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PIM V - GESTÃO DA QUALIDADE

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
GESTÃO DA QUALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V 
MARA DECOR TEXTIL LTDA 
 
 
 
 
 
 
Carlos Henrique de Oliveira – RA: 2289225 
Camilla de Assis Camilo – RA: 2018886 
Carlos Alberto de Sales – RA: 2236603 
Edileusa Monteiro Feitosa – RA: 2222102 
Matheus Henrique Araujo – RA: 0611463 
Rogério Ivanoff da Silva – RA: 2290441 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília-DF 
2023 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1. Principais finalidades das ferramentas de qualidade............................... 7 
Quadro 2. Indicadores utilizados pela microempresa estudada............................... 15 
Quadro 3. Recursos necessários da Matemática Financeira e seus conceitos.......... 16 
Quadro 4. Principais conceitos dos termos utilizados em empréstimos e 
financiamentos........................................................................................ 
 
18-19 
Quadro 5. Investimentos fixos da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA........... 21 
Quadro 6. Capital de Giro mensal da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA...... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 5 
2.1 Ferramentas de Qualidade..................................................................................... 5 
2.2 Logística Integrada................................................................................................. 9 
2.3 Matemática Financeira........................................................................................... 16 
3 DISCUSSÃO............................................................................................................ 23 
3.1 Descrição da Organização...................................................................................... 23 
3.2 Aspectos Práticos das Disciplinas........................................................................... 23 
4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 27 
 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A Mara Decor Têxtil LTDA é uma microempresa do ramo de comércio varejista 
designada a atender a população em geral com artigos de cama, mesa e banho, é uma 
microempresa praticamente nova no mercado possuindo quatro anos. Dessa forma, o comércio 
têxtil é um ramo que vem aumentando cada vez mais no Brasil e no mundo, gerando renda e 
empregos, a sua importância se dá em virtude do impacto na economia, de tal modo o setor 
potencializa as oportunidades de emprego. A microempresa que está sendo analisada da 
oportunidade de geração de empregos, esta ativa no mercado e é muito competitiva em virtude 
a sua grande variedade de produtos que proporciona para os consumidores. 
O objetivo geral: apresentar através das competências adquiridas até o presente 
momento no curso de Gestão de Qualidade, todas as características que fazem com que esta 
microempresa tenha resultados tão significativos; tanto nos fundamentos de qualidade, como 
nos recursos materiais e patrimoniais, logística e no financeiro. 
Os objetivos específicos: escolher uma organização como elemento para o estudo de 
caso; fazer uma recapitulação da literatura acadêmica que condiz a cada disciplina; obter dados 
acerca da organização escolhida como objeto deste estudo; desenvolver uma análise técnica nas 
conclusões. 
A metodologia empregada para o presente estudo se deu a partir de uma pesquisa 
bibliográfica, qualitativa e um estudo de caso. 
 O trabalho de Projeto Integrado Multidisciplinar V (PIM V) está dividido em três 
capítulos. Onde o primeiro é o desenvolvimento um referencial teórico das disciplinas 
estudadas no semestre, as quais são: fundamentos de qualidade; logística integrada; e 
matemática financeira. Em seguida, o Capítulo II apresenta um estudo de caso, que objetiva 
demonstrar a organização escolhida para análise, no caso, a Mara Decor Têxtil LTDA. 
Por fim as conclusões do presente estudo e suas exposições sobre o estudo apresentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Fundamentos da Qualidade 
 
Conceitua-se qualidade como um conjunto de atributos que condiz ao atendimento das 
necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e serviços que são disponibilizados por uma 
empresa. 
O conceito de qualidade, segundo Paladini (2009, p. 24), baseia-se em dois pilares: 
 
1) A qualidade envolve muitos aspectos simultaneamente, ou seja, uma multiplicidade 
de itens. Esta seria a componente “espacial” do conceito. 
2) A qualidade sofre alterações conceituais ao longo do tempo, isto é, trata-se de um 
processo evolutivo. Esta seria a componente “temporal” do conceito. 
 
A multiplicidade e a evolução apontam a preocupação diária com o atendimento ao 
consumidor que a organização deseja conseguir. E confirmam, ainda, que tem diversas formas 
de arrumar esse desígnio. Assim, ainda que contenha um eixo fundamental e bem distinto no 
procedimento, a variedade de formas de entender qualidade e a diversidade de ações que foram 
desenvolvidas para viabilizar esses conceitos suscitaram a formação de inúmeros significados 
da qualidade por parte de autores que são renomados da área de administração e também da 
área da qualidade. 
Dessa forma é preciso que a empresa seja competitiva e tenha qualidade nos seus 
produtos que são oferecidos a população, a competitividade pode ser avaliada e analisada pela 
sua capacidade de assegurar a movimentação falada, no entanto, para uma empresa se manter 
competitiva por muito tempo sugere as organização uma nova maneira de estruturação, de 
utilização de tecnologias, de produtos e novos serviços, de negociação com os sujeitos e ainda 
com outras organizações que já existem na sociedade e ainda novas formas de poder, nesse caso 
a empresa se vê na obrigação de buscar meios de ensinar aos sujeitos que dela fazem parte a 
gerarem informações e conhecimentos (OLIVEIRA, 2014). Ainda conforme o autor 
supracitado a organização para ser competitiva, precisa, de um comprometimento total de todos 
que fazem parte desta organização. 
Atualmente pode-se perceber que as organizações estão cada vez mais aderindo as 
ferramentas de qualidade e, com as novas tecnologias e também as grandes inovações, elevam 
o poder de atuação e, nos dias de hoje, geram grande preocupação no meio das empresas de 
várias áreas aquelas que não estão se adaptando a esse novo modelo, em virtude do nivelamento 
de alto grau. 
6 
 
A precisão de aprimorar e contrair novas práticas de ações nas instituições para 
conjeturar a manutenção e o aumento da sua produção e da fidelização dos clientes possui como 
finalidade ajudar nos processos e conceitos da qualidade, que permitirão todo o andamento dos 
métodos que se desejam, pois a motivação precisa para a melhoria da qualidade é advinda da 
precisão de propiciar valores e ainda satisfação aos clientes (KATO; PÓLVORA, 2022). 
Assim sendo, as ferramentas da qualidade são essenciais para que uma boa análise seja 
realizada, elas ajudam muito os profissionais na correta técnica de análise, bem como a 
manutenção de verificados registros, seja para a capitalização de experiência, assim como para 
o sistema de gestão de qualidade ou também para as auditorias (BASSAN, 2020). 
No entanto, a utilização das ferramentas da qualidade exige profissionais que sejam 
capacitados e que conheçam a forma certa paraaplica-las na ocasião correta e exata, porquanto, 
se não, corre-se o risco de obter resultados incorretos e imprevistos. Dessa forma, é necessário 
que essa seja uma preocupação das instituições, manter um programa de treinamento e 
formação de habilidades e capacidades na área. 
Há diversas ferramentas e técnicas que poder ser usadas para ajudar a instituição no 
decorrer do processo, as quais são: Brainstorming; Carta de controle; Diagrama de causa e 
efeitos; Diagrama de dispersão; Estratificação; Fluxograma; Folha de verificação; Gráfico de 
Pareto; Histograma; Matriz GUT; 5W2H; e Ciclo PDCA (KATO; PÓLVORA, 2022). 
Conforme Seleme e Stadler (2010), a relevância das ferramentas par a qualidade está na 
sua eficaz utilização no desenvolvimento das metodologias empregadas para a identificação e 
a eliminação das falhas de procedimento, que são 5S, 5W2H, fluxograma, dentre outras. 
Existem ferramentas de geração de ideias, bem como brainstorming, brainwriting e 
benchmarkimg. E ainda outras que são utilizadas para análise e tomada de decisão, que envolve 
a matriz de decisão ou matriz Swot e matriz GUT. 
Tais ferramentas, na concepção de Carpinetti (2016), são classificadas segundo com 
seus objetivos e estão descritos no Quadro 1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Quado 1. Principais finalidades das ferramentas de qualidade. 
Finalidade Ferramenta 
 
