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2023412_154148_Slides - AULA 5 e 6 Psicose

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Professora: Mariana C. Capucho
Disciplina: Intervenção Psicológica em Saúde Mental
Psicose : 
estrutura, critérios 
diagnósticos
Neuroses
- Na psicopatologia no século XX: Abarcava sintomas da série da ansiedade, da fobia, da 
obsessão, da dissociação, da conversão e da somatização.
- Caracterizavam-se como: 
~ Dificuldades e conflitos intrapsíquicos e interpessoais 
~ Mantinham o indivíduo em sofrimento contínuo associado a frustração, angústia, rigidez 
emocional e sentimentos de inadequação.
- Mecanismos básicos: 
~ Recalque: representa a luta interna, quase sempre inconsciente, entre impulsos 
inaceitáveis. 
~ Projeção, deslocamento, negação, regressão, racionalização e formação reativa, etc
- Sujeito Neurótico: marcado pela rigidez e frustração recorrente nas relações pessoais 
e pela insatisfação constante com o que recebia e dava aos outros.
Neuroses
- DSM e CID: O conceito de neurose acabou sendo totalmente suprimido. Em seu lugar, entrou 
um número maior de transtornos:
• Ansiedade (TAG e transtorno de pânico)
• Fobias
• TOCs
• Transtornos dissociativos
• Transtornos conversivos
• Hipocondria e a somatização
- Enfraquecimento das concepções psicanalíticas na psiquiatria contemporânea e à maior ênfase 
em tratamentos farmacológicos e concepções neurobiológicas relacionadas aos distintos quadros 
ansiosos. 
Neuroses
Consequência do abandono de construtos abrangentes como “neurose”: 
- Aumento marcante dos diagnósticos de comorbidades
- Ao se abandonar categorias amplas, que incluem, além de sintomas, modos de ser 
e reagir (como a personalidade do indivíduo), os sistemas atuais geram a necessidade 
de múltiplos diagnósticos de comorbidade, o que muitas vezes é feito de forma 
estabanada e confusa.
Psicose e seu histórico
• Final do século XIX: A psicose abarcava toda a gama de doenças mentais 
• Distinguiam-se da neurose (doenças “dos nervos”)
• Não tinham sua causa em lesões cerebrais e porque atingiam a totalidade da 
personalidade
• Kreapelin (1926): foi quem conseguiu organizar racionalmente uma divisão da psicose 
de modo descritivo:
1. Paranóia
2. Loucura maníaco depressiva
3. Demência precoce
• Nem com estes avanços os loucos escapavam de sua prisão, seja tanto no sentido 
simbólico quanto da realidade
• Ocupava o lugar de sujeito ameaçador a sociedade e por consequência, uma necessidade 
ao isolamento
O que é a psicose, afinal? 
É UMA CONDIÇÃO PATOLÓGICA QUE AFETA: 
O PENSAMENTO, PERCEPÇÃO, JULGAMENTO E COMPORTAMENTO
• Está geralmente relacionada à esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. 
• Mas há possibilidade de indivíduos apresentarem episódios psicóticos em outros transtornos, 
como depressão e na fase de mania da bipolaridade ou em uso prolongado de SPA
O que ocorre?
- Desarticulação dos fatores que acompanham a personalidade. 
- Perda da harmonia de diversos aspectos da personalidade. 
- Fragmentação do sujeito
- Perda da distinção entre a realidade interna e externa. 
Juízo de realidade (interna – pensamentos, emoções, sentimentos) externos (compartilhado à todos). 
Outras características: 
• Pensamento desorganizado: faz coisas que não tem sentido, muitas vezes 
motivados pelos delírios e alucinações, podendo chegar à agressividade ou 
agitação 
• Comportamento motor “anormal” ou desorganizado: dificuldade em realizar 
tarefas, dificuldade em realizar instruções dadas, movimentos repetitivos
Relembrando...
