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JACÓ BARRETO PINHEIRO BORGES ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE TRAÇOS POPULARES DE CONCRETO COM VARIAÇÃO DO TAMANHO DO AGREGADO GRAÚDO E CONSISTÊNCIA NATAL-RN 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Jacó Barreto Pinheiro Borges Análise da resistência à compressão de traços populares de concreto com variação do tamanho do agregado graúdo e consistência Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Paulo Alysson Brilhante Faheina de Souza Natal-RN 2022 Borges, Jacó Barreto Pinheiro. Análise da resistência à compressão de traços populares de concreto com variação do tamanho do agregado graúdo e consistência / Jacó Barreto Pinheiro Borges. - 2022. 21 f.: il. Trabalho de conclusão de curso - TCC (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia Civil, Natal, RN, 2022. Orientador: Prof. Dr. Paulo Alysson Brilhante Faheina de Souza. 1. Concreto - TCC. 2. Traços populares - TCC. 3. Resistência à compressão - TCC. 4. Agregado graúdo - TCC. 5. Consistência - TCC. I. Souza, Paulo Alysson Brilhante Faheina de. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 624.012.45 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Elaborado por Ana Cristina Cavalcanti Tinoco - CRB-15/262 Jacó Barreto Pinheiro Borges Análise da resistência à compressão de traços populares de concreto com variação do tamanho do agregado graúdo e consistência Trabalho de conclusão de curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em 8 de dezembro de 2022: ___________________________________________________ Prof. Dr. Paulo Alysson B. F. de Souza – Orientador ___________________________________________________ Prof. Dr. Fagner Alexandre Nunes de França – Examinador interno ___________________________________________________ Profa. Ma. Evilane Cássia de Farias – Examinador externo Natal-RN 2022 RESUMO Análise da resistência à compressão de traços populares de concreto com variação do tamanho do agregado graúdo e consistência O concreto é, na atualidade, um dos materiais mais utilizados no cenário de todo o mundo, principalmente devido às inúmeras possibilidades atreladas ao seu uso. Baseado nisso, a sua incorporação deveria contar por processos rigorosos de verificação, o que muitas vezes não é cumprido, principalmente no que concerne as obras de pequeno e médio porte. Desse modo, a significância da observação da alteração desse processo relaciona-se à esfera produtiva, visto que o emprego desregrado dos agregados ocasiona gastos desnecessários, e também à aplicabilidade do concreto produzido, o qual poderá ter seu emprego impedido ao não atingimento da consistência necessária. Destarte, esse trabalho tem como objetivo analisar as resistências de traços usuais de concreto, bem como os impactos da variação do agregado graúdo e da sua consistência. Esse objetivo atingiu-se partindo da reprodução de traços comuns pré-estabelecidos, denominados segundo sua proporção e Slump, com modificação nas britas utilizadas, as 0 e 1, e em sua consistência, estabelecendo-se dois Slump’s, de 50±10 mm e 100±20 mm. Feito isso, para alcançá-lo realizou-se testes nos estados fresco e endurecido segundo o padrão normativo, e estes fundamentaram as conclusões geradas. Baseado nesses, observou-se que em todos os traços onde ocorria apenas a troca da brita 1 pela brita 0 necessitou-se acrescer a quantidade de água para se atingir a consistência desejada, aumentando o fator água/cimento, mantendo todos os traços dentro das margens definidas. Com isso, notou-se que a variação do agregado e da quantidade de água impactou diretamente na resistência à compressão, chegando a ser 77,56% maior quando comparado T1:3:4b1y5 com T1:3:4b0y10. Portanto, concluiu-se que as modificações testadas tem um importante papel nas características finais do concreto, devendo, assim, terem uma maior atenção no cotidiano das obras em geral, principalmente naquelas que utilizam apenas o saber popular. Palavras-chave: Concreto. Traços populares. Resistência à compressão. Agregado graúdo. Consistência. ABSTRACT Analysis of the compressive resistance of popular concrete traces with variation in the size of the large aggregate and consistency Concrete is currently one of the most used materials in the world, mainly due to the numerous possibilities related to its use. Based on this, its incorporation should count on rigorous verification processes, which is often not fulfilled, especially with regard to small and medium-sized works. Thus, the significance of the observation of the alteration of this process concerns the productive sphere, since the unruly use of aggregates causes unnecessary expenses, and also to the applicability of the concrete produced, which may have its use prevented from not achieving the consistency. Thus, this work aims to analyze