 
 
 
Identificação e priorização de problemas 
Amostragem e estratificação 
Folha de verificação 
Histograma, medidas de locação e variância 
Diagrama de Pareto 
Gráfico de tendência, gráfico de controle 
Mapeamento de processo 
Matriz de priorização 
Estratificação 
Diagrama espinha de peixe 
Diagrama de afinidades 
Diagrama de relações 
Relatorio de três gerações (passado, presente, futuro) 
 
Elaboração e implementação de soluções 
Diagrama árvore 
Diagrama de processo decisório 
5W2H 
5S 
 
 
Verificação de resultados 
Amostragem e estratificação 
Folha de verificação 
Histograma, medidas de locação e variância 
Diagrama de Pareto 
Gráfico de tendência, gráfico de controle 
Fonte: Carpinetti (2016, p. 75) 
 
A ferramenta mais conhecida de gestão é a 5W2H ou 5W3H e 3L5W, esta ferramenta 
de acordo com Bassan (2020) serve para estruturar melhor o estabelecimento das ações que são 
corretivas, segundo a complexidade, também poderá ser desenvolvido um cronograma, que será 
útil, sobretudo se existir diversas ações sequenciais a serem desenvolvidas. 
Para Sanches (2019) o 5W2H é uma ferramenta de gestão, que abrange a capacidade de 
controle e também ao mapeamento das atividades que são desenvolvidas nas empresas. 
Também traduz o uso de perguntas que começam com as letras W e H (em inglês), tais questões 
tem por finalidade causar respostas que esclareçam o problema que será resolvido ou ainda 
organizem as ideias na resolução dos problemas. Assim é uma ferramenta gerencial, por definir 
responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados. 
As perguntas são: O quê? (What); Quem? (Who); Quando? (When); Onde? (Where); 
Por quê? (Why); Como? (How); Quanto custa? (How Much). 
8 
 
Em relação à ferramenta 3L5W, ou três linhas cinco porquês, segundo Bassan (2020), é 
uma técnica que passa pela execução do método 5 porquês em três distintas linhas de raciocínio 
sobre a análise de causas-raízes. 
A fermenta fluxograma segundo Marshall Junior et al. (2012) é uma representação 
gráfica que admite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresentando a sequência 
lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de forma a se alcançar uma visão integrada 
do fluxo de um determinado processo, constitua ele técnico, gerencial ou ainda administrativo. 
Tal ferramenta consiste no desenvolvimento de análise crítica para assim identificar falhas e 
oportunidades de melhoria. 
Já o gráfico de procedimentos ou gráfico de processos, é uma demonstração gráfica 
sequencial de todas as etapas de um determinado processo, apresentando de maneira rápida 
como cada uma delas está relacionada. 
Há diversos tipos de gráficos segundo Lobo (2019), porém o de processamento, por 
excelência, para trabalhos e atividades de análise administrativa é o fluxograma, que consiste 
em um gráfico universal que representa o fluxo ou ainda a sequência normal de qualquer 
trabalho, documento ou produto. 
Quanto a metodologia 5S de acordo com Silva (2015, p. 3) é “a denominação 5S é 
proveniente de cinco atividades iniciadas pela letra “S”, que em japonês são chamadas de Seiri 
(Senso de Utilização), Seiton (Senso de Ordenação), Seiso (Senso de Limpeza e bem-estar), 
Seiketsu (Senso de Padronização) e Shitsuke (Senso de Autodisciplina).” 
Já Vieira Filho (2010) destaca que o 5S é a base para a Gestão da qualidade total, e 
garante que se o desejo é transformar a forma gerencial, antes é preciso que se arrume o local 
de trabalho. Segundo o autor o programa 5S é mais prático do que teórico, onde são precisas 
muitas ações e pouca teoria. 
A ferramenta Matriz GUT, conforme Napoleão (2019) possui como propósito auxiliar 
na resolução de problemas mais complexos das indústrias americanas e japonesas, com a 
finalidade de priorizar as tomadas de decisões, devido a isto é também conhecida por Matriz de 
Prioridades. Que utiliza três elementos para distinguir um determinado problema ou ação, que 
são gravidade, urgência e tendência. 
Por sua vez, as ferramentas de qualidade ainda podem ser usadas para análise e controle, 
que são usadas pelas instituições, por permitirem falhas nos processos e por conseguinte adotar 
ações que visem a melhoria. 
De acordo com Sanches (2019), as várias ferramentas de gestão da qualidade são 
desenvolvidas de forma diária, segundo com as suas necessidades peculiares de cada empresa. 
9 
 
As sete ferramentas da qualidade são: gráfico de controle de processos; diagrama de causa e 
efeito ou diagrama de Ishihawa; Diagrama de dispersão; estratificação; folha ou lista de 
verificação; Diagrama de Pareto e; histograma. 
Porém neste estudo destacaremos o gráfico de controle de processos, que segundo 
Sanches (2019) também são versados como cartas de controle, são ferramentas usadas para 
monitorar o desempenho de processos e mediação, originando estatisticamente, uma faixa 
designada Limite de Controle e ainda outras duas faixas que constituem o Limite Superior de 
Controle (LSC) e o Limite Inferior de Controle (LIC). Os gráficos possuem dois objetivos 
principais: verificar se um processo está sob controle e; verificar se um processo se mantém sob 
controle. 
Costa Neto e Canutto (2010) ressaltam que os gráficos de controle de processo se 
estabelecem como uma excelente ferramenta para a determinação de motivos especiais de 
variação, porém não servem para identificar motivos mais comuns. 
 
