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ECONOMIA E MERCADO Unidade I – Videoaula I Definitivamente já se foi o tempo em que a economia era considerada um assunto de interesse basicamente de pessoas ligadas ao mundo dos negócios, finanças ou que tenham atuação em unidades de governo. O que é Economia: A palavra-chave para se entender o que é objeto do estudo em economia, porém, é escassez, visto que não temos à nossa disposição tudo o que desejamos. Essa escassez, portanto, faz com que tenhamos de fazer escolhas, entre outras a respeito do que produzir e consumir. Estudando os fatores que interferem na motivação dos indivíduos, o psicólogo norte- americano Abraham Maslow hierarquizou as necessidades, da base ao topo de uma pirâmide, representando-as do seguinte modo: A transição para a categoria superior significa que as necessidades anteriores foram (ou estão sendo) atendidas, ainda que não em sua plenitude, mas em ritmo suficiente para justificar uma menor preocupação dos indivíduos, propiciando as preocupações com as das categorias superiores. Bens para a satisfação das necessidades: bens livres, bens econômicos, bens de consumo e bens de capital. Os variados fatores de produção: Terra, trabalho, capital e capacidade empresarial. Os recursos de produção são também denominados fatores de produção Valor trabalho x Valor utilidade Valor do trabalho: o valor de um bem ou serviço é formado a partir dos custos da mão de obra incorporada ao bem, e o valor do bem é constituído pelo lado (pelos custos) da oferta. Valor da utilidade: é aquele em que o valor de um bem ou serviço é formado com base na satisfação que proporciona ao consumidor e é, pois, determinado pela demanda (dos consumidores). A respeito do que se denomina Problema Econômico, é correto dizer: É manifestado pelo conflito entre as necessidades ilimitadas e os recursos finitos para satisfazê-las. Unidade I – Videoaula II A convivência com a escassez Os economistas desenvolveram modelos simplificados, que procuram, muitas vezes com o auxílio de gráficos, demonstrar os fenômenos fundamentais da Economia. Fronteira de Possibilidades de Produção: FPP (Fronteira de Possibilidades de Produção), também conhecida como CPP (Curva de Possibilidades de Produção). - Nesse modelo, procura-se acentuar as variações na produção de dois produtos (ou, alternativamente, de dois conjuntos de produtos), considerando que os fatores de produção são alocados de forma diferenciada. Pensamento na margem: Valores marginais como as receitas ou os custos, conforme o caso, causados pela variação adicional de um recurso produtivo. O custo de oportunidade: O que deve ser sacrificado para que se obtenha outro resultado. O custo de oportunidade difere de um para outro indivíduo (ou agente econômico). O que são sistemas econômicos? Em linhas gerais, o sistema econômico representa a forma organizada de uma sociedade para o desenvolvimento de suas atividades econômicas. - Socialismo é a denominação genérica para um conjunto de teorias socioeconômicas, ideológicas e políticas que objetivam eliminar as desigualdades entre as diferentes classes sociais. - Capitalismo: Socialismo é a denominação genérica para um conjunto de teorias socioeconômicas, ideológicas e políticas que objetivam eliminar as desigualdades entre as diferentes classes sociais. Entre os modelos adotados pelos economistas para a explicação dos assuntos econômicos destaca-se a FPP (Fronteira de Possibilidades de Produção), que: Demonstra a variação na disponibilização de dois produtos (ou mesmo de um conjunto de produtos) com base em diferentes empregos de fatores de produção. Unidade I – Videoaula III Sistemas baseados no livre funcionamento dos mercados (Sistema capitalista) Neste tipo de sistema, cabe ao Governo não a operação direta, uma vez que deve garantir a ação dos agentes econômicos atuando em livres mercados. A justificativa para a atuação do Governo é determinada pelas chamadas externalidades. -O mecanismo de preços é fundamental e ela que direciona a definição das escolhas de produção e consumo dos diferentes agentes econômicos O capitalismo pode ser subdividido, entre outros, em: financeiro, industrial e internacional. Globalização A globalização propicia a criação e a manutenção das empresas e instituições supranacionais. Globalização produtiva: produção e distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grupos multinacionais. O crescimento tecnológico acelerado gerou maior eficiência produtiva e maiores condições de produtividade. Globalização financeira: É o processo iniciado principalmente a partir dos anos [19]80, com o crescimento do fluxo financeiro internacional baseado no mercado de capitais e dos desenvolvimento[s] dos mecanismos de diminuição de risco (derivativos, hedge, opções etc.). Capitalismo O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o