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SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................................................................................................................................... 1
1. CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. ....................................................................................................................................... 2
1.1 CONCEITOS ................................................................................................................................................................................................. 4
1.2 - TÉCNICA DE CONSOLIDAÇÃO .................................................................................................................................................................. 5
1.3 - OBRIGATORIEDADE.................................................................................................................................................................................. 5
1.4 - CONTROLE ................................................................................................................................................................................................ 6
1.5 REQUISITOS CONTÁBEIS ................................................................................................................................................................ ............ 7
1.6 PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES ............................................................................................................................................... 7
1.7 - PERDA DE CONTROLE .............................................................................................................................................................................. 7
2 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES................................................................................................................................................................ ................ 8
2.1 OBJETIVO DA CONSOLIDAÇÃO ............................................................................................................................................................... 8
2.2 ELIMINAÇÃO QUE DEVEM SER REALIZADAS NA CONSOLIDAÇÃO. ................................................................ ..................................... 10
3 RESUMO ........................................................................................................................................................................................................... 15
4 QUESTÕES COM ENTADAS ................................................................................................................................................................ ............... 16
5 LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................................................................ 26
6 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................................................................................................... 32
1. CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRA ÇÕES CONTÁBEIS.
Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da agregação das demonstrações
contábeis de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s).
O objetivo da consolidação é apresentar as demonstrações contábeis de d uas ou mais empresas como se
fossem as demonstrações de apenas uma entidade.
Vejamos como o assunto foi tratado na Lei 6404/76 Lei das SAs:
Demonstrações Consolidadas
Art. 249. A companh ia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu
patrimônio líquido representado po r investimentos em sociedades controladas deverá
elaborar e divulgar, juntamente com s uas demons trações financeiras, d emonstrações
consolidadas nos termos do artigo 250.
Parágrafo único. A Comissão d e Valores Mobiliários poderá expedir normas s obre as
sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na con solidação, e:
a) determinar a inclu são de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou
administrativamente dependentes da companhia;
b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas.
Normas sobre Consolidação
Art. 250. Das demonstrações finan ceiras consolidadas serão excluídas:
I - as pa rticipações de uma sociedade em outra;
II - os s aldos de quaisquer contas entre as sociedades;
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III as parcelas dos resultados do exe rcício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, a inda não real izados,
de negócios entre as sociedades.
§ A participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no l ucro do
exercício s erá destacada, respectivamente, no b alanço p a trimonial e n a d emonstração d o
resultado do exercício.
§ 2o A parcela do custo de aquisição do inves timento em controlada, que n ão for absorvida
na consolidação, d everá s er mantida no ativo não circulante, com ded ução da provisão
adequada para perdas já comp rovadas, e será objeto de nota explicativa.
§ O valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela d estacada
dos resultados de exercícios futuros até qu e fique comprovada a existência de ganho efetivo.
§ 4º Para fins d este artigo, as socied ades controladas, cujo exercício so cial termine mais de 60
(sessenta) dias antes da da ta do encerramento do exercício da companhia, elabora rão, com
observância das normas d esta Lei, demonstrações financeiras extraordinárias em data
compreendida nesse prazo.
Alguns conceitos da Lei 6.404/76 estã o desatualizados, e o são mais aplica dos . Por exe mplo : o Art.
249 mencion a “mais de 30% de seu patrimônio líquido aplicado em controladas”.
Atualmente vale o seguinte: (CPC 36):
4. A entidade que seja controladora deve a presentar demonstrações consolid adas.
Dessa forma, o art. 249 da lei 6404/76 d everia apresentar a seguinte redação:
Art. 249. A companhia aberta que tiver ( mais de 30% (trinta por cento) d o valor do seu
patrimônio líquido rep resentado po r ) investimentos em sociedades controladas deverá
elaborar e divulgar, juntamente com suas dem onstrações financeiras, demonstrações
consolidadas nos termos do artigo 250.
Outro ponto desatualizado, que não é mais aplicável:
§ O valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela d estacada
dos resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo.
O parágrafo terceiro se refere ao Deságio, q ue antigamente ficava no grupo Resultado de Exercício
Futuro” até comprovar a existência de ganho efetivo.
Atualmente, o valor p ago pela p articipação menor que o Valo r Justo é chamado de “Compra Vantajosa” e
vai para o resultado do exercício.
Os outros pontos da lei 6404/76 continuam valendo. Vamos mencioná -los rapidamente:
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode expedir n ormas so bre as sociedades cujas demonstrações
devam s er abrangidas na consolidação, e determinar a inclusão ou a exclusão d e uma ou ma is sociedades
controladas.
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As demonstrações para consolidação devem ter a mesma data, sendo a ceitável uma diferença de 60
dias. Se ultrapassar esse prazo, a controlada deve emi tir demonstrações extraordinárias, para a
consolidação.
Vamos ao pronunciamento CPC 36 (R3).
1.1 CONCEITOS
Conforme o apêndice do Pronunciamento CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas:
Demonstrações consolidadas são as d emonstrações contábeis de grupo econômico, em que
os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, d espesas e fluxos de caixa d a controladora e
de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.
Controle de investida : u m investidor controla a i nvestida quan do está exposto a , ou tem
direitos s obre, retornos variáveis decorrentes d e seu envolvimento com a investida e tem a
capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida.
Tomador de decisões: entid ade com direitos de tomada de decisões que seja principal ou
agente de outras partes.
Grupo econômico é a controladora e todas as suas controladas.
Participação de não controlador é a p arte do patrimônio líquido da controlad a n ão atribuí vel,
direta ou indiretamente, à controladora.
Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas.
Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade.
Poder são direitos existentes que dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes.
Participações
Os saldos de quaisquer contas
Os resultados não realizados de negócios entre as sociedades
Exclui na Consolidação
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1.2 - TÉCNICA DE CONSOLIDAÇÃO
1.2.1 - Data das Demonstrações Contábeis Usadas para a Conso lidação:
As demons trações d evem ter a mesma data b ase. S e necessário, a controlada deve elaborar informações
contábeis adicionais, para possibilitar que a controladora efetue a consolidação.
Se isso for impraticável, a controladora deve utilizar as demons trações mais recentes da controlada,
sendo que a d iferença de data en tre as demonstraç õ es não p ode ser superior a 2 mes es. A dura ção dos
períodos abrangidos nas demonstrações devem ser os mesmos.
Período, aqui, refere-se à quantidade de meses. Assim, se uma empresa fecha r o balan ço em no vembro e
outra em dezembro, na consolidação, a empres a que fecha em novembro deve usar 12 meses nas
demonstrações.
1.2.2 - Políticas Contábeis Uniforme
Os balanços qu e serão consolidados devem ser elaborados de acordo com políticas contábeis uniformes.
Caso contrário, a consolidação será feita somando ativos, pass ivos, receitas e des pesas apuradas com
critérios de avaliação e registro diferentes entre si, distorcendo as demonstrações consolidadas.
Especial cuidado é necessário no caso d e contro lada n o exterior, qu e s egue as n ormas contábeis do país
em que atua. Nesse caso, para consolidação, a controlada deve elaborar demonstrações com critérios
contábeis consistentes com os utilizados pela controladora.
1.3 - OBRIGATORIEDADE
4. A entidade que seja controladora deve a presentar demonstrações consolid adas.
Este Pronunciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções:
(a) a con troladora pode deixar de apresentar as d emonstrações conso lidadas somente se
satis fizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente:
(i) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a q ual,
em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles s em direito a voto, foram
consultados e não fizeram objeção quanto à não ap resentação d as d emonstrações
cons olidadas pela controlad ora;
(ii) seus ins trumentos de dívida ou p atrimoniais n ão são nego ciados publicamente (bolsa de
valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais );
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(iii) ela não tiver arquivado nem estive r em processo d e arquivamento d e suas
demonstrações con tábeis junto a u ma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão
regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no
mercado de capitais; e
(iv) a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da con troladora,
disponibiliza ao público suas demonstrações consolidadas em conformidade com os
Pronunciamentos do CPC, em que as controladas s ão consol idadas ou são mensuradas ao
valor justo por meio do resultado de acordo com este pronunciamento; (Alterad a pela Revisão
CPC 08)
A controladora deve obrigatoriamente apresentar demonstrações consolidadas .