2.2 Logística Integrada 
 
A função da logística no negócio elevou tanto em escopo, como em importância 
estratégica. Segundo Ballou (1993, p. 27): “a logística empresarial e um campo fascinante e em 
expansão, com potencial para a alta administração”. 
Conforme Severo Filho (2006, p. 20), “a logística e a organização do fluxo dos 
materiais, desde o fornecedor até o cliente final”. De acordo com o autor, o processo abrange 
todas as funções de compras, planejamento e controle da produção — PCP, além de 
distribuição, ativo de informações e uma exata conformação com as necessidades dos clientes. 
A logística vem se aperfeiçoando e modificando sua forma de atuação. Hoje, o conceito 
de logística mudou, pois não está mais limitado a obtenção e movimentação de materiais e a 
distribuição de produtos. Agora, a logística e integrada e é muito mais atuante. Esta prove uma 
visão mais ampla: envolve fornecedor, empresa e clientes, compreendendo tanto o suprimento 
físico de matéria-prima como também a distribuição física do produto. Conforme Ballou 
(1993), ela está conexa ao estudo e administração de fluxos de bens e serviços,em conjunto 
com a informação que os move. 
Entretanto, para Jacobsen (2003), a logística integrada procura a aproximação não 
apenas do cliente (consumidor final) mas até de fornecedores. E um trabalho anexo na 
promoção da qualidade, constitua no produto que está vendido, seja ainda no atendimento que 
está sendo recebido ou prestado. 
10 
 
Em relação aos elementos da cadeia de abastecimento Bertaglia (2009) ressalta que 
podem ser divididos em: planejamento; compras; produção e; distribuição. 
Quanto ao planejamento é essencial para o desenvolvimento de uma empresa e para que 
a mesma obtenha sucesso, Pereira, Oliveira e Leal Junior (2016) explanam que o planejamento 
de rede logística é uma decisão estratégica e estabelece a localização, assim como a quantidade 
de instalações e ainda o seu tamanho. 
Já as compras, segundo Bertaglia (2009, p. 30): “comprar é o conceito utilizado na 
indústria com a finalidade de obter materiais, componentes, acessórios ou serviços”. É o método 
de aquisição, que ainda inclui a seleção de fornecedores, assim como os contratos de negociação 
e as também as decisões que submergem compras locais ou centrais. 
A obtenção compreende a elaboração e colocação de um pedido de compra com um 
fornecedor que já foi selecionado, assim como a monitoração continua desse pedido, com o 
intuito de evitar atrasos no processo. 
No que condiz a produção Bertaglia (2009, p. 31) assinala que: “a produção refere‑se ao 
elemento cujo processo fundamental é composto por operações que convertem um conjunto de 
matérias em um produto acabado ou semiacabado”. A tática básica de produção e estoque 
seguida pela instituição afeta, expressivamente, o comportamento da cadeia de abastecimento. 
Já o processo de manufatura ou fabricação pode aguentar as seguintes oscilações: produção 
para atender níveis de estoque ou produção contínua ou produção repetitiva; produção para 
atender um pedido específico; montagem; projetos sob medida e; combinação de sistemas de 
produção. 
A distribuição é conceituada por Bertaglia (2009, p, 33) como: “um processo que está 
normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem 
até o cliente”. É uma atividade que compreende as seguintes funções: Gestão e controle de 
estoque; Manuseio de materiais ou produtos acabados; Transporte; Armazenagem; 
Administração de pedidos; Análises de locais e redes de distribuição, dentre outros. 
A logística reversa e compreendida como: 
 
A área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações 
logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós‑consumo ou ao 
ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando‑lhes valor de 
diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, 
entre outros (LEITE, 2003). 
 
Contudo, as dificuldades que existem para que as empresas usem a logística reversa para 
Ártico e Nunes (2022, p. 37) são as seguintes: 
11 
 
Dificuldades no gerenciamento completo do retorno das embalagens e de produtos 
defeituosos. 
Reduzir o custo operacional da logística reversa. 
A falta de instalações licenciadas, principalmente no Nordeste, como aterros, 
incineradores, 
recuperadoras, plantas de coprocessamento, descontaminadoras e tratamentos 
físico-químicos. 
 
Em síntese pode-se destacar que em tempos de extraordinária preocupação ecológica, a 
logística reversa está completamente voltada a sustentabilidade. Podendo ser classificada em: 
pós-venda e; pós-consumo. Ressalta a importância dos 4 Rs: Repensar; Reutilizar; Reaproveitar 
e; Reciclar. Ainda possui canais de distribuição, que estão divididos como: Canais de 
distribuição diretos e; Canais de distribuição reversos. 
 Os programas de logística reversa de acordo com Leite (2003) são: Programas 
econômicos (PE); Programas de imagem (PI); Programas de cidadania (PC); Programas legais 
(PL) e; Programas de serviço ao cliente (PSC). 
A grande finalidade da logística reversa é acrescentar valor a um produto logístico que 
é devolvido por razões comerciais, ainda por erros no processamento dos pedidos, garantia dada 
pelo fabricante, também por defeitos ou falhas de funcionamento, avarias no transporte, dentre 
outras causas. Tal fluxo de retorno se constituirá entre as várias ligações da cadeia de 
distribuição direta, que depende do objetivo estratégico ou da causa do retorno. 
Bertaglia (2009, p. 122) afirma que: “o termo produção normalmente nos remete a um 
conjunto de plantas, equipamentos e linhas de montagem”. Tal imagem ficou assim constituída, 
uma vez que no passado as instituições produtivas continham um foco muito forte na gestão da 
manufatura, destacando as técnicas e os métodos, as atividades que são repetitivas e ainda como 
faze‑las com maior produtividade, de acordo com estudo de Taylor e Fayol. 
Alguma atividade de produção pode ser condizente num modelo de entrada de recursos 
e na sua modificação em produtos com o uso de meios chamados recursos de transformação. O 
produto que é fabricado pelas instituições são os bens e serviços e é a causa de sua existência. 
As transformações dos recursos em produtos podem ter várias características, como por 
exemplo: propriedades físicas; localização; armazenagem; posse; estado fisiológico e; estado 
psicológico. 
A logística de produção é um segmento da indústria automatizada que aborda sobre a 
gestão e do controle dos materiais, também da mão de obra e ainda das informações no processo 
produtivo, isto é, o que é fabricado e quando e onde os produtos soa fabricados. O sistema de 
produção inicia pela previsão de demanda. Por causa dessas previsões, será calculada e 
12 
 
estimada a produção apropriada para atender os clientes de maneira qualitativa e quantitativa 
(ÁRTICO; NUNES, 2022). 
Já Zacarelli (1979, p. 12), aponta sobre a classificação de indústrias e situação duas 
grandes classes, cada uma com subclasses: indústrias do tipo contínuo que se subdivide em: 
contínuo puro; contínuo com montagem ou desmontagem e; contínuo com diferenciação final. 
Indústrias do tipo intermitente que se subdivide em: fabricação por encomenda de produtos 
diferentes; fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos e; fabricação repetitiva dos 
mesmos lotes de produtos. 
Nessa vertente, os processos produtivos são vários e precisam ser apropriados a cada 
modelos de negócio, e que precisam tornar tais processos cada vez mais produtivos, a 
tecnologia, por sua vez, é a grande ferramenta de modificação nesse segmento. 
 Para isso deve se ter um bom planejamento e controle, para Severo Filho (2006, p. 73): 
“o planejamento e controle da produção (PCP) é o conjunto de funções necessárias para 
coordenar o processo de produção de forma que os produtos sejam fabricados nas quantidades 
e prazos certos”. 
Há diversas metodologias de medição do desempenho da logística e do PCP. A que mais 
se destaca é a BSC — Balanced Scored Card, que é uma ferramenta completa para os 
administradores, demonstrando a visão e a estratégia da empresa num conjunto apropriado e 
coeso de medidas de desempenho. 
O BSC explana a missão e a estratégia em desígnios e medidas, organizados conforme 
quatro aspectos distintos: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e 
crescimento. O BSC gera uma linguagem para comunicar a missão e a estratégia, usando 
indicadores de desempenho para corroborar os funcionários acerca do sucesso atual e futuro 
(KAPLAN; NORTON, 1997). 
O PCP possui diversas funções do PCP bem como: emissão de ordens de produção, 
gesta o de estoques, programação das ordens de fabricação, assim como acompanhamento da 
produção. As essenciais atividades do departamento são: Planejamento estratégico da produção; 
Planejamento‑mestre da produção; Programação da produção e; Acompanhamento da 
produção. As funções do PCP dividem-se em longo, médio e curtoprazo. 
As funções de longo prazo são as mais próximas ao planejamento estratégico da 
organização e que, de forma mais ampla, abrange pontos mais abarcantes relacionados a 
produção. As funções de médio prazo: são aquelas atividades que se envolvem com a definição 
do plano‑mestre, que é determinada a partir do plano de produção constituído. Por sua vez, o 
planejamento-mestre da produção ou MPS — Master Production Schedule dispõe a demanda 
13 
 
