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ensaio sofia

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A morte é algo inerente à vida. No entanto, não sabemos exactamente de onde é proveniente a Fonte da vida. A este propósito, é de referir que genericamente o ser humano crente acredita nas teorias da reencarnação e/ou ressurreição. A palavra «reencarnação» deriva do Latim, e significa literalmente «entrar na carne outra vez»,ou seja, «nascer outra vez». Por seu lado, o termo «ressurreição» e significa literalmente «levantar». A doutrina da reencarnação é um tema central na maioria das religiões Orientais, tais como o Hinduísmo, Budismo, enquanto que a doutrina da ressurreição é preferencialmente adoptada pelas religiões Ocidentais, tais como o Cristianismo, Judaísmo.
Para a ciência ainda não há uma resposta clara e definitiva sobre o que acontece depois que falecemos. Contudo, muitos cientistas estudam os relatos de pacientes que passaram pela morte clínica e foram trazidos de volta (experiência de quase morte).
Até o momento, o que pode ser observado é a similaridade dos relatos, com elementos que se repetem, tais como:
· Presença de uma luz branca e um túnel;
· Sensação de estar fora do corpo;
· Sensação de leveza;
· Imagem de Deus ou do reencontro com parentes falecidos.
Apesar dos relatos, a medicina não acredita em experiência astral e nem mesmo em um mundo após a morte. Para os médicos, essas sensações podem ser explicadas pela falta de oxigenação no cérebro, a qual cria alucinações visuais e também sensoriais em pacientes à beira da morte.
Quando nos aproximamos do fim, nossos neurônios perdem a capacidade de reter carga elétrica, já que também morrem e descarregam uma sequência anormal capaz de gerar alucinações.
O que acontece depois da morte para as religiões
Ainda que a ciência não possua explicações, as religiões se preocupam com esse assunto há séculos e trazem explicações e possibilidades diferentes.
 
Catolicismo
O que ocorre no catolicismo após a morte abrange céu, inferno e purgatório e são as ações em vida que indicam qual será o destino de cada um. Sendo a alma única e eterna, para os católicos, ela não pode retornar para outros corpos e nem mesmo animais, excluindo assim a possibilidade de reencarnação, já que de acordo com a Bíblia acreditam na imortalidade e ressurreição, onde morremos uma vez e seremos julgados pelas ações em vida.
Caso o católico alcance o perdão para os pecados, irá para o céu, onde deverá viver em comunhão com Deus e os demais seres humanos. De outro modo, será condenado e enviado para o inferno.
 
Juízo final
Acredita-se também no juízo final, no qual algumas almas terão a chance de se purificarem. Aqueles que forem ao céu, ressuscitarão para a vida eterna. Os pecadores serão separados para eternidade após o juízo final.
 
Espiritismo
Para os espíritas, a morte não representa o fim, afinal, nosso espírito permanece vivo mesmo depois da morte do corpo físico, quando passamos a viver em um novo plano astral ou reencarnaremos em um novo corpo.
Aqueles que praticam o bem evoluem mais rápido e assim não precisam reencarnar diversas vezes (apenas se quiserem). Já quem pratica o mal, terá várias reencarnações como oportunidades de melhorar.
No espiritismo acredita-se na existência de Deus e na eternidade da alma, contudo, Deus não é considerado como um criador de pessoas boas ou más. Para os espíritas, Deus criou todos os espíritos como simples e ignorantes, sem discernimento do mal e do bem.
 
A evolução pela experiência
É através das experiências de vida que evoluímos. Assim, somos nós quem criamos céu e inferno. Os seres que vivem na Terra são considerados espíritos reencarnados que estão neste plano em busca de evolução, desse modo, a morte consiste na passagem da alma do mundo físico para o mundo espiritual.
Aqueles que já morreram, são desencarnados que têm a capacidade de se conectar a outros espíritos (sendo eles encarnados ou não), conforme a afinidade e sintonia dessas almas.
 
Judaísmo
Os judeus acreditam na sobrevivência da alma, porém não possuem relato definido sobre aquilo que ocorre depois do falecimento e nem mesmo se existe vida após a morte. Essa religião permite múltiplas interpretações, onde há correntes que acreditam na ressurreição da alma, enquanto outras creem na reencarnação.
Segundo a cabala, tradição mística judaica, a alma é imortal e antes do nascimento, nos comprometemos a enfrentar situações que podem trazer tristezas e dificuldades. São essas provações que contribuem para o aperfeiçoamento pessoal e quando falecemos, fazemos uma revisão de tudo o que vivemos e se conseguimos cumprir com o que nos comprometemos.
Os judeus acreditam em três tipos de almas que se acomodam em nossos corpos: nefesh, o mais “baixo”, ruach, o intermediário, que ocorre aos 12 ou 13 anos e, por fim, o neshama, mais elevado, que se aloja no nosso corpo aos 20 anos.
Ao morrer, o nesham demora uma semana para partir (e os familiares cobrem os espelhos da casa para evitar que a alma, ainda confusa, se choque ao visitar o local). O ruach demora 30 dias para deixar o corpo e o nefesh até um ano. Enquanto esses “pedaços” de alma ainda estiverem ligados ao corpo, não pode haver reencarnação. 
O entendimento da morte é determinado pela consciência da pessoa em vida, mas os familiares ajudam na hora da morte, contribuindo para que a alma seja elevada, justamente por isso, muitos judeus cantam a prece kadish em memória aos seus falecidos. 
Conclusão:
Metes o que achs que acontece após a morte e se concordas com alguma das teorias

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