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Sistemas Adesivos 
 
 
 
 
- A absoluta maioria dos procedimentos 
restauradores são executados com o auxílio de 
procedimentos adesivos que unem o material 
restaurador ao remanescente dentário, sem a 
exigência de preparos cavitários extensos que 
promovam retenção por meio de sua geometria. 
- Possibilita maior preservação de tecido dental 
sadio que, no longo prazo, acarreta maior 
longevidade na manutenção de dentes saudáveis 
e em função. 
VANTAGENS 
❖ Odontologia de mínima intervenção 
(cavidades menores); 
❖ Sem necessidade de retenção mecânica; 
❖ Restaurações estéticas. 
 
Tipos de adesão: 
1) Química; 2) Física; 3) Mecânica 
 
CRITÉRIOS PARA ADESÃO 
1) COESÃO Atração entre átomos similares ou 
moléculas dentro de um mesmo corpo. 
2) TENSÃO SUPERFICIAL Efeito que ocorre na 
camada superficial de um líquido – 
comportamento semelhante a uma membrana 
elástica. 
 3) ENRGIA DE SUPERFÍCIE Capacidade das 
moléculas de formar ligações; quanto maior a 
energia de superfície, maior a capacidade de se 
fazer ligações, melhor a adesão do material; 
4) MOLHAMENTO Capacidade de escoamento 
de um líquido sobre um sólido 
 
 
 
 
 
ADESIVOS DENTINÁRIOS 
Classificação dos adesivos: 
❖ Quanto ao número de passos; 
❖ A forma de polimerização; 
❖ Ao condicionamento ácido prévio; 
❖ À afinidade aos fluidos dentinários. 
 
A classificação mais aceita dos sistemas adesivos é 
aquela que os divide segundo a estratégia adesiva, 
CONVENCIONAIS ou 
AUTOCONDICIONANTE e de acordo com o 
número de passos de aplicação 
 
CONVENCIONAIS 
 
Podem ser classificados em: 
- 3 passos (ÁCIDO – PRIMER - ADESIVO) 
 - 2 passos. (ÁCIDO – PRIMER+ADESIVO) 
 
Em ambos se faz necessário a utilização do 
condicionamento ácido, com ácido fosfórico 37%. 
 
ÁCIDO FOSFÓRICO 
 
Características 
- Inorgânico; 
- Desmineralização rápida - por ser um ácido mais 
forte; 
- Estabilidade química; 
- Baixo custo. 
Esmalte 
O condicionamento ácido irá promover uma 
desmineralização superficial do esmalte, resultando 
em microrretenções, aumentando a energia livre 
de superfície e o molhamento, assim o adesivo 
terá uma maior área de contato com o esmalte. 
❖ É realizado com ácido fosfórico a 37%, 
devendo permanecer por 30 segundos. 
❖ lavar abundantemente com água pelo 
mesmo tempo 
❖ Remover o excesso de água com suaves 
jatos de ar, mantendo a superfície seca, 
neste momento ter cuidado para não 
atingir a dentina com os jatos de ar, para 
não a desidratar. 
 
Dentina 
A principal função é a remoção da lama 
dentinária (Smear-Layer), acompanhada da 
dissolução superficial da dentina e exposição 
dos túbulos dentinários e fibras colágenas. 
❖ É realizado com ácido fosfórico a 37%, 
devendo permanecer por 15 segundos 
❖ lavar abundantemente com água pelo 
dobro do tempo 
❖ Remover o excesso de água com 
bolinhas de papel absorvente, pois as 
fibras colágenas necessitam de uma 
certa umidade para preservar sua 
configuração espacial, caso seja seca 
com jatos de ar, poderá desidratar, 
colapsando a rede de fibras colágenas, 
e assim impedindo a infiltração do 
adesivo pelos túbulos dentinários. 
 
PRIMER 
A dentina após o condicionamento apresenta 
umidade, o que representa um desafio para a 
ADESÃO, por isso utilizamos o PRIMER. 
Um agente composto por monômeros 
bifuncionais hidrofílicos e hidrófobos (afinidade 
química pelo adesivo), promovendo um controle 
no excesso de umidade dentinária, estabilizando as 
fibras colágenas, com aumento da energia livre de 
superfície e do molhamento, concluindo, melhora 
a interação entre o adesivo e a dentina. 
 
