crase O exercício da crônica Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, lhe surja de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado. Alguns fazem-no de maneira simples e direta, sem caprichar demais no estilo, mas enfeitando-o aqui e ali desses pequenos achados que são a sua marca registrada e constituem um tópico infalível nas conversas do alheio naquela noite. Outros, de modo lento e elaborado, que o leitor deixa para mais tarde como num convite ao sono: a estes se lê como quem mastiga com prazer grandes bolas de chicletes. Outros ainda, e constituem a maioria, “tacam peito” na máquina e cumprem o dever cotidiano da crônica com uma espécie de desespero, numa atitude ou-vai-ou-racha. Há os eufóricos, cuja prosa procura sempre infundir vida e alegria em seus leitores e há os tristes, que escrevem com o fito exclusivo de desanimar o gentio não só quanto à vida, como quanto à condição humana e às razões de viver. Há também os modestos, que ocultam cuidadosamente a própria personalidade atrás do que dizem e, em contrapartida, os vaidosos, que castigam no pronome na primeira pessoa e colocam-se geralmente como a personagem principal de todas as situações. Como se diz que é preciso um pouco de tudo para fazer um mundo, todos estes “marginais da imprensa”, por assim dizer, têm o seu papel a cumprir. Uns afagam vaidades, outros as espicaçam; este é lido por puro deleite, aquele por puro vício. Mas uma coisa é certa: o público não dispensa a crônica, e o cronista afirma-se cada vez mais como o cafezinho quente seguido de um bom cigarro, que tanto prazer dão depois que se come. Coloque-se porém o leitor, o ingrato leitor, no papel do cronista. Dias há em que, positivamente, a crônica “não baixa”. O cronista levanta-se, senta-se, lava as mãos, levanta-se de novo, chega à janela, dá uma telefonada a um amigo, põe um disco na vitrola, relê crônicas passadas em busca de inspiração - e nada. Ele sabe que o tempo está correndo, que a sua página tem uma hora certa para fechar, que os linotipistas o estão esperando com impaciência, que o diretor do jornal está provavelmente coçando a cabeça e dizendoa seus auxiliares: - “É... Não há nada a fazer com Fulano...” Aí então é que, se ele é cronista mesmo, ele se pega pela gola e diz: - “Vamos, escreve, ó mascarado! Escreve uma crônica sobre esta cadeira que está aí em tua frente! E que ela seja bem feita e divirta os leitores!” E o negócio sai de qualquer maneira. O ideal para um cronista é ter sempre uma ou duas crônicas adiantadas. Mas eu conheço muito poucos que o façam. Alguns tentam, quando começam, no afã de dar uma boa impressão ao diretor e ao secretário do jornal. Mas se ele é um verdadeiro cronista, um cronista que se preza, ao fim de duas semanas estará gastando a metade do seu ordenado em mandar sua crônica de táxi - e a verdade é que, em sua inocente maldade, tem um certo prazer em imaginar o suspiro de alívio e a correria que ela causa quando, tal uma filha desaparecida, chega de volta à casa paterna. (Vinícius de Moraes. Para viver um grande amor. 1962.) Assinale a alternativa em que há ERRO no uso do acento indicativo de crase. a) O leitor dedicava-se à leitura de crônicas. b) O cronista dava preferência às crônicas de estilo mais elaborado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1401060 566) 567) 568) c) O cronista produzia seus textos à tardinha. d) O cronista deve estar atento às situações do cotidiano. e) O texto da crônica lembrava-lhe à sua infância. www.tecconcursos.com.br/questoes/568625 FGV - Ana Leg (ALESP)/ALESP/Biblioteconomia/2002 Língua Portuguesa (Português) - Crase Assinale a alternativa que completa adequadamente a oração abaixo: “O médico assistiu_____ paciente___ quinze horas e _____ dezessete horas foi assistir _____ peça de teatro que sua esposa queria”. a) a - às – às - a. b) à – as - as - a. c) a – às - às - à. d) à – às - às - à www.tecconcursos.com.br/questoes/567422 FGV - Tec Leg (ALESP)/ALESP/Educador Infantil/2002 Língua Portuguesa (Português) - Crase A alternativa que apresenta incorreção em relação ao uso do sinal indicativo da crase é: a) Não assisto mais à jogos do Brasil. b) Fez uma excursão à Cidade Santa. c) O avião chegou às onze horas. d) Ofereceu flores à amiga. www.tecconcursos.com.br/questoes/2373410 FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: o texto a seguir refere-se a próxima questão. Problemas da segurança pública “Esse trabalho científico se destina a realizar uma análise sobre a situação da segurança pública do Brasil, enfatizando suas falhas. Sendo abordada a violência que assola o meio social, bem como o sentimento de impunidade. Dessa forma, são apresentados os aspectos que envolvem esse serviço público, como o trabalho da polícia e o sistema das prisões. Além disso, é evidenciada a política brasileira que se torna um empecilho à garantia