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SILVICULTURA: ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção das florestas nativas e plantadas (aspectos ecológicos, científicos, econômicos e sociais). FLORESTAS NATIVAS: tratamento de transformação, manutenção, colheita e regeneração (natural ou artificial) FLORESTAS PLANTADAS: produção de sementes ou clones, produção de mudas, preparo do terreno, plantio, manutenção, colheita, condução, renovação do povoamento. OBJETIVOS DA SILVICULTURA: oferecer a sociedade bens e serviços de origem florestal de alta qualidade e baixo custo econômico, social e ambiental. FUNÇÕES DA FLORESTA Ambientais e de proteção: Clima (sequestro de CO2, amenização do clima, formação de massas de ar úmido); Solo (proteção contra insolação e erosão, recuperação e fixação de dunas e areais); recursos naturais (proteção de mananciais e margens de corpos de agua, habitat da fauna nativa) Funções econômicas: Atividades madeireiras (fibras de madeira, partículas, laminas, madeira serrada, lenha, carvão); Atividades não madeireiras (alcatrão, resina e gomas, óleos essenciais, lubrificantes e ceras, combustíveis, alimentos, fibras diversas, cortiça, tanino, medicamentos. Funções sociais e culturais: lazer e recreação, educação ambiental, manutenção de populações FASES DA SILVICULTURA DE FLORESTAS PLANTADAS •Escolha da espécie •Obtenção de material reprodutivo: –Produção de sementes; –Produção de clones (mono/multi); •Produção de mudas (viveiros); •Formação de povoamentos; •Manutenção; •Colheita. REGENERAÇÃO FLORESTAL REGENERAÇÃO FLORESTAL OU REPRODUÇÃO FLORESTAL: substituição das árvores colhidas para garantira a continuidade do povoamento florestal. ARTIFICIAL: seleção das espécies, cobertura rápida do solo, povoamento mais uniforme. NATURAL: baixo custo, biodiversidade. COMPOSTA: vantagens e desvantagens de ambos os métodos PREPARO DO TERRENO 1°: Remoção dos restos de vegetação e obstáculos; -Tratamento mecanizado: retirada previa de plantas de maior diâmetro -Queima controlada: barato, porem perigoso – aceiros. -Tratamento químico: herbicidas. 2°: Destoca; -Plantios extensivos -Trator pneumático ou de esteira 3°: Enleiramento; -Pilhas da vegetação derrubada em curva de nível ou queimadas. PREPARO DO SOLO - Preparo físico: aração, gradagem, nivelamento, terraceamento - Preparo químico: analise do solo, correção - controle de formigas: iscas granuladas (período seco), inseticidas (períodos úmidos) IMPLANTAÇÃO DO POVOAMENTO FLORESTAL Planejamento inicial: área, mudas, espaçamento, espécie. SEMEADURA DIRETA: sementes grandes, menor custo, ressemeadura. MUDAS: maior produtividade, distribuição espacial regular, povoamentos homogêneos, maior custo, raízes nuas ou em tubetes. ABERTURA DE COVAS OU SULCOS: •De acordo com o espaçamento da espécie; •30 a 70 cm de profundidade. TRATAMENTOS SILVOCULTURAIS: Intervenções no povoamento, da regeneração até a colheita, com o objetivo de reduzir a concorrência entre material plantado e invasor, bem como melhorar a qualidade do produto de interesse. FORMAS: capina e roçada, fertilização complementar, desbaste, desrama, colheita, DESBROTA/DESRAMA - DESBASTE – COLHEITA Objetiva-se com essas técnicas agregar valor a madeira, aumentando o diâmetro, retirando os nós, etc. DESBROTA,DESRAMA OU PODA: eliminação dos ramos laterais. Objetiva-se obter toras sem nós e consequentemente de maior resistência física. Deve ser realizada logo após o fechamento da copa e a uma altura mínima de 2m. VANTAGENS: permitir acesso ao talhão para inspeção, reduz risco de incêndios, facilita o corte, produz madeira livre de nós na base. Feita nos primeiros anos de plantio. Primeira desrama é feita até 2 ou 3m de altura e deve ser feita na primavera, a fim de promover a rápida cicatrização das feridas DESBASTES: retirada de algumas arvores durante o período de desenvolvimento da floresta, diminuindo a competição entre plantas. Maiores taxas de crescimento, aumentando o volume de madeira por planta. Se realiza em ciclos longos de corte, não deixando a floresta totalmente exposta. TIPOS DE