the resistances of the common traces of concrete, as well as the impacts of the variation of the large aggregate and its consistency. This objective was achieved from the reproduction of pre- established common traits, denominated according to their proportion and Slump, with modification in the gravels used, 0 and 1, and in their consistency, establishing two Slump's, of 50±10 mm and 100±20 mm. Once this was done, to achieve this, tests were carried out in the fresh and hardened states according to the normative standard, and these based the conclusions generated. Based on these, it was observed that in all the traces where only the exchange of gravel 1 by gravel 0 required to increase the amount of water to reach the desired consistency, increasing the water/cement factor, keeping all the traces within the defined margins. this, it was noticed that the variation of the aggregate and the amount of water directly impacted the compressive strength, reaching 77.56% higher when compared T1:3:4b1y5 with T1:3:4b0y10. Therefore, it was concluded that the modifications tested play an important role in the final characteristics of concrete, thus having greater attention in the daily life of works in general, especially those that use only popular knowledge. Keywords: Concrete. Popular Traits. Compressive resistance. Big aggregate. Consistency. 6 1. INTRODUÇÃO1 O concreto é, na atualidade, um dos materiais mais utilizados no cenário de todo o mundo, principalmente devido às inúmeras possibilidades atreladas ao seu uso. Tendo em vista esse impactante fator, nota-se que a sua incorporação deveria contar por processos rigorosos de verificação, estabelecido no controle tecnológico desse material que, para Pinheiro (2022), deve compreender todas as etapas que fazem parte do seu processo de execução. Tais preceitos, embora sejam de extrema significância, muitas vezes não são cumpridos narealidade das obras populares, tornando-se, assim, um entrave significativo no remetente à segurança em sua aplicação e no cumprimento das especificações desejadas em seu emprego. Acerca dos benefícios supracitados, o uso do concreto pode-se ser diretamente atrelado ao desenvolvimento humano (PINHEIRO, 2022), ainda de maneira mais significante em uma realidade como a atual, na qual há amplos avanços nos diversos setores que se relacionam com a aplicação deste material. Nesse sentido, é fato que as mais diversas formulações na produção de concreto existem a partir de datas incontáveis, porém, como estabelecido por Assunção (2002), algumas perduram e compõem o cotidiano das obras populares, especialmente nas de pequeno e médio porte. Diante disso, existe, então, uma significativa parcela que ainda emprega os preceitos usuais não regulamentados na utilização dessas proporções popularmente difundidas pelas mais diversas razões, impactando diretamente nas distintas particularidades do processo de fabricação de concreto, tendo a redução da durabilidade como um exemplo das consequências destas. Acerca disso, como trazido por Recena (2011), é possível estabelecer parâmetros que influenciem nesse fator de forma a prolongar a vida útil do concreto quando este é produzido de maneira controlada, depreendendo-se, então, que esta maneira de controle e de cumprimento das expectativas estabelecidas acaba não se tornando possível nas obras em que a reprodução desse material é feita a partir de saberes populares. No âmbito do processo de fabricação do concreto são inúmeros os fatores que levam a ocorrência de variação em suas características, principalmente no tocante à proporção e particularidades de seus componentes e ao processo de cura deste, como citado por Tutikian e Andrade (2011). Nesse sentido, a mudança da especificidade de seu agregado graúdo, por exemplo, configura-se como um desses, afetando diretamente aspectos como: consistência, trabalhabilidade e quantidade de água a ser empregada no procedimento. Sobre esse último ponto, sabe-se que a relação água/cimento remonta um importante componente de um concreto, esta tendo, como trazido por Mehta (2014), uma relação inversa e exponencial com a resistência do concreto tendo em vista que este além de operar nos fatores citados, ainda podem determinar o modo de uso do composto e, principalmente, ocasionar a variedade de sua resistência à compressão axial. Nesse sentido, tais particularidades compreendem uma relevância abordada neste trabalho na análise de determinadas características em algumas etapas do concreto produzido. A partir da significância de tais premissas, o presente trabalho busca analisar as resistências de traços usuais de concreto, bem como os impactos da variação do agregado graúdo e da sua consistência, a fim de reproduzir estes de maneira prática e verificar suas propriedades, na qual poderá se obter uma melhor compreensão acerca do cotidiano de obras populares e das formulações comumente utilizadas. De maneira específica, este artigo busca: determinar os traços a serem empregados a partir de proporções populares; verificar a influência da variação dos agregados graúdos nas formulações; analisar a influência do fator Jacó Barreto Pinheiro Borges, graduando em Engenharia Civil, UFRN Paulo Alysson B. F. de Souza, Prof. Dr., Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UFRN 7 água/cimento na consistência e resistência do concreto; estabelecer as resistências finais dos compostos produzidos e suas implicações. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Agregados Os agregados consistem em materiais usualmente granulares, que não possuem forma e volume estabelecidos, possuindo dimensões particulares e contam com características que possibilitam sua incorporação em argamassas e concretos, segundo a NBR 7211 (ABNT, 2022). Ainda conforme essa fonte, esses devem ser contidos de grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, não possuindo constituintes que atuarão de forma a não sensibilizar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade, além do parâmetro visível externo do concreto. Tais materiais possuem classificações, dadas, também, pela NBR 7211 (ABNT, 2022), entre as quais estão: • Agregados graúdos: aqueles os quais seus grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm. • Agregados miúdos: aqueles os quais seus grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 µm. Além disso, os agregados ainda possuem algumas outras classificações, como aquela em que os determina quanto à sua origem, por exemplo. Esses materiais possuem, para Santos et al. (2018), significância na formação dos concretos, principalmente no que tange seus impactos nas características do produto final, como a sua trabalhabilidade, consistência, resistência, seu módulo de elasticidade, entre outros. Além disso, o fator econômico também está ligado aos agregados, tendo que estes constituem aproximadamente 80% do peso e 20% do custo do concreto estrutural sem aditivos (BAUER, 2000). 2.2. Concreto Segundo Santos et al. (2018, p. 10), “O concreto é um material composto por um meio aglomerante (cimento + água), agregados miúdos e graúdos, podendo ou não ter componentes minoritários, como aditivos e adições”. Os constituintes do concreto, baseado nessa mesma fonte, são: • Cimento Portland: é um aglomerante hidráulico, formado por uma combinação de clínquer Portland e gesso. • Agregados: além do supracitado, são materiais inertes, os quais possuem partículas que se conectam entre si por um aglomerante (cimento). • Aditivos: podem ser utilizados tanto em forma de pó ou líquido, incorporado, principalmente, em quantidades pequenas, objetivando atuar nas características do concreto produzido. • Adições: materiais com grande quantidade de finos, estas são incorporadas para atuar em particularidades específicas do composto, Esse material é amplamente difundido em todo o planeta, majoritariamente pelas suas diversas possibilidades de implementações e sua capacidade de moldar-se, como destacado por Mehta (2014). Além disso, Santos et al. (2018, p. 10) ainda destaca as propriedades do concreto, elencando suas principais como: a trabalhabilidade, a integridade da mistura e o seu poder de retenção de água. Além dessas, pode-se citar a resistência à compressão axial, pilar desse trabalho. 8 Os concretos são produzidos a partir de traços, estabelecidos a partir da dosagem deste, os quais indicam as proporções dos constituintes a serem empregados na mistura. Apesar de conter indicações normativas para seu emprego, Santos et al. (2018) ressalta que é comum a ocorrência de um descontrole na quantidade de componentes empregados na mistura no cotidiano das obras, não fazendo uso de um controle de qualidade. Partindo da mesma perspectiva, seguindo a mesma referência, essa ainda destaca que a prática de uma produção sem condições e proporções bem estabelecidas ocasiona a produção de concretos com uma eficiência baixa, pequena durabilidade e uma possível queda na resistência, afetando, também, a produtividade no canteiro. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais Para a produção dos concretos foi utilizado o cimento Portland CP II 32 Z RS, agregado miúdo (areia natural) e agregado graúdo (brita 0 e 1), com as respectivas dimensões máximas de 4,75 mm, 9,5 mm e 19,0 mm e água. O cimento utilizado foi de um único lote e sua escolha deu-se em razão da sua grande presença nos comércios e nas obras locais no período da aquisição. 