de uma sociedade mais segura. É importante ressaltar que nesse trabalho será evidenciada a violência que tem como praticantes agentes que delinquem reiteradamente e que são réus de diversos processos penais.” (Jus.com.br / 28-07-2015) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/568625 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/567422 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2373410 569) 570) Assinale a frase abaixo que mostra erro de concordância verbal. a) Chegou um milhão de revólveres para a polícia. b) Veio presa uma quadrilha de assaltantes de bancos. c) O policial e o assaltante se enfrentou durante o assalto. d) As vítimas identificaram as fotos dos criminosos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2469635 FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Num relatório para sua chefia, um funcionário escreveu a seguinte frase: “A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que os permitam apreender o que é útil para sua atividade profissional”. O chefe repreendeu o funcionário pelos erros cometidos no relatório e exigiu que o documento fosse corrigido; no dia seguinte, o funcionário corrigiu os erros e enviou ao chefe o seguinte texto, em que todos os problemas foram solucionados: a) “A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permitam aprender o que é útil para sua atividade profissional.” b) “A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que os permitam aprender o que é útil para sua atividade profissional.” c) “A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que lhes permita aprender o que é útil para sua atividade profissional.” d) “A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que os permitam aprender o que tem utilidade para sua atividade profissional.” e) “A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permita apreender o que é útil para sua atividade profissional.” www.tecconcursos.com.br/questoes/2519044 FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Texto 1 O caminho da alimentação saudável Nova rotulagem da Anvisa é bem-vinda, mas aquém de seu potencial Carlos Augusto Monteiro Laís Amaral Mais Desde outubro de 2022, o consumidor brasileiro vem se deparando com mudanças nas embalagens de alimentos nos mercados. Trata-se do novo modelo de rotulagem nutricional determinado pela Anvisa. O uso do padrão é válido para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro; para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2469635 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519044 O modelo traz novidades importantes. A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas. Além disso, padroniza o design da tabela nutricional e mostra valores nutricionais do alimento com base em porções de 100 g ou 100 ml, facilitando comparações entre produtos semelhantes de marcas distintas. A adoção é um avanço. O rótulo de um alimento traz informações que orientam o consumidor sobre os componentes do produto, interferindo na decisão de compra. A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além. Na teoria, a função do ícone da lupa é informar o consumidor sobre a composição dos alimentos. Na prática, a iniciativa deveria apoiar escolhas alimentares mais saudáveis. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um caminho simples para manter uma alimentação saudável é evitar o consumo de ultraprocessados. São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja). Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes. Eles também costumam ter excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa é composta de ultraprocessados. Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo. Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto. Em comparação, o perfil nutricional da Organização Pan- Americana da Saúde (Opas) atrela a quantidade de sódio ao total calórico do produto. Na prática, a diferença é notável: no caso de um caldo de galinha em cubos, o modelo da Anvisa tolera o dobro de sódio aceito pela Opas. Brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, podem seguir provocando confusão ao consumidor. Mais que mostrar excessos em nutrientes, é necessário ajudar a população a identificar os ultraprocessados. Isso poderia ocorrer facilmente com o destaque da presença de certostipos de aditivos alimentares. Afinal, nenhum alimento feito com comida de verdade precisa de "aroma idêntico ao natural de morango". Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode seguir o exemplo do Chile, que, junto às regras, implementou políticas públicas de alimentação saudável. A iniciativa inclui campanhas educativas e a regulação da publicidade e da venda de produtos não saudáveis a crianças. São ações que beneficiariam largamente a alimentação e a saúde no Brasil. