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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V MARA DECOR TEXTIL LTDA Carlos Henrique de Oliveira – RA: 2289225 Camilla de Assis Camilo – RA: 2018886 Carlos Alberto de Sales – RA: 2236603 Edileusa Monteiro Feitosa – RA: 2222102 Matheus Henrique Araujo – RA: 0611463 Rogério Ivanoff da Silva – RA: 2290441 Brasília-DF 2023 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Principais finalidades das ferramentas de qualidade............................... 7 Quadro 2. Indicadores utilizados pela microempresa estudada............................... 15 Quadro 3. Recursos necessários da Matemática Financeira e seus conceitos.......... 16 Quadro 4. Principais conceitos dos termos utilizados em empréstimos e financiamentos........................................................................................ 18-19 Quadro 5. Investimentos fixos da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA........... 21 Quadro 6. Capital de Giro mensal da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA...... 22 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 5 2.1 Ferramentas de Qualidade..................................................................................... 5 2.2 Logística Integrada................................................................................................. 9 2.3 Matemática Financeira........................................................................................... 16 3 DISCUSSÃO............................................................................................................ 23 3.1 Descrição da Organização...................................................................................... 23 3.2 Aspectos Práticos das Disciplinas........................................................................... 23 4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 27 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 28 4 1 INTRODUÇÃO A Mara Decor Têxtil LTDA é uma microempresa do ramo de comércio varejista designada a atender a população em geral com artigos de cama, mesa e banho, é uma microempresa praticamente nova no mercado possuindo quatro anos. Dessa forma, o comércio têxtil é um ramo que vem aumentando cada vez mais no Brasil e no mundo, gerando renda e empregos, a sua importância se dá em virtude do impacto na economia, de tal modo o setor potencializa as oportunidades de emprego. A microempresa que está sendo analisada da oportunidade de geração de empregos, esta ativa no mercado e é muito competitiva em virtude a sua grande variedade de produtos que proporciona para os consumidores. O objetivo geral: apresentar através das competências adquiridas até o presente momento no curso de Gestão de Qualidade, todas as características que fazem com que esta microempresa tenha resultados tão significativos; tanto nos fundamentos de qualidade, como nos recursos materiais e patrimoniais, logística e no financeiro. Os objetivos específicos: escolher uma organização como elemento para o estudo de caso; fazer uma recapitulação da literatura acadêmica que condiz a cada disciplina; obter dados acerca da organização escolhida como objeto deste estudo; desenvolver uma análise técnica nas conclusões. A metodologia empregada para o presente estudo se deu a partir de uma pesquisa bibliográfica, qualitativa e um estudo de caso. O trabalho de Projeto Integrado Multidisciplinar V (PIM V) está dividido em três capítulos. Onde o primeiro é o desenvolvimento um referencial teórico das disciplinas estudadas no semestre, as quais são: fundamentos de qualidade; logística integrada; e matemática financeira. Em seguida, o Capítulo II apresenta um estudo de caso, que objetiva demonstrar a organização escolhida para análise, no caso, a Mara Decor Têxtil LTDA. Por fim as conclusões do presente estudo e suas exposições sobre o estudo apresentado. 5 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Fundamentos da Qualidade Conceitua-se qualidade como um conjunto de atributos que condiz ao atendimento das necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e serviços que são disponibilizados por uma empresa. O conceito de qualidade, segundo Paladini (2009, p. 24), baseia-se em dois pilares: 1) A qualidade envolve muitos aspectos simultaneamente, ou seja, uma multiplicidade de itens. Esta seria a componente “espacial” do conceito. 2) A qualidade sofre alterações conceituais ao longo do tempo, isto é, trata-se de um processo evolutivo. Esta seria a componente “temporal” do conceito. A multiplicidade e a evolução apontam a preocupação diária com o atendimento ao consumidor que a organização deseja conseguir. E confirmam, ainda, que tem diversas formas de arrumar esse desígnio. Assim, ainda que contenha um eixo fundamental e bem distinto no procedimento, a variedade de formas de entender qualidade e a diversidade de ações que foram desenvolvidas para viabilizar esses conceitos suscitaram a formação de inúmeros significados da qualidade por parte de autores que são renomados da área de administração e também da área da qualidade. Dessa forma é preciso que a empresa seja competitiva e tenha qualidade nos seus produtos que são oferecidos a população, a competitividade pode ser avaliada e analisada pela sua capacidade de assegurar a movimentação falada, no entanto, para uma empresa se manter competitiva por muito tempo sugere as organização uma nova maneira de estruturação, de utilização de tecnologias, de produtos e novos serviços, de negociação com os sujeitos e ainda com outras organizações que já existem na sociedade e ainda novas formas de poder, nesse caso a empresa se vê na obrigação de buscar meios de ensinar aos sujeitos que dela fazem parte a gerarem informações e conhecimentos (OLIVEIRA, 2014). Ainda conforme o autor supracitado a organização para ser competitiva, precisa, de um comprometimento total de todos que fazem parte desta organização. Atualmente pode-se perceber que as organizações estão cada vez mais aderindo as ferramentas de qualidade e, com as novas tecnologias e também as grandes inovações, elevam o poder de atuação e, nos dias de hoje, geram grande preocupação no meio das empresas de várias áreas aquelas que não estão se adaptando a esse novo modelo, em virtude do nivelamento de alto grau. 6 A precisão de aprimorar e contrair novas práticas de ações nas instituições para conjeturar a manutenção e o aumento da sua produção e da fidelização dos clientes possui como finalidade ajudar nos processos e conceitos da qualidade, que permitirão todo o andamento dos métodos que se desejam, pois a motivação precisa para a melhoria da qualidade é advinda da precisão de propiciar valores e ainda satisfação aos clientes (KATO; PÓLVORA, 2022). Assim sendo, as ferramentas da qualidade são essenciais para que uma boa análise seja realizada, elas ajudam muito os profissionais na correta técnica de análise, bem como a manutenção de verificados