duas exceções : a) se a controladora atender aos itens I a IV, apresentados a cima; e b) se for p lano d e
benefícios de longo prazo a empregados, aos qua is seja aplicável o Pronunciamento Técnico CPC 33
Benefício a Empregados.
Além disso , o pronunciamento não se aplica à controladora que é entidade de investimento s e estiver
obrigada a mensurar todas as suas controladas ao valor justo.
1.4 - CONTROLE
Texto do pronunciamento CPC 36 (R3):
5. O investidor, independentemente da natureza de seu envolvimento com a entidade
(investida), deve determinar se é controlad or avaliando se controla a investida.
Esta nova versão do pronunciamento técnico CPC 36 (R3) altera a forma de d efinir e reconhecer o
controle de uma empresa sobre a sua controlada.
Assim, um investidor controla a investida se atender aos três requisitos abaixo:
1) Tem poder sobre a investida;
2) Possui retornos variáveis d ecorrentes de seu envolvimento com a investida; e
3) Tem capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos.
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1.5 REQUISITOS CONTÁBEIS
19. A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando polí ticas contábeis
uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares.
20. A conso lidação da investida se inicia a pa rtir da data em que o investidor obtiver o
controle da investida e cessa quando o investidor perder o controle da investida.
1.6 PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROL ADORES
22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço
patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadam ente do patrim ônio
líquido dos proprietários da controladora.
Comentários:
A participação d os não controladores (aci onistas minoritários) anteriormente fica va no Passivo, fora do
Patrimônio Líquido Consolidado.
Agora, com as alterações, fica no PL cons olidado, separadamen te do patrimônio líquido d os
contro ladores.
1.7 - PERDA DE CONTROLE
25. Se a controladora perder o controle da controlada, a controladora deve:
(a) desreconhecer os ativos e passivos da ex-controlada do balanço patrimonial consolidado;
(b) recon hecer o investimento remanescen te na ex -controlada, s e houver, ao s eu valo r justo
na data em que o controle foi p erdido e, subsequentemente, contabiliza esse in vestimento e
quaisquer montantes a pagar ou a receber d a ex -contro lada, de acordo com os
Pronunciamentos Técnicos, Orientações e In terpretaçõ es relevantes do CPC. Esse val or jus to
deve s er considerado como o valor justo no reconhecimento inicial d e ativo financeiro d e
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 - In strumen tos F inanceiros: Reconhecimento e
Mensuração o u, quando apropriado, como c usto no re conhecimento inicial de investimento
em coligada ou empreendimento controlado em conjunto;
(c) reconhecer o ganho ou a perda associado à perda do controle atribuível à ex -controladora
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2 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Vamos ver, agora, algumas técnicas e dicas para resolução das questões.
2.1 OBJETIVO DA CONSOLIDAÇÃO
É apresentar as demonstrações contábeis de duas ou mais empresas como se fosse uma empresa só.
Para isso, todas as operações internas (entre empresas do mesmo grupo, que serão objeto de
consolidação) devem ser eliminadas, constando nas demonstrações fi nanceiras apenas as transações
com terceiros.
A consolidação consiste basicamente em somar as diversas contas dos demonstrativos que serão
consolidados.
Vamos supor que a empresa A poss ua 100% da empresa B. Os balanços patrimoniais são os seguintes:
Empresa A:
Conta
A
Caixa
100
Duplicatas a receber
1000
Estoque
4500
Empréstimos a controlada
500
Investimentos em controladas
6500
Imobilizado
6000
Total Ativo
18600
Fornecedores
3600
Empréstimos a pagar
Patrimônio Líquido
15000
Total Passivo + PL
18600
Empresa B:
Conta
B
Caixa
200
Duplicatas a receber
600
Estoque
3000
Empréstimos a controlada
Investimentos em controladas
Imobilizado
8000
Total Ativo
11800
Fornecedores
4800
Empréstimos a pagar
500
Patrimônio Líquido
6500
Total Passivo + PL
11800
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Informações Adicionais: a Empresa A emprestou R $ 500 à empresa B (também chamado de “Mútuo”), o
qual ainda estava em aberto.
Vamos efetuar a consolidação e os ajustes:
Conta
B
Soma
Débito
Crédito
Total
Consolidado
Caixa
200
300
300
Duplicatas a receber
600
1600
1600
Estoque
3000
7500
7500
Empréstimos a controlada
500
500
0
Investimentos em controladas
6500
6500
0
Imobilizado
8000
14000
14000
Total Ativo
11800
30400
7000
23400
Fornecedores
4800
8400
8400
Empréstimos a pagar
500
500
500
0
Patrimônio Líquido
6500
21500
6500
15000
Total Passivo + PL
11800
30400
7000
23400
Nesse exemplo bem simples, após somar os saldos das contas, tivemos apenas dois ajustes:
1) A participação de uma sociedade em outra. Creditamos Investimentos em Coligadas e Debitamos PL
no valor de R$ 6.500 (elimin ando a con ta investimento em Controlada de A com contrapartida no PL de
B).
2) O saldo do empréstimo entre as empresas. Creditamos o Ativo de A e debitamo s o Passivo de B, no
valor de R$500, eliminando esse valor do balanço consolidado.
Além desses dois ajustes, também d evemos ajustar o resulta do não realizado de negócios entre as
empresas. Veremos com mais detalhes adiante.
A consolidação é realizada ext ra contabilmente, não ge rando qualquer lançamento na
contabilidade das empresas consolidadas.
Requisitos contábeis
Procedimentos de consolidação
B86. Demonstrações consolidadas devem:
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, p at ri mônio líquido, receitas, d espesas e fluxos
de caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil d o in vestimento da controladora em cada
controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada control ada (o
Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente);
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de
caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do gru po (resultados decorre ntes
de transações intragrupo qu e sejam reconhecidos em a tivos, tais como estoques e ativos
fixos, o eliminados integralmente). Os prejuí zos intragrupo podem indi car u ma redução no
valor recup erável de ativos, que exige o seu reconh ecimento nas demonstrações
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consolidadas. O Pronunciamen to Técnico CPC 32 Tributos s obre o Lu cro se aplica a
diferenças temporárias, que s urgem da eliminação de lucros e prejuízos resultan tes de
transações intragrupo.
Políticas contábeis uniformes
B87. Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas
demonstrações consolidadas para transações s imilares e eventos em circunstâncias similares,
devem ser feitos ajustes aprop riados às demonstrações contábeis desse membro do grup o na
elaboração das d emonstrações consolidadas p ara garantir a conformidade com a s políticas
contábeis do grupo.
Comentários:
Resumidamente, os seguintes procedimentos devem ser seguidos, na consolidação:
Todas as op erações en tre a Emp resa A e a Empresa B s ão eliminadas, restando a penas as operações com
terceiros.
2.2 ELIMINAÇÃO QUE DEVEM SER RE AL IZADAS NA CONSOLIDAÇÃO.
2.2.1 Eliminação das Participações.
Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:
I - As participações de uma sociedade em outra;
O valor do investimento da investidora corres ponde a uma pa rcela do patrimônio líquido da i nvestida.
Assim, na consolidação, eliminamos o investimento da adquirente contra o PL da adquirida.
Um exemplo para ilustrar esse ponto:
Maurino, Dadá e Zeca resolveram i niciar um negó cio próprio. Estavam muito orgulhosos e con fiantes
quando integralizaram o Capital da “Três Amigos”, fruto de anos de trabalho e economia: R$
1.000.000,00, dep ositado na conta da empresa .
O lançamento contábil é o seguinte:
D Caixa (Ativo) 1.000.000
C Capital Social (PL) 1.000.000
Antes de iniciarem as operações, entretanto, surgiu in esperadamente o que parecia s er uma excelente
oportunidade de negócios.
Somar saldos da mesma natureza ( Ativo, Passivo, Receitas e Despesas)
Eliminar o investimento contra o PL das controladas
Identificar e separar a parte dos acionistas não controladores
Eliminar os saldos, transaçoes, receitas e despesas entre as sociedades
Procedimentos para Consolidação
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO ........................................................................................................................................................................................................................... 1 
1. CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. ....................................................................................................................................... 2 
1.1 CONCEITOS ................................................................................................................................................................................................. 4 
1.2 - TÉCNICA DE CONSOLIDAÇÃO .................................................................................................................................................................. 5 
1.3 - OBRIGATORIEDADE.................................................................................................................................................................................. 5 
1.4 - CONTROLE ................................................................................................................................................................................................ 6 
1.5 REQUISITOS CONTÁBEIS ............................................................................................................................................................................ 7 
1.6 PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES ............................................................................................................................................... 7 
1.7 - PERDA DE CONTROLE .............................................................................................................................................................................. 7 
2 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES................................................................................................................................................................................ 8 
2.1 – OBJETIVO DA CONSOLIDAÇÃO ............................................................................................................................................................... 8 
2.2 – ELIMINAÇÃO QUE DEVEM SER REALIZADAS NA CONSOLIDAÇÃO. ..................................................................................................... 10 
3 RESUMO ........................................................................................................................................................................................................... 15 
4 QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................................................................... 16 
5 LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................................................................ 26 
6 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................................................................................................... 32 
 