fim do Feudalismo. É baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em que toda propriedade é privada e o Governo existe para banir a ação de violência humana. Nele, o Estado depende principalmente de três órgãos: a polícia, o exército e as cortes encarregadas da aplicação de leis. Sistemas econômicos mistos: Esses modelos mesclam características do capitalismo e do socialismo, ressalvadas importantes diferenças de regulação econômica. Externalidades Externalidades negativas: Em se tratando de externalidades negativas, claramente os custos sociais superam os privados e devem ser considerados no planejamento e atuação dos variados agentes econômicos. Externalidade positiva: as externalidades positivas que, ao contrário das negativas, fazem com que os benefícios sociais superem os privados também no planejamento e atuação dos agentes econômicos. Diferentes sistemas econômicos ao longo da História: sistemas baseados na tradição, sistemas baseados no comando e sistemas baseados no mercado. As economias baseadas no livre funcionamento dos mercados são caracterizadas por um conjunto de fatores, entre os quais não podemos aceitar: Propriedade apenas estatal dos fatores de produção de bens e serviços. Unidade I – Videoaula IV Considerações finais - A Economia foi definida como a ciência que trata do conflito entre os recursos escassos das sociedades e as necessidades infinitas dos indivíduos antes, agora e no futuro. - Modelo do fluxo circular da renda (simplificado) que revela um panorama geral da interação dos agentes econômicos com os mercados fundamentais de bens e serviços e de fatores de produção. - Sistema econômico representa a forma de organização adotada por uma sociedade para o desenvolvimento de suas atividades econômicas. Todo e qualquer sistema deve responder, da forma mais eficiente possível, as respostas sugeridas pelas questões fundamentais da economia: O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? No que tange às externalidades, é correto: Podem ser positivas ou negativas, à medida que os custos sociais sejam, respectivamente, menores ou maiores do que os privados. Unidade II – Videoaula I O que caracteriza a demanda por bens e serviços? Maximização da satisfação dos consumidores para adquirir os bens e serviços mais úteis, de acordo com suas próprias preferências e gostos e/ou a sua própria renda pessoal. Via de regra quanto maior o valor de um determinado bem ou produto, menor será sua demanda, o inverso também acontece, quanto menor o preço, maior sua é a demanda. Lei da Demanda: as quantidades demandadas de um bem (X) variam inversamente com o seu preço, permanecendo constantes os preços dos demais bens, os gostos e a renda disponível do consumidor. - A demanda representa a disposição ou intenção de comprar enquanto comprar é o ato efetivo de aquisição do bem ou serviço. Bens normais e inferiores - Bens normais: sua demanda diminui no caso de aumento do preçodo bem; - Bens inferiores: sua demanda poderá diminuir mesmo no caso de diminuição do preço se, por exemplo, o consumidor contar com um maior poder aquisitivo. No caso do ponto de vista do produtor, se tratando de OFERTA, quanto menor o valor, mais ele vai querer vender. Ou seja, é o inverso do que aconteça com a DEMANDA. Sobre a demanda por bens e serviços, é válido mencionar que: Estabelece uma relação inversa (sobe um, desce o outro) entre os preços e as quantidades que se deseja adquirir de bens. Unidade II – Videoaula II Tipos de mercados Mercado é o “ponto de encontro” entre compradores e vendedores de bens e serviços. Alguns mercados, por exemplo, o imobiliário, são tipicamente locais, enquanto outros são mundiais, como é o caso do ouro. Para eliminar os efeitos da inflação, comparamos preços reais (ou preços em moeda constante), em vez de preços nominais (ou preços em moeda corrente). Há, neste caso, distinções entre os preços reais e os nominais: Preços nominais: os que se verificam nos mercados; Preços reais: os nominais, expurgados dos efeitos das variações de preços via inflação (aumento) ou deflação (diminuição). O equilíbrio de mercado As transações reais de mercado pressupõem certas condições: todos os compradores podem comprar o que planejam, ao preço corrente e sob as contingências vigentes do mercado; e todos os vendedores podem vender o que planejam ao mesmo preço e sob as mesmas contingências. - O mercado estará em equilíbrio quando, ao preço estabelecido e sob as condições existentes, todos os compradores e vendedores puderam realizar seus planos. - Se o preço praticado no mercado for superior ao de equilíbrio haverá um excesso de oferta (e escassez de demanda) em relação à demanda. - Quando o preço for inferior ao de equilíbrio, teremos um excesso de demanda (e escassez de oferta) em relação à oferta para o bem ou serviço. A respeito da interação entre compradores e