registros, seja para a capitalização de experiência, assim como para o sistema de gestão de qualidade ou também para as auditorias (BASSAN, 2020). No entanto, a utilização das ferramentas da qualidade exige profissionais que sejam capacitados e que conheçam a forma certa paraaplica-las na ocasião correta e exata, porquanto, se não, corre-se o risco de obter resultados incorretos e imprevistos. Dessa forma, é necessário que essa seja uma preocupação das instituições, manter um programa de treinamento e formação de habilidades e capacidades na área. Há diversas ferramentas e técnicas que poder ser usadas para ajudar a instituição no decorrer do processo, as quais são: Brainstorming; Carta de controle; Diagrama de causa e efeitos; Diagrama de dispersão; Estratificação; Fluxograma; Folha de verificação; Gráfico de Pareto; Histograma; Matriz GUT; 5W2H; e Ciclo PDCA (KATO; PÓLVORA, 2022). Conforme Seleme e Stadler (2010), a relevância das ferramentas par a qualidade está na sua eficaz utilização no desenvolvimento das metodologias empregadas para a identificação e a eliminação das falhas de procedimento, que são 5S, 5W2H, fluxograma, dentre outras. Existem ferramentas de geração de ideias, bem como brainstorming, brainwriting e benchmarkimg. E ainda outras que são utilizadas para análise e tomada de decisão, que envolve a matriz de decisão ou matriz Swot e matriz GUT. Tais ferramentas, na concepção de Carpinetti (2016), são classificadas segundo com seus objetivos e estão descritos no Quadro 1: 7 Quado 1. Principais finalidades das ferramentas de qualidade. Finalidade Ferramenta Identificação e priorização de problemas Amostragem e estratificação Folha de verificação Histograma, medidas de locação e variância Diagrama de Pareto Gráfico de tendência, gráfico de controle Mapeamento de processo Matriz de priorização Estratificação Diagrama espinha de peixe Diagrama de afinidades Diagrama de relações Relatorio de três gerações (passado, presente, futuro) Elaboração e implementação de soluções Diagrama árvore Diagrama de processo decisório 5W2H 5S Verificação de resultados Amostragem e estratificação Folha de verificação Histograma, medidas de locação e variância Diagrama de Pareto Gráfico de tendência, gráfico de controle Fonte: Carpinetti (2016, p. 75) A ferramenta mais conhecida de gestão é a 5W2H ou 5W3H e 3L5W, esta ferramenta de acordo com Bassan (2020) serve para estruturar melhor o estabelecimento das ações que são corretivas, segundo a complexidade, também poderá ser desenvolvido um cronograma, que será útil, sobretudo se existir diversas ações sequenciais a serem desenvolvidas. Para Sanches (2019) o 5W2H é uma ferramenta de gestão, que abrange a capacidade de controle e também ao mapeamento das atividades que são desenvolvidas nas empresas. Também traduz o uso de perguntas que começam com as letras W e H (em inglês), tais questões tem por finalidade causar respostas que esclareçam o problema que será resolvido ou ainda organizem as ideias na resolução dos problemas. Assim é uma ferramenta gerencial, por definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados. As perguntas são: O quê? (What); Quem? (Who); Quando? (When); Onde? (Where); Por quê? (Why); Como? (How); Quanto custa? (How Much). 8 Em relação à ferramenta 3L5W, ou três linhas cinco porquês, segundo Bassan (2020), é uma técnica que passa pela execução do método 5 porquês em três distintas linhas de raciocínio sobre a análise de causas-raízes. A fermenta fluxograma segundo Marshall Junior et al. (2012) é uma representação gráfica que admite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresentando a sequência lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de forma a se alcançar uma visão integrada do fluxo de um determinado processo, constitua ele técnico, gerencial ou ainda administrativo. Tal ferramenta consiste no desenvolvimento de análise crítica para assim identificar falhas e oportunidades de melhoria. Já o gráfico de procedimentos ou gráfico de processos, é uma demonstração gráfica sequencial de todas as etapas de um determinado processo, apresentando de maneira rápida como cada uma delas está relacionada. Há diversos tipos de gráficos segundo Lobo (2019), porém o de processamento, por excelência, para trabalhos e atividades de análise administrativa é o fluxograma, que consiste em um gráfico universal que representa o fluxo ou ainda a sequência normal de qualquer trabalho, documento ou produto. Quanto a metodologia 5S de acordo com Silva (2015, p. 3) é “a denominação 5S é proveniente de cinco atividades iniciadas pela letra “S”, que em japonês são chamadas de Seiri (Senso de Utilização), Seiton (Senso de Ordenação), Seiso (Senso de Limpeza e bem-estar), Seiketsu (Senso de Padronização) e Shitsuke (Senso de Autodisciplina).” Já Vieira Filho (2010) destaca que o 5S é a base para a Gestão da qualidade total, e garante que se o desejo é transformar a forma gerencial, antes é preciso que se arrume o local de trabalho. Segundo o autor o programa 5S é mais prático do que teórico, onde são precisas muitas ações e pouca teoria. A ferramenta Matriz GUT, conforme Napoleão (2019) possui como propósito auxiliar na resolução de problemas mais complexos das indústrias americanas e japonesas, com a finalidade de priorizar as tomadas de decisões, devido a isto é também conhecida por Matriz de Prioridades. Que utiliza três elementos para distinguir um determinado problema ou ação, que são gravidade, urgência e tendência. Por sua vez, as ferramentas de qualidade ainda podem ser usadas para análise e controle, que são usadas pelas instituições, por permitirem falhas nos processos e por conseguinte adotar ações que visem a melhoria. De acordo com Sanches (2019), as várias ferramentas de gestão da qualidade são desenvolvidas de forma diária, segundo com as suas necessidades peculiares de cada empresa. 9 As sete ferramentas da qualidade são: gráfico de controle de processos; diagrama de causa e efeito ou diagrama de Ishihawa; Diagrama de dispersão; estratificação; folha ou lista de verificação; Diagrama de Pareto e; histograma. Porém neste estudo destacaremos o gráfico de controle de processos, que segundo Sanches (2019) também são versados como cartas de controle, são ferramentas usadas para monitorar o desempenho de processos e mediação, originando estatisticamente, uma faixa designada Limite de Controle e ainda outras duas faixas que constituem o Limite Superior de Controle (LSC) e o Limite Inferior de Controle (LIC). Os gráficos possuem dois objetivos principais: verificar se um processo está sob controle e; verificar se um processo se mantém sob controle. Costa Neto e Canutto (2010) ressaltam que os gráficos de controle de processo se estabelecem como uma excelente ferramenta para a determinação de motivos especiais de variação, porém não servem para identificar motivos mais comuns. 