• A psicose é uma estrutura da personalidade que prejudica a percepção e o 
pensamento da pessoa, afetando sua capacidade de julgamento. 
• Diferentemente do neurótico, o psicótico não reconhece as regras, ou mesmo que 
as reconheça, se sente indiferente a elas. 
• Esse tipo de estrutura de personalidade costuma estar associada a transtornos 
psíquicos mais graves e crônicos. 
Importante saber: 
• Quando ocorre um surto psicótico, é comum que haja alucinações e paranoia
• Seus sintomas são mais intensos e persistentes, afetando negativamente a rotina e crítica da
pessoa, como ocorre na manifestação da esquizofrenia.
• Fator que define o quadro:
A questão social - O psicótico tem dificuldade de se desempenhar no campo social. Em termos
psicanalíticos, ele apresenta dificuldade de se desempenhar diante do outro, no espaço do outro.
Além disso...
• Além do pensamento e do afeto, o profissional precisa estar atento ao contexto em que o 
psicótico está inserido, principalmente no que se diz respeito a sua família.
• Primeiro há uma avaliação clinica para descartar motivos físicos/biológicos, e então chega-se 
aos transtornos mentais
• Psicóticos são pessoas, em sua maioria, “fechadas”. 
• Possuem um “mundo próprio” e desfavorecem as regras e o que é dito no meio social
• Possuem “características” que impedem uma interlocução sadia do sujeito com o que é 
diferente, com estímulos derivados do campo não familiar que poderiam oferecer certa 
autonomia e liberdade. 
PRINCIPAIS PSICOSES
- ESQUIZOFRENIA
- PARANOIA OU TRANSTORNO DELIRANTE
- TRANSTORNOS PSICÓTICOS AGUDOS, BREVES OU TRANSITÓRIOS
- ESQUIZOAFETIVO
- ESQUIZOFORME
- PSICÓTICO POR SPA
Professora: Mariana C. Capucho
Disciplina: Intervenção Psicológica em Saúde Mental 
Esquizofrenia e
demais psicoses
Esquizofrenia
Personagens pioneiros da história da esquizofrenia: 
Bleuer: divisão associativa das funções básicas da personalidade
ESQUIZOFRENIA
SUBTIPOS
• O DSM-5 abandonou a divisão da esquizofrenia em 
subtipos (paranoide, desorganizada, catatônica indiferenciada 
e residual)
• Os subtipos apresentavam pouca validade e não refletiam 
diferenças quanto ao curso da doença ou resposta ao 
tratamento.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – CID 11
Podem estar presentes alterações em múltiplas dimensões mentais e comportamentais, 
inclusive:
• Pensamento (delírios e/ou desorganização da forma do pensamento)
• Percepção (alucinações)
• Experiências de alterações do self (experiência de que os sentimentos, impulsos, pensamentos ou 
atos estão sob controle de forças externas)
• Perdas cognitivas (déficits na atenção, na memória verbal e na cognição social)
• Alterações da volição (perda da motivação)
• Alterações dos afetos (aplainamento emocional)
• Alterações psicomotoras, inclusive catatonia
São considerados sintomas nucleares: delírios e/ou alucinações persistentes, transtornos formais 
do pensamento, experiências de influência, passividade ou controle. Os sintomas devem estar 
presentes por, pelo menos, um mês.
Descrição clínica e sintomas
• Apesar de demais transtornos trazerem sintomas que sempre serão inerentes ao adoecimento, 
não acontece o mesmo com a esquizofrenia. 
Exemplo: 
Depressão: Sempre inclui sentimentos de tristeza 
Transtorno do pânico: Sempre inclui sentimentos intensos de ansiedade 
• Na esquizofrenia, os indivíduos apresentam sintomas variados, assim como suas causas. 
