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INTRODUÇÃO A UROANÁLISE
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA
Medicina laboratorial 
Informações diagnósticas: cor, turvação, odor, volume, viscosidade e açúcar.
Hipócrates e Frederik Dekkers envolvidos nos estudo sobre a urina.
No século XVII com a invenção do microscópio iniciou a análise do sedimento urinário.
FORMAÇÃO DA URINA
É UM ULTRAFILTRADO DO PLASMA
COMPOSIÇÃO
COMPOSIÇÃO
VOLUME
Quantidade de água excretada pelos rins.
Determinado pelo estado de hidratação do corpo.
FATORES QUE INFLUENCIAM O VOLUME DE URINA
Ingestão de líquidos.
Perda de líquidos por fontes não-renais.
Variações na secreção de hormônio antidiurético.
Necessidade de excretar grandes quantidades de soluto.
600 a 2.000 ml de urina
Oligúria
Redução do volume diário normal de urina, comumente é observada quando o organismo entra em estado de desidratação devido a excessiva perda de água em decorrência de vômito, diarreia, transpiração ou queimaduras. Resultante de lesão renal grave ou diminuição do fluxo sanguíneo nos rins.
 
Diabetes melitus: Anormalidade na produção de insulina pelo pâncreas ou na função da própria insulina provocando aumento da concentração de glicose no organismo.
Glicose em excesso não é reabsorvida pelos rins e exige a excreção de maiores quantidades de água.
Pacientes com diabetes melito terá a densidade da urina mais elevada devido a grande concentração de glicose.
Diabetes insípido: Diminuição na produção ou função do hormônio antidiurético.
A água necessária à hidratação adequada não é reabsorvida.
Urina diluída e com baixa densidade.
COLETA E MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS
COLETA E MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS
Utilização de luvas.
Centrifugação das amostras com tampa.
Descarte em pia, jogando-se grande quantidade de água.
Recipiente deve ser descartado em lixo com risco biológico.
COLETA E MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS
A amostra deve ser coletada em recipiente limpo e seco. Recomenda-se utilização de recipientes descartáveis preferencialmente com tampas de rosca.
Recipiente da amostra deve ser devidamente etiquetado com nome do paciente, data e horário de coleta.
A amostra deve ser entregue imediatamente ao laboratório e analisada dentro de uma hora após a coleta. Após esse período a amostra deverá ser refrigerada ou adicionar conservante químico apropriado.
CONSERVAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
Evita a decomposição bacteriana.
Pode provocar aumento na densidade da urina.
Precipitação de fosfatos e uratos amorfos.
Antes da análise retirar a urina da refrigeração e aguardar que retorne a temperatura.
CONSERVAÇÃO
CONSERVANTE QUÍMICO IDEAL
Bactericida.
Inibir a urease.
Conservar os elementos figurados do sedimento sem interferir nos testes bioquímicos.
CONSERVANTES DA URINA
REFRIGERAÇÃO
Vantagens
Não interfere nos testes bioquímicos.
Desvantagens
 Aumenta a densidade da urina.
TIMOL
Vantagens
 Conserva bem a glicose e os sedimentos.
Desvantagens 
Interfere no teste de proteínas e na dosagem de glicose
CONSERVANTES DA URINA
ÁCIDO BÓRICO
Vantagens
Conserva proteínas e os elementos figurados.
Desvantagens
Pode provocar precipitação de cristais.
ALTERAÇÕES NA URINA NÃO-CONSERVADA
Aumento do pH- degradação da uréia em amônia por bactérias produtoras de urease.
Diminuição da glicose- glicólise.
Diminuição de cetonas-volatilização.
Diminuição de bilirrubina-exposição a luz.
Diminuição de urobilinogênio-oxidação e conversão em urobilina.
Aumento do nitrito-redução de nitrato a nitrito.
Aumento das bactérias.
ALTERAÇÕES NA URINA NÃO-CONSERVADA
VIII. Aumento da turvação-proliferação bacteriana.
IX. Desintegração das hemácias.
X. Alterações de cor.
Critérios DE NÃO ACEITABILIDADE DA AMOSRTRA
PRÉ-ANALÍTICOS
Volume insuficiente
Amostra inadequada
Preparo do paciente
Horário de coleta
Contaminação visível
Preservação inadequada 
ANALÍTICOS
Tempo para inicio do exame
Características organolépticas
Desempenho da tira reagente
Microscopia
Artefato 
Contaminação
TIPOS DE AMOSTRAS
AMOSTRA IDEAL
Horário
Duração
Dieta
Uso de medicamentos
Método de coleta
TIPOS DE AMOSTRAS
AMOSTRAS ALEATÓRIAS
Tipo mais comum.
Facilidade de coleta e menor desconforto.
Exame de triagem.
Resultados errôneos.
PRIMEIRA AMOSTRA DA MANHÃ
Amostra ideal para realização de urina tipo I.
Ideal para avaliar a proteinúria ortostática.
Amostra concentrada.
AMOSTRA EM JEJUM
(SEGUNDA DA MANHÃ)
Não contém metabólitos provenientes de alimentos ingeridos antes do inicio do período de jejum.
Recomendada para monitorização de glicosúria.
AMOSTRA COLHIDA DUAS HORAS APÓS A REFEIÇÃO
(PÓS PRANDIAL)
O paciente deve urinar antes de se alimentar e novamente duas horas após ter se alimentado.
Realização de prova de glicosúria.
Monitorização de terapia de insulina em portadores de diabetes melito.
AMOSTRA PARA TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TTG)
As amostras são colhidas no mesmo período em que são colhidas as amostras de sangue.
Em jejum
Após meia hora
Após uma hora
Após duas horas
Após três horas após ingestão de glicose.
Ideal para dosagem de glicosúria e cetonuria.
Amostra de 24 horas
Para determinar a quantidade exata de determinada substância química na urina.
A concentração da substância a ser medida pode variar de acordo com as atividades do dia como exercícios, refeições e metabolismo.
Iniciar a coleta com a bexiga vazia e encerrar com a bexiga vazia.
ORIENTAÇÕES URINA DE 24 HORAS
PRIMEIRO DIA
7:00 horas da manhã
O paciente urina e descarta a amostra. O paciente então colhe toda a urina nas próximas 24 horas.
SEGUNDO DIA
7:00 horas da manhã
O paciente urina e acrescenta a urina as outras micções coletadas.
AMOSTRA COLHIDA POR CATETER
Necessário condições estéreis.
Utilização de um cateter que passa pela uretra e chega até a bexiga.
Indicado para exames de cultura.
COLETA ESTÉRIL DE JATO MÉDIO
Método mais seguro e menos traumático.
Amostra mais representativa e menos contaminada.
Realizar assepsia adequada.
Coletar em recipiente estéril.
ASPIRAÇÃO SUPRAPÚBICA
Bexiga é um órgão estéril
Coleta com agulha que atinge bexiga.
São amostras isentas de contaminação externa.
AMOSTRAS PEDIÁTRICAS
Utilização de coletores de plástico.
São presos a área genital de meninos e meninas.
Realizar assepsia do local.
Não tocar o interior do coletor durante a aplicação.