de mercado com os recursos internos da empresa, de modo a programar taxas apropriadas de 
produção de produtos finais, constituindo um nível intermediário de planejamento responsável 
pelo processo de desenvolvimento dos planos estratégicos, de vendas e de operações em planos 
operacionais (CORREA; GIANESI, 1997). 
As funções de curto prazo: são aquelas que se relacionam com o planejamento 
operacional do PCP, como por exemplo: gestão do estoque; sequenciamento da produção; 
programação das ordens de fabricação e; acompanhamento e controle da produção. 
 Vivemos em um mercado muito competitivo e em constante modificação como o atual, 
as organizações questionam-se o que fazer para permanecerem competitivas, como procurar 
novos mercados, e ainda como estarem sempre atualizados com as precisões de seus clientes. 
Contudo, conseguir este objetivo tem sido cada vez mais difícil. Atualmente não só os 
concorrentes locais preocupam assim como os nacionais e os internacionais. A chegada da 
internet mudou drasticamente a maneira de fazer negócios e neste novo mundo as teorias 
administrativas do passado não conseguem mais se sustentar. 
As organizações tem sido alvo de intensas e constantes pesquisas a respeito da forma de 
como melhorar a administração dos negócios. Contudo, o mundo atual está em modificação, ou 
melhor, e mais importante, as pessoas estão em modificação. E para acompanhar tal processo 
as organizações ainda necessitam modificar-se. De acordo com Kim e Mauborngne (2005, p. 
3): 
 
Olhe para o passado, 100 anos atrás, e pergunte: Quantos setores que conhecemos 
hoje eram desconhecidos naquela época? Resposta: Muitas indústrias, tão básicas 
quanto à automobilística, a fonográfica, a de aviação civil, a petroquímica, a de 
assistência médica e a de consultoria gerencial, que naquele tempo eram inexistentes 
ou ainda eram muito incipientes. Agora, atrase o relógio apenas 30 anos, e faça-se a 
mesma pergunta. Quantos setores que hoje conhecemos eram ignorados na época? 
 
Dessa forma, toda a organização deve estar envolvida na criação de um mercado 
inovador. Assim, a inovação é um processo contínuo e constante que visa achar soluções para 
problemas no aspecto interno e externo das organizações, com enfoco na comercialização de 
um produto e, por conseguinte, no retorno financeiro (FIGUEIREDO, 2009). 
Nesse sentido, inovar quer dizer identificar oportunidades, materializar ideias para 
supri-las e, enfim, comercializá-las em forma de um produto ou serviço. Assim, a inovação está 
diretamente relacionada à comercialização de ideias (TIDD; BESSANT; PAVITT, 2008). 
Tais modificações têm impacto nas estratégias de Marketing, assim como o branding, e 
na gestão de inovação. O branding e a gestão da inovação são intensamente inter-relacionadas 
14 
 
e reciprocamente dependentes, já que os dois atuam de forma direta na geração de respostas 
positivas dos consumidores (BREXENDORF; BAYUS; KELLER, 2015). Por sua vez, o 
marketing atua como um reforço para inovação (BODELL; EARLE, 2004). 
Na concepção de Bhalla (2011), deve-se repensar a interação que existe entre marketing 
e inovação, sendo que os mercados não são simples mecanismos de troca e ligação dentre 
vendedores e compradores. Dessa forma, os mercados são ecossistemas onde diversos agentes 
e empresas interagem e se juntam um ao outro para obter seus objetivos individuais (BHALLA, 
2011). 
A cadeia de suprimentos (SC) é dividia em três níveis conforme Slack (1993): cadeia 
interna; cadeia imediata e; cadeia total. 
A cadeia de suprimentos total, engloba todas as relações cliente-fornecedor, desde a 
extração da matéria-prima, até a compra do produto pelo consumidor final. A cadeia de 
suprimentos imediata representa todos os fornecedores e consumidores que a empresa faz 
negócio diretamente. E a cadeia de suprimentos local condiz aos fluxos internos de materiais e 
informações entre departamentos, células ou setores da operação (ÀRTICO; NUNES, 2022). 
De acordo com Pereira, Oliveira e Leal Junior (2016): “o planejamento de rede logística 
é uma decisão estratégica e determina a localização, a quantidade de instalações e o seu 
tamanho”. A atividade que possui um grande impacto na composição do custo das redes 
logísticas é o transporte. 
Em relação a rede de distribuição (RD) Sandhusen (2010) elucida que, é um emaranhado 
de “nos” que procedem em um sistema não isolado pertencente uma atividade comercial ou 
produtiva de que partes funcionam interconectadas. Por sua vez, uma RD visa ligar o produtor 
ao cliente, podendo contar com distintos segmentos nas distribuições (armazéns, centros de 
distribuição ou varejo). 
A análise qualitativa abrange três níveis: estratégico, tático e operacional. O nível 
estratégico abrange: determinação do número, tamanho e localização de fábricas e depósitos. 
O nível tático abrange a definição da alocação dos clientes aos centros de distribuição e dos 
centros de distribuição as fábricas. Já o nível operacional engloba a elaboração de planos de 
contingencia, nos quais, por exemplo, se pretende realocar de forma ótima os clientes num caso 
como a parada de uma linha de produção em uma fábrica (ÀRTICO; NUNES, 2022). 
Em relação a análise quantitativa necessita ser realizada e a distância que é percorrida 
entre as instalações. 
Um ponto a ser destacado na empresa que foi objeto deste estudo é que a distância entre 
a cidade onde estão localizados os fornecedores dos produtos para a empresa até a cidade que 
15 
 
fica os galpões é de 2.661,2 Km elevando assim o custo de transporte e por conseguinte dos 
produtos que são vendidos para o varejo. 
Segundo relatos da proprietária da microempresa, mesmo com toda essa distância os 
produtos por serem comprados diretos dos fabricantes não geram um custo tão alto. No Quadro 
2 é mostrado os indicadores que são utilizados pela microempresa objeto deste estudo. 
 
