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Sistemas Adesivos - A absoluta maioria dos procedimentos restauradores são executados com o auxílio de procedimentos adesivos que unem o material restaurador ao remanescente dentário, sem a exigência de preparos cavitários extensos que promovam retenção por meio de sua geometria. - Possibilita maior preservação de tecido dental sadio que, no longo prazo, acarreta maior longevidade na manutenção de dentes saudáveis e em função. VANTAGENS ❖ Odontologia de mínima intervenção (cavidades menores); ❖ Sem necessidade de retenção mecânica; ❖ Restaurações estéticas. Tipos de adesão: 1) Química; 2) Física; 3) Mecânica CRITÉRIOS PARA ADESÃO 1) COESÃO Atração entre átomos similares ou moléculas dentro de um mesmo corpo. 2) TENSÃO SUPERFICIAL Efeito que ocorre na camada superficial de um líquido – comportamento semelhante a uma membrana elástica. 3) ENRGIA DE SUPERFÍCIE Capacidade das moléculas de formar ligações; quanto maior a energia de superfície, maior a capacidade de se fazer ligações, melhor a adesão do material; 4) MOLHAMENTO Capacidade de escoamento de um líquido sobre um sólido ADESIVOS DENTINÁRIOS Classificação dos adesivos: ❖ Quanto ao número de passos; ❖ A forma de polimerização; ❖ Ao condicionamento ácido prévio; ❖ À afinidade aos fluidos dentinários. A classificação mais aceita dos sistemas adesivos é aquela que os divide segundo a estratégia adesiva, CONVENCIONAIS ou AUTOCONDICIONANTE e de acordo com o número de passos de aplicação CONVENCIONAIS Podem ser classificados em: - 3 passos (ÁCIDO – PRIMER - ADESIVO) - 2 passos. (ÁCIDO – PRIMER+ADESIVO) Em ambos se faz necessário a utilização do condicionamento ácido, com ácido fosfórico 37%. ÁCIDO FOSFÓRICO Características - Inorgânico; - Desmineralização rápida - por ser um ácido mais forte; - Estabilidade química; - Baixo custo. Esmalte O condicionamento ácido irá promover uma desmineralização superficial do esmalte, resultando em microrretenções, aumentando a energia livre de superfície e o molhamento, assim o adesivo terá uma maior área de contato com o esmalte. ❖ É realizado com ácido fosfórico a 37%, devendo permanecer por 30 segundos. ❖ lavar abundantemente com água pelo mesmo tempo ❖ Remover o excesso de água com suaves jatos de ar, mantendo a superfície seca, neste momento ter cuidado para não atingir a dentina com os jatos de ar, para não a desidratar. Dentina A principal função é a remoção da lama dentinária (Smear-Layer), acompanhada da dissolução superficial da dentina e exposição dos túbulos dentinários e fibras colágenas. ❖ É realizado com ácido fosfórico a 37%, devendo permanecer por 15 segundos ❖ lavar abundantemente com água pelo dobro do tempo ❖ Remover o excesso de água com bolinhas de papel absorvente, pois as fibras colágenas necessitam de uma certa umidade para preservar sua configuração espacial, caso seja seca com jatos de ar, poderá desidratar, colapsando a rede de fibras colágenas, e assim impedindo a infiltração do adesivo pelos túbulos dentinários. PRIMER A dentina após o condicionamento apresenta umidade, o que representa um desafio para a ADESÃO, por isso utilizamos o PRIMER. Um agente composto por monômeros bifuncionais hidrofílicos e hidrófobos (afinidade química pelo adesivo), promovendo um controle no excesso de umidade dentinária, estabilizando as fibras colágenas, com aumento da energia livre de superfície e do molhamento, concluindo, melhora a interação entre o adesivo e a dentina. Convencionais: - 3 PASSOS: Primer é aplicado com fricção na DENTINA durante 30 s. com o microbrush - 2 PASSOS: Como o primer é apresentado em solução única com o adesivo (2 em 1), ao invés de frascos separados, pode ter seu efeito reduzido, comparado a sua aplicação