vendedores no mercado, é correto dizer: O mercado estará em equilíbrio nas situações de igualdade entre as intenções de compra e venda dos agentes econômicos. Unidade II – Videoaula III Elasticidade-preço da demanda: Com esta medida, podemos determinar a sensibilidade da quantidade demandada em relação às variações do preço do bem ou serviço. As duas variáveis importantes, neste caso, são os preços e as quantidades que se pretende adquirir dos respectivos bens e serviços. Há diferentes medições de elasticidades em cada um dos pontos da curva de demanda. A análise desse índice deve ser feita admitindo que: - altas elasticidades significam alto grau de resposta à alteração do preço; - baixas elasticidades indicam relativa insensibilidade às alterações de preços. A demanda será considerada elástica em relação ao preço quando o aumento percentual da quantidade demandada é mais do que proporcional à queda percentual dos preços. - Ed será maior do que |1|. A demanda será inelástica em relação a preço quando o aumento percentual da quantidade demandada é menor do que a queda percentual dos preços. Visto de outra forma, ela será inelástica quando a diminuição percentual da quantidade demandada é menor do que o aumento percentual dos preços. - Ed será menor do que |1|. A demanda terá elasticidade unitária em relação a preço quando o aumento percentual da quantidade demandada se dá na mesma proporção da variação dos preços. - Ed será igual a |1|. Não haverá elasticidade sempre que Ed for igual a 0 (zero). A demanda será considerada como completamente ou perfeitamente elástica quando a quantidade demandada muda infinitamente com relação às mudanças de preços: - Ed será igual a ∞ (infinito). A demanda tende a ser mais elástica se: o bem não for essencial; maior for o horizonte de tempo para a adequação da demanda; maior for a quantidade de bens substitutos próximos; mais restritos forem os limites do mercado em questão. E, ao contrário, ela tende a ser menos elástica, se: o bem for necessário/essencial; menor for o tempo da adequação para a adaptação da demanda; menor for a quantidade de bens substitutos próximos; menos restritos forem os limites do mercado em questão. Escolha, entre as alternativas a seguir, a que determina o valor da elasticidadepreço- demanda: É a razão (divisão) entre a variação percentual da quantidade que se deseja consumir e a variação percentual do preço do produto. Unidade II – Videoaula IV Tipos de elasticidades da oferta de bens e serviços A elasticidade-preço da oferta mede o aumento ou a diminuição percentual da quantidade ofertada devido a uma alteração percentual do preço do respectivo bem ou serviço. Se o preço de um bem for alterado de R$ 4,00 para R$ 5,00 (aumento de 25%), enquanto a quantidade ofertada se alterar de 100 para 200 unidades (100%), estaremos diante de uma situação de oferta elástica. Contudo, se houver essa mesma mudança de preço (de R$ 4,00 para R$ 5,00), mas que ocasione um aumento da quantidade ofertada, por exemplo, de 100 para 110 unidades (10%), haverá a oferta inelástica. Tipos de mercados: de bens de serviço: as famílias demandam e as empresas oferecem os bens e serviços necessários à satisfação das necessidades humanas. de fatores de produção: as famílias oferecem e as empresas demandam os recursos (fatores de produção, como capital, terra e trabalho) necessários à produção dos bens e serviços que serão transacionados na economia. Mercados financeiros Mercados monetários: transações de prazos curtos e que visam oferecer liquidez; Mercados de créditos: oferecem recursos financeiros pro consumo ou investimento dos agentes Mercados de capitais: permitem as trocas entre dinheiro e títulos financeiros. Mercados de cambio: permitem trocas de moedas, através de variações de taxas de cambio. Mercados em concorrência perfeita: é caracterizado por uma grande quantidade de participantes – tanto ofertantes quando demandantes de bens e serviços. Mercados monopolistas: O bem ou serviço oferecido não conta com um substituto próximo, ou seja, inexiste concorrente no mercado em questão. Unidade III – Videoaula I – Prof Mauiricio Manzalli Introdução à Teoria Macroeconômica A Teoria Macroeconômica tem por objetivo fundamental analisar como são determinadas as variáveis econômicas na sua forma agregada. Essa teoria, também chamada de abordagem de equilíbrio geral, procura analisar se o nível de atividade econômica tem crescido ou diminuído, se os preços das mercadorias, conjuntamente, têm apresentado elevação ou diminuição. - A evolução de Teoria Macroeconômica aconteceu juntamente a crise financeira de 1929 Medidas de atividade econômica: Reside em saber como medir a produção realizada pelo sistema econômico, tendo em mente que a produção é contínua no tempo e os bens e os serviços são produzidos e consumidos, sendo necessário produzi-los novamente, pois