3.2. Métodos Para contemplar os objetivos deste trabalho, foram produzidos e estudados, a partir de três proporções populares de concretoe quatro variações, um total de doze traços de concreto. A escolha das variações dos traços deu-se com base na realidade encontrada nas obras populares, onde comumente não há um controle rigoroso, tanto para com o diâmetro máximo dos agregados utilizados quanto para com a quantidade de água utilizada em cada proporção, sendo esta ajustada a partir de uma análise visual, objetivando uma melhor trabalhabilidade para o uso final destes concretos. Dessa maneira, as proporções (cimento, areia e brita) em volume utilizadas foram: 1:1:2, 1:2:3 e 1:3:4. Nesse aspecto, estabeleceu-se, ainda, as variações empregadas em cada traço, as quais foram denominadas de “b0y5”, “b1y5”, “b0y10” e “b1y10”, representando respectivamente: emprego da brita 0 e abatimento do troco de cone (Slump Test) esperado de 50±10mm; emprego da brita 1 e abatimento do troco de cone (Slump Test) esperado de 50±10mm; emprego da brita 0 e abatimento do troco de cone (Slump Test) esperado de 100±20mm e emprego da brita 1 e abatimento do troco de cone (Slump Test) esperado de 100±20mm. Além disso, para a proporção referente ao agregado miúdo utilizou-se a areia natural em todos os traços. É possível observar, então, na tabela 1 a descrição dos materiais e as quantidades utilizadas para a confecção dos corpos de prova de todos os traços estudados neste artigo. 9 Tabela 1 - Caracterização dos traços e quantidade dos componentes utilizados no estudo em laboratório. Traços Proporção unitária em Volume (cimento, areia e brita) Fator A/C* Volume dos materiais utilizados na confecção dos CP's ** Slump Test esperado Y (mm) Cimento (l) Areia (l) Brita 0 9,5mm (l) Brita 1 19,0mm (l) Água (l)* T1:1:2b0y5 1:1:2 0,61 8,40 8,40 16,80 --- 5,08 50±10 T1:1:2b1y5 1:1:2 0,49 8,40 8,40 --- 16,80 4,15 50±10 T1:1:2b0y10 1:1:2 0,63 8,40 8,40 16,80 --- 5,27 100±20 T1:1:2b1y10 1:1:2 0,51 8,40 8,40 --- 16,80 4,25 100±20 T1:2:3b0y5 1:2:3 0,84 6,00 12,00 18,00 --- 5,03 50±10 T1:2:3b1y5 1:2:3 0,77 6,00 12,00 --- 18,00 4,63 50±10 T1:2:3b0y10 1:2:3 0,92 6,00 12,00 18,00 --- 5,51 100±20 T1:2:3b1y10 1:2:3 0,80 6,00 12,00 --- 18,00 4,81 100±20 T1:3:4b0y5 1:3:4 1,25 4,20 12,60 16,80 --- 5,24 50±10 T1:3:4b1y5 1:3:4 1,01 4,20 12,60 --- 16,80 4,25 50±10 T1:3:4b0y10 1:3:4 1,37 4,20 12,60 16,80 --- 5,74 100±20 T1:3:4b1y10 1:3:4 1,02 4,20 12,60 --- 16,80 4,27 100±20 * Fator Água/cimento* e Água* foram redimensionadas a partir da necessidade da obtenção de um abatimento de tronco de cone (Slump Test) uniforme que variasse entre a margem esperada de 50 ± 10 mm e 100 ± 20 mm, sendo este ensaio executado de acordo com a NBR 16889 (ABNT, 2020); ** Para a obtenção desses valores em volume foi utilizado uma padiola (recipiente) de volume conhecido de 1,20 l. Fonte: Autor (2022). Havendo tais parâmetros estabelecidos, realizou-se, previamente à etapa de preparação dos traços e moldagem dos corpos de prova, um estudo experimental em escala reduzida, objetivando um melhor entendimento do estado fresco dos concretos mediante estipulações da consistência e da quantidade de água que seria necessária em cada traço de acordo com o Slump Test esperado. É válido ressaltar, ainda, que para a realização do experimento, todos os materiais de cada traço, exceto a água que foi pesada, foram dosados com a utilização de um recipiente de volume conhecido (382 ml) – recipiente metálico, cilíndrico e calibrado utilizado nos ensaios da NBR 13278 (ABNT, 2005) – sendo este rasado um o auxílio de uma régua metálica após seu transbordamento. Após a etapa de dosagem dos materiais para o experimento, foi feita uma mistura manual em uma masseira plástica, a qual seguiu estes passos: espalhou-se a areia no fundo da masseira e em seguida colocou-se o cimento sobre esta; homogeneizou-se a areia com o cimento e espalhou-se novamente no fundo da masseira; colocou-se a brita sobre a mistura de areia e cimento e unificou-se a mistura. Esse procedimento foi realizado com o auxílio de uma colher de pedreiro, formando-se um “monte” com uma coroa (buraco) no meio, tendo a adição e mistura da água aos poucos, evitando que esta escorra até a obtenção da consistência desejada. Para a quantidade de água utilizada em cada traço neste experimento, realizou-se a pesagem e relacionou-se com a proporção da padiola a ser utilizada na confecção dos traços na betoneira, obtendo-se, assim, uma estimativa da quantidade de água que seria utilizada. Na Imagem 1 pode-se observar as etapas realizadas durante esse experimento. 