2.2 Logística Integrada A função da logística no negócio elevou tanto em escopo, como em importância estratégica. Segundo Ballou (1993, p. 27): “a logística empresarial e um campo fascinante e em expansão, com potencial para a alta administração”. Conforme Severo Filho (2006, p. 20), “a logística e a organização do fluxo dos materiais, desde o fornecedor até o cliente final”. De acordo com o autor, o processo abrange todas as funções de compras, planejamento e controle da produção — PCP, além de distribuição, ativo de informações e uma exata conformação com as necessidades dos clientes. A logística vem se aperfeiçoando e modificando sua forma de atuação. Hoje, o conceito de logística mudou, pois não está mais limitado a obtenção e movimentação de materiais e a distribuição de produtos. Agora, a logística e integrada e é muito mais atuante. Esta prove uma visão mais ampla: envolve fornecedor, empresa e clientes, compreendendo tanto o suprimento físico de matéria-prima como também a distribuição física do produto. Conforme Ballou (1993), ela está conexa ao estudo e administração de fluxos de bens e serviços,em conjunto com a informação que os move. Entretanto, para Jacobsen (2003), a logística integrada procura a aproximação não apenas do cliente (consumidor final) mas até de fornecedores. E um trabalho anexo na promoção da qualidade, constitua no produto que está vendido, seja ainda no atendimento que está sendo recebido ou prestado. 10 Em relação aos elementos da cadeia de abastecimento Bertaglia (2009) ressalta que podem ser divididos em: planejamento; compras; produção e; distribuição. Quanto ao planejamento é essencial para o desenvolvimento de uma empresa e para que a mesma obtenha sucesso, Pereira, Oliveira e Leal Junior (2016) explanam que o planejamento de rede logística é uma decisão estratégica e estabelece a localização, assim como a quantidade de instalações e ainda o seu tamanho. Já as compras, segundo Bertaglia (2009, p. 30): “comprar é o conceito utilizado na indústria com a finalidade de obter materiais, componentes, acessórios ou serviços”. É o método de aquisição, que ainda inclui a seleção de fornecedores, assim como os contratos de negociação e as também as decisões que submergem compras locais ou centrais. A obtenção compreende a elaboração e colocação de um pedido de compra com um fornecedor que já foi selecionado, assim como a monitoração continua desse pedido, com o intuito de evitar atrasos no processo. No que condiz a produção Bertaglia (2009, p. 31) assinala que: “a produção refere‑se ao elemento cujo processo fundamental é composto por operações que convertem um conjunto de matérias em um produto acabado ou semiacabado”. A tática básica de produção e estoque seguida pela instituição afeta, expressivamente, o comportamento da cadeia de abastecimento. Já o processo de manufatura ou fabricação pode aguentar as seguintes oscilações: produção para atender níveis de estoque ou produção contínua ou produção repetitiva; produção para atender um pedido específico; montagem; projetos sob medida e; combinação de sistemas de produção. A distribuição é conceituada por Bertaglia (2009, p, 33) como: “um processo que está normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente”. É uma atividade que compreende as seguintes funções: Gestão e controle de estoque; Manuseio de materiais ou produtos acabados; Transporte; Armazenagem; Administração de pedidos; Análises de locais e redes de distribuição, dentre outros. A logística reversa e compreendida como: A área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós‑consumo ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando‑lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros (LEITE, 2003). Contudo, as dificuldades que existem para que as empresas usem a logística reversa para Ártico e Nunes (2022, p. 37) são as seguintes: 11 Dificuldades no gerenciamento completo do retorno das embalagens e de produtos defeituosos. Reduzir o custo operacional da logística reversa. A falta de instalações licenciadas, principalmente no Nordeste, como aterros, incineradores, recuperadoras, plantas de coprocessamento, descontaminadoras e tratamentos físico-químicos. Em síntese pode-se destacar que em tempos de extraordinária preocupação ecológica, a logística reversa está completamente voltada a sustentabilidade. Podendo ser classificada em: pós-venda e; pós-consumo. Ressalta a importância dos 4 Rs: Repensar; Reutilizar; Reaproveitar e; Reciclar. Ainda possui canais de distribuição, que estão divididos como: Canais de distribuição diretos e; Canais de distribuição reversos. Os programas de logística reversa de acordo com Leite (2003) são: Programas econômicos (PE); Programas de imagem (PI); Programas de cidadania (PC); Programas legais (PL) e; Programas de serviço ao cliente (PSC). A grande finalidade da logística reversa é acrescentar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, ainda por erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, também por defeitos ou falhas de funcionamento, avarias no transporte, dentre outras causas. Tal fluxo de retorno se constituirá entre as várias ligações da cadeia de distribuição direta, que depende do objetivo estratégico ou da causa do retorno. Bertaglia (2009, p. 122) afirma que: “o termo produção normalmente nos remete a um conjunto de plantas, equipamentos e linhas de montagem”. Tal imagem ficou assim constituída, uma vez que no passado as instituições produtivas continham um foco muito forte na gestão da manufatura, destacando as técnicas e os métodos, as atividades que são repetitivas e ainda como faze‑las com maior produtividade, de acordo com estudo de Taylor e Fayol. Alguma atividade de produção pode ser condizente num modelo de entrada de recursos e na sua modificação em produtos com o uso de meios chamados recursos de transformação. O produto que é fabricado pelas instituições são os bens e serviços e é a causa de sua existência. As transformações dos recursos em produtos podem ter várias características, como por exemplo: propriedades físicas; localização; armazenagem; posse; estado fisiológico e; estado psicológico. A logística de produção é um segmento da indústria automatizada que aborda sobre a gestão e do controle dos materiais, também da mão de obra e ainda das informações no processo produtivo, isto é, o que é fabricado e quando e onde os produtos soa fabricados. O sistema de produção inicia pela previsão de demanda. Por causa dessas previsões, será calculada e 12 estimada a produção apropriada para atender os clientes de maneira qualitativa e quantitativa (ÁRTICO; NUNES, 2022). Já Zacarelli (1979, p. 12), aponta sobre a classificação de indústrias e situação duas grandes classes, cada uma com subclasses: indústrias do tipo contínuo que se subdivide em: contínuo puro; contínuo com montagem ou desmontagem e; contínuo com diferenciação final. Indústrias do tipo intermitente que se subdivide em: fabricação por encomenda de produtos diferentes; fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos e; fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos. Nessa vertente, os processos produtivos são vários e precisam ser apropriados a cada modelos de negócio, e que precisam tornar tais processos cada vez mais produtivos, a tecnologia, por sua vez, é a grande ferramenta de modificação nesse segmento. Para isso deve se ter um bom planejamento e controle, para Severo Filho (2006, p. 73): “o planejamento e controle da produção (PCP) é o conjunto de funções necessárias para coordenar o processo de produção de forma que os produtos sejam fabricados nas quantidades e prazos certos”. Há diversas metodologias de medição do desempenho da logística e do PCP. A que mais se destaca é a BSC — Balanced Scored Card, que é uma ferramenta completa para os administradores, demonstrando a visão e a estratégia da empresa num conjunto apropriado e coeso de medidas de desempenho. O BSC explana a missão e a estratégia em desígnios e medidas, organizados conforme quatro aspectos distintos: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. O BSC gera uma linguagem para comunicar a missão e a estratégia, usando indicadores de desempenho para corroborar os funcionários acerca do sucesso atual e futuro (KAPLAN; NORTON, 1997). O PCP possui diversas funções do PCP bem como: emissão de ordens de produção, gesta o de estoques, programação das ordens de fabricação, assim como acompanhamento da produção. As essenciais atividades do departamento são: Planejamento estratégico da produção; Planejamento‑mestre da produção; Programação da produção e; Acompanhamento da produção. As funções do PCP dividem-se em longo, médio e curtoprazo. As funções de longo prazo são as mais próximas ao planejamento estratégico da organização e que, de forma mais ampla, abrange pontos mais abarcantes relacionados a produção. As funções de médio prazo: são aquelas atividades que se envolvem com a definição do plano‑mestre, que é determinada a partir do plano de produção constituído. Por sua vez, o planejamento-mestre da produção ou MPS — Master Production Schedule dispõe a demanda 13 de mercado com os recursos internos da empresa, de modo a programar taxas apropriadas de produção de produtos finais, constituindo um nível intermediário de planejamento responsável pelo processo de desenvolvimento dos planos estratégicos, de vendas e de operações em planos operacionais (CORREA; GIANESI, 1997). As funções de curto prazo: são aquelas que se relacionam com o planejamento operacional do PCP, como por exemplo: gestão do estoque; sequenciamento da produção; programação das ordens de fabricação e; acompanhamento e controle da produção. Vivemos em um mercado muito competitivo e em constante modificação como o atual, as organizações questionam-se o que fazer para permanecerem competitivas, como procurar novos mercados, e ainda como estarem sempre atualizados com as precisões de seus clientes. Contudo, conseguir este objetivo tem sido cada vez mais difícil. Atualmente não só os concorrentes locais preocupam assim como os nacionais e os internacionais. A chegada da internet mudou drasticamente a maneira de fazer negócios e neste novo mundo as teorias administrativas do passado não conseguem mais se sustentar. As organizações tem sido alvo de intensas e constantes pesquisas a respeito da forma de como melhorar a administração dos negócios. Contudo, o mundo atual está em modificação, ou melhor, e mais importante, as pessoas estão em modificação. E para acompanhar tal processo as organizações ainda necessitam modificar-se. De acordo com Kim e Mauborngne (2005, p. 3): Olhe para o passado, 100 anos atrás, e pergunte: Quantos setores que conhecemos hoje eram desconhecidos naquela época? Resposta: Muitas indústrias, tão básicas quanto à automobilística, a fonográfica, a de aviação civil, a petroquímica, a de assistência médica e a de consultoria gerencial, que naquele tempo eram inexistentes ou ainda eram muito incipientes. Agora, atrase o relógio apenas 30 anos, e faça-se a mesma pergunta. Quantos setores que hoje conhecemos eram ignorados na época? Dessa forma, toda a organização deve estar envolvida na criação de um mercado inovador. Assim, a inovação é um processo contínuo e constante que visa achar soluções para problemas no aspecto interno e externo das organizações, com enfoco na comercialização de um produto e, por conseguinte, no retorno financeiro (FIGUEIREDO, 2009). Nesse sentido, inovar quer dizer identificar oportunidades, materializar ideias para supri-las e, enfim, comercializá-las em forma de um produto ou serviço. Assim, a inovação está diretamente relacionada à comercialização de ideias (TIDD; BESSANT; PAVITT, 2008). Tais modificações têm impacto nas estratégias de Marketing, assim como o branding, e na gestão de inovação. O branding e a gestão da inovação são intensamente inter-relacionadas 14 e reciprocamente dependentes, já que os dois atuam de forma direta na geração de respostas positivas dos consumidores (BREXENDORF; BAYUS; KELLER, 2015). Por sua vez, o marketing atua como um reforço para inovação (BODELL; EARLE, 2004). Na concepção de Bhalla (2011), deve-se repensar a interação que existe entre marketing e inovação, sendo que os mercados não são simples mecanismos de troca e ligação dentre vendedores e compradores. Dessa forma, os mercados são ecossistemas onde diversos agentes e empresas interagem e se juntam um ao outro para obter seus objetivos individuais (BHALLA, 2011). A cadeia de suprimentos (SC) é dividia em três níveis conforme Slack (1993): cadeia interna; cadeia imediata e; cadeia total. A cadeia de suprimentos total, engloba todas as relações cliente-fornecedor, desde a extração da matéria-prima, até a compra do produto pelo consumidor final. A cadeia de suprimentos imediata representa todos os fornecedores e consumidores que a empresa faz negócio diretamente. E a cadeia de suprimentos local condiz aos fluxos internos de materiais e informações entre departamentos, células ou setores da operação (ÀRTICO; NUNES, 2022). De acordo com Pereira, Oliveira e Leal Junior (2016): “o planejamento de rede logística é uma decisão estratégica e determina a localização, a quantidade de instalações e o seu tamanho”. A atividade que possui um grande impacto na composição do custo das redes logísticas é o transporte. Em relação a rede de distribuição (RD) Sandhusen (2010) elucida que, é um emaranhado de “nos” que procedem em um sistema não isolado pertencente uma atividade comercial ou produtiva de que partes funcionam interconectadas. Por sua vez, uma RD visa ligar o produtor ao cliente, podendo contar com distintos segmentos nas distribuições (armazéns, centros de distribuição ou varejo). A análise qualitativa abrange três níveis: estratégico, tático e operacional. O nível estratégico abrange: determinação do número, tamanho e localização de fábricas e depósitos. O nível tático abrange a definição da alocação dos clientes aos centros de distribuição e dos centros de distribuição as