DESBASTES SISTEMÁTICO: retirada de plantas sem avaliação previa, utilizado em povoamentos uniformes, sistema simples e barato. Retira-se todas as arvores da linha, e a proxima linha não sofre interferência. •Vantagens: Mecanização da operação Facilidade de exploração dos povoamentos •Desvantagens: Ignora os valores atuais e percentuais da árvore, cortando qualquer indivíduo, quer seja de boa ou má qualidade É recomendado para produção de madeira para celulose, energia e aglomerados, pois não se preocupa com a qualidade da madeira SELETIVO: retirada de plantas segundo características pré estabelecidas que variam de acordo com a destinação da produção, escolha das arvores necessita de previa seleção no campo. Metodo trabalhoso, porem permite melhores resultados. Melhor crescimento em altura, tronco mais cônico, MÉTODO DE EXPLORAÇÃO COM REMANESCENTES: consiste em selecionar as melhores árvores (50 a 200) por hectare e não derrubá-las no momento do primeiro corte aos 7 anos. Tais árvores são novamente poupadas no corte da rebrota aos 14 anos. Essas árvores remanescentes são retiradas somente após o terceiro corte da brotação, por volta dos 21 a 23 anos. Objetivo de produzir árvores com maiores dimensões, agregando valor à matéria-prima para o uso na indústria de serraria e laminação. PLANEJAMENTO: recursos financeiros e tempo, período apropriado, mão de obra, equipamentos, insumos, transporte, idade de corte. São 3 ciclos de corte para uma mesma muda original (REBROTA geralmente 7, 14 e 21 anos) Quando um talhão atinge a idade para o primeiro corte, deve-se efetuar a limpeza do local. Depois da limpeza, mas antes do corte, deve-se proceder uma vistoria para controle das formigas, que são muito danosas e impedem a rebrota das cepas. SISTEMA DE TORAS LONGAS: faz-se o desgalhamento e o destopo da arvore. SISTEMA DE TORAS CURTAS: todos os trabalhos complementares ao corte são realizados no próprio local onde a arvore foi derrubada, baixa agressão ao meio ambiente. SISTEMAS DE ARVORES INTEIRAS: utilizada no caso de futura utilização da biomassa para energia ou processo, pois os restos das arvores ficam concentradas em um único local. Utiliza-se esse sistema somente se as raízes tiverem valor comercial interessante. CORTE Semi-mecanizada (motosserra) ou mecanizado (maquinários) RESÍDUOS DA COLHEITA: a distribuição dos resíduos da colheita está diretamente relacionada com o sistema que será adotado para o novo ciclo florestal TALHADIA: é a condução do crescimento dos brotos nas cepas da floresta recém cortada. Crescimento inicial alto, maior proteção do solo, menor custo de formação. Cuidar com compactação do solo COLHEITA: deixa a cepa com 10 a 15 cm de altura. MANEJO: adubação semelhante a do plantio e combate às formigas cortadeiras; retirada dos brotos inferiores, deixando 1 ou 2 por cepa para compensar as falhas, quando apresentarem aproximadamente 3 a 4 m de altura. DESBROTA: a desbrota pode ser realizada de maneira manual ou semi-mecanizada, utilizando-se uma motor- roçadora. REFORMA: Replantio da floresta – troca de material genético ou do espaçamento Princípios de Dendrometria Conhecimento sobre os recursos existentes se dá através da medição ou estimaçãode atributos das árvores e das florestas, por meio de instrumentos e métodos apropriados. Quando haviam florestas em abundância, os compradores e vendedores não exigiam medidas quantitativas rigorosas. Porém com a elevação dos preços da madeira, houve a exigência de um maior controle do dimensionamento para comercialização e também produção (manejo) da madeira. Dendrometria: Ramo da ciência florestal que trata da medição da árvore, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo. Inclui: Silvimensuração, Silvimetria, Dasometria, Medição florestal, Mensuração florestal. É o estudo, a investigação e o desenvolvimento de métodos para determinação das dimensões de árvores em pé, submersa ou ao ar livre e de seus produtos; dos volumes de árvores individuais e de florestas e seus produtos; e predição de relações de crescimento e incremento de árvores e florestas. Importância: Comercialização (compra e venda de madeira); Manejo florestal (Inventários florestais); Pesquisa (aprimoramento de métodos de mensuração e tratos culturais em silvicultura). Medidas Diretas: medidas determináveis, mede-se diâmetros e circunferências dos troncos das árvores, comprimento de toras, espessura da casca, altura das árvores abatidas, entre outras. Medidas Indiretas: Medidas estimáveis (que estão fora do alcance direto do homem, sendo necessário, muitas vezes, a utilização de métodos óticos), mede-se a altura e o volume das árvores em pé. A escolha das medidas devem ser feitas de acordo com a facilidade e a velocidade com que as medidas podem ser realizadas; a exatidão com que elas podem ser feitas; e a correlação entre as medidas e as características para as quais se deseja uma estimativa. Todas com o objetivo de reduzir o erro. Diâmetro: variável mais importante, serve para diferenciar ainda que empiricamente árvores finas de árvores grossas. Fácil acesso e medição, Base para muitos outros cálculos; Permite calcular a densidade da floresta em termos de área basal; Permite conhecer a estrutura expressa pela distribuição diamétrica. DAP (Diâmetro na Altura do Peito) = 1,30m. Largamente difundida, é uma posição que facilita o trabalho e manuseio dos instrumentos de medição, é mais fácil em caso de medição de sapopemas e é uma forma de padronização. Importante ser realizado no local correto em cada árvore. Instrumentos medidores de diâmetro: Suta; Fita métrica (Fita diamétrica); Régua de Biltmore; Régua Comum; Garfo de Diâmetro. Suta: Usada principalmente para árvores em pé. Consiste de uma régua graduada, conectada a dois braços perpendiculares, sendo um fixo e o outro móvel. (tipo paquímetro). Aspectos importantes a serem observados para medições corretas: A régua graduada deve ser reta e firme; a escala deve ser bem visível; os braços devem ser paralelos e estarem no mesmo plano longitudinal; recomenda-se fazer 2 medidas em árvores com seção transversal irregular (elíptica), uma no sentido do eixo maior e outra no sentido do eixo menor. Desvantagens: Imprecisão (braços desajustados) e árvores muito grossas (sutas grandes, difíceis de serem carregadas e manejadas). Fita Métrica: mede a circunferência. Vantagens: Fácil aquisição e baixo custo, comodidade no transporte, não apresenta desajustes (evitar a formação de barrigas) e a fita só exige uma medida. Fita Diamétrica: fitas graduadas em intervalos de Comparação Suta e Fita Métrica: Suta, diferentes pessoas = diferentes medidas. Fita métrica: erro sistemático constante. Régua de Biltmore: Usada somente em trabalhos grosseiros, é uma régua de comprimento variável, com graduação especial. Ao medir-se o diâmetro a régua deve ficar encostada à árvore, observando-se ainda as seguintes condições: o olho do operador deve ficar a uma distância pré-fixada da régua, a régua deve ser mantida em posição perpendicular ao eixo da árvore e o operador deve visualizar a marca zero da régua. Observação: A régua de Biltmore é um instrumento obsoleto, e em crescente desuso. Recomenda-se o seu uso apenas em situações extremas. Régua comum: Medir árvores abatidas e seccionadas. Altura: Segunda variável mais importantes, Menos acessível que o diâmetro, tem seu estudo justificado por: Obtém-se o volume da árvore; Incremento em altura = ordenamento da produção e tratos culturais; e é indicador de qualidade do sítio. Formas de medir a altura: 1) Árvore abatida: Medição direta, com fita métrica (Altura comercial: Até a base da copa e Altura total: Até o topo). 