ED - MANUTENÇÃO

•

UTP

Gabrielle Souza

15/06/2023

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
GABRIELLE DE SOUZA ALVES DA SILVA
ESTUDO DIRIGIDO: PLANO DE MANUTENÇÃO
CURITIBA
2023
GABRIELLE DE SOUZA ALVES DA SILVA
ESTUDO DIRIGIDO: PLANO DE MANUTENÇÃO
Trabalho apresentado ao curso de engenharia de produção da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito avaliativo do 1° bimestre da disciplina de engenharia de produção.
Professora: Tatyane Moura
CURITIBA
2023
Sumário
1.CARTA DE APRESENTAÇÃO 4
2. ORGANOGRAMA MANUTENÇÃO 5
3.ATRIBUIÇÃO DE FUNÇÃO 6
4. LAYOUT 7
5.FICHA TECNICA 8
6.COMO MEDIR CRITICIDADE 10
7.TAQUEAMENTO X CRITICIDADE 13
8. FAMILIA DOS EQUIPAMENTOS 14
9.LISTA DOS CÓDIGOS 14
10. PLANO DE MANUTENÇÃO 15
REFERÊNCIA 27
1.CARTA DE APRESENTAÇÃO
A empresa Rende Brasil do teve início em 1996, na cidade de São Jose dos Pinhais criando sua primeira fábrica nomeada como completo Ayrton Senna após sua implementação houve a fabricação do Scnenic e sua primeira van dando início aos dias atuais com a fabricação de carros SUVs, com essa evolução a Rende Brasil foi a primeira marca a ser lançada fora da Europa.
O completo Ayrton Senna é conjunto de 4 fabricas que se dividem em Curitiba veículos de passeio (CVP), Curitiba Motores(CMO), Curitiba veículos utilitários (CVU) e Curitiba Injeção de alumínio(CIA), com capacidade de produzir 3.000.000 veículos e 4.000.000 de motores, contando com 7.500 funcionários e terceiros que fazendo parte desse processo além de criar 25 mil empregos indiretos e de 300 concessórias espalhas no país que fazem a venda direta para o cliente criando um faturamento de 7 bilhões.
Atualmente o complexo fabrica 7 veículos sendo Kwid, Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Captur e o comercial leve Master além dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe sendo os mesmos fabricado em 3 turnos, a Rende oferece um designer inovador e moderno aos seus clientes procuram conforto e segurança. A empresa também participa do ranking TOP 10 das melhores empresas a trabalhar passando credibilidade e segurança aquelas que procurando a marca.
A Rende Brasil mantém uma alta produtividade em suas operações, com a fabricação ocorrendo em até quatro turnos. Essa estratégia de produção permite maximizar a eficiência e a capacidade de produção do Complexo Ayrton Senna, resultando em uma significativa geração de veículos e motores para atender à demanda do mercado.
2. ORGANOGRAMA MANUTENÇÃO
A seguir temos o organograma da equipe de manutenção.
FIGURA 01 –Organograma
FIRGURA 1 – FONTE ORGANOGRAMA RENDE LINHA DE MANUTENÇÃO
3.ATRIBUIÇÃO DE FUNÇÃO
SUPERVISOR: A função do supervisor é realizar o controle de equipamentos, de custos, de materiais e garantindo a execução do start up como também acompanhar o desenvolvimento de indicadores da área e dos seus colaboradores, garantindo a execução dos trabalhos programados e incentivando a equipe cumprir metas e objetivos sendo assim desenvolvimento colaboradores na área técnica.
ANALISTA: A função do analista é acompanhar, validar, e liberar trabalhos da engenharia, como também programar trabalhos de paradas e configurações de linha, criando e revisando planos preventivos, desenvolvendo novos fornecedores, auxiliando a criação de fluxos e formulários para manutenção.
TECNICO DE MANUTENÇÃO: A sua função é atender a linha com qualidade, fazer fechamento do dia lançando dados no simon, conhecer os indicadores, auxiliar na execução de MBR, fazer o fechamento do dia, ajudar a controlar execução de OT com SCRV, garantir a execução do start up quando necessário e participar de reuniões semanais.
CHEFE DE MANUTENÇÃO: Programa e supervisiona os serviços de instalação, paradas de máquinas para manutenção preventiva e corretiva, visando minimizar o tempo não produtivo dos equipamentos. Elabora os projetos de desenvolvimento de dispositivos para máquinas e equipamentos.
GERENTE DE MANUTENÇÃO: Gerencia atividades de manutenção preventivas e corretivas de máquinas, equipamentos e instalações industriais, define indicadores e metas e elabora plano de orçamento, a fim de reduzir os custos e garantir a eficiência operacional.
OPERADOR DE PRODUÇÃO: Garantir a higienização dos equipamentos do módulo, procurar a causa, a origem dos disfuncionamentos ou das anomalias (diagnóstico corretivo) e iniciar a intervenção da pane, detectar, analisar e eliminar as panes repetitivas de nível 2, garantir o acompanhamento da confiabilidade e preencher os suportes e indicadores no painel de gestão da área (FPPM, TMP, DPA, etc).
4. LAYOUT