10 Imagem 1 – Medição dos materiais (a, b, c, d e h) e procedimento de mistura dos traços do experimento (e, f e g). Fonte: Autor (2022). Ainda nas etapas prévias à realização dos ensaios e da confecção dos traços, objetivando uma maior precisão dos resultados e melhor uniformização das análises, os materiais utilizados foram completamente secos. Somado a isso, é válido ressaltar que a medição dos materiais a serem empregados nos traços foi realizada em volume a partir de uma padiola de madeira com capacidade de 1,2 litros (10x10x12 cm), a qual foi rasada após seu transbordamento ocorrer, o qual foi possível em razão da realização do preenchimento do recipiente, este feito a partir de uma altura constante. É possível observar na Imagem 2 abaixo, com o exemplo do cimento, o procedimento que foi realizado para todos os materiais, exceto a água. Imagem 2 – Procedimento de medição do cimento para confecção dos corpos de prova na betoneira (a, b e c). Fonte: Autor (2022). É notório que, para atender a NBR 12655 (ABNT, 2022), o concreto preparado em betoneira deve passar por uma sequência de colocação de material para que sua mistura se torne a mais homogênea possível. A partir dessa referência, o modo de preparo dos traços adotado foi: primeiro, com a betoneira em funcionamento, colocam-se inicialmente o agregado graúdo e cerca da metade da água -estipulada no experimento-, misturando-se por a b c d e f g h a b c 11 um minuto, acrescenta-se, então, o cimento e homogeneíza-se por mais um minuto; ao final, coloca-se o agregado miúdo juntamente com cerca de um quarto da água restante, misturando por mais três minutos. Nesse processo, o tempo total de mistura estabelece-se entre 4 e 5 minutos. Ainda nessa etapa, ressalta-se que durante os três minutos finais da mistura foram realizadas algumas pausas com o intuito de verificar a necessidade do acréscimo do outro um quarto da água restante, estipulada para a consistência desejada. Além disso, é válido salientar que todos os traços de concreto foram produzidos em uma betoneira com capacidade de 120 litros, no laboratório de materiais de construção do Núcleo Tecnológico Industrial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Campus Natal. Para o estado fresco, fez-se para cada traço o ensaio de determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (Slump Test) de acordo com a NBR 16889 (ABNT, 2020). Após a realização do ensaio, os corpos de prova (CP´s) foram moldados, desmoldados após 24 horas, identificados e armazenados em cura submersa no laboratório, como pode ser visto na Imagem 3, seguindo o estabelecido na NBR 5738 (ABNT, 2015). Ressalta-se, também, que esses foram mantidos em cura até a realização dos ensaios no estado endurecido em suas respectivas idades. Tendo tais etapas estabelecidas, elencou-se a realização dos ensaios no estado endurecido dos traços de concreto a partir de 11 CP´s cilíndricos (10x20 cm) para cada traço. Desses, 9 CP´s foram utilizados para os ensaios de resistência à compressão axial, seguindo a NBR 5739 (ABNT, 2018), nas idades de 3, 7 e 28 dias e 2 CP´s utilizados para os ensaios de índice de absorção d'água, índice de vazios e massa específica, de acordo com a NBR 9778 (ABNT,2005), realizados aos 28 dias, totalizando, assim, 132 CP´s, moldados conforme a NBR 5738 (ABNT, 2015). Imagem 3 – Cura submersa dos CP´s Fonte: Autor (2022). No âmbito dos testes no estado endurecido, tem-se que para a realização do ensaio de resistência à compressão axial foi utilizado nos CP´s um conjunto formado por um capacete metálico e um disco de policloroprene, que é conhecido comercialmente como Neoprene. Esse grupo proporcionará uma uniformização e regularização da superfície de carregamento das amostras no momento da execução do ensaio, assegurando uma maior confiabilidade nos 12 resultados. A montagem desse composto na execução do ensaio e seus componentes podem ser observados nas Imagens 4 e 5 respectivamente abaixo. Imagem 4 – CP durante a execução do ensaio de resistência à compressão axial Imagem 5 – Capacete metálico e discos de policloroprene Fonte: Autor (2022). Fonte: Autor (2022). Em síntese, o trabalho dividiu-se em quatro etapas: a primeira sendo a caracterização dos materiais utilizados, a segunda foi a definição e ajuste dos traços, a terceira foi a determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone, seguido da moldagem e desmoldagem dos corpos de prova cilíndricos e, por último, realizou-se os ensaios no estado endurecido nas idades pertinentes. A metodologia de avaliação empregada neste trabalho foi definida da seguinte maneira: caracterização e definição do material empregado; análise comparativa de resultados nos estados fresco e endurecido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Caracterização dos materiais Após a escolha e aquisição dos materiais em quantidades suficientes para a realização de todo o estudo, estes foram caracterizados e analisados. 