fábricas. Já o nível operacional engloba a elaboração de planos de contingencia, nos quais, por exemplo, se pretende realocar de forma ótima os clientes num caso como a parada de uma linha de produção em uma fábrica (ÀRTICO; NUNES, 2022). Em relação a análise quantitativa necessita ser realizada e a distância que é percorrida entre as instalações. Um ponto a ser destacado na empresa que foi objeto deste estudo é que a distância entre a cidade onde estão localizados os fornecedores dos produtos para a empresa até a cidade que 15 fica os galpões é de 2.661,2 Km elevando assim o custo de transporte e por conseguinte dos produtos que são vendidos para o varejo. Segundo relatos da proprietária da microempresa, mesmo com toda essa distância os produtos por serem comprados diretos dos fabricantes não geram um custo tão alto. No Quadro 2 é mostrado os indicadores que são utilizados pela microempresa objeto deste estudo. Quadro 2. Indicadores utilizados pela microempresa estudada. Indicadores Utilizados pela microempresa Mara Decor Têxtil LTDA Inputs Materiais, físicos, humano e financeiros Processos (eficiência dos processos e sua real produtividade) De qualidade, de eficiência, produtividade, eficácia, lucratividade, rentabilidade e competitividade Outputs ou de resultados (eficácia de métodos) Pedido Perfeito % de Pedidos Completos e no Prazo Pedidos não Atendimentos Acuracidade do Inventário Custo de Movimentação e Armazenagem como um % das Vendas Tempo de Ciclo do Pedido (Order Cycle Time) Produtividade da Equipe na Separação de Pedidos Cobertura do Estoque Giro dos Estoques Acuracidade no Endereçamento Custo de Manutenção de Estoque Capacidade de Estocagem Custos Operacionais com Estoques % de Estoque Indisponível para Venda (Stock Outs) Frete Real X Frete Orçado Custos com Transportes X Vendas Coletas no prazo (On Time Pickups) Avarias de mercadoria com Transporte Acuracidade do Conhecimento emitido do Transporte (CTRC) Logística Reversa Fonte: Dados da pesquisa (2023) Podemos perceber que apesar de ser uma microempresa utiliza diversos indicadores para melhor assim atender o cliente e ter uma gestão de qualidade, eficiente e competitiva no mercado. 16 2.3 Matemática Financeira Matemática financeira é a parte da matemática que se aplica aos negócios. De acordo com Rovina (2009, p. 5), a Matemática Financeira é “incompreendida por muitos e amada por poucos”.Entretanto, não se pode negar sua utilidade, tão para pessoas comuns, clientes, quanto empresa ou grande corporação. Rovina (2009, p. 5) ainda define a Matemática Financeira, segundo o próprio nome lembra, como um dos inúmeros ramos da Matemática, que apareceu da necessidade de termos que lidar com o dinheiro no decorrer do tempo. No entanto, para a Matemática usual, que é aquela que sempre aprendemos nas escolas, dois sempre é igual a dois, porém para a Matemática Financeira tal informação é escassa, porquanto, além de quantificar, isto é, dizer que dois é igual a dois, necessita situar o momento temporal, isto é, dois só é igual a dois, se, e apenas se, os dois valores estiverem localizados no mesmo momento temporal, ou, ou seja, na mesma data. Os recursos necessários para pensar a Matemática Financeira são: Capital; Montante; Taxa de Juros; Juros; Desconto; Período; Investimento; Empréstimo e; Amortização, seus conceitos são apresentados no Quadro 3. Quadro 3. Recursos necessários da Matemática Financeira e seus conceitos. Recursos Necessários Conceitos Capital É o valor principal de uma operação, ou seja, do dinheiro em um momento inicial Montante Resumidamente, podemos entendê-lo como o valor do dinheiro no futuro. Taxa de Juros É um coeficiente que determina as correções monetárias, sempre expressas em porcentagem (%). Juros É a correção monetária em espécie ou o valor acrescido pela taxa de juros. Pode ser simples ou composto, o que será estudado mais adiante. Desconto É o abatimento sobre uma operação financeira; é proporcional à taxa de juros e ao período considerado. Período São os prazos envolvidos na operação financeira. Podem ser expressos em dia, semana, mês, semestre, ano; mas o que importa é que temos de considerar uma regra: devem constar, de um problema de Matemática Financeira, todas as informações de taxa e período na mesma menção de tempo. Investimento Operação financeira em que se faz aplicação de um valor e espera recebê-lo acrescido dos juros incorridos no período. Empréstimo Operação financeira na qual se buscam recursos no mercado para fazer frente às necessidades das mais variadas espécies. Amortização Antecipação de pagamentos de operação de financiamentos, na qual se fazem necessários os conceitos de valor atual e futuro. Fonte: Cavaleiro (2020, p. 12-14) 17 Neste estudo nos deteremos aos recursos porcentagem, taxa de juros e regimes de capitalização, a porcentagem é o valor adquirido quando se aplica uma fração de denominador 100, ou seja, fração centesimal – 1/100 a algum valor (PARAIZO, 2008). Taxa de juros de acordo com Cavaleiro (2020, p. 15): “é o coeficiente que determina o valor do juro, a razão entre os juros recebidos (ou pagos) e o capital inicial aplicado (ou emprestado)”. Condizem sempre a uma unidade de tempo (dia, mês, semestre, ano etc.) e sendo representadas equivalentemente de duas formas: taxa unitária (fração decimal) e taxa percentual; sendo que uma é fruto da outra, ou seja, não são duas coisas distintas, e sim uma ampliação da aplicação. A taxa unitária é compreendida como uma fração decimal da taxa que é demonstrada quanto que um juro alcançado representa do valor principal. Já a taxa percentual é entendida como a taxa unitária que é multiplicada por 100. A taxa de juros quando aplicada nas definições da Matemática Financeira é classificada em juro exato e comercial. Sendo que o juro exato usa o calendário de 365 dias no ano e o juro comercial utiliza o calendário civil tendo por base no ano comercial, 360 dias/ano (CAVALEIRO, 2020). Nos juros simples a capitalização acontece apenas sobre o valor principal, ou ainda o capital inicial. Enquanto que os juros compostos acontecem sobre o valor principal e ainda sobre os juros incididos; assim é o denominado juros sobre juros. O regime de capitalização dos juros é a maneira como os juros são acionados ao capital ao longo do tempo e podem ser classificados em dois regimes de capitalização, os quais são: simples e composto. Assim o simples, os juros aumentam de modo linear no decorrer do tempo, advindo apenas sobre o capital inicial da operação (CAVALEIRO, 2020). Por sua vez, o regime de capitalização composto é feito uma comparação a uma progressão geométrica, isto é, o juro cresce de modo exponencial no decorrer do tempo, incorporando-se ao capital inicial da operação e de modo acumulativo, ou seja, juros sobre juros. Os juros compostos são utilizados no sistema financeiro, sendo assim o mais utilizado para calcular os problemas financeiros do dia-a-dia. As taxas proporcionais e equivalentes