 
1. CONSOLIDAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. 
Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da agregação das demonstrações 
contábeis de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s). 
O objetivo da consolidação é apresentar as demonstrações contábeis de duas ou mais empresas como se 
fossem as demonstrações de apenas uma entidade. 
 
Vejamos como o assunto foi tratado na Lei 6404/76 – Lei das SAs: 
Demonstrações Consolidadas 
 
 Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu 
patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá 
elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações 
consolidadas nos termos do artigo 250. 
 
Parágrafo único. A Comissão de Valores Mobiliários poderá expedir normas sobre as 
sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e: 
a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou 
administrativamente dependentes da companhia; 
b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas. 
 
Normas sobre Consolidação 
 
Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas: 
 
I - as participações de uma sociedade em outra; 
II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; 
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III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de 
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, 
de negócios entre as sociedades. 
 
§ 1º A participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no lucro do 
exercício será destacada, respectivamente, no balanço patrimonial e na demonstração do 
resultado do exercício. 
§ 2o A parcela do custo de aquisição do investimento em controlada, que não for absorvida 
na consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com dedução da provisão 
adequada para perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa. 
§ 3º O valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela destacada 
dos resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo. 
§ 4º Para fins deste artigo, as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de 60 
(sessenta) dias antes da data do encerramento do exercício da companhia, elaborarão, com 
observância das normas desta Lei, demonstrações financeiras extraordinárias em data 
compreendida nesse prazo. 
Alguns conceitos da Lei 6.404/76 estão desatualizados, e não são mais aplicados. Por exemplo: o Art. 
249 menciona “mais de 30% de seu patrimônio líquido aplicado em controladas”. 
Atualmente vale o seguinte: (CPC 36): 
4. A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. 
Dessa forma, o art. 249 da lei 6404/76 deveria apresentar a seguinte redação: 
Art. 249. A companhia aberta que tiver (mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu 
patrimônio líquido representado por) investimentos em sociedades controladas deverá 
elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações 
consolidadas nos termos do artigo 250. 
Outro ponto desatualizado, que não é mais aplicável: 
§ 3º O valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela destacada 
dos resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo. 
O parágrafo terceiro se refere ao Deságio, que antigamente ficava no grupo “Resultado de Exercício 
Futuro” até comprovar a existência de ganho efetivo. 
Atualmente, o valor pago pela participação menor que o Valor Justo é chamado de “Compra Vantajosa” e 
vai para o resultado do exercício. 
Os outros pontos da lei 6404/76 continuam valendo. Vamos mencioná-los rapidamente: 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode expedir normas sobre as sociedades cujas demonstrações 
devam ser abrangidas na consolidação, e determinar a inclusão ou a exclusão de uma ou mais sociedades 
controladas. 
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As demonstrações para consolidação devem ter a mesma data, sendo aceitável uma diferença de 60 
dias. Se ultrapassar esse prazo, a controlada deve emitir demonstrações extraordinárias, para a 
consolidação. 
 
 
Vamos ao pronunciamento CPC 36 (R3). 
1.1 CONCEITOS 
Conforme o apêndice do Pronunciamento CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas: 
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que 
os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa dacontroladora e 
de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
 
 
Controle de investida: um investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem 
direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a 
capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 
 
 
Tomador de decisões: entidade com direitos de tomada de decisões que seja principal ou 
agente de outras partes. 
 
 
Grupo econômico é a controladora e todas as suas controladas. 
 
 
Participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, 
direta ou indiretamente, à controladora. 
 
 
Controladora é uma entidade que controla uma ou mais controladas. 
 
 
Controlada é a entidade que é controlada por outra entidade. 
 