• Como mencionado anteriormente, a esquizofrenia apresenta sintomas positivos e sintomas 
negativos
Sintomas positivos
1. Considerados os sintomas mais presentes e óbvios de psicose (delírios e alucinações)
2. Estima-se que cerca de 70% das pessoas esquizofrênicas vivenciam delírios e/ou alucinações
• Indicam ausência ou insuficiência de algum sentimento/comportamento dito “normal”
• Estima-se que cerca de 25% das pessoas esquizofrênicas vivenciam estes sintomas 
Sintomas negativos
Dois principais sintomas positivos:
1. Alucinação: É uma alteração da percepção. 
A pessoa vê e ouve coisas que não existem. Não existem na realidade externa, só na 
interna. Mas a pessoa não distingue mais. O que é imagem ou voz no pensamento 
dela, ela vive como realidade externa. 
Tipos: auditiva, visuais
2. Delírio: É uma alteração do pensamento. 
Há crença em situações que não existem, como perseguição, medo de ser envenenado, 
etc. É um medo, sentimento meu, mas coloco na realidade externa por não conseguir 
mais diferenciar ambas.
Tipos: perseguição, de referência (mensagem), místicos religiosos, de grandeza
Principaissintomas negativos: embotamento afetivo, catatonia, falta de vontade.
EXEMPLOS DE SINTOMAS NEGATIVOS:
• Avolia (apatia)
• Alogia (fala pouco, sem repertório)
• Anedonia (falta de prazer)
• Embotamento afetivo (não exteriorizam emoções, porém podem senti-las, só não conseguem
expressá-las)
EXEMPLOS DE SINTOMAS DESORGANIZADORES:
• Ecolalia (forma de afasia em que o paciente repete mecanicamente palavras ou frases que ouve,
presente no catatonismo)
• Sintomas desorganizados (comportamentos “erráticos” que afetam a fala, o comportamento
motor e as reações emocionais). A prevalência é incerta.
• Tangencialidade (desorganização do pensamento / discurso)
• Afeto inadequado e comportamento desorganizado (rir ou chorar em situações “impróprias”,
imobilidade catatônica)
Prevalências e causas
Desenvolvimento: A maioria das pessoas com o transtorno desenvolvem os primeiros sintomas no 
final da adolescência ou no início da vida adulta 
Em crianças: Demonstram características clínicas precoces, como anormalidades físicas leves, 
coordenação motora pobre e problemas cognitivos e sociais leves 
Estágio predômico: Período de 1 a 2 anos antes dos sintomas graves iniciarem, comportamentos 
menos graves, porém incomuns, começam a aparecer: 
- Ideias de referência
- Pensamento mágico 
- Ilusões 
- Isolamento, comprometimento da fala e do funcionamento, interesse ou energia
Estudos investigam, durante anos, as seguintes vertentes: 
Possíveis causas genéticas
- Vulnerabilidade do sujeito à desenvolver o transtorno
- Não há somente um gene, mas uma variabilidade 
- Geneticista Franz Kallmann (1944): quanto mais grave a esquizofrenia do genitor, 
maior a possibilidade dos filhos desenvolverem 
- Pode herdar uma predisposição que pode iniciar e se manifestar de formas 
diferentes
- NÃO HÁ comprovação de influência genética
Ação química das drogas
- Há teoria de que a esquizofrenia se dá, em algumas pessoas, pelo excesso de 
atividade de dopamina no cérebro
Um número significativo de pessoas com o transtornos são beneficiadas com 
antipsicóticos que são antagonistas da dopamina 
Porém, são parcialmente úteis para a redução gradual dos sintomas negativos 
- Anormalidades anatômicas no cérebro
- Por uso/abuso de SPA
Fatores de risco ambiental (fatores de risco biológicos quanto fatores de risco 
psicossociais)
Biológicos: 
- Associação com o uso de cannabis e outras drogas; 
- Complicações peri-natais; 
- Influências ambientais pré-natais, como infecções pré-natais (estação do ano de 
nascimento), deficiência nutricional materna, idade parental avançada 
Psicossociais:
- Crescimento em área urbanizada (também pode haver fatores biológicos presentes 
nesta variável); 
- Grupos minoritários ou imigrantes; 
- Estresse materno pré-natal e traumas, como história de negligência e/ou abuso 
(físico, psicológico e/ou sexual)
Família: 
- Mãe esquizofrenogênica (Anos 70 - se caracterizaria por uma atitude ambivalente 
com a qual simultaneamente superprotegeria e rejeitaria seu filho)
- Comunicação de duplo vínculo
- Comunicação expressa elevada e reduzida 
MAS E AÍ? 