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/01/o-caminho-da-alimentacao-saudavel.shtml Acesso em: 13/05/2023 Os textos das alternativas a seguir são reescrituras de passagens do texto 1. O único caso em que a modificação realizada resultou em erro de concordância é: a) Tratam-se dos novos modelos de rotulagem nutricional determinados pela Anvisa. b) É válida, para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro, a adoção do padrão. c) Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa são compostos de ultraprocessados. d) Com brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, pode haver dificuldades no momento da compra. 571) 572) 573) e) Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode reproduzir o que ocorreu no Chile, onde se implementaram políticas públicas de alimentação saudável. www.tecconcursos.com.br/questoes/2533075 FGV - Prof (J Guararapes)/Pref J Guararapes/Língua Portuguesa/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Todas as frases a seguir trazem expressões de quantidade. Assinale a opção em que a quantificação está definida inadequadamente. a) O sucesso resulta de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco melhor / quantidade precisa. b) A função da liderança é produzir muitos líderes, não muitos seguidores / alta quantidade de forma imprecisa. c) Segunda-feira é um modo terrível de você gastar 1/7 de sua vida / quantidade fracionada de forma precisa. d) Conhecemos bastantes truques para evitar o trabalho, mas dispomos de pouco ócio autêntico / grande quantidade sem especificação. e) Os turistas brasileiros gastam pouco dinheiro em viagens internacionais / baixa quantidade de forma precisa. www.tecconcursos.com.br/questoes/2375992 FGV - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Raros são o secretário ou secretária que, enviando a alguém um documento ou um livro, não comece a carta escrevendo “Anexo lhe envio”. Assinale a frase abaixo que está em desacordo com as normas gramaticais cultas. a) Anexo lhe envio os documentos e as fotos. b) Em anexo lhe envio os documentos e as fotos. c) Anexos lhe envio os documentos e as fotos. d) Envio-lhe os documentos e as fotos anexos. e) Envio-lhe, em anexo, os documentos e as fotos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2292372 FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Ciências da Computação/2023 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Texto “Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC. Sabemos que no Brasil existe muita sonegação, muitas empresas, principalmente as menores, não declaram tudo aquilo que movimentam. Porém, do outro lado da mesa, está a Receita Federal — com supercomputadores e com analistas bem treinados para auditar as milhares de informações que chegam aos bancos de dados do órgão. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2533075 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2375992 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2292372 574) As Secretarias de Fazenda Estaduais e as Prefeituras estão se modernizando cada vez mais (é o caso do DF, que possui a Malha Fiscal), com o uso de tecnologia para tratamento das informações recebidas através das obrigações acessórias, a fim de evitar a sonegação fiscal por parte das empresas e não deixar de arrecadar tributos. A Receita Federal, através do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), montou uma verdadeira armadilha para as pessoas físicas e jurídicas que não declaram suas movimentações financeiras. O que antes era feito em papel passou a ser digital e online, ou seja, hoje em dia a Receita Federal pode identificar uma operação clandestina antes mesmo de ser concluída. E, a partir de 2023, será possível cruzar a movimentação bancária gerada pelas empresas (de qualquer porte) com as informações repassadas pelas instituições financeiras, intermediadores financeiros e instituições de pagamento para arrecadar os tributos devidos nessas operações. Não importa a forma de transferência utilizada pelas empresas, TED, DOC, Pix etc. Tudo será informado para o fisco e, como já dissemos, no caso do Pix, a informação será retroativa.” (Arvi Consultoria) “Estamos em 2022 e, neste momento, a maioria das transações bancárias, segundo o Banco Central, é realizada na modalidade Pix. Essa modalidade já superou a TED e o DOC.” Sobre a estruturação sintática e semântica desse primeiro parágrafo do texto, assinale a afirmação correta. a) A forma verbal “estamos” se refere apenas ao conjunto de leitores do texto. b) No termo “neste”, a forma do demonstrativo utilizada se prende ao fato de o momento estar anunciado antes. c) A expressão “a maioria das transações bancárias” pode levar o verbo da frase também para o plural. d) O termo “segundo o Banco Central” indica a falta de credibilidade dos autores do texto. e) No termo “a TED e o DOC” há um erro gramatical no emprego do primeiro artigo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2056806 FGV - AGC (EPE)/EPE/Recursos Humanos/2022 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Assinale a opção que apresenta a frase que está gramaticalmente correta. a) Ainda devem haver muitos concursos este ano. b) Chegaram ao Brasil um milhão de vacinas. c) Agora, já são uma e dez da tarde. d) Entraram no teatro, sentando-se na última fila. e) Entre mim e ti não há qualquer comunicação. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2056806 575) 576) 577) www.tecconcursos.com.br/questoes/1881621 FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Texto 2 “Os policiais militares são os primeiros a chegar ao local do crime, para isolar a área e preservar as provas. Delegado e investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) vão até o local, onde conversam com testemunhas e familiares das vítimas. Os peritos criminais também comparecem para analisar provas e colher informações. O corpo é recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML)” (Gazeta do Povo, 30/11/2021). “Os policiais militares são os primeiros a chegar ao local do crime, para isolar a área e preservar as provas”; nesse segmento do texto 2, as formas verbais “isolar” e “preservar” poderiam também aparecer no plural “isolarem” e “preservarem”. A frase abaixo em que há dupla possibilidade de concordância do termo destacado é: a) Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer; b) Só quem é superficial conhece a si mesmo; c) Uma descoberta consiste em ver o que todo mundo já viu e pensar o que ninguém pensou; d) A família é um conjunto de pessoas que se defendem em bloco e se atacam em particular; e) Originalidade é a arte de esconder suas fontes. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975418 FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Assinale a frase em que se comete um erro gramatical. a) É urgente a necessidade de a encomenda chegar. b) A maioria dos estudantes viajaram. c) Era meio-dia e meio quando eles chegaram. d) Há tempos eu não os vejo. e) Cheguei à praia antes dos demais. www.tecconcursos.com.br/questoes/2232256 FGV - ContLeg (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) “Essa constante reclamação dos consumidores impede que haja produtos semelhantes no mercado”; a forma verbal sublinhadapoderia ser substituída, mantendo-se a correção e o significado original, por a) possam existirem. b) possa existir. c) possam haver. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1881621 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975418 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2232256 578) 579) 580) d) possa haverem. e) possam existir. www.tecconcursos.com.br/questoes/2240054 FGV - TILs (SEAD AP)/SEAD AP/Língua Portuguesa/2022 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) As opções a seguir mostram frases na voz passiva pronominal. Assinale aquela que apresenta erro de concordância verbal. a) Espero que se compre um carro novo. b) Comprou-se um conjunto de roupas novas. c) Viu-se muitas pessoas na praia. d) Desenhou-se um conjunto de casas. e) Construíram-se muitos barracos no morro. www.tecconcursos.com.br/questoes/1658666 FGV - ATA (IMBEL)/IMBEL/Almoxarife/2021 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) “Onde intervém o favor e as doações, abate-se os obstáculos e desfaz-se as dificuldades.” Em termos de norma culta, podemos dizer que: a) as três formas sublinhadas estão corretas. b) as três formas sublinhadas estão incorretas. c) somente as duas primeiras formas estão corretas. d) somente as duas últimas formas estão corretas. e) somente está correta a primeira forma. www.tecconcursos.com.br/questoes/860328 FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) “Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”. (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952) No texto há uma série de adjetivos que se referem a substantivos e com eles concordam; a opção em que essa relação de concordância está errada é: a) integral / transplantação; b) novas / condições; c) terras / diferentes; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2240054 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1658666 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/860328 581) 582) 583) d) diferente / feição; e) barroco / característica ou estilo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1126890 FGV - Berç (Angra)/Pref Angra/2019 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Texto IV “Nada do que é grande surge repentinamente, nem mesmo a uva nem os figos. Se agora me disseres: ‘Quero um figo’, respondo-te: ´E preciso tempo.’ Antes de tudo deixa virem as flores, depois que se desenvolvam os frutos e que amadureçam.” O Texto IV tem a estrutura de um diálogo em que se emprega a segunda pessoa (tu). Se mudássemos para a terceira pessoa do singular, a quantidade de palavra a serem modificadas seria a) 5. b) 4. c) 3. d) 2. e) 1. www.tecconcursos.com.br/questoes/971204 FGV - AFM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Nas opções a seguir, a primeira oração foi reescrita de modo a dar-se a ela um caráter genérico, com a utilização da partícula se. Assinale a opção em que isso foi feito de forma gramaticalmente incorreta. a) Todo mundo viu a morte de perto. / Viu-se a morte de perto. b) As pessoas reclamam de tudo. / Reclama-se de tudo. c) Muita gente pensa o contrário de todos. / Pensa-se o contrário de todos. d) Muitas pessoas não respeitam os horários. / Desrespeitam-se os horários. e) Todos cometem as mesmas falhas. / Comete-se as mesmas falhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/672124 FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) TEXTO. NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1126890 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/971204 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/672124 584) 585) Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha. Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia levar só o que consumiria de imediato? “Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta. Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si. Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente. Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018. “No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.” Nesse trecho, o termo “caixa” passou a ser aparentemente masculino, mas, na verdade, ocorreu aí uma elipse de um termo masculino “o funcionário da caixa.” O substantivo a seguir em que ocorre uma idêntica elipse que causa aparente mudança de gênero é: a) o celular / o telefone celular. b) o Municipal / o teatro Municipal. c) a capital / a cidade capital. d) o Palmeiras / o time do Palmeiras. e) a lava-jato / a operação lava-jato. www.tecconcursos.com.br/questoes/782976 FGV - AuxA (SASDH Niterói)/Pref Niterói/2018 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) “96% das empresas que participaram da campanha taxa zero por 100 dias ficaram com a nossa empresa”. Trecho publicitário de uma empresa de segurança que mostra, no segmento sublinhado, um caso correto de concordância. A frase abaixo que mostra um erro em tipo semelhante de frase é: a) 3% da população emigrou para a Europa; b) 1% do grupo saíram em viagem; c) 1,5% da turma viajou no final de semana; d) 5% dos alunos lamentaram a falta do professor; e) 22% dos eleitores acreditam nas pesquisas. www.tecconcursos.com.br/questoes/555025 FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) TEXTO - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA https://www.tecconcursos.com.br/questoes/782976 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/555025 586) Rosely Sayão Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam. [....] O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado) “...69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam”. Temos aqui uma concordância que envolve elementos de porcentagem; a frase abaixo que mostra incorreção nesse tipo de concordância é: a) 5% da turma vieram ao show; b) 89% dosbrasileiros mostram alimentação pouco saudável; c) 1% dos entrevistados demonstraram fraqueza; d) chegou apenas 3% dos convidados; e) compareceram 23% dos artistas. www.tecconcursos.com.br/questoes/518180 FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Regional/2017 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Observe os seguintes casos de concordância nominal retirados do texto 1: 1. A democracia reclama um jornalismo vigoroso e independente. 2. A agenda pública é determinada pela imprensa tradicional. 3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes. A afirmação correta sobre essas concordâncias é: a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se, respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’; b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por referirem-se a dois substantivos; c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se refere a ‘imprensa’; d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/518180 587) 588) e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar no singular por referir-se ao substantivo ‘conteúdo’. www.tecconcursos.com.br/questoes/351263 FGV - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2016 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) TEXTO 5 - Diploma superior é privilégio de apenas 13% Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013). Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola. Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab Uma falha de digitação ocasionou um erro de concordância no seguinte trecho: a) “mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo”; b) “32% não completaram o ensino fundamental”; c) “Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando”; d) “98,5% nesta faixa etária estão na escola”; e) “Aqui também há disparidades regionais”. www.tecconcursos.com.br/questoes/351276 FGV - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2016 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) TEXTO 1 - Diploma superior é privilégio de apenas 13% Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013). Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola. Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto https://www.tecconcursos.com.br/questoes/351263 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/351276 Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab TEXTO 2 - Trabalho infantil volta a subir Após sete quedas sucessivas de 2005 para cá, o número de crianças trabalhando no país voltou a aumentar. Em 2014, subiu para 554 mil o número de crianças nas idades entre 5 e 13 anos que trabalham, quase 50 mil a mais que em 2013. No Brasil, o trabalho até os 13 anos é ilegal. Setenta mil dessas crianças têm de 5 a 9 anos, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. Em 2005, porém, o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual, chegando a 1,6 milhão. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab TEXTO 3 - Computadores em casa têm primeira queda Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%. O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinham computadores. Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do aumento de uso da internet no celular. A posse de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013. Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com linha fixa caiu 25,5 pontos percentuais. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab TEXTO 4 - Água e luz avançam, saneamento deixa a desejar Do total de domicílios no país, 85,4% têm abastecimento de água e 99,7% têm iluminação elétrica, mas apenas 63,5% têm rede coletora de esgoto, índice praticamente igual ao de 2013 (63,4%). As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%). De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto, mas esse número não acompanha o aumento geral do número de residências no país: de 2013 para 2014, o número de domicílios brasileiros aumentou em 1,9 milhão, passando a um total de 67 milhões. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab A concordância verbal que mostra um caso idêntico a “Água e luz avançam” é: a) “As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%)” (Texto 4); b) “De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto” (Texto 4); c) “Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola” (Texto 1); d) “o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%” (Texto 3); 589) e) “o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual” (Texto 2). www.tecconcursos.com.br/questoes/349133 FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) TEXTO - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores. O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet. 1) TRANSPARÊNCIA Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site. 2) HONESTIDADE Muitos sites de saúdeestão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos. A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000. 3) QUALIDADE A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica. Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores. Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”. Sobre a concordância nesse segmento do texto, a afirmação inadequada é: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/349133 590) a) “muitos” concorda com “sites”; b) “interessados” deveria ser substituído por “interessadas”; c) “editorial” concorda exclusivamente com “linha”; d) “médicos” se refere a “produtos e equipamentos”; e) “farmacêutica” concorda com “indústria”. www.tecconcursos.com.br/questoes/285081 FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Motorista/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los. Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação. Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações. Ainda assim, 92% deles afirmaram ter recomendado o medicamento no último ano para reduzir o custo de tratamento ou a pedido do paciente. Uma boa parte dessa parcela de profissionais da saúde não concordou com a ideia de os genéricos serem tão eficazes (30%), nem de terem a mesma segurança (23%) que os remédios de referência. Quase metade (42%) afirmou não ter o hábito de prescrevê-los. Os farmacêuticos influenciam os consumidores na hora de comprar os genéricos, pois, segundo 88% dos entrevistados, pelo menos uma vez, esses profissionais sugeriram a substituição do remédio prescrito por um genérico. “Pesquisa realizada pela PROTESTE Associação de Consumidores e divulgada dia 23 de agosto, revela que a população confia nos genéricos e chega a pedir para os médicos prescrevê-los. Mas parte da classe médica ainda tem dúvidas sobre esses remédios por conta do processo de avaliação da qualidade e falsificação. Para 45% dos médicos que participaram da pesquisa o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca. E 44% deles acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações”. A forma verbal que mostra um erro de norma culta é: a) confia; b) prescrevê-los; c) tem; d) participaram; e) acreditam. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/285081 591) 592) 593) www.tecconcursos.com.br/questoes/285013 FGV - ADP (DPE RO)/DPE RO/Analista em Redação/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) A opção em que a variação de número está correta é: a) sessões lítero-musicais; b) acordos lusos-africanos; c) águas azul-marinhas; d) paredes verde-claro; e) roupas rosas-claras. www.tecconcursos.com.br/questoes/278717 FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) A capa da revista Veja, de 7 de janeiro de 2015, mostra uma fotografia da Presidente Dilma Rousseff cumprimentando o novo Ministro da Fazenda, que acaba de tomar posse. O texto da capa dizia o seguinte: “O poder e o saber. Com eles juntos, temos uma chance de atravessar o tempestuoso 2015. Se duelarem, o Brasil perde.” Sobre o texto, a afirmação correta é: a) as palavras “poder” e “saber” referem-se simultaneamente à Presidente e ao Ministro; b) o segmento “tempestuoso 2015” indica uma mensagem positiva para a crise de energia; c) a forma verbal “temos” mostra como sujeito implícito todos os brasileiros; d) o segmento “se duelarem” mostra a certeza sobre um fato futuro por parte do enunciador do texto; e) o adjetivo “tempestuoso” aparece no masculino singular para concordar com o substantivo oculto “período”. www.tecconcursos.com.br/questoes/283958 FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Texto “Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verifica-se que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificando-se como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) Os termos de um texto podem manter entre si relações de concordância nominal ou verbal; os termos abaixo que NÃO estabelecem entre si qualquer relação de concordância são: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/285013 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/278717 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/283958 594) 595) a) resposta insatisfatória; b) atendimento público; c) alguém espera; d) horário regulamentar; e) mais cedo. www.tecconcursos.com.br/questoes/280463 FGV - Tec Adm (DPE MT)/DPE MT/Área Meio/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) O texto a seguir refere-se à questão Horóscopo do signo de Virgem, do dia 01 de fevereiro de 2015. “Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos.” As opções a seguir apresentam grupos de palavras que mantêm entre si uma relação de concordância nominal ou verbal, à exceção de uma. Assinale-a. a) Interesses semelhantes b) Novos pontos de vista c) Equipamentos eletrônicos d) Agregar aliados e) Mercúrio segue www.tecconcursos.com.br/questoes/278014 FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Administrativo/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é: a) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram profissões as mais estranhas possíveis. b) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimosmeses apresentaram- se à Polícia. c) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias. d) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/280463 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/278014 596) 597) 598) e) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários. www.tecconcursos.com.br/questoes/278022 FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Administrativo/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Entre as mensagens abaixo, a única que está de acordo com a norma escrita culta é: a) Verifique os dados da conta a pagar. Clica neste botão! b) Demonstra que você é esperto. Pague suas contas em dia. c) Controla teu dinheiro e viaje tranquilo. d) Não despreze as feias. Confira suas qualidades. e) Em caso de fogo, procure os extintores. Pede o apoio da brigada. www.tecconcursos.com.br/questoes/278561 FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Numa notícia sobre locais gastronômicos do Rio de Janeiro, a revista rioshow publica o seguinte texto: “Sou mais familiarizada com os pães, as tortas e os doces dessa casa que é um mix de pâtisserie, padaria e café. As tortas alemães são o forte dali, uma tradição da família que comanda o espaço.” (02/01/2015) O segmento desse texto que contraria a norma culta de língua portuguesa é: a) “Sou mais familiarizada com os pães”; b) “com os pães, as tortas e os doces dessa casa”; c) “que é um mix