4.1.1. Cimento O cimento utilizado no prosseguimento da pesquisa foi o cimento Portland CP II 32 Z RS, sendo este escolhido devido à grande oferta comércios e seu expressivo uso em obras locais no período da aquisição. A aquisição do cimento realizou-se no comércio local, proveniente de um único lote, o qual foi acondicionado de forma adequada de maneira a manter suas características após seu recebimento. Sendo assim, na Tabela 2 é possível encontrar as características do cimento ensaiado. Tabela 2 - Ensaios realizados no cimento CP II 32 Z RS Ensaio Resultado Norma Massa específica 3,064 Kg/dm³ NBR 16605 (ABNT, 2017) 13 Índice de finura 8,45% NBR 11579 (ABNT, 2012) Resistência à compressão 30,40 MPa NBR 7215 (ABNT, 2019) Fonte: Autor (2022). Ao analisar os resultados expostos acima, pode-se constatar que o valor obtido no ensaio de índice de finura está de acordo com o limite estabelecido pela NBR 11579 (ABNT, 2012), a qual indica um valor igual ou menor à 12% para cimento CP II 32 Z RS. No entanto, para o ensaio de resistência à compressão, o resultado obtido foi inferior ao estabelecido pela NBR 7215 (ABNT, 2019) - igual ou superior a 32MPa – sendo próximo o suficiente para a sua utilização neste trabalho. Houve a aceitação do cimento para este estudo tendo em vista que há diversos fatores que podem influir na qualidade deste no momento da sua utilização, como por exemplo a má estocagem que pode acontecer nas obras populares ou até mesmo nos pequenos comércios antes da sua comercialização. 4.1.2. Agregado miúdo O agregado miúdo utilizado foi a areia natural, adquirida no comércio local e oriunda de uma jazida na região metropolitana de Natal/RN. Para sua utilização, essa passou pelo processo de secagem em estufa a uma temperatura de 105 ± 5 ºC em laboratório. Além disso, a areia, após a secagem, foi peneirada na peneira de abertura de 6,3 mm, sendo desprezado o material retido para que as variações dos diâmetros de suas partículas não promovessem resultados indesejados. Dessa forma, na Tabela 3 encontram-se as massas específica e unitária, módulo de finura e o diâmetro máximo. Já na Figura 1, pode-se observar a curva granulométrica da areia natural. Tabela 3 - Ensaios realizados no agregado miúdo Agregado miúdo – Areia natural Ensaio Resultado Norma Massa específica 2,59 Kg/dm³ DNER-ME 194/98 Massa unitária 1,41 Kg/dm³ NBR 16972 (ABNT, 2021) Módulo de finura 2,35 NBR 7211 (ABNT, 2022) Diâmetro máximo 4,8 mm NBR 7211 (ABNR, 2022) Fonte: Autor (2022). Figura 1 – Curva granulométrica da areia natural Fonte: Autor (2022). Na Figura 1, ao analisar a curva granulométrica, pode-se observar que a curva referente à areia natural ensaiada se encontra - quase que em sua totalidade – dentro da região 14 definida pela NBR 7211 (ABNT, 2022) como zona ótima, obtendo um arranjo granular bem graduado. De acordo com o resultado do módulo de finura, obtido na granulometria, pode se observar que a areia é classificada como média, porém próxima do limite inferior de 2,2. Vale ressaltar, ainda, que a porcentagem retida acumulada não alcançou o marco 100% no gráfico devido à porcentagem significativa retida ao fim da série de peneiras. 4.1.3. Agregados graúdos Os agregados graúdos utilizados foram as britas 0 e 1, adquiridas no comércio local e oriundas de uma usina de britagem de rocha granítica na região metropolitana de Natal/RN. Para sua utilização, essas passaram pelo processo de secagem em estufa a uma temperatura de 105 ± 5 ºC em laboratório. Na Tabela 4 encontram-se as massas específicas e unitárias, módulos de finura e os diâmetros máximos. Tabela 4 - Ensaios realizados nos agregados graúdos Ensaio Agregados graúdos Normas Brita 0 (9,5 mm) Brita 1 (19,0mm) Massa específica 2,61 Kg/dm³ 2,63 Kg/dm³ NBR 16917 (ABNT, 2021) Massa unitária 1,38 Kg/dm³ 1,44 Kg/dm³ NBR 16972 (ABNT, 2021) Módulo de finura 3,59 5,14 NBR 7211 (ABNT, 2022) Diâmetro máximo 9,5 mm 19,0 mm NBR 7211 (ABNT, 2022) Fonte: Autor (2022). 4.1.4. Água A água utilizada foi fornecida pela Concessionária de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), disponível no laboratório de materiais de construção da UFRN. 4.2. Propriedades do concreto no estado fresco 4.2.1. Avaliação do índice de consistência Foi realizada, antes das moldagens dos CP’s, a verificação da consistência em todos traços citados anteriormente, de acordo com os parâmetros do ensaio de determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (Slump Test) segundo a NBR 16889 (ABNT, 2020). Para os traços com a variação definida como b0y5 e b1y5, foi adotada uma margem de 50 ± 10 mm, já para os traços com a variação definida como b0y10 e b1y10, foi adotado uma margem de 100 ± 20 mm. Dessa maneira, os resultados podem ser observados na Figura 2. Figura 2 – Comparativo da consistência entre os traços analisados Fonte: Autor (2022). 15 Ao analisar a Figura 2, pode-se observar que todos os traços atingiram o parâmetro definido na metodologia. Porém, para que essa consistência desejada fosse obtida, foi necessário em alguns traços um pequeno ajuste no consumo de água, decorrente de uma maior porcentagem de partículas finas nos agregados. Na Imagem 6 abaixo pode se observar a leitura realizada em um dos traços como exemplo. Imagem 6 – Leitura do abatimento do tronco de cone (Slump Test) realizada no traço T1:1:2b0y5 Fonte: Autor (2022). 