Buscar

1-CULTURA DO TOMATE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CEDUP CAMPO ERÊ
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
DISCIPLINA: OLERICULTURA: 1 º ANO
PROF. RAFAEL ARCANGELO DE BARBA
TEMÁTICA: ESTUDO DAS PRINCIPAIS 
CULTURAS OLERÍCOLAS: TOMATE
ESTE MATERIAL DE ESTUDO SERVE DE APOIO 
PARA RESOLUÇÃO DE ATIVIDADE 
CULTIVO 
DO 
TOMATE
 IDENTIFICAÇÃO / ORIGEM
• FAMÍLIA: Solanaceae
• ESPÉCIE: Lycopersicon esculentum Mill.
• ORIGEM: 
– Cordilheira dos Andes – Pequeno território entre o Sul do 
Equador e o norte do Chile, a Cordilheira dos Andes e o Oceano 
Pacífico.
– Lycopersicun esculentum var.cerasiforme ( frutos tipo cereja).
– Antes da colonização espanhola foi levado ao México, cultivado 
e melhorado;
– Europa – introduzido através da Espanha (1523 e 1554);
– Início era ornamental, pois acreditavam ser planta tóxica;
– BRASIL – Introduzido no final do século XIX por imigrantes 
europeus.
 IMPORTÂNCIA
• Primeira olerícola em importância, sendo cultivada na maiorias dos 
estados;
• A maior parte da colheita nacional destina-se a mesa;
• A produção destinada a agroindústria vem aumentando, 
especialmente na região do cerrado;
• Devido a sua versatilidade (consumo cru, ou processado, na forma de 
suco, molho, pasta, desidratado) contribui para a sua importância a 
nível mundial. É uma hortaliça cosmopolita;
• É uma cultura de grande complexidade , do ponto de vista 
agronômico, e de elevado risco econômico;
• Temperatura alta, excesso de chuva, solo encharcado, mudas ruins, 
pragas, doenças e mão de obra desqualificada são “inimigos” da 
cultura
 BOTÂNICA
• O tomateiro é uma solanácea herbácea;
• Caule flexível, incapaz de suportar o peso dos frutos;
• A forma original lembra uma moita – com os cultivos foi sendo 
modificado através da poda;
• Planta perene mas a cultura é anual: da semeadura até a produção de 
novas sementes, o ciclo varia de 4 a 7 meses, sendo 1 a 3 meses de 
colheita;
• A floração e a frutificação ocorrem junto com o crescimento 
vegetativo; 
• As flores são agrupadas em cachos (rácimos), em número de 4 a 30 e 
são hermafroditas (autopolinização);
 BOTÂNICA
Os frutos:
são bagas carnosas, 
suculentas (95% é 
água), com aspecto 
(formato oblongo, 
redondo), tamanho e 
peso variados (20 a 
400 g), conforme a 
cultivar. 
BOTÂNICA
• Os frutos:
– Apresentam de 2 
a 10 lóculos, 
sendo mais 
comum de 3 a 4, 
caracterizando-se 
por plantas 
biloculares e 
pluriloculares. 
– Atingem a 
maturação 30 a 
40 dias após a 
fecundação do 
óvulo.
 BOTÂNICA
• As raízes são condicionadas pelo tipo de cultivo:
– Plantio direto – raízes com desenvolvimento mais vertical 
(até 2 m) em detrimento da largura;
– Transplante – raízes mais ramificadas, maior 
desenvolvimento lateral e a profundidade atingida é menor. 
Mais de 60 % das raízes encontram-se nos primeiros 10 cm 
do perfil do solo.
CLIMA
• Adapta-se melhor em clima tropical de altitude. Regiões 
serranas e de planalto, com altitudes superiores a 1.000 m;
• Também desenvolve-se em clima subtropical ou temperado, 
seco com luminosidade elevada;
• O ataque de pragas e doenças está diretamente ligado ao 
clima;
• A tomaticultura é problemática em climas tropicais úmidos:
– Temperatura elevada + umidade = doença.
 CLIMA
• TEMPERATURA:
– Tem efeito marcante desde a germinação até a 
colheita;
– O tomateiro é exigente em termoperiodicidade 
diária, com diferença de 6 - 8°C entre elas:
• T° diurna amenas – 21 a 28 °C
• T° noturnas menores – 15 a 20 °C
– T° excessivas, diurnas ou noturnas, constituem 
fator limitante, prejudicando a frutificação e o 
pegamento dos frutos (abortamento).