Quadro 2. Indicadores utilizados pela microempresa estudada. 
Indicadores Utilizados pela microempresa Mara Decor Têxtil LTDA 
Inputs Materiais, físicos, humano e financeiros 
Processos (eficiência dos processos e 
sua real produtividade) 
De qualidade, de eficiência, produtividade, eficácia, lucratividade, 
rentabilidade e competitividade 
 
 
 
 
 
 
Outputs ou de resultados (eficácia de 
métodos) 
Pedido Perfeito 
% de Pedidos Completos e no Prazo 
Pedidos não Atendimentos 
Acuracidade do Inventário 
Custo de Movimentação e Armazenagem como um % das Vendas 
Tempo de Ciclo do Pedido (Order Cycle Time) 
Produtividade da Equipe na Separação de Pedidos 
Cobertura do Estoque 
Giro dos Estoques 
Acuracidade no Endereçamento 
Custo de Manutenção de Estoque 
Capacidade de Estocagem 
Custos Operacionais com Estoques 
% de Estoque Indisponível para Venda (Stock Outs) 
Frete Real X Frete Orçado 
Custos com Transportes X Vendas 
Coletas no prazo (On Time Pickups) 
Avarias de mercadoria com Transporte 
Acuracidade do Conhecimento emitido do Transporte (CTRC) 
Logística Reversa 
Fonte: Dados da pesquisa (2023) 
 
 Podemos perceber que apesar de ser uma microempresa utiliza diversos indicadores para 
melhor assim atender o cliente e ter uma gestão de qualidade, eficiente e competitiva no 
mercado. 
 
 
16 
 
2.3 Matemática Financeira 
 
Matemática financeira é a parte da matemática que se aplica aos negócios. De acordo 
com Rovina (2009, p. 5), a Matemática Financeira é “incompreendida por muitos e amada por 
poucos”.Entretanto, não se pode negar sua utilidade, tão para pessoas comuns, clientes, quanto 
empresa ou grande corporação. 
Rovina (2009, p. 5) ainda define a Matemática Financeira, segundo o próprio nome 
lembra, como um dos inúmeros ramos da Matemática, que apareceu da necessidade de termos 
que lidar com o dinheiro no decorrer do tempo. No entanto, para a Matemática usual, que é 
aquela que sempre aprendemos nas escolas, dois sempre é igual a dois, porém para a 
Matemática Financeira tal informação é escassa, porquanto, além de quantificar, isto é, dizer 
que dois é igual a dois, necessita situar o momento temporal, isto é, dois só é igual a dois, se, e 
apenas se, os dois valores estiverem localizados no mesmo momento temporal, ou, ou seja, na 
mesma data. 
Os recursos necessários para pensar a Matemática Financeira são: Capital; Montante; 
Taxa de Juros; Juros; Desconto; Período; Investimento; Empréstimo e; Amortização, seus 
conceitos são apresentados no Quadro 3. 
 
Quadro 3. Recursos necessários da Matemática Financeira e seus conceitos. 
Recursos Necessários Conceitos 
Capital É o valor principal de uma operação, ou seja, do dinheiro em um momento inicial 
Montante Resumidamente, podemos entendê-lo como o valor do dinheiro no futuro. 
Taxa de Juros É um coeficiente que determina as correções monetárias, sempre expressas em 
porcentagem (%). 
Juros É a correção monetária em espécie ou o valor acrescido pela taxa de juros. Pode 
ser simples ou composto, o que será estudado mais adiante. 
Desconto É o abatimento sobre uma operação financeira; é proporcional à taxa de juros e ao 
período considerado. 
Período São os prazos envolvidos na operação financeira. Podem ser expressos em dia, 
semana, mês, semestre, ano; mas o que importa é que temos de considerar uma 
regra: devem constar, de um problema de Matemática Financeira, todas as 
informações de taxa e período na mesma menção de tempo. 
Investimento Operação financeira em que se faz aplicação de um valor e espera recebê-lo 
acrescido dos juros incorridos no período. 
Empréstimo Operação financeira na qual se buscam recursos no mercado para fazer frente às 
necessidades das mais variadas espécies. 
Amortização Antecipação de pagamentos de operação de financiamentos, na qual se fazem 
necessários os conceitos de valor atual e futuro. 
Fonte: Cavaleiro (2020, p. 12-14) 
 
17 
 
 Neste estudo nos deteremos aos recursos porcentagem, taxa de juros e regimes de 
capitalização, a porcentagem é o valor adquirido quando se aplica uma fração de denominador 
100, ou seja, fração centesimal – 1/100 a algum valor (PARAIZO, 2008). 
 Taxa de juros de acordo com Cavaleiro (2020, p. 15): “é o coeficiente que determina o 
valor do juro, a razão entre os juros recebidos (ou pagos) e o capital inicial aplicado (ou 
emprestado)”. Condizem sempre a uma unidade de tempo (dia, mês, semestre, ano etc.) e sendo 
representadas equivalentemente de duas formas: taxa unitária (fração decimal) e taxa 
percentual; sendo que uma é fruto da outra, ou seja, não são duas coisas distintas, e sim uma 
ampliação da aplicação. 
 A taxa unitária é compreendida como uma fração decimal da taxa que é demonstrada 
quanto que um juro alcançado representa do valor principal. Já a taxa percentual é entendida 
como a taxa unitária que é multiplicada por 100. 
 A taxa de juros quando aplicada nas definições da Matemática Financeira é classificada 
em juro exato e comercial. Sendo que o juro exato usa o calendário de 365 dias no ano e o juro 
comercial utiliza o calendário civil tendo por base no ano comercial, 360 dias/ano 
(CAVALEIRO, 2020). 
 Nos juros simples a capitalização acontece apenas sobre o valor principal, ou ainda o 
capital inicial. Enquanto que os juros compostos acontecem sobre o valor principal e ainda 
sobre os juros incididos; assim é o denominado juros sobre juros. 
O regime de capitalização dos juros é a maneira como os juros são acionados ao capital 
ao longo do tempo e podem ser classificados em dois regimes de capitalização, os quais são: 
simples e composto. Assim o simples, os juros aumentam de modo linear no decorrer do tempo, 
advindo apenas sobre o capital inicial da operação (CAVALEIRO, 2020). 
Por sua vez, o regime de capitalização composto é feito uma comparação a uma 
progressão geométrica, isto é, o juro cresce de modo exponencial no decorrer do tempo, 
incorporando-se ao capital inicial da operação e de modo acumulativo, ou seja, juros sobre 
juros. Os juros compostos são utilizados no sistema financeiro, sendo assim o mais utilizado 
para calcular os problemas financeiros do dia-a-dia. 
As taxas proporcionais e equivalentes em capitalização composta, também requerem 
análise de equivalência em determinadas situações. Sendo preciso reconhecer que toda 
operação abrange dois prazos: taxa de juros e prazo de capitalização dos juros. 
O empréstimo é um tipo de dívida e aparece quando uma verificada quantia é 
emprestada por um período de tempo determinado. Assim, quem adquiriu a dívida é obrigado 
a devolver (restituir) o valor adotado (principal) acrescidos dos juros devidos. Dessa forma, os 
18 
 