Convencionais: 
- 3 PASSOS: Primer é aplicado com fricção na 
DENTINA durante 30 s. com o microbrush 
- 2 PASSOS: Como o primer é apresentado em 
solução única com o adesivo (2 em 1), ao invés de 
frascos separados, pode ter seu efeito reduzido, 
comparado a sua aplicação individual., com isso é 
só aplicar com o microbrush uma 1° camada com 
fricção durante 30 s, e seca com suaves jatos de 
ar para evaporar o solvente. 
 
ADESIVOS (BOND) 
Atua como agente de união entre os substratos 
dentários (esmalte e dentina) e diversos materiais 
restauradores odontológicos. 
Esmalte 
Preenche irregularidades e porosidades oriundas 
do condicionamento ácido, proporcionado uma 
excelente adesão; 
Dentina 
O adesivo irá se infiltrar pela rede de fibras 
colágenas e preencher os túbulos dentinários, 
formando a CAMADA HÍBRIDA, na dentina já 
condicionada e com primer, com prolongamentos 
resinosos chamados de TAGS; 
❖ Aplicação sem excesso para evitar que 
altere as dimensões da superfície, uma 
solução e o uso de bolinhas de papel 
absorvente para remover o excesso de 
adesivo. 
https://www.dentalcremer.com.br/condicionador-acido-fosforico-condac-37-fgm-282085.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_acido_fosforico_280921
https://www.dentalcremer.com.br/condicionador-acido-fosforico-condac-37-fgm-282085.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_acido_fosforico_280921
https://www.dentalcremer.com.br/primer-transbondtm-xt-3m-450217.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_primer_280921
AUTOCONDICIONANTES- 2 passos 
Apresentam um PRIMER contendo monômeros 
ácidos, com menor agressividade comparados ao 
condicionamento com ácido fosfórico, 
desmineralizando parcialmente a superfície 
dentária, e quando em dentina, modificam o 
Smear Layer, impedindo sua remoção total, 
tornando-se parte constituinte da camada híbrida 
após a infiltração do adesivo, responsável por uma 
camada mais homogênea. 
 
Vantagens 
❖ Eliminação do condicionamento ácido 
prévio na superfície dentária 
❖ Facilita o controle da umidade da dentina 
❖ Técnica operatória menos sensível 
❖ Vantajosos nas restaurações envolvendo 
esmalte e dentina 
 
2 passos: dois frascos, um contendo o primer 
ácido, e outro com o adesivo/bond. 
- Aplicação deve-se agitar o frasco, com auxílio de 
um Microbrush aplicar com fricção por 
aproximadamente 20 segundos, utiliza-se suaves 
jatos de ar para auxiliar na evaporação dos 
solventes, favorecendo sua ação, modificando o 
Smear Layer (quando na dentina), e infiltração na 
estrutura dentária. 
- Em seguida é aplicado o adesivo, com um novo 
Microbrush, também com fricção, e 
fotopolimerizar por 20 segundos (ou de acordo 
com o fabricante), promovendo a formação da 
camada híbrida com boas propriedades mecânicas 
e resistência. 
 
AUTOCONDICIONANTES- 1 passo 
- Conhecido como all-in-one, que agrega todos os 
componentes do primer ácido e do adesivo em 
uma única solução, com o objetivo de reduzir o 
tempo clínico e a sensibilidade técnica operatória. 
- Realiza o condicionamento simultaneamente a 
infiltração do adesivo pelo substrato dentário. Na 
dentina, formando a camada hibrida juntamente 
com o Smear Layer modificado. Para melhor 
resultado no esmalte, pode-se realizar o 
condicionamento ácido seletivo. 
❖ Pode ser em 1 franco ou em 2 fracos 
(deve-se misturar os dois previamente a 
aplicação). 
 