individual., com isso é só aplicar com o microbrush uma 1° camada com fricção durante 30 s, e seca com suaves jatos de ar para evaporar o solvente. ADESIVOS (BOND) Atua como agente de união entre os substratos dentários (esmalte e dentina) e diversos materiais restauradores odontológicos. Esmalte Preenche irregularidades e porosidades oriundas do condicionamento ácido, proporcionado uma excelente adesão; Dentina O adesivo irá se infiltrar pela rede de fibras colágenas e preencher os túbulos dentinários, formando a CAMADA HÍBRIDA, na dentina já condicionada e com primer, com prolongamentos resinosos chamados de TAGS; ❖ Aplicação sem excesso para evitar que altere as dimensões da superfície, uma solução e o uso de bolinhas de papel absorvente para remover o excesso de adesivo. https://www.dentalcremer.com.br/condicionador-acido-fosforico-condac-37-fgm-282085.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_acido_fosforico_280921 https://www.dentalcremer.com.br/condicionador-acido-fosforico-condac-37-fgm-282085.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_acido_fosforico_280921 https://www.dentalcremer.com.br/primer-transbondtm-xt-3m-450217.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_convencionais_parte_i&utm_content=textlink_primer_280921 AUTOCONDICIONANTES- 2 passos Apresentam um PRIMER contendo monômeros ácidos, com menor agressividade comparados ao condicionamento com ácido fosfórico, desmineralizando parcialmente a superfície dentária, e quando em dentina, modificam o Smear Layer, impedindo sua remoção total, tornando-se parte constituinte da camada híbrida após a infiltração do adesivo, responsável por uma camada mais homogênea. Vantagens ❖ Eliminação do condicionamento ácido prévio na superfície dentária ❖ Facilita o controle da umidade da dentina ❖ Técnica operatória menos sensível ❖ Vantajosos nas restaurações envolvendo esmalte e dentina 2 passos: dois frascos, um contendo o primer ácido, e outro com o adesivo/bond. - Aplicação deve-se agitar o frasco, com auxílio de um Microbrush aplicar com fricção por aproximadamente 20 segundos, utiliza-se suaves jatos de ar para auxiliar na evaporação dos solventes, favorecendo sua ação, modificando o Smear Layer (quando na dentina), e infiltração na estrutura dentária. - Em seguida é aplicado o adesivo, com um novo Microbrush, também com fricção, e fotopolimerizar por 20 segundos (ou de acordo com o fabricante), promovendo a formação da camada híbrida com boas propriedades mecânicas e resistência. AUTOCONDICIONANTES- 1 passo - Conhecido como all-in-one, que agrega todos os componentes do primer ácido e do adesivo em uma única solução, com o objetivo de reduzir o tempo clínico e a sensibilidade técnica operatória. - Realiza o condicionamento simultaneamente a infiltração do adesivo pelo substrato dentário. Na dentina, formando a camada hibrida juntamente com o Smear Layer modificado. Para melhor resultado no esmalte, pode-se realizar o condicionamento ácido seletivo. ❖ Pode ser em 1 franco ou em 2 fracos (deve-se misturar os dois previamente a aplicação). Desvantagens Como o primer ácido é apresentado junto, ele pode ter seu efeito reduzido, comparado com a aplicação individual. Para reverter aplicamos da seguinte maneira: - Aplica-se com o Microbrush uma primeira camada da solução, por 20 s. - Secar com jatos suaves para ajudara a evaporar o solvente sem fotopolimerizar. - Aplica-se a segunda camada da mesma maneira, porem ao final fotopolimerizar por 20 segundos (ou de acordo com o fabricante). ADESIVOS UNIVERSAIS - Mesmo conceito de adesivos autocondicionantes de 1 passo. - Permite ser adaptáveis à cada situação clínica, por exemplo, podem ser aplicados com condicionamentoácido seletivo em esmalte, ou sem condicionamento ácido prévio (autocondicionante), ou até mesmo com condicionamento ácido prévio em esmalte e em dentina. Mas cabe ao C.R. escolher qual o melhor tratamento para o paciente em questão. https://www.dentalcremer.com.br/aplicador-allprime-dc27152.