empréstimos podem ser de curto, médio ou longo prazo. Porém, “as formas de cálculo são na 
maioria das vezes semelhantes, mas nas operações de longo prazo temos algumas características 
específicas que os diferenciam das características de curto e médio prazo” (MACÊDO, 2014, 
p. 69). 
O essencial tópico de diferença entre os prazos dos empréstimos incide no modo de 
reembolso seguido e o modo de determinação dos juros precisamente cobrados nos 
empréstimos de longo prazo. Ressalta-se que os juros compostos e os juros simples sempre 
serão calculados sobre o saldo devedor (MACÊDO, 2014). 
Contudo, no Brasil, os mercados comerciais e financeiros empregam vários sistemas de 
amortização de empréstimos. Sendo distinguidos pelo critério de devolução do principal (PV) 
e pelo cálculo e pagamento dos juros (J). No entanto, nos sistemas de amortização os juros serão 
calculados sempre sobre o saldo devedor. Quer dizer que se somete for considerado o regime 
de capitalização composta, porquanto, se os juros são calculados desta forma, o não pagamento 
de juros em um dado momento de tempo levará a um saldo devedor ainda maior, sendo 
calculado juro sobre os juros. 
 Para Cavaleiro (2020, p. 70): “Os sistemas de amortização são desenvolvidos 
basicamente para operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo 
desembolsos periódicos do valor principal e encargos financeiros”. 
 A seguir no Quando 4 estão expostos principais conceitos que são utilizados 
frequentemente nas operações de empréstimos e financiamentos: 
 
Quadro 4. Principais conceitos dos termos utilizados em empréstimos e financiamentos. 
Termo Conceito 
Credor Quem concede o empréstimo ou financiamento. 
Devedor ou mutuário Quem recebe o empréstimo ou financiamento. 
Taxa de juros Taxa contratada entre as partes. 
Prestação Soma da amortização, acrescida dos juros e outros encargos financeiros pagos em 
um dado período. 
Amortização Refere-se às parcelas de devolução do principal (capital emprestado). 
Prazo de amortização É o intervalo de tempo durante o qual serão pagas as amortizações. 
Saldo devedor É o estado da dívida (débito) em determinado instante de tempo. 
IOF Imposto sobre Operações Financeiras. 
Prazo de carência É o período compreendido entre a primeira liberação do empréstimo ou 
financiamento e o pagamento da primeira amortização. 
Prazo total É a soma do prazo de carência com o prazo de amortização. 
19 
 
Planilha É o quadro onde são colocados os valores referentes ao empréstimo ou 
financiamento, constituído de várias colunas, que apresentam, após cada pagamento, 
a parcela de juros pagos, a amortização, a prestação, os encargos financeiros (IOF, 
aval, comissões, taxa de abertura de crédito, etc.) e o saldo devedor. 
Fonte: Guerra e Taneja (2014, p.113-114) 
 
Como já mencionado os sistemas de amortização são as formas de pagamento dos 
empréstimos e financiamentos. Estes sistemas versam sobre o modo pelo qual o principal e os 
encargos financeiros, que são: juros, IOF, TAC, dentre outros. são devolvidos ao credor do 
capital. 
 O Sistema Financeiro de Habitação (SHF), foi criado no ano de 1964, com a finalidade 
de viabilizar a concessão de financiamentos de longo prazo para a obtenção da casa própria, tal 
sistema é constituído por um complexo de leis e regras próprias que determinam as condições 
da concessão do financiamento em cada período (CAVALEIRO, 2020). 
 No entanto, a concessão de um financiamento habitacional começa quando uma pessoa 
busca, pelos interessados, de um agente financeiro. Porém, os recursos para tal empréstimo 
pode ser provenientes das contas vinculadas do “FGTS, do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço, do SBPE, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e demais fundos ou mesmo 
recursos próprios do agente financeiro” (CAVALEIRO, 2020, p. 70). 
 Dessa forma, a hipoteca do imóvel é a garantia do financiamento. No vigor do sistema 
SFH, foram originados planos e formas de reajuste de prestações, com benefícios aos 
tomadores, ocasionando o descasamento entre saldo e prestação, o que suscitou um grande 
déficit a ser coberto pelo FCVS, Fundo de Compensação de Variações Salariais (CAVALEIRO, 
2020). 
Existe diversas formas de amortizar uma dívida. É importante, em cada operação, que 
as partes constituam contrato para esclarecimento das maneiras, taxas e afins para o acerto da 
antecipação do montante e quitação da dívida. 
Os sistemas de amortização mais utilizados no mercado são: 
 
• Sistema de Amortização Constante – SAC; 
• Sistema de Amortização Francês (Price) – SAF; 
• Sistema de Amortização Misto – SAM; 
• Sistema de Amortização Americano – SAA; 
• Sistema de Amortização Crescente – Sacre; 
20 
 
• Sistema de Amortização Variável (parcelas intermediárias). 
 
No Sistema de Amortização Constante (SAC), de acordo com Guerra e Taneja (2014, 
p. 114): “as parcelas de amortização do principal são sempre iguais (ou constantes). O valor da 
amortização (A) é calculado através da divisão do capital emprestado (PV) pelo número de 
amortizações (n)”. Assim, os juros são calculados, a cada período, por meio da multiplicação 
entre a taxa de juros contratada pelo saldo devedor que existe sobre o período anterior, 
admitindo valores decrescentes nos períodos. Por sua vez, “a prestação, a cada período, é igual 
à soma da amortização e dos encargos financeiros (juros, comissões, etc.), sendo periódica, 
sucessiva e decrescente em progressão aritmética, de razão igual ao produto da taxa de juros 
pela parcela de amortização” (GUERRA; TANEJA, 2014, p. 115). 
 O Sistema Amortização Francês (SAF) ou Sistema Price foi criado pelo matemático e 
físico belga Simon Stevin, no Século XVI. Foi empregado pelo economista e matemático inglês 
Richard Price, no Século XVIII, no cálculo previdenciário inglês da época e ficou manifesto no 
Brasil por Sistema Price (GUERRA; TANEJA, 2014). 
O SAF é vastamente seguido no mercado financeiro do Brasil, estipula que as prestações 
sejam iguais, periódicas e sucessivas. Equivalem, em outras palavras, ao modelo de fluxos de 
caixa. Os juros, por advirem sobre o saldo devedor, são declinantes, e as parcelas de 
amortização assumem valores gradativos (CAVALEIRO, 2020). Entretanto, no SAF, os juros 
diminuem, e as amortizações crescem no decorrer do tempo. A soma dessas duas parcelas fica 
sempre igual ao valor da prestação. 
Já o Sistema de Amortização Misto (SAM) foi formado inicialmente para as operações 
de financiamento do Sistema Financeiro de Habitação. É meramente uma mescla do Sistema 
de Amortização Francês (SAF) e do Sistema de Amortização Constante (SAC), através de uma 
média aritmética. Assim por ser uma mescla dentre dois sistemas, recebeu a designação de 
sistema misto. Dessa forma, para cada um dos valores do plano de pagamentos, necessita-se 
somar aqueles alcançados pelo SAF com os do SAC e dividir o resultado por dois 
(CAVALEIRO, 2020). 
Por sua vez, o Sistema de Amortização Americano (SAA) determina que a devolução 
do capital emprestado seja realizada ao final do período contratado, isto é, deve ser realizada 
de uma só vez. Segundo com essa característica fundamental do SAA, não estão antevistas 
amortizações intermediárias no decorrer do período de empréstimo. Portanto, os juros 
costumam ser pagos de forma periódica (CAVALEIRO, 2020). 
21 
 
