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ATIVIDADES 5 ANO ENSINO RELIGIOSO

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5º ANO: ENSINO RELIGIOSO
KI
TD
OPROFESSORKI
TD
OPROFESSOR
BNCCBNCC
Desenvolvido por pedagogo, mestre e doutorando em geografia.
 
Todos os Direitos Reservados | Copyright © 2021
De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma
indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e
tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela
tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre
transmitia muita felicidade por onde passava.
 
Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou
preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários
rituais de cura e rezas para salvar a querida
indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.
 
Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da
menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e
o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais
regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada,
com água e muitas lágrimas.
 
Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro
da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem
branquinha por dentro (da cor de Mani). Em
homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à
planta. 
 
Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para
fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome
de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da
indiazinha morta) e oca (habitação indígena). 
As histórias mitológicas contam que Ganesha é filho de
Shiva. Uma dia quando a esposa de Shiva, Parvati,
estava se sentindo só, ela resolve criar um filho para
lhe fazer companhia, Ganesha. 
Enquanto ela tomava banho ela pediu que o filho não
deixasse ninguém entrar em casa. Porém, nesse dia,
Shiva chegou mais cedo do que se esperava e brigou
com o menino que o impedia de entrar na própria casa.
Nessa briga o menino perde a cabeça para o tridente
de Shiva. 
Quando a mãe vê, chora e explica o que aconteceu para
o marido. Shiva lhe dá de volta a vida e para isso
substitui sua cabeça com a do primeiro animal que
aparece, um elefante…
(EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos sagrados de diferentes culturas e tradições religiosas como recurso para
preservar a memória. Mitos nas tradições religiosas.
NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
LENDA DA MANDIOCA
GANESHA: A HISTÓRIA DO MENINO QUE SE TORNOU
UM DEUS
A lenda da mandioca é um exemplo do folclore dos
índios tupis.
De acordo com o texto, como surgiu a palavra
mandioca?
_____________________________________________________________________
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A LENDA DO GUARANÁ
LEITURA
De acordo com o folclore amazônico, um casal de índios
mawés (tronco linguístico tupi) desejava muito ter um
filho. Certo dia resolveram pedir um filho para Tupã
(uma das principais divindades da mitologia tupi-
guarani).
Tupã ouviu os pedidos daquele bondoso casal e
resolveu dar-lhes um menino. Ao crescer, o filho
desejado do casal tornou-se um lindo jovem bom e
generoso.
Com inveja da bondade, paz e generosidade do jovem
índio, Jurupari (divindade do mau e das trevas)
resolveu eliminá-lo. Transformou-se numa cobra
venenosa e picou o jovem índio, quando este estava nas
matas, levando-o a morte.
Então, Tupã enviou fortes trovões e relâmpagos para as
proximidades da aldeia. Triste e chorando muito, a mãe
do índio morto acreditou que eram sinais para que ela
enterrasse os olhos dele em solo próximo à aldeia.
Dos olhos dele nasceram plantas que deram lindos e
saborosos frutos, cujas sementes pareciam com os
olhos negros do jovem e bom índio morto.
Surgiu assim, de acordo com esta linda lenda indígena
da Amazônia, o guaraná.
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes,
desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse
monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte
e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. 
Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que
deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que
os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram
matar o Minotauro, porém acabavam se perdendo no
labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de
Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o Minotauro.
Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um
novelo de lã e uma espada. 
O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um
golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia
marcado todo o caminho percorrido.
Os incas, assim como diversos povos pré-colombianos,
possuíam mitos de origem que explicavam, de acordo
com sua visão de mundo, o surgimento da humanidade
e de outras práticas do cotidiano. Um desses mitos
incas pode ser extraído dos relatos de Garcilaso de la
Vega, escritor espanhol do século XVI.
Segundo esses relatos, o Sol teve piedade dos homens
por viverem de maneira inculta e incivilizada. Assim,
deu instrução e conhecimento a eles, ordenando-lhes
que o adorassem. Isso aconteceu quando irmãos
cósmicos foram enviados à Terra para criarem locais
de adoração para o Sol e para serem responsáveis
diretos pela instrução e civilização da humanidade.
(EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições religiosas.
NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
O MINOTAURO 
A MITOLOGIA INCA
O Minotauro tinha corpo de _______________ e cabeça
de ___________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
O que acontecia com quem tentava matar o
minotauro?
Os incas formaram uma das grandes civilizações pré-
colombianas e desenvolveram-se na região andina.
A sociedade inca era estratificada em classes sociais,
sendo o imperador e a nobreza os que ocupavam as
posições mais elevadas. Os incas cobravam impostos
dos povos que haviam conquistado, e seu império
surgiu de uma centralização política que aconteceu no
século XV. 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Segundo o texto acima, quem deu instruções e
conhecimento aos homens?
ÍNDIOS ARARA
Um mito de origem do mundo terreno explica o padrão
de dispersão territorial que historicamente os Arara
mantinham no interflúvio Tapajós-Tocantins.
Originado num cataclismo celeste causado por uma
enorme briga entre parentes, o mundo terreno foi o
palco de um acordo político entre aqueles que, por
serem causadores da tragédia inaugural, foram
condenados a viver no chão. 
A divisão em pequenos subgrupos, independentes e
autônomos, mas integrados numa rede de prestação
intercomunitária, sobretudo para as temporadas de
caça e festas, teria sido estabelecida como uma espécie 
LEITURA
http://www.suapesquisa.com/grecia/creta.htm
de pacto a garantir a não repetição dos conflitos que
deram origem à vida terrena. Também o etnônimo de
que se servem tem relação com o mito de origem:
Ukarãngmã - quase que literalmente "povo das araras
vermelhas"- é como se denominam, numa referência à
participação que aqueles pássaros teriam tido logo
após a tragédia que deu origem ao mundo terreno. No
mito, foram as araras vermelhas que tentaram levar
de volta aos céus muitos dos que de lá caíram.
Falantes de uma língua da família Karib, os Arara
pertencem à mesma sub-família dialetal - também
chamada de Arara - que incluía os Apiacá do Tocantins
(extintos), os Yaruma (extintos) e os Ikpeng, hoje no
Parque Indígena do Xingu, povos que viviam dispersos
por um amplo território que abarcava todo o vale do
alto e médio Xingu e o rio Iriri. Em termos geográficos,
os povos indígenas desta sub-família Arara ocupam
uma posição geográfica intermediária em relação às
maiores concentrações demográficas de falantes de
línguas da família Karib: o maciço das Güianas e os
formadores do alto rio Xingu.
Entretanto, a regiãodos rios Ronuro, Batovi, Culiseu,
Culuene (justamente os formadores do rio Xingu, hoje
área do Parque Indígena homônimo) é o lugar mais
provável da dispersão original dos povos desta sub-
família dialetal. Seu deslocamento pela bacia do Xingu
parece ter coincidido com um movimento migratório
Kayapó, que partiu dos campos do rio Araguaia em
meados do século passado e atingiu a região do médio
Xingu já no início deste século.
Toda a região entre o Tapajós e o Tocantins (e
particularmente o vale do Xingu) parece ter sido um
lugar de movimentação constante de grupos
indígenas, até o início do segundo quartel deste século,
quando levas migratórias oriundas do nordeste
brasileiro começam a alterar a dinâmica demográfica
da região afetando as populações indígenas já ali
instaladas.
Narrativas míticas Arara apontam a margem direita
do Xingu como o lugar onde tudo teria começado: a
formação do mundo atual, a geração do povo Arara, a
dispersão dos subgrupos e o início dos conflitos com
os inimigos "tradicionais". Dados históricos confirmam
o trânsito dos Arara por entre as duas margens do
médio rio Xingu até a fixação na sua margem
esquerda, junto ao rio Iriri, depois de cruzarem o
Xingu já abaixo da "Volta Grande", por volta de meados
do século XIX. Tanto informações históricas - como as