 
Poder são direitos existentes que dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. 
• Participações
• Os saldos de quaisquer contas
• Os resultados não realizados de negócios entre as sociedades
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1.2 - TÉCNICA DE CONSOLIDAÇÃO 
1.2.1 - Data das Demonstrações Contábeis Usadas para a Consolidação: 
As demonstrações devem ter a mesma data base. Se necessário, a controlada deve elaborar informações 
contábeis adicionais, para possibilitar que a controladora efetue a consolidação. 
Se isso for impraticável, a controladora deve utilizar as demonstrações mais recentes da controlada, 
sendo que a diferença de data entre as demonstrações não pode ser superior a 2 meses. A duração dos 
períodos abrangidos nas demonstrações devem ser os mesmos. 
Período, aqui, refere-se à quantidade de meses. Assim, se uma empresa fechar o balanço em novembro e 
outra em dezembro, na consolidação, a empresa que fecha em novembro deve usar 12 meses nas 
demonstrações. 
1.2.2 - Políticas Contábeis Uniforme 
Os balanços que serão consolidados devem ser elaborados de acordo com políticas contábeis uniformes. 
Caso contrário, a consolidação será feita somando ativos, passivos, receitas e despesas apuradas com 
critérios de avaliação e registro diferentes entre si, distorcendo as demonstrações consolidadas. 
Especial cuidado é necessário no caso de controlada no exterior, que segue as normas contábeis do país 
em que atua. Nesse caso, para consolidação, a controlada deve elaborar demonstrações com critérios 
contábeis consistentes com os utilizados pela controladora. 
 
1.3 - OBRIGATORIEDADE 
4. A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. 
 
Este Pronunciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções: 
 
(a) a controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se 
satisfizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente: 
(i) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, 
em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram 
consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações 
consolidadas pela controladora; 
(ii) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de 
valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); 
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 (iii) ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas 
demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão 
regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no 
mercado de capitais; e 
(iv) a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, 
disponibiliza ao público suas demonstrações consolidadas em conformidade com os 
Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao 
valor justo por meio do resultado de acordo com este pronunciamento; (Alterada pela Revisão 
CPC 08) 
A controladora deve obrigatoriamente apresentar demonstrações consolidadas. 
Há duas exceções: a) se a controladora atender aos itens I a IV, apresentados acima; e b) se for plano de 
benefícios de longo prazo a empregados, aos quais seja aplicável o Pronunciamento Técnico CPC 33 – 
Benefício a Empregados. 
Além disso, o pronunciamento não se aplica à controladora que é entidade de investimento se estiver 
obrigada a mensurar todas as suas controladas ao valor justo. 
1.4 - CONTROLE 
Texto do pronunciamento CPC 36 (R3): 
5. O investidor, independentemente da natureza de seu envolvimento com a entidade 
(investida), deve determinar se é controlador avaliando se controla a investida. 
 
Esta nova versão do pronunciamento técnico CPC 36 (R3) altera a forma de definir e reconhecer o 
controle de uma empresa sobre a sua controlada. 
Assim, um investidor controla a investida se atender aos três requisitos abaixo: 
1) Tem poder sobre a investida; 
2) Possui retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e 
3) Tem capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. 
 
 
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7 
1.5 REQUISITOS CONTÁBEIS 
19. A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando políticas contábeis 
uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares. 
 
20. A consolidação da investida se inicia a partir da data em que o investidor obtiver o 
controle da investida e cessa quando o investidor perder o controle da investida. 
 
1.6 PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES 
22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço 
patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio 
líquido dos proprietários da controladora. 
Comentários: 
A participação dos não controladores (acionistas minoritários) anteriormente ficava no Passivo, fora do 
Patrimônio Líquido Consolidado. 
Agora, com as alterações, fica no PL consolidado, separadamente do patrimônio líquido dos 
controladores. 
1.7 - PERDA DE CONTROLE 
25. Se a controladora perder o controle da controlada, a controladora deve: 
 
(a) desreconhecer os ativos e passivos da ex-controlada do balanço patrimonial consolidado; 
(b) reconhecer o investimento remanescente na ex-controlada, se houver, ao seu valor justo 
na data em que o controle foi perdido e, subsequentemente, contabiliza esse investimento e 
quaisquer montantes a pagar ou a receber da ex-controlada, de acordo com os 
Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações relevantes do CPC. Esse valor justo 
deve ser considerado como o valor justo no reconhecimento inicial de ativo financeiro de 
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e 
Mensuração ou, quando apropriado, como custo no reconhecimento inicial de investimento 
em coligada ou empreendimento controlado em conjunto; 
(c) reconhecer o ganho ou a perda associado à perda do controle atribuível à ex-controladora 
 
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2 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
Vamos ver, agora, algumas técnicas e dicas para resolução das questões. 
2.1 – OBJETIVO DA CONSOLIDAÇÃO 
É apresentar as demonstrações contábeis de duas ou mais empresas como se fosse uma empresa só. 
Para isso, todas as operações internas (entre empresas do mesmo grupo, que serão objeto de 
consolidação) devem ser eliminadas, constando nas demonstrações financeiras apenas as transações 
com terceiros. 
 
A consolidação consiste basicamente em somar as diversas contas dos demonstrativos que serão 
consolidados. 
Vamos supor que a empresa A possua 100% da empresa B. Os balanços patrimoniais são os seguintes: 
Empresa A: 
Conta A 
 Caixa 100 
Duplicatas a receber 1000 
Estoque 4500 
Empréstimos a controlada 500Investimentos em controladas 6500 
Imobilizado 6000 
Total Ativo 18600 
Fornecedores 3600 
Empréstimos a pagar 
Patrimônio Líquido 15000 
Total Passivo + PL 18600 
Empresa B: 
 
Conta B 
Caixa 200 
Duplicatas a receber 600 
Estoque 3000 
Empréstimos a controlada 
Investimentos em controladas 
Imobilizado 8000 
Total Ativo 11800 
Fornecedores 4800 
Empréstimos a pagar 500 
Patrimônio Líquido 6500 
Total Passivo + PL 11800 
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Informações Adicionais: a Empresa A emprestou R$ 500 à empresa B (também chamado de “Mútuo”), o 
qual ainda estava em aberto. 
Vamos efetuar a consolidação e os ajustes: 
 
Conta A B Soma Débito Crédito 
Total 
Consolidado 
Caixa 100 200 300 300 
Duplicatas a receber 1000 600 1600 1600 
Estoque 4500 3000 7500 7500 
Empréstimos a controlada 500 500 500 0 
Investimentos em controladas 6500 6500 6500 0 
Imobilizado 6000 8000 14000 14000 
Total Ativo 18600 11800 30400 7000 23400 
Fornecedores 3600 4800 8400 8400 
Empréstimos a pagar 500 500 500 0 
Patrimônio Líquido 15000 6500 21500 6500 15000 
Total Passivo + PL 18600 11800 30400 7000 23400 
Nesse exemplo bem simples, após somar os saldos das contas, tivemos apenas dois ajustes: 
1) A participação de uma sociedade em outra. Creditamos Investimentos em Coligadas e Debitamos PL 
no valor de R$ 6.500 (eliminando a conta investimento em Controlada de A com contrapartida no PL de 
B). 
2) O saldo do empréstimo entre as empresas. Creditamos o Ativo de A e debitamos o Passivo de B, no 
valor de R$500, eliminando esse valor do balanço consolidado. 
Além desses dois ajustes, também devemos ajustar o resultado não realizado de negócios entre as 
empresas. Veremos com mais detalhes adiante. 
A consolidação é realizada extra contabilmente, não gerando qualquer lançamento na 
contabilidade das empresas consolidadas. 
 
Requisitos contábeis 
 
 
Procedimentos de consolidação 
 
 
B86. Demonstrações consolidadas devem: 
 
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos 
de caixa da controladora com os de suas controladas; 
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada 
controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (o 
Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente); 
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de 
caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes 
de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos 
fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no 
valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações 
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consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a 
diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de 
transações intragrupo. 
 
