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Pratique e Compartilhe Unidade 1 - Antropologia

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Faculdade Metropolitanas Unidas SP
Graduação em Matemática Aplicada
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
Renan de Lima Andrade –RA 2019118512
6º Período / 2022-01
Turma: 221RGR1661A
Pratique e Compartilhe – Unidade 1
Análise Antropológica
Para não ficar repetitivo com o que já foi visto, faremos uma análise geral, e em seguida uma análise particular de como me insiro nesse contexto.
Na região sudeste temos: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo com manifestações das mais variadas dentro de cada aspecto destacado na imagem; com influências indígenas, africanas, portuguesas e mesmo de outras regiões do Brasil e mundo.
Aqui temos grupos formados por raça e cor (Já está em processo de diminuição e vem avançando de modo acelerado há 50 anos). Não vejo problemas de pessoas de mesma etnia ou cor querer ter proximidade de pessoas que sejam fisicamente parecidas na cor da pele. O real problema é que esse tipo de grupo é geralmente formado por pessoas em sua maioria ignorantes sociais, que não sabem respeitar os que elas julgam diferentes por tem uma tonalidade ou cor diferente da dela. Mas não podemos generalizar pois o preconceito existe em ambos os lados e um não justifica a ação do outro. Já conheci pessoas que não gostavam de se associar com pessoas negras, nem indígenas, mas não tinham preconceito exposto, não viravam o rosto, nem tinham problemas em conversar, trabalhar juntos e se cumprimentar, ao ponto de ir para happy hour juntos, apenas preferiam ter intimidade com pessoas da mesma cor e da mesma região de origem de sua família. Essa experiencia tive com caucasiano e com negros também.
Temos grupos que se associam por Religião (Outro movimento que também está em processo acelerado de ruptura). Também não sou contra esse tipo de movimento de pessoas que se associam em torno de uma crença religiosa, desde que o respeito impere ao ter contato e convívio, mesmo que obrigatório com outras culturas religiosas. Ter grupos que praticam a tradição mais ortodoxa, é importante para preservar nossa cultura terrestre viva, ela nos serve de aula prática. Amo ver as práticas religiosas Hindu, Judaica, Xamânica, Teosófica, Nórdica, Africana... mas sem o extremismo de achar que um admirador que não tenha nascido naquela cultura não possa aprender porque pode estragar a tradição. Sou a favor do movimento de espiritualidade sem religião, pois assim encontramos pessoas de todos os credos e crenças e muitos até mesmo seguindo mais de um movimento, onde em uma análise pura e abrangente do inconsciente coletivo entendemos que todos os cultos e ritos quando do bem, fazem parte de uma unidade muito maior, que as diferenças das partes vista de forma individual.
Grupos formados por Língua. Esses grupos são bem fortes em São Paulo por ter influencia estrangeira do mundo inteiro. São formados por pessoas que falam a mesma língua, mas que são distintas, diferentes na cor, sexo, religião, cultura, pais de origem... e isso é importante para a miscigenação e propagação da cultura. Esses movimentos nos enriquecem culturalmente. Podemos aprender outra língua convivendo com italianos no bexiga, sem ter que ir pra Itália, inglês com americanos no Morumbi, sem ter que ir pros EUA, Angolano no Centro de São Paulo, sem ter que ir pra Angola, Hebraico em Higienópolis, sem ter que ir pra Israel, Alemão em Campos do Jordão ou região Sul do Brasil, sem ter que ir pra Alemanha, e muito mais, basta dar uma passeada pela cidade ou pesquisar no google, que rapidamente se encontra os grupos.
Grupos que se associam pelo gosto no vestuário. Encontramos bastante também em São Paulo. Tanto associado a regionalidade de origem, quanto a classe social, quanto a épocas que se identificam. No centro de São Paulo encontramos várias tribos que reconhecemos pelas vestimentas com características em comum. Inclusive temos baladas e festas temáticas onde essa galera com gostos específicos organizam para outros conhecerem e eles se encontrarem com certa regularidade.