A compreensão deve ser biopsicossocial
✓ Não há evidências científicas suficientes que sustentem a tese de 
desiquilíbrio químico cerebral para os transtornos mentais 
✓ Porém, não podemos excluir e ignorar o biológico como fator a ser 
considerado 
✓ Trata-se de uma abordagem profunda e procedimentos 
humanizados e complexo para identificação, acompanhamento,
tratamento e cuidado. 
Tratamentos e intervenções clínicas 
• Séc. VIX: 
ETC: eletroconvulsoterapia
Lobotomia 
• Atualmente: 
Biológico: 
Uso de neurolépticos / antipsicóticos
Intervenções psicossociais 
CATATONIA NO DSM V
• A Catatonia é uma perturbação do comportamento motor que pode ter tanto uma causa 
psicológica ou neurológica. 
• Posição rígida e imóvel que pode durar horas, dias ou semanas. 
• Mas também pode se referir a agitação motora sem propósito mesmo sem estímulos ambientais.
• A Catatonia não é mais apresentada como um subtipo da Esquizofrenia ou uma classe 
independente. Na atual versão passa a ser dividida como: 
Catatonia Associada com Outros Transtornos Mentais; 
Catatonia Associada com Outras Condições Médicas; 
Catatonia Não-Especificada. 
• Aceita-se que o quadro possa ocorrer em diversos contextos 
• O DSM-5 permite que a Catatonia seja empregada como um especificador no Transtorno 
Depressivo, Transtorno Bipolar e Transtornos Psicóticos, ou diagnosticada de forma isolada no 
contexto de outras condições médicas.
• Surgimento e desenvolvimento de um delírio ou sistema delirante (vários delírios de alguma 
forma interligados tematicamente) 
• Preservação da personalidade, da afetividade, da cognição e do resto do psiquismo do 
indivíduo acometido. 
• Não deve haver pensamento e/ou comportamento francamente desorganizado ou sintomas 
negativos marcantes.
• Se caracteriza por delírios bem organizados e sistematizados, às vezes com temática 
complexa em um domínio da vida e da personalidade do paciente, sem comprometer todo o 
resto (comprometimento que ocorre, por exemplo, na esquizofrenia).
• Alucinações não devem ser o elemento proeminente do quadro, mas, se ocorrerem, 
geralmente têm relação com o tema do delírio. 
• Ocorre geralmente em sujeitos com mais de 40 ou 50 anos de idade e costuma ter curso 
crônico e estável. 
• A duração do delírio deve ser de no mínimo um mês (DSM-5) ou três meses (CID-11), mas em 
geral é mais longa, podendo perdurar anos.
• Casos psicóticos muito breves ou agudos, diferenciando-se da esquizofrenia. 
• A duração do episódio não deve ultrapassar três meses (CID-11) ou um mês (DSM-5), mas, 
de modo geral, dura de poucos dias a um mês. 
• Há, após o episódio psicótico, retorno completo ao nível de funcionamento anterior à eclosão 
dos sintomas psicóticos agudos.
• Uma parte (mas nem todos) desses casos surge após estressores evidentes, mais ou menos 
intensos, como assalto, acidente grave de trânsito ou de trabalho, morte de parentes ou amigos 
queridos, perder-se em uma cidade ou em uma floresta, entre ouras situações.
