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LISTA 1ª AVALIAÇÃO 
 
1. Descreva o termo “resíduos sólidos” conforme definição da ABNT 
10.004/2004 e da Lei 12.305/2010. 
 
ABNT NBR 10004 
Resíduos sólidos: resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de 
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços 
e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de 
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de 
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o 
seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso 
soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. 
 
 
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 
resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades 
humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está 
obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em 
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública 
de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente 
inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
 
2. Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, resíduos são 
diferentes de rejeitos. Conceitue cada termo e aponte a destinação 
adequada de cada um deles. 
 
REJEITOS 
rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de 
tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente 
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final 
ambientalmente adequada. 
disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos 
em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar 
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos 
ambientais adversos. 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de 
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se 
propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou 
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos 
ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou 
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a 
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento 
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do 
Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando 
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde 
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. 
 
3. Considere o Município escolhido para os trabalhos, adote a geração 
média de resíduos per capita ( 1kg/hab. d, 0,8 kg/hab. dia...) e calcule 
quantas toneladas de resíduos será gerado em média ao longo da vida de 
um cidadão desse Município. Pesquise a expectativa de média de vida 
para essa localidade 
Município: Belo Horizonte 
Expectativa de vida: 78,2 anos 
Geração: 1kg/hab.dia 
(1/1000)x365 = 0,365t/hab.ano 
0,365t x 78,2 = 28,54t 
Geração: 0,8 kg/hab.dia 
(0,8/1000)x365 = 0,29t/hab.ano 
0,29t x 78,2 = 22,83t 
4. Explique a figura a seguir que relaciona organismos com as sociedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O organismo precisa de energia e matéria, e com essa matéria consumindo energia, geramos o 
trabalho e a síntese celular. Com o funcionamento do organismo nós geramos excreções 
(gases, urina, fezes, suor, etc). Então para que o organismo gere trabalho, síntese celular, 
nosso organismo tem que gerar as excreções. 
O mesmo acontece na sociedade: presta serviços; utiliza, empresta e fabrica bens, e nessas 
atividades que a sociedade necessita para sua sobrevivência ela gera resíduos (sólidos, 
líquidos, gasosos). Para utilizarmos um bem geramos resíduos, então cabe a nós aproveitar o 
máximo com a valorização (reciclar, reutilizar, reduzir) ou taxar como rejeito e encaminhar 
para a correta destinação. 
 
5. Indique os principais impactos ambientais de uma disposição de resíduos 
inadequada. 
 
POLUIÇÃO DO AR 
pelo espalhamento de material particulado (poeiras) e materiais leves, ocasionado pelo vento; 
pela liberação de gases e odores, decorrentes da decomposição biológica anaeróbia da 
matéria orgânica contida no lixo (metano – efeito estufa e gás sulfídrico); pelo 
desprendimento de fumaça e emanação de gases de combustão incompleta (fácil combustão). 
 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
geração de líquidos lixiviados, em razão da umidade e da decomposição bioquímica dos 
resíduos que percolam e infiltram no solo (mananciais de água e lençóis subterrâneos); 
geração de líquidos lixiviados, cujas águas pluviais, de nascentes e córregos não desviados 
contribuem significativamente para o volume resultante. 
 
POLUIÇÃO DO SOLO 
infiltração de líquidos lixiviados carreando poluentes e espalhando-se pelo solo até a 
denominada área de influência; degradação superficial do solo no local da disposição 
inadequada, impossibilitando-o de ser usado em determinados casos. 
 
6. Considerando o Cenário atual do País, comente sobre o percentual de 
municípios ainda com lixões. Comente sobre as principais dificuldades de 
os Municípios implantarem aterros sanitários. 
7. Classifique os principais tipos de resíduos por atividade de produção. 
Conforme SCHALCH (2002), BIDONE e POVINELLI (1999), CASTRO NETO e GUIMARÃES (2000), 
MARTINS (2004) e SANTOS e MARTINS (1995), pode-se classificar os resíduos sólidos, quanto à 
fonte geradora, em três categorias: resíduos urbanos, resíduos sólidos industriais e resíduos 
especiais. 
 