– T° amenas diurnas favorecem a polinização e a 
produtividade;
 CLIMA
• TEMPERATURA:
– T° < 13 °C
• Metabolismo alto, folhas endurecidas, coloração 
púrpura (igual deficiência de P), baixa germinação;
– T° < 8 °C
• A planta paralisa o crescimento, porém tem volta;
– T° < 3 °C
• A planta morre (forma cristais de gelo dentro das 
células)
– T° > 30 °C
• A planta não desenvolve bem. Fica mais leve, peso 
seco baixo, folhas e caules finos, internódios mais 
espaçados (alongamento celular), inserção da 1ª 
penca mais alta, perda de coloração da folha.
 CLIMA
• INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA 
FECUNDAÇÃO:
– T° < 13 °C = Estigma não receptivo (queda de flor);
• Queda de flor – não houve fecundação – saber o 
motivo
• Queda de flor por baixa T° - visível a partir de 3 
dias.
– T° < 13 °C = Pólen inviável – não há fecundação 
(queda de flores):
• A queda de flores ocorre pela constância de 
baixas temperaturas por dias ou por várias 
horas.
– T° constante > 30 °C = O estigma cresce acima do 
cone estaminal – não ocorre a polinização.
– T° = ou > 35 °C = Pólen inviável ou o estigma 
cresce muito.
 CLIMA
• INFLUÊNCIA DA 
TEMPERATURA NA 
FECUNDAÇÃO:
– PODE ACONTECER:
– O pólen estar viável, 
cair no estigma, formar 
o tubo polínico e por 
temperatura alta morrer. 
Com isso, ocorreu o 
estímulo e o ovário se 
desenvolve.Teremos: 
frutos ocos (sem 
sementes), leves, 
angulosos, sem ou com 
poucas sementes.
 CLIMA
• FOTOPERÍODO
– O tomateiro e indiferente ao fotoperíodo.
• PLUVIOSIDADE EXCESSIVA
– Favorece o desenvolvimento de doenças fúngicas 
e bacterianas nas folhas, raízes e frutos.
• GRANIZO E GEADA
– Altamente prejudiciais
ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE 
PLANTIO
• Lavoura extensiva – 
requisitos para a 
implantação
– Na área, a cultura 
antecessora não pode ter 
sido uma solanácea;
 ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE 
PLANTIO
• Lavoura 
extensiva – 
requisitos para a 
implantação
– Evitar solos de 
baixadas – 
pesados, úmidos 
(solo e ar) e 
quentes 
(abafados);
 ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE 
PLANTIO
• Lavoura extensiva 
– requisitos para a 
implantação
– Protegido de 
ventos fortes – 
derrubada de 
estaleiros;
BARREIRA 
CONTRA 
INSETOS COM 
CULTIVO DO 
MILHO 
PROTEÇÃO CONTRA O 
VENTO
ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA 
DE PLANTIO
• Lavoura extensiva – requisitos para a implantação
– Providenciar as correções com antecedência de 90 dias. Elevar o pH para 
6,0 – 6,5;
– Subsolar ou arar o solo, gradear e sulcar;
– Adubar com antecedência de 7 – 10 dias. Se não chover irrigar a área para 
que ocorra a diluição do adubo, principalmente os sais, para não ocorrer 
fitoxidade;
– Instalar a irrigação;
– Montar os tutores (estaleiros)
 ÉPOCA DE PLANTIO
• Em ambiente controlado (estufas) – o ano todo;
 ÉPOCA DE PLANTIO
• A campo:
– Locais com altitudes 
abaixo de 700 m evitar o 
plantio de primavera/verão
– Locais em torno de 700 m 
– o ano todo;
• Locais de maior altitude evitar 
o plantio de outono /inverno
– OBSERVAÇÃO:
• Antes de instalar 
um cultivo, deve-
se analisar bem o 
clima.
 MUDAS
• Quando adquiridas, procurar um viveirista 
idôneo e que faça um bom tratamento fúngico 
e principalmente contra insetos vetores de 
viroses; (pulgões, tripés, mosca-branca etc)
• Quando produzidas na propriedade, da mesma 
forma, fazer um bom controle de pragas e 
doenças;
• A muda produzida em bandeja de 128 células 
está pronta para o transplante com idade entre 
20 e 30 dias, dependendo das condições 
climáticas no período de formação.