Políticas contábeis uniformes 
 
 
B87. Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas 
demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, 
devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na 
elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas 
contábeis do grupo. 
Comentários: 
Resumidamente, os seguintes procedimentos devem ser seguidos, na consolidação: 
 
Todas as operações entre a Empresa A e a Empresa B são eliminadas, restando apenas as operações com 
terceiros. 
2.2 – ELIMINAÇÃO QUE DEVEM SER REALIZADAS NA CONSOLIDAÇÃO. 
2.2.1 – Eliminação das Participações. 
Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas: 
I - As participações de uma sociedade em outra; 
O valor do investimento da investidora corresponde a uma parcela do patrimônio líquido da investida. 
Assim, na consolidação, eliminamos o investimento da adquirente contra o PL da adquirida. 
Um exemplo para ilustrar esse ponto: 
Maurino, Dadá e Zeca resolveram iniciar um negócio próprio. Estavam muito orgulhosos e confiantes 
quando integralizaram o Capital da “Três Amigos”, fruto de anos de trabalho e economia: R$ 
1.000.000,00, depositado na conta da empresa. 
O lançamento contábil é o seguinte: 
D – Caixa (Ativo) 1.000.000 
C – Capital Social (PL) 1.000.000 
Antes de iniciarem as operações, entretanto, surgiu inesperadamente o que parecia ser uma excelente 
oportunidade de negócios. 
• Somar saldos da mesma natureza ( Ativo, Passivo, Receitas e Despesas)
• Eliminar o investimento contra o PL das controladas
• Identificar e separar a parte dos acionistas não controladores
• Eliminar os saldos, transaçoes, receitas e despesas entre as sociedades
Procedimentos para Consolidação
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Para não “deixar o bonde passar”, resolveram abrir uma controlada integral da “Três Amigos”, para se 
dedicar também à nova oportunidade que surgira. Criaram, assim, a “MDZ empreendimentos” com 
capital de R$ 600.000: 
Contabilização na “MDZ”: 
D – Caixa (Ativo) 600.000 
C – Capital Social (PL) 600.000 
Contabilização na “Três Amigos”: 
D – Investimentos em controlada (Ativo) 600.000 
C – Caixa (Ativo) 600.000 
A abertura da nova empresa demorou um mês, sem que houvesse qualquer outra operação. O Escritório 
de contabilidade enviou o balanço patrimonial das duas empresas: 
Três Amigos 
Caixa 400.000 
Investimento em controlada 600.000 
Total do Ativo 1.000.000 
Patrimônio Líquido 
 
Capital Social 1.000.000 
 
MDZ Empreendimentos 
Caixa 600.000 
Patrimônio Líquido. 
 
Capital Social 600.000 
Zeca elaborou então a seguinte demonstração, que apresentou aos sócios: 
NOSSAS EMPRESAS 
Três Amigos MDZ TOTAL 
Caixa 400.000 600.000 1.000.000 
Investimento em controlada 600.000 
 
600.000 
Capital Social 1.000.000 600.000 1.600.000 
Ao ver a “consolidação” de Zeca, Maurino declarou: 
“Mas esse negócio de empresa é mesmo uma maravilha! Começamos há um mês com um milhão, não 
compramos nada, não vendemos nada, e agora temos duas empresas que, juntas, valem um milhão e 
seiscentos mil! Que beleza!” 
O erro na demonstração do Zeca é não eliminar o investimento em controlada com o Capital Social da 
MDZ. Com isso, tal valor fica em dobro. A demonstração correta ficaria assim: 
NOSSAS EMPRESAS 
Três Amigos MDZ TOTAL Débito Credito Consolidado 
Caixa 400.000 600.000 1.000.000 
 
1.000.000 
Investimento em controlada 600.000 
 
600.000 
 
600.000 - 
Capital Social 1.000.000 600.000 1.600.000 600.000 
 
1.000.000 
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Portanto, na consolidação, teremos sempre ao menos um ajuste: eliminamos o investimento da 
adquirente contra o PL da adquirida. 
(Obs.: o valor do investimento compreende o valor patrimonial, a Mais Valia e o Goodwill). 
Mais um exemplo: 
Supondo os seguintes balanços, sendo que A só possui investimentos em B e que não haja outros valores 
em operações entre as companhias. 
A Mais Valia refere-se unicamente a bens do Imobilizado de B: 
Conta A B Sub total Débito Crédito Consolidado 
Ativo Circulante 1.800 1.100 2.900 
 
2.900 
Realizável a L.P 200 
 
200 
 
200 
Investimento 
 
--Valor patrimonial 500 
 
500 
 
500 
 
--Mais valia 100 
 
100 
 
100 
 
--Goodwill 50 
 
50 
 
50 
 
Imobilizado 3.000 1.500 4.500 100 
 
4.600 
Intangível 
 
50 
 
50 
Passivo 4.150 2.000 6.1506.150 
Patrimônio Líquido. 1.500 600 2.100 500+100 
 
1.500 
Participação de terceiros 
 
100 100 
O valor do investimento de A (500) foi eliminado tendo como contrapartida o PL de B. 
A Mais Valia foi eliminada (agregada) aos itens que lhe deram origem (no caso, o Imobilizado de B) e o 
Goodwill foi transferido para o ativo intangível. 
Como o PL de B é de 600, eliminamos 500 e sobram 100, que se refere à participação de minoritários 
(terceiros). 
Este valor fica demonstrado à parte, no PL consolidado. 
Repare que o PL do Consolidado (excluindo a participação de minoritários) é igual ao PL da 
Controladora. Isto deve acontecer sempre. 
Lançamento de eliminação do investimento no balanço consolidado: 
D – PL consolidado 500 
C – Investimento consolidado 500 
D – Imobilizado Consolidado 100 
C – Investimento Consolidado Mais Valia 100 
 
D – Intangível Consolidado 50 
C – Investimento Consolidado – Goodwill 50 
Pela participação dos minoritários: 
D – PL consolidado 100 
C - PL – participação de terceiros 100 
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Observação: estes lançamentos são extracontábeis, realizados apenas para fins de consolidação. Não 
afetam as demonstrações contábeis individuais da Empresa A e nem da Empresa B. 
2.2.2 – Eliminação dos Saldos de Quaisquer Contas. 
20. Os saldos, transações, receitas e despesas intragrupo (entre as entidades do grupo 
econômico), devem ser eliminados. 
Os saldos mais comuns são contas a receber/a pagar recíprocos, e empréstimos a receber/a pagar. 
Exemplo: 
Vamos retomar as demonstrações acima, supondo que o Realizável a Longo Prazo da Empresa A refere-se 
a um empréstimo no valor de R$ 200,00 para a empresa B, o qual ainda está em aberto. 
Conta A B Subtotal Débito Crédito Consolidado 
Ativo Circulante 1.800 1.100 2.900 
 