referências a conflitos com caçadores e trabalhadores 
em obras públicas - quanto a memória dos velhos
Arara apontam para a região próxima a Altamira, já
abaixo da foz do rio Iriri, como o lugar da maior
concentração de assentamentos de subgrupos Arara
no passado.
Ocupando a região do divisor de águas, entre o oeste
Xingu, o leste do Tapajós e o sul do baixo Amazonas
desde meados do século XIX, os Arara tinham à sua
disposição recursos naturais oriundos da bacia do
Xingu e também das águas que correm para o
Amazonas.
Já na sua expedição ao Xingu, em 1896, o viajante Henri
Coudreau mencionava a existência dos "Araras bravos"
-subgrupos então sem qualquer contato com o branco
- à esquerda do Xingu, na região entre o rio Curuá (à
esquerda do alto rio Iriri) "até não longe do Amazonas".
Lugar estratégico de multiplicação das possibilidades
de adaptação ecológica e da otimização da utilidade dos
recursos diversos que caracterizam as bacias do
Xingu e do Amazonas, o divisor de águas permitia a
cada grupo local, dependendo de sua localização
particular, diferenças sutis quanto ao padrão de
utilização de matérias-primas desigualmente
distribuídas no território (as tabocas para flechas, as
palhas para trançados e cestarias, e a maior ou menor
ocorrência das palmeiras de inajá para a extração de
uma bebida típica, etc). Ao mesmo tempo, o divisor de
águas dava aos Arara o acesso a territórios de caça
diferenciados e, por isso, mais produtivos em função
das diferenças entre as estações de seca e chuva
durante o ano.
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Arara
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Ikpeng
https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3908
http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kayapo
Todas as religiões do mundo tentam explicar os
grandes mistérios da humanidade: De onde viemos?
Quem somos? Para onde vamos?
Reza uma história africana, originária de Ketu, que no
início de tudo havia o Orum, o espaço infinito, e lá vivia
o deus supremo Olorum. Certo dia, Olorum criou uma
imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro
orixá: Oxalá, o único capaz de dar vida. Olorum mandou
Oxalá partir e criar o aiyê, o mundo. Só que Oxalá não
fez as oferendas necessárias para a viagem e enfrentou
sérios problemas no caminho.
Quem acabou criando o mundo foi Odudua, sua porção
feminina. Para consolar Oxalá, o deus supremo lhe deu
outra missão: a de inventar os seres que habitariam o
aiyê. Assim Oxalá usou a água branca e a lama marrom
para criar peixes azuis, árvores verdes e homens de
todas as cores. Foram justamente os homens que, mais
tarde, imaginaram formas de adorar e representar a
saga de deuses como Oxalá, Odudua, Olorum e tantos
outros.
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de criação (concepções de mundo, natureza, ser
humano, divindades, vida e morte). Ancestralidade e tradição oral.
NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
A PONTE ENTRE O ORUM E O AIYÊ
Depois da leitura do texto, pode-se entender que:
Orum é o ______________________
Aiyê é o ______________________
http://antigo.acordacultura.org.br/mojuba/orixa/ponte-entre-o-orum-e-o-aiy%C3%AA
O que é Olorum?
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O que é Olorum?
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O que é Oxalá?
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O que é Odudua?
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Segundo o texto, quem falhou em criar o mundo e
quem realmente o criou?
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Quase um mês após a morte do líder indígena Aritana
Yawalapiti, aos 71 anos, por covid-19, seu filho mais
velho, Tapi Yawalapiti, relembra à BBC News Brasil
como eram as conversas cotidianas com o pai.
Um dos mais importantes e respeitados líderes dos
povos do Território Indígena do Xingu, Aritana tinha
ascendência yawalapiti e kamayurá e falava dez
línguas, de pelo menos três troncos linguísticos
diferentes.
"Quando meu pai falava comigo em yawalapiti, eu
compreendia tudo e respondia em kamayurá, a língua
da minha avó, mãe do meu pai", explica Tapi em
português, uma das cinco línguas faladas por ele.
Quando seu pai morreu, Tapi estava estudando a língua
yawalapiti com Aritana. Sua partida foi um golpe duro
para a sobrevivência deste idioma, que está 'em perigo
crítico' de desaparecer, segundo a Unesco.
 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53914416
(EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e acontecimentos religiosos. 
 