Dentro do Sistema de Amortização Americano, utiliza-se um dispositivo chamado de 
sinking fund, ou fundo de amortização, cuja finalidade é estocar poupanças frequentemente no 
decorrer da vigência do empréstimo para, ao final do empréstimo, o montante do fundo igualar-
se ao valor da dívida (CAVALEIRO, 2020). 
O Sistema de Amortização Crescente (Sacre) é um sistema misto de cálculos do SFH, 
muito empregado pela Caixa Econômica Federal. Nele emprega-se a metodologia de 
amortização constante (SAC anual), contudo sem adicionar o valor da TR (Taxa Referencial). 
Assim sendo, o Sacre promove uma amortização variável. Embora do nome, amortização 
“crescente”, ele pode proceder amortizações decrescentes, caso a TR fique com valor baixo 
(CAVALEIRO, 2020). 
Os investimentos que são realizados pela microempresa objeto desta pesquisa são: 
investimento fixo, investimento pré-operacional e Capital de Giro. 
Os investimentos fixos são: 
• maquinários; 
• móveis; 
• equipamentos eletrônicos; 
• decoração; 
• estoque; 
• veículos etc. 
 
Quadro 5. Investimentos fixos da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA. 
Item Quantidade Valor unitário Valor total 
Computadores 2 R$ 3.000,00 R$ 6.000,00 
Impressora 1 R$ 774,00 R$ 774,00 
Mesas 3 R$ 300,00 R$ 900,00 
Cadeiras 8 R$ 150,00 R$ 1.200,00 
Transporte de mercadoria 2 viagens ao mês R$ 200,00 R$ 400,00 
Total Geral R$ 9.274,00 
Fonte: Dados da Pesquisa (2023) 
 
 Os investimentos pré-operacionais são: 
 
• Treinamento de funcionários; 
• Marketing, incluindo criação da marca, do site, divulgação etc; 
• Registro da marca; 
• Aquisição de sistemas de gestão; 
• Custos mensais com escritório de contabilidade; 
22 
 
• Legalização da empresa. 
 
Em relação ao Capital de Giro: 
 
• salário dos funcionários; 
• contas de água, luz e internet; 
• impostos; 
• despesas com fornecedores; 
• custos para produção ou aquisição de estoque mínimo etc. 
 
Quadro 6. Capital de Giro mensal da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA. 
Descrição Valor Mensal 
Aluguel R$ 3.000,00 
Salário dos funcionários R$ 7.812,00 
Comissões R$ 3.000,00 
Conta de água R$ 300,00 
Conta de luz R$ 1.000,00 
Internet R$ 150,00 
Sistema de segurança R$ 1.000,00 
Renovação de estoque R$ 3.500,00 
Total geral mensal R$ 19.762,00 
Fonte: Dados da Pesquisa (2023) 
 
Deve-se considerar um valor extra, que serve como uma reserva de recurso para quando 
ocorrer uma situação emergencial. Reservando 5% sobre o total do Capital de Giro da 
microempresa analisada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
3 DISCUSSÃO 
 
3.1 Descrição da Organização 
 
 A empresa Mara Decor Têxtil LTDA, com sede em Itaquaquecetuba, SP, possui 4 
(quatro) anos, 10 (dez) meses, foi fundada em 24 de maio de 2018. A sua situação cadastral 
é ativa e sua principal atividade econômica é Comércio Varejista de Artigos de Cama, Mesa e 
Banho, possui como atividades secundárias: Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas 
e persianas; Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; e Comércio varejista de 
outros produtos não especificados anteriormente. Sua denominação e forma de constituição é 
de sociedade empresária limitada. 
No caso desta microempresa em estudo é constituída por apenas um sócio 
administrador. O setor de atividade e negócio da organização é o comercial, as mercadorias sãovendidas diretamente ao consumidor, os produtos são oferecidos e dispostos em sites de vendas 
na internet e a mercadoria para revenda no varejo ao consumidor é comprada diretamente do 
fabricante. Contudo, o porte de organização é microempresa, porquanto a receita operacional 
bruta anual gira em torno de R$ 20.000 mil. 
A referida microempresa é comporta por seis colaboradores, sendo quatro do sexo 
masculino e dois do sexo feminino, que são responsáveis para a verificação das compras 
realizadas online, separação dos produtos e despache pelos correios, a empresa vende para todo 
o país. Possui como principais concorrentes os comércios que também operam no mesmo 
segmento das atividades que se designam esta organização. Têm como principais fornecedores 
os fabricantes de artigos de cama, mesa, banho, tapeçaria, cortinas, persianas, vestuário e 
acessórios, sendo composto por quatro indústrias têxtis, duas empresas de montagem de 
bijuterias, duas fábricas de suvenires e três fábricas de artesanatos. 
 
3.2 Aspectos Práticos das Disciplinas 
 
O comprometimento da alta gestão e dos funcionários nos procedimentos de qualidade 
está inserido na política da qualidade da microempresa, que atende as demandas de seus 
clientes, melhora de forma contínua os processos e propicia o desenvolvimento profissional. A 
Mara Decor Têxtil LTDA do Brasil, atuante no mercado têxtil tem por finalidade o cliente e a 
qualidade dos seus produtos e atendimento em primeiro lugar. No entanto, problemas com a 
qualidade existem diversas ações tais como, trabalhar com indicadores, procurar as causas dos 
24 
 
problemas, desenvolver planos de ação e gerenciar os resultados, quadro de gerenciamento da 
rotina. A ferramenta 5W2H tem por intuito responder as setes questões essências para 
elaboração de um Plano de Ação. 
Têm vários métodos utilizados pelos profissionais da qualidade para fazer o ajuste de 
problemas e além disso melhorar processos, seja o PDCA, DMAIC, MASP, FMEA, e 8D, ou 
ainda conhecido como as oito disciplinas para resolução de problemas. A microempresa 
controla a qualidade por meio: gráficos de gerenciamentos, planilhas, monitoramento e medição 
e a ainda as normas da qualidade IAFT e a norma ambiental 14000. 
A Mara Decor Têxtil LTDA independentemente de seu porte, assim como da natureza 
de sua atividade e mercado em que atua, a microempresa procura a sua melhor aplicação e 
gerenciamento de recursos para poder resistir num mercado de forte concorrência. Também se 
organiza para realizar todas as suas atividades de recursos, que depende do setor da economia, 
bem como da natureza das atividades, se é indústria, comércio ou ainda de prestação de 
serviços. 
 