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_autocondicioante_parte_ii&utm_content=textlink_microbrush_091121 https://www.dentalcremer.com.br/aplicador-allprime-dc27152.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=renato_lenoir_descomplicando_os_sistemas_adesivos_autocondicioante_parte_ii&utm_content=textlink_microbrush_091121 SEQUÊNCIA DE CONDICIONAMENTO Protocolo Convencional de 3 Passos: 1. Condicionamento Ácido do Esmalte por 30 segundos; 2. Condicionamento Ácido da Dentina por 15 segundos; 3. Lavar por 30 segundos; 4. Secar sem Ressecar a Dentina; 5. Aplicação do Primer Ativamente; 6. Aplicação do Bond Ativamente; 7. Fotopolimerizar. Protocolo Convencional de 2 Passos: 1. Condicionamento Ácido do Esmalte por 30 segundos; 2. Condicionamento Ácido da Dentina por 15 segundos; 3. Lavar por 30 segundos; 4. Aplicar o Adesivo 2 ou 3 Vezes, por ser mais fluido; 5. Fotopolimerizar Protocolo Auto-condicionante de 2 Passos: 1. Faz apenas a limpeza da cavidade; 2. Primer e Bond são separados; 3. Aplicação do Primer Acídico; 4. Aplicação do Bond Ativamente; 5. Fotopolimerizar. Protocolo Auto-condicionante de 1 Passo: 1. Limpar a Cavidade sem Condicionamento Ácido; 2. Aplicação do Adesivo Ativamente; 3. Secar; 4. Fotopolimerizar. Protocolo Auto-condicionante com Condicionamento: 1. Condicionamento em Esmalte por 30 segundos; 2. Lavar abundantemente; 3. Secar sem Ressecar a Dentina; 4. Aplicar Ativamente o Adesivo; 5. Fotopolimerizar. - A dentina e a polpa são tecidos que apresentam origem embrionária semelhante, estão intimamente integrados em relação à anatomia e à fisiologia e são considerados um complexo, o complexo dentinopulpa. - São responsáveis pela síntese e deposição da matriz de dentina, as células da polpa – odontoblastos, permanecem com seus prolongamentos no interior dos túbulos dentinários Esmalte/Dentina ❖ O conjunto esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa. ❖ Ao mesmo tempo eles se protegem mutuamente. ❖ O esmalte é um tecido duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico. ❖ O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. ❖ A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza, é extremamente friável. Tecido Pulpar ACELULAR - RICA EM CÉLULAS - CENTRA ❖ É um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado, e consequentemente, responsável pela vitalidade do dente. ❖ A polpa proporciona nutrição à dentina através dos prolongamentos odontoblásticos. ❖ Quando a polpa é sujeita a injúria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa. Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora (injúria menor), ou para uma reação inflamatória (injúria maior). ❖ Sempre que um dente tem a necessidade de ser restaurado é necessário que a vitalidade pulpar seja preservada por meio de adequada proteção. As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de agentes protetores. Preparo cavitário - Os procedimentos de corte dos tecidos dentais são realizados a partir da utilização de instrumentos manuais e rotatórios associados a turbina de alta. - A refrigeração da alta rotação, neutraliza com ar e água o calor gerado pela alta rotação da broca na superfície dental, o que impede que o calor excessivo seja transmitido para o tecido pulpar. O superaquecimento da polpa é a principal causa de alterações irreversível ao odontoblastos. Consiste na aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos. Proteção Pulpar Qual o melhor material para a proteção do complexo dentino/pulpar? R: O