1) Árvore em pé: Direta (Trena); Indireta (Hipsômetros); Expedita (estimativas do operador a olho desarmado). Tipos de Altura: ● Altura Total (h): da base até o topo da árvore ● Altura Comercial (hC) : É definida com a parte do fuste que pode utilizar para venda. ● Altura da Copa: É a altura total menos a altura comercial, ou seja, o comprimento da copa. ● Altura do Tôco: É a distância entre a superfície do solo e a porção do tronco deixada no campo após o corte da árvore. ● Altura média aritmética (h): É a média aritmética das alturas consideradas em um talhão. Dificuldades na medição de alturas: Dificuldade de visualização do topo (ápice); Dificuldade de encontrar uma direção/distância horizontal conveniente; Tempo gasto; Erros que podem ser cometidos (necessita muita atenção); Ocorrência de sub-bosque; Definição da altura comercial (subjetiva). Cuidados na medição de altura: Evitar medir árvores inclinadas. Neste caso observar a projeção do topo; Evitar medição em dias de vento; Escolher pontos onde se possa ver tanto a base como o ápice; Posicionar-se a uma distância horizontal superior à altura da árvore. Medição Direta: Réguas graduadas (Altura de mudas, em viveiro, vasos ou estufas ou nas medições de plantios recentes), Varas graduadas (Árvores com altura inferior a 10 metros), e Trenas (Poderiam ser utilizadas – subindo na árvore! Serviço muito arriscado e impraticável). Medição Indireta: Clinômetro, Hipsômetro e Relação de Triângulos. Medida sem instrumento: medir a árvore pelo tamanho de sua sombra. Volume: O volume é a variável mais utilizada no diagnóstico potencial madeireiro de uma floresta. Aprender a calcular o volume de UMA árvore = determinar o volume de uma floresta inteira Fator Forma: Variações na forma do tronco. Fator forma: constante que deve ser multiplicada pelo volume calculado para se obter o volume “real” da planta em pé. Principais métodos de determinação de volume: deslocamento de água (xilômetro), peso e cubagem. Deslocamento de água: Princípio de Arquimedes: "a perda aparente de peso de um corpo imerso ou flutuante em um líquido é igual ao peso do líquido que ele desloca". Método preciso: entretanto é usado apenas para pequenas amostras. Xilômetro: Tanque graduado com água, coloca a peça de madeira emergida e faz a diferença de leitura entre os volumes final e inicial. Peso: conhecendo a densidade da madeira, chega-se ao volume. Cubagem: método mais utilizado na prática, baseia-se no diâmetro e na altura. Determinação do vigor: deve ser prática constante. Tem como meta: Calcular o volume real de espécies de grande valor econômico e ordenar as operações decompra e venda. Os troncos das árvores não são perfeitamente regulares: faz-se subdivisão em seções menores, calcula-se o volume de cada secção individualmente, e depois soma. Em geral, as medições diamétricas são efetuadas a partir da extremidade superior dos tocos, sendo que para uma maior precisão devem ser o menor possível: posições variam desde 0,10m, 0,30m, 1,30m e, a partir daí, de 2,0m em 2,0m ou 1,0m em 1,0m para cada seção. Outros níveis poderão ser estabelecidos dependendo da precisão desejada e da regularidade do tronco. INVENTÁRIO FLORESTAL Dendrologia: Ramo da botânica que estuda as plantas lenhosas, principalmente árvores e arbustos, e as suas madeiras. Espécies com importância econômica, classificando-as sob o ponto de vista sistemático e fitogeográfico e do crescimento do tronco e da produção madeireira. Engloba as seguintes áreas: nomenclatura de árvores, classificação de árvores, reconhecimento de árvores, distribuição das árvores e a importância das espécies florestais Importância: Reconhecimento da identidade botânica das espécies e uso adequado dos recursos florestais - manejo sustentável, conservação de áreas naturais e restauração de áreas degradadas. Nomenclatura das Árvores: Conhecer o nome das plantas é necessidade básica para toda e qualquer atividade florestal. A identificação correta facilita o acesso ao conhecimento já existente sobre uma determinada espécie. As árvores são nomeadas: nomenclatura científica e nomes comuns. Classificação das árvores: caracterização da família botânica (Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie). Reconhecimento das árvores: Através de características morfológicas, chaves e manuais. Distribuição das árvores: Como as árvores estão distribuídas nas zonas climáticas e formações florestais. Diferentes regiões e climas = vegetação típica. Importância das espécies florestais: A importância ecológica e econômica de espécies arbóreas. Anatomia da madeira, tecnologia da madeira e outros produtos, cultivo