 
 
Os RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS implicam em resíduos resultantes das residências (domiciliar 
ou doméstico), resíduos de serviços de saúde, resíduos de construção civil, resíduos de poda e 
capina, resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários e os resíduos de 
serviços, que abrangem os resíduos comerciais, os resíduos de limpeza de bocas de lobo e os 
resíduos de varrição, de feiras e outros. A seguir tem-se uma breve definição de cada tipo. 
a) Resíduo residencial: denominado também de doméstico ou domiciliar, é originado 
nas residências e é constituído principalmente por restos de alimentação, papéis, 
papelão, vidros, metais ferrosos e não ferrosos, plásticos, madeira, trapos, couros, 
varreduras, capinas de jardim, entre outras substâncias (SANTOS e MARTINS, 1995); 
b) resíduo de serviços de saúde (RSS): proveniente de hospitais, clínicas médicas e 
veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde, consultórios 
odontológicos e outros estabelecimentos afins. Conforme a forma de geração, pode 
ser dividido em dois níveis distintos: o resíduo comum, que compreende os restos de 
alimentos, papéis, invólucros, dentre outros, e o resíduo séptico, constituído de 
resíduos advindos das salas de cirurgias, centros de hemodiálise, áreas de internação, 
isolamento, dentre outros. Embora represente uma pequena quantidade do total de 
resíduos gerados na comunidade, este tipo de resíduo exige atenção especial, com um 
correto acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final, devido 
ao potencial risco à saúde pública que pode oferecer. 
c) resíduo da construção civil ou resíduos de construção e demolição (RCD): 
denominado de entulho, são rejeitos provenientes de construções, reformas, 
demolições de obras de construção civil, restos de obras e os da preparação e da 
escavação de terrenos e outros. Em termos de quantidade, esse resíduo corresponde a 
algo em torno de 50% dos resíduos sólidos urbanos produzidos nas cidades brasileirase do mundo com mais de 500 mil habitantes. (PINTO, 1999; FREITAS et al., 2003; 
SARDÁ e ROCHA, 2003). 
d) poda e capina: são produzidos esporadicamente e em quantidade variada. Como 
exemplos têm-se a folhagem de limpeza de jardins, os restos de poda, dentre outros; 
e) resíduo de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: constituem os 
resíduos sépticos, que podem conter organismos patogênicos nos materiais de higiene 
e de uso pessoal, em restos de alimentos, dentre outros, provenientes de locais de 
grande transição de pessoas e mercadorias; 
f) resíduo de serviço comercial: abrange os resíduos resultantes dos diversos 
estabelecimentos comerciais, tais como escritórios, lojas, hotéis, restaurantes, 
supermercados, quitandas, dentre outros. No Reino Unido, este tipo de resíduo 
corresponde a 13% do total dos RSU (BURNLEY et al., 2007); 
g) resíduo de varrição, feiras e outros: abrangem os resíduos advindos da limpeza 
pública urbana, ou seja, são resultantes da varrição regular de ruas, da limpeza e a 
conservação de galerias, limpeza de feiras, de bocas de lobo, dos terrenos, dos 
córregos, das praias e feiras, dentre outros. 
 
Os RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS abrangem os resíduos das indústrias de transformação, 
os resíduos radiativos e os resíduos agrícolas, descritos a seguir: 
a) resíduos das indústrias de transformação: são os resíduos provenientes de diversos 
tipos e portes de indústrias de processamentos. São muito variados e apresentam 
características diversificadas, pois dependem do tipo de produto manufaturado 
devendo, portanto, serem estudados caso a caso; 
b) resíduos radioativos (lixo atômico): são os resíduos que emitem radiações acima 
dos limites permitidos pelas normas brasileiras, geralmente originados dos 
combustíveis nucleares, que de acordo com legislação que os especificam, são de 
competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); 
c) resíduos agrícolas: são os gerados das atividades da agricultura ou da pecuária, 
como as embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita e 
esterco animal. As embalagens de agro-químicos, por conterem um alto grau de 
toxicidade, estão subordinadas a uma legislação específica. 
 
