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Mineração no Brasil
Ação e contestação
Bruno Milanez, UFJF
Rodrigo S. P. Santos, UFRJ
Belo Horizonte
Agosto 2015
1
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http://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/9420/
ASPECTOS CONCEITUAIS
3
Rede Global de Produção
4
Fonte: Henderson, 2011
Destruição 
de valor
Tipos de 
poder
Enraizamento 
material
Rede Global de Produção
Firmas
Estado
Mov. 
sociais
Trabalho
Consumo
5
Rede global de produção e indústrias extrativas
Território
Firmas
Estado
Mov. 
sociais
Trabalho
Consumo
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AÇÃO E CONTESTAÇÃO
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Agentes de contestação
Formação de redes
• Rede Brasileira em Justiça Ambiental – RBJA (2001)
• Articulação Mineração-Siderurgia – AMS/RBJA (2007)
– 23 instituições (ONGs, movimentos sociais, sindicatos, ONGs)
– 12 estados
• Pauta
– Conflitos causados pela instalação de novas minas e usinas 
siderúrgicas
– Limitações institucionais dos órgãos de licenciamento ambiental
– Interface com conflitos causados pela monocultura de eucalipto e 
produção carvão vegetal
– Impactos socioambientais da logística para transporte de minerais
– Impactos socioambientais da extração e beneficiamento de 
minerais
– Adoecimento e acidentes de trabalhadores da indústria minero-
metalúrgica
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Agentes de contestação
Formação de redes
• Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale – AIAV 
(2010)
– +/-7 países
– Encontros internacionais
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Agentes de contestação
Formação de redes
• Movimento pela Soberania Popular na Mineração –
MAM (2012)
• Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à 
Mineração – CNDTM (2013)
– +/- 50 organizações
– Diálogos com Ação Sindical Mineral
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Estratégias de contestação
• Estratégias diretas
– Interrupção de operações 
(fechamento de rodovias 
e ferrovias)
– Participação de 
assembleias de 
acionistas
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Fonte: Reaja, 2015
Estratégias de contestação
• Estratégias indiretas
– Troca de informação e ações 
de solidariedade
– Formação política de pessoas 
atingidas
– Criação de UCs
– Elaboração de relatórios de 
insustentabilidade
– Elaboração de relatórios de 
financiamento de campanha
– Prêmios internacionais (ex. 
Public Eye)
– Participação/ 
questionamento no 
licenciamento ambiental
– Denúncias ao Ministério 
Público
– Lobby
– Iglesias y Minería
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Contra-estratégias de contestação
• Organização em rede
– Grupo de diálogo: Mineração, Democracia e Desenvolvimento 
Sustentável (GDM)
• Lobby (bancada mineradora)
– Financiamento de campanha
• Financiamento de ONGs e universidades
• Porta giratória 
• Uso de interdito proibitório
• Aproximação com igreja
– Mining in Partnership: An Empowerment Agenda
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REFLEXÕES
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Reflexões
• Organização das redes em função da estrutura das 
corporações
– Redes gerais
– Redes de base temática (código mineral)
– Redes de base geográfica
– Redes de base corporativa (Vale, Anglo?)
• Aproximação entre atingidos e trabalhadores
• Influência recíproca entre ação e contestação
– Troca com outros países da América Latina
15
Obrigado
bruno.milanez@ufjf.edu.br
www.ufjf.br/poemas
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mailto:bruno.milanez@ufjf.edu.br
http://www.ufjf.br/poemas

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