em capitalização composta, também requerem análise de equivalência em determinadas situações. Sendo preciso reconhecer que toda operação abrange dois prazos: taxa de juros e prazo de capitalização dos juros. O empréstimo é um tipo de dívida e aparece quando uma verificada quantia é emprestada por um período de tempo determinado. Assim, quem adquiriu a dívida é obrigado a devolver (restituir) o valor adotado (principal) acrescidos dos juros devidos. Dessa forma, os 18 empréstimos podem ser de curto, médio ou longo prazo. Porém, “as formas de cálculo são na maioria das vezes semelhantes, mas nas operações de longo prazo temos algumas características específicas que os diferenciam das características de curto e médio prazo” (MACÊDO, 2014, p. 69). O essencial tópico de diferença entre os prazos dos empréstimos incide no modo de reembolso seguido e o modo de determinação dos juros precisamente cobrados nos empréstimos de longo prazo. Ressalta-se que os juros compostos e os juros simples sempre serão calculados sobre o saldo devedor (MACÊDO, 2014). Contudo, no Brasil, os mercados comerciais e financeiros empregam vários sistemas de amortização de empréstimos. Sendo distinguidos pelo critério de devolução do principal (PV) e pelo cálculo e pagamento dos juros (J). No entanto, nos sistemas de amortização os juros serão calculados sempre sobre o saldo devedor. Quer dizer que se somete for considerado o regime de capitalização composta, porquanto, se os juros são calculados desta forma, o não pagamento de juros em um dado momento de tempo levará a um saldo devedor ainda maior, sendo calculado juro sobre os juros. Para Cavaleiro (2020, p. 70): “Os sistemas de amortização são desenvolvidos basicamente para operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo desembolsos periódicos do valor principal e encargos financeiros”. A seguir no Quando 4 estão expostos principais conceitos que são utilizados frequentemente nas operações de empréstimos e financiamentos: Quadro 4. Principais conceitos dos termos utilizados em empréstimos e financiamentos. Termo Conceito Credor Quem concede o empréstimo ou financiamento. Devedor ou mutuário Quem recebe o empréstimo ou financiamento. Taxa de juros Taxa contratada entre as partes. Prestação Soma da amortização, acrescida dos juros e outros encargos financeiros pagos em um dado período. Amortização Refere-se às parcelas de devolução do principal (capital emprestado). Prazo de amortização É o intervalo de tempo durante o qual serão pagas as amortizações. Saldo devedor É o estado da dívida (débito) em determinado instante de tempo. IOF Imposto sobre Operações Financeiras. Prazo de carência É o período compreendido entre a primeira liberação do empréstimo ou financiamento e o pagamento da primeira amortização. Prazo total É a soma do prazo de carência com o prazo de amortização. 19 Planilha É o quadro onde são colocados os valores referentes ao empréstimo ou financiamento, constituído de várias colunas, que apresentam, após cada pagamento, a parcela de juros pagos, a amortização, a prestação, os encargos financeiros (IOF, aval, comissões, taxa de abertura de crédito, etc.) e o saldo devedor. Fonte: Guerra e Taneja (2014, p.113-114) Como já mencionado os sistemas de amortização são as formas de pagamento dos empréstimos e financiamentos. Estes sistemas versam sobre o modo pelo qual o principal e os encargos financeiros, que são: juros, IOF, TAC, dentre outros. são devolvidos ao credor do capital. O Sistema Financeiro de Habitação (SHF), foi criado no ano de 1964, com a finalidade de viabilizar a concessão de financiamentos de longo prazo para a obtenção da casa própria, tal sistema é constituído por um complexo de leis e regras próprias que determinam as condições da concessão do financiamento em cada período (CAVALEIRO, 2020). No entanto, a concessão de um financiamento habitacional começa quando uma pessoa busca, pelos interessados, de um agente financeiro. Porém, os recursos para tal empréstimo pode ser provenientes das contas vinculadas do “FGTS, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, do SBPE, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e demais fundos ou mesmo recursos próprios do agente financeiro” (CAVALEIRO, 2020, p. 70). Dessa forma, a hipoteca do imóvel é a garantia do financiamento. No vigor do sistema SFH, foram originados planos e formas de reajuste de prestações, com benefícios aos tomadores, ocasionando o descasamento entre saldo e prestação, o que suscitou um grande déficit a ser coberto pelo FCVS, Fundo de Compensação de Variações Salariais (CAVALEIRO, 2020). Existe diversas formas de amortizar uma dívida. É importante, em cada operação, que as partes constituam contrato para esclarecimento das maneiras, taxas e afins para o acerto da antecipação do montante e quitação da dívida. Os sistemas de amortização mais utilizados no mercado são: • Sistema de Amortização Constante – SAC; • Sistema de Amortização Francês (Price) – SAF; • Sistema de Amortização Misto – SAM; • Sistema de Amortização Americano – SAA; • Sistema de Amortização Crescente – Sacre; 20 • Sistema de Amortização Variável (parcelas intermediárias). No Sistema de Amortização Constante (SAC), de acordo com Guerra e Taneja (2014, p. 114): “as parcelas de amortização do principal são sempre iguais (ou constantes). O valor da amortização (A) é calculado através da divisão do capital emprestado (PV) pelo número de amortizações (n)”. Assim, os juros são calculados, a cada período, por meio da multiplicação entre a taxa de juros contratada pelo saldo devedor que existe sobre o período anterior, admitindo valores decrescentes nos períodos. Por sua vez, “a prestação, a cada período, é igual à soma da amortização e dos encargos financeiros (juros, comissões, etc.), sendo periódica, sucessiva e decrescente em progressão aritmética, de razão igual ao produto da taxa de juros pela parcela de amortização” (GUERRA; TANEJA, 2014, p. 115). O Sistema Amortização Francês (SAF) ou Sistema Price foi criado pelo matemático e físico belga Simon Stevin, no Século XVI. Foi empregado pelo economista e matemático inglês Richard Price, no Século XVIII, no cálculo previdenciário inglês da época e ficou manifesto no Brasil por Sistema Price (GUERRA; TANEJA, 2014). O SAF é vastamente seguido no mercado financeiro do Brasil, estipula que as prestações sejam iguais, periódicas e sucessivas. Equivalem, em outras palavras, ao modelo de fluxos de caixa. Os juros, por advirem sobre o saldo devedor, são declinantes, e as parcelas de amortização assumem valores gradativos (CAVALEIRO, 2020). Entretanto, no SAF, os juros diminuem, e as amortizações crescem no decorrer do tempo. A soma dessas duas parcelas fica sempre igual ao valor da prestação. Já o Sistema de Amortização Misto (SAM) foi formado inicialmente para as operações de financiamento do Sistema Financeiro de Habitação. É meramente uma mescla do Sistema de Amortização Francês (SAF) e do Sistema de Amortização Constante (SAC), através de uma média aritmética. Assim por ser uma mescla dentre dois sistemas, recebeu a designação de sistema misto. Dessa forma, para cada um dos valores do plano de pagamentos, necessita-se somar aqueles alcançados pelo SAF com os do SAC e dividir o resultado por dois (CAVALEIRO, 2020). Por sua vez, o Sistema de Amortização Americano (SAA) determina que a devolução do capital emprestado seja realizada ao final do período contratado, isto é, deve ser realizada de uma só vez. Segundo com essa característica fundamental do SAA, não estão antevistas amortizações intermediárias no decorrer do período de empréstimo. Portanto, os juros costumam ser pagos de forma periódica (CAVALEIRO, 2020). 