Grupos formados por música e dança é algo bem normal já que a região sudeste é a região mais comercial do Brasil. Normal que tenham lugares regidos a música e danças especificas para cada grupo. Aqui encontramos como em qualquer outro grupo, os mais tranquilos e seguros de seus gostos musicais e os extremistas que não suportam outro tipo de música. Mas entre os músicos esse tio de injuria quase não existe já que em última instancia a música e a dança são artes e artes sofrem influências. Existem em um plano mais sutil que a terceira dimensão observada pelos humanos. Por isso artistas mesmo que tenham um grupo específico por preferência histórica, sempre tem convívio com outras realidades que os inspiram.
Manifestações e Festivais. Grupos de manifestantes são formados por diversos motivos. Já foram mais fortes no Brasil. Hoje as manifestações estão evoluindo pra outra forma de movimento que não apenas física, mas de cunho psicossocial. Antigamente via-se muito formação de grupos em torno de sindicatos de trabalho, governo, direitos humanos... ainda tem mas em menor quantidade graças a era da informação que vem trazendo um movimento de transparência e divulgação em massa. Os festivais temos de todos os tipos, música, gênero, espiritual, religioso, cultural, gastronômico, regional, orgulho de uma luta de categorias, enfim, os mais diversos.
Grupos formados na categoria Tempo Livre, são diversos. Podem ser pessoas que se organizam por afinidade de gosto como os leitores que se encontram em livrarias e recitais em parques e teatros. Grupos de atletas de determinados esportes e hobbies. Grupos de cantores amadores em karaokês, amantes da natureza, moto club, car club, pescaria, jovens na porta da igreja porque os pais obrigam a frequentar as reuniões... aqui temos uma infinidade de exemplo, inclusive de crianças que se reúnem nos momentos livres (isso é mais comum em condomínios, onde os pais permitem os filhos ficarem até um pouco mais tarde fora devido a segurança).
Grupos formados em torno da Gastronomia são ainda enviesados pela classe social, dado que muitos não gostam de determinado prato porque não tem vivência, e não tem vivência porque não tem condições de frequentar restaurantes que sirvam esse tipo de gastronomia, logo não se interessam em aprender e comprar os ingredientes para provar em casa. São bem poucos que não deixa que situações sejam limites para provar e viver experiencias diferentes. Mas pra essa mudança de paradigma que é mental mudar, leva mais algum tempo e paciência. A nível de experiência, minha sogra não gostava de comida Japonesa e tinha uma imagem distorcida de Japoneses e de quem admirava a cultura oriental, até minha esposa e eu começar de forma homeopática levar ela, meu sogro e meus cunhados a gostarem. Primeiros começamos a conversar sobre o assunto em toda oportunidade, contando a cada conversa um pouco de nossa experiencia com a cultura, já que somos estudados e convivemos mais tempo com outras culturas. Depois reproduzimos alguns pratos com ingredientes populares, e nisso incutindo levemente alguns originais e tradicionais. Depois passamos a pedir delivery, até ir a um restaurante mais abrasileirado, e então chegou o momento que os levamos a um bem-conceituado tradicional, e daí pra frente gostaram tanto que chegaram a falar que o que nos fizemos outrora não era comida japonesa... huahuahau... não era mesmo, mas deixa eles pensarem assim, o importante é que deu tão certo que hoje eles conhecem restaurantes bem-conceituados, sabem pedir os pratos, tem amigos que formaram em torno desse gosto em comum.