Desvantagens 
Como o primer ácido é apresentado junto, ele 
pode ter seu efeito reduzido, comparado com a 
aplicação individual. 
Para reverter aplicamos da seguinte maneira: 
- Aplica-se com o Microbrush uma primeira 
camada da solução, por 20 s. 
- Secar com jatos suaves para ajudara a evaporar 
o solvente sem fotopolimerizar. 
- Aplica-se a segunda camada da mesma maneira, 
porem ao final fotopolimerizar por 20 segundos 
(ou de acordo com o fabricante). 
 
ADESIVOS UNIVERSAIS 
- Mesmo conceito de adesivos autocondicionantes 
de 1 passo. 
- Permite ser adaptáveis à cada situação clínica, 
por exemplo, podem ser aplicados com 
condicionamentoácido seletivo em esmalte, ou 
sem condicionamento ácido prévio 
(autocondicionante), ou até mesmo com 
condicionamento ácido prévio em esmalte e em 
dentina. 
Mas cabe ao C.R. escolher qual o melhor 
tratamento para o paciente em questão. 
https://www.dentalcremer.com.br/aplicador-allprime-dc27152.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_autocondicioante_parte_ii&utm_content=textlink_microbrush_091121
https://www.dentalcremer.com.br/aplicador-allprime-dc27152.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_autocondicioante_parte_ii&utm_content=textlink_microbrush_091121
SEQUÊNCIA DE 
CONDICIONAMENTO 
 
Protocolo Convencional de 3 Passos: 
1. Condicionamento Ácido do Esmalte por 30 
segundos; 
2. Condicionamento Ácido da Dentina por 15 
segundos; 
3. Lavar por 30 segundos; 
4. Secar sem Ressecar a Dentina; 
5. Aplicação do Primer Ativamente; 
6. Aplicação do Bond Ativamente; 
7. Fotopolimerizar. 
 
Protocolo Convencional de 2 Passos: 
1. Condicionamento Ácido do Esmalte por 30 
segundos; 
2. Condicionamento Ácido da Dentina por 15 
segundos; 
3. Lavar por 30 segundos; 
4. Aplicar o Adesivo 2 ou 3 Vezes, por ser 
mais fluido; 
5. Fotopolimerizar 
 
Protocolo Auto-condicionante de 2 
Passos: 
1. Faz apenas a limpeza da cavidade; 
2. Primer e Bond são separados; 
3. Aplicação do Primer Acídico; 
4. Aplicação do Bond Ativamente; 
5. Fotopolimerizar. 
 
Protocolo Auto-condicionante de 1 
Passo: 
1. Limpar a Cavidade sem Condicionamento 
Ácido; 
2. Aplicação do Adesivo Ativamente; 
3. Secar; 
4. Fotopolimerizar. 
 
Protocolo Auto-condicionante com 
Condicionamento: 
1. Condicionamento em Esmalte por 30 
segundos; 
2. Lavar abundantemente; 
3. Secar sem Ressecar a Dentina; 
4. Aplicar Ativamente o Adesivo; 
5. Fotopolimerizar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A dentina e a polpa são tecidos que apresentam 
origem embrionária semelhante, estão 
intimamente integrados em relação à anatomia e 
à fisiologia e são considerados um complexo, o 
complexo dentinopulpa. 
- São responsáveis pela síntese e deposição da 
matriz de dentina, as células da polpa – 
odontoblastos, permanecem com seus 
prolongamentos no interior dos túbulos dentinários 
 
Esmalte/Dentina 
❖ O conjunto esmalte/dentina é a estrutura 
responsável pela proteção biológica da 
polpa. 
❖ Ao mesmo tempo eles se protegem 
mutuamente. 
❖ O esmalte é um tecido duro, resistente ao 
desgaste, impermeável e bom isolante 
elétrico. 
❖ O esmalte protege a dentina que é 
permeável, pouco resistente ao desgaste 
e boa condutora de eletricidade. 
❖ A dentina, graças à sua resiliência, protege 
o esmalte que pela sua dureza, é 
extremamente friável. 
Tecido Pulpar 
ACELULAR - RICA EM CÉLULAS - CENTRA 
 