21 Dentro do Sistema de Amortização Americano, utiliza-se um dispositivo chamado de sinking fund, ou fundo de amortização, cuja finalidade é estocar poupanças frequentemente no decorrer da vigência do empréstimo para, ao final do empréstimo, o montante do fundo igualar- se ao valor da dívida (CAVALEIRO, 2020). O Sistema de Amortização Crescente (Sacre) é um sistema misto de cálculos do SFH, muito empregado pela Caixa Econômica Federal. Nele emprega-se a metodologia de amortização constante (SAC anual), contudo sem adicionar o valor da TR (Taxa Referencial). Assim sendo, o Sacre promove uma amortização variável. Embora do nome, amortização “crescente”, ele pode proceder amortizações decrescentes, caso a TR fique com valor baixo (CAVALEIRO, 2020). Os investimentos que são realizados pela microempresa objeto desta pesquisa são: investimento fixo, investimento pré-operacional e Capital de Giro. Os investimentos fixos são: • maquinários; • móveis; • equipamentos eletrônicos; • decoração; • estoque; • veículos etc. Quadro 5. Investimentos fixos da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA. Item Quantidade Valor unitário Valor total Computadores 2 R$ 3.000,00 R$ 6.000,00 Impressora 1 R$ 774,00 R$ 774,00 Mesas 3 R$ 300,00 R$ 900,00 Cadeiras 8 R$ 150,00 R$ 1.200,00 Transporte de mercadoria 2 viagens ao mês R$ 200,00 R$ 400,00 Total Geral R$ 9.274,00 Fonte: Dados da Pesquisa (2023) Os investimentos pré-operacionais são: • Treinamento de funcionários; • Marketing, incluindo criação da marca, do site, divulgação etc; • Registro da marca; • Aquisição de sistemas de gestão; • Custos mensais com escritório de contabilidade; 22 • Legalização da empresa. Em relação ao Capital de Giro: • salário dos funcionários; • contas de água, luz e internet; • impostos; • despesas com fornecedores; • custos para produção ou aquisição de estoque mínimo etc. Quadro 6. Capital de Giro mensal da microempresa Mara Decor Têxtil LTDA. Descrição Valor Mensal Aluguel R$ 3.000,00 Salário dos funcionários R$ 7.812,00 Comissões R$ 3.000,00 Conta de água R$ 300,00 Conta de luz R$ 1.000,00 Internet R$ 150,00 Sistema de segurança R$ 1.000,00 Renovação de estoque R$ 3.500,00 Total geral mensal R$ 19.762,00 Fonte: Dados da Pesquisa (2023) Deve-se considerar um valor extra, que serve como uma reserva de recurso para quando ocorrer uma situação emergencial. Reservando 5% sobre o total do Capital de Giro da microempresa analisada. 23 3 DISCUSSÃO 3.1 Descrição da Organização A empresa Mara Decor Têxtil LTDA, com sede em Itaquaquecetuba, SP, possui 4 (quatro) anos, 10 (dez) meses, foi fundada em 24 de maio de 2018. A sua situação cadastral é ativa e sua principal atividade econômica é Comércio Varejista de Artigos de Cama, Mesa e Banho, possui como atividades secundárias: Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas; Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; e Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente. Sua denominação e forma de constituição é de sociedade empresária limitada. No caso desta microempresa em estudo é constituída por apenas um sócio administrador. O setor de atividade e negócio da organização é o comercial, as mercadorias sãovendidas diretamente ao consumidor, os produtos são oferecidos e dispostos em sites de vendas na internet e a mercadoria para revenda no varejo ao consumidor é comprada diretamente do fabricante. Contudo, o porte de organização é microempresa, porquanto a receita operacional bruta anual gira em torno de R$ 20.000 mil. A referida microempresa é comporta por seis colaboradores, sendo quatro do sexo masculino e dois do sexo feminino, que são responsáveis para a verificação das compras realizadas online, separação dos produtos e despache pelos correios, a empresa vende para todo o país. Possui como principais concorrentes os comércios que também operam no mesmo segmento das atividades que se designam esta organização. Têm como principais fornecedores os fabricantes de artigos de cama, mesa, banho, tapeçaria, cortinas, persianas, vestuário e acessórios, sendo composto por quatro indústrias têxtis, duas empresas de montagem de bijuterias, duas fábricas de suvenires e três fábricas de artesanatos. 3.2 Aspectos Práticos das Disciplinas O comprometimento da alta gestão e dos funcionários nos procedimentos de qualidade está inserido na política da qualidade da microempresa, que atende as demandas de seus clientes, melhora de forma contínua os processos e propicia o desenvolvimento profissional. A Mara Decor Têxtil LTDA do Brasil, atuante no mercado têxtil tem por finalidade o cliente e a qualidade dos seus produtos e atendimento em primeiro lugar. No entanto, problemas com a qualidade existem diversas ações tais como, trabalhar com indicadores, procurar as causas dos 24 problemas, desenvolver planos de ação e gerenciar os resultados, quadro de gerenciamento da rotina. A ferramenta 5W2H tem por intuito responder as setes questões essências para elaboração de um Plano de Ação. Têm vários métodos utilizados pelos profissionais da qualidade para fazer o ajuste de problemas e além disso melhorar processos, seja o PDCA, DMAIC, MASP, FMEA, e 8D, ou ainda conhecido como as oito disciplinas para resolução de problemas. A microempresa controla a qualidade por meio: gráficos de gerenciamentos, planilhas, monitoramento e medição e a ainda as normas da qualidade IAFT e a norma ambiental 14000. A Mara Decor Têxtil LTDA independentemente de seu porte, assim como da natureza de sua atividade e mercado em que atua, a microempresa procura a sua melhor aplicação e gerenciamento de recursos para poder resistir num mercado de forte concorrência. Também se organiza para realizar todas as suas atividades de recursos, que depende do setor da economia, bem como da natureza das atividades, se é indústria, comércio ou ainda de prestação de serviços. Recursos da microempresa Os recursos podem ser: materiais, patrimoniais, humanos e financeiros: ➢ Materiais: matérias primas, ou seja, os produtos que são ofertados pelos sites online, material de expediente, produtos acabados em estoque. ➢ Patrimoniais: escritórios, máquinas, galpões, instalações. ➢ Humanos: são os colaboradores que atuam nos galpões, os fornecedores dos produtos, clientes. ➢ Financeiros: são os meios que admitem dar a partida no negócio, também dinheiro em caixa, assim como o saldo em contas bancárias, dentre outros. A Mara Decor Têxtil LTDA possui instalações funcionais, ambientes confortáveis, iluminados e bem arejados para os funcionários. No quesito recursos materiais conta com estoque apropriado de artigos de cama, mesa e banho, tapeçaria, cortinas e persianas, vestuário e acessórios. 