2.900 
Realizável a L.P 200 
 
200 
 
200 - 
Investimento 
 
--Valor patrimonial 500 
 
500 
 
500 
 
--Mais valia 100 
 
100 
 
100 
 
--Goodwill 50 
 
50 
 
50 
 
Imobilizado 3.000 1.500 4.500 100 
 
4.600 
Intangível 
 
50 
 
50 
Empréstimo - Empresa A 
 
200 200 200 
 
Restante do Passivo 4.150 1.800 5.950 
 
5.950 
Patrimônio Líquido 1.500 600 2.100 500+100 
 
1.500 
Participação de terceiros 
 
100 100 
Lançamento de eliminação (apenas para fins de consolidação): 
D – Empréstimo a pagar 200 
C – Empréstimo a Controlada 200 
2.2.3 – Eliminação dos Saldos dos Lucros Não Realizados 
No caso das demonstrações consolidadas, considera-se realizado o resultado quando ocorre venda a 
terceiro. 
O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros de curto 
prazo, imobilizado ou intangível. 
No caso do imobilizado, além de excluir o lucro não realizado, é necessário controlar a depreciação 
referente a esse lucro inter-companhias. 
Tal depreciação deve ser eliminada do resultado consolidado. (Trata-se de um processo muito trabalhoso. 
Dificilmente será cobrado em concurso). 
A maioria das questões de lucro não realizado refere-se à venda de estoque. 
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Modelo de cálculo do Lucro nos estoques: 
Valor da Venda 
(-) CMV 
(=) Lucro na operação 
(x) % não vendido a terceiros 
(=) Lucro não realizado 
Exemplo: 
Suponha que a Empresa A vendeu por R$ 700,00 estoques que custaram R$400,00 para a sua controlada 
Empresa B. No encerramento do balanço, 60% destes estoques ainda não haviam sido vendidos a 
terceiros. 
Usando o modelo acima, temos: 
Valor da Venda 700 
(-) CMV (400) 
(=) Lucro na operação 300 
(x) % não vendido a terceiros 60% 
(=) Lucro não realizado 180 
 
 
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3 RESUMO 
1 - O objetivo da consolidação é apresentar as demonstrações contábeis de duas ou mais empresas como 
se fossem as demonstrações de apenas uma entidade. 
2 - As demonstrações devem ter a mesma data base. Se isso for impraticável, a controladora deve utilizar 
as demonstrações mais recentes da controlada, sendo que a diferença de data entre as demonstrações 
não pode ser superior a 2 meses. 
3 - Os balanços que serão consolidados devem ser elaborados de acordo com políticas contábeis 
uniformes. 
 
4 - Um investidor controla a investida se atender aos três requisitos abaixo: 
- Tem poder sobre a investida; 
- Possui retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e 
- Tem capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. 
 
5 - A consolidação se inicia na data em que o investidor obtiver o controle da investida e cessa quando o 
investidor perder o controle. 
6 - A participação dos não controladores (acionistas minoritários) fica no PL consolidado, separadamente 
do patrimônio líquido dos controladores. 
7 – 
 
•Somar saldos da mesma natureza ( Ativo, Passivo, Receitas e 
Despesas)
•Eliminar o investimento contra o PL das controladas
•Identificar e separar a parte dos acionistas não controladores
•Eliminar os saldos, transaçoes, receitas e despesas entre as sociedades
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4 QUESTÕES COMENTADAS 
1) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
A Rodoviária S.A. é uma companhia de capital aberto que detém 55% de participação na Empresa A e 25% 
de participação na Empresa B. Os seguintes balanços individuais foram apresentados por estas três 
entidades no encerramento do ano 2020: 
 
Outras informações: 
• Em dezembro de 2020, a Empresa A efetuou vendas de seus estoques de mercadorias para a Rodoviária 
S.A. Sabe-se que estas vendas foram a prazo (para recebimento no exercício seguinte) e a Rodoviária S.A. 
pagaria R$ 80.000,00 por estes estoques adquiridos. 
• Em 2020, a Empresa B também efetuou vendas de seus estoques de mercadorias para a Rodoviária S.A . 
Sabe-se que estas vendas foram à vista e a Rodoviária S.A. pagou R$ 90.000,00 por estes estoques 
adquiridos. 
• Em 31/12/2020, ao encerrar o seu balanço individual, a Rodoviária S.A. detectou que todos os estoques 
de mercadorias adquiridos de A e B foram vendidos a terceiros. 
• A Rodoviária S.A. detém o controle individual de A. 
• A Rodoviária S.A. possui influência significativa sobre B, mas sem que haja qualquer tipo de controle 
(seja individual ou conjunto). 
• Não há qualquer tipo de ágio envolvido nas operações. 
• A participação dos não controladores no Patrimônio Líquido de A corresponde a 45% de participação. 
Considerando as informações apresentadas, a NBC TG 36 (R3) Demonstrações consolidadas e a NBC TG 18 
(R3) Investimentos em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto, assinale 
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a alternativa que indica, respectivamente, o valor do Ativo e o valor do Patrimônio Líquido a serem 
apresentados no Balanço Patrimonial Consolidado da Rodoviária S.A. 
A) R$ 3.994.344,00 e R$ 1.681.100,00 
B) R$ 4.630.196,00 e R$ 2.236.952,00 
C) R$ 4.074.344,00 e R$ 1.681.100,00 
D) R$ 13.913.074,00 e R$ 7.423.804,00 
Comentários: 
Primeiro, vamos achar o ativo consolidado. 
Ativo Consolidado Valor 
Ativo Total Rodoviária R$ 2.445.356,00 
Ativo Total Empresa A R$ 2.184.840,00 
Total Sem Ajuste R$ 4.630.196,00 
Participação em A -R$ 555.852,00 
Créditos de uma empresa em outra -R$ 80.000,00 
Total ConsolidadoR$ 3.994.344,00 
Já teríamos o gabarito, que é a letra a. 
Mas vamos achar o PL consolidado. 
PL Consolidado Valor 
PL Total Rodoviária R$ 1.226.312,00 
PL Empresa A - Não Controladores (45%) R$ 454.788,00 
Total Consolidado R$ 1.681.100,00 
Gabarito → A. 
 
2) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Em uma situação hipotética, considere que a Sociedade Empresária AMPLA possui 60% de ações da 
Sociedade Empresária SIGA. Tais empresas apresentaram seus balanços (em R$ reais) para fins de 
consolidação, conforme a seguir: 
 
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De acordo com as informações apresentadas anteriormente e, sabendo que Sociedade Empresária 
AMPLA não tem outros investimentos e, ainda, que não houve lucro não realizado nas transações entre 
as duas empresas, assinale a alternativa que contém o valor do ativo não circulante consolidado. 
A) R$ 144.000,00 
B) R$ 145.000,00 
C) R$ 199.000,00 
D) R$ 289.000,00 
Comentários: 
Vamos encontrar o ativo não circulante consolidado. 
Conta Valor 
Ampla R$ 109.000,00 
Siga R$ 90.000,00 
Total Sem Ajuste R$ 199.000,00 
Participação de uma cia em outra -R$ 54.000,00 
Total Consolidado R$ 145.000,00 
Gabarito → B. 
 