• No transtorno psicótico breve, predominam, de característica: 
- Sintomas floridos, como ideias delirantes rapidamente mutáveis(em geral paranoides)
- Alucinações visuais e/ou auditivas, muitas vezes com intensa perplexidade
- Certa confusão mental e turbulência emocional
- Pode haver ansiedade acentuada e medos difusos
- Sintomas catatônicos também podem estar presentes
- Os sintomas tipicamente mudam muito, tanto em sua natureza como em sua intensidade, às 
vezes, de um dia para outro, ou no mesmo dia. 
• É um grupo de pacientes não pode ser compreendido e classificado nem 
plenamente no campo da esquizofrenia, nem no campo de um transtorno do 
humor grave, mesmo aqueles com sintomas psicóticos. 
• O transtorno esquizoafetivo se caracteriza pela:
Sintomas Psicóticos + Sintomas Depressão Maior
- Presença de proeminentes sintomas requeridos para o diagnóstico de esquizofrenia 
em conjunto (no mesmo episódio, simultaneamente, ou com distância de poucos 
dias entre eles) com sintomas típicos de um episódio de depressão maior
• Para o DSM-5, o transtorno esquizoafetivo se caracteriza pela:
- Concomitância de sintomas evidentes de esquizofrenia associados a sintomas 
suficientes para o diagnóstico de episódio depressivo maior ou episódio maníaco. 
• Entretanto, para diferenciar o transtorno esquizoafetivo dos quadros de depressão 
ou mania psicótica, o DSM-5 exige que haja pelo menos duas semanas de 
delírios ou alucinações na ausência de episódio depressivo maior ou mania. 
• Além disso, para o DSM-5, os episódios de depressão maior ou mania estão 
presentes na maior parte da duração total do transtorno.
O termo parafrenia é uma entidade nosológica da tradição psicopatológica (mas que 
não aparece nos sistemas atuais) referente a formas de psicose esquizofreniforme, de 
aparecimento tardio (após os 50 ou 60 anos), em quesurgem:
- Delírios, em geral organizados e acompanhados de alucinações, mas nas quais, de 
forma semelhante ao transtorno delirante, há relativa preservação da 
personalidade
- Sem alterações ou com alterações mínimas da afetividade e da vontade (e 
quando ocorrem são relacionadas ao delírio e às alucinações). 
- Alguns autores consideram a parafrenia uma forma tardia de esquizofrenia, que 
surge em geral após os 50 anos de idade (Howard; Almeida; Levy, 1994).
- Caracteriza-se por sintomas idênticos aos da esquizofrenia, mas dura ≥ 1 mês, 
porém < 6 meses.
Para pensar e dialogar: 
Psicóticos têm dificuldades em estabelecer laços sociais
• E na Reforma Psiquiátrica e reabilitação psicossocial? 
• Insatisfação por parte do profissional, que se sente frustrado, 
ou ele mesmo atribui a culpa ao paciente psicótico.
Obrigada!
marianaccapucho@gmail.com
	Slide 1: Psicose : estrutura, critérios diagnósticos
	Slide 2: Neuroses
	Slide 3: Neuroses
	Slide 4: Neuroses
	Slide 5: Psicose e seu histórico
	Slide 6: O que é a psicose, afinal? 
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9: Além disso...
	Slide 10: PRINCIPAIS PSICOSES
	Slide 11: Esquizofrenia e demais psicoses
	Slide 12
	Slide 13: Esquizofrenia
	Slide 14: ESQUIZOFRENIA
	Slide 15: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
	Slide 16: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – CID 11
	Slide 17: Descrição clínica e sintomas
	Slide 18: Sintomas positivos
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: Prevalências e causas 
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: MAS E AÍ? 
	Slide 28: A compreensão deve ser biopsicossocial
	Slide 29: Tratamentos e intervenções clínicas 
	Slide 30: CATATONIA NO DSM V
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41: Para pensar e dialogar: 
	Slide 42: Obrigada!

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