 
 
 
 
❖ É um tecido conjuntivo altamente 
diferenciado, ricamente inervado, 
vascularizado, e consequentemente, 
responsável pela vitalidade do dente. 
❖ A polpa proporciona nutrição à dentina 
através dos prolongamentos 
odontoblásticos. 
❖ Quando a polpa é sujeita a injúria ou 
irritações mecânicas, térmicas, químicas ou 
bacterianas, desencadeia uma reação 
efetiva de defesa. Essa reação defensiva é 
caracterizada pela formação de dentina 
reparadora (injúria menor), ou para uma 
reação inflamatória (injúria maior). 
❖ Sempre que um dente tem a necessidade 
de ser restaurado é necessário que a 
vitalidade pulpar seja preservada por meio 
de adequada proteção. As proteções do 
complexo dentino/pulpar consistem da 
aplicação de agentes protetores. 
 
Preparo cavitário 
- Os procedimentos de corte dos tecidos dentais 
são realizados a partir da utilização de 
instrumentos manuais e rotatórios associados a 
turbina de alta. 
- A refrigeração da alta rotação, neutraliza com ar 
e água o calor gerado pela alta rotação da broca 
na superfície dental, o que impede que o calor 
excessivo seja transmitido para o tecido pulpar. 
O superaquecimento da polpa é a principal causa 
de alterações irreversível ao odontoblastos. 
 
 
Consiste na aplicação de um ou mais 
agentes protetores, tanto em tecido 
dentinário quanto sobre a polpa que sofreu 
exposição, a fim de manter ou recuperar a 
vitalidade desses órgãos. 
 
Proteção Pulpar 
Qual o melhor material para a proteção do 
complexo dentino/pulpar? 
 
R: O ESMALTE 
 
Agentes irritantes 
IRRITANTES FÍSICOS - Calor friccional, preparos 
profundos I 
RRITANTES QUÍMICOS - Material restaurador 
IRRITANTES BIOLÓGICOS - Produtos bacterianos, 
microrganismos 
 
❖ Idade do paciente, condição pulpar e 
profundidade da cavidade são aspectos que 
devem ser considerados ao realizar a 
proteção. 
❖ Existem duas técnicas distintas que podem 
ser utilizadas na proteção do complexo 
dentino/pulpar: PROTEÇÕES DIRETAS E 
INDIRETAS. 
 
Proteção Indireta 
Aplicação de agentes seladores, forradores ou 
bases protetoras nas paredes cavitárias. 
- Manter a vitalidade pulpar; 
- Inibir o processo carioso; 
- Reduzir a micro-infiltração; 
- Estimular a formação de dentina reparadora. 
Proteção Direta 
Aplicação de um agente protetor diretamente 
sobre o tecido pulpar exposto. 
- Manter a vitalidade pulpar; 
- Promover o restabelecimento da polpa; 
- Estimular a formação de dentina reparadora. 
 
Requisitos ideais dos materiais 
de proteção 
- Bactericida; 
- Selamento dos túbulos; 
- Resistência mecânica; 
- Isolante térmico e Elétrico; 
- Reduzir infiltração marginal; 
- Manter sua integridade a longo prazo; 
- Produzir analgesia e ser biocompatível.; 
- Módulo de elasticidade semelhante a dentina. 
 
Agentes Protetores Utilizados 
- Vernizes Cavitários; 
- Hidróxido de cálcio; 
- Cimentos dentários; 
- Adesivos dentinários. 
 
Vernizes Cavitários 
- São compostos à base de resina dissolvida em 
clorofórmio, éter ou acetona; 
- O solvente evapora rapidamente, deixando uma 
película forradora que veda com eficiência a 
superfície dentinária. 
- Protege o tecido pulpar contra íons metálicos de 
amalgama. 
- Esse material atrapalha na fotopolimerização da 
resina. 
 
