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RELATÓRIO DE PESSOAS E BENS
TURMA: 01V
Milena Rosa Pires 
TIA: 32317662
Rafaela Pereira Barbosa
TIA: 32362218
SUJEITO DO DIREITO
LIVRO I – Das Pessoas
TÍTULO I – Das Pessoas Naturais
CAPÍTULO I – Da Personalidade e da Capacidade
· Início da vida, nascituro. 
Art.1° do Código Civil “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”.
Ou seja, não importa como o indivíduo vai praticar seus direitos e deveres mas sim da possibilidade de adquiri-los.
Art.2° do Código Civil “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. 
Portanto, se o indivíduo nasceu com vida e respirou, ele já aderiu personalidade, mesmo que ele nasça com vida, respire e no minuto seguinte venha a óbito, ele aderiu a personalidade civil.
· Além do mais, a lei estabelece ao nascituro alguns direitos, desde a fecundação, por exemplo: direito a vida, direito a integridade física e direito pré-natal.
· Capacidade Civil
Art.3° CC “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”. 
Então, os absolutamente incapazes necessitam de um representante para exercício da capacidade civil, dessa forma, somente os menores de dezesseis anos são considerados absolutamente incapazes.
 Ademais, existem os considerados relativamente incapazes, como podemos ver no art.4° do Código Civil:
 Art.4° CC “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I- Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II- Os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV- Os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulado por legislação especial. 
A partir do segundo inciso a capacidade relativa não possui idade, discernimento ou condições físicas para realizar o exercício da sua vontade plena e por isso é necessário um assistente para um auxílio nos atos da vida civil. E a decisão desse atos precisa ser feita em conjunto, mas de qual maneira? 
· Os menores de 18 e maiores de 16 anos são assistidos pelos pais ou tutores.
· Os viciados em drogas são assistidos por seus curadores.
· Pessoa com problemas psicológicos são assistidos também pelos seus curadores.
· Os prodígios (indivíduos que colocam a família em situação de risco) são assistidos por seus curadores. 
Art.5° CC “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada á prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I- Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juíz, ouvido o tutor, se o menor de dezesseis anos completos;
II- Pelo casamento;
III- Pelo exercício de emprego publico efetivo;
IV- Pela colação de grau em curso de ensino superior;
V- Pelo estabelecimento civil ou comercial, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
· Capacidade plena: capacidade de direito + capacidade de exercício.
· Emancipação: antecipação da capacidade civil antes do indivíduo atingir a maioridade, portanto, dezoito anos completos.
Quais são os tipos de emancipação? 
Existem 3: 
· Emancipação Voluntária: 
❖ Vontade dos pais
❖ Vontade do menor
❖ Realizada no cartório, por instrumento público. 
❖ Independente de Homologação Judicial
❖ O menor deve ter 16 anos completos
· Emancipação Judicial:
❖ O menor precisa de um tutor
❖ O menor precisa ter 16 anos completos
❖ O Juiz ouvirá o tutor
❖ A emancipação é conferida pelo Juiz, por sentença
· Emancipação Legal:
❖ Casamento
❖ Exercício de emprego público efetivo
❖ Colação de grau em ensino superior
❖ Desde que o menor, com 16 anos completos, tenha economia própria em função de : estabelecimento civil, comercial ou relação de emprego.
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Juridicamente há 2 tipos de mortes:
· Morte Real: Existência de um corpo, certificado pelo atestado de óbito.
· Morte Presumida: Tem que se presumir a morte, pois não existe corpo, Por exemplo: acidente de avião.
· Quais as consequências da extinção da personalidade?
· Extingue-se a obrigação de pagar pensão alimentícia
· Dissolve-se os contratos personalíssimos 
· Extingue-se o usufruto
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Morte presumida, temos dois tipos:
· Com decreto de ausência (art. 6):
→ Pessoas que desapareceram e nunca mais dão notícias; estão desaparecidas completamente, sem rastros.
▪ Exemplo: pessoa que sai do trabalho e nunca mais foi vista.
▪ É aberta a decretação de ausência, que possui três fases: curadoria, sucessão provisória e sucessão definitiva. Apenas após aberta a sucessão definitiva vai ser presumida a morte.
· Sem decretação de ausência (Art.7):
• Morte é previsível, tendo em vista um contexto catastrófico.
• Exemplo: em acidentes de avião, catástrofe como o 11 de setembro, tsunami...
• Desaparecido em campanha ou feito de prisioneiro, se não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Exemplo: prisioneiros de guerra, presos políticos.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorintes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

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