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Andreza Karolina Ribeiro Da Silva
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 	
SOBRADINHO – DF
2021
Andreza Karolina Ribeiro da Silva
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina TCC 1, do Curso de Pedagogia, das Faculdades PROJEÇÃO – Campus Sobradinho.
Orientador: Prof. MsC. Antônio Cézar N. de Brito.
SOBRADINHO- DF
2021
SUMÁRIO 
(Adequar os números das páginas às que correspondem no texto)
	1.
	INTRODUÇAO.....................................................................................
	3
	1.1.
	TEMA ..................................................................................................
	3
	1.1.1.
	Delimitação do Tema ..........................................................................
	3
	1.2.
	PROBLEMA ........................................................................................
	3
	1.3.
	JUSTIFICATIVA ..................................................................................
	3
	1.4.
	OBJETIVOS ........................................................................................
	3
	1.4.1.
	Objetivo Geral .....................................................................................
	3
	1.4.2.
	Objetivos Específicos .........................................................................
	3
	2.
	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................
	4
	3.
	ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ................................................
	5
	3.1.
	TIPO DE PESQUISA ..........................................................................
	5
	3.2.
	SUJEITOS DA PESQUISA E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ..............................................................................................
	
5
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................
	6
1. 
2. INTRODUÇÃO
2.1. TEMA:
Jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
1.1.1. Delimitação do Tema:
	Objetivos e benefícios dos jogos na Educação Infantil como recurso educacional.
2.2. PROBLEMA:
Como os jogos e brincadeiras podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil ? 
2.3. JUSTIFICATIVA:
O presente estudo tem como objetivo apresentar a utilização dos jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil, e descrever a importância do lúdico nessa etapa do desenvolvimento educacional, compreender como os educadores podem utilizar o lúdico em sala de aula como instrumento educativo. 
As brincadeiras e jogos instituem um valioso recurso pedagógico, com nível de riqueza que promove informação, habilidades, evidenciam direitos, desenvolve valores em formação, além de outros benefícios e vantagens para a aprendizagem e contribuições com o desenvolvimento da criança e de suas inteligências, estabelecendo relações cognitivas centradas no afeto, respeito, solidariedade e socialização.
Logo, esse trabalho é de suma importância para o profissional da pedagogia por se tratar de um estudo acerca de maneiras diferenciadas de melhorar o processo de aprendizagem, de forma que reflita, positivamente, no desempenho escolar da criança. 
2.4. OBJETIVOS:
2.4.1. Objetivo Geral:
Compreender de que maneira os jogos e brincadeiras podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil. 
2.4.2. Objetivos Específicos:
- Debater formas de aprendizagem através do lúdico; 
- Identificar prática pedagógicas que podem ser utilizadas pelos professores com uso de jogos e brincadeiras no ensino;
- Conceituar jogos e brincadeiras na educação infantil;
- Investigar as contribuições dessa metodologia lúdica para a melhoria da socialização entre os alunos;	
- Avaliar como ocorre a construção do conhecimento quando o lúdico está na função de instrumento pedagógico;
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1. A influência dos jogos e brincadeiras na aprendizagem da criança na educação infantil
Quando se trata de educação infantil, sabe-se que esse segmento corresponde à educação a partir do nascimento até cerca dos seis anos de idade. Por isso, é de fundamental relevância, uma vez que equivale à base do desenvolvimento infantil nos distintos aspectos da criança, tais como o psicológico, o cognitivo, o físico e o social (FREIRE, 2006).
Considerando, então, a faixa etária correspondente à educação infantil, entende-se que o lúdico é muito eficiente no que tange ao progresso dos alunos na aprendizagem, pois a ludicidade relaciona-se diretamente à criança e a seu desenvolvimento integral. A propósito, o brincar remete ao lúdico que, por sua vez, tem sua origem na palavra ludus que remete a “jogo, brincadeira”, ou seja, o termo “lúdico” refere-se a jogar, brincar, a movimentos espontâneos (BARELA, 1999).
Assim sendo, na educação infantil, estratégias lúdicas podem ser implantadas em todas as atividades, pois representa uma forma de ensino-aprendizado, influenciando na aprendizagem da criança. Contudo, uma educação fundamentada no lúdico junto a crianças da educação infantil só alcançará os respectivos objetivos se o professor tiver domínio pedagógico dessa metodologia (LIBÂNEO, 1996). 
Nessa linha de pensamento, compreende-se que se o jovem estudante for incentivado amplamente com o emprego de recursos que lhe são familiares, terá mais oportunidades de pôr em prática as várias habilidades trabalhadas no processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, dominá-las com mais facilidade (NETO, 2006). 
É pertinente lembrar que anteriormente as experiências espontâneas vividas pelas crianças e as atividades diárias delas eram determinantes para que elas descobrissem as próprias habilidades e para que o aprendizado fosse construído gradativamente, atingindo níveis mais complexos. 