 
 
 
Hidróxido de Cálcio 
- Bastante difundidos e muito utilizados; 
- Comprovada propriedade de estimular a 
formação de dentina reparadora; 
- Possui pH alcalino, é biocompatível e 
bacteriostático. 
- Oblitera os túbulos. 
- Pode ser utilizado das seguintes formas: 
❖ Solução de hidróxido de cálcio; 
❖ Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A) 
❖ Cimentos de hidróxido de cálcio. 
 
Solução de Hidróxido de Cálcio 
- Solução de hidróxido de cálcio P.A em água 
destilada, numa concentração de 
aproximadamente 0,2%; 
- Conhecido também como água de hidróxido de 
cálcio; 
- Atua como hemostático em casos de exposição 
pulpar. 
 
Hidróxido de Cálcio Pró-Análise (P.A) 
- Hidróxido de cálcio em pó; 
- Utilizado quando ocorre exposição pulpar 
acidental. 
 
 
 
 
Cimentos de Hidróxido de Cálcio 
- Apresentam relativa dureza e resistência 
mecânica; 
- Apresenta-se sob a forma de duas pastas, uma 
base e outra catalisadora. 
 
 
 
 
Cimentos Dentários 
- Os cimentos dentários possuem as mais 
diferentes composições e comportamentos físicos 
e biológicos. 
- Os mais utilizados são: 
1. Fosfato de Zinco; 
2. Óxido de zinco e eugenol (OZE); 
3. Ionômero de vidro (CIV). 
 
Fosfato de Zinco 
- Não apresenta adesão à estrutura dentária; 
- Altamente solúvel; 
- Pode promover irritação pulpar devido ao seu 
pH ácido; 
- Bom isolante eletrotérmico. 
 
 
 
Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) 
- Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa; 
- Baixa resistência mecânica; 
- Péssima adesividade à estrutura dental; 
- Inibe a polimerização das resinas compostas 
adesivos dentinários. 
 
 
Material Restaurador Intermediário 
(IRM) 
- Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa pela 
presença de eugenol em sua composição;- Resistência mecânica melhorada em relação ao 
OZE; 
- Péssima adesividade à estrutura dental; 
- Inibe a polimerização das resinas compostas e 
adesivos dentinários. 
 
 
 
 
Ionômero de Vidro (CIV) 
- Adesão às estruturas dentárias por quelação; 
- Promove a remineralização pela liberação de 
fúor; 
- Coeficiente de expansão térmica-linear próximo 
ao da dentina; 
- Biocompatível; 
- Excelente resistência como protetor forrador. 
 
 
 
 
Adesivos Dentinários 
- Utilizados em proteção pulpar; 
- Excelente adesão à estrutura dental. 
 
 
 
Capeamento pulpar indireto 
- Em cavidade muito profunda sem exposição 
pulpar é recomendado tratar de forma 
conservadora, com objetivo de manter a vitalidade 
pulpar. Realiza-se a remoção da cárie e 
capeamento em sessão única. (restauração 
definitiva). 
ETAPAS: Ca (OH)2 - Ionômero de vidro - Sistema 
adesivo - Resina composta 
Capeamento pulpar direto 
- Em cavidade muito profunda com exposição 
pulpar é recomendado a remoção da dentina 
infectada e aplicação de Ca (OH)2, com objeto de 
induzir a formação de uma barreira mineralizada 
(selar definitivo após resposta da polpa, se doer é 
canal). 
ETAPAS: Pó (PA) - Ca (OH)2 -Ionômero de vidro. 
 
Profundidades das Cavidades 
 
Cavidades Superficiais 
❖ São cavidades em esmalte ou 
ultrapassando ligeiramente a junção 
amelodentinária; 
❖ Não se aplica nenhum tipo de 
proteção pulpar, apenas o material 
restaurador. 
 
Cavidades Rasas 
❖ Cavidades com mais de 2mm de estrutura 
remanescente entre o assoalho e a polpa; 
❖ Não se aplica nenhum tipo de proteção 
pulpar, apenas o material restaurador. 
 