Existem ainda os RESÍDUOS ditos como ESPECIAIS, em função de suas características 
diferenciadas, nos quais se inserem os pneus, as pilhas e baterias e as lâmpadas fluorescentes. 
a) Pneus: são graves os problemas ambientais causados pela destinação inadequada dos 
pneus usados, pois se deixados em ambientes abertos, sujeitos a chuvas, os mesmos 
podem acumular água e tornarem-se locais propícios para proliferação de mosquitos 
vetores de doenças. Caso sejam encaminhados para os aterros convencionais, podem 
desestabilizar o aterro, em função dos vazios que provocam na massa de materiais 
particulados e gases tóxicos, necessitando assim de um sistema eficiente de tratamento 
dos gases, que é extremamente caro. 
b) pilhas e baterias: em função de suas características tóxicas e da dificuldade em se 
impedir seu descarte junto com o lixo domiciliar, no Brasil, em 1999, foi publicada a 
Resolução CONAMA nº 257, que atribui a responsabilidade do acondicionamento, coleta, 
transporte e disposição final de pilhas e baterias aos comerciantes, fabricantes, 
importadores e à rede autorizada de assistência técnica. Esses resíduos devem ter seu 
tratamento e disposição final semelhantes aos resíduos perigosos Classe I. 
c) lâmpadas fluorescentes: essas lâmpadas liberam mercúrio quando são quebradas, 
queimadas ou enterradas, o que as transforma em resíduos perigosos Classe I, uma vez 
que o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso humano e quando inalado ou ingerido, 
pode causar uma enorme variedade de problemas fisiológicos. O mercúrio provoca 
“bioacumulação”, isto é, alguns animais (peixes, por exemplo) que entram em contato 
com o mesmo, têm suas concentrações aumentadas em seus corpos, podendo atingir 
níveis elevados e causar problemas de saúde em seres humanos que se alimentem desses 
animais. 
 
8. Conceitue resíduos públicos, de acordo com a Legislação Atual e 
referências bibliográficas do tema. 
ABNT NBR 10004 
 O resíduo público é o gerado por serviços da própria prefeitura, tal como poda de árvores, 
varrição de ruas e feiras livres. 
 
9. Comente sobre exemplos de resíduos especiais. 
São os resíduos que, por seu volume, peso, grau de periculosidade ou degradabilidade, ou por 
outras especificidades, exigem procedimentos especiais para seu gerenciamento, desde o 
momento da geração até sua destinação final, considerando os impactos negativos e os riscos 
à saúde e ao meio ambiente. 
 
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei Municipal 10.534/2012, a 
responsabilidade pela coleta, pelo transporte, pelo tratamento e pela destinação final dos 
resíduos sólidos especiais é do gerador. 
 
Na categoria de resíduos especiais, ou seja, que necessitam de tratamento específico e não 
podem ser tratados como lixo normal, pois possuem um grande potencial de danos ao meio 
ambiente e/ou às pessoas, estão pilhas, lixo hospitalar, remédios velhos, resíduos radioativos e 
alguns tipos de resíduos industriais, como metais pesados, seja nos formatos sólido ou líquido. 
 
10. Conforme a ABNT 10.004/20004, os resíduos sólidos podem ser 
classificados em Classes I, IIA e IIB. Indique exemplos de resíduos para 
cada Classe. 
 
I. Resíduos Classe I — Perigosos; 
II. Resíduos Classe II — Não perigosos; 
a. Resíduos Classe II A — Não inertes. 
b. Resíduos Classe II B — Inertes. 
Todo resíduo/lixo que apresenta inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e 
patogenicidade é caracterizado como perigoso. Logo, faz parte dos RESÍDUOS DE CLASSE I. 
 
Resíduos Classe I — Perigosos: Em grande parte, a classe de resíduos perigosos não é 
formada necessariamente somente por objetos tóxicos ou que podem ser cortantes. 
Existem diversos materiais que pertencem à classe perigosa e, ao mesmo tempo, são 
parte da nossa rotina diária. 
 
I. Restos de tinta; 
II. Material de origem hospitalar; 
III. Produtos químicos; 
IV. Produtos radioativos; 
V. Lâmpadas fluorescentes; 
VI. Pilhas e baterias; 
VII. Remédios fora do prazo de validade; 
VIII. Óleos minerais; 
IX. Pastilhas de freio; 
X. Filtro de ar; 
XI. Pneus; 
XII. Resíduos de sais provenientes de tratamento térmico de metais. 
 
Os RESÍDUOS DE CLASSE II, por sua vez, não apresentam periculosidade. Porém, assim como 
qualquer outro lixo que seja produzido, deve ser maneado e descartado corretamente. Por 
mais que não apresente risco à saúde por suas propriedades químicas e físicas, se descartado 
de maneira inadequada pode gerar forte impacto ambiental — atingindo negativamente a 
água, solo, fauna, flora e o ar da região. Esta classe, exclusivamente, é dividida em duas 
subclasses: resíduos IIA não inertes e resíduos IIB inertes. 
 
a) Resíduos Classe II A — Não inertes: é composta por resíduos que apresentam 
propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Os 
materiais que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I — Perigosos ou 
de resíduos classe II B — Inertes também são associados. 
 