4.3. Propriedades do concreto no estado endurecido 4.3.1. Determinação da massa específica, índices de absorção e vazios Com o objetivo de avaliar a influência do tamanho das partículas do agregado graúdo e o impacto do acréscimo de água para a obtenção de uma maior consistência nas variantes empregadas em cada traço, fez-se necessário a realização dos ensaios de massa específica e índices de absorção e vazios de acordo com as normas pertinentes citadas anteriormente. Os resultados podem ser observadosnas Figuras 3, 4 e 5 respectivamente. Figura 3 – Comparativo das massas específicas entre os traços analisados Fonte: Autor (2022). 16 Pode-se observar que os resultados obtidos entre as variantes de cada proporção apresentam variações significativas, porém, essas demonstram um padrão, de modo que para as variantes b0y5 e b0y10, nos quais foi empregado a brita 0, os valores das massas específicas são semelhantes e inferiores aos valores encontrados nas variantes b1y5 e b1y10, contendo nestes a brita 1. Tal redução pode ser compreendida pelo maior consumo de água nos traços com variantes b0y5 e b0y10, consumo este necessário para a obtenção da consistência desejada, haja vista o maior número de partículas presentes na brita 0, quando comparada à brita 1. Figura 4 – Comparativo do índice de absorção d’água entre os traços analisados Fonte: Autor (2022). Figura 5 – Comparativo do índice de vazios entre os traços analisados Fonte: Autor (2022). Por se tratarem de ensaios cujas propriedades físicas estão diretamente relacionadas, os resultados apresentados nas Figuras 4 e 5 demonstram um mesmo comportamento dentre os traços. Sendo assim, os valores dos índices de absorção e vazios para as variantes b0y5 e b0y10 foram superiores aos valores das variantes b1y5 e b1y10, sendo esta diferença ocasionada pela quantidade de água de amassamento na mistura, colaborando com um maior número de vazios e, consequentemente, uma maior absorção no concreto. 17 Ressalta-se também a notória diferença entre o índice de vazios de uma mesma proporção, apenas variando o tipo de brita, podendo esta chegar a ser de até 31,97% maior, quando se compara as variantes b0y10 e b1y10 da proporção T1:3:4, por exemplo. 4.3.2. Avaliação da resistência à compressão axial A Figura 6 apresenta os resultados do ensaio de resistência à compressão dos concretos nas idades de 3, 7 e 28 dias, ensaio este que é de suma importância para a compreensão da influência das variantes empregadas em cada proporção na resistência do concreto. Figura 6 – Comparativo da resistência à compressão axial entre os traços analisados Fonte: Autor (2022). Ao analisar a Figura 6 é possível constatar a influência que o fator água/cimento e o tamanho do agregado graúdo imprimem sobre os resultados de resistência à compressão. Nesse sentido, os traços provenientes da proporção T1:1:2 e suas variantes foram os que Tempo de cura submerso 18 apresentaram as maiores resistências quando comparados aos demais, o que já era esperado, tendo em vista a sua proporção, o seu maior consumo de cimento e o menor fator água cimento utilizado em seu preparo. A variante que apresentou a maior resistência dessa proporção foi a b1y5, composta de brita 1 e consistência esperada de 50±10 mm, resultando em 35,65 MPa aos 28 dias. Sob essa análise, os traços provenientes da proporção T1:2:3 e suas variantes apresentaram valores intermediários, ainda estando dentro do que já era esperado, sendo a variante b0y5, composta de brita 0 e consistência esperada de 50±10 mm, a que apresentou a maior resistência, resultando em 17,7 Mpa aos 28 dias. Além disso, os traços provenientes da proporção T1:3:4 e suas variantes apresentaram os menores valores dentre os traços estudados, podendo estes ainda serem utilizados em diversas aplicações, de uso não estrutural, como por exemplo na regularização de superfícies. Sendo assim, a variante b1y5, composta de brita 1 e consistência esperada de 50±10 mm, foi a que apresentou a maior resistência nesta proporção, resultando em 8,15 Mpa aos 28 dias chegando a ser 77,56% maior quando comparado a variante b0y10 na mesma idade. 