ATAQUE DE TRAÇA 
DURANTE A FORMAÇÃO 
DA MUDA
PROTEÇÃO E SE 
NECESSÁRIO 
AQUECIMENTO DO 
AMBIENTE
TRANSPLANTE
• Quando as mudas tiverem 4 a 6 folhas ;
• Selecionar as mudas sadias, uniformes, 
desenvolvidas, “curtas e grossas”;
• Pode-se cobri-las com terra até na altura dos 
cotilédones;
• Ao retirar da bandeja transplantar imediatamente para 
não haver o ressecamento;
• Pulverizar no mesmo dia inseticida visando o controle 
preventivo da lagarta rosca, trips e pulgões;
• Manter por duas semanas pulverizações freqüentes 
visando o controle de trips, pulgões, e mosca branca, 
transmissores de viroses.
 IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
 MÉTODOS: 
SEMEADURA DIRETA – Tomate industrial (rasteiro);
TRANSPLANTE DE MUDAS – Tomate envarado
SEMEADURA DIRETA: Exige tratamento especial ao solo
– Bom preparo do solo;
– Livre de invasoras;
– Boa sistematização para melhor irrigação;
– Com aplicação de anti-crostantespara melhor
 germinação das sementes;
– Exige muitos tratos culturais;
– Exige sementes de boa qualidade.
 IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
• ESPAÇAMENTO:
TOMATE RASTEIRO:
• 1,0 m x 0,2 m 1 fileira
• 1,3 m X 0,5 m X 0,3 m 2 fileiras
TOMATE ENVARADO:
• 1,0 a 1,5 m X 0,15 a 0,7 m
OBSERVAÇÃO:
O espaçamento pode variar em função:
- Da forma de condução do tomate
- Do método de implantação
FORMAS DE CONDUÇÃO
 – Tomate rasteiro:
– Crescimento natural
 FORMAS DE CONDUÇÃO
• Tomate tutorado: 
– 1 planta/cova com 
1 haste
– 1 planta/cova com 
2 hastes
– 2 plantas/cova com 
1 haste
– 1 planta/cova com 
4 hastes
TRATOS CULTURAIS
– IRRIGAÇÃO:
• O tomate exige uma disponibilidade de 80% de água útil durante 
o ciclo da cultura.
• Influência:
– Na produtividade
– Na qualidade do fruto
– Na incidência de anomalias fisiológicas
Tomate rasteiro: suspender a irrigação antes dos frutos completarem 
a maturação – elevar o teor de sólidos solúveis.
Tomate mesa: irrigar até o final da colheita
– TIPOS DE IRRIGAÇÃO:
• Aspersão (pivô central em tomate rasteiro)
• Sulco
• Gotejamento
IRRIGAÇÃO POR 
GOTEJO
IRRIGAÇÃO 
POR SULCO
TRATOS CULTURAIS
 – AMARRAÇÃO:
– Manter a planta em pé
– Número de 5 a 7 por ciclo
 TRATOS CULTURAIS
• PODA / DESBROTA:
– Tomate rasteiro –cresc. Determinado – não se faz poda;
– Tomate tutorado – cresc. Indeterminado – se faz poda.
PODA INICIAL – Feita logo que a planta inicia as 
 brotações laterais
DESBROTA – Retirada das brotações laterais. Quando for 
duas hastes, deixar a primeira abaixo do primeiro 
cacho;
DESPONTA OU “CAPAÇÃO” – Corte do broto terminal 
paralisando o crescimento;
PODA INICIAL
DESBROTA
DESBROTA
DESPONTA 
OU 
“CAPAÇÃO”
 TRATOS CULTURAIS
 TUTORAMENTO:
– Fazer antes que as plantas tombem, no máximo 
15 dias após o transplante. 