grande parte das necessidades humanas exige um consumo contínuo, como é o caso da alimentação, que precisa ser feita diariamente. Na atividade macroeconômica o produto significa renda - Produto = renda = dispêndio - Produto nacional = renda nacional = dispêndio nacional Atividades econômicas e suas divisões Setor primário: atividades de extração, agricultura e pecuária. Setor secundário: atividades da indústria. Setor terciário: atividades do comércio e dos serviços. Medidas de crescimento econômico: PIB e PNB. São medidas quantitativas Medidas de desenvolvimento econômico: IDH. Curva de Lorenz. Índice de Gini. São medidas qualitativas O conhecimento da diferença entre valor bruto da produção e valor agregado: Permite que não se incorra no problema da dupla contagem. Unidade III – Videoaula II Situação de Ótimo de Pareto: em determinada situação em que se encontre dois agentes, para que um ganhe, necessariamente, outro deve perder. Devido a falhas demercado, o governo é chamado para agir na economia. Falhas de mercado Existência de bens públicos: aqueles bens que não divisíveis e que são propriedade de qualquer pessoa, mas esta na mão do estado para suas operações. Não podem ser usados como bens privados e não são precificados. Existência de monopólios naturais: onde existe apenas um ofertante de determinada prestação de serviço ou bem que seja publico. Existência de externalidades: agente econômico que toma sua posição individual, mas piora a situação de outro agente econômico. Podem ser positivas ou negativas e existe regulação por parte do governo. Existência de mercados incompletos: ou a oferta publica ou privada não consegue atender toda demanda social, de forma a precisar da ajuda e outro agente econômico. Existência de falhas de informação: numa transição comercial um agente tem mais informação sobre o objeto transacionado do que o outro agente. Existência de inflação: crescimento de preços e perda de poder de aquisição da moeda. Existência de desemprego. O papel do Estado na economia: funções do governo Função alocativa: alocar recursos na economia onde eles deve ser empregado. É o processo pelo qual o governo divide os recursos para utilização no setor público e privado, oferecendo bens como rodovias, segurança, educação e saúde aos cidadãos. Função distributiva: Cabe ao Estado promover a melhoria na distribuição da renda por intermédio do gasto público como principal instrumento de política pública. Função estabilizadora: A função estabilizadora está estreitamente ligada ao desemprego e à inflação como falha de mercado, pois, de forma abrangente, visa a assegurar um desejável nível de emprego e estabilidade nos preços que não são totalmente controlados pelo sistema de livre mercado. Unidade III – Videoaula III Políticas macroeconômicas e seus instrumentos Politica econômica é a forma como o estado interfere no agente econômico Política monetária: Ação tomada pelo Banco Central com relação ao padrão monetário de um país. Política fiscal: Ações do governo relacionadas ao orçamento do setor público. Ela definirá o quanto o governo irá arrecadar e o quanto poderá gastar. Política cambial: É a política responsável pelo fluxo de moeda internacional no país. O controle da quantidade de moeda estrangeira é feito pela taxa de câmbio. A taxa de câmbio é a relação existente entre duas moedas de diferentes países. A taxa de cambio pode ser valorizada ou desvalorizada. - Tipos de Regimes cambiais: Câmbio fixo. Câmbio flutuante. Flutuação suja. Currency board ou ancora cambial. Política de rendas: A política de rendas é um tipo de política utilizada pelo governo que procura melhorar a distribuição da renda e a justiça social. Ela atua diretamente sobre os fatores de produção e tenta reduzir os conflitos entre o capital e o trabalho. Não é um instrumento de política monetária. Imposto inflacionário, pois se trata de um instrumento de politica fiscal. Unidade III – Videoaula IV Considerações acerca da economia monetária Moeda: é um ativo que representa um valor ao longo do tempo. Artigo utilizado para efetuar trocas. Não possui um valor, mas representa um valor na questão do valor que o agente possui para compra de uma determinada mercadoria. Costuma ser aceita em qualquer lugar - Basicamente a moeda, em uma economia moderna, serve como artigo de troca. Características econômicas: custos de estocagem e de transação negligenciáveis. Ou seja, qualquer moeda (lê-se dinheiro) não gera custo. Características físicas: indestrutibilidade, inalterabilidade, homogeneidade, divisibilidade, transferibilidade, manuseabilidade, transportabilidade, dificuldade de falsificação. Exercida pelo Banco Central. Órgão responsável pelo controle da oferta monetária na economia, bem como por sua estabilidade. Unidade IV – Videoaula I Inflação Caracteriza-se pelo generalizado e persistente crescimento nos