Cavidades Médias 
Cavidades entre 1 e 2 mm de estrutura 
remanescente entre assoalho e a polpa. 
❖ Restaurações em Resina Composta: 
- Adesivo dentinário. 
❖ Restaurações em Amálgama: 
- Verniz cavitário ou cimento de hidróxido de 
cálcio. 
Cavidades Profundas 
Cavidades entre 0,5 e 1mm de estrutura 
remanescente entre o assoalho e a polpa. 
❖ Restaurações em Resina Composta: 
- CIV e adesivo dentinário. 
❖ Restaurações em amálgama: 
- IRM e verniz cavitário. 
 
 
Cavidades Muito Profundas 
Cavidades com menos de 0,5mm de estrutura 
remanescente entre assoalho e a polpa. 
❖ Restaurações em Resina Composta: 
- HCa, CIV e adesivo dentinário. 
❖ Restaurações em amálgama: 
- HCa, IRM e verniz cavitário. 
 
 
Exposições Acidentais 
Cavidades muito profundas onde a polpa é 
exposta no preparo em algum ponto. 
❖ Restaurações em Resina Composta: 
- HCa P.A, CIV e adesivo dentinário. 
❖ Restaurações em amálgama: 
- Hca P.A, IRM e verniz cavitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Cavidade Superficial 
2. Cavidade Rasa 
3. Cavidade Média 
4. Cavidade Profunda 
5. Cavidade Muito Profunda 
 
Tratamento Expectante 
- Proteção indireta que consiste na aplicação de 
materiais com propriedades de estimular a 
formação de dentina reacional. 
- A dentina infectada deve ser removida, 
preservando a dentina sadia. 
- Cimento de HCa, CIV e sistema adesivo. 
- Evitar o uso de materiais que contenham 
eugenol, por seu poder de irritação à polpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matriz Orgânica 
❖ É constituída por monômeros: 
- BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metacrilato) 
O mais frequentemente empregado. 
- UDMA (uretano dimetacrilato) 
Menos empregado. 
❖ São considerados o corpo da resina 
composta. 
❖ Promove estabilidade dimensional à matriz 
resinosa. 
❖ Melhora as propriedades: 
❖ Menor sorção de água; 
❖ Aumenta a resistência à tração, 
compressão e abrasão. 
 
Partículas inorgânicas de carga: 
- Quartzo ou vidro; 
- Sílica coloidal; 
- Bário; 
- Estrôncio 
 
Agentes iniciadores e 
ativadores 
❖ Agentes químicos que excitados dão início 
ao processo de polimerização. 
❖ Nos sistemas quimicamente ativados o 
peróxido de benzoíla é o agente iniciador, 
ativado por uma amina terciária. 
❖ No sistema fotopolimerizável, o ativador é 
a luz halógena ou o LED. 
❖ Iniciador mais utilizado é a canforoquinona. 
 
 
 
 
❖ Uma luz visível com comprimento de onda 
que varia entre 420 e 450nm excita os 
iniciadores. 
 
Inibidores da polimerização 
❖ Acrescenta-se hidroquinona para que não 
haja fotopolimerização prematura. 
 
Classificação pelo tamanho da 
partícula 
Macropartículas: 
❖ Partículas de 15 a 100 micrômetros; 
❖ Alta resistência mecânica; 
❖ Alta rugosidade superficial; 
❖ Péssimo polimento; 
❖ Alto grau de manchamento; 
❖ Radiopacidade menor do que a da dentina. 
❖ Não tem lisura, não tem brilho, por isso não 
teve sucesso; 
❖ São resinas quimicamente ativadas (Não se 
utiliza mais). 
Micropartículas: 
❖ Partículas de 0,01 a 0,06 micrômetros; 
❖ Alto grau de polimento; 
❖ Baixa resistência mecânica; 
❖ Grande quantidade de matriz orgânica; 
❖ Alto grau de sorção de pigmentos; 
❖ Grandes porções de manchamento, 
principalmente em margens delgadas; 
❖ Durafill VS (KULZER) e Renamel Microfill 
(Cosmedent). 
 