de pâtisserie, padaria e café”; d) “As tortas alemães são o forte dali”; e) “uma tradição da família que comanda o espaço”. www.tecconcursos.com.br/questoes/195333 FGV - AP (TCE-BA)/TCE BA/2014 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Desenvolvimento Urbano As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se depara atualmente: aumentar a competitividade satisfazendo simultaneamente determinados requisitos de ordem social e ambiental. As cidades são os centros da atividade econômica da Europa, assim como da inovação e do emprego. Mas também elas se debatem com uma série de problemas, nomeadamente, a tendência para a suburbanização, a concentração da pobreza e do desemprego em zonas urbanas e os problemas resultantes de um crescente congestionamento. Problemas tão complexos como esses requerem imediatamente respostas integradas a nível dos transportes, da habitação, da formação e do emprego, https://www.tecconcursos.com.br/questoes/278022 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/278561 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/195333 599) bem como respostas adaptadas às necessidades locais. As políticas regional e de coesão europeias têm como objetivo fazer face a estes desafios. Foram afetados cerca de 21,1 mil milhões de euros ao desenvolvimento urbano para o período entre 2007 e 2013, o que representa 6,1% do orçamento total da política de coesão europeia. Desse montante, 3,4 mil milhões de euros destinam‐se à reabilitação de sítios industriais e terrenos contaminados, 9,8 mil milhões de euros a projetos de regeneração urbana e rural, 7 mil milhões de euros a transportes urbanos limpos e 917 milhões de euros à habitação. Outros investimentos em infraestrutura nos domínios da investigação e da inovação, dos transportes, do ambiente, da educação, da saúde e da cultura têm também um impacto significativo nas cidades. (Comissão Europeia) “As políticas regional e de coesão europeias têm como objetivo fazer face a estes desafios”. Sobre a adjetivação nesse segmento do texto, é correto afirmar que a) o adjetivo “regional” mostra erro de concordância. b) o adjetivo “europeias” mostra erro de concordância. c) o substantivo “políticas” não é adjetivado no segmento. d) o substantivo “coesão” não é adjetivado no segmento. e) “regional” e “de coesão” adjetivam “políticas”. www.tecconcursos.com.br/questoes/283324 FGV - Moto (Osasco)/Pref Osasco/Transportes Pesados/2014 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Os problemas do trânsito no mundo Marisa Diniz Atualmente o maior desafio das grandes cidades ao redor do planeta é o trânsito. O crescimento desnorteado das cidades, o mau planejamento, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte público vêm colaborando para o aumento da circulação de veículos, e consequentemente tem agravado o problema de congestionamento nos grandes centros urbanos. Em algumas cidades o horário do rush é sempre incerto, pois o volume de veículos é sempre elevado em todos os horários. Algumas soluções para o problema seria o investimento em meios de transportes alternativos, mas que muitas vezes são deixados de lado por falta de recursos necessários ou projetos defasados. A bicicleta, apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urbanos, nem sempre acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução. A solução mais rápida a ser tomada é investir em transporte público de qualidade com várias opções a fim de diminuir o volume de veículos nas principais vias de acesso aos centros. Investimentos estes que poriam fim aos congestionamentos em horários de grande fluxo de veículos e que proporcionariam um atrativo aos usuários de veículos. “A bicicleta apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urbanos, nem sempre acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução.” As palavras desse segmento que estão em relação de concordância nominal ou verbal são: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/283324 600) a) “meio de transporte”; b) “centros urbanos”; c) “investimentos em ciclovias”; d) “educação de trânsito”; e) “sendo um perigo”. www.tecconcursos.com.br/questoes/1689529 FGV - Adm (SUSAM)/SUSAM/2014 Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal) Acredite, progredimos sim Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois. É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil. Ajuda‐memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena. Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político. Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes” pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas. Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país. Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas – podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida. Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a