níveis de preços, ou seja, ocorre inflação em um período em que um elevado volume de mercadorias têm seus preços majorados e sequencialmente, de forma que dia a dia, mês a mês os preços sobem sem que, necessariamente, seus custos de produção tenham apresentado também elevação. Tipos de inflação: Inflação de demanda. Inflação de oferta. Inflação inercial. Regime de metas para inflação: Compreende uma mudança de postura dos governos e, principalmente, da autoridade monetária quanto à adoção da política monetária que passa a ser pautada pela busca de estabilidade de preços bem como pela transparência de todo o processo no sentido de buscar maior credibilidade por parte da autoridade monetária junto à sociedade. Pressupostos dos regimes de metas para inflação - Primeiro: a politica monetária é eficaz impacta variáveis reais - Segundo: a politica monetária NÃO é eficaz impacta variáveis reais Plano cruzado (década de 1980): identificou a inercia inflacionaria e tentou combater com mecanismo de correção monetária. Plano Bresser (década de 1980) Plano verão Ocorrerá inflação em um país quando: I. O governo aumentar seus gastos. II. O Banco Central diminui a taxa de recolhimento compulsório. III. A taxa de câmbio for administrada de forma a incentivar exportações. IV. Quando houver escassez de um fator de produção. Unidade IV – Videoaula II Crescimento e desenvolvimento econômico Atualmente é mais usual usar o termo “economia em desenvolvimento”, pois chamar de economia subdesenvolvida é como atribuir uma condição a essa economia. Características de uma economia subdesenvolvida: Visão ideológica: mera classificação no tempo das condições sociais e econômicas de um país comparado a outros, mesmo que de estruturas diferentes. Por esse olhar, a caracterização se daria por análises conjunturais. Visão realista: ligada à estrutura econômica e social de uma nação e que permita a classificação como subdesenvolvida. Aos fatos concretos são atribuídos fatores históricos, territoriais e regionalização; acesso aos meios de produção e geração de renda, para citar alguns. A definição de subdesenvolvimento: crescimento demográfico superior ao econômico. Modelo de substituição de importações: substituir por produção interna aquilo que anteriormente era importado. Dessa forma, a economia nacional é valorizada. - Nesse modelo de crescimento e desenvolvimento econômicos, o elemento essencial da economia deixa de ser majoritariamente a produção de bens primários para atender à demanda externa, e passa a ser a atividade industrial em que a produção e a oferta estão voltadas para dentro. Há que se considerar o que vem a ser crescimento e desenvolvimento.: Crescimento: Medida quantitativa. Aumento da renda per capita. - Basicamente é medido pelo PIB, quanto cresceu a produção da renda nessa pais no ano. Desenvolvimento: Medida qualitativa. Implica em conhecer os beneficiários do aumento da renda. - É medido com o auxilio do IDH. Qual foi a melhoria das condições de vida de uma população derivado do crescimento econômico ou independente dele Desenvolvimento econômico no Brasil: Ideologia econômica que sustenta um projeto de industrialização como forma de superar entraves até então colocados pela economia agroexportadora, bem como aqueles colocados pelo próprio modelo de substituição de importações: economia fechada e baixa produtividade. Os estudos relacionados com a classificação dos países em emergentes e desenvolvidos têm levado em conta, por exemplo, vários aspectos econômicos, financeiros e sociais, sobre o que pode ser dito que: A estabilidade da moeda e as condições de suprimentos de créditos enquadram-se entre importantes indicadores de ordem financeira. Unidade IV – Videoaula III Breve história da economia brasileira Plano Brasil Novo: popularmente conhecido como plano Collor I, foi lançado por Fernando Affonso Collor de Mello após tervencido as eleições de 1989. Ele previa: Ajustamento fiscal. Política tributária. Política de comércio exterior. Política de rendas com congelamento moderado. Reintrodução do cruzeiro como padrão monetário. Principal medida: sequestro de liquidez. Plano Collor II: lançado em janeiro de 1991. Combate à inflação, via: racionalização dos gastos públicos; cortes de despesas; aceleração do processo de modernização do parque industrial; reforma financeira e eliminação do overnight; utilização da TR – Taxa de Referência (expectativas de inflação futura) como mecanismo de correção monetária. De Collor a Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso (1992-1994): Presidente Collor já tinha renunciado do cargo, dando inicio ao governo de transição ao Presidente Itamar Franco (1992-1994). Nome forte no Ministério da Economia: Fernando Henrique Cardoso. Lançamento do Programa de Estabilização Econômica ou chamado de Plano Real. O plano Real foi implementado em três fases.