O layout do setor de manutenção da Rende é cuidadosamente planejado para garantir eficiência, organização e segurança nas atividades de reparo e manutenção de veículos. Os espaços são projetados de forma a otimizar o fluxo de trabalho dos técnicos, permitindo fácil acesso às ferramentas, equipamentos e peças necessárias para a realização dos serviços
A disposição das áreas de trabalho é estrategicamente planejada, levando em consideração a sequência lógica das etapas de manutenção, desde a recepção do veículo até a entrega ao cliente. Os fluxos de trabalho são otimizados para minimizar o tempo gasto em deslocamentos desnecessários e garantir uma manutenção eficiente e de qualidade
A segurança é uma prioridade no layout do setor de manutenção da Renault. As áreas são projetadas de acordo com as normas de segurança e ergonomia, com sinalizações claras e adequadas, pisos antiderrapantes, epi's disponíveis e equipamentos de proteção coletiva e individual devidamente posicionados e acessíveis.
FIGURA 02 –Layout
FONTE - criada pela autora, foi inspirada em um layout real de um setor de manutenção- montagem
5.FICHA TECNICA
A seguir as fichas técnicas disponibilizadas para informações dos equipamentos utilizados na manutenção.
FIGURA 03 – Ficha técnica
FONTE – Ficha técnica criada pela autora
FIGURA 04 – Ficha técnica
FONTE – Ficha técnica criada pela autora
FIGURA 05 – Ficha técnica
FONTE – Ficha técnica criada pela autora
FIGURA 06 – Ficha técnica
FONTE – Ficha técnica criada pela autora
FIGURA 07 – Ficha técnica
FONTE – Ficha técnica criada pela autora
6.COMO MEDIR CRITICIDADE
A medição da criticidade na manutenção é uma prática fundamental para garantir a confiabilidade e disponibilidade de ativos, como equipamentos industriais, máquinas, instalações e sistemas. A criticidade desses ativos pode variar, sendo alguns mais críticos do que outros para o funcionamento eficiente de um processo produtivo.
A criticidade na manutenção pode ser feita por meio de métodos como a análise de falhas passadas, o monitoramento contínuo de indicadores de desempenho, a análise de riscos, a consulta a especialistas técnicos e a utilização de softwares de gestão de manutenção. Com base na classificação da criticidade, é possível estabelecer prioridades para a realização de manutenções preventivas, preditivas ou corretivas, otimizando recursos e minimizando impactos negativos na produção, qualidade e segurança das operações.
Com isso, iremos realizar a análise de cinco equipamentos que fazem parte do processo de manutenção da montagem. A análise da criticidade desses equipamentos permitirá identificar sua importância e impacto na operação, produção e segurança da montagem, visando priorizar as atividades de manutenção.
1
2
1
1
1
· 1
1
1
7.TAQUEAMENTO X CRITICIDADE
Na rende, o tagueamento com criticidade é uma prática utilizada para identificar e classificar os equipamentos de acordo com sua importância e impacto nas operações. Essa abordagem permite uma melhor gestão dos ativos e otimização dos recursos de manutenção.
Através do tagueamento com criticidade, a Rende pode identificar os equipamentos críticos, ou seja, aqueles que têm um impacto significativo na operação e cujas falhas podem causar paradas na produção ou perdas financeiras. Esses equipamentos são classificados com uma tag de criticidade alta, o que indica que eles requerem maior atenção e prioridade nas ações de manutenção.
Por outro lado, equipamentos menoscríticos podem ser classificados com tags de criticidade média ou baixa, indicando que suas falhas têm um impacto menor na produção e podem ser abordadas de forma mais flexível em termos de prioridades de manutenção.
Abaixo, são apresentados 5 equipamentos que foram identificados e classificados com base no método de tagueamento com criticidade:
EQUIPAMENTO
TAGUEAMENTO
CRITICIDADE
FURADEIRA
OFC.FURA - F/N - 0000
6
LIXADEIRA
OFC.LIXA - F/N - 0000
6
TORNO
OFC.TOR - F/N - 0000
6
FRESA
OFC.FRES - F/N - 0000
6
SOLDA ELETRICA
OFC.SOLD - F/N - 0000
7
LEGENDA: F – FAMILIA DE EQUIPAMENTOS
N – NÚMERO DO EQUIPAMENTO
8. FAMILIA DOS EQUIPAMENTOS
Uma família de equipamentos é composta por uma série de dispositivos ou máquinas que compartilham características semelhantes e são projetados para cumprir uma função específica. Os equipamentos de uma mesma família geralmente compartilham design semelhante, funcionalidades comuns, interface de usuário familiar e podem ser fabricados em larga escala. Abaixo segue a família de cada equipamento que compõe a área da manutenção.
9.LISTA DOS CÓDIGOS
Após descrever e classificar os cinco equipamentos, é essencial estabelecer prioridades nos códigos para uma identificação eficiente. Isso envolve atribuir códigos únicos a cada equipamento, com base em sua finalidade, características e localização, visando uma gestão de inventário mais organizada e precisa.
SOLDA
CÓDIGOS