ESMALTE Agentes irritantes IRRITANTES FÍSICOS - Calor friccional, preparos profundos I RRITANTES QUÍMICOS - Material restaurador IRRITANTES BIOLÓGICOS - Produtos bacterianos, microrganismos ❖ Idade do paciente, condição pulpar e profundidade da cavidade são aspectos que devem ser considerados ao realizar a proteção. ❖ Existem duas técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do complexo dentino/pulpar: PROTEÇÕES DIRETAS E INDIRETAS. Proteção Indireta Aplicação de agentes seladores, forradores ou bases protetoras nas paredes cavitárias. - Manter a vitalidade pulpar; - Inibir o processo carioso; - Reduzir a micro-infiltração; - Estimular a formação de dentina reparadora. Proteção Direta Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto. - Manter a vitalidade pulpar; - Promover o restabelecimento da polpa; - Estimular a formação de dentina reparadora. Requisitos ideais dos materiais de proteção - Bactericida; - Selamento dos túbulos; - Resistência mecânica; - Isolante térmico e Elétrico; - Reduzir infiltração marginal; - Manter sua integridade a longo prazo; - Produzir analgesia e ser biocompatível.; - Módulo de elasticidade semelhante a dentina. Agentes Protetores Utilizados - Vernizes Cavitários; - Hidróxido de cálcio; - Cimentos dentários; - Adesivos dentinários. Vernizes Cavitários - São compostos à base de resina dissolvida em clorofórmio, éter ou acetona; - O solvente evapora rapidamente, deixando uma película forradora que veda com eficiência a superfície dentinária. - Protege o tecido pulpar contra íons metálicos de amalgama. - Esse material atrapalha na fotopolimerização da resina. Hidróxido de Cálcio - Bastante difundidos e muito utilizados; - Comprovada propriedade de estimular a formação de dentina reparadora; - Possui pH alcalino, é biocompatível e bacteriostático. - Oblitera os túbulos. - Pode ser utilizado das seguintes formas: ❖ Solução de hidróxido de cálcio; ❖ Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A) ❖ Cimentos de hidróxido de cálcio. Solução de Hidróxido de Cálcio - Solução de hidróxido de cálcio P.A em água destilada, numa concentração de aproximadamente 0,2%; - Conhecido também como água de hidróxido de cálcio; - Atua como hemostático em casos de exposição pulpar. Hidróxido de Cálcio Pró-Análise (P.A) - Hidróxido de cálcio em pó; - Utilizado quando ocorre exposição pulpar acidental. Cimentos de Hidróxido de Cálcio - Apresentam relativa dureza e resistência mecânica; - Apresenta-se sob a forma de duas pastas, uma base e outra catalisadora. Cimentos Dentários - Os cimentos dentários possuem as mais diferentes composições e comportamentos físicos e biológicos. - Os mais utilizados são: 1. Fosfato de Zinco; 2. Óxido de zinco e eugenol (OZE); 3. Ionômero de vidro (CIV). Fosfato de Zinco - Não apresenta adesão à estrutura dentária; - Altamente solúvel; - Pode promover irritação pulpar devido ao seu pH ácido; - Bom isolante eletrotérmico. Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) - Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa; - Baixa resistência mecânica; - Péssima adesividade à estrutura dental; - Inibe a polimerização das resinas compostas adesivos dentinários. Material Restaurador Intermediário (IRM) - Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa pela presença de eugenol em sua composição;- Resistência mecânica melhorada em relação ao OZE; - Péssima adesividade à estrutura dental; - Inibe a polimerização das resinas compostas e adesivos dentinários. Ionômero de Vidro (CIV) - Adesão às estruturas dentárias por quelação; - Promove a remineralização pela liberação de fúor; - Coeficiente de expansão térmica-linear próximo ao da dentina; - Biocompatível; - Excelente resistência como protetor forrador. Adesivos Dentinários - Utilizados em proteção pulpar; - Excelente adesão à estrutura dental. Capeamento pulpar indireto - Em cavidade muito profunda sem exposição pulpar é recomendado tratar de forma conservadora, com objetivo de manter a vitalidade pulpar. Realiza-se a remoção da cárie e capeamento em sessão única. (restauração definitiva). ETAPAS: Ca (OH)2 - Ionômero de vidro - Sistema adesivo - Resina composta Capeamento pulpar direto - Em cavidade muito profunda com exposição pulpar é recomendado a remoção da dentina infectada e aplicação de Ca (OH)2, com objeto de induzir a formação de uma barreira mineralizada (selar definitivo após resposta da polpa, se doer é canal). ETAPAS: Pó (PA) - Ca (OH)2 -Ionômero de vidro. Profundidades das Cavidades Cavidades Superficiais ❖ São cavidades em esmalte ou ultrapassando ligeiramente a junção amelodentinária; ❖ Não se aplica nenhum tipo de proteção pulpar, apenas o material restaurador. Cavidades Rasas ❖ Cavidades com mais de 2mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa; ❖ Não se aplica nenhum tipo de proteção pulpar, apenas o material restaurador. Cavidades Médias Cavidades entre 1 e 2 mm de estrutura remanescente entre assoalho e a polpa. ❖ Restaurações em Resina Composta: - Adesivo dentinário. ❖ Restaurações em Amálgama: - Verniz cavitário ou cimento de hidróxido de cálcio. Cavidades Profundas Cavidades entre 0,5 e 1mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa. ❖ Restaurações em Resina Composta: - CIV e adesivo dentinário. ❖ Restaurações em amálgama: - IRM e verniz cavitário. Cavidades Muito Profundas Cavidades com menos de 0,5mm de estrutura remanescente entre assoalho e a polpa. ❖ Restaurações em Resina Composta: - HCa, CIV e adesivo dentinário. ❖ Restaurações em amálgama: - HCa, IRM e verniz cavitário. Exposições Acidentais Cavidades muito profundas onde a polpa é exposta no preparo em algum ponto. ❖ Restaurações em Resina Composta: - HCa P.A, CIV e adesivo dentinário. ❖ Restaurações em amálgama: - Hca P.A, IRM e verniz cavitário. 1. Cavidade Superficial 2. Cavidade Rasa 3. Cavidade Média 4. Cavidade Profunda 5. Cavidade Muito Profunda Tratamento Expectante - Proteção indireta que consiste na aplicação de materiais com propriedades de estimular a formação de dentina reacional. - A dentina infectada deve ser removida, preservando a dentina sadia. - Cimento de HCa, CIV e sistema adesivo. - Evitar o uso de materiais que contenham eugenol, por seu poder de irritação à polpa. Matriz Orgânica ❖ É constituída por monômeros: - BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metacrilato) O mais frequentemente empregado. - UDMA (uretano dimetacrilato) Menos empregado. ❖ São considerados o corpo da resina composta. ❖ Promove estabilidade dimensional à matriz resinosa. ❖ Melhora as propriedades: ❖ Menor sorção de água; ❖ Aumenta a resistência à tração, compressão e abrasão. Partículas inorgânicas de carga: - Quartzo ou vidro; - Sílica coloidal; - Bário; - Estrôncio Agentes iniciadores e ativadores ❖ Agentes químicos que excitados dão início ao processo de polimerização. ❖ Nos sistemas quimicamente ativados o peróxido de benzoíla é o agente iniciador, ativado por uma amina terciária. ❖ No sistema fotopolimerizável, o ativador é a luz halógena ou o LED. ❖ Iniciador mais utilizado é a canforoquinona. ❖ Uma luz visível com comprimento de onda que varia entre 420 e 450nm excita os iniciadores. Inibidores da polimerização ❖ Acrescenta-se hidroquinona para que não haja fotopolimerização prematura. Classificação pelo tamanho da partícula Macropartículas: ❖ Partículas de 15 a 100 micrômetros; ❖ Alta resistência mecânica; ❖ Alta rugosidade superficial; ❖ Péssimo polimento; ❖ Alto grau de manchamento; ❖ Radiopacidade menor do que a da dentina. ❖ Não