TIPOS:
Superadensado
Cerca inclinada cruzada (bambú);
Cerca horizontal
• 5 fios de arame
• Sistema Mexicano
Tutoramento vertical
• Fitilho
• Bambu
Limite para instalar os tutores
 S 
 U
 P
 E
 R
 A
 D
 E
 N
 S
 A
 D
 O
Cerca inclinada 
cruzada
SISTEMA MEXICANO
Tutoramento vertical 
 fitilho
 TOMATE 
solo e adubação
• Adaptável a diversos tipos de solos, desde que 
não excessivamente argilosos, pesados e 
compactos e mal drenados;
• Solos arenosos não são os mais favoráveis 
devido a perda de água e lixiviação dos 
nutrientes;
• A cultura do tomateiro e altamente exigente em 
fertilidade do solo, principalmente com relação 
ao teor de nutrientes, devido a sua alta 
capacidade produtiva.
SOLO E ADUBAÇÃO
EFEITOS NA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES:
NITROGÊNIO – 
- Aumenta o crescimento vegetativo e a área 
 fotossintética (alta produtividade) 
- Faz parte da síntese de aminoácidos.
EXCESSO DE NITROGÊNIO: 
 Ocasiona anomalias
- Frutos ocos e com podridão apical;
- Torna os tecidos mais moles, mais suscetíveis à doenças 
fúngicas e bacterianas e ao ataque de pragas sugadoras, 
principalmente.
 - Inibe a absorção de K.
SOLO E ADUBAÇÃO
 EFEITOS NA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES:
FÓSFORO:
- Favorece o desenvolvimento do sistema 
radicular;
- Estimula o engrossamento da haste;
- Promove abundância de florescimento e estimula 
a frutificação;
- Eleva a produtividade e aumenta o tamanho do 
fruto;
- Aumenta a precocidade e prolonga o período de 
colheita;
- Importante nas reações enzimáticas das plantas 
(reações energéticas de defesa).
 SOLO E ADUBAÇÃO
 EFEITOS NA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES:
POTÁSSIO:
- Retarda a morte da planta – mais produtiva por mais 
tempo;
- Torna a haste mais lenhosa e resistente;
- Aumenta a resistência à doenças quando equilibrada a 
aplicação de nitrogênio;
- Aumenta o peso dos frutos;
- Melhora a qualidade dos frutos: consistência, brilho, cor 
e sabor;
- Previne a formação de frutos “ocos”.
EXCESSO DE POTÁSSIO:
- Desequilibra a nutrição da planta, principalmente o 
nitrogênio;
- Contribui para a podridão apical.
 SOLO E ADUBAÇÃO
 EFEITOS NA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES:
CÁLCIO:
- Sempre que iniciar um cultivo providenciar a devida correção da 
acidez, teores de Ca e Mg a partir da análise do solo
- Favorece o crescimento das raízes;
- Previne ou corrige a mais grave anomalia fisiológica 
 que ocorre nos frutos: a podridão apical.
MAGNÉSIO:
- Mantém a coloração verde da parte aérea, prevenindo
 ou corrigindo a anomalia fisiológica amarelo baixeiro.
ENXOFRE:
- Não tem um papel especial em tomaticultura. O enxofre do adubo 
Super Fosfato Simples e de alguns fungicidas é suficiente.
SOLO E ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO DE BASE:
– ORGÂNICA:
• Usar com moderação. Geralmente se coloca 1 kg/m linear de sulco de 
esterco de cama de aviário.
– QUÍMICA:
• N -
• P2O5 600 a 900 kg/ha.
• K2O 150 kg/ha.
• B 20 kg/ha de ácido bórico 
• Zn 20 kg/ha de sulfato de zinco
 OBSERVAÇÃO: Pode-se colocar todo o adubo de uma única vez ou 
parcelar da seguinte forma:
- 70 % no plantio
- 30 % na amontoa (15 dias após o transplante).
SOLO E ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO DE COBERTURA:
– N 200 kg/ha.
– K2O 450 kg/ha.
. Parcelado em aplicações semanais, conforme tabela abaixo:
– Dosagens de nitrogênio e potássio a serem aplicados em adubação 
de cobertura no cultivo do tomate, com relação a idade da planta
NUTRIENTE
QUANTIDAE TOTAL 
Kg/ha
DIAS APÓS O TRANSPLANTE
Kg / ha. 
30 37 44 51 58 65 72 79 86 93 100
N 200 25 25 25 25 25 15 15 15 15 8 7
K2O 450 25 25 50 75 75 55 50 30 30 20 15
ADUBAÇÃO DE 
COBERTURA 
(N e K)
SOLO E ADUBAÇÃO
• Mg – Amarelecimento das folhas, entre as nervuras, 
 e folíolos mais velhos para os mais novos:
– Confunde com amarelo baixeiro (virose)
» Vírus – plantas isoladas;
» Deficiência de magnésio – Plantas generalizadas.