Recursos da microempresa 
 
Os recursos podem ser: materiais, patrimoniais, humanos e financeiros: 
 
➢ Materiais: matérias primas, ou seja, os produtos que são ofertados pelos sites online, 
material de expediente, produtos acabados em estoque. 
➢ Patrimoniais: escritórios, máquinas, galpões, instalações. 
➢ Humanos: são os colaboradores que atuam nos galpões, os fornecedores dos produtos, 
clientes. 
➢ Financeiros: são os meios que admitem dar a partida no negócio, também dinheiro em 
caixa, assim como o saldo em contas bancárias, dentre outros. 
 
A Mara Decor Têxtil LTDA possui instalações funcionais, ambientes confortáveis, 
iluminados e bem arejados para os funcionários. 
No quesito recursos materiais conta com estoque apropriado de artigos de cama, mesa 
e banho, tapeçaria, cortinas e persianas, vestuário e acessórios. 
 
 
 
25 
 
Planejamento: 
 
O gestor de estoque da microempresa analisada faz uma organização dos registros, 
fiscaliza e controla a entrada e saída dos produtos, que vai desde a matéria prima até as 
mercadorias que são vendidas para o consumidor. 
A Mara Decor Têxtil LTDA se preocupa muito com a qualidade, que satisfaça as 
necessidades dos clientes. O gestor necessita trabalhar com maior giro plausível com o intuito 
de minimizar custos. 
O gestor de estoque possui o controle muito rígido no estoque para não exceder e nem 
faltar produtos, assim gera economia, porque não fica material parado. O Gestor também utiliza 
as seguintes ferramentas para auxiliar: Just in time, Lead time e kaban. 
- Just time: diminui ou elimina desperdício. 
- Lead time: tempo da espera, entre o início do primeiro pedido até a conclusão do último 
pedido. 
- Kanban: cartazes com breves explicações das tarefas. 
O gestor de estoque precisa ficar atento sobre a estocagem de material, porquanto gera 
custos de armazenagem, podendo ocorrer riscos de perdas por manejo, furtos ou roubos. 
 
Ponderando que a indústria têxtil está dentre as atividades industriais que mais exibem 
riscos à saúde para o sistema respiratório humano, é corriqueiro ter-se uma grande quantidade 
de resíduos de algodão ocasionados pelas peças que são vendidas o varejo. É fornecido aos 
colaboradores EPI’s para a execução do trabalho (como por exemplo: máscaras, protetores 
auriculares e botas), segundo com as áreas de risco; realizando treinamento de prevenção de 
acidentes e acerca do gerenciamento do sistema para os gestores e demais colaboradores da 
microempresa; vistoriando às áreas de riscos com a execução de relatório; levantamento dos 
riscos e perigos por cargo por área de trabalho, entre outras ações menores. 
A cadeia de abastecimento ou suprimentos (supply chain management) segundo 
Bertaglia (2009, p. 5): “corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais 
e agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores, bem como 
disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e 
consumidores desejarem”. No caso da microempresa em estudo esse processo ocorre da 
seguinte forma: as fotos dos produtos a serem vendidos são publicadas em sites de vendas na 
internet, quando uma compra é realizada o administrador é avisado através de notificações. Os 
produtos que são vendidos são produzidos em uma cidade no interior de Paraíba, por ser uma 
26 
 
cidade referência em fabricação de produtos têxtis, a cada quinze dias um caminhão com os 
produtos são enviados para o galpão da microempresa e lá são separados de acordo com o 
pedido de cada cliente enviados junto com a nota fiscal pelos correios. 
O relacionamento com os clientes é de forma virtual, sem ter o contato físico, o serviço 
aos clientes é oferecido de forma virtual, a administração da demanda é de acordo com a 
quantidade de vendas, o atendimento de pedidos é feito quando um cliente efetua a compra 
online, a administração do fluxo de produção é realizada pelo gerente da microempresa que 
fiscaliza o estoque e o controle de entrada e saída dos produtos, as compras/suprimento são 
realizadas após a fiscalização dos produtos no estoque e de acordo com a necessidade de cada 
produto vai sendo realizado mais pedidos aos fornecedores, todo início de mês é realizado mais 
pedidos aos fornecedores conforme a quantidade de saídas de determinado produto para assim 
desenvolver novos produtos, porém sempre com cuidado para não deixar faltar nenhum produto 
no estoque tendo em vista que o transporte da cidade dos fornecedores para a sede da 
microempresa demora em média quinze dias para chegar no local. 
Quando os produtos chegam à sede da microempresa estudada eles são separados e 
organizados conforme o tipo de cada produto, todos os dias uma colaboradora da microempresa 
verifica no email os pedidos que foram feitos e assim os repassa para os demais colaboradores 
para separarem os pedidos e assim encaminharem para os seus destinos finais. 
A matemática financeira dentro da microempresa possui uma função de suma 
importância, pois na Mara Decor Têxtil LTDA, a gestora administrativa é a responsável por 
toda a parte das finanças e contabilidade, tendo em vista que a mesma é técnica em 
contabilidade, e estarfamiliarizada com a matemática, porquanto analisa: valores a serem pagos 
mensais, como: aluguéis, água, energia, internet, salários, fornecedores, etc. 
Também realiza uma análise de dados financeiros e gera, utiliza um conjunto de 
conceitos como: fluxo de caixa, capital, juros, lucros, inflação, investimentos, dentre outros. 
Na Mara Decor Têxtil LTDA, pode-se observar a utilização de software, que 
incorporam em seus conteúdos as mais variadas ferramentas da matemática, como por exemplo: 
planilhas Excel e seus gráficos, calculadoras financeiras que permitem com uma maior 
agilidade levantar instrumentos para a tomada de decisões, que abrange custos financeiros, 
juros, montantes e capitais. Deve-se analisar e levar em consideração as funções “demanda de 
mercado” assim como “oferta de mercado”, para que os preços e qualidade dos produtos 
estejam em equilíbrio. 
 
 
27 
 
4 CONCLUSÃO 
 
A Mara Decor Têxtil LTDA tem adquirido grande crescimento no mercado no desde o 
seu início no ano de 2018 e vai continuar crescendo, devido à grande variedade de produtos 
oferecidos para a população, atendendo assim as indigências da sociedade em geral. 
 Em relação aos fundamentos de qualidade a microempresa estima sempre pela qualidade 
de seus produtos e fornecer sempre o melhor para os seus clientes e colaboradores. A 
microempresa controla a qualidade de seus serviços através de: planilhas, gráficos de 
gerenciamentos, medição e monitoramento a ainda as normas da qualidade 5S e ISO. 
A gestora da empresa precisa estar sempre atenta com as alteráveis da economia, 
produtos que estão no estoque, partes financeiras e entre outras. Apesar disso, os recursos 
tecnológicos vêm sendo de grande auxílio para a manutenção da empresa, promovendo mais 
segurança e assegurando disponibilidades no estoque, com compras dos fornecedores, 
reposições e vendas para o varejo. 
Este estudo promoveu um grande aprendizado, sendo possível identificar os conteúdos 
analisados e estudados na teoria bem como sua aplicabilidade na prática. Sendo possível fixar 
as disciplinas estudadas com a realização do estudo de casa na microempresa Mara Decor Têxtil 
LTDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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