I. Materiais têxteis; 
II. Restos de alimento; 
III. Gessos; 
IV. Fibras de vidro; 
V. Equipamentos de Proteção Individual (quando não contaminados); 
VI. Lamas residuais de sistemas de tratamento; 
VII. Garrafas PET; 
VIII. Lixo doméstico; 
 
 
b) Resíduos Classe II B — Inertes: é composta por resíduos que, quando expostos à 
temperatura ambiente, se mostram indiferentes à exposição da água destilada ou 
desionizada. Por possuírem essa característica, não podem alterar a boa potabilidade 
da água, seguindo os parâmetros indicados no Anexo G da NBR 10004/04. 
 
I. Materiais industriais; 
II. Pedras; 
III. Tijolos; 
IV. Areia; 
V. Sucatas de ferro; 
VI. Rochas; 
VII. Alguns tipos de plástico; 
VIII. Isopor; 
 
11. Compare a geração percapita de resíduos para diferentes municípios 
localizados em distintas regiões do Pais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Sobre a composição gravimétrica: 
• Explique seu significado: 
 
A análise gravimétrica apresenta as porcentagens das várias frações que compõem 
os resíduos, tais como, papel, papelão, madeira, trapo, couro, plástico, matéria 
orgânica, metal, vidro e borracha. 
 
• Comente sobre sua importância para a caracterização dos resíduos . 
 
Os resultados obtidos no levantamento da composição gravimétrica permitem 
avaliar preliminarmente: as possibilidades de redução na geração e 
reaproveitamento dos componentes passíveis de reciclagem; valorização 
energética e orgânica dos resíduos sólidos; implantação de coleta diferenciada; 
adequação de instalações; e melhores alternavas para destinação final de cada 
tipo de resíduo. 
 
• Explique a metodologia adotada para se obter seus resultados. 
 
 
Para fazer a composição gravimétrica, recomenda-se o método do 
quarteamento, que tem como objetivo a obtenção de uma amostra representava, 
ou seja, a coleta de uma parcela do resíduo a ser estudada que, quando analisada, 
apresente as mesmas características e propriedades de sua massa total. De acordo 
com a ABNT NBR 10007:2004, o quarteamento é o processo de divisão em quatro 
partes iguais de uma amostra pré homogeneizada, sendo tomadas duas partes 
opostas entre si para construir uma nova amostra e descartadas as partes 
restantes. As partes não descartadas são misturadas totalmente e o processo de 
quarteamento é repetido até que se obtenha o volume desejado. Esse método 
será explicado passo a passo. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
Equipamentos de proteção individual (EPI); 
Balança; 
Tambores de metal ou bombonas de plástico de peso e volume conhecidos; 
Sacos plásticos para acondicionamento dos resíduos separados; 
Veículo para coleta do material; 
Lona para despejar o material a ser triado; 
Papel e caneta para anotação dos resultados; 
Pás e enxadas. 
 
• PRIMEIRO PASSO: Realizar a coleta porta a porta dos resíduos de uma 
determinada área/região, para evitar que haja extravio ou compactação dos 
resíduos pelo veículo coletor. Caso o município realize a coleta seletiva, a amostra 
extraída a partir dos materiais recicláveis deverá ser homogeneizada com a 
amostra adquirida a partir da mistura dos resíduos coletados de forma 
convencional, de modo que a amostra final contenha a representação de todas as 
categorias de resíduos. Portanto, a amostra proveniente do quarteamento dos 
resíduos recolhida no dia de coleta seletiva deverá ser processada juntamente 
com os resíduos da coleta convencional. 
 
 
 
• SEGUNDO PASSO: Des carregar os resíduos coletados em lona num pátio, 
preferencialmente, pavimentado. Se possível em local coberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• TERCEIRO PASSO: Logo depois, romper manualmente as sacolas para 
homogeneização dos resíduos, com auxílio de pás e enxadas, e dar início ao 
quarteamento. 
 
 
 
• QUARTO PASSO: A partir dos resíduos homogeneizados, deverão ser traçadas 
duas linhas imaginárias dividindo os resíduos em quatro montes, aparentemente 
iguais. 
 