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3) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Considere um grupo econômico composto por três empresas: A, B e C. A empresa A é controladora e 
possui 100% das participações societárias de B e C. As referidas empresas apresentam os seguintes 
Balanços Patrimoniais individualizados: 
 
O auditor Spinelli, ao finalizar os serviços de auditoria, verificou que o Balanço Patrimonial de referido 
grupo econômico foi corretamente consolidado e, portanto, apresentava os seguintes valores: 
 
 
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Comentários: 
Devemos eliminar os investimentos de uma cia em outra. 
Devemos eliminar também os saldos devidos entre as companhias. 
O valor do PL terminará sendo o valor do patrimônio líquido da investidora, já que ela possui 100% das 
outras cias. Assim, o balanço consolidado será: 
 
Gabarito → A. 
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4) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Antônio Pedro, auditor contábil experiente, extremamente sistemático e correto na execução de seus 
trabalhos, foi contratado para auditar as demonstrações contábeis de um grupo econômico composto por 
três empresas: Arvoré (Controladora), Blory (Controlada) e Confy (Controlada). Examinando a 
documentação disponibilizada a exames, Antônio Pedro registrou as seguintes observações: 
 
a) A empresa Arvoré possui 100% das participações societárias nas empresas controladas; 
b) As Demonstrações do Resultado das três empresas, de forma individualizada, estavam corretamente 
elaboradas e apresentaram os seguintes resultados: 
Analisando os resultados obtidos com a Consolidação das Demonstrações dos Resultados das empresas 
que compõem o grupo econômico, Antônio Pedro se deparou com os seguintes números: 
• Lucro Bruto: R$ 37.600,00; 
• Despesas/Receitas Operacionais: (R$ 4.650,00); 
• Lucro Líquido do Exercício: R$ 32.950,00. 
Considerando os resultados apresentados na Demonstração do Resultado Consolidada, Antônio Pedro 
chegará à seguinte conclusão: 
A) O valor apresentado para Despesas/Receitas Operacionais é resultante de correta consolidação. 
B) O valor das Despesas/Receitas Operacionais, após a devida consolidação, deveria ser de R$ 11.680,00. 
C) O Lucro Líquido do Exercício, após a devida consolidação, está equivocado, pois o valor correto é R$ 
26.450,00. 
D) Os valores apresentados para Lucro Bruto e Lucro Líquido do Exercício na Demonstração do Resultado 
Consolidada estão corretos. 
Comentários: 
Neste caso, na DRE em tela, devemos fazer o ajuste do resultado de equivalência patrimonial, que deverá 
ser excluído. 
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22 
 
Gabarito → C. 
 
5) (Consulplan/Exame CFC/2020.2) 
O grupo econômico XYZ apresentou as suas demonstrações contábeis consolidadas, possibilitando que o 
usuário desta informação avaliasse a situação financeira geral do referido grupo. Sobre as demonstrações 
financeiras consolidadas, é INCORRETO afirmar que: 
a) Deverão ser excluídas as participações de uma sociedade em outra. 
b) Deverão ser excluídos os saldos de quaisquer contas entre as sociedades. 
c) São as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se 
fossem uma única entidade econômica. 
d) A sociedade controladora poderá optar por excluir das informações consolidadas uma subsidiária que 
apresente uma linha de negócios diferente daquela exercida pelo restante do grupo. 
Comentários: 
Vamos comentar. 
As letras a e b estão corretas. 
Falamos aqui que as participações e os saldos de uma companhia em outra devem ser excluídos. 
A letra c está correta. Na consolidação, as contas são apresentadas como se fossem uma coisa só. 
A letra d é o nosso gabarito. Não é simplesmente por que uma empresa possui uma linha de negócios 
distintas que ela será excluída da consolidação. 
Gabarito → D. 
 
Arvoré Blory Confy Consolidado
Lucro bruto 30.450,00R$ 5.500,00R$ 1.650,00R$ 37.600,00R$ 
Despesas operacionais 4.000,00-R$ 500,00-R$ 150,00-R$ 4.650,00-R$ 
Lucro líquido 26.450,00R$ 5.000,00R$ 1.500,00R$ 32.950,00R$ 
Ajuste (Equiv. Patri) 6.500,00-R$ 
Lucro líquido consolid. 26.450,00R$ 
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6) (Consulplan/Exame CFC/2019.2) 
A Cia Alfa e a Cia Beta apresentavam os seguintes balanços patrimoniais em 31/12/X0: 
 
Em 01/01/X1, a Cia Alfa adquiriu 90% de participação da Cia Beta por R$ 19.800. Na data, o valor de 
mercado do terreno é de R$ 12.000 e na negociação foi atribuído um valor de R$ 5.000 para a marca da 
empresa. Assinale o valor da conta “Participações de não Controladores” no balanço patrimonial 
consolidado em 01/01/X1 com base na NBC TSP 17 – Demonstrações Contábeis Consolidadas, 
considerando apenas os dados apresentados. 
A) R$ 1.500. 
B) R$ 1.700. 
C) R$ 1.980. 
D) R$ 2.200 
Comentários: 
A Cia Alfa pagou R$ 19.800 por 90% de participação em Beta. 
Mas a participação deve ser avaliada a valor justo. 
Vejam que o terreno tem um valor de R$ 10.000,00 e foi avaliado a R$ 12.000,00, ou seja, um ágio de 
2.000,00. 
Quanto à marca, tem valor de R$ 0,00, e foi avaliada a R$ 5.000,00. 
Você está adquirindo 90% de Beta. O valor dos ativos de Beta é 15.000. Portanto, você está adquirindo 
15.000 x 90% = R$ 13.500,00. 
O valor de mercado será os R$ 15.000 + 2.000 (a mais pelo terreno) + 5.000 (pela marca) = R$ 22.000,00. 
Todavia, esse é o valor de mercado para 100%. Estamos adquirindo apenas 90%. 
R$ 22.000,00 x 90% = R$ 19.800,00. 
Este é exatamente o valor pago. Ou seja, pagamos exatamente o valor de mercado. 
Portanto, na consolidação, fica assim: 
– Participação dos controladores: R$ 22.000,00 x 90% = R$ 19.800,00. 
– Participação dos não controladores: R$ 22.000,00 x 10% = R$ 2.200,00. 
Gabarito → D 
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7) (Consulplan/Exame CFC/2019.2) 
A Sociedade Empresária Alfa e a Sociedade Empresária Beta apresentaram os seguintes Balanços 
Patrimoniais não consolidados e encerrados em 31/12/2017. A Sociedade Empresária Alfa é controladora 
da Sociedade Empresária Beta e avalia o investimento pelo métododa equivalência patrimonial. 
 
Outras informações: 
• Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por R$ 300.000,00, 
com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se encontra nos estoques de Alfa. • No 
Balanço Patrimonial não consolidado de Alfa, a conta Investimentos em Beta não contém qualquer tipo 
de ágio. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 36 (R3) – Demonstrações consolidadas 
e ITG 09 (R1) – Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações 
consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial, assinale o saldo em Ativo Circulante que 
deveria ser divulgado pela Sociedade Empresária Alfa em seu Balanço Patrimonial Consolidado em 
31/12/2017. 
A) R$ 970.000. 
B) R$ 1.195.000. 
C) R$ 1.270.000. 
D) R$ 1.570.000 
Comentários: 
Vamos lá. 
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Ativo Circulante Total 
Alfa R$ 770.000,00 
Beta R$ 800.000,00 
Total Sem Ajuste R$ 1.570.000,00 
Contas a pagar -R$ 300.000,00 
Lucro não realizado nos estoques -R$ 75.000,00 
Total Com Ajuste R$ 1.195.000,00 
 
Gabarito → B. 
 