Porém, nas últimas décadas, mudanças na estrutura socioeconômica da sociedade, ocasionadas pela modernização, pela urbanização e por inovações das pessoas e, diante disso, crianças ainda na educação infantil são geralmente presenteadas com brinquedos eletrônicos, o que limita a vivência lúdica e ampla de movimentos proporcionada pelas brincadeiras tradicionais (NETO, 2006).
[...] a criança passa a criar uma situação ilusória e imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis. Esta é, aliás, a característica que define o brinquedo de um modo geral. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso (REGO, 2004, p. 82).
Sendo assim, é notório que a utilização de brincadeiras na escola, como recurso pedagógico, pode se tornar uma prática de grande relevância, considerando que a cultura lúdica é capaz de desenvolver um ambiente agradável e motivador, que possibilita a aprendizagem de diversas habilidades importantes tanto para a vida escolar da criança quanto para sua convivência em sociedade. Através do lúdico, é possível realizar educação qualitativa e em conformidade com os anseios e as necessidades das crianças, especialmente as com idade de até seis anos, tendo em vista que essa fase é imprescindível para a formação integral do ser humano (BENITEZ, 2008).
2.2. Contribuições do lúdico para a melhoria da socialização entre os alunos
O brincar corresponde, pois, ao ato de colocar a imaginação em prática. Sendo assim, jogos e brincadeiras podem contribuir, significativamente, para o processo de desenvolvimento infantil, cuja abrangência ultrapassa a mera aquisição de conhecimentos, pois se trata de vivência que provoca mudanças, seja na socialização da criança, seja na formação de sua personalidade (VENTURINI et al., 2010). 
A esse respeito, Borba (2005, p. 55 apud ARRUDA; MÜLLER, 2010) acrescenta que a brincadeira representa, para o público infantil, “uma forma de ação social importante e nuclear para a construção das suas relações sociais e das formas coletivas e individuais de interpretarem o mundo”.
Nessa perspectiva, Kishimoto (2008, p. 44) esclarece que a brincadeira“é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, e não pode ser vista apenas como diversão”. Assim, um aprendizado construído a partir da vivência do lúdico torna-se mais efetivo e duradouro, pois o estudante passa a participar ativamente das aulas, evitando, dessa forma, a falta de interesse pela escola (PINTO; TAVARES, 2009). 	 
Oportunizar momentos em que a criança possa vivenciar experiências por meio do lúdico, além dos aspectos físicos beneficiados pelas brincadeiras, também a ajudará a amadurecer emocionalmente, além de reforçar que a convivência social é muito importante (ALBARELI et al., 2011). 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. [...] Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais (LOPES, 2006, p. 110).
	
Cabe também destacar que brincadeiras são imprescindíveis ao desenvolvimento de qualquer criança e, mais ainda, das que integram a educação infantil, considerando que induzem o indivíduo ao questionamento, à crítica e ao trabalho em equipe, dando o embasamento para que ela se situe socialmente. Essa dinâmica propiciada pelo brincar é tão significativa que, se for trabalhada e bem desenvolvida nessa fase, o estudante poderá adquirir maior facilidade de aprendizagem e de comunicação interpessoal na vida adulta (CARDIA, 2011).
2.3. A relevância das brincadeiras como recurso pedagógico em sala de aula
Brincadeiras desenvolvidas em sala de aula, além de promoverem estímulo e interesse, são capazes de impulsionar o entusiasmo que, normalmente, outras atividades não conseguem atingir. Todavia, exige-se uma forma própria para se desenvolver atividades baseadas em brincadeiras, pois se forem trabalhadas de forma descontextualizada, podem ocasionar um resultado contrário ao esperado, tirando o foco dos alunos e gerando certo desinteresse nos alunos pelo aprendizado propriamente (KISHIMOTO, 1999).
Dessa forma, a utilização de brincadeiras na escola, principalmente em sala de aula, pode contribuir para a melhoria dos resultados obtidos pelos alunos, auxiliando o professor, principalmente da educação infantil, a obter melhores resultados (CAMPOS, 2003).		
Portanto, para inserir tais atividades no contexto escolar do aluno, basta que o professor resgate, de maneira planejada, a ludicidade própria da idade, aplicando os conhecimentos didáticos que lhe são próprios, para que se desenvolva o processo pedagógico dentro da proposta da escola, aproveitando essas práticas, a partir de uma nova ótica (CAMPOS, 2003).	.				
[...] uso do brinquedo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino e aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas em processos interativos envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la (KISHIMOTO, 1999, p.36)
É então fundamental que um planejamento consistente sobre a utilização de brincadeiras na Educação Infantil transcenda a sala de aula, prevendo ações que tenham a participação de familiares em ocasiões pontuais.
A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria de conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p. 41).
Nessa perspectiva, para que isso aconteça, é necessário que o professor compreenda o processo de aprendizagem, a partir de um novo modelo de paradigma educacional, contextualizando o lúdico às peculiaridades culturais dos alunos, no momento da escolha das brincadeiras pedagógicas (CAMPOS, 2003). 