das espécies arbóreas e manejo de florestas (Silvicultura). Inventário Florestal: Levantamento estatístico de uma floresta com o objetivo de conhecer o seu potencial de manejo para produção de madeira ou outro produto florestal. Visa fornecer informações quantitativas e qualitativas. Uso do conhecimento em DENDROMETRIA e DENDROLOGIA. Aplicações: Reconhecimento, diagnóstico e avaliação dos campos florestais. Manejo florestal: Tratos culturais em florestas reformadas e/ou com potencial exploratório. Como é realizado: Amostragem, parcelas e unidades amostrais. Parcelas e unidades amostrais: parte da população em estudo. Objetivos: Facilitar as operações; Medidas em áreas mais homogêneas; Diminuir o erro do inventário florestal. Forma e tamanho das unidades amostrais: circulares, quadradas ou retangulares. Dimensões: Depende da homogeneidade da área, do objetivo do inventário e da técnica de amostragem utilizada. Técnicas de amostragem: Amostragem aleatória simples; Amostragem sistemática; Amostragem em conglomerados. Amostragem aleatória simples: A área é subdividida em áreas menores com dimensões definidas, enumera-se as áreas e as amostras selecionadas a partir de SORTEIO. Vantagem: Todos os indivíduos têm a mesma chance de ser sorteado. Desvantagem: Distribuição irregular dificulta o caminhamento na área de trabalho. Mais indicado para áreas pequenas e com características mais ou menos homogêneas Amostragem sistemática: Defini-se uma linha base para caminhamento, instala-se a unidade amostral padrão para coleta e faz-se a coleta de dados em dimensões amostrais e distâncias entre faixas fixas. Vantagens: Muito utilizada pela praticidade e rapidez, menor custo amostral e é indicado para áreas heterogêneas. Amostragem em conglomerados: Formato de cruz, quatro subunidades a cada ¼ de hectare (10 x 250m). Aplicado em áreas extensas, com nível razoável de heterogeneidade. Método tradicional em levantamentos florestais. Técnicas de coleta de dados: Inventário piloto, Estratificação, Inventário a 100%, Parcelas temporárias e Parcelas permanentes. Inventário piloto: Levantamento prévio – “pré-inventário”. Objetivo de definir o plano amostral: tamanho da equipe envolvida, número de unidades amostrais, etc. Pouco utilizado na prática: necessidade de mão de obra para a coleta de dados a campo. Estratificação: Estrato são extensões de florestas com características similares, usada quando existem vários tipos de floresta em uma mesma área. Reduz a variância dentro de cada estrato. A melhor forma de estratificar é combinar diversidade botânica com estoque volumétrico Inventário a 100%: Completa enumeração, TODOS os indivíduos são abordados, porém é uma prática onerosa e difícil. Uso: Planejamento de estradas, locação de pátios e seleção de árvores destinadas ao corte e atividades pré-exploratórias em mapeamento de espécies. Parcelas temporárias: Realiza-se uma medição e abandona-se. As informações permanecem válidas por longo período de tempo. Objetivo: informar a situação na ocasião do levantamento. Principal uso: viabilidade de projetos a serem instalados. Métodos de medição: Medidas dendrométricas (altura e diâmetro) e recolhimento de material botânico (exsicatas) – identificação científica das espécies. Parcelas permanentes: Objetivo: Analisar alterações e impactos causados pela exploração e servir de base para o monitoramento de recuperação, crescimento florestal remanescente. Áreas de concessão de manejo (IBAMA): PP é obrigatória. Parcelas Interligadas ao SisPP (Sistema Nacional de Parcelas Permanentes). Proporção e distribuição (Previsto pelo SisPP): ● Para cada 250 hectare explorados - 1ha de parcela é instalado como Parcela Permanente; ● Parcela testemunha – área não manejada; ● Em áreas com diferentes formações florestais, deve-se fazer a estratificação prévia da área para distribuição das parcelas em campo. ● Parcelas são subdivididas para facilitar a medição (1- parcela 250x10m; 2- sub parcela de 10x10m; 3- micro parcela de 1x10m). Medições: Técnico florestal, Botânico treinado e um ajudante. Marcação das árvores avaliadas