25 Planejamento: O gestor de estoque da microempresa analisada faz uma organização dos registros, fiscaliza e controla a entrada e saída dos produtos, que vai desde a matéria prima até as mercadorias que são vendidas para o consumidor. A Mara Decor Têxtil LTDA se preocupa muito com a qualidade, que satisfaça as necessidades dos clientes. O gestor necessita trabalhar com maior giro plausível com o intuito de minimizar custos. O gestor de estoque possui o controle muito rígido no estoque para não exceder e nem faltar produtos, assim gera economia, porque não fica material parado. O Gestor também utiliza as seguintes ferramentas para auxiliar: Just in time, Lead time e kaban. - Just time: diminui ou elimina desperdício. - Lead time: tempo da espera, entre o início do primeiro pedido até a conclusão do último pedido. - Kanban: cartazes com breves explicações das tarefas. O gestor de estoque precisa ficar atento sobre a estocagem de material, porquanto gera custos de armazenagem, podendo ocorrer riscos de perdas por manejo, furtos ou roubos. Ponderando que a indústria têxtil está dentre as atividades industriais que mais exibem riscos à saúde para o sistema respiratório humano, é corriqueiro ter-se uma grande quantidade de resíduos de algodão ocasionados pelas peças que são vendidas o varejo. É fornecido aos colaboradores EPI’s para a execução do trabalho (como por exemplo: máscaras, protetores auriculares e botas), segundo com as áreas de risco; realizando treinamento de prevenção de acidentes e acerca do gerenciamento do sistema para os gestores e demais colaboradores da microempresa; vistoriando às áreas de riscos com a execução de relatório; levantamento dos riscos e perigos por cargo por área de trabalho, entre outras ações menores. A cadeia de abastecimento ou suprimentos (supply chain management) segundo Bertaglia (2009, p. 5): “corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais e agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores, bem como disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores desejarem”. No caso da microempresa em estudo esse processo ocorre da seguinte forma: as fotos dos produtos a serem vendidos são publicadas em sites de vendas na internet, quando uma compra é realizada o administrador é avisado através de notificações. Os produtos que são vendidos são produzidos em uma cidade no interior de Paraíba, por ser uma 26 cidade referência em fabricação de produtos têxtis, a cada quinze dias um caminhão com os produtos são enviados para o galpão da microempresa e lá são separados de acordo com o pedido de cada cliente enviados junto com a nota fiscal pelos correios. O relacionamento com os clientes é de forma virtual, sem ter o contato físico, o serviço aos clientes é oferecido de forma virtual, a administração da demanda é de acordo com a quantidade de vendas, o atendimento de pedidos é feito quando um cliente efetua a compra online, a administração do fluxo de produção é realizada pelo gerente da microempresa que fiscaliza o estoque e o controle de entrada e saída dos produtos, as compras/suprimento são realizadas após a fiscalização dos produtos no estoque e de acordo com a necessidade de cada produto vai sendo realizado mais pedidos aos fornecedores, todo início de mês é realizado mais pedidos aos fornecedores conforme a quantidade de saídas de determinado produto para assim desenvolver novos produtos, porém sempre com cuidado para não deixar faltar nenhum produto no estoque tendo em vista que o transporte da cidade dos fornecedores para a sede da microempresa demora em média quinze dias para chegar no local. Quando os produtos chegam à sede da microempresa estudada eles são separados e organizados conforme o tipo de cada produto, todos os dias uma colaboradora da microempresa verifica no email os pedidos que foram feitos e assim os repassa para os demais colaboradores para separarem os pedidos e assim encaminharem para os seus destinos finais. A matemática financeira dentro da microempresa possui uma função de suma importância, pois na Mara Decor Têxtil LTDA, a gestora administrativa é a responsável por toda a parte das finanças e contabilidade, tendo em vista que a mesma é técnica em contabilidade, e estarfamiliarizada com a matemática, porquanto analisa: valores a serem pagos mensais, como: aluguéis, água, energia, internet, salários, fornecedores, etc. Também realiza uma análise de dados financeiros e gera, utiliza um conjunto de conceitos como: fluxo de caixa, capital, juros, lucros, inflação, investimentos, dentre outros. Na Mara Decor Têxtil LTDA, pode-se observar a utilização de software, que incorporam em seus conteúdos as mais variadas ferramentas da matemática, como por exemplo: planilhas Excel e seus gráficos, calculadoras financeiras que permitem com uma maior agilidade levantar instrumentos para a tomada de decisões, que abrange custos financeiros, juros, montantes e capitais. Deve-se analisar e levar em consideração as funções “demanda de mercado” assim como “oferta de mercado”, para que os preços e qualidade dos produtos estejam em equilíbrio. 27 4 CONCLUSÃO A Mara Decor Têxtil LTDA tem adquirido grande crescimento no mercado no desde o seu início no ano de 2018 e vai continuar crescendo, devido à grande variedade de produtos oferecidos para a população, atendendo assim as indigências da sociedade em geral. Em relação aos fundamentos de qualidade a microempresa estima sempre pela qualidade de seus produtos e fornecer sempre o melhor para os seus clientes e colaboradores. A microempresa controla a qualidade de seus serviços através de: planilhas, gráficos de gerenciamentos, medição e monitoramento a ainda as normas da qualidade 5S e ISO. A gestora da empresa precisa estar sempre atenta com as alteráveis da economia, produtos que estão no estoque, partes financeiras e entre outras. Apesar disso, os recursos tecnológicos vêm sendo de grande auxílio para a manutenção da empresa, promovendo mais segurança e assegurando disponibilidades no estoque, com compras dos fornecedores, reposições e vendas para o varejo. Este estudo promoveu um grande aprendizado, sendo possível identificar os conteúdos analisados e estudados na teoria bem como sua aplicabilidade na prática. Sendo possível fixar as disciplinas estudadas com a realização do estudo de casa na microempresa Mara Decor Têxtil LTDA. 28 REFERÊNCIAS ÁRTICO, J. A.; NUNES, J. H. A. Logística integrada. São Paulo: Editora Sol, 2022. 152 p. BALLOU, R. H. 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