tem lisura, não tem brilho, por isso não teve sucesso; ❖ São resinas quimicamente ativadas (Não se utiliza mais). Micropartículas: ❖ Partículas de 0,01 a 0,06 micrômetros; ❖ Alto grau de polimento; ❖ Baixa resistência mecânica; ❖ Grande quantidade de matriz orgânica; ❖ Alto grau de sorção de pigmentos; ❖ Grandes porções de manchamento, principalmente em margens delgadas; ❖ Durafill VS (KULZER) e Renamel Microfill (Cosmedent). Híbridas Resinas Compostas ❖ Partículas entre 0,6 a 3 micrômetros; ❖ Maior resistência mecânica; ❖ Relativo polimento superficial; ❖ Facilidade de polimento; ❖ Alta resistência ao desgaste; ❖ Menor contração de polimerização ❖ Charisma (KULZER); Filtek Z100 e Z250 (3M); Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent); Herculite XRV (Kerr). Microhíbridas ❖ Partículas de 0,4 a 1 micrômetro; ❖ Maior manutenção de polimento que as híbridas; ❖ Opallis (FGM); Vit-L-Escense (Ultradent). Nanoparticuladas ❖ Partículas de aproximadamente 5 a 70 nanômetros; ❖ Excelente polimento, lisura superficial e manutenção do brilho; ❖ Filtek Supreme e Z350 (3M). Nanohíbridas ❖ Partículas entre 0,04 e 3 micrômetros; ❖ Resultado da inclusão de nanopartículas em resina microhíbrida; ❖ Grandio (VOCO); Harmonize (Kerr); Estelite Omega (Tokuyama). Partículas das resinas Resina composta fluida ❖ Possuem grande escoamento, baixa viscosidade e resistência ao desgaste. ❖ Possuem pequena quantidade de carga inorgânica, com partículas de tamanhos semelhantes às resinas microhíbridas. ❖ Indicadas para regularização da parede pulpar e caixa proximal. Resina composta compactável ❖ Menor contração de polimerização; ❖ Alto conteúdo de carga inorgânica com partículas de tamanho semelhante às resinas micro-híbridas; ❖ Alta viscosidade e resistência ao desgaste; ❖ Indicada apenas para dentes posteriores; ❖ Pequena gama de cores. Propriedades das resinas ❖ Resistência ao desgaste; ❖ Lisura superficial; ❖ Contração de polimerização; ❖ Infiltração marginal; ❖ Expansão higroscópica; ❖ Estabilidade de cor; ❖ Radiopacidade. Resistência ao desgaste - É uma das maiores vantagens das resinas. - Quanto maior o conteúdo de carga, maior a resistência. Lisura superficial - Relacionado com a natureza e tamanho da partícula; - Quanto menor o tamanho das partículas, melhor a lisura superficial. Contração de polimerização - O processo de polimerização induz a contração. - Contração de 1 a 3%. - Promove um estresse na interface dente/restauração. - Estresse maior que 17 MPa pode romper a interface. - Acreditava-se que a resina composta contraia em direção à luz. - Contraem em direção as paredes que estão aderidas. Infiltração marginal - Diminuída a partir do aprimoramento dos adesivos dentinários. - Ocorre pela formação de uma fenda devido a uma falha de adesão entre o material restaurador e a estrutura dental. - Responsável pela reincidência de cárie, manchamentos e fraturas marginais e hipersensibilidade pós-operatória. Expansão higroscópica - As resinas absorvem água e se expandem. - Os procedimentos de polimento e acabamento só devem ser realizados 24h após a confecção da restauração. Estabilidade de cor - As resinas sofrem variação de cor num período de 2 a 5 anos. - O manchamento superficial está relacionadocom a penetração de corantes existentes nos alimentos, bebidas, cigarro e etc. Radiopacidade - Característica necessária para que possa ser feita a diferenciação de cáries cervicais e interface dente/restauração. Princípios gerais do preparo cavitário - É o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões doa tecido duros do dente, afim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as proteja., seja resistente e previna a reincidência da cárie. Cavidade Patológica X Cavidade Terapêutica Finalidades