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5 LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
A Rodoviária S.A. é uma companhia de capital aberto que detém 55% de participação na Empresa A e 25% 
de participação na Empresa B. Os seguintes balanços individuais foram apresentados por estas três 
entidades no encerramento do ano 2020: 
 
Outras informações: 
• Em dezembro de 2020, a Empresa A efetuou vendas de seus estoques de mercadorias para a Rodoviária 
S.A. Sabe-se que estas vendas foram a prazo (para recebimento no exercício seguinte) e a Rodoviária S.A. 
pagaria R$ 80.000,00 por estes estoques adquiridos. 
• Em 2020, a Empresa B também efetuou vendas de seus estoques de mercadorias para a Rodoviária S.A. 
Sabe-se que estas vendas foram à vista e a Rodoviária S.A. pagou R$ 90.000,00 por estes estoques 
adquiridos. 
• Em 31/12/2020, ao encerrar o seu balanço individual, a Rodoviária S.A. detectou que todos os estoques 
de mercadorias adquiridos de A e B foram vendidos a terceiros. 
• A Rodoviária S.A. detém o controle individual de A. 
• A Rodoviária S.A. possui influência significativa sobre B, mas sem que haja qualquer tipo de controle 
(seja individual ou conjunto). 
• Não há qualquer tipo de ágio envolvido nas operações. 
• A participação dos não controladores no Patrimônio Líquido de A corresponde a 45% de participação. 
Considerando as informações apresentadas, a NBC TG 36 (R3) Demonstrações consolidadas e a NBC TG 18 
(R3) Investimentos em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto, assinale 
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a alternativa que indica, respectivamente, o valor do Ativo e o valor do Patrimônio Líquido a serem 
apresentados no Balanço Patrimonial Consolidado da Rodoviária S.A. 
A) R$ 3.994.344,00 e R$ 1.681.100,00 
B) R$ 4.630.196,00 e R$ 2.236.952,00 
C) R$ 4.074.344,00 e R$ 1.681.100,00 
D) R$ 13.913.074,00 e R$ 7.423.804,00 
2) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Em uma situação hipotética, considere que a Sociedade Empresária AMPLA possui 60% de ações da 
Sociedade Empresária SIGA. Tais empresas apresentaram seus balanços (em R$ reais) para fins de 
consolidação, conforme a seguir: 
 
De acordo com as informações apresentadas anteriormente e, sabendo que Sociedade Empresária 
AMPLA não tem outros investimentos e, ainda, que não houve lucro não realizado nas transações entre 
as duas empresas, assinale a alternativa que contém o valor do ativo não circulante consolidado. 
A) R$ 144.000,00 
B) R$ 145.000,00 
C) R$ 199.000,00 
D) R$ 289.000,00 
 
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3) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Considere um grupo econômico composto por três empresas: A, B e C. A empresa A é controladora e 
possui 100% das participações societárias de B e C. As referidas empresas apresentam os seguintes 
Balanços Patrimoniais individualizados: 
 
O auditor Spinelli, ao finalizar os serviços de auditoria, verificou que o Balanço Patrimonial de referido 
grupo econômico foi corretamente consolidado e, portanto, apresentava os seguintes valores: 
 
 
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4) (Consulplan/Exame CFC/2021.1) 
Antônio Pedro, auditor contábil experiente, extremamente sistemático e correto na execução de seus 
trabalhos, foi contratado para auditar as demonstrações contábeis de um grupo econômico composto por 
três empresas: Arvoré (Controladora), Blory (Controlada) e Confy (Controlada). Examinando a 
documentação disponibilizada a exames, Antônio Pedro registrou as seguintes observações: 
 
a) A empresa Arvoré possui 100% das participações societárias nas empresas controladas; 
b) As Demonstrações do Resultado das três empresas, de forma individualizada, estavam corretamente 
elaboradas e apresentaram os seguintes resultados: 
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Analisando os resultados obtidos com a Consolidação das Demonstrações dos Resultados das empresas 
que compõem o grupo econômico, Antônio Pedro se deparou com os seguintes números: 
• Lucro Bruto: R$ 37.600,00; 
• Despesas/Receitas Operacionais: (R$ 4.650,00); 
• Lucro Líquido do Exercício: R$ 32.950,00. 
Considerando os resultados apresentados na Demonstração do Resultado Consolidada, Antônio Pedro 
chegará à seguinte conclusão: 
A) O valor apresentado para Despesas/Receitas Operacionais é resultante de correta consolidação. 
B) O valor das Despesas/Receitas Operacionais, após a devida consolidação, deveria ser de R$ 11.680,00. 
C) O Lucro Líquido do Exercício, após a devida consolidação, está equivocado, pois o valor correto é R$ 
26.450,00. 
D) Os valores apresentados para Lucro Bruto e Lucro Líquido do Exercício na Demonstração do Resultado 
Consolidada estão corretos. 
5) (Consulplan/Exame CFC/2020.2) 
O grupo econômico XYZ apresentou as suas demonstrações contábeis consolidadas, possibilitando que o 
usuário desta informação avaliasse a situação financeira geral do referido grupo. Sobre as demonstrações 
financeiras consolidadas, é INCORRETO afirmar que: 
a) Deverão ser excluídas as participações de uma sociedade em outra. 
b) Deverão ser excluídos os saldos de quaisquer contas entre as sociedades. 
c) São as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se 
fossem uma única entidade econômica. 
d) A sociedade controladora poderá optar por excluir das informações consolidadas uma subsidiária que 
apresente uma linha de negócios diferente daquela exercida pelo restante do grupo. 
6) (Consulplan/Exame CFC/2019.2) 
A Cia Alfa e a Cia Beta apresentavam os seguintes balanços patrimoniais em 31/12/X0: 
 
Em 01/01/X1, a Cia Alfa adquiriu 90% de participação da Cia Beta por R$ 19.800. Na data, o valor de 
mercado do terreno é de R$ 12.000 e na negociação foi atribuído um valor de R$ 5.000 para a marca da 
empresa. Assinale o valor da conta “Participações de não Controladores” no balanço patrimonial 
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consolidado em 01/01/X1 com base na NBC TSP 17 – Demonstrações Contábeis Consolidadas, 
considerando apenas os dados apresentados. 
A) R$ 1.500. 
B) R$ 1.700. 
C) R$ 1.980. 
D) R$ 2.200 
7) (Consulplan/Exame CFC/2019.2) 
A Sociedade Empresária Alfa e a Sociedade Empresária Beta apresentaram os seguintes Balanços 
Patrimoniaisnão consolidados e encerrados em 31/12/2017. A Sociedade Empresária Alfa é controladora 
da Sociedade Empresária Beta e avalia o investimento pelo método da equivalência patrimonial. 
 
Outras informações: 
• Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por R$ 300.000,00, 
com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se encontra nos estoques de Alfa. • No 
Balanço Patrimonial não consolidado de Alfa, a conta Investimentos em Beta não contém qualquer tipo 
de ágio. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 36 (R3) – Demonstrações consolidadas 
e ITG 09 (R1) – Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações 
consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial, assinale o saldo em Ativo Circulante que 
deveria ser divulgado pela Sociedade Empresária Alfa em seu Balanço Patrimonial Consolidado em 
31/12/2017. 
A) R$ 970.000. 
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B) R$ 1.195.000. 
C) R$ 1.270.000. 
D) R$ 1.570.000 
6 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
 
QUESTÕES GABARITO 
1 A 
2 B 
3 A 
4 C 
5 D 
6 D 
7 B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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