(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na comunicação e preservação da tradição oral. 
NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
MORTE DE ANCIÃOS INDÍGENAS NA PANDEMIA
PODE FAZER LÍNGUAS INTEIRAS DESAPARECEREM
Quais ensinamentos seus pais ou alguém próximo
já te passou que você considera importante para
manter viva a sua cultura?
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Pode-se perceber, no texto, que a oralidade é muito
importante para preservação cultural. Por que a
oralidade é importante?
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Qual é a pessoa mais idosa que você tem
convivência?
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O que você já aprendeu com ela?
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Há algo que você já aprendeu com essa pessoa que
dificilmente aprenderia com outra pessoa?
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A oralidade nos conecta.
https://www.bbc.com/portuguese/topics/clmq8rgyyvjt
Os povos indígenas, pela diversidade étnica,
contribuíram de formas diferentes em relação a muitos
aspectos culturais.
Calcula-se que existam mais de 230 povos indígenas no
Brasil, com hábitos, línguas e crenças diversas. Eles
estão espalhados em mais de 670 Terras Indígenas que
já foram identificadas e homologadas ou encontram-se
em processo de homologação.
Religião e Crenças
As crenças religiosas e superstições tinham um
importante papel dentro da cultura indígena.
Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um
bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso,
vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte.
Algumas tribos pareciam evoluir para a astrolatria,
embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol
(Guaraci – mãe dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos
incineravam seus mortos, outras os devoravam, e a
maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus
cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de
barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto nos tetos
de cabanas abandonadas como no interior de
sambaquis.
Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma
hierarquia. O comum dos mortais era chorado apenas
por sua família; o guerreiro, conforme sua fama,
poderia ser chorado pela taba ou pela tribo. No caso de
um guerreiro notável, seria pranteado por todo o
grupo.
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas culturas e religiosidades indígenas, afro-brasileiras, ciganas, entre outras.
NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
CULTURA INDÍGENA
Como se chama o bom Deus para os povos
indígenas? 
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Segundo o texto, calcula-se que existam quantos
povos indígenas?
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Como se chamavam os espíritos malignos ( ao sul e
ao norte) para os povos indígenas? 
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O que a maioria das tribos faziam com os
cadáveres? 
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Pesquise e responda.
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O que são Ciganos?
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Escreva um pouco sobre a cultura cigana.
“Depois de me tornar presidente, pedi a alguns
membros da minha escolta para ir passear pela cidade. 
Após o passeio, fomos almoçar num restaurante.
Sentamo-nos num dos mais centrais, e cada um de nós
pediu o que lhe apetecia. Depois de um tempo de espera,
apareceu o empregado trazendo os nossos menus.
Foi aí que eu percebi que na mesa que estava na nossa
frente, havia um homem sozinho, à espera de ser
atendido. Quando foi servido, eu disse a um dos meus
soldados: Pede aquele senhor que se junte a nós. O
soldado foi e transmitiu-lhe o meu convite. O homem
levantou-se, pegou no prato e sentou-se ao meu lado.
Enquanto comia as suas mãos tremiam constantemente
e não levantava a cabeça do seu prato. Quando
terminamos, ele despediu-se de mim sem olhar,
apertei-lhe a mão e partiu. O soldado comentou: Madiba,
esse homem devia estar muito doente, já que as suas
mãos não paravam de tremer, enquanto comia. - Não,
não estava doente! A razão dos seus tremores é outra.
Eles olharam para mim de forma estranha e eu
expliquei-lhes: - Aquele homem era o guarda da minha
cela na prisão onde eu estava; muitas vezes, depois das
torturas a que me submetiam, eu gritava e chorava
pedindo um pouco de água, ele vinha, humilhava-me,
ria-se de mim e em vez de me dar água, urinava na
minha cabeça. Não, ele não estava doente, estava
assustado e tremia talvez porque esperava que eu,
agora que sou presidente da África do Sul, o mandasse
prender e lhe fizesse o mesmo que ele me fez: torturá-lo
e humilhá-lo.
Mas eu não sou assim, essa conduta não faz parte do
meu caráter, nem da minha ética.
Mentes que procuram vingança destroem estados,
enquanto às que procuram a reconciliação constroem
nações."
 https://www.blogdoneylopes.com.br/analise-um-exemplo-do-perdao
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NOME:
DATA:
COLÉGIO:
PROFESSOR(A):
DEPOIMENTO DO EX-PRESIDENTE DA ÁFRICA DO
SUL NELSON MANDELA
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
Faça um resumo do que entendeu.
Coloque a folha na horizontal, e desenhe como você
imagina o cenário contado na história da lateral
anterior.

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