 
 
 
• QUINTO PASSO: Deverão ser retiradas duas dessas partes (vis-à-vis). 
 
• SEXTO PASSO: Homogeneizar as duas partes restantes e dividir em quatro partes 
novamente, repetindo o processo até se obter uma amostra com peso de 
aproximadamente 400 kg. 
 
Pronto! Está definida nossa amostra a ser estudada. 
 
• SÉTIMO PASSO: Pesagem do total de resíduos da amostra Após a conclusão do 
quarteamento dos resíduos, deve-se realizar a pesagem do total da amostra. Foi 
realizado o quarteamento até o peso de aproximadamente 400kg. Agora, é 
necessário verificar qual o peso real da amostra final. 
 
 
• OITAVO PASSO: Triagem dos resíduos: Após a pesagem do total da amostra, 
deverá ser realizada a triagem dos resíduos em uma mesa ou bancada. 
 
 
 
Ao realizar a triagem os resíduos deverão ser armazenados por patologia em 
recipientes/tambores ou sacos plásticos identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
• NONO PASSO: Pesagem de cada componente: Após a separação, cada material 
deverá ser pesado separadamente, para obter-se a representatividade em peso de 
cada material na amostra. 
 
 
• DECÍMO PASSO: Porcentagem de cada material na amostra: Para verificar a 
porcentagem de cada material na amostra é utilizada a seguinte fórmula: 
 
 
Onde: 
Percentual de cada categoria = percentual de cada classe/patologia de resíduo 
presente na amostra. 
Peso de cada fração = Peso dos resíduos de cada classe/patologia triada no Oitavo e 
pesada no Nono Passo. 
Peso total da amostra = Peso do total da amostra obtido no Sétimo Passo. 
 
 
Geração per capita (expressa em kg/hab.dia): representa um valor médio de 
geração de resíduos por habitante. Esta análise pode ser feita por município ou 
por regiões do município e pode ser vista como uma informação de planejamento 
e de monitoramento do gerenciamento de RSU daquela população. 
 
Peso específico (expresso em kg/m³): representa o espaço que determinada massa 
de resíduos ocupa. Informação importante para o planejamento da frota 
necessária para a coleta de resíduos (seja de caminhões ou de carrinhos de 
catadores de materiais potencialmente recicláveis), bem como para o 
planejamento dos locais de armazenamento, tratamento e disposição final desses 
resíduos. 
 
 
 
 
13. Conceitue o termo limpeza urbana. 
 
Conjunto de atividades que permite o adequado estado de limpeza de um aglomerado 
humano, mais especificamente de uma cidade. 
 
 XIII - limpeza pública o conjunto de ações, de responsabilidade dos Municípios, relativas aos 
serviços públicos de coleta e remoção de resíduos sólidos de geração difusa e de seu 
transporte, tratamento e destinação final, e aos serviços públicos de limpeza em logradouros 
públicos e corpos d'água e de varrição de ruas (Lei 18.031/2009, MG). 
 
14. Defina o que seria um serviço de limpeza urbana adequado sob os 
seguintes aspectos: Técnico, econômico, social e ambiental . 
 
 
 
 
15. Comente sobre cinco competências de um serviço de limpeza urbana . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 Comente sobre os graus e prioridade contemplado na Lei 12305/2010. 
 
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem 
de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 
17 Descreva o instrumento logística reversa, indicando a participação do 
governo, coletividade e setor empresarial e exemplifique experiências 
nacionais que já seguem esse instrumento. 
Dentre os vários instrumentos previstos no artigo 8º da Lei Federal 12.305/2010 para a 
implantação da PNRS temos a Logística Reversa conceituada como um “instrumento de 
desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos 
e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor 
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra 
destinação final ambientalmente adequada”. 
 
Outro princípio em harmonia com o tema Logística Reversa é o da responsabilidade compartilhada 
pelo ciclo de vida dos produtos definido como “conjunto de atribuições, individualizadas e 
encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos 
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar 
o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à 
saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta 
Lei” 
 
 
18 Comente sobre atividades proibidas nas áreas de destinação final de 
resíduos. 
 
Art. 48. São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as 
seguintesatividades: 
I - utilização dos rejeitos dispostos como alimentação; 
II - catação, observado o disposto no inciso V do art. 17; 
III - criação de animais domésticos; 
IV - fixação de habitações temporárias ou permanentes; 
V - outras atividades vedadas pelo poder público.

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