• B – Encarquilhamento dos folíolos nas folhas novas, ficam 
bronzeados, achatamento e afinamento rápido do ponteiro, que em 
muitas vezes apresenta uma leve depressão, chegando até a partir - 
rachadura. 
 Ao aplicar Boro a planta responde. 
 Em tomates salada, ocorre o “lóculo aberto”.
 No fruto o sintoma é parecido com o sintoma de requeima.
– Requeima – sintomas de fora para dentro;
– Deficiência de boro – sintomas de dentro para fora.
DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO
DEFICIÊNCIA
 DE 
CÁLCIO
DEFICIÊNCIA DE 
BORO - FRUTO
 PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DE DEFICIÊNCIAS 
NUTRICIONAIS
• N – P – K : Adubação normal
• S : Os fungicidas e os adubos fornecem
• B : 
– Adubação de base:
• 1 g/planta de Bórax ou Ácido bórico
– Aplicação foliar (como medida emergencial)
• 2,5 g/l de água de Bórax ou Ácido bórico
• Mg: Calagem com calcário dolomítico supre
– Aplicação foliar (como medida emergencial)
• Sulfato de magnésio – 12 g/l ou 10 g/planta no solo
– Resposta rápida: 3 a 4 dias já tem resultado
 RETIRADA DE NUTRIENTES (Kg/ha)
PRODUTIVIDADE N P K
80 t/ha 300 44413
40 t/ha 94 21185
CURVA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
Curva de absorção de nutrientes com relação a idade da planta
 40 120 Dias após
o transplante
Absorção
PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DE DEFICIÊNCIAS 
NUTRICIONAIS
• Ca: Calagem com calcário calcítico ou dolomítico
– Ca: a) Após os sintomas de deficiência
• Cloreto de cálcio – 5 g/l – No mínimo 3 aplicações 
com aplicação semanal;
• Nitrato de cálcio – 3 g/l
OBSERVAÇÃO: - Aplicação sozinhos. Não misturar 
com inseticidas ou fungicidas
- Aplicação dirigida para a penca.
b) Antes dos sintomas de deficiência
(Quando a calagem foi mal feita)
• Aplicação quinzenal iniciando a partir dos 45 dias de 
idade (15 dias após o transplante)
• Aplicação geral em toda a planta.
30
Tomates Tomates - - Consumo Consumo de de NutrientesNutrientes
 - (fuente: Huett 1985) 
C
on
su
m
o 
N
ut
ri
en
te
s (
gr
/p
la
nt
a)
12 -
10 -
 8 -
 6 -
 4 -
 2 -
 0 -
Tiempo (semanas)
l l l l l l l l l l l l l l l l l l
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 
Trasplante Floracion y Fructificacion 
 CrecimientoVegetativo Cosecha
N
P
K
Ca
Mg
	Slide 1
	Slide 2
	IDENTIFICAÇÃO / ORIGEM
	IMPORTÂNCIA
	BOTÂNICA
	Slide 6
	BOTÂNICA
	BOTÂNICA
	BOTÂNICA
	CLIMA
	CLIMA
	CLIMA
	CLIMA
	CLIMA
	CLIMA
	ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO
	ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO
	ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO
	Slide 19
	ESCOLHA E PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO
	Slide 21
	ÉPOCA DE PLANTIO
	ÉPOCA DE PLANTIO
	MUDAS
	Slide 25
	TRANSPLANTE
	IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
	IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
	FORMAS DE CONDUÇÃO
	FORMAS DE CONDUÇÃO
	TRATOS CULTURAIS
	Slide 32
	TRATOS CULTURAIS
	TRATOS CULTURAIS
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	TRATOS CULTURAIS
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	TOMATE solo e adubação
	SOLO E ADUBAÇÃO
	SOLO E ADUBAÇÃO
	SOLO E ADUBAÇÃO
	SOLO E ADUBAÇÃO
	SOLO E ADUBAÇÃO
	SOLO E ADUBAÇÃO
	Slide 53
	SOLO E ADUBAÇÃO
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
	RETIRADA DE NUTRIENTES (Kg/ha)
	CURVA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
	PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
	Slide 62
	Slide 63