FRESA
CÓDIGOS
SOLDA OXIACETILENO
SOL0001

FRESA
FRE00001
SOLDA ELETRICA
SOL0002

LIXADEIRA
CÓDIGOS
PARAFUSADEIRA
CÓDIGOS

LIXADEIRA MANUAL
LIX0001
PARAFUSADEIRA MANUAL
PARA0001

PARAFUSADEIRA IMPACTO
PARA0002

TORNO
CÓDIGOS
PARAFUSADEIRA BANCADA
PARA0003

TORNO
TORN0001
10. PLANO DE MANUTENÇÃO
Um plano de manutenção é um conjunto de atividades e procedimentos planejados e organizados para garantir o bom funcionamento e a longevidade de equipamentos, máquinas ou instalações. Ele é desenvolvido com o objetivo de prevenir falhas e maximizar a disponibilidade e confiabilidade dos ativos.
Seguir os planos de manutenção estabelecidos é essencial para garantir a confiabilidade e o desempenho consistente dos equipamentos.
RENDE BRASIL
Relatório de Manutenção - Preditiva
DATA:
Equipamento
Solda
Modelo
Fabricante
Número/Patrimônio
A. INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
• ANTES DE INICIAR AS ATIVIDADES, DEVEM SER VERIFICADAS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA E O MATERIAL NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DAS TAREFAS
B. EPI'S NECESSÁRIOS:
- ÓCULOS DE PROTEÇÃO, CALÇADO DE DE SEGURANÇA E CALÇA FECHADA
C. MATERIAIS AUXILIARES:
- PANO SEM FIAPOS, GRAXA, ÓLEO LUBRIFICANTE E ÓLEO REFRIGERANTED. REFERÊNCIA:
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO - SOLDA
E. PERIODICIDADE
(D) - DIÁRIA (PÓS USO)
(S) - SEMANAL
(M) - MENSAL
(TRI) - TRIMESTRAL
(A) - ANUAL