Grupos formados em torno de Habitações, tem muito a ver também com a classe social, mas não só isso. Há pessoas em classes sociais semelhantes mais que gostam da alvenaria, então moram no campo, outros gostam do concreto, então moram na cidade, outros ainda gostam do concreto com a leveza do verde, uma mistura de campo urbano... Na região sudeste temos bairros e cidades para cada tipo de gosto, e essas pessoas se aglomeram e formam grupos em torno dessegosto em comum. Podem acreditar: conheço pessoas que melhoraram suas condições financeiras, mas preferiram continuar morando na favela, e não é pra fugir dos impostos, tem pessoas que por dentro a casa é um luxo, mas por fora a casa ainda que seja rebocada, pintada e bem finalizada, o que muitas vezes não é, a pessoa gosta daquela aparência desorganizada, de tijolos vermelho, muros rebocados sem cor, telhas e caixa d’agua, ou mora numa rua toda trabalhada na arte do graffite que são lindos, bom os motivos são diversos... tem gosto pra tudo e todos.
Usos e costumes. Aqui temos exemplos de grandes agrupamentos, mas é mais comum encontrar formações de pequenos grupos. Por exemplo: Os que gostam de estudar no período noturno; os presenciais; os autodidatas que preferem EAD e conversam via web; os mobilers; os gamers; os usuários de iPhone; os tietes de algum grupo ou famoso; os naturalistas; os casados; os solteiros; os gays; os bobos; os cultos; os caridosos; os botequeiros; os fofoqueiros; os pinguços; as donas de casa; os workaholics; os empreendedores; os esportistas; os que usam tecnologia de ponta; os antitecnológica; os terraplanistas; os nerds; os vagabundos; os aventureiros; os pegadores; os que usam nike; os fãs de marcas especificas de roupa, perfume ou acessório da moda ou atemporal; os largados; os engomados; os orgulhosos seja qual for o objeto de sua devoção.
Os grupos formados por História e Patrimônio, está associado a diversos fatores que podem ser comuns ou não uns aos outros. Herança regional, histórica das famílias de um bairro ou cidade; de uma rua formada por antepassados dos atuais moradores; Patrimônio comercial e ou empresarial criado por um grupo ou sociedade; Herança genética, como os ruivos, os altos, os anões; Patrimônio social e histórico criado em torno de sociedades discretas, clubes, seitas, governos, cargos, profissões e por aí vai.
Todos esses grupos citados podem se misturar entre si e ter subgrupos formados dentro dos grupos, por exemplo: Em um grupo formado por Pessoas que gostam de habitações de alvenaria, no campo, podem ter subgrupos de vegetarianos e outro de carnívoros, e dentro desses subgrupos podem ter subgrupos de judaicos e umbandistas, de pessoas que se vestem como nos anos 80 e noventas e pessoas que usam roupas na moda, subgrupos de jovens e outro de pessoas maduras, de mestres e lideres e de assalariados, de heteros e gays... as combinações são as mais diversas e exponencialmente distintas.
Já levando em consideração meus grupos atualmente, e digo isso porque sou uma pessoa que gosta de migrar e aprender, tenho o espírito científico, estou aqui para agregar experiencia para o TODO que TUDO É. Logo se vê que faço parte dos grupos de seres que se afinam por Matemática, Mecânica Quântica, Nerds e Outliers, Amantes de comida oriental, Cientistas, Espiritualistas, Empreendedores, Pais de Família que amam programas familiares, Cientistas, leitores assíduos, analistas da vida e filósofos que gostam de conversar o mundo interno e externo (isso mesmo, aqueles que quando você esta no barzinho com seus amigos e dá aquele time de troca de música, vocês ouvem parte de nossa conversa e comentam entre sí... “nossa, tem maluco pra tudo, olha as ideias dessa turma... kkkk [já estive infiltrado no grupo dos descolados por um tempo pra estuda-los... kkkkkk... loucura]) Tenho amigos de todos os tipos e partes do mundo que nos unimos pessoalmente ou online, ou por algo mais sublime e sutil, uma conexão atômica que é partícula física, mas é também ondas, atemporal... que não vou explicar a fundo para não extrapolar o assunto, pois é tema pra um livro... por essa característica investigativa, critica, evolutiva, que é mais self que do externo. Amamos isso TUDO.

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