Híbridas 
Resinas 
 
Compostas 
❖ Partículas entre 0,6 a 3 micrômetros; 
❖ Maior resistência mecânica; 
❖ Relativo polimento superficial; 
❖ Facilidade de polimento; 
❖ Alta resistência ao desgaste; 
❖ Menor contração de polimerização 
❖ Charisma (KULZER); Filtek Z100 e Z250 
(3M); Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent); 
Herculite XRV (Kerr). 
 
Microhíbridas 
❖ Partículas de 0,4 a 1 micrômetro; 
❖ Maior manutenção de polimento que as 
híbridas; 
❖ Opallis (FGM); Vit-L-Escense (Ultradent). 
 
Nanoparticuladas 
❖ Partículas de aproximadamente 5 a 70 
nanômetros; 
❖ Excelente polimento, lisura superficial e 
manutenção do brilho; 
❖ Filtek Supreme e Z350 (3M). 
 
Nanohíbridas 
❖ Partículas entre 0,04 e 3 micrômetros; 
❖ Resultado da inclusão de nanopartículas em 
resina microhíbrida; 
❖ Grandio (VOCO); Harmonize (Kerr); Estelite 
Omega (Tokuyama). 
 
Partículas das resinas 
 
 
 
 
 
 
 
Resina composta fluida 
❖ Possuem grande escoamento, baixa 
viscosidade e resistência ao desgaste. 
❖ Possuem pequena quantidade de carga 
inorgânica, com partículas de tamanhos 
semelhantes às resinas microhíbridas. 
❖ Indicadas para regularização da parede 
pulpar e caixa proximal. 
 
Resina composta compactável 
❖ Menor contração de polimerização; 
❖ Alto conteúdo de carga inorgânica com 
partículas de tamanho semelhante às 
resinas micro-híbridas; 
❖ Alta viscosidade e resistência ao desgaste; 
❖ Indicada apenas para dentes posteriores; 
❖ Pequena gama de cores. 
 
Propriedades das resinas 
❖ Resistência ao desgaste; 
❖ Lisura superficial; 
❖ Contração de polimerização; 
❖ Infiltração marginal; 
❖ Expansão higroscópica; 
❖ Estabilidade de cor; 
❖ Radiopacidade. 
 
Resistência ao desgaste 
- É uma das maiores vantagens das resinas. 
- Quanto maior o conteúdo de carga, maior a 
resistência. 
 
Lisura superficial 
- Relacionado com a natureza e tamanho da 
partícula; 
- Quanto menor o tamanho das partículas, melhor 
a lisura superficial. 
Contração de polimerização 
- O processo de polimerização induz a contração. 
- Contração de 1 a 3%. 
- Promove um estresse na interface 
dente/restauração. 
- Estresse maior que 17 MPa pode romper a 
interface. 
- Acreditava-se que a resina composta contraia 
em direção à luz. 
- Contraem em direção as paredes que estão 
aderidas. 
 
Infiltração marginal 
- Diminuída a partir do aprimoramento dos 
adesivos dentinários. 
- Ocorre pela formação de uma fenda devido a 
uma falha de adesão entre o material restaurador 
e a estrutura dental. 
- Responsável pela reincidência de cárie, 
manchamentos e fraturas marginais e 
hipersensibilidade pós-operatória. 
Expansão higroscópica 
- As resinas absorvem água e se expandem. 
- Os procedimentos de polimento e acabamento 
só devem ser realizados 24h após a confecção da 
restauração. 
 
Estabilidade de cor 
- As resinas sofrem variação de cor num período 
de 2 a 5 anos. 
- O manchamento superficial está relacionadocom 
a penetração de corantes existentes nos 
alimentos, bebidas, cigarro e etc. 
 
Radiopacidade 
- Característica necessária para que possa ser feita 
a diferenciação de cáries cervicais e interface 
dente/restauração. 
Princípios gerais do preparo 
cavitário 
- É o tratamento biomecânico da cárie e de outras 
lesões doa tecido duros do dente, afim de que as 
estruturas remanescentes possam receber uma 
restauração que as proteja., seja resistente e 
previna a reincidência da cárie. 
 
