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PNEUMOTÓRAX Linha radiodensa no meio do parênquima pulmonar do lado acometido Ausência de trama vascular na periferia da cavidade torácica Retificação da cúpula diafragmática Exame do tórax em expiração: ↓ Pressão na cavidade e o volume pulmonar ↑ Quantidade de ar na cavidade pleural Cicatrização em alguns dias ➥ Ar entre as pleuras (Parietal e visceral) Características Radiológicas: 1. 2. 3. Etiologias: Enfisema - Traumas Tratamento: Drenagem → ficar em observação Limite do pulmão reduzido Trama vascular DERRAME PLEURAL Opacidade curva nos cantos inferiores no RX em PA do tórax (seios costofrênicos) Sinal da Parábola de Damoiseau Pode ocupar todo hemitórax e empurrar as estruturas do mediastino para contra-lateral Hemo-pneumotórax Não forma-se a cúpula ➥ LÍQUIDO entre as pleuras (Parietal e visceral) Características Radiológicas: 1. 2. Observação: PNEUMOMEDIASTINO Geralmente observado como uma linha contornando os vasos mediastinais e a silhueta cardíaca ➥ Ar nos espaços mediastinais, podendo dissecar os espaços cervicais e subclávios e o tecido subcutâneo da parede torácica. RADIOLOGIA Sistema Respiratório Pneumotórax do lado direito Pneumotórax Deveria estar presente nos demais locais também! Trama vascular ausente Não se observam os vasos e bronquíolos O pulmão fica com aspecto mais "vazio" no local do pneumotórax, como se estivesse mais transparente, pois o espaço pleural está preenchido de ar, empurrando o pulmão. O vazio é pela ausência do parênquima no local em que deveria estar presente. Parábola de Demoiseau Derrame pleural O líquido é mais denso que o ar, ou seja, fica mais branco! Opacificação do seio costofrênico Derrame pleural à esquerda. PA Derrame pleural Opacificação Pneumomediastino Contorno da silhueta cardíaca AR Observa-se pequenos riscos mais escuros contornando a parede torácica Maria Eduarda de Azeredo Amaral PNEUMONIA BACTERIANA Opacidade + broncograma aéreo Broncograma aéreo Infecções ao redor de vias principais (Não podem ficar cheios de muco/líquido) Nitidez ↑ dos brônquios Pode ser visto no RX como "vasos mais evidentes" Derrame pleural Aspecto em vidro fosco Envolve os lobos, mas de forma redonda Imagem: Pneumonia em logo inferior em segmento superior ➥ STREPTOCOCCUS ⚠Ausência de broncograma na imagem é sugestiva de densificação exacerbada → atelectasia Complicações: Pneumonia redonda Raras e agressivas Evoluem como lesões inflamatórias severas Podem formar pneumatoceles (cistos no pulmão) Cavidades Ar + líquido (envolvendo a cavidade) Nível hidroaéreo (retinho na cavidade) Diagnósticos diferenciais Tumores Tuberculose Infecções fúngicas Bronquiectasia Dilatação brônquica → reação cicatricial ➥ STAPHILOCOCCUS Opacidades difusas Segmento pulmonar anterior esquerdo RADIOLOGIA Sistema Respiratório Maria Eduarda de Azeredo Amaral Opacificação Broncograma aéreo na TCZoom para visualizar broncograma Pneumonia Redonda Pneumonia Redonda Pneumatocele Enterobactéria gram - em forma de bastonete, encapsulada, anaeróbia facultativa Encontrada na flora normal da orofaringe e do trato intestina Forma um exsudato inflamatório volumoso e denso que produz uma consolidação homogênea do parênquima e um abaulamento de uma fissura interlobar ➥ KLEBSIELA Abaulamento da fissura Aspecto semelhante à pneumonia Difícil diferenciação pelo exame de imagem! TC Consolidações, vidro fosco (opacidade alveolar → atenuação do branco) Avaliar clínica Evolução rápida e sem resposta ao TTO Outras pneumonias virais são muito semelhantes! Dificuldade diagnóstica Pavimentação em mosaico → comum após pandemia Aumento dos septos interalveolares Semelhante → à proteinose alveolar Cepas mais agressivas Aspecto cicatricial Estrias nas periferias pulmonares ➥ H1N1 ➥ COVID-19 Lesões em vidro-fosco PNEUMONIA BACTERIANA Bactéria ubiquitária comumente denominada como patógeno atípico na pneumonia adquirida na comunidade Consolidação que borra a borda cardíaca direita, configurando uma lesão que predomina no lobo médio Discreto velamento do seio costofrênico direito, indicando derrame pleural pequeno ➥ LEGIONELLA Imagem da pneumonia: RADIOLOGIA Sistema Respiratório Maria Eduarda de Azeredo Amaral Borramento da [area cardíaca Velamento suave do seio costofrênico Consolidação PNEUMONIA VIRAL Opacidade heterogênea em lobo superior esquerdo, predominando na língula Dia da internação 5 dias depois Aumento das lesões em vidro-fosco TUBERCULOSE Reações inflamatórias constantes que cessam e voltam a inflamar Os bacilos inflamam → resposta inflamatória → inflamação local → lesões Evolução da doença ⇒ Fibrose pulmonar Retração de hilos pulmonares!!! As lesões podem ser permanentes e formam cavitações (lesões cavernosas) ➥ Mycobacterium tuberculosis Fisiopatologia: Opacidade em ápice esquerdo Cavitações Padrão de milho Forma diversos nódulos - que possuem diâmetro entre 1 e 4 mm Distribuição difusa e homogênea pelos pulmões Baciloscopia do escarro costuma ser negativa Aspecto em padrão de grãos de milho → miliar ➥ É a disseminação hematogênica da tuberculose! O fungo pode formar aglomerados no interior do pulmão → bolas fúngicas Essas bolas podem se apresentar como sinal da meia lua ou sinal em crescente (sinal de Monod) Locais de cavitações por outras doenças, como sarcoidose, enfisema ou processos necrosantes pulmonares podem também ser sedes de aspergiloma. Costuma ser assintomático → se sintomático → possui hemoptise ➥ Fungo filamentoso do gênero Aspergillus TUBERCULOSE MILIAR RADIOLOGIA Sistema Respiratório Maria Eduarda de Azeredo Amaral ASPERGILOSE Sinal de Monod Bola fúngica PARACOCIDIOIDOMICOSE Lesões distribuídas nos campos médios, poupando as bases e os ápices, formando a chamada imagem em asa de borboleta. Opacidade focal em vidro fosco circundada por um anel de consolidação completo ou parcial. ➥ Fungo Paracoccidioides brasiliensis Sinal do Halo invertido Halo Invertido Imagem em asa de borboleta