do Preparo Cavitário 1. Eliminar o tecido patológico; 2. Estender aas margens da cavidade a locais de relativa imunidade à cárie; 3. Conferir à cavidade formas que permitam ao dente receber e reter o material restaurados; 4. Preservar a vitalidade pulpar. Regras do Preparo Cavitário 1. Remover totalmente o tecido cariado infectado; 2. Deixar as paredes da cavidade suportadas por dentina sadia ou por materiais com igual função; 3. Conservar maior quantidade de tecido dental sadio 4. Paredes cavitárias planas e lisas; 5. Preparo cavitário limpo e seco. Tipos de Restaurações - Recursos bastante usual na odontologia, pois, além de estar relacionado à questão estética, traz cavidade causada pela destruição dos tecidos dentais duros do dente; apresenta forma e dimensões irregulares. cavidade resultante de um processo cirúrgico (preparo cavitário); apresenta forma e dimensões definidas. benefícios importantes atrelados à saúde bucal. Para tanto, são utilizados diferentes procedimentos, com materiais e técnicas distintas. - Restauração malfeitas no dente pode prejudicar a arcada dentária, provocando diversos problemas bucais, como cáries. Quais são os tipos de restauração dentária? - Feita com a finalidade de preencher espaços dos dentes que tenham sido afetados de alguma maneira por diversas razões, tais como cáries, fraturas ou o próprio desgaste natural. - As restaurações podem ser de porcelana ou resina composta. Além disso, outros tipos também são utilizados, como amálgama, uma liga de estanho, cobre, prata, mercúrio e algumas vezes zinco. Restauração de porcelana - é a mais querida entre os dentistas, pois, o reparo é discreto, garantindo um sorriso bonito e sem quaisquer sinais de tratamento, ou seja, O REPARO NÃO FICA VISÍVEL. - Quando a restauração ocorre nos dentes anteriores (os da frente), esse fator é ainda mais relevante. - Possui um custo alto, como também o envio a laboratórios de protése, fazendo com que so possa ser fixado após um período de tempo. Resina composta - A resina composta é o material mais utilizado para realizar a restauração dentária. Ela é amplamente conhecida na odontologia por ter um bom custo-benefício e uma durabilidade satisfatória. Ela veio para substituir o amálgama, que tem um aspecto estético desagradável e ainda demanda a fixação mecânica. Ionômero de vidro - Menos resistente e de uma coloração mais limitada, essa é uma opção em conta para quem sofre com a reincidência de cáries ou para crianças com dente de leite, por exemplo; Cerômero - Mistura entre porcelana e resina. Tem a finalidade de baratear o procedimento, mantendo aspectos como a durabilidade e a harmonia estética. Restaurações Diretas - Depois da profilaxia/higiene oral é o procedimento mais comum na cadeira do dentista, pois a cárie é a doença infecciosa que mais persiste na população mundial. - É feita apenas em uma consulta. Restaurações Diretas - Restauração Indireta é a recuperação de forma e função do dente por meio da cimentação de uma peça protética feita sob medida, na forma de uma inlay, onlay ou overlay. - A diferença entre elas é a quantidade da estrutura do dente que precisa ser restaurada. Substituições de amálgamas - Quando os dentes estão restaurados com amálgama, as restaurações são por si, já são muito extensas., fazendo com que o remanescente dentário seja pouco, quando removemos a amálgama, deixando assim, uma proximidade maior com a polpa, que em sua maioria está VIVA. https://blog.odontoclinic.com.br/saude-bucal/saude-bucal/ https://blog.odontoclinic.com.br/seu-sorriso/doces-e-caries/ https://blog.odontoclinic.com.br/implantes-e-proteses/implante-dentario-porcelana-ou-resina/ https://blog.odontoclinic.com.br/implantes-e-proteses/implante-dentario-porcelana-ou-resina/