Cavidade Patológica X Cavidade Terapêutica 
 
 
 
 
 
Finalidades do Preparo 
Cavitário 
1. Eliminar o tecido patológico; 
2. Estender aas margens da cavidade a locais 
de relativa imunidade à cárie; 
3. Conferir à cavidade formas que permitam 
ao dente receber e reter o material 
restaurados; 
4. Preservar a vitalidade pulpar. 
 
Regras do Preparo Cavitário 
1. Remover totalmente o tecido cariado 
infectado; 
2. Deixar as paredes da cavidade suportadas 
por dentina sadia ou por materiais com 
igual função; 
3. Conservar maior quantidade de tecido 
dental sadio 
4. Paredes cavitárias planas e lisas; 
5. Preparo cavitário limpo e seco. 
 
Tipos de Restaurações 
- Recursos bastante usual na odontologia, pois, 
além de estar relacionado à questão estética, traz 
cavidade causada pela 
destruição dos 
tecidos dentais duros 
do dente; apresenta 
forma e dimensões 
irregulares. 
cavidade resultante 
de um processo 
cirúrgico (preparo 
cavitário); apresenta 
forma e dimensões 
definidas. 
benefícios importantes atrelados à saúde bucal. 
Para tanto, são utilizados diferentes 
procedimentos, com materiais e técnicas distintas. 
- Restauração malfeitas no dente pode prejudicar 
a arcada dentária, provocando diversos problemas 
bucais, como cáries. 
 
Quais são os tipos de restauração 
dentária? 
- Feita com a finalidade de preencher espaços dos 
dentes que tenham sido afetados de alguma 
maneira por diversas razões, tais como cáries, 
fraturas ou o próprio desgaste natural. 
- As restaurações podem ser de porcelana ou 
resina composta. Além disso, outros tipos também 
são utilizados, como amálgama, uma liga de 
estanho, cobre, prata, mercúrio e algumas vezes 
zinco. 
 
Restauração de porcelana 
- é a mais querida entre os dentistas, pois, o reparo 
é discreto, garantindo um sorriso bonito e sem 
quaisquer sinais de tratamento, ou seja, O REPARO 
NÃO FICA VISÍVEL. 
- Quando a restauração ocorre nos dentes 
anteriores (os da frente), esse fator é ainda mais 
relevante. 
- Possui um custo alto, como também o envio a 
laboratórios de protése, fazendo com que so 
possa ser fixado após um período de tempo. 
 
Resina composta 
- A resina composta é o material mais utilizado 
para realizar a restauração dentária. Ela é 
amplamente conhecida na odontologia por ter um 
bom custo-benefício e uma durabilidade 
satisfatória. Ela veio para substituir o amálgama, que 
tem um aspecto estético desagradável e ainda 
demanda a fixação mecânica. 
 
Ionômero de vidro 
- Menos resistente e de uma coloração mais 
limitada, essa é uma opção em conta para quem 
sofre com a reincidência de cáries ou para 
crianças com dente de leite, por exemplo; 
 
Cerômero 
- Mistura entre porcelana e resina. Tem a finalidade 
de baratear o procedimento, mantendo aspectos 
como a durabilidade e a harmonia estética. 
 
Restaurações Diretas 
- Depois da profilaxia/higiene oral é o 
procedimento mais comum na cadeira do dentista, 
pois a cárie é a doença infecciosa que mais 
persiste na população mundial. 
- É feita apenas em uma consulta. 
 
Restaurações Diretas 
- Restauração Indireta é a recuperação de forma 
e função do dente por meio da cimentação de 
uma peça protética feita sob medida, na forma de 
uma inlay, onlay ou overlay. 
- A diferença entre elas é a quantidade da 
estrutura do dente que precisa ser restaurada. 
 
Substituições de amálgamas 
- Quando os dentes estão restaurados com 
amálgama, as restaurações são por si, já são muito 
extensas., fazendo com que o remanescente 
dentário seja pouco, quando removemos a 
amálgama, deixando assim, uma proximidade 
maior com a polpa, que em sua maioria está VIVA. 
 
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https://blog.odontoclinic.com.br/implantes-e-proteses/implante-dentario-porcelana-ou-resina/
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