Com relação à abordagem didática e pedagógica, entende-se que as brincadeiras se apresentam como práticas capazes de criar situações interessantes, diante das quais a pessoa poderá vivenciar habilidades importantes em sua vida social, como, por exemplo, a convivência com diferentes pontos de vista, o estabelecimento de diferenciadas relações e a resolução de conflitos, entre outras (ALMEIDA, 2008). 
Diante disso, entende-se que, durante as atividades lúdicas desenvolvidas em sala de aula, a dinâmica do brincar pode contribuir para o desenvolvimento integral do indivíduo, incluindo uma significativa melhora na saúde física, emocional e intelectual dos jovens estudantes (MELO; DIAS, 2010).
4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:
4.1. TIPO DE PESQUISA:	
 Este estudo será abordado tipo qualitativa, uma vez que decorreu no ambiente natural do Centro de Educação Infantil Classe 14 Sobradinho II . Portanto, segundo Bogdan e Biklen (1994), é uma metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais. 
 De acordo com as peculiaridades de cada pesquisa, elas podem ter objetivos diferentes. No caso desse estudo, será aplicada, predominantemente, pesquisa bibliográfica a qual se desenvolve por meio de material já elaborado (livros, revistas e artigos científicos), ou seja, exclusivamente de fontes bibliográficas (STUMPF apud DUARTE; BARROS, 2008). 
 Nessa perspectiva, será desenvolvida pesquisa bibliográfica e também pesquisa de campo que, por sua vez, ocorre em virtude da observação de fatos, conforme eles acontecem na realidade. O objetivo é compreender e explicar o problema pesquisado. Este tipo de pesquisa é adequado à compreensão dos fatos sociais que demandam determinada observação da realidade e que pode ser associado a levantamentos bibliográficos, previamente realizados sobre o tema pesquisado. Como qualquer tipo de pesquisa, a de campo parte do levantamento de dados bibliográficos para se estabelecer uma conexão entre o fenômeno que está sendo estudado e a observação ou dedução de outros observadores (MARCONI; LAKATOS, 2008).
4.2. SUJEITOS DA PESQUISA E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS: 
 Será realizada uma pesquisa por meio e questionário com 10 ( dez ) questões objetivas para professores da educação infantil . A partir das respostas desse questionários , preenchidos pelo público-alvo desta pesquisa , posteriormente, desenvolver-se-á a análise de dados para compará-los aos objetivos deste estudo, ou seja, para confirmar, ou não, as hipóteses levantadas sobre o assunto.
REFERÊNCIAS
ALBARELI, A. C.; CAMPOS, E. da S.; PEREIRA, V. C.; ZANIN, M.; CERALDI, M. P. D. C. O lúdico, a criança e o educador. Revista Digital, Ano 16, n. 163, dezembro de 2011. 
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2008.
ARRUDA, F. M.; MÜLLER, V. R. Brincadeiras e espaços urbanos: um estudo da prática lúdica de crianças de diferentes classes sociais da cidade de Maringá (PR). V. 13, nº 4. Belo Horizonte: Licere, 2010.
BARELA, J. A. Aquisição de habilidades motoras: do inexperiente ao habilidoso. São Paulo: Motriz, 1999. 
BENITEZ, P. Escola para pais: repaginando a relação família-escola. Psicopedagogia Online, 2008. 
CARDIA, J. A. P. A importância da presença do lúdico e da brincadeira nas séries iniciais: um relato de pesquisa. Revista Eletrônica de Educação. ano V. n. 9, 2011.
CAMPOS, M. C. R. O possível e o necessário como eixo da construção do real vistos na situação de um jogo. São Paulo: Psicopedagogia, 2003.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez: 2006. 
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
_________________. Brincar e suasteorias. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. 14. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996. 
LOPES, R. A. A importância das brincadeiras e dos jogos no desenvolvimento infantil de crianças de 0 a 6 anos de idade. V. I, nº 1. Pitanga: Caderno Multidisciplinar de Pós-Graduação da UCP, 2009.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008.
MINESTRINA V. O lúdico: uma forma de educar na educação infantil. In: Revista de divulgação técnico-científica do ICPG. v. 3, n. 9, 2006. 
NETO, A. S. Relação entre fatores ambientais e habilidades motoras básicas em crianças de 6 e 7 anos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 2004. 
PINTO, C. L.; TAVARES, H. M. O lúdico na aprendizagem: apreender e aprender. V. 2. n. 3. Uberlândia: Revista da Católica, 2009.
STUMPF, I. R. Pesquisa Bibliográfica. In: DUARTE, J.; BARROS, A. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2008.
VENTURINI, G. R. de O.; RODRIGUES, B. M.; MATOS, D. G. de; JÚNIOR, R. L. P.; ZANELLA, A. L.; SAVÓIA, R. P.; FILHO, M. L. M. A importância da ludicidade na educação infantil para o desenvolvimento das habilidades motoras. Revista Digital, ano 15, n. 145, junho de 2010. 
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