5. CONCLUSÃO A partir do estudo realizado e dos resultados apresentados para cada traço de concreto utilizado, foi possível investigar o desempenho de cada proporção e suas variantes, para isto, executou-se ensaios tanto no estado fresco quanto no endurecido, todos esses seguindo os parâmetros normativos. Ao analisar o comparativo entre cada traço testado no estado fresco, pôde-se perceber, na prática, o quanto o tamanho do agregado graúdo pode interferir na consistência do concreto, tendo em vista que em todos os traços onde ocorria apenas a troca da brita 1 pela brita 0 foi necessário um acréscimo na quantidade de água para se atingir a consistência desejada, aumentando assim, o fator água cimento. Apensar dos ajustes necessários para a obtenção das consistências, todos os traços ficaram dentro das margens definidas na metodologia. Quanto aos ensaios realizados no estado endurecido, é notória a variação dos resultados obtidos ao comparar, em uma mesma proporção, apenas as variantes de cada traço. Para os ensaios de massa específica e índices de absorção e vazios, foi observado um padrão, onde em todas as proporções, as variantes denominadas b0y5 e b0y10 obtiveram valores próximos, assim como as variantes b1y5 e b1y10, fato este decorrente das similaridades das composições divergentes apenas nas quantidades de água. Relativo aos resultados obtidos no ensaio resistência à compressão axial, fica evidente que o simples fato de alterar o tamanho do agregado ou acrescentar um pouco mais de água em busca de uma maior consistência, sem o devido ajuste nas proporções do traço, acarreta em alterações significativa nos valores obtidos, chegando a ser 77,56% maior quando comparado T1:3:4b1y5 com T1:3:4b0y10 por exemplo. Destarte, a análise das proporções e variantes utilizadas em cada traço permitiu uma maior compreensão no que diz respeito às características dos concretos produzidos e o quanto a influência do tamanho das partículas do agregado graúdo e a quantidade de água para a obtenção de uma determinada consistência pode influir nas propriedades e, consequentemente, na qualidade do produto final. Dessa forma, foi possível atingir, assim, o que foi proposto como objetivo deste trabalho, tendo este se mostrado satisfatório pela obtenção das informações e resultados, o que possibilita a ampliação dos conhecimentos acerca do tema. 19 REFERÊNCIAS ANDRADE, J. J. O.; TUTIKIAN, B. F. Resistência mecânica do concreto. In: ISAIA, C. G. Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de materiais. 2. ed. São Paulo: IBRACON, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11579: Cimento Portland - Determinação do índice de finura por meio da peneira 75 µm (nº 200). Rio de Janeiro, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento. Rio de Janeiro, 2022. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16605: Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16889: Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 2020. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16917: Agregado graúdo - Determinação da densidade e da absorção de água. Rio de Janeiro, 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16972: Agregados - Determinação da massa unitária e do índice de vazios. Rio de Janeiro, 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: Agregados para concreto - Requisitos. Rio de Janeiro, 2022.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215: Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2019. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9778: Argamassa e concreto endurecidos - Determinação da absorção de água, índice de vazios e massa específica. Rio de Janeiro, 2005. ASSUNÇÃO, José Wilson. Curvas de dosagem para concretos convencionais e aditivados confeccionados com materiais da região noroeste do Paraná. Dissertação (pós-graduação) – Universidade Federal de Santa Catarina - Programa de pós-graduação em Engenharia Civil, Florianópolis, 2022. 254p. 20 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 194/98: Agregados - determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. Rio de Janeiro, 1998. FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 1. FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. v1. 5ª ed. São Paulo, LTC, 2000. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: PINI, 2014. PINHEIRO, Vinícius De Araújo Madra. Análise comparativa da conformidade de lotes de concreto de diferentes classes: estudo de caso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. 2022. 53p. RECENA, Fernando Antonio Piazza. Método de dosagem de concreto pelo volume de pasta com emprego de cinza volante. Tese (doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. 263p. SANTOS, Liane Ferreira. Materiais de construção civil II / Liane Ferreira dos Santos, Ligia Vitória Real, Karina Leonetti Lopes. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 208 p. AGRADECIMENTOS Agradecimentos especiais às seguintes instituições e pessoas, cuja presença foi fundamental para a concepção desse trabalho. Ao Laboratório de Materiais de Construção pela cordialidade e aceitação, prestando todo o apoio técnico e administrativo necessário; ao Técnico Sandro R. S. Andrade pela sua incansável colaboração; Aos bolsistas pelo apoio; aos meus pais, namorada e colegas por acreditarem em mim. 78be2e0d8508ab625bac4c02aa1da74b338b94027a5cccd27158c1003c524ace.pdf 78be2e0d8508ab625bac4c02aa1da74b338b94027a5cccd27158c1003c524ace.pdf 78be2e